quarta-feira, 1 de setembro de 2021

.: Chapados de Cloroquina: colapso humanitário na visão de um brasileiro

Ensaio aponta a falta de empatia dos brasileiros com semelhantes durante a epidemia de covid-19. E-book acaba de chegar às lojas virtuais e já figura nas listas dos títulos mais vendidos de Política


O que houve conosco durante esta pandemia? Assassinamos a empatia? Estávamos conscientes ou embriagados? É a partir destes questionamentos que o escritor e pensador Alexandre Gossn conduz sua nova obra, Chapados de Cloroquina – a morte da empatia (Editora Autografia), onde faz uma reflexão sobre a primeira pandemia que está vivendo, analisando os principais fatos dos últimos meses.

Neste ensaio, Gossn levanta as possíveis causas de uma segunda epidemia em nossa sociedade: o narcisismo e a falta de empatia com nossos semelhantes. Invocando o estudo feito nos anos 1940 pelo filósofo Karl Jaspers sobre a culpa pelo nazismo entre os cidadãos alemães, o autor questiona como as futuras gerações verão o momento atual.

“Nenhum evento, doença, revolta, insurreição ou guerra matou tantos brasileiros como a covid-19. E o que fizemos? Chapamos. Chapamos nas festas clandestinas, nas aglomerações evitáveis e nas abominações que cometemos. Chapamos nossos celulares e redes sociais de ódio, fake news, egoísmo e futilidades, chapamos muito”, analisa o autor.

A ideia do livro surgiu no final de 2020, quando Gossn, impactado pelas notícias de grandes aglomerações e festas e em meio a protestos contra máscaras e críticas infundadas contra as vacinas, começou a pensar no assunto.

“Esta é uma obra que foi escrita em meio ao fogo cruzado da pandemia, como um testemunho do dia a dia e sob fortes impressões vividas pessoalmente. Não tentei ser artificialmente racional, mas também tentei não sucumbir cem por cento às emoções de quem atravessa uma pandemia”, avalia o autor, que brinda o leitor com o registro do que viveu, sentiu e refletiu durante o período, embasado em várias fontes de dados que estão disponíveis na publicação.

Gossn considera que este livro é uma sequência de sua obra anterior, Fascismo Pandêmico, lançada no ano passado, que traça um paralelo entre o surgimento do fascismo, nos anos 1920, logo depois da pandemia mundial do século passado, e o período atual, com a Covid-19, abordando ainda o movimento que apareceu com a Gripe Espanhola e ganhou força nos dias atuais por meio de uma ideologia de ódio. O título figurou entre os mais vendidos da Amazon em sua categoria por várias semanas e o bom desempenho fez com que o autor lançasse o livro no mercado internacional, com versões em espanhol e inglês.

Chapados de Clorquina promete seguir o mesmo caminho de sucesso do título anterior. Sua versão digital começou a ser comercializada na semana passada e já está entre os 100 mais vendidos de Política. No site da Livraria Martins Fontes Paulista ele está entre os top 10.

Sobre o autor: Paulistano e morador de Guarujá, Alexandre Gossn é advogado, mestre em Direito Ambiental, urbanista e pensador. Ele se declara um humanista na essência e, depois de se dedicar por mais de 30 anos aos estudos e à carreira no Direito, em 2019, resolveu resgatar um sonho antigo de voltar a escrever. Além de Chapados de Cloroquina e Fascismo Pandêmico, ele também é autor de Cidadelas & Muros: como o ser humano se tornou um animal urbano e de Liberdade, Metamoralidade & Progressofobia.


Serviço

Chapados de Cloroquina – a morte da empatia 

Autor: Alexandre Gossn

Editora Autografia

306 páginas

Compre o livro por aqui: amzn.to/3Dx262m

Outras informações em alexandregossn.com.br


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