domingo, 26 de dezembro de 2021

.: Livro "Os 7 Vocábulos" coloca o conflito no centro de trama que prende o leitor


Após lançar, em 2019, o livro “Luiza Mahin”, sucesso entre o público e a crítica, que conta a história da escrava que liderou a Revolta dos Malês, em Salvador, o escritor e jornalista Armando Avena lança, em dezembro, seu décimo livro intitulado “Os 7 Vocábulos”, que já está em pré-venda. A obra trata sobre um tema inédito na literatura brasileira: a eterna desavença entre autores e editores.

“Os 7 Vocábulos” integra a obra singular de Armando Avena, marcada pela originalidade narrativa e temática, e pela qualidade literária, mas ainda pouco conhecida nos círculos literários brasileiros.  Desde o lançamento de seus primeiros livros, publicados pela antiga editora Relume-Dumará, o autor surpreende o público com histórias originais.

Sua última publicação, “Luiza Mahin”, aborda a luta pela libertação das mulheres e dos escravos na Bahia. Anteriormente o autor lançou um poético evangelho feminino, “Maria Madalena: O Evangelho Segundo Maria”, que foi transformado em espetáculo teatral pela coreógrafa baiana, Carmen Paternostro, que antes havia transposto para o palco o livro Maíra de Darcy Ribeiro.

Em 2008, Armando Avena chamou a atenção do público quando lançou o romance “Recôncavo”, que transformou a cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e a sua bicentenária Irmandade da Boa Morte, em protagonista de uma história de amor e ódio. Já o romance “O Manuscrito Secreto de Marx”, publicado em 2011, foi um dos finalistas do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional.

No livro “Os 7 Vocábulos”, o autor dialoga sobre a relação entre editor e autor. A birra que separa os que escrevem dos que editam é antiga, e no imaginário coletivo dos escritores, a figura do editor muitas vezes assume um perfil mefistofélico. O editor francês, Gaston Gallimard, recusou os originais do escritor Marcel Proust. O escritor André Gide e o editor Grant Richards, baseados no julgamento menos qualificado dos seus tipógrafos, que consideraram indecente a linguagem do conto “Dois Galãs”, exigiram que James Joyce fizesse modificações em "Dublinenses". Só para lembrar dois casos clássicos. Essa é uma disputa eterna, mas que nunca foi romanceada.

Em “Os 7 Vocábulos” se materializam as figuras do escritor do doxômano e do editor jogralesco que, em pugna, colocam seus pontos de vista e de tal maneira se agudiza a discussão que pode terminar em morte. É desse embate que surge uma história que vai prender e surpreender o leitor.  Mas a obra traz outras surpresas: A primeira delas é que o leitor não saberá exatamente se estará lendo um livro de contos, um romance, uma peça de teatro, ou talvez, que esteja lendo tudo isso em uma história diferente. Você pode comprar o livro “Os 7 Vocábulos”, de Armando Avena, neste link. 



Sobre o autor
Armando Avena
é escritor e jornalista. Membro da Academia de Letras da Bahia tem dez livros publicados com destaque para os romances “Maria Madalena: O Evangelho Segundo Maria” e “Luiza Mahin”, ambos publicados pela Geração Editorial, além de outros, como “Recôncavo” e “O Afilhado de Gabo”. Seu livro “O Manuscrito Secreto de Marx”, publicado em 2011, foi um dos finalistas do Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional. É professor da Universidade Federal da Bahia e assina coluna no jornal A Tarde, de Salvador.


Livro: "Os 7 Vocábulos"
Autor: Armando Avena
150 páginas
23 x 15,6 cm
Editora Geração



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