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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

.: 7x8: AHS Cult apresenta um novo membro de fazer o queixo cair

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



CONTÉM SPOILERS!



Que a sétima temporada da série produzida em formato de antologia com histórias de terror,"American Horror Story: Cult", está sendo um completo soco no estômago, não há dúvida. Ao cada novos 44 minutos, enquanto a trama trata a política norte-americana com provocações, as críticas ao comportamento da humanidade ficam cada vez mais ácidas. 

O episódio "Winter of our discontent" começa com a casa de Kai (Evan Peters), ao longe, sendo evacuada por diversos "soldadinhos do culto" (uniformizados e com pressa de realizar o que o "reizinho" ordena), enquanto que o Dr. Rudy Vincent (Cheyenne Jackson) chega para uma visita ao irmão que esteve com a "vida em risco". Após um assentir com a cabeça para o outro, uma conversa um tanto que superficial. A confusão que fica para o público é: Até que ponto o irmão mais velho sabe do que Kai fez e está levando Winter, a irmãzinha, a fazer também?

Enquanto Ivy (Allison Pill), Winter (Billie Lourd) e Beverly (Adina Porter) trabalham para alimentar os "soldados" de Kai, a dona do restaurante fica revoltada com a situação a que as mulheres estão submetidas. Contudo, Beverly a lembra do último encontro do Conselho, mas o desejo em reverter o cenário move Ivy e Beverly.

Entretanto, Winter, tenta convencê-las da bondade de kai, narrando um acontecimento em 2015. Quando os dois irmãos foram até a Casa do Julgamento, do Pastor Charles. Por fora, decoração de Halloween, mas dentro, quartos de puro terror. Tudo bem no estilo "Jogos Mortais", com três vítimas em cada cômodo. Medonho!

Na pele de mocinho, Kai age como um salvador para os três que estavam condenados à morte. Os liberta e mata o grande vilão. Segundo Winter, após o Pastor Charles, tudo mudou. Ao perceber que não poderia salvar todo mundo, Kai optou por queimar tudo e começar um novo mundo. Eis a justificativa da maninha para a postura do líder assassino!

Então, no juramento de dedinhos dos irmãos mais novos do Dr. Vincent, uma cena dramática com direito a lágrimas e consolo. No entanto, um Kai dá um novo golpe: Winter será a mãe do bebê que dará continuidade a essa união do futuro. Calma! Não há incentivo a relacionamentos incestuosos, não!

Para a alegria de muitos fã, Ally (Sarah Paulson) retorna à trama, após ser internada numa clínica psicológica por três semanas. Como? Está em casa, conversando com o médico, ou seja, o irmão mais velho de Kai e Winter. Em tempo, embora não seja assim convincente, a cena do Dr. Vincent pedindo perdão a Ally, pelo erro cometido e prometendo a vida dela de volta, é muito bonita!

Quando é que inicia "O Inverno de Nossa Desesperança"? Assim que Winter aceita a proposta de Kai em "receber o Messias". Num ritual, com roupas claras, o encontro das almas é embalado por "I swear", interpretada pelo grupo All-4-One. Segundo Kai, trata-se de uma canção sagrada para um ato sagrado. Que -quase- ménage! Sim, Winter dá um breque!

Aos poucos, é contado como o detetive pilantra, Samuels (Colton Haynes), entrou na vida de Kai. Sim! O líder do culto vendia receitas em nome do irmão mais velho, Vincent. Samuels o chantageia, mas dificuldades para ter ereção com mulheres, Kai justifica o problema do parceiro de trabalho -vendas ilegais de receituários: "Elas o deixam fraco. Toda vez que faz sexo, elas tiram o seu poder. Mas não se pode ter poder, jogando-o fora". Entretanto, é no confronto entre Winter e Samuels, dentro do carro, que fica clara a disputa sexista entre Hilary e Trump, a briga de mulheres e homens pelo poder. O desfecho é rápido, mas assustador!

Entretanto, num novo encontro do culto com "palhaços" e "soldados", dois traidores são trazidos: Vincent e Beverly. A condenação é feita rapidamente e com muito sangue. O estilo "Lost", de recontar um fato modificando-o é aplicado por Winter e Beverly é tida como traidora. Antes de qualquer punição, Beverly solta verdades seguidas para Kai, desde "você é uma farsa, não representa nada" até "nada é maior que o seu ego".

Após resolver o problema com Vincent e Beverly, Kai discursa para os membros do grupo: "Lealdade deve ser absoluta, sem isso não temos nada. Agora, podemos seguir em frente". Contudo, a cereja do bolo vem para fechar o episódio, assim que todos tiram as máscaras, o novo membro do culto é apresentado e faz cair o queixo de qualquer um.



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Winter of our discontent
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

terça-feira, 24 de outubro de 2017

.: 7x7: American Horror Story: Cult volta a um culto dos anos 60

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Que a sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult, sacudiu as estruturas, não há qualquer dúvida. E, para sambar mais, está cuspindo na cara de Trump por meio de palavras provocantes, lançadas a cada episódio. Entretanto, a contextualização dos fatos é sempre importante, logo, com "
Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag", o público é apresentado ao SCUM.

O que seria? SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para eliminar os homens), é a origem do culto, quando o "assassino" Zodíaco passou a atuar (e até hoje nunca foi desvendado). Numa volta ao fim dos anos 60, conhecemos as aliadas ou as verdadeiras chefonas do pedaço (Quem tem certeza disso, não é?!). O brilho em cena é das seguidoras do "SCUM Manifesto", um livreto que propõe a destruição dos homens como meio de criar um mundo melhor e de libertação para as mulheres. O que fazem? Agem sem dó ou piedade. Resultado: O sétimo episódio de Cult é tenso e sanguinolento.

Assim, já no primeiro segundo, o som de tiro e a informação dada é que se trata do dia 3 de junho de 1968. Um carro sacoleja, num beco sem saída. É Valerie (Lena Duham, de Girls) fazendo sexo por 10 dólares, com direito a mãozinha no vidro da janela e tudo. Resmunga e xinga, por receber apenas 5 dólares, mas aceita o que o cliente lhe paga. Calma! Não é o jogo GTA (Grand Theft Auto), embora toda a situação lembre bem.

Para que ela queria dinheiro? Comprar balas para Andy Warhol (Evan Peters), não as saborosas, mas as que matam. Por quê? Ele pegou um roteiro escrito por ela e perdeu. Qual é interpretação dela pela perda proposital? Ele não aguenta que uma mulher seja bem sucedida. Para piorar, ele ainda endossa que uma mulher não pode, realmente, ser artista, talvez modelo ou atriz. 

Provocação para a pessoa errada, meu caro! Sim! Esse foi o dia do ataque de Valerie ao pintor e cineasta. Fato verídico! Assim, a "caça" por Andy é facilitada, o próprio segue no elevador com Valerie, mas é no ambiente de trabalho dele que tudo acontece. Em tempo, Evan Peters atuou muito bem nos trejeitos afetados do artista por art! 

Voltando a toda a situação causada por Meadow Wilton (Leslie Grossman), no episódio anterior, os telejornais noticiam que a mulher abriu fogo enquanto Kai (Evan Peters), candidato a governador, discursava para uma multidão. Resultado desejado obtido: Todos os holofotes foram voltados para Kai, que, de fato, posou de bravo sobrevivente do ataque planejado por ele mesmo. Né?

Eis que Beverly (Adina Porter) é abordada por uma mulher misteriosa (Frances Conroy) que a aponta como marionete do teatro encenado para o protagonismo de kai. O combinado? Um encontro no Hotel Reunion, quarto 12, para saber a verdade. E não é que ela vai!? Claro! Fica nítido para Beverly que Kai mudou o plano de "incendiar o mundo". Na casa dele, principalmente no porão, há um verdadeiro Clube do Bolinha, em que ela, para entrar e falar com o, agora, "líder", encontra dificuldade.

Eis que Beverly leva Bebe Babbitt (Frances Conroy) até o restaurante de Ivy (Alison Pill), que por sua vez, está com Winter (Billie Lourd). Para acontecer uma conversa entre as quatros mulheres, que se sentem desvalorizadas, outro retorno ao passado para contar a história de Valerie, Bebe e o SCUM. Para a alegria de muitos fãs, há o retorno de Jamie Brewer, interpretando Hedda e Dot-Marie Jones (a treinadora Bestie de "Glee", Shannon Beiste) na pele de May Sapatão, ambas integram o grupo feminista.

A ação delas começa assim que Valerie dá o primeiro tiro, no caso, em Andy Warhol. Pegam o primeiro casal, que estava no "lugar errado, hora errada": David Faraday e Betty Lou Jensen. Embora o crime seja atribuído ao Zodíaco, Bebe afirma que foram as seguidores do manifesto de Valerie. Nos assassinatos, o que elas faziam era meticulosamente estudado. Todo detalhe era planejado mesmo estando Valerie internada no Instituto Matteawan para Criminosos Insanos.

Ver os louros recebidos pelos homens a partir das tarefas realizadas por mulheres mexeu ainda mais com Valerie. Ao sair do manicômio, a sede em diminuir o ego dos homens leva a idealizadora do SCUM a total esquizofrenia e o grupo se desfaz. Em pleno delírio, sozinha, ela recebe "a visita" de Warhol e morre.



Após contar a história de Valerie e seu grupo com frieza latente de matar, Bebe Babbitt mantém o discurso de convencimento para Ivy, Winter e Beverly. O intuito é o de fortalecer a mulher para que não sofra com a marginalização na sociedade. Assim, a ideia do grupo é de contra-atacar e não mais errar. Será?

Enquanto encena diante dos corpos decompostos dos pais, Kai "encaminha" o trio feminino do culto que elege Harrison (Billy Eichner) para ser uma nova vítima. Ingênuas, fazem sem perceber a malícia do líder a quem elas, de fato, obedecem. Afinal, como diz Kai: "a coroa é pesada e tenho que fazer escolhas difíceis todo dia."

Qual é o desfecho após a morte e a cena montada com o corpo de Harrison? No porão, Kai assiste na TV o noticiário de Beverly, tece comentários sobre a raiva do trio e sorri para Bebe que lhe sorri de volta. Que final emblemático e provocante! Vamos acompanhar o episódio que estreia hoje, na FX gringa. Oremos para que tenha mais de Ally (Sarah Paulson)!

Valerie Solanas: Escreveu o livro SCUM Manifesto onde propõe a criação de uma sociedade dirigida pelas mulheres, livre do controle masculino, na qual homens seriam aniquilados e extintos para que as mulheres possam viver em harmonia e igualdade segundo os preceitos do feminismo.


Assassino do Zodíaco: Foi um assassino em série estadunidense que atuou no Norte da Califórnia durante 10 meses desde o final da década de 1960. Sua identidade permanece desconhecida. O Zodíaco colocou seu nome em uma série de cartas ameaçadoras que enviou à imprensa até 1974. Em suas cartas incluiu quatro criptogramas, dos quais três ainda não foram decifrados.


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

.: 7x6: American Horror Story Cult e o verdadeiro medo americano

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



O discurso efusivo e patriótico de Kai (Evan Peters), enquanto a bandeira dos EUA flameja no céu com um lindo Sol, seguido de tiros e gritaria. Sim! O sexto episódio de American Horror Story: Cult, "Mid-Western Assassin" retrata o medo dos americanos aficionados pelo país do Tio Sam: a invasão de outros povos no espaço deles, diante do desejo de ter a "América para americanos!".

Conforme combinado anteriormente com os "cordeiros", Kai sofre um "atentado" em praça pública. Entretanto, erespeito ao ocorrido em Las Vegas, no dia 1º de outubro, que deixou 59 mortos, as cenas fortes do massacre na praça com o tiroteio, durante o discurso de campanha do idealizador do culto, foram excluídas

O escritor e produtor da série, Ryan Murphy disse em um painel da “Saturday’s New Yorker Festival”: "Eu acredito que tenho o direito de colocá-lo no ar, mas eu também acredito no direito das vítimas. Eu creio que agora não é a melhor semana para se ter algo incendiário ou explosivo exibido, pois alguém que fora atingido poderá assisti-lo, o que talvez serviria de gatilho ou os deixaria chateados. Então decidimos reeditar o episódio, e eu sinto que essa foi a decisão certa." Assim, todo o pânico inicial fica por conta da sonoplastia e 
desespero de Ivy (Alison Pill), fechando no "flagrante" de Ally (Sarah Paulson).

Eis que o vale a pena ver de novo e mais detalhado acontece e, assim, voltamos para Meadow (Leslie Grossman) quando decide fazer revelações assombrosas para Ally. Meadow conta tudo o que acontece com Ivy e os membros do culto. Explicações e mais explicações de momentos que ficaram suspensos no ar. Tudo vem às claras! Apavorante!!

Todas as manobras realizadas para botar medo, somente tinham como objetivo o fato de tomar o controle. Como Ally rebate Meadow? Que Ivy odeia religião e não acredita em nada. Eis que a esposa de Harrison destaca a facilidade de ganhar alguém como ela para o culto. 

Kai escolhe cada perfil para integrar o grupo. Até a participação de Meadow é manipulada por ele. Ao fazer com que ela, Meadow, se sentisse especial, pois ela construiu uma parede com donas-de-casa e drag queens -menção a RuPaul's Drag Race- para se anestesiar do mundo, pois não tinha a vida como o padrão feminino: marido, casa, filhos e comida pronta.



Contudo, é na hora da revolta que Meadow causa reflexão: Kai que é um idiota ou eles -membros do culto- por acreditarem que essas manobras funcionariam? Claro que ela é punida, afinal se um gato some na cidade, diversos posteres são espalhados, mas ela... Ninguém sentiria falta! Entretanto, toda essa revelação assombrosa foi meticulosamente premeditada para chegarmos justamente na cena inicial do episódio. 

Enquanto tenta convencer mais pessoas a pensarem como ele, durante um discurso de medo para ser Conselheiro da cidade, Kai é interrompido e apontado como um reacionário, alguém que usa o medo e a fantasia de um tempo que nunca existiu. E a provocação ao atual presidente dos E.U.A., ele não é o lixo, mas a mosca que o lixo atraiu. O que fazer? Não mais se preocupar com as moscas, mas sim em limpar o lixo! Uau! Que cutucada forte, hein!

E nessa volta ao passado, um novo encontro de Ivy e Winter (Billie Lourd) para justificar a introdução na ex-mulher de Ally no culto. Assim, Kai trabalha o medo da culpa que todos nós carregamos por diversas situações até chegar ao ódio. Ivy, por exemplo, passou a odiar Ally pelo fato de ter carregado o bebê Ozzy no útero e amamentá-lo até os 3 anos. Para selar o pacto, novamente vem o dedinho com dedinho.

Enquanto age sem temor para fazer todos sentirem medo, Kai assume o Facebook de uma vítima e escreve o que lhe apetece. "O futuro será guiado por interesse próprio, promoção própria e narcisismo". E não é verdade, gente? Basta analisar!

"Você não existe. Você é nada aos olhos do mundo não esclarecido". Entre o morder e assoprar Meadow, Kai a convence a tentar assassiná-lo enquanto finge dar amor a ela. O desfecho? Um sorriso diabólico de Kai na maca. Não há dúvida, AHS Cult só cresce e fica cada vez melhor. Que venha o próximo episódio, por favor!!


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: 
Mid-Western Assassin
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

.: 7x5: American Horror Story traz sequências de fazer cair o queixo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



O quinto episódio de American Horror Story, "Holes", não apresenta meias histórias. Embora a tradução seja "Buracos", diversos espaços que ficaram sem explicação, anteriormente, ganham sentido. Tudo é complementado. Afinal, Kai Anderson (Evan Peters) não é somente um homem problemático. Na vida, tudo tem um motivo e assim, em meio a muito sangue jorrado, nada como entender a história de cada membro do culto, não é?


No início, Beverly continua sendo humilhada pelo chefe Bob (ator de O Casamento do Meu Melhor Amigo), até ser, finalmente, demitida. Qual o desejo da boca para fora? Tenha um bom dia! 


Eis que a reunião dos membros do culto acontece e choca! Por quê? Todo o esforço em assassinar, não está sendo efetivo. Eles querem meter medo! De fato, o pavor que o grupo está tentando implantar no bairro, não ganhou as proporções desejadas. Contudo, a grande surpresa, de fazer o queixo cair, fica por conta da chegada atrasada de uma integrante: Ivy.


Enquanto isso, Ally, já separada de Ivy e sem o pequeno Ozzy, alucina com besouros pretos na pele do pescoço. O que ela faz para lidar com a tripofobia? Procura o cínico e ardiloso médico: 
Dr. Rudy Vincent (Cheyenne Jackson). De fato, não é uma boa escolha. Até a conclusão do episódio, o envolvimento dele no grupo do medo ganha uma maior explicação. Mais um momento de deixar o queixo caído!


Entretanto, uma volta ao ano de 2016, mostra Ally e Ivy, juntas, mas já com problemas. No presente, o esforço de Ally em agradar Ozz, nas visitas supervisionadas por Ivy retratam o total distanciamento entre as duas. O que ambas amam? O filho e mais nada! Briga para o próximos episódios? Com certeza!


Para manter o 
projeto de espalhar o terror, os membros do culto focam em Bob para ser a próxima vítima. Eis que no ataque, o apresentador de telejornal alerta ter um escravo sexual no sótão. Que visão medonha! Numa sequência impressionante, o ritual evoca Satanás e as mortes são garantidas. Tudo registrado por celular. 


O curioso? Kai e Beverly falam bastante durante o ato, sendo que a gravação é utilizada na produção de uma matéria feita por Beverly. Estranho! A polícia não recolheu o material para análise?! Apesar dessa falha na narrativa, Beverly ganha diversas matérias de assassinatos enquanto repórter de TV.


Para o espectador, os palhaços assassinos são desmascarados. Já Ally, sem saber de nada, desconfia dos novos vizinhos. Com alma investigativa, vai até a casa deles, encontra uma cova e Meadow dentro pedindo socorro. O que Ally faz? Liga para a polícia. Sem sucesso! Então, liga para Ivy. Tolinha!! Mais uma vez é taxada de louca. O mais triste? Meadow bate alucinadamente a porta da casa e até tenta avisá-la sobre o que está sendo realizado. Opa! Outro momento estranho: Como Meadow saiu daquele buraco? Mistério! 


Entretanto, Kai tem um objetivo a ser cumprido, nada ficará no caminho dele e seus cordeiros. Um seguidor fraco? Com ou sem cerimônia, é eliminado por todos os companheiros de matança. A tortura de RJ é medonha. Por meio de tiros com pregos na cabeça, que é preciso ter muito estômago para assistir a tudo sem sentir qualquer agonia.


As maiores revelações começam a pipocar, quando Beverly consegue tirar informações de Kai, pois "segredos são o que nos torna fracos". Assim, ele volta a 2014. Ele, formado em estudos religiosos, morando com os pais, presencia cenas lastimáveis. Numa cadeira de rodas, o pai, é a personificação da grosseria nível master. Estúpido, a mãe de Kai resolve matar quem a faz viver no inferno e, depois, atira nela. Desesperado, o rapaz, ainda de cabelos "normais", liga para o irmão mais velho. É o médico! E para completar a trama: Winter também é irmã dos dois! 


Nessa volta ao passado, o pacto dos dedinhos é explicado, mas uma revelação assunto: os corpos dos pais é mantido no quarto, como em um mausoléu. Por quê? Assim todos continuariam a viver normalmente. Winter ainda estava na faculdade. Frieza em Kai? Nada evidente! Contudo, ele faz a promessa de ser alguém de quem a mãe irá se orgulhar. Bonito, mas o desfecho não é tão provocante, pois há um choro compulsivo de Kai e nada mais. 



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Holes
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 




terça-feira, 3 de outubro de 2017

.:7x4: Episódio de AHS retrata a luta pela igualdade na sociedade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



No episódio "11/09", com o retorno de Emma Roberts, a sétima temporada de American Horror Story, intitulada de Cult, ganha um vale a pena voltar ao passado e entender melhor os acontecimentos. Para tanto, uma briguinha entre as jornalistas Beverly (Adina Porter) e Serena Belinda (Emma Roberts), representando, um pouco, o "4º poder". Em tempo, Serena poderia ter sido batizada de Channel Oberlin, da série "Scream Queens", pois há muitos trejeitos da personagem, embora Emma use roupas em tons mais fortes.

E como a modernidade trouxe um toque reforçado de vingança com a garantia de finais trágicos, é Meadow (Leslie Grossman) quem define bem a situação: "Veja essa bagunça de humanidade!". Sim, minha cara, humanidade de mentes vazias de fatos, mas cheias de ódio, muitos personagens de AHS Cult não se importam em chegar ao limite e/ou até causar a morte de alguém. Seja quem for! 

Lembra muito a realidade, não é? Ok! Por mais que sejam personagens pontuais, cada nação pode muito bem identificar seus representantes e afins nesses palhaços que apavoram Ally (Sarah Paulson). No caso do Brasil, a criatividade é tanta que até falta! 

Contudo, para os americanos o amor à nação é gigantesco. Sabem bem que votar é fazer parte da história e a escolha errada muda tudo. Para tanto, Ally e Ivy (Alison Pill), as protagonistas de AHS Cult, assim com os personagens agentes da trama, marcam presença no dia da votação, o que é bem retratado nos primeiros minutos do episódio.

Em contrapartida, a trama é pautada em cima da ambições de Kai (Evan Peters). Como? Kai, alguém em quem confiar, é, nitidamente, o idealizador do culto de algo que promete ser grande. O que é? Ainda não está claro! Para alcançar o objetivo desse feito grandioso, o rapaz é quem planta a ideia de mostrar o verdadeiro eu, custe o que custar. Para tanto, volta-se ainda mais ao passado: no período dos comícios.

Eis que a seleção dos integrantes do culto é iniciada. A aproximação de Kai ao forte professor de academia, Harrison (Billy Eichner), usando o discurso fantástico sobre rótulos e a divisão na diversidade convence o grandalhão. Quem não gostaria de ser um homem sem rótulos, não é? Após apimentar a raiva de Harrison por humilhação proveniente do fato de ser gay, o dono da academia descobre bem o sentido da frase que gosta de repetir: "Pegue pesado ou vá para casa". 

Eis que uma cena é claramente usada para chamar a atenção do público: Kai masturba-se no banheiro e Harrison se empolga com o flagrante. É o suficiente para convencê-lo a entrar para o grupo de Kai que tem o objetivo de mudar o mundo? Claro!

Em casa, uma situação difícil. Harrison, gay, casado com Meadow, estão devendo a hipoteca da casa. Ela, claramente apaixonada por ele, solta a pérola: "Só preciso de você e um pacote de canais decentes". Alivia? Não! Nem a tentativa de transar com Harrison, pois ele continua pressionado no trabalho em que é humilhado. 

Desacreditado, Harrison é receptivo a tudo o que Kai profere. O que ele lança? A ideia de que o outro é um espelho e "eu sou você". Bem provocante! De fato, muito do que nos incomoda no outro é um grande defeito que temos. Kai, canhoto, desenha a carinha sorridente numa porta de vidro esfumaçada, provoca Harrison para chegar ao extremo e o estimula a fazer parte desse algo grande -que só pode ser o culto.

Em meio a esse jogo de palavras convincentes e sangue jorrando, um tema é tratado nesse episódio: a depreciação da mulher. Beverly sofre com entrevistadores machistas -virando até meme-, mas é Serena quem representa o outro lado. Ela, é uma jovem pronta a satisfazer o chefe Bob (Dermot Mulroney, de "O casamento do meu melhor amigo")-incluindo sexo oral- em troca de um posto mais atrativo no trabalho, enquanto jornalista.

Kai, que toma medicamentos controlados, continua o recrutamento da equipe de Kai baseando-se no uso do medo de todas as formas. Qual é o próximo membro a ser conquistado? A jornalista Beverly. De fato, "homens e mulheres usam o medo como armas há tempos" para conseguir o que querem. Entretanto, a oferta mais tentadora de Kai a jornalista é o de um poder igualitário, o que não a convence tão rápido.


No entanto, após a cena do ataque sangrento a Serena, realizado por três grandes fãs do palhaço assassino, Twisty, é de jorrar sangue, pois são dadas incontáveis facadas. Não somente na jovem, mas também no cinegrafista. Qual o propósito deste feito? Atrair Beverly.

Todo o rebuliço até chegar o dia das eleições. Discussões de "fandoms" de Hillary e Trump. Ally defende Hilary, enquanto que o rapaz do mercado, Gary, com o braço esquerdo inteiro, é pró Trump. Como discussões ferrenhas acabam em briga, Gary usa a mão esquerda para provocar Ally e abusa dela sexualmente. Eis que surge Winter (Billie Lourd) testemunhando o acontecido. Sim! É o retrato fiel do pensamento masculino que acredita ter total poder por estar acima do feminino.

Contudo, a sede de fazer justiça de Ally e Winter as levam até o mercado de Gary, por conta do letreiro colado no carro. Mais discussão política, enquanto ele está preso e envolto de fita "silver tape" e, por fim, abandonado. Gritando por socorro, é a vez de Kai entrar em ação. Oferece ajuda ao desesperado para aproveitar uma hora que lhe resta para votar? Sim e não! A homenagem ao clássico do terror "Jogos Mortais" surge na atitude de Gary cortar-se. Contudo, em AHS... Não é o pé! 

Que venha o próximo episódio para entendermos a que ponto chegará o culto!


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: 11/09
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

.: 7x3: AHS Surpreende com os vizinhos do inferno, mas não empolga

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017



Do medo de palhaços ao de caixão. A verdade é que American Horror Story: Cult fica cada vez mais tenebroso, embora não contagie. É como estar diante de uma criação que não permite muito envolvimento, apenas a condição de espectador. A temporada de AHS ainda está muito morna. Por outro lado, o terceiro episódio intitulado: "Neighbors from Hell" consegue surpreender apresentando palhaços maquiavélicos trancando um casal em dois caixões. Terrível, não é? Titio Ryan Murphy sabe trabalhar bem isso. Qual é o desfecho dos pacientes do Dr. Vincent? Exatamente a cena descrita anteriormente. Doentio! 

Diante da produção dessa mente perturbada coisas sinistras acontecem com a família de Ally (Sarah Paulson). Fatalmente, tudo só piora, uma consequência do ato impensado dela, que resultou na morte de um funcionário, bem na porta da casa da família -no finalzinho do episódio anterior.

Surtos psicóticos ou todos estão pilhando Ally? A situação permanece estranha e cheia de segredos ainda incompletos e, num momento totalmente inesperado e fora do habitual, Kai expressa a admiração que sente por Aly: "Numa pessoa a coragem é o mais raro", por isso que o revoltadinho a admira. Hã? Ally só pode estar surtando! 

Tornando tudo muito mais confuso -ou esclarecedor para alguns-, o casal de vizinhos exóticos (Leslie Grossman e Billy Eichner) aparece na porta de Ally, usando sombreiros e soltam diversas verdades, de acordo com a visão deles. A crítica aqui serve para o simples fato de julgar sem conhecer o contexto. O que é tão corriqueiro na atualidade, principalmente nas redes sociais. Contudo, diante das imagens de ambos estabelecendo pactos com Kai, muitos fatos se conectam. 

Em tempo, o retorno de Adina Porter, na pele de Berverly Hope, é sensacional, na pele de uma repórter retrata com detalhe o terrível assassinato dos clientes do doutor. Por quê? Tudo serve de pista para entender o que acontece com Ally e a vizinhança. Para tornar tudo ainda mais suspeito, durante a noite, há "vigias" transitando pela rua, em um caminhão químico.

Eis que Winter (Billie Lourd) retorna para a casa, mas tem participação pequena. Não é só a volta de Winnie que piora a situação de Ally, uma perseguição explícita acontece quando surge um homem nu na sala das lésbicas para fazer um serviço, nem que seja sexo oral. Tenso! Complicado, mas nem sempre somos responsáveis por trazer coisas positivas ou negativas por pensamento, a verdade é que Ally vai descobrir exatamente isso.

Logo, Kai (Evan Peters) e seu cabelo azul confunde. Quem ele é, de fato? Somente alguém que faz pactos diante dos medos alheios? O que é tão revolucionário por trás do que ele faz? A certeza é de que ele é quem mexe os pauzinhos, enquanto que os outros fazem o sangue jorrar. Até porque, ele mesmo disse a Ally: "Tudo é culpa do outro. Você faz o mundo errado"

Ao que tudo indica, os pensamentos da protagonista da série somente atraíram más pessoas que querem se vingar dela. Logo, o médico para a ser extremamente suspeito em toda essa armação para a paciente mais trabalhosa do momento. Sem qualquer dificuldade, ele sugere até internação voluntária. Qual será a verdadeira intenção, hein? E é numa cena do Dr. Vincent que se percebe o formidável jogo de câmera. De fato, nem sempre uma boa história envolve, tudo depende da apresentação. Não é?

Eis que a marca sorridente de sangue na porta da casa de Ally aparece e a morte do bichinho de estimação de Oz acontece dentro do microondas. Indignada, ela resolve tirar satisfação com o casal de vizinhos do inferno, discutem e, na saída, e os três -Oz, Ivy e Ally- descobrem que até a casa dos esquisitos está marcada.

Até eles? Por quê? Sim! Ambos fizeram um pacto de mindinho com Kai. Qual é o desejo do marido, que é gay? Ele não quer passar o resto da vida com a esposa fake, mas não a quer morta. E como a história é concluída? Tudo indica que Meadow a mulher do vizinho sofreu algum atentado e pode estar morta! Veremos no próxima episódio intitulado: 11/09, marcando a volta de Emma Roberts. Até lá!



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Neighbors from Hell
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

.: 7x2: AHS Cult ensina a não ter medo do escuro e dá medo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017



A verdade é que quando nós, seres humanos, ouvimos em alto e bom som para não fazer algo, o convite para fazer o contrário é ainda mais apetitoso. Eis que no segundo episódio de "American Horror Story: Cult", intitulado "Don´t be afraid of the dark", o pavor incontrolável de Ally (Sarah Paulson) pouco diminuirá se qualquer um disser: "Não tenha medo do escuro -e de palhaços, claro!". 

A irracionalidade dela diante do maior medo que sente e envolve a todos, acaba mudando toda a forma de viver dela e ainda que esteja na própria casa, ao lado de quem a ama e a protege. Por outro lado, todo o temor de Ally (Sarah Paulson) parece ser contagioso, pois o filho Oz começa a sofrer com pesadelos protagonizados pelo palhaço Twisty. E a parceira dela, Ivy? Quando não acredita no que ela diz, banca de salvadora e empunha um facão na busca por algum palhaço que ouse assombrá-la.

Loucura? Alucinação? Brincadeira? O pânico de Ally somente aumenta e o pobre Oz também passa a "ser visitado por palhaços". Talvez seja um reflexo pelo fato de Winnie (Billie Lourd) ter colocado o pequeno para assistir vídeos de assassinatos!? Contudo, marcas são sempre marcas! 

Enfatizando o temor de "AHS Cult", é a vez de deixar claro o que Winnie sente por Kai (Evan Peters): medo total, o que explica tamanho empenho da moça em tacar terror na família de Ally e Ivy. Em tempo, o pesadelo de Oz gera uma sequência eletrizante! Contudo, todo vilão tem o seu momento coitadinho, e é aí que Kai volta à cena como um homem local e inocente, brutalmente atacado. Eis que surgem novos personagens na trama: Um casal que filmou tudo -e será bem inserido na trama.

Para a Tv, a vítima "atacada" por ilegais -pura brincadeira com a distorção dos fatos, feitos da mídia- usa e abusa da situação para mostrar o quão defensor de Donald Trump é. Com sarcasmo de sobra, a promessa de Kai, de mandar os medos para longe é irônica e mentirosa -como o habitual no meio político.

De dia, sem assombração de palhaços, Ally percebe a chegada de vizinhos e resolve "xeretar" de perto, de modo invasivo e sem nem pedir desculpas. Já na cozinha, ela também dá fim a uma briga entre um americano e um latino. Interessante, não é? A crítica de construir pontes e não muros é gritante.

Nesse jogo confuso, Winnie usa Oz, de modo, um tanto que hilário, faz um pacto de dedinhos com o pequeno. Lembrou muito a extinta série "Scream Queens", também de Ryan e Brad. Entre palhaços assassinos e discursos de Kai, um casal de vizinhos para lá de estranhos, a situação para Ally fica mais intrigante e medonha. Ao procurar por Oz, que está com os novos vizinhos, Ally e Ivy tem a chance de conhecer os dois: Ela, diz ter largado o trabalho para por um câncer, embora trabalhe de casa. Entre citar Beyoncè e a série "Housewives", ele se declara fã de Nicole Kidman e gay. 

Dupla bem peculiar. Por quê? Ambos estão juntos por terem feito um pacto: Caso não se casassem até os 35 anos, mesmo sendo diferentes, juntariam as escovas! Excêntricos ao extremo! É o que Ivy e Ally discutem até fazerem o papel de pais que deixam o filho -que está na fase dos pesadelos- dormir na cama junto. Eis que Ivy é chamada pelo fato de o alarme do restaurante disparar, mas quem sai é Ally. Mesmo tomada de coragem, as "visões" realistas voltam com força e até um morto congelado surge para fazê-la berrar de medo! E com razão... A suspeita de assassinato respinga em Ally e no outro cozinheiro, o qual se desentendeu com o defunto.

Enquanto que a visitinha particular do psicólogo (Cheyenne Jackson) serve para acalmar Ally -até a página dois-, a de Kai torna a desestabilizá-la por completo. Numa disputa ideológica entre os dois, Kai reluta e tenta convencê-la, utilizando fontes como o Facebook. Por sorte, todo o reforço nas portas e janelas da casa estão aprovados! Buuuuu! A ironia? Enquanto que ela pensa na construção das pontes, está cada vez mais trancada em seu próprio mundo.

Para acalmar, nada como uma taça de vinho e um banhinho especial de banheira, não é? Winnie é quem prepara tudo e demonstra certo interesse em Ally. Uma aparição repentina que assusta, insinuação de lesbianismo e mais uma vez o alarme dispara. Nova sequência de deixar qualquer um roendo as unhas! Vamos aguardar ansiosos pelo próximo episódio, pois a série está começando a pegar fogo.


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Don´t be affraid of the dark 

Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

.: 7x1: A estreia de AHS Cult na noite das eleições

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2017



Com o objetivo de impressionar e fisgar completamente o público, o primeiro episódio "Election Night", da sétima temporada de American Horror Story, subtitulado de Cult, faz o horror explodir na tela com precisão. É de deixar qualquer um boquiaberto. E como ousadia é o sobrenome dessa série antológica, há espaço para mandar recado do que vem na nova temporada, pois o discurso deKai Anderson (Evan Peters) destaca que "nós queremos sentir medo", pois "não há nada mais perigoso no mundo do que um homem humilhado". 

Tudo indica que veremos muito desses efeitos, principalmente nas atitudes de Kai! Assim, o papel de perturbador fica com Kai e o de perturbada com Ally (Sarah Paulson). E a raspadinha jogada por ele? Eita saudade de "Glee"!! Essa mulher, aparentemente transtornada descreve cenas terríveis de puro terror e tensão ao contar as visões que tem. Tudo isso costurado com o que pensa a respeito da política americana. Em contrapartida, a promessa de aliviar tal "insanidade" com medicamentos fica com o Dr. Rudy (Cheyenne Jackson), que ainda não mostrou a que veio. Ok! Sei bem que esse é somente o episódio de apresentação de personagens principais e da trama.

Por outro lado, toda a tensão da cena sequência, após a "psicótica" sair do consultório e seguir para o mercado traz ritmo para a história. Lá, a agilidade do enredo ganha força quando Ally, visivelmente alterada, alucina no mercado com visões para lá de apavorantes. Sim! Sarah Paulson dá um show de talento mais uma vez, embora fique claro que a personagem dela irá sofrer e muito nesse jogo de realidade e ilusão. 

Enquanto que o grande vilão da temporada é nitidamente Kai, Winter, apelidada de Winnie (Billie Lourd), com cara de bruxinha misturada com rebelde sem causa, é a grande ajudante de Kai. Como acontece? Os dois fazem um pacto com direito a dedinhos e promessas. Para apimentar tudo, onde Winter se infiltra? Na casa de Ally e Ivy -parceira de Ally-, cuidando do filhinho da senhora Mayfair-Richards que desenha o palhaço Twisty, grande personagem assassino da série na temporada "Freakshow". Que saudade dele... com e sem máscara!

E como todos amamos reencontrar personagens escabrosos, outro elemento é resgatado nesse episódio: o carro azul e branco do leiteiro. Aqui, no período da noite, o veículo traz medo e morte. No entanto, é divertido reencontrar o que marcou e fez história em AHS.

Enfim, quem tem medo de palhaço? Enquanto que -incentivado por Winter- o filho de Ally "tenta" treinar o cérebro assistindo cenas de morte, a própria mãe ainda terá muito que aprender como lidar com esses seres mais do que maquiavélicos. Vamos acompanhar o perturbador AHS Cult e a latente cultura do medo!


Seriado: American Horror Story: Cult

Episódio: Election Night Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serina Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

.: A estrela de Adam Levine chegará na Calçada da Fama

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2017



O vocalista do Maroon 5, o cantor Adam Levine, será homenageado ganhando uma estrela na Calçada da Fama. A cerimônia, que acontecerá no dia 10 de fevereiro, contará com a participação do amigo de bancada do The Voice, Blake Shelton e do roqueiro Sammy Hagar. 

Também pudera, Levine é multitalentoso, o jurado do programa de calouros até chegou a atuar no seriado "American Horror Story", de Ryan Murphy. Segundo a produtora do Walk Of Fame, Ana Martinez, "os fãs do Adam Levine aguardaram pacientemente por este dia. Fãs de todo o mundo constantemente nos perguntavam quando ele ganharia. Agora é a hora". Ah! O Adam merece!! 



Uma foto publicada por Adam Levine (@adamlevine) em



*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
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