Querido diário,
Ontem foi uma segunda-feira, porém muito especial. Eu e Auden assistimos dois filmes em sequência no Cineflix em Santos, que fica no Miramar Shopping. O novo espaço é super agradável e tem longas incríveis em cartaz.
Tanto é que já estreei com "Free Guy", a minha carteirinha anual que permite assistir filmes em cartaz sem me preocupar com o valor do ingresso. Assim, na segunda, assistimos "O Labirinto" com o medalhão Dustin Hoffman e emendei com irreverente "O Esquadrão Suicida".
E o que tenho a dizer? Foi sensacional! Primeiro um filme cabeça que mexe com a mente o tempo todo, uma vez que tudo na tela é uma provocação e o público é quem precisa conectar os pontos. Na história, a jovem de 15 anos, Samantha Andretti (Valentina Bellè) é raptada no caminho para a escola quando fazia algo muito comum a toda garota e mulher: aproveitar o reflexo do vidro de um carro para passar batom.
Assim, quinze anos depois, a moça acorda no hospital em estado de choque diante do doutor Green (Dustin Hoffman) que pretende resgatar as memórias da moça no Labirinto. Numa caça a um homem-coelho, com direito a investigador particular que cobra dívidas e descobre traições, um esconderijo subterrâneo, aparentemente sem saída, mantém a jovem num jogo de enigmas, recompensando sucessos e punindo fracassos, mas mantendo a liberdade inalcançável.
Ufa! Achei um filmão de tirar o fôlego. Ainda que falem tanto de coelho no longa, tudo é sobre uma alucionante caça psicológica de gato e rato! Aliás, falando de rato... Em "O Esquadrão Suicida" os ratos marcam presença e até fazem a diferença no desfecho da trama. A propósito, que filme incrível. Não desgrudei os olhos da tela por um momento que fosse.
Na produção "ilegal" de heróis DC, os personagens excêntricos e engraçados, fazem sangue jorrar pela tela, do início ao fim do longa de 2h 17. Ruim? Nem um pouco. Muito pelo contrário. "O Esquadrão Suicida" de 2021 é totalmente sem defeitos. Muito por resgatar o vilão Starro e ainda representá-lo grandemente -o que por vezes remete aos clássicos monstros inimigos de produções japonesas, embora aqui, Starro não tem o duelo final com alguém de seu tamanho.
E não há como deixar de comentar, Harley (Margot Robbie), quando dá o ar de sua graça, rouba a cena. Sinceramente, por vezes eu pensei: "Esse filme é dela!". Ela vai de princesinha, num traje vermelho, chegando até limousine, a uma assassina num piscar de olhos. E é maravilhoso de se ver na telona!
No novo longa o governo americano mantém preso, na remota ilha de Corto Maltese, o supervilão mais perigoso do mundo. Para tanto, seleciona outros super vilões e lhes dá armas de alta tecnologia para uma missão na selva perigosa ao lado do Coronel Rick Flag.
Ah! Eu amei curtir esses filmes no Cineflix e já estou me organizando, pois preciso assistir "Caminhos da Memória" com Hugh Jackman!! E... senta que lá vem história!!
Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
Donatella Fisherburg