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sexta-feira, 9 de maio de 2025

.: Evento de lançamento de "Cartografia para Caminhos Incertos" em Itaigara

Ian Fraser homenageia escola onde estudou e recebe fãs para sessão de autógrafos no evento de lançamento de Cartografia para caminhos incertos em Salvador na terça-feira, dia 13 de maio.



O autor Ian Fraser, finalista do Jabuti, receberá leitores e amigos em uma sessão de autógrafos no evento de lançamento de "Cartografia para Caminhos Incertos", seu segundo livro publicado pela Intrínseca, em Salvador. A cerimônia acontecerá a partir das 19h na terça-feira, 13 de maio, no Colégio Anglo-Brasileiro, em Itaigara, escola que fez parte da formação de Ian. A obra é uma história emocionante sobre um jovem poeta que, em busca do amor e de sua cidade itinerante no interior da Bahia, descobre que os caminhos por onde o coração nos leva nem sempre são os mais fáceis. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "Cartografia para Caminhos Incertos" neste link.


Sobre o livro:
O quão longe precisamos ir para encontrar aquilo que sempre esteve conosco? Guiado por este questionamento, o autor baiano Ian Fraser escreveu "Cartografia para Caminhos Incertos", seu segundo romance pela Intrínseca, que chega às livrarias em maio. Finalista do Prêmio Jabuti em 2023 com a fabulosa ópera espacial nordestina A vida e as mortes de Severino Olho de Dendê, o autor foi destaque da Bienal do Livro da Bahia no ano passado. Em sua nova obra, ele apresenta uma narrativa fantástica sobre um rapaz que, na busca por sua cidade itinerante, acaba explorando o mais misterioso de todos os territórios: o próprio coração. 

Redenção é uma cidade na Bahia que vive em constante romaria, impossível de ser achada em mapas e alheia a qualquer tipo de geringonça tecnológica. Lá vive Mané, jovem inquieto e sonhador que “inventou de ser poeta”. Um dia, ele recebe um ultimato do namorado, Jeremias: se o próximo beijo do casal não provocar uma revoada de borboletas amarelas  tudo estará acabado entre eles. Em uma arriscada missão para cumprir o desejo do amado, Mané ultrapassa os limites da cidade e se perde de Redenção. Desesperado para retornar aos braços de seu amor e ao único lugar que conheceu como lar, ele inicia uma odisseia para regressar a casa.

Em suas andanças, Mané visita uma série de lugares insólitos: uma torre construída de cima para baixo e cujos andares atravessam diferentes épocas com seus respectivos costumes; dois territórios vizinhos que travam uma guerra inexplicável; uma cidade onde todos vivem num eterno espetáculo teatral. Por onde passa, o poeta conhece pessoas e aprende coisas que ampliam seu horizonte. Ao encontrar o palhaço Severino, Mané entende que o coração nem sempre nos guia por caminhos familiares. Dividido entre as memórias do que deixou para trás e a vastidão do mundo à sua frente, ele irá descobrir o valor de uma vida em movimento. Afinal, como afirma a Bruxa que criou Redenção, “certeza é coisa miúda, cabe no bolso. Grande mesmo é a dúvida”.

Encantador, emocionante e divertido, "Cartografia para Caminhos Incertos" é um relato singular sobre as descobertas que nos acompanham durante toda a vida. Ian Fraser mescla prosa e poesia, subverte forma e conteúdo e mergulha fundo na alma brasileira para apresentar uma narrativa poderosa que demonstra a importância de se perder para finalmente se encontrar. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "Cartografia para Caminhos Incertos" neste link.


Serviço:
Lançamento de "Cartografia para Caminhos Incertos", de Ian Fraser
Terça-feira, 13 de maio, a partir das 19h00
Local: Colégio Anglo-Brasileiro - Rua Edith Mendes da Gama e Abreu - Itaigara / Salvador - BA
Entrada franca

sábado, 3 de maio de 2025

.: Gratuito e on-line, curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?” abrirá inscrições


O curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?”, promovido pela Academia Mineira de Letras, está com inscrições abertas e tem início no dia 23 de maio, às 19h30, com palestra de um dos maiores pesquisadores em Eça de Queirós no Brasil, Sérgio Naza - poeta e professor de Literatura Portuguesa da UERJ. O curso terá, no total, seis aulas on-line, de uma hora cada, além da aula inaugural presencial, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de formulário on-line. A confirmação de inscrição será enviada por e-mail, bem como os links para as aulas on-line.

“Por que ler Eça de Queirós hoje?” tem status de Curso de Formação de Leitores, na AML, e vai abordar as mais conhecidas obras do escritor português – "Os Maias"; "O Crime do Padre Amaro"; "O Primo Basílio"; "A Ilustre Casa de Ramires"; "A Cidade e as Serras"; "A Relíquia"; e os contos do autor. “Eça de Queirós é um dos principais prosadores da língua portuguesa de todos os tempos. A sua influência foi muito grande no Brasil do final do século 19 e de todo o século 20 e é ainda muito forte no imaginário coletivo dos leitores de ficção em língua portuguesa. Agora, quando celebramos os 180 anos de nascimento do autor português, é hora de revisitar o legado potente e perene de Eça de Queirós”, conta Rogério Faria Tavares, presidente emérito da Academia Mineira de Letras e idealizador do curso. 

A aula inaugural, com Sérgio Nazar, propõe a leitura de algumas cenas de "Os Maias", tendo a modernidade como chave de leitura principal. “Eça fala por meio de silêncios, imprecisões e paradoxos. Com isso, seduz e cativa, de modo surpreendente, os leitores de seu tempo e impulsiona a modernidade literária nas literaturas em língua portuguesa”, afirma o especialista em Eça de Queirós, Sérgio Nazar. A aula inaugural, que acontece no dia 23 de maio, terá a presença especial do embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos. As demais aulas do curso serão ministradas por professores estudiosos e conhecedores da obra de Eça de Queirós, como Audemaro Taranto, Vera Lopes, Virgílio Coelho, Marcus Vinícius de Freitas, entre outros.


O curso “Por que ler Eça de Queirós hoje?” acontece no âmbito dos projetos “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 248139)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura, e “Academia Mineira de Letras Manutenção e Funcionamento 2025 (CA 2018.13609.0261)”, incluído na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Esse projeto tem os patrocínios da CEMIG e do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e setecentos médicos cooperados e colaboradores.


Programação completa

Abertura presencial - Aula inaugural

23 de maio (sexta-feira)  – das 19h30 às 21h00

Tema: "A Modernidade d’Os Maias, de Eça de Queirós"

Convidado: Sérgio Nazar

Com a presença do embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos


Aulas on-line

Às segundas-feiras – das 19h30 às 20h30

 

Aula 1 – 26 de maio

Tema: "A Ilustre Casa de Ramires"

Aulas 2 - 2 de junho

Tema: "A Relíquia"


Aula 3 -  9 de junho

Tema: "O Crime do Padre Amaro"


Aula 4 -  16 de junho

Tema: "A Cidade e as Serras" 


Aula 5 -  23 de junho

Tema: "Os Contos de Eça de Queirós"


Aula 6 -  30 de junho

Tema: "O Primo Basílio"



Serviço

Curso “Por que Ler Eça de Queirós Hoje?”


Abertura presencial - Aula Inaugural
Com Sérgio Nazar, sobre A modernidade d’Os Maias, de Eça de Queirós

Data: 23 de maio (sexta-feira), às 19h30 às 21h00

Local: Academia Mineira de Letras [Rua da Bahia, 1466 - Centro / Belo Horizonte]


Aulas on-line

De 26 de maio a 30 de junho

Às segundas-feiras – das 19h30 às 20h30

Inscrições gratuitas a partir do dia 6 de maio: https://forms.gle/e4PYnbaYD6hDpJ346

terça-feira, 22 de abril de 2025

.: "Encontro com os Escritores" recebe Mary Del Priore para discutir velhice


Escritora, que explora como o processo de envelhecimento foi experimentado e retratado ao longo dos séculos, estará presente em evento gratuito na Biblioteca Mário de Andrade, em SP, no próxima terça-feira, dia 22 de abril, às 19h00


A série "Encontro com os Escritores" recebe, no dia 22 de abril, a historiadora Mary Del Priore para uma conversa sobre a velhice como construção histórica. O evento ocorre no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, região central de São Paulo, das 19h00 às 21h00, com entrada gratuita. Autora de mais de 50 livros e referência em história cultural e social, Mary Del Priore aborda como o envelhecimento foi vivenciado e representado no Brasil do século XVI ao século XX. O tema, central em sua obra mais recente, "Uma História da Velhice no Brasil", dialoga com questões contemporâneas, como o aumento da população idosa e os desafios sociais, econômicos e culturais desse novo cenário.

A conversa será mediada pelo jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto, mestre em teoria literária e curador do prêmio Oceanos. Juntos, vão discutir a mudança da percepção da velhice ao longo do tempo e como esses registros históricos ajudam a compreender o presente. O Brasil vive um rápido envelhecimento populacional. Dados do Censo 2023 do IBGE mostram que a população com mais de 65 anos cresceu 57,4%, alcançando 22,2 milhões de pessoas, o equivalente a 10,9% da população total. Essa nova realidade reforça a necessidade de reflexões sobre o papel dos idosos na sociedade.

Mary Del Priore investiga, a partir de documentos históricos, jornais, memórias e depoimentos literários, como a velhice foi representada e vivida em diferentes contextos. Seu trabalho evidencia que a percepção da velhice sempre esteve ligada às condições sociais, culturais e políticas de cada época. No Brasil Colonial, por exemplo, os anciãos indígenas eram respeitados como guardiões da memória coletiva, enquanto no século XIX e início do século XX a ausência de políticas de amparo os relegava à marginalização.

Além de uma retrospectiva histórica, a palestra deve abordar os desafios contemporâneos, como o etarismo e as novas representações da velhice. "Tivemos velhos que desenharam seus próprios futuros, que reivindicaram espaço e que tiveram voz", afirma a historiadora. "A velhice não é apenas um fato biológico, mas um fenômeno social e cultural que se transforma ao longo do tempo".

A série "Encontro com os Escritores" é uma iniciativa que aproxima leitores e autores, promovendo debates sobre literatura e temas de relevância social. A edição com Mary Del Priore será realizada no dia 22 de abril de 2025, às 19h00, na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, centro de São Paulo). A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo site da Universidade do Livro. Apoie o Resenhando.com e compre "Uma História da Velhice no Brasil" neste link.

Serviço
Série "Encontro com os Escritores" - Mary Del Priore
Terça-feira, dia 22 de abril de 2025, das 19h00 às 21h00.
Biblioteca Mário de Andrade.
Rua da Consolação, 94 - Centro / São Paulo (ao lado da Praça Dom José Gaspar – Metrô Anhangabaú).
Entrada gratuita | Inscrições gratuitas neste link.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

.: Chimamanda Ngozi Adichie e Taís Araujo juntas na Bienal do Livro Rio

Em ano em que o Rio de Janeiro ganha o título de “Capital Mundial do Livro” pela Unesco, a Bienal do Livro Rio 2025 receberá para sua abertura um grande nome da literatura mundial, a autora nigeriana feminista Chimamanda Ngozi Adichie, reconhecida como uma das mais importantes escritoras do mundo que lançará, na ocasião, o livro "A Contagem dos Sonhos", publicado no Brasil pela Companhia das Letras. 

Nesta edição especial, a Bienal promove ainda um encontro inspirador que atravessa fronteiras: a escritora best-seller participará de uma conversa com a atriz, apresentadora, jornalista e defensora das mulheres negras pela ONU Brasil, Taís Araujo - que interpreta a personagem Raquel, no remake da novela “Vale Tudo”, em exibição na TV Globo. “Estou em êxtase de ter a oportunidade de entrevistar uma das autoras que mais mexeram comigo, com muitos livros incríveis. A Chimamanda está vindo para a Bienal para lançar o novo livro dela e vale a pena ouvi-la, ela é incrível. Estou muito feliz e honrada com esse convite”, exalta Taís.

O romance "A Contagem dos Sonhos" traz uma narrativa polifônica sobre a diversidade de vivências de jovens mulheres africanas em seus movimentos pelo mundo. A obra é centrada no diálogo entre tradição e contemporaneidade, abordando as relações de cada uma das personagens com sua ancestralidade, seu território de origem e o desejo de habitar sua própria vida com coragem.

A nigeriana também é autora dos romances “Hibisco Roxo”, “Meio Sol Amarelo”, e “Americanah”; da coletânea de contos “No Seu Pescoço”; dos ensaios “Sejamos Todos Feministas”, “Para Educar Crianças Feministas” e “Notas Sobre o Luto”; e do livro infantil “O Lenço de Cetim da Mamãe”, escrito como Nwa Grace-James. Ela vive entre a Nigéria e os Estados Unidos, e toda sua obra é publicada pela Companhia das Letras.

Multitalentosa, Taís Araujo tornou-se um dos nomes mais potentes dentro e fora das telas ao longo dos 30 anos de carreira. Possui um extenso currículo acumulando 14 novelas, 10 peças de teatro, 10 filmes, cinco séries, além de ter apresentado três programas de televisão. Foi eleita duas vezes pelo MIPAD - Most Influential People of African Descent, na Universidade de Columbia, com apoio da ONU, em Nova York, como uma das 100 negras mais influentes do mundo. Também recebeu o prêmio de melhor atriz no 49ª Festival Sesc (2023) por sua personagem em “Medida Provisória”, uma das maiores bilheterias recentes do cinema nacional, longa dirigido por Lázaro Ramos, seu marido e curador do Café Literário da Bienal do Livro Rio. Venda de ingressos aberta para a maior Bienal de todos os tempos

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento acontece entre os dias 13 e 22 de junho, no Riocentro, na Barra Olímpica, e deve reunir mais de 600 mil pessoas durante dez dias. Os ingressos já estão à venda.

 Nesta edição de 2025, que promete ser a maior Bienal de todos os tempos, o evento se reinventa e apresenta o conceito inédito de Book Park — um verdadeiro parque de diversões literário, onde as histórias ganham vida por meio de experiências imersivas e sensoriais, e que serão inesquecíveis. A Shell Brasil é a patrocinadora na cota Apresenta.

Entre as novidades, estão a Roda Gigante Leitura nas Alturas Light, com cabines personalizadas com personagens e áudios relacionados aos livros; o Labirinto de Histórias Paper Excellence convida o visitante a mergulhar em um espaço interativo onde os livros ganham vida de forma lúdica e sensorial. Para os fãs de mistério, o Escape Bienal Estácio é uma atração imperdível. Com quatro cenários literários desenvolvidos em conjunto com editoras, o espaço traz enigmas e desafios inspirados em thrillers de sucesso. E com um olhar voltado para a convivência e a troca literária, a nova Praça Além da Página Shell surge como um espaço vibrante onde as comunidades leitoras se encontram para viver a literatura de forma plural e criativa. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "A Contagem dos Sonhos" neste link.


sexta-feira, 18 de abril de 2025

.: Festival serrote apresenta debate com jornalistas do The New York Times


O evento acontece nos dias 25 e 26 de abril no IMS Paulista. A programação inclui também uma mesa sobre desigualdade de gênero e a apresentação serrote ao vivo, que une leituras e música, com nomes como Amara Moira e Lilia Guerra. Na imagem, Kate Conger e Ryan Mac. Foto: divulgação


Nos dias 25 e 26 de abril, acontece a oitava edição do Festival serrote, organizado pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. Com entrada gratuita, o evento será realizado no IMS Paulista, em São Paulo, e reunirá escritores, jornalistas e artistas para debates e apresentações sobre temas como as conexões entre política e redes sociais, as relações de gênero e as contradições enfrentadas pela classe média negra brasileira. Entre os participantes, estão os jornalistas do The New York Times Kate Conger e Ryan Mac, autores do livro "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter", lançado em 2024 pela editora Todavia; os escritores Evandro Cruz Silva, Amara Moira e Lilia Guerra e a artista Tetê; entre outros.

A programação começa no dia na sexta-feira, dia 25 de abril, às 20h00, com a serrote ao vivo, uma edição especial da revista concebida para o palco, com leituras, música, performances e artes visuais. Esta edição terá apresentações das escritoras Amara Moira, Lilia Guerra e Maria Isabela Moraes e das artistas Emilia Estrada e Tetê. A banda Hurtmold é responsável pelo acompanhamento musical.

No sábado, dia 26 de abril, o evento terá três atividades. Às 15h00, a artista pernambucana Tetê e a antropóloga mineira Camila de Caux, vencedoras da última edição do concurso de ensaísmo serrote, conversam com Amara Moira sobre as vidas de personalidades que desafiaram barreiras de gênero ao longo da história, dos tempos do Brasil colônia até o século 21.

Às 17h00, será a vez de Kate Conger e Ryan Mac, repórteres de tecnologia do The New York Times, debaterem política internacional e redes sociais a partir da atuação do empresário Elon Musk. No livro-reportagem "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter", publicado pela editora Todavia no Brasil em 2024, os dois reconstituem o polêmico processo de aquisição do Twitter por Musk, o homem mais rico do mundo. No festival, a dupla discutirá como o cenário descrito no livro foi atualizado com a chegada de Musk ao governo de Donald Trump. A mediação será da jornalista Natalia Viana, diretora executiva da Agência Pública.

O festival termina às 19h00 com a apresentação do monólogo teatral "Eu, Minhas Convicções e Um Moleque Preto com Arma na Mão", inspirado no ensaio homônimo do sociólogo e escritor Evandro Cruz Silva, publicado na serrote #44. A partir de um assalto que sofreu em Salvador, o autor reflete sobre as tensões entre ascensão social, racismo e o discurso da segurança. O ator Rafael Cristiano fará o monólogo, com direção de Lucas Mayor. Após a apresentação, Evandro e o diretor conversam com o público. 

A partir de um assalto que sofreu em Salvador, Evandro Cruz Silva reflete sobre as tensões entre ascensão social, racismo e o discurso da segurança. Foto: Luiza Sigulem 


Serviço Festival serrote
Sexta-feira e sábado, dias 25 e 26 de abril
Auditório do IMS Paulista
145 lugares
Entrada gratuita, com distribuição de senhas.
Para o dia 25 de abril, sexta | Distribuição de senhas 1 hora antes do evento, com limite de 1 senha por pessoa.
Para o dia 26 de abril, sábado | Distribuição de senhas para qualquer uma das mesas a partir das 12h. Limite de 1 senha por mesa para cada pessoa.
Evento com interpretação em Libras.
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo
Tel.: 11 2842-9120


Programação completa

25 de abril, sexta-feira
20h00 | serrote ao vivo, com Amara Moira, Emilia Estrada, Hurtmold, Lilia Guerra, Maria Isabela Moraes e Tetê

26 de abril, sábado
15h00 | Mesa Corpos transgressores, com Camila de Caux, Tetê e mediação de Amara Moira
17h00 | Mesa O mundo segundo Musk, com Kate Conger, Ryan Mac e mediação de Natalia Viana
19h00 | Eu, minhas convicções e um moleque preto com arma na mão: um monólogo. Evandro Cruz Silva (texto), Lucas Mayor (direção), Rafael Cristiano (atuação) e Gustavo Rocha (arte sonora). A apresentação será seguida por um debate com o autor e o diretor.


Sobre os participantes
Amara Moira (1985)
é escritora, ativista, professora de literatura e doutora em teoria literária pela Unicamp. É autora do romance "Neca" (Companhia das Letras), que teve um primeiro trecho apresentado no Festival serrote em 2018, e coordenadora do Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.

Camila de Caux (1982) é antropóloga, trabalha junto à etnia Araweté e com materiais de arquivo sobre os povos Tupi quinhentistas. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote em 2024 com o ensaio “Vestígios da Natureza” (#48). Publicou, com Eduardo Viveiros de Castro e Guilherme Heurich, o livro "Araweté: um Povo da Amazônia" (Sesc).

Emilia Estrada (1989) é artista visual, nasceu em Córdoba (Argentina) e vive no Rio de Janeiro. Seu trabalho investiga o território simbólico da América Latina, como no ensaio visual “O Interior É Uma Invenção das Beiras”, publicado na serrote #49.

Evandro Cruz Silva (1992) é sociólogo e escritor. Autor do romance "O Embranquecimento" e do livro de contos "Praia Artificial" (ambos pela Patuá). Foi um dos ganhadores do Concurso serrote em 2020, já publicou na revista “Orfeu Enfrenta o Genocídio Negro” (#35-36), “G de Genocídio” (#38) e “Eu, Minhas Convicções e Um Moleque Preto com Arma na Mão” (#44).

Lilia Guerra (1976) é escritora e trabalha como auxiliar de enfermagem em São Paulo. É autora de "O Céu para os Bastardos" e "Perifobia" (ambos pela Todavia).

Lucas Mayor (1982) é dramaturgo, diretor e professor em São Paulo. É autor dos livros de crônicas "Viagem ao Redor da Sala", "Little Italy" e "Coisas pelas quais Vale a Pena Viver" (todos pela Bar Editora).

Kate Conger (1989) é repórter do The New York Times e vive em São Francisco. Escreve sobre o antigo Twitter, hoje X, e seu proprietário, Elon Musk, e há mais de uma década cobre o setor de tecnologia. É autora de "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" (Todavia), com Ryan Mac.

Maria Isabela Moraes (1990) nasceu em Aracaju e vive em Porto Alegre, onde estuda escrita criativa. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote 2024, com “Memorabília” (#48). É autora de "Fraturas Repentinas" (edições blague) e trabalha em sua "Trilogia da Vertigem".

Natalia Viana (1979) é diretora executiva da Agência Pública e autora do livro "O Vazamento".

Ryan Mac é repórter de tecnologia do The New York Times e trabalha em Los Angeles. Passou mais de uma década cobrindo os ricos e poderosos do Vale do Silício, primeiro na Forbes e depois no BuzzFeed News. É autor de "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" (Todavia), com Kate Conger.

Tetê (1998) é poeta e artista visual, nasceu em Marabá (PA) e vive no Recife, onde estuda arquitetura e urbanismo. Foi uma das ganhadoras do Concurso serrote 2024 com “Políticas do Afeto” (#48) e já integrou antologias de arte e poesia (Garupa Edições, Propágulo).

quinta-feira, 17 de abril de 2025

.: Chimamanda Ngozi Adichie volta ao Brasil para lançar romance


Em junho, a escritora estará presente no evento "Fronteiras do Pensamento", em São Paulo, e também marcará presença na cerimônia de abertura da Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro. Foto: Manny Jefferson.


Após três anos desde a última passagem pelo Brasil, a escritora Chimamanda Ngozi Adichie retorna ao país em junho de 2025. Durante a visita, ela participará de encontros literários em São Paulo, no dia 16, como parte da programação do Fronteiras do Pensamento, e no Rio de Janeiro, no dia 13, para abrir oficialmente a Bienal do Livro Rio. Essas participações coincidem com o lançamento de seu novo livro, "A Contagem dos Sonhos", pela Companhia das Letras, o primeiro romance de Chimamanda em mais de dez anos.

Essa nova obra marca o reencontro da autora com a ficção de fôlego, após o sucesso mundial de "Americanah". Em "A Contagem dos Sonhos", ela se volta para a vida de quatro mulheres: uma autora de guias de viagem que revisita as próprias memórias; uma advogada bem-sucedida que enfrenta a dor de um coração partido; uma brilhante profissional das finanças na Nigéria em crise de identidade; e uma trabalhadora que cria com dedicação a filha nos Estados Unidos. Embora diferentes em classe social, vivências e personalidades, essas mulheres compartilham dores, sonhos e desejos que se entrelaçam profundamente.

Depois de publicar "Notas Sobre o Luto", uma homenagem ao pai falecido, Chimamanda mergulha agora em narrativas inspiradas na própria vivência com a perda da mãe - sendo uma das personagens baseada em uma história real. O resultado é um romance contemporâneo, emocionante e sensível, que explora as alegrias e os desafios de ser mulher, celebrando os laços da maternidade e da amizade. "A Contagem dos Sonhos" oferece uma análise poderosa sobre as escolhas que fazemos, as que nos são impostas, e as conexões entre mães e filhas em um mundo globalizado. A obra transborda emoção e é permeada por reflexões intensas sobre a natureza humana, apresentadas em uma linguagem ao mesmo tempo bela e impactante.

O romance levanta perguntas profundas: Para onde vão os anos se não vivemos plenamente? Como o tempo transforma a união entre duas almas? O que acontece quando alguém se despedaça por dentro? Até que ponto é preciso ser verdadeira consigo mesma para amar e permitir ser amada? Em busca de respostas, Chimamanda explora a essência do amor com sensibilidade e profundidade. Compre o livro "A Contagem dos Sonhos" neste link.


.: Mariana Salomão Carrara estará na Biblioteca do Sesc na próxima quinta


Mariana Salomão Carrara é um dos nomes mais celebrados da literatura brasileira contemporânea. Foto: divulgação.

Dentro da programação do projeto "Da Palavra ao Palco", a escritora Mariana Salomão Carrara lança o romance "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" na próxima quinta-feira, dia 24 de abril, às 20h00, na Biblioteca do Sesc Santos. A mediação da conversa com o público, antes dos autógrafos, será do escritor e livreiro José Luiz Tahan, autor de "Um Intrépido Livreiro nos Trópicos - Crônicas, Causos e Resmungos".

Publicado pela editora Todavia em agosto do ano passado, "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" gira em torno das nuances da convivência familiar e os desafios - sociais e climáticos - que assombram o trabalho com a terra. Nesta obra, Carrara se reafirma como uma das escritoras mais talentosas da nova literatura brasileira, abordando temas densos como a exploração do trabalho familiar e o abuso de agrotóxicos nas lavouras. 

O centro da trama de "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" é ocupado por Guerlinda e Carlos, casal que vive com os filhos em uma pequena roça no Rio Grande do Sul e se dedica ao cultivo do tabaco. Na dura época da colheita, a mãe de Guerlinda é chamada para ajudar nos trabalhos, e sua chegada transforma os já desgastados contornos da rotina familiar.

Com uma escrita engenhosa, a autora joga com as formas narrativas e constrói um enredo a partir da visão de objetos que rodeiam a casa: o espelho lusitano na sala; a roupa de proteção que acompanha os filhos na lida com os defensivos agrícolas; a velha caminhonete Rural da família; e a árvore que observa tudo do alto, no quintal em frente à propriedade.  


Sobre a autora
Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. Defensora pública, é autora de "Fadas e Copos no Canto da Casa" (Quintal Edições), "Se Deus me Chamar Não Vou" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2020) e "É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2022 e ao Prêmio São Paulo de Literatura 2022). Pela Todavia, publicou "Não Fossem as Sílabas do Sábado", vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 na categoria Melhor Romance.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos / SP. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc SP.  Instagram. Facebook. @sescsantos. YouTube /sescemsantos.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

.: Monja Coen e Gustavo Arns promovem diálogo sobre felicidade em São Paulo


A partir da obra "Ser Feliz: é Possível? Um Diálogo entre Ciência e Espiritualidade", dois dos principais pensadores contemporâneos da atualidade, Monja Coen e Gustavo Arns recebem o público em sessão de autógrafos e compartilham experiências e reflexões que conectam ciência e espiritualidade de forma prática e inspiradora. O evento acontece no dia 16 de abril, a partir das 19h00, na Livraria da Alma, em São Paulo.

O ingresso de entrada é a compra do livro neste link. Monja Coen, missionária da tradição zen-budista, e Gustavo Arns, idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, prometem uma imersão ousada e renovadora em busca da plenitude. Compre o livro "Ser Feliz: é Possível? Um Diálogo entre Ciência e Espiritualidade" neste link.


Sinopse de “Ser feliz: é Possível? Um Diálogo entre Ciência e Espiritualidade”
O livro é um convite ao autoconhecimento e à reflexão sobre como a felicidade pode ser construída a partir de escolhas conscientes, equilíbrio emocional e propósito de vida. Monja Coen explora a transitoriedade da felicidade, enquanto Gustavo Arns destaca como ela pode ser desenvolvida como uma habilidade. 


Sobre Alma Talks
Projeto de palestras que percorre todo o Brasil, reunindo dezenas de palestrantes para encontros transformadores sobre filosofia, psicologia, autoconhecimento, desenvolvimento humano e saúde mental. Agora, o projeto expande seu alcance internacionalmente, levando suas reflexões para novos públicos ao redor do mundo. Além das palestras, os encontros contam com a Livraria da Alma, que acompanha o projeto de forma itinerante. Com sede física em São Paulo, no bairro de Pinheiros, a livraria leva aos participantes um acervo cuidadosamente selecionado, permitindo que o conhecimento continue para além dos encontros.

Serviço: 
Lançamento – Ser feliz: É possível? Um diálogo entre ciência e espiritualidade
Data: 16 de abril
Horário: abertura das portas às 19h00 e início do evento às 20h00
Local: Livraria da Alma 
Endereço: R. Simão Álvares, 923 – Pinheiros – São Paulo (SP)
Ingressos: compra do livro, pelo site do Sympla. Vagas limitadas.

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