Mostrando postagens com marcador Mostra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mostra. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 3 de setembro de 2024

.: Museu da Língua Portuguesa gratuito aos fins de semana até 31 de dezembro


Gratuidade aos domingos, que começou a vigorar em junho, será estendida até o fim do ano. Aos sábados a entrada já era grátis. Na imagem, exposição principal do Museu da Língua Portuguesa. Foto: Guilherme Sai

O Museu da Língua Portuguesa terá os finais de semana gratuitos até 31 de dezembro de 2024. A entrada já era gratuita aos sábados e, desde junho deste ano, começou a vigorar também aos domingos, o que vem ajudando a movimentar a região no dia em que o comércio no Bom Retiro e na Santa Ifigênia fica fechado. Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. 

Nos outros dias da semana, o ingresso custa R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia-entrada). Crianças com até sete anos entram de graça todos os dias, assim como professores e funcionários de redes públicas de ensino, de qualquer nível. Para verificar outras gratuidades, basta acessar este link. O Museu fecha apenas às segundas-feiras para manutenção.  Quem visita o Museu tem acesso à exposição principal e à mostra temporária "Línguas Africanas que Fazem o Brasil" - com curadoria de Tiganá Santana, esta ficará em cartaz até 31 de janeiro. 

Com experiências audiovisuais, lúdicas e interativas, a exposição principal apresenta a diversidade da língua portuguesa falada no território brasileiro e em outras partes do mundo. Na instalação "Nós da Língua", por exemplo, o visitante descobre as características sociais, políticas e culturais de outros países e territórios que falam português, como Angola, Moçambique e Timor Leste. Já a experiência "Palavras Cruzadas" mostra a origem de diversas palavras que compõem o nosso vocabulário. Entre elas, jururu, que tem origem na língua tupinambá, banguela, que vem da língua africana quicongo, e omelete, oriunda da língua francesa. 

A mostra temporária "Línguas Africanas que Fazem o Brasil" destaca a presença de línguas de África, como iorubá, efe-fon e as do grupo bantu, no português falado no Brasil. Para isso, o curador do projeto, o músico e filósofo Tiganá Santana, se vale de obras de artistas contemporâneos, como Aline Motta e Rebeca Carapiá. Ele ainda selecionou vídeos onde são exibidas várias manifestações afro-brasileiras nas áreas da música e da fotografia. A exposição conta com patrocínio máster da Petrobras, patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale, e da John Deere Brasil; e apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e da CAIXA.  


Para além das exposições 
Aos sábados, o Museu ainda promove, uma vez por mês, outras atividades. Entre elas, a Feira de Troca de Livros, o Papo Literário, o Sarau Africanizar no Museu e a Plataforma Conexões. Todas elas são gratuitas. Aos domingos, a atividade paralela às exposições é o projeto Domingo no Museu, que conta com uma apresentação artística e jogos e brincadeiras, estes comandados pelo coletivo Aqui que a gente brinca!. Para participar, não precisa se inscrever e nem retirar ingresso antecipadamente. Por fim, aos sábados e domingos, ocorrem visitas temáticas pela exposição principal e pelo prédio histórico da Estação da Luz. Também gratuitas, elas são organizadas pelo Núcleo Educativo. 

Como chegar 
A maneira mais fácil de chegar ao Museu é de transporte público, pelo Metrô ou pela CPTM, visto que ele está localizado exatamente no prédio da Estação da Luz, no centro histórico da capital paulista. Quem desembarca na Luz não precisa nem sair da Estação para entrar no Museu - há um acesso direto à bilheteria pela gare, a passarela no térreo que fica acima da linha do trem.    


Serviço
Exposição principal e mostra temporária "Línguas Africanas que Fazem o Brasil" 
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (meia) 
Grátis para crianças até 7 anos 
Grátis aos sábados 
Grátis aos domingos (até 31 de dezembro)
Acesso pelo Portão A 
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: 
https://bileto.sympla.com.br/event/90834/  


Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

.: Museu da Língua Portuguesa projeta vídeo em fachada e terá apresentações


Com entrada gratuita, programação especial se estenderá para além do horário normal do Museu, terminando às 20h30. Torre do relógio da Estação da Luz. Foto: Ciete Silvério


Uma programação gratuita que se estende até a noite: assim será o dia 7 de setembro, sábado, no Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Nesta data de feriado nacional, as atividades vão se prolongar até as 20h30, incluindo shows da cantora Aryani Marciano e do Pagode na Lata e projeções audiovisuais na torre da Estação da Luz.  

O principal destaque da programação é a projeção que vai rolar das 19h30 às 20h30. Será o encontro da arquitetura do centenário edifício com a projeção mapeada (ou videomapping), técnica audiovisual que consiste na exibição de imagens em superfícies tridimensionais. Intitulado O Museu é o Fluxo, o vídeo artístico poderá ser visto pelo público diretamente da calçada da Estação da Luz, a via localizada em frente ao Museu – o trabalho será exibido de forma ininterrupta ao longo de uma hora.  

A projeção é resultado do projeto Encontros dissidentes: o museu e a rua como laboratório artístico da palavra, que selecionou 12 jovens de 16 a 25 anos para participar de um programa de formação em arte digital, com foco na criação de trabalhos em projeção mapeada. 

De maio a agosto, os jovens participaram de quatro módulos que abordaram temas como as relações entre o Museu da Língua Portuguesa e o seu entorno, a palavra da rua e a experiência audiovisual. As aulas foram coordenadas pelo Coletivo Coletores, que se destaca pelos trabalhos com projeção mapeada dentro do contexto das periferias globais.  

Em 2023, o coletivo, criado pelos artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo, ganhou o prêmio Artistas de Impacto promovido pela ONU, representando São Paulo na categoria artes visuais. “Para o evento de encerramento, o público poderá se conectar com a produção colaborativa dos participantes do projeto, que fará da arquitetura do Museu suporte para uma obra que representará a valorização da coletividade, da memória e da força dos fluxos que ocupam a territorialidade do bairro da Luz”, afirma o Coletivo Coletores. 

“Foi com a frase de João do Rio ‘A rua é transformadora das línguas’ que iniciamos o Encontros Dissidentes. Com esse projeto, descobrimos (ou reafirmamos) como a rua, o território, a arte, a palavra e a construção coletiva são transformadores de um Museu. Neste evento, celebramos a experiência formativa de jovens, talentosos e inspiradores, e todos aqueles que fizeram o projeto acontecer e colocaram em movimento tecnologias e conhecimentos de forma disruptiva e generosa”, diz Camila Aderaldo, coordenadora do Centro de Referência do Museu. 


Esquenta
Antes do início da exibição das projeções, o Museu da Língua Portuguesa apresentará o show musical Risco_, da cantora Aryani Marciano. A atração integra a programação da Plataforma Conexões, que selecionou, em 2024, trabalhos de novos artistas com o tema Línguas Africanas no Brasil, em diálogo com a atual mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil. Nesta performance, que acontecerá a partir das 16h, no Pátio B do Museu, Aryani inclui no repertório canções de diversos ritmos, como rap, samba, jongo e jazz. Ela ainda vai declamar poesias e cantos tradicionais de Moçambique e Malawi.  

O Pagode na Lata, tradicional grupo de samba da região da Luz, também é um dos convidados da programação especial do Museu no feriado do Dia da Independência do Brasil. A banda, cujas rodas de samba agitam o território, vai tocar a partir das 18h, também no Pátio B. 

Das 16h00 às 20h30, o público poderá também comprar comidas e bebidas em barracas espalhadas pelo Pátio B. Os comerciantes, entre eles os da Ocupação 9 de Julho, são parceiros do território e da região central da capital paulista. 

Até as 18h00, a exposição principal e a mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil estarão abertas para visitação. Enquanto a exposição principal explora a diversidade da língua portuguesa por meio de experiências lúdicas, interativas e audiovisuais, a mostra temporária, com curadoria de Tiganá Santana, enaltece a presença de línguas africanas, como as do grupo bantu, no português falado no território brasileiro.  

A exposição "Línguas Africanas que Fazem o Brasil" conta com patrocínio máster da Petrobras, patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale, e da John Deere Brasil; e apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e da CAIXA.   

Serviço
Encontros Dissidentes - Projeção mapeada e música no território da Luz 
Dia 7 de setembro (sábado), das 19h30 às 20h30
Na torre do relógio da Estação da Luz
Grátis  

7º Plataforma Conexões – Show Risco_, com Aryani Marciano
Dia 7 de setembro (sábado), às 16h
Pátio B
Grátis  

Pagode na Lata
Dia 7 de setembro (sábado), às 18h
Pátio B
Grátis  

Exposição principal e mostra temporária "Línguas Africanas que Fazem o Brasil"  
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h) 
R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia) 
Grátis para crianças até 7 anos 
Grátis aos sábados 
Acesso pelo Portão A 
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: 
https://bileto.sympla.com.br/event/90834/  

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

.: Cinema: MIS abriga a megaexposição “O Cinema de Billy Wilder”

A mostra inédita, concebida inteiramente pelo MIS, estreia no dia 16 de agosto e ocupará os três andares do Museu, com recriações de cenários e um panorama dos trabalhos mais influentes do cineasta


Em cartaz no MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, a megaexposição “O Cinema de Billy Wilder”, que homenageia um dos cineastas mais célebres do século 20, diretor de clássicos como "Crepúsculo dos Deuses" e "Quanto Mais Quente, Melhor". A mostra inédita, concebida inteiramente pelo MIS, tem curadoria do diretor-geral do Museu, André Sturm, e abre para o público no dia 16 de agosto. Os ingressos, de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), poderão ser adquiridos antecipadamente no site https://megapass.com.br/mis. Às terças-feiras, a entrada no Museu é gratuita.


Sobre a exposição
Com recriações de cenários e um panorama de seus trabalhos mais influentes, a exposição vai ocupar os três andares do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, convidando os visitantes a mergulhar na piscina de Norma Desmond, dançar com Marilyn Monroe, tramar golpes de indenização no cinema noir, desvendar casos de tribunal concebidos por Agatha Christie, escapar do inferno número 17 e se render aos encantos de Sabrina.

A exposição faz um percurso pela extensa filmografia de Billy Wilder, destacando 13 dos seus 27 longas-metragens, e conta com textos de Ana Lúcia Andrade, especialista na obra do cineasta, autora do livro “Entretenimento inteligente - O Cinema de Billy Wilder”. Entre cartazes, fotografias de bastidores, stills de filmes, cenas selecionadas e editadas exclusivamente para a mostra, objetos de cena, figurinos originais usados nas gravações e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor, a exposição consegue aproximar o visitante do fazer cinematográfico, ao mesmo tempo que apresenta e instiga o público sobre a trajetória profissional do homenageado.

“Billy Wilder foi um dos maiores diretores e roteiristas de todos os tempos, um cineasta criativo, genial, corajoso e ousado”, afirma André Sturm. “Seus filmes foram feitos dentro do sistema de Hollywood e conseguiam ser sucesso de bilheteria, ao mesmo tempo em que eram repletos de segundas leituras, fazendo com que o público se interesse por eles até hoje.  Seus roteiros ironizavam, de forma sutil e outras vezes nem tanto, hábitos, tabus e assuntos delicados num tempo de forte censura".

Indo desde o primeiro longa-metragem que dirigiu, “Semente do Mal” (1934), a exposição faz um passeio que vai muito além da obra de Wilder, ao proporcionar uma viagem pelo próprio cinema. O percurso vai num crescente, exibindo não só a habilidade de comunicação do seu criador, como também expondo os anseios de uma plateia cada vez mais ávida por histórias envolventes e contagiantes. 

Nesse ritmo, a mostra apresenta ao público salas dedicadas exclusivamente a filmes selecionados pela curadoria, entre eles “Pacto de Sangue” (1944), sua mais clássica incursão no cinema noir; “Se Meu Apartamento Falasse” (1960), comédia ácida sobre as relações profissionais e pessoais, com Shirley MacLaine no elenco; “Farrapo Humano” (1945), um drama sensível sobre a doença do alcoolismo; e “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970), um suspense bem-humorado sobre o personagem criado pelo britânico Sir. Arthur Conan Doyle.

 A mostra não deixa de lado as contribuições incontornáveis de Billy Wilder que contaram com a musa e ícone pop Marilyn Monroe no elenco: “Quanto Mais Quente, Melhor” (1959), uma espécie de conto shakespeariano vanguardista sobre dois amigos fugindo da máfia, travestidos de mulher, e “O Pecado Mora ao Lado” (1955), responsável por uma das cenas mais icônicas do cinema ocidental: Marilyn com seu vestido branco esvoaçante em cima da grade do metrô. 

Entre as galerias exclusivas, está também a do filme que se tornou seminal para o cinema moderno, “Crepúsculo dos Deuses” (1950), vencedor dos prêmios Oscar de Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. O filme mostra uma versão pouco explorada dos bastidores da fama e do poder em Hollywood, protagonizado por uma estrela decadente e um roteirista em busca de ascensão. Os destaques da exposição contam, ainda, com os longas “A Montanha dos Sete Abutres” (1951), “O Inferno nº 17” (1953), “Sabrina” (1954), “Testemunha de Acusação” (1957) e “Irma La Douce” (1963).

O MIS conta com diversos parceiros de conteúdo para a realização desta exposição, como a Biblioteca Margaret Herrick (responsável pela entrega dos prêmios Oscar), a Western Costume Company, o Festival Cannes Lions 2024, a Cinemateca Francesa e o Bison Archives. Como de costume, o Museu oferecerá uma programação especial paralela, que exibe todos os filmes presentes na exposição, além de debates, cursos, masterclasses e bate-papos sobre o cineasta e o cinema de seu tempo.

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, VIVO, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los, Água Mineral São Lourenço, Campari e Delícias by Louise. O apoio de mídia é da Folha de São Paulo, JCDecaux e AdoroCinema.


Serviço 
Exposição | "O Cinema de Billy Wilder"
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia); grátis às terças-feiras e na terceira quarta-feira do mês, graças a uma parceria com a B3.
Venda antecipada no site: https://megapass.com.br/mis
Horários: terças a sextas, domingos e feriados, das 10h às 19h; sábados, 10h às 19h.
Classificação indicativa Livre
Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo| (11) 2117 4777

segunda-feira, 29 de julho de 2024

.: MAM apresenta obras do acervo digitalizadas no Google Arts & Culture


Nova coleção digitalizada em alta resolução pelo Google Arts & Culture permite que o público explore desde as raízes históricas até as vozes da arte moderna brasileira. Na imagem, "Tropicália" de Iuri Sarmento: uma releitura do famoso álbum homônimo, relembrado aos sons originais de Gilberto Gil e a sua capa original em zoom de 10% no Google Arts & Culture


O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) disponibilizou mais de 70 obras do seu rico acervo, na plataforma Google Arts & Culture. Esta parceria permite que as pessoas acessem e apreciem a herança artística da Bahia, independentemente de onde estejam. O Google Arts & Culture oferece acesso a um vasto conteúdo de mais de 3 mil instituições em 95 países. A plataforma permite explorar arte, história e maravilhas culturais de todo o mundo. O MAM é um museu administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secult. Explore as maravilhas do Museu de Arte Moderna da Bahia em: goo.gle/mambahia ou no aplicativo Google Arts & Culture para Android e iOS.

Marcelo Lemos, diretor geral do IPAC, revela que pretende expandir esse projeto para outros museus. “Nossa pretensão é continuar expandindo essa digitalização, incorporando novas obras e recursos educativos, e firmando parcerias com nossos outros espaços culturais. Estamos comprometidos também com a inovação e com o uso da tecnologia para que a arte esteja ao alcance de todos e possa continuar conectando nossos museus com pessoas ao redor do mundo”, pontua.

Marília Gil, diretora do MAM, apresenta o lançamento com muito entusiasmo: “Acreditamos no potencial desta parceria para inspirar curiosidade e aprendizado, e para conectar pessoas de diferentes culturas e origens através da arte. Convidamos todos a explorar nosso acervo digital, conhecer nossos artistas e se envolver com as histórias que cada obra de arte tem para contar. Esse é um passo importante para conseguirmos tornar a arte e a cultura mais inclusivas e acessíveis para todos”, afirma.

A inclusão do acervo do MAM no Google Arts & Culture também oferece uma oportunidade única para estudantes, pesquisadores e amantes da arte aprofundarem seus conhecimentos sobre a arte moderna brasileira. Com imagens em alta resolução e descrições detalhadas, a plataforma também dispõe de recursos de acessibilidade, como áudios descritivos, compatibilidade com leitores de tela, legendas e transcrições, zoom e visualização de detalhes.

"O trabalho do Google Arts & Culture com o MAM é fundamental para a democratização do acesso a uma das mais importantes obras de arte do Brasil. A ideia é não apenas trazer visibilidade ao nosso rico patrimônio cultural, mas também destacar a relevância dessa coleção para o desenvolvimento cultural, artístico e histórico da Bahia e do Brasil. Além disso, a integração de tecnologia avançada com o acervo vai contribuir para a preservação dos nossos bens históricos e culturais para as futuras gerações. Esse é um bom exemplo de como a tecnologia pode ajudar a reduzir distâncias e fomentar uma apreciação e compreensão mais profundas do nosso patrimônio cultural”, disse Juliana Moura Bueno, gerente de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil.


Entre as obras disponíveis para visualização, destacam-se:
"O Touro" de Tarsila do Amaral:
uma pintura a óleo de uma das mais importantes artistas do modernismo brasileiro.

"Tropicália" de Iuri Sarmento: uma releitura do famoso álbum homônimo, relembrado aos sons originais de Gilberto Gil e a sua capa original

"Ana Cláudia Lemos Pacheco" de Panmela Castro: uma pintura acrílica retratando Ana Cláudia Lemos Pacheco, pesquisadora negra da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

"Emblemágico 78" de Rubem Valentim: uma obra que mistura elementos geométricos e simbólicos da cultura afro-brasileira.

"Fifó - Lina Bo Bardi" de Bob Wolfenson: uma fotografia em preto e branco capturando a essência da famosa arquiteta.

"Serra do Cupim" de Carybé: uma pintura a óleo do artista radicado na Bahia.


Para enriquecer a experiência do usuário, o Google Arts & Culture destaca três aspectos imperdíveis da coleção do MAM-Bahia:

"De Solar a Museu": conheça a história do Solar do Unhão, desde suas origens no século XVI até sua transformação no atual centro cultural pelas mãos da arquiteta Lina Bo Bardi.

"Zoom na Coleção": aprecie de perto as obras-primas digitalizadas, explorando detalhes ocultos nas pinturas de mestres do modernismo e artistas contemporâneos.

"Destaque para a Arte Negra": descubra as contribuições dos artistas negros da Bahia, cujas obras incorporam influências das religiões e costumes afro-brasileiros.

Situado em um complexo arquitetônico cênico no litoral de Salvador, o MAM-Bahia é uma das mais importantes instituições de arte moderna do Brasil. A parceria com o Google Arts & Culture acentua a possibilidade de preservar digitalmente importantes obras de arte, garantindo que elas possam ser apreciadas por diferentes públicos.


Digitalização em Alta Resolução com a Tecnologia Google Arts & Culture
A digitalização das obras de arte foi realizada utilizando o sistema Art Camera do Google Arts & Culture, uma câmera robótica personalizada que captura imagens digitais em altíssima resolução. Este processo tecnológico, desenvolvido por especialistas do Google, compreende as seguintes etapas:

Iluminação: os fotógrafos asseguram a iluminação perfeita da obra de arte.

Captura: a câmera, após alinhamento e calibração, captura uma série de close-ups extremos, escaneando a obra centímetro por centímetro em menos de uma hora.

Edição: as imagens capturadas são combinadas através do software Art Camera.

Processamento: as imagens editadas são transformadas em uma imagem gigapixel deslumbrante.

Acesso: a imagem finalizada fica disponível para o museu após alguns dias de processamento.

Com estas capacidades de pós-produção, o Google Arts & Culture permite que instituições culturais compartilhem suas coleções em plataformas digitais de maneira eficaz. A correção de cores e a tecnologia de visão computacional alimentada por IA ajudam a preservar as características únicas das coleções, economizando tempo e esforço das instituições.


Captura em Ultra Alta Resolução
O Google Arts & Culture também oferece soluções para capturar coleções culturais em escala e em ultra alta resolução, permitindo que pinturas, vestimentas, tetos frescos, vitrais e materiais de arquivo sejam digitalizados com um nível de detalhe sem precedentes. Esta tecnologia foi desenvolvida em colaboração com diversos museus e galerias e é disponibilizada gratuitamente aos parceiros. Até o momento, centenas de milhares de imagens em alta resolução de coleções ao redor do mundo foram digitalizadas e publicadas on-line.

A plataforma permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, explore coleções de arte e cultura de museus, galerias e instituições culturais em um ambiente digital com recursos de ponta para traduzir a importância cultural e histórica das obras aos visitantes. Explore as maravilhas do Museu de Arte Moderna da Bahia em: goo.gle/mambahia ou no aplicativo Google Arts & Culture para Android e iOS.


Sobre o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia
O IPAC é uma unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e atua de forma integrada e em articulação com a sociedade e os poderes públicos municipais e federais, na salvaguarda de bens culturais tangíveis e intangíveis, na política pública estadual do patrimônio cultural e no fomento de ações para o fortalecimento das identidades culturais da Bahia.

.: Alex Frechette expõe "8 de Janeiro: jamais Fomos Modernos" na Funarte


A exposição “8 de Janeiro: jamais Fomos Modernos”, de Alex Frechette, retorna ao Complexo Cultural Funarte SP e fica em cartaz até o dia 11 de agosto, com visitação de quarta a domingo das 14h00 às 19h00, na Galeria Mario Schenberg. Os trabalhos do artista exploram os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, quando indivíduos buscaram promover um golpe de estado contra a democracia brasileira.

Além disso, retrata o ataque aos ícones modernistas, como os danos à tela de Di Cavalcanti, os azulejos e o muro escultórico de Athos Bulcão, a pichação na escultura da Justiça de Alfredo Ceschiatti e a depredação nos prédios projetados por Oscar Niemeyer, questionando o projeto de modernidade e exigindo uma análise da relação entre ação, cultura e contexto histórico. As obras se debruçam sobre as noções tradicionais de progresso ao retratar as cenas de destruição no estilo dos primeiros modernistas. 


Serviço
“8 de Janeiro: jamais Fomos Modernos”, de Alex Frechette
Até dia 11 de agosto de 2024
De quarta a domingo, das 14h00 às 19h00
Sala Mario Schenberg - Complexo Cultural Funarte SP
Entrada franca
Classificação: livre
Galeria Mário Schenberg
Alameda Nothmann, 1058 - São Paulo
Telefone (11) 3662-5177

segunda-feira, 22 de julho de 2024

.: Últimos dias da exposição "Francis Bacon: a Beleza da Carne" no Masp


Contextualizada no ano dedicado às Histórias da diversidade LGBTQIA+ no museu, mostra destaca os aspectos queer que percorrem a obra do artista e a forma como sua sexualidade desponta nos distintos momentos de sua produção. Vista da exposição "Francis Bacon: a Beleza da Carne". Foto: Eduardo Ortega


O Masp - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, até 28 de julho de 2024, a exposição "Francis Bacon: a Beleza da Carne" (compre o catálogo neste link), que ocupa o espaço expositivo no 1° andar do museu. Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, Laura Cosendey, curadora assistente, e assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, a exposição pretende evidenciar como o artista, com sua pintura inovadora e impactante, abriu caminhos para a presença queer na cultura visual.

Cobrindo mais de quatro décadas de trabalho do britânico, a mostra, com patrocínio master do Nubank e patrocínio da Vivo, reúne mais de 20 vinte obras de Francis Bacon, desde as décadas iniciais de sua produção até os anos 1980, e é acompanhada de um catálogo com ensaios inéditos. As obras provêm de empréstimos de museus como Tate (Inglaterra), MoMA (Nova York), Metropolitan Museum (Nova York), Museum Boijmans van Beuningen (Países Baixos), Museu Tamayo (México), Fondation Beyeler (Suíça), Stedelijk Museum (Países Baixos), entre inúmeras outras instituições de renome internacional e coleções particulares.


Sobre o artista
Francis Bacon (Dublin, Irlanda, 1909 - 1992, Madrid, Espanha) é considerado um dos mais importantes pintores da arte do século 20, com mais de seis décadas de produção. Filho de pais ingleses, teve uma infância difícil, em um ambiente familiar violento. Aos 16 anos, foi expulso de casa por seu pai e, após passar um período em Berlim e em Paris, fixou-se em Londres a partir dos anos 1930, onde iniciaria sua carreira como artista. Bacon construiu uma obra contundente e marcante, tornando-se um nome fundamental para a renovação da pintura figurativa.

O artista voltou-se especialmente para as figuras masculinas, seu objeto de desejo, em retratos e nus. A exposição apresenta retratos de homens com quem ele teve relacionamentos marcantes, como Peter Lacy (1916-1962) e George Dyer (1934-1971), além de outras figuras importantes em sua vida, como seu companheiro próximo John Edwards.

O título da mostra,  "A Beleza da Carne", faz referência a um relato do artista em uma das entrevistas conduzidas pelo crítico de arte e importante interlocutor ao longo de sua carreira, David Sylvester. Bacon conta que, ao se deparar com a vitrine de um açougue, refletiu: “[...] enquanto pintor, devemos lembrar que há essa grande beleza na cor da carne. [...] Nós, obviamente, somos carne, somos carcaças em potencial. Quando vou a um açougue, sempre penso que é surpreendente que eu não esteja lá no lugar do animal”.

A fisicalidade do corpo é traduzida pelo artista em texturas espessas e oleosas, conferindo às figuras formas quase abstratas. As pinturas de Bacon reúnem em si uma grande variedade de fontes iconográficas, revisitando temas canônicos e combinando referências da história da arte com suas experiências pessoais e percepções sobre o corpo masculino.

“Seja em suas obras iniciais, que muitas vezes transgrediam símbolos da cristandade, ou naquelas que retratavam nus masculinos, a fisicalidade do corpo também é matéria central de sua obra”, analisa a curadora Laura Cosendey. "Essa simbologia da carne por Bacon condensa em si extremos: o espiritual e o animal, o frescor e a putrefação. Ela é a própria materialidade de nossa existência ‘em carne e osso’, mas também é ícone do desejo carnal, do instinto natural do corpo”, finaliza.

A produção de Bacon acompanha as mudanças significativas da experiência queer no contexto social britânico, visto que a prática de atos sexuais entre pessoas do mesmo gênero só foi descriminalizada na Inglaterra em 1967, após a promulgação do Sexual Offenses Act. Tais transformações trouxeram desdobramentos significativos para a obra do artista. Ainda nos anos 1950, Bacon produziu "Two Figures" ["Duas Figuras"] (1953) e 'Two Figures in the Grass" ["Duas Figuras na Grama"] (1954), obras que marcam um ponto de inflexão em seu trabalho. Em ambas, dois corpos masculinos em cena se entrelaçam e transbordam as fronteiras do corpo. Essas duplas de figuras, às quais o artista se referia como couplings [acasalamentos], poderiam ser confundidas com imagens de lutadores fundindo-se num embate corpo a corpo, ampliando a ambiguidade das imagens queer apresentadas por Bacon.

Se inicialmente sua produção foi marcada por uma certa ambiguidade entre o desejo e a violência, em especial nos anos 1950, a presença do erótico e de relações homoafetivas foi pouco a pouco se tornando mais evidente. A obra "Man at a Washbasin" ["Homem em Um Lavatório"] (circa 1954) também aponta para um vínculo de intimidade a partir de um gesto corriqueiro: uma figura humana arqueada que se debruça sobre a pia. A pintura sugere esse vínculo ao retratar um momento de privacidade no trato com o corpo.

Nos anos subsequentes, Bacon passa a trabalhar com espessas massas de tinta para caracterizar suas pinturas. A visceralidade com a qual o artista retratava esses corpos irrompe na superfície da pele, excedendo seus limites, como se pintasse o avesso da carne. Pinturas como "Two Figures with a Monkey" (1972), que também apresenta um de seus couplings, evidenciam esses acasalamentos. “Aqui, a carnalidade é posta em sua matéria literal, em primeiro plano, mas também transparece na voracidade dos corpos em ação, pondo em cena o embate entre suas figuras entrelaçadas. O ato sexual volta a mostrar-se protagonista”, explica Cosendey.

Em algumas entrevistas concedidas por Bacon ao longo de sua carreira, o artista comentou como sua vida emocional afetava profundamente sua produção. Sua obra foi impactada por dois relacionamentos turbulentos que marcaram sua vida: Peter Lacy, seu parceiro ao longo dos anos 1950, e George Dyer, que conheceu pouco tempo após a morte de Lacy e tornou-se sua grande inspiração durante os quase dez anos que passaram juntos.

Os homens que o artista amou permaneceram como presenças espectrais em suas pinturas, perdurando mesmo após o fim dos relacionamentos. A obra "Study for Three Heads" ["Estudo de Três Cabeças"] (1962), por exemplo, um de seus primeiros trípticos de menor escala, combina um retrato de Lacy ao seu autorretrato. Após a trágica morte de Dyer na antevéspera da abertura de uma exposição individual de Bacon em Paris, em 1971, o artista também pintou importantes trípticos dedicados a ele.

Para Laura Cosendey, a vida pessoal do artista marcou significativamente a produção e a compreensão de suas obras: “a soma da intimidade do artista com a gestualidade expressiva de suas pinceladas é o que dá potência à obra de Bacon, que ainda hoje nos tira o fôlego. Suas imagens nos trazem o vigor da vida, mas também a iminência da morte – essa ambivalência da beleza da carne que, por décadas, impactou os olhos do pintor”.

"Francis Bacon: a Beleza da Carne" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da diversidade LGBTQIA+. Este ano a programação também inclui mostras de Gran Fury, Mário de Andrade, MASP Renner, Lia D Castro, Catherine Opie, Leonilson, Serigrafistas Queer e a grande coletiva Histórias da diversidade LGBTQIA+.


Acessibilidade
Em 2024, todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em libras ou descritivas; textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil, com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados. Os conteúdos ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu.


Catálogo
A mostra é acompanhada por dois catálogos, em inglês (compre neste link) e português (compre neste link), compostos por imagens e seis ensaios comissionados de autores fundamentais para o estudo da obra de Francis Bacon na atualidade. Esse trabalho foi fruto de um extenso seminário internacional inteiramente dedicado ao artista, organizado pelos curadores da mostra e promovido pelo MASP em maio de 2023. A publicação é organizada por Adriano Pedrosa e Laura Cosendey, e inclui textos de Dominic Janes, Gregory Salter, Isabela Ferreira Loures, Laura Cosendey, Michael Peppiatt, Paulo Herkenhoff, Richard Hornsey, Rina Arya, Simon Ofield-Kerr, além de uma entrevista concedida a Francis Giacobetti. Com design de Alles Blau, a publicação tem edição em capa dura.


Masp Loja
Em diálogo com a exposição, o Masp Loja apresenta produtos especiais de Francis Bacon, que incluem uma bolsa bilíngue, em inglês e português, postais e ímãs, além do catálogo oficial da mostra.


Serviço
Exposição "Francis Bacon: a Beleza da Carne"
Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, Masp; Laura Cosendey, curadora assistente, Masp e assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, Masp
1° andar
Até dia 28 de julho de 2024


Masp - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista /São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças-feiras grátis, das 10h00 às 20h00 (entrada até as 19h00); quarta a domingo, das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h00); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 70,00 (entrada); R$ 35,00 (meia-entrada)

.: 55 anos da chegada do homem à Lua é celebrado no Planetário Ibirapuera


Apresentações serão mediadas ao vivo pela Astrofísica Mirian Castejon, nos dias 27 e 28 de julho. Imagem: Planetário Ibirapuera | Divulgação Urbia Parques


No dia 20 de julho de 1969, o mundo assistia a uma das maiores conquistas da humanidade: a chegada do homem à Lua. Neste mês, a Apollo 11, nave espacial tripulada pelos astronautas estadunidenses Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, completa 55 anos de sua aterrissagem no único satélite natural da Terra. Para celebrar este grande feito, o Planetário Ibirapuera, administrado pela Urbia, realizará sessões especiais sobre o tema, em 27 e 28 de julho, às 15h00.

Durante a apresentação "Apollo 11: Um Salto para a Humanidade", que será mediada ao vivo pela astrofísica Mirian Castejon Molina, os espectadores descobrirão como foi essa jornada vivenciada pelos astronautas, além de se aprofundarem nos desafios e vitórias que fizeram parte dessa viagem. A entrada é livre para todos os públicos e os ingressos devem ser adquiridos pelo Urbiapass ou presencialmente na bilheteria.


Sobre a Urbia
Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os visitantes. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor, com mais diversidade, inclusão e cidadania, reconectando as pessoas à natureza. Ao todo, há quatro concessões especializadas na gestão de parques públicos, urbanos e naturais, hoje concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país. 

A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo, uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado). Apoiada no desenvolvimento sustentável, ela tem o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza no meio urbano. 

Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Parques Estaduais do Horto Florestal (Alberto Löfgren) e da Cantareira, ambos localizados na zona norte de São Paulo/SP; dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, considerando suas principais áreas de visitação - as áreas do Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi, situados em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/PR, em parceria com o Grupo Cataratas, com os mesmos propósitos e modelos de gestão. Recentemente, também em parceira com o Grupo Cataratas, a Construcap sagrou-se vencedora da licitação do Parque Nacional de Jericoacoara, cujo contrato já foi assinado.

.: "O Caminho da Arte III" e Miami Art Week abrigam obras de Don M. Vargas


Tendo como influencia artística os consagrados pintores Monet, Picasso, Van Gogh, Basquiat, Bottero, Edvard Munch, Don M. Vargas percorre uma trajetória pautada em suas abordagens e estilos em sua escolha de vida. Através da Art A3 Gallery, que tem Rosita Cavenaghi como curadora, Don estará participando da terceira edição do Caminho da Arte que acontece até dia 5 de agosto, em São Paulo. A exposição reunirá uma vez mais, artistas consagrados e também marcará a inauguração do novo endereço da destacada galeria, desta feita na Vila Nova Conceição, bairro de destaque cultural na capital paulista.

Nascido em Vassouras, autodidata, ex-vendedor ambulante de cigarro. Don Vargas cita algumas vezes em suas entrevistas; “Nada fiz do que me orgulhar, a não ser; de que todos os caminhos torpes me trouxeram a libertação das artes, junto do proposito de eternizar 'O Belo e o Verdadeiro'. E que verdadeiro e belo é este que tanto fala?  O Criador o manifesta, em resposta a nós", diz.

"Sua arte traz a torpeza da natureza humana satirizada nos traços, o desespero, de algo estar sempre fora do lugar devido e não haver o que fazer a não ser; render-se a maldição de existir. Se inspira, pois; no Tempo, na Verdade, no Espírito das coisas e o registro das almas humanas, cada uma a sua geração, a saber; a Arte! Nas cores quentes e nos traços raivosos que expressam exatamente esta fúria, este fogo, que o consome de êxtase e contemplação, deixando seu legado!", afirma o artista.

Em sua formação acadêmica Don é engenheiro de Software formado pela Universidade de Vassouras localizada no Rio de Janeiro. Pai, marido e CEO da D’Vargas Studios.  Duas exposições individuais assinalam seu portfólio em 2023: Expo na Câmara Dos Vereadores Fazenda Rio Grande, Paraná e Expo em Fazendo Arte Brasil São Paulo, São Paulo. Em suas competências Don percorre suas criações utilizando tinta a óleo/acrílica em profusão de imagens contemporâneas. Sua atividade como design de interiores, em determinado período, o estimulou a escolher os temas de seus trabalhos, se utilizando de conhecimentos e técnicas que ressaltam os sentimentos do ambiente.

Professor, nos anos de 2021 a 2023, ministrou aulas na cadeira de Arte e Mercado em Buzios e Cabo Frio, Rio de janeiro, Brasil, tendo cursado bacharelado em 2020 em Belas Artes no Rio de Janeiro sem conclusão. Atualmente responde pelo cargo de colunista e crítico de arte na vertente brasileira da Fuel Times, sediada em Boston, Massachussetts, USA, chamada aqui no Brasil de Gazeta Fuel, Curitiba. Além de continuar em foco permanente em sua carreira de artista meteórico.


Trabalho em profundidade
Fortemente simbólico concordam, os membros de seu ateliê, que podem olhar para as iconografias como a “gramática dos sentimentos”. Vasculham as formas certas de mostrar e contar histórias, hermeticamente veladas em frases de pinceladas agressivamente encantadoras. O mercado da Arte (desde 2022) vem crescendo somente 1% ao Brasil ano, o que é quase que 19% menos do que a inflamação real do aumento da base monetária.

Seu ateliê então, decidiu, em sua próxima coleção, denunciar os culpados pela vagarosidade “engodo profissional” como cita em – "O Mercado da Arte Atual" - que é a primeira obra de uma série de 15 denúncias. Perigoso e novo como sempre o mar oferece, a nós artistas, uma fonte de inspiração infinita. Dos sentimentos variados acometidos, temos; medo, paixão, aventura e tantos outros, porém o que este autor que vos fala prefere, dentre as oferendas, é a tal da liberdade.


Serviço
Exposição “O Caminho da Arte – III Edição”, de Don M. Vargas
Art A3 Gallery
Curadoria: Rosita Cavenaghi
Até dia 5 de agosto
Das 10h00 às 21h00
ARTISTA:
Rua Santa Justina 530 – Vila Nova Conceição – São Paulo SP
Telefone: (11) 94219-1834
Entrada gratuita
Todos os direitos reservados DVargas Producoes - 45.620.468/0001-17 - Permitida a reprodução do conteúdo deste portal desde que autorizada.

.: Casa de Cultura do Parque inaugura o II Ciclo Expositivo de 2024


Com direção artística de Claudio Cretti, o II Ciclo Expositivo apresenta obras de Carla Chaim, Marcelo Amorim, Nino Cais, Lenora de Barros, Rosângela Rennó, Leda Catunda, Flora Leite e Mano Penalva. Na imagem, Rosângela Rennó apresenta "Nuptias Penelope Dick" (2017). Foto: Gabriela Carrera


No sábado, dia 3 de agosto, a partir das 14h, a Casa de Cultura do Parque convida todo o público para a abertura de três exposições inéditas que trazem artistas de diferentes gerações, apresentando obras em diversas mídias e criadas especificamente para os espaços da Casa. Reunindo nomes como Carla Chaim, Marcelo Amorim, Nino Cais, Lenora de Barros, Rosângela Rennó, Leda Catunda, Flora Leite e Mano Penalva, as mostras marcam o II Ciclo Expositivo de 2024 e ficam em cartaz até o dia 13 de outubro.

A exposição "A Vingança do Arquivo", na Galeria da Casa de Cultura do Parque, é uma convite dos artistas Carla Chaim, Marcelo Amorim e Nino Cais que, como curadores, convidam as artistas Lenora de Barros, Rosângela Rennó e Leda Catunda para um grande diálogo entre suas produções. A mostra é acompanhada por um texto crítico inédito da curadora e pesquisadora Ana Roman. As práticas de Carla Chaim, Marcelo Amorim e Nino Cais, embora diversas em suas trajetórias, compartilham uma sensibilidade comum aos objetos do mundo, unindo-os pela apropriação.

Nesta exposição, o arquivo é o ponto de partida, e cada artista também atua como curador, convidando outro artista para expandir o diálogo. Nino Cais convida Leda Catunda, que ressignifica objetos cotidianos; Carla Chaim convida Lenora de Barros, explorando corpo e escrita; e Marcelo Amorim convida Rosângela Rennó, que recontextualiza imagens. Juntas, suas obras questionam a autoridade documental dos arquivos e expressam a contínua busca dos artistas por ressignificações, iluminando vestígios do passado sob novas perspectivas. 

Ana Roman observa: "'A Vingança dos Arquivos' se apresenta, em certa medida, como uma mistura entre a apropriação e a dobra de elementos inscritos no passado, que se tornam objetos de fabulação de futuro; ou ainda pode ser compreendida como o desaprendizado das práticas e das categorias fundamentais às lógicas de dominação que regem os arquivos. Os artistas reunidos na exposição são, de alguma maneira, desobedientes a essas lógicas e posicionam-se como investigadores da nossa cultura visual. Eles trabalham a partir do desvio". "A Vingança do Arquivo" propõe uma reflexão profunda sobre a memória, o esquecimento e a reinvenção, convidando o público a reconsiderar a natureza dos arquivos e a autoridade das narrativas históricas.

"Sonâmbula” ocupa o Gabinete da Casa de Cultura do Parque e revela a poética singular de Flora Leite através de obras que exploram os limites entre matéria, objeto e a intangibilidade. Com trabalhos que capturam a atenção para o que é aparentemente invisível e efêmero, a individual de Flora Leite inclui obras como "Chaminé", uma torre de cigarros Marlboro empilhados, e "Celeste", um aparelho óptico que projeta a luz atmosférica no chão. Em "Alguma coisa, coisa nenhuma", a artista transforma a poeira recolhida em uma galáxia no piso da Casa, invertendo a célebre frase "Somos Todos Poeira de Estrelas". A mostra também inclui "Núcleo, magma, crosta", onde um pedaço de pão percorre o elevador da casa, em um movimento que reflete a combinação de repouso e deslocamento.

A poeta Julia de Souza, em seu texto crítico que acompanha a mostra, observa que as obras de Flora Leite transitam entre o concreto e o abstrato, provocando reflexões sobre a natureza das coisas e a linguagem. Ela escreve: "O sentido das coisas nunca é estanque - e tampouco são estanques as próprias coisas". "Sonâmbula" é um convite à imersão no universo poético de Flora Leite, que desafía o espectador a olhar para o cotidiano com novos olhos, a perceber a beleza e a poesia nos detalhes mais sutis e a refletir sobre as fronteiras entre o tangível e o intangível.

Inspirado pela memória afetiva de sua avó, que lhe ensinou a fazer flores de papel crepom, Mano Penalva celebra os saberes transmitidos pelo corpo e pelo afeto. A instalação "Crepom", criada especialmente para o “Projeto 280x1020” da Casa de Cultura do Parque,  é composta por uma videoperformance, um canal sonoro e dois grandes murais que lembram lousas, adornados com babados de crepom branco.

Penalva evoca a educação convencional, com elementos que remetem à autoridade do professor e à organização normativa do alfabeto, para, em seguida, questionar essa estrutura. A instalação sugere que o conhecimento é transmitido também pela matéria, desafiando a separação entre intelecto e corpo, arte e artesanato, masculino e feminino, escrita e oralidade. A curadora e pesquisadora Mariana Leme, em seu texto crítico que acompanha a mostra, contextualiza "Crepom" dentro da história da arte ocidental, marcada pela divisão entre natureza e cultura, arte e artesanato.

“Uma educação pela pedra, ou pelas flores, pode significar uma bem-vinda contaminação cultural, para que possamos aprender da matéria, e reconhecer que também somos feitos dela”. Mariana Leme ressalta que a instalação de Penalva busca reparar essa fratura, resgatando uma educação pela materialidade e pela beleza das coisas. Através de suas flores de crepom, Penalva chama a atenção para a importância de uma educação que valoriza o contato com a matéria e a beleza, em contraste com a primazia do intelecto que dominou a história da arte ocidental.

Penalva nos convida a aprender com a matéria, a reconhecer nossa conexão com ela e a valorizar os saberes que atravessam gerações. A exposição é uma oportunidade de refletir sobre nossas próprias práticas educacionais e culturais, promovendo uma contaminação cultural bem-vinda e necessária.

Sobre a Casa de Cultura do Parque
A Casa de Cultura do Parque é um novo centro cultural que busca aprofundar o vínculo das pessoas com a cultura contemporânea através de oportunidades de aprendizado e vivências criativas. A partir das exposições de artes visuais, a Casa promove uma série de atividades educativas. De shows a debates, de visitas escolares a mostras de cinema, a Casa de Cultura do Parque tem como seu propósito contribuir para uma sociedade mais cidadã, mais diversa e mais inclusiva.


Serviço
II Ciclo Expositivo 2024
"A Vingança do Arquivo"
Curadoria: Carla Chaim, Marcelo Amorim e Nino Cais
Artistas: Carla Chaim, Marcelo Amorim, Nino Cais, Leda Catunda, Lenora de Barros e Rosângela Rennó
Texto crítico: Ana Roman

"Sonâmbula"
Artista: Flora Leite
Texto crítico: Julia de Souza

"Crepom"
Artista: Mano Penalva
Texto crítico: Mariana Leme

Aberturas: sábado, 3 de agosto, das 14h00 às 18h00
Visitação: de 3 de agosto a 13 de outubro de 2024
Horário: quarta a domingo, incluindo feriados, das 11h00 às 18h00
Endereço: Casa de Cultura do Parque | Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros / São Paulo
Realização: Casa de Cultura do Parque
Direção artística: Claudio Cretti

.: Renato Brunello une tradição italiana e cultura brasileira na Arte132 Galeria


Com 22 obras inéditas e curadoria de Laura Rago, a mostra apresenta a versatilidade da madeira e do mármore, incorporando novas abordagens ao seu manuseio. Na imagem, Renato Brunello – Gufo rosa [Coruja rosa] (2024) | Foto: Everton Ballardin


A partir do dia 10 de agosto, a Arte132 Galeria apresenta a exposição "Transmutação e metáforas do inconsciente" do escultor italiano Renato Brunello, com curadoria de Laura Rago. Em sua segunda mostra individual na galeria, a produção de Brunello reflete a fusão entre a tradição escultórica italiana e a cultura brasileira. A mostra com 22 obras, todas inéditas, traz a adaptabilidade dos materiais utilizados, abrangendo novas concepções sobre seu manuseio.

Desde meados dos anos 1970, Renato Brunello, radicado no Brasil, incorporou em sua produção artística as influências da arte e da cultura popular nordestina, como o artesanato e o folclore, além das características da arquitetura vernacular pelo uso de materiais locais e técnicas construtivas tradicionais. Formado na Escola de Artes e Ofícios, em Veneza, Brunello trabalha com mármore e madeira em suas criações, transgredindo a maneira convencional de utilizar esses materiais ao incorporar a força expressiva da técnica e a adequabilidade do trabalhador de ofício. "A escultura deve necessariamente se relacionar com a dinâmica do espaço, articulando volumes de maneira a criar uma interação fluida e expressiva com o ambiente", diz Brunello.

As obras de Brunello rejeitam a classificação tradicional da arte, que se apoia na separação do abstrato versus o figurativo ou engajamento versus "arte pela arte". Nelas, o elemento abstrato evoca o figurativo, ao mesmo tempo que a beleza da forma provoca reflexões. Cada peça conta uma história que se revela a quem observa. A apreciação da arte contemporânea exige essa imersão no universo do artista. "A ocupação do espaço é vital para gerar pontos dinâmicos e dialogar eficazmente com o próprio espaço", afirma o artista, comparando a composição espacial da escultura a um passo de dança.

Nesta exposição, as produções proporcionam leituras para a compreensão da intenção criativa de Brunello, consciente ou não. Essa visão integra a subjetividade do artista à exterioridade do mundo. As esculturas de pequeno porte, como "Gufo Rosa" (2024), carregada de camadas de significado metafórico, trazem à memória a coruja de Minerva, presente na mitologia romana, e evocam a ideia de renovação e transformação constante. A escolha dos materiais, como mármore rosa de Portugal e madeiras massaranduba e garapeira, evidencia a habilidade técnica do artista, ressaltando a ambiguidade das texturas alcançadas.

"Conceitos relativos a uma ampliação do campo da escultura são perceptíveis no eixo da produção axiomática do artista, que passou a abranger novas concepções, flertando com a metáfora e o simbólico", escreve Laura Rago. "O resultado são obras tridimensionais que evocam a fauna e a flora do Brasil, ao mesmo tempo que ressaltam a expertise do artista no manejo da matéria”, completa a curadora.

Renato Brunello continua a explorar a relação entre o vazio e o cheio em suas esculturas, como em "Contorção" (2005) e "Ponto e Contraponto" (2023), criando uma interação entre presença e ausência. Essa interação convoca o espectador ao deslocamento corpóreo e imaginativo, permitindo uma experiência estética que transcende a simples observação visual. Suas esculturas podem ser experimentadas como um sistema de comunicação, que produz e reproduz signos a partir do seu imaginário.


Serviço
Exposição "Transmutação e Metáforas do Inconsciente"
Local: Arte132 Galeria
Endereço: Avenida Juriti, 132, Moema, São Paulo - SP
Abertura: 10 de agosto de 2024
Período expositivo: 10 de agosto a 26 de outubro de 2024
Visitação: segunda a sexta, das 14h00 às 19h00. Sábados, das 11h00 às 17h00
Entrada gratuita

.: Últimos dias da mostra "Spin Machine" do artista Pascal Dombis na Dan Galeria


Em cartaz até 27 de julho, a mostra apresenta um conjunto de 37 obras digitais, com efeitos óticos e cinéticos combinados, incluindo uma instalação inédita inspirada em "Dream Machine" de Brion Gysin. Na imagem "Pascal Dombis – The End of ar its Not the End" (2024)| Foto: acervo do artista


A individual "Spin Machine", do renomado artista francês Pascal Dombis, ficará em exibição na Dan Galeria Contemporânea até o dia 27 de julho. Com curadoria de Franck James Marlot, a mostra reúne um conjunto de 37 obras, incluindo uma instalação inédita, que deu nome à exposição, inspirada na icônica "Dream Machine" (1959), de Brion Gysin

Conhecido por suas formas visuais imprevisíveis e dinâmicas, Dombis desafia convenções sociais e temporais, propondo uma nova visão interativa que incita reflexões sobre o futuro e a memória por meio de colagens digitais provocativas e algoritmos, combinando efeitos óticos e cinéticos em suas produções, ao mesmo tempo, em que proporciona uma experiência hipnótica por meio do movimento giratório de caixotes que refletem tramas lenticulares.

“A exposição 'Spin Machine' é uma proposta de experiências de Pascal Dombis através das quais ele capta os sinais de uma falência futura analisando a proliferação desmedida de sequências transpostas para suas colagens digitais a fim de conferir, por meio de uma densidade estrutural abissal, um eco à sua própria destruição”, explica Franck James Marlot, curador da mostra.

Desde a década de 1990, Pascal Dombis vem capturando a essência das transformações pós-digitais. Sua trajetória artística, que iniciou com a descoberta das possibilidades da informática durante seus estudos em Boston, o levou a explorar algoritmos como ferramentas criativas. Após integrar o grupo de artistas fractalistas, Dombis concentrou-se em experimentar além desse tema, utilizando repetições abundantes para criar formas geométricas e tipográficas por meio de obras digitais multifacetadas.

As obras de Dombis, especialmente as séries "Post Digital Mirror" e "Post Digital Surface", destacam-se pela sua capacidade de criar reflexos digitais vívidos. Sua técnica lenticular, adotada a partir dos anos 2000, oferece uma experiência sensorial única, desafiando o espectador a explorar diferentes pontos de vista.

A instalação interativa "The End of ar its Not the End", uma das mais notáveis de Pascal, encerra a mostra convidando os espectadores a refletir sobre o futuro da arte e da sociedade. Composta por mais de 20.000 imagens retiradas de pesquisas no Google sobre "O fim da arte", a obra cria uma narrativa contínua que adere à parede como uma pele, revelando o invisível através do movimento do espectador. Dombis, como um verdadeiro lançador de alerta, questiona as mudanças estruturais da sociedade, oferecendo uma obra atravessada pela noção do tempo em todas as suas dimensões, debatendo temas como linguagem, saturação de informação e a crescente influência da sociedade digital.


Sobre o artista
Pascal Dombis
formou-se em engenharia pela Universidade de Insa em Lyon, França, antes de optar por seguir uma carreira artística. Sua decisão o levou à Tufts University, onde completou uma série de aulas de arte computação em 1987.

Pascal Dombis é famoso por criar formas visuais imprevisíveis e dinâmicas que exploram as complexidades dos paradoxos visuais por meio do uso de processos tecnológicos "excessivos". Ao longo de sua carreira, Dombis vem utilizando computadores e algoritmos para gerar repetições elaboradas de processos simples, que reproduzem, de forma computacional, sinais geométricos ou tipográficos.

Essas estruturas de desestruturação e ambientes irracionais perturbam, engajam e inspiram o espectador, apresentando paradoxos fascinantes entre o controle mecânico e a aleatoriedade caótica que os produz. Em 1988, Pascal Dombis realizou sua primeira exposição no exterior, nos Estados Unidos. Desde então, o artista está ganhando cada vez mais reconhecimento mundial. Suas exposições individuais ao redor do mundo incluem Claudio Bottello Contemporary na Itália, RAYGUN Art Projects na Austrália e Musée em Herbe na França. A seguir algumas exposições coletivas que participou: Kunstpalast Museum, Dinamarca, Velchev Art Museum na Bulgária, The Page Gallery na Coreia do Sul e na Universidade da Geórgia nos EUA. Notavelmente, Dombis foi contratado para criar obras públicas monumentais para a cidade de Perth, Austrália e no Ministério da Cultura na França. O artista atualmente vive e trabalha em Paris.

Serviço
Exposição "Spin Machine"
Até dia 27 de julho
Dan Galeria Contemporânea - Rua Amauri, 73, Jardim Europa, São Paulo
Horário: das 10h00 às 19h00, de segunda a sexta; das 10h00 às 13h00, aos sábados.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

.: "Mitos, Contos e Alegorias", exposição de Gabriella Garcia, na Galeria Lume


Na imagem, a obra "Anjo Gabriellico 1" (2024). Foto: Ana Pigosso

Com obras multimateriais que tensionam modelos e narrativas históricas perpetuadas através de símbolos e iconografias, Gabriella questiona não apenas os limites da imagem votiva, mas também o da devoção à imagem enquanto ícone. No sábado, dia 3 de Agosto, acontece a abertura de "Mitos, Contos e Alegorias", individual da artista Gabriella Garcia na Galeria Lume. Com texto curatorial de Igi Ayedun, a exposição ocupa a galeria com 27 obras, que se dividem entre esculturas em concreto, cerâmica, telas em grande formato e pinturas sobre madeira. Garcia também apresenta uma obra da série “Jurei Mentiras” desenvolvida desde 2020.

Na exposição, Gabriella retoma elementos da iconografia greco-romana, recriando-os por meio de inteligência artificial para provocar um desequilíbrio hierárquico. Aqui as imagens são abstraídas de seus contextos originais, editadas, difundidas e finalmente deformadas por processos que as anulam e as modificam. Todas as obras elaboradas através de inteligência artificial são desenvolvidas como esculturas físicas através de materiais históricos e inéditos na produção de Gabriella. Os resultados das execuções de comandos inseridos pela artista incorporam multiplicidades de correntes estilísticas e formam novas figuras estranhas, insólitas e muitas vezes, irreconhecíveis, e é nesse momento em que a imagem, enquanto objeto “desfigurativo”, completa sua realização e se torna dependente de interpretações e não mais de intenções.

Em continuidade ao conceito de farsa abordado em sua última individual na galeria, "Esse sonho pode nunca acontecer" em 2021, na qual exibia obras carregadas de símbolos da história da arte clássica, Gabriella traz agora questionamentos e reflexões a respeito do pensamento hegemônico eurocêntrico, aliado às astúcias das imagens religiosas.

Em alguns trabalhos a artista levanta imagens históricas coloniais, como na obra "Contra-História"  que através de uma gravação a laser sobre pedra de mármore, apresenta a reprodução da pintura “Primeira Missa” de Victor Meirelles a qual foi  financiada pelo império de Pedro ll com  o intuito de perpetuar o que fora uma imagem forjada que encenava de forma pacífica esse processo inicial referente a catequização dos povos originários durante o período colonial. Junto da obra, encontra-se disponível ao espectador uma ferramenta que traz a oportunidade não só de apagar mas também de adicionar à aquela cena o que for de sua vontade, tecendo assim, uma nova história.

Ao adentrar os espaços ocupados por Gabriella, o visitante é confrontado com uma diversidade de peças iconográficas jamais vistas. Ora figurativas, ora abstratas, os novos símbolos instigam uma reavaliação da história: o que é o real? O que determina que uma imagem seja digna de adoração? Onde está a fronteira entre mito, conto e alegoria?


Sobre a artista
Gabriella Garcia, é uma artista autodidata, cuja prática transita entre escultura, pintura e instalação. O trabalho de Gabriella compreende não apenas o lugar onde está como também aquilo de onde deriva. Figuras recortadas tomam o espaço a partir de trabalhos onde diversos materiais dialogam na construção de peças que possuem, em suas composições, relações com o cênico, com arquitetura e que propõe perspectivas de uma nova história a partir de imagens e materiais, muitas das vezes resgatados e restaurados pela artista. Na construção de uma imagem, seja ela bi ou tridimensional, Garcia trabalha em um contínuo esforço de fusão: uma incessante busca de assimilação de materiais que, em suas essências, trazem na sua materialidade dados históricos e novas idéias de representação a partir de uma proposta de descontinuação de farsas históricas. Os trabalhos colocam à prova um exercício vívido de confronto entre gesto e natureza; manipulação vs reestruturação, criando um jogo onde o que se entende como terreno é a possibilidade singular que o gesto artístico possui de reescrever nossa própria história.


Serviço
Exposição "Mitos, Contos e Alegorias", de Gabriella Garcia
Texto curatorial: Igi Ayedun
Local: Galeria Lume
Abertura: 3 de agosto, sábado, das 12h00 às 19h00
Período expositivo: 3 de agosto de 2024 a 7 de setembro de 2024
Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 19h00; sábados, das 11h00 às 15h00
Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 - Jardim Europa, São Paulo - SP
Entrada gratuita 

.: Esther Bonder em "Eterno Retorno", até dia 31, na Galeria Marilia Razuk


Vista geral da mostra de Esther Bonder na Galeria Marilia Razuk. Foto: Filipe Berndt / Divulgação

A pesquisa da artista se dá sobretudo através do olhar para a natureza, e de um questionamento do espaço e tempo, sobre algo etéreo que transcende a matéria. Com um olhar voltado para o sensível, as pinturas idílicas de Esther Bonder que compõem "Eterno Retorno" nos convidam a contemplação ao expor a ciclicidade e a fluidez das águas nas representações de rios, mares, geleiras, e suas esculturas de bolhas de ar que nos induzem a um deslocamento espacial para uma melhor contemplação.

Nas palavras da curadora da exposição Ana Carolina Ralston: “Um movimento circular e repetido de acontecimentos que voltam a ocorrer de forma a perpetuar a existência, como explica a teoria de Friedrich Nietzsche (1844-1900) que dá nome à exposição. Contudo, o questionamento que nos serve de reflexão é também como transformar trechos dessa repetição sistemática para que possamos seguir em direção a novas revoluções”. Esther Bonder apresenta em Eterno retorno cerca de 30 pinturas e algumas esculturas realizadas com malha metálica.

Artista visual Esther Bonder na Galeria Marilia Razuk. Foto:Denise Andrade / Divulgação

Sobre Esther Bonder
A obra da artista plástica carioca Esther Bonder envolve cenas poéticas permeadas por paisagens idílicas repletas de luz e formas botânicas. Seu trabalho deve ser vivenciado pela observação e reflexão. A pintura dela questiona o espaço e tempo da experiência sensível e busca um caminho de introspecção. Utilizando-se de diferentes mídias como objetos, esculturas, instalações e principalmente, pintura e desenho, a partir de 2010, dedica-se à construção de uma narrativa que remete a um universo onírico. Luz e formas fantásticas carregadas de efeitos vibrantes funcionam como um portal para trazer o sonho para dentro da tela. 

Esther produz pinturas pequenas, de médio ou grande formato, a depender da natureza do tema abordado. Na sua série mais recente, “Luz do Sol”, cria pequenas paisagens com cores inesperadas e cítricas que remetem a um lugar iluminado por um sol que faz parte de alguma das milhões de estrelas do universo. As pinturas ilustram com refinamento poético um mundo onde toda a matéria se relaciona. O centro das investigações de sua prática artística consiste em apontar o horizonte, ou a sobreposição de horizontes para extrair do relaxamento do olhar a sensação de perder-se na tela, lidar com o desconhecido, a transcendência do pensar e a imprevisibilidade que permeia o mundo da vida.

Nascida no Rio de Janeiro, em 1963, Esther Bonder trabalhou com Roberto Burle Marx e executou a obra do artista e paisagista nas colunas da sinagoga da Congregação Judaica do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1994. Nos últimos anos participou de diversas coletivas e realizou algumas exposições individuais, com destaque para A vida sensível, realizada em 2023, também com curadoria de Ana Carolina Ralston, no Centro Cultural Correios de São Paulo, e no ano anterior, 2022, realizou a individual Luz do Sol, com curadoria de Dudu Garcia, no Centro Cultural Correios Niterói, RJ.


Serviço
Exposição "Eterno Retorno", de Esther Bonder
Curadoria Ana Carolina Ralston
Exposição: até dia 31 de julho de 2024 (prorrogada)
Local: Galeria Marilia Razuk – Sala 2
Rua Jerônimo da Veiga, 62 – Itaim Bibi, São Paulo
Terça a sexta-feira, das 10h30 às 19h00. Sábado, das 11h00 às 16h00.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

.: 2° Bonito Cinesur - Festival de Cinema Sul-Americano começa nesta sexta-feira


Evento conta com 42 filmes, sessões especiais com homenagens e participações de artistas conhecidos pelo público. Na imagem, Jorge Bodanzky e Reginaldo Faria. Foto: divulgação


O Bonito Cinesur - Festival de Cinema Sul-Americano chega à 2ª edição, trazendo uma programação repleta de exibições, atividades e homenagens. Entre os dias 19 e 27 de julho, a cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, será o epicentro do cinema sul-americano com a exibição de 42 filmes de dez países diferentes da américa do sul, sendo 30 deles selecionados para as mostras competitivas. Na abertura do festival, o ator Reginaldo Faria será homenageado com a exibição do filme “Selva Trágica”, dirigido pelo irmão dele, Roberto Farias.

"Selva Trágica" retrata o cotidiano dos trabalhadores que extraem erva-mate na mata e são tratados como escravos. Reginaldo Faria, além de sua participação nesse filme, possui uma vasta e reconhecida carreira no cinema e na televisão, em obras como "Assalto ao Trem Pagador" (1962), "Pra Frente, Brasil" (1982), e "O Clone" (2001), entre outros. No encerramento do festival, o homenageado será o cineasta Jorge Bodanzky, com a exibição do filme "Terceiro Milênio" (1981). Bodanzky, que tem uma trajetória marcada pela abordagem de temas ambientais nas suas obras, é conhecido especialmente por seu primeiro documentário "Iracema - Uma Transa Amazônica" (1974), um marco no cinema documental brasileiro. Bodanzky também é pai da cineasta Laís Bodanzky e possui um acervo fotográfico adquirido pelo Instituto Moreira Salles (IMS).

As mostras competitivas do Bonito Cinesur - Festival de Cinema Sul-Americano estão divididas em diversas categorias, totalizando R$50 mil em prêmios. As categorias premiadas incluem: Prêmio do Júri Oficial de Melhor Filme Longa-Metragem Sul-Americano (R$ 20.000,00 e Troféu Pantanal), Melhor Filme Curta-Metragem Sul-Americano (R$ 7.500,00 e Troféu Pantanal), Melhor Filme Sul-Mato-Grossense (R$ 7.500,00 e Troféu Pantanal), Melhor Filme Longa-Metragem Ambiental Sul-Americano (R$ 7.500,00 e Troféu Pantanal) e Melhor Filme Curta-Metragem Ambiental Sul-Americano (R$ 7.500,00 e Troféu Pantanal). Além das premiações do júri oficial, haverá também o Prêmio do Júri Popular em diversas categorias, todas recebendo o Troféu Pantanal.

Com curadoria de José Geraldo Couto, Andréa Cals e Marcela Lordy, a Mostra Competitiva de Filme Sul-Americano em Longa-Metragem apresenta uma seleção diversificada de filmes: "Luiz Melodia - No Coração do Brasil", um documentário brasileiro de Alessandra Dorgan que explora o legado musical de Luiz Melodia; "Tarkarí de Chivo - La Cena del Crimen", uma ficção venezuelana de Daniel Yegres e Francisco Denis que se desenrola em um restaurante durante um dia chuvoso; "Las Preñadas", uma coprodução Argentina-Brasil de Pedro Wallace que narra a jornada de duas mulheres grávidas em hospitais de fronteira; "A Outra Forma", uma ficção Colômbia-Brasil de Felipe Guzmán Ramirez sobre a obsessão de um homem em se encaixar em um mundo geométrico; "Neirud", um documentário brasileiro de Fernanda Faya que revela a história de uma lutadora circense em uma trupe clandestina nas décadas de 1960 a 1980; e "Las Fieras", uma ficção argentina de Juan Flores que acompanha Julián e Clara ao retornarem à cidade natal para cuidar do pai moribundo. Conheça, abaixo, os filmes que integram as demais Mostras Competitivas.


Mostra Competitiva Filme Sul-Matogrossense
Curadoria: Marcos Pierry. 

"A VOZ DE GUADAKAN" - MS Brasil, 2024, Joel Pizzini, 16 min, Documentário, Livre / A vida de Gleycielli Nonato, primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul, e sua mãe Maria Agripina. 

"ROTAS MONÇOEIRAS - HISTÓRIA DE UM RIO E SEU POVO" - MS/Brasil,2023, Cid Nogueira e Silas Ismael, 70min, Documentário, Livre / A história do rio Coxim desde as Bandeiras e Monções Paulistas até hoje.

"O FORMOSO" - MS/Brasil, 2022, Roberto Leite, 13 min, Ficção, Livre / Um destemido menino descobre uma rinha de galo. 

"IN ÚTERO" - MS/Brasil, 2024, Paulo Alvarenga Isidorio, 19 min 46seg, Documentário, Livre / A espeleóloga Lívia Cordeiro, explorando as cavernas da Serra da Bodoquena. 

"NINGUÉM LHE ESTENDERÁ A MÃO" - MS/Brasil, 2024, Deivison Pedrê, 14 min 59seg, Ficção, 18 anos / Vitor emerge em um cenário sombrio, onde mutilações inexplicáveis e bilhetes enigmáticos o confrontam.

"AS QUATRO ESTAÇÕES DA JUVENTUDE" - MS/Brasil, 2024, Essi Rafael, 99 min, Documentário, 14 anos / Da matrícula à formatura, um estudante de cinema registrou sua experiência em uma das melhores universidades do Brasil.


Mostra Competitiva de Filme Sul-Americano Longa-metragem
Curadoria: José Geraldo Couto, Andréa Cals e Marcela Lordy

"LUIZ MELODIA - NO CORAÇÃO DO BRASIL" - Brasil, Alessandra Dorgan, 75 min, Documentário, 12 anos / O artista Luiz Melodia e a importância de seu legado na cena musical dos anos 70 em diante, com materiais raros e inéditos.

"TARKARÍ DE CHIVO - LA CENA DEL CRIMEN" - Venezuela, 2023, Daniel Yegres e Francisco Denis, 80 min, Ficção, 14 anos / Em um restaurante num chuvoso dia, ocorrem situações vertiginosas como crimes involuntários e chantagens disparatadas

"LAS PREÑADAS" - Argentina/Brasil 2023, Pedro Wallace, 90 min, Ficção, 16 anos / A jornada de duas mulheres grávidas, em hospitais na fronteira entre Argentina e Brasil.

"A OUTRA FORMA" - Colômbia/Brasil, 2023, Felipe Guzmán Ramirez, 92 min, Ficção, Livre / Um homem obcecado em se encaixar em um mundo geométrico.

"NEIRUD" - Brasil, 2023, Fernanda Faya, 71 min, Documentário, 10 anos / A enigmática história da lutadora circense em uma trupe clandestina, só de mulheres, nas décadas de 1960 a 1980. 

"LAS FIERAS" - Argentina, 2023, Juan Flores, 75 min, Ficção, 10 anos / Julián e sua esposa Clara retornam à sua cidade natal para cuidar do pai moribundo.

Mostra Competitiva de Filme Sul-Americano Curta-metragem
Curadoria: Jade Rainho, Belchior Cabral e Luis Guilherme Moreira Batista

"LA ASISTENTE" - Peru, 2024, Pierre Llanos, 20 min, Ficção, 16 anos / Clara é trabalha como assistente de seu pai em um consultório odontológico informal. 

"CAMINO AL CIELO" - Colômbia,2024, Miguel Vargas, 18 min, Ficção, 18 anos / Mairen é forçada a dar à luz em uma van de paramilitares, conhecidos por nunca deixarem ninguém sair com vida. 

"CUARTO DE HORA" - Chile, 2023, Nemo Arancibia, 16min, Ficção, 12 anos / Alex, um haitiano no Chile, enfrenta um tenso passeio de ambulância, durante os últimos 15 minutos de sua vida. 

"CRESCER ES MATAR A TU MADRE" - Argentina, 2023, Nika Ardito, 20 min 12 seg, Ficção, 12 anos / Sol está presa com a mãe no meio do nada. Elas são resgatadas por Isabel, uma mulher solitária. 

"AYER SERÁ IGUAL QUE MAÑANA" - Venezuela, 2023, Omar Arteaga, 14 min, Ficção, 14 anos / Um editor de vídeo exausto vive o mesmo dia repetidamente. 

"À NOITE TODOS OS GATOS SÃO PARDOS" - Brasil, 2024, Matheus Moura, 17 min, Ficção, 12 anos / A noite de Belo Horizonte, recosta as definições de futuro na vida do jovem Júnior.


Mostra Competitiva Filme Ambiental Curta-metragem
Curadoria: Elis Regina Nogueira. 

"WARMIS: GUARDIANAS DEL AGUA" - Bolívia, 2023, Paola Gabriela Quispe Quispe, 8 min, Documentário / No contexto da seca severa as mulheres de Huarina lutam para administrar e preservar as fontes de água. 

"NO ESTÁN SOLOS" - Paraguai, 2023, Andrea Osorio, 4 min, Animação, Livre / Contos que refletem situações reais no Chaco paraguaio, onde Mimie revive suas memórias. 

"BAUXITA" - Brasil, 2023, Thamara Pereira, 15 min, Documentário, Livre / Frei Gilberto, defensor da natureza, recebe ameaças por sua oposição à mineração de bauxita. 

"SOMOS Y SEREMOS MAR" - Argentina, 2024, Malena Blanco, 78 min, Documentário, Livre / Mulheres indígenas de 36 nações marcham pela Patagônia até Buenos Aires em defesa de seus territórios. 

"ALLPAMANDA" - Equador, 2023, Tawna Collective, Documentário, 93 min / A história do movimento indígena amazônico no Equador desde 1980.

"TUPUNGATO" - Chile, 2023, Rafael Pease, 74 min, Documentário / Uma expedição ao vulcão Tupungato, no Chile, transforma-se em uma batalha pela conservação ambiental e direitos sociais.



Mostra Competitiva Filme Ambiental Longa-metragem
Curadoria: Elis Regina Nogueira. 

"SEKHDESE" - Brasil, 2023, Graciela Guarani e Alice Gouveia, 78 min, Documentário, 14 anos / A sabedoria das mulheres indígenas Fulni-ô, destacando sua luta pela terra, cultura e contra o etnocídio.

"LOS DE ABAJO" - Bolívia, 2022, Alejandro Quiroga, Ficção, 83 min, 16 anos / Gregório enfrenta desafios significativos ao tentar restaurar a irrigação em Rosillas.

"LA ILUSIÓN DE LA ABUNDANCIA" - Colômbia, 2022, Erika Gonzalez Ramirez e Matthieu Lietaert, 60 min, Documentário, Livre / Bertha, Carolina e Máxima lideram resistência contra grandes empresas extrativas na América Latina.

"LA CADENA" - Equador, 2023, Kerly Meneses Guerrero, 18 min, Documentário, Livre / Moradores de Cahuasquí lutando para proteger seu território de empresas mineradoras. 

"WHERE ARE YOU FROM?" - Uruguai, 2023, Juan Cristiani, Animação, 2 min 31 seg, 6 anos / Uma animação 3D envolvente que explora a urgência das questões ambientais e a esperança para o futuro. 

"A MENINA E O MAR" - Brasil, 2023, Gabriel Mellin, 19 min, Ficção, Livre / A história de duas crianças brasileiras que descobrem a beleza e os desafios do mar. 

 

Realização: Associação Amigos do Cinema e da Cultura
A Associação Amigos do Cinema e da Cultura é uma entidade privada sem fins lucrativos, fundada em 2007, que desenvolve projetos culturais, educacionais e de formação há mais de 15 anos. Entre as atividades realizadas, destacam-se os projetos Cinesurdo; Vídeo Índio Brasil; A Escola no Cinema; Diálogos Contemporâneos; Circuito Popular de Cinema do Ceará; e Cinema nas Escolas; Festival da Juventude. Sua experiência e capacidade técnica para o desenvolvimento e realização de atividades na área do cinema, bem como em formação, educação e cultura em geral, já foram atestadas pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa do Distrito Federal e pela Universidade de Brasília.

Nilson Rodrigues: Diretor do Festival
Produtor dos filmes “O outro lado do paraíso”, de André Ristum (2014), e “O pastor e o guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte (2023). Foi diretor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1995, 1997, 1998 e 2011) e do Festival Internacional de Cinema de Brasília – Brazilian International Film Festival (2012 a 2017).

Curadores
Mostra de Longas sul-americanos: José Geraldo Couto, Andréa Cals e Marcela Lordy
Mostra de Curtas sul-americanos: Jade Rainho, Belchior Cabral e Luis Guilherme Moreira Batista
Mostra de Longas e Curtas de cinema ambiental: Elis Regina Nogueira
Mostra de Filmes sul-mato-grossenses: Marcos Pierry
Mostra Infanto Juvenil no Cine Bonito: Luciana Druzina
Pré-estreias / sessões especiais no Cine Bonito: Carmen Galera

Bonito Cinesur - Festival de Cinema Sul-Americano
Data: de 19 a 27 de julho de 2024
Locais de realização: Centro de Convenções, Câmara Municipal e Centro de Múltiplo Uso (CMU) de Bonito.
Centro de Convenções de Bonito: Rodovia MS-178, Km 2;
Cine Bonito - Centro de Múltiplo Uso (CMU): Av. Paulo VI, 50 - BNH (Vila Recreio, Jardim Andreia);
Câmara Municipal de Bonito: Rua Nelson Felício dos Santos, 1000.

terça-feira, 16 de julho de 2024

.: Última semana para se inscrever na Bolsa ZUM/IMS, para projetos artísticos


As inscrições encerram no domingo, dia 21 de julho. Serão selecionados dois projetos no campo da fotografia e audiovisual, que receberão bolsas de 80 mil reais cada. Os resultados finais serão incorporados ao acervo do IMS - Instituto Moreira Salles.

Voltada para projetos artísticos em fotografia e audiovisual, a Bolsa ZUM/IMS está com as inscrições abertas até domingo, dia 21 de julho. O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site da ZUM, revista de fotografia do Instituto Moreira Salles. Esta é a décima segunda edição da bolsa, cujo objetivo é incentivar a produção contemporânea.

 Serão selecionados dois projetos inéditos elaborados por artistas ou coletivos brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil. As candidaturas escolhidas receberão bolsas no valor de 80 mil reais para o desenvolvimento e a entrega das obras. Todo o processo de inscrição é digital.

 As pessoas ou coletivos contemplados terão um prazo de oito meses para a entrega dos resultados finais, que serão incorporados à Coleção Contemporânea do IMS. A iniciativa se soma aos esforços realizados pelo IMS para ampliar seu acervo, estabelecer diálogos e valorizar as múltiplas vozes que compõem a diversidade cultural do país.

Nas edições passadas, foram contemplados projetos de artistas e coletivos como Musa Michelle Mattiuzzi (2023), Coletivo Lakapoy (2023), Igi Lola Ayedun (2022), Glicéria Tupinambá (2022), Tiago Sant’Ana (2021), Castiel Vitorino Brasileiro (2021), Val Souza (2020), Aleta Valente (2019), Aline Motta (2018), Dias & Riedweg (2018), Tatewaki Nio (2017) e Sofia Borges (2017), entre outros.

 As candidaturas são avaliadas por uma comissão constituída por profissionais do IMS e pessoas convidadas com trabalho reconhecido na área. São consideradas a qualidade artística e a viabilidade do projeto. Os projetos vencedores deste ano serão divulgados em agosto no site da ZUM.


Mais sobre os projetos selecionados em 2023
"Gente de Verdade" investiga a relação do povo Paiter Suruí com a imagem através da construção de um arquivo de fotografias guardadas pelos próprios Paiter, desde o momento em que começaram a utilizar câmeras, há pouco mais de 50 anos. O projeto também inclui a criação de retratos atuais feitos por Ubiratan Suruí, o primeiro fotógrafo profissional de seu povo, e a construção de um site que disponibilizará o acervo para os Paiter Suruí.

"Corpo Preta", composições com rosas vermelhas para um arquivo em preto e branco, de Musa Michelle Mattiuzzi, é um projeto de performance fotográfica que utiliza a ideia de fabulação crítica para construir novas imagens a partir do estudo de arquivos históricos coloniais de pessoas negras na Bahia. A fotoperformance é pensada como uma rota de fuga da violência colonial, orientada pelos debates propostos pela filosofia contemporânea e pelo pensamento radical negro no Brasil.


Serviço
Inscrições da bolsa
Acesse o edital e o formulário de inscrição, já disponíveis no site da ZUM (neste link).
Inscrições: até 21 de julho
Arte de divulgação: Namibia Chroma

segunda-feira, 15 de julho de 2024

.: Festival Filmes Incríveis do Belas Artes Grupo começa dia 1° de agosto


Evento exibirá no REAG Belas Artes novos trabalhos de Karim Aïnouz, Rithy Panh, além de outros filmes premiados e inéditos no Brasil. Na imagem, o cartaz de “Motel Destino”, único filme brasileiro na Seleção Oficial do Festival de Cannes 2024, concorrendo à Palma de Ouro.


Entre 1° e 14 de agosto o REAG Belas Artes, em São Paulo, será o centro de uma volta ao mundo em produções cinematográficas de 20 países que formam a seleção da primeira edição do Festival Filmes Incríveis, realizado pelo Belas Artes Grupo. Todos são inéditos no circuito brasileiro, e apresentam as novas obras de cineastas renomados, como o brasileiro Karim Aïnouz e o cambojano Rithy Pan, além de um longa do célebre cineasta polonês Krzysztof Kieslowski. O festival é patrocinado pelo Desenvolve São Paulo, Secretaria do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. 

Dezessete longas já estão confirmados para o festival - quinze filmes de quinze países diferentes, mais dois longas convidados como exibições especiais, sendo eles "Motel Destino", de Aïnouz, e "Spokój/The Calm", de Kieslowski, originalmente lançado em 1976, mas ainda inédito no Brasil. Os filmes do festival foram escolhidos por uma curadoria que valorizou a qualidade artística das obras e filmes que valem a pena serem vistos no cinema. Além disso, esses 20 longas trazem histórias bem contadas com um apuro estético e formal. São filmes que nem sempre chegam ao circuito nacional, por isso ressalta-se a importância de assistir no Festival Filmes Incríveis. Outra novidade é o prêmio do público, que irá escolher seu filme favorito por meio de uma votação. 

O festival será uma oportunidade para ver longas premiados, como o canadense "Universal Language", de Matthew Rankin, ganhador do principal prêmio da Quinzena dos Realizadores em Cannes, e a coprodução entre Espanha e Costa Rica, em "Memorias de un Cuerpo que Arde", de Antonella Sudasassi, vencedor do Prêmio do Público na mostra Panorama do Festival de Berlim 2024; além de filmes de diretores veteranos e renomados, como "Meeting Pol Pot", de Rithy Panh; e novos e promissores cineastas, como "Animale", da franco-argelina Emma Benestan, ambos exibidos no último Festival de Cannes.

Krzysztof Kieslowski marca presença dupla no festival. Além da exibição da cópia restaurada de "Spokój/The Calm", de 1976, no qual um jovem ex-detento é alvo de perseguição por seus colegas de trabalho quando desconfiam que ele seja um traidor numa greve, o cineasta polonês está ligado ao filme iraniano "Café", de Navid Mihandoust, no qual um cineasta sonha com um filme de Kieslowski, porém, proibido pelo governo de fazer filmes, ele passa os dias em um café. O diretor Mihandoust foi condenado a três anos de reclusão com acusações injustas resultantes de um documentário que ele realizou em 2009, centrado na vida profissional de Masih Alinejad, uma jornalista iraniana e ativista dos direitos das mulheres. 

A volta ao mundo do Festival Filmes Incríveis continua, passando por países como Geórgia, com Gondola, de Veit Helmer; Irlanda, com "Lola", de Andrew Legge, exibido em Locarno; o indiano "The Cloud and the Man", de Abhinandan Banerjee, premiado em Calcutá e Caracas; Nepal, com "Shambhala", de Min Bahadur Bham, que foi exibido em competição no Festival de Berlim deste ano; e Bélgica, com "Soundtrak to Coup d'Etat", de Johan Grimonprez, vencedor do Prêmio Especial do Júri por Inovação Cinematográfica no Festival de Sundance 2024, vencedor do Grande Prêmio de Melhor Documentário Internacional no Festival Internacional de Cinema de Sófia 2024, e vencedor do Persistence of Vision Award no Festival Internacional de San Francisco 2024.

O Peru é representado por "Reinas", de Klaudia Reynicke-Candeloro, que foi ganhador do Grand Prix Generation Kplus International no Festival de Berlim 2024; a Arábia Saudita por "Norah", de Tawfik Alzaidi, exibido no Un Certain Regard, em Cannes, onde levou o prêmio de Melhor Atriz; Tunísia por "Mé el Aïn/Who do I belong to", de Meryam Joobeur, que parte do curta da diretora chamado "Brotherhood", indicado ao Oscar; os EUA por "All Dirt Roads Taste of Salt", da estreante Raven Jackson, produzido e distribuído em seu país pela A24; e o Japão por "O Homem com a Caixa de Papelão", de Gakuryu Ishii, que teve uma sessão especial no Festival de Berlim de 2024, e é inspirado num romance clássico de Kobo Abe. 

O único filme brasileiro na competição oficial do Festival de Cannes, "Motel Destino", de Karim Ainouz, será o filme de encerramento do festival em 14 de agosto. O longa é protagonizado por Fábio Assunção, Iago Xavier e Nataly Rocha, e se passa no estabelecimento que dá nome ao filme, na beira de uma estrada, no litoral do Ceará, onde moram o dono e sua jovem esposa, mas a chegada de um rapaz transformará a vida de ambos. 

Cada filme terá três sessões durante o festival, e os ingressos terão preços acessíveis: R$ 5,00 (meia-entrada) e R$ 10,00 (inteira). Além disso, também será possível adquirir um passaporte que dará direito a cinco sessões do Festival Filmes Incríveis. A programação completa e os três últimos filmes que completam a seleção serão anunciados em breve. 


Serviço
Festival Filmes Incríveis
Abertura: dia 31 de julho, às 19h30
De 1° a 14 de agosto, no REAG Belas Artes
Rua da Consolação, 2423 – Consolação / São Paulo
Ingressos: R$ 5,00 (meia-entrada) e R$ 10,00 (inteira) - na bilheteria e no site
Passaporte: R$ 75,00 - válido para cinco sessões
Em breve lista completa com 20 longas serão divulgados


15 Filmes já confirmados:

"Café" ("Café")
Irã, 2023, 1h36min., cor, drama, idioma: persa
Direção: Navid Mihandoust

"Meeting Pol Pot"
Camboja/França/Turquia/Taiwan/Catar, 2024, 1h52min, cor, drama, idioma: francês
Direção: Rithy Pan
Seleção Oficial do Festival de Cannes 2024

"Animale"
França, 2024, cor, 1h38min., idioma: francês
Direção: Emma Benestan
Filme de encerramento do Festival de Cannes 2024.

"Gondola"
Alemanha/Georgia, 2023, 1h22min., cor, comédia/drama/romance, idioma: sem diálogos
Direção: Veit Helmer

"Memorias de Un Cuerpo que Arde"
Espanha/Costa Rica, 2024, 1h30min., cor, drama, idioma: espanhol
Direção: Antonella Sudasassi
Vencedor do Prêmio do Público na mostra Panorama do Festival de Berlim 2024; Selecionado para a Competição Ibero-Americana do Festival Internacional de Seattle.

"Lola"
Irlanda/Reino Unido, 2022, p/b, 79 min., idiomas: inglês e alemão
Direção: Andrew Legge
Selecionado para o Festival Internacional de Locarno na Competição de Melhor Primeiro Filme; Prêmio de Melhor Diretor no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires 2023.

"The Cloud and the Man" ("Manikbabur Megh")
India, 2021, 1h37min., cor e p/b, drama/fantasia, idioma: bengali
Direção: Abhinandan Banerjee
Selecionado para a 75ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Edimburgo, e concorreu ao Prêmio Firebird na Competição de Cinema Jovem (Mundial) no 46º Festival Internacional de Cinema de Hong Kong.
Vencedor do prêmio NETPAC de Melhor Filme Asiático, no 27º Festival Internacional de Cinema de Calcutá; Vencedor do Prêmio de Melhor Filme no Festival Ibero-Americano de Caracas 2023; Selecionado para o Festival Internacional de Edimburgo 2022; Selecionado para o Festival Internacional de Hong Kong 2022; Selecionado para o Festival Internacional de Santa Barbara 2022.

"Shambhala"
Nepal, 2020, cor, 1h38min., drama, idioma: quirguistão/inglês
Direção: Min Bahadur Bham
Selecionado para o Festival de Berlim 2024 concorrendo ao Urso de Ouro de Melhor Filme. Este é o primeiro longa-metragem nepalês a competir em um grande festival e o primeiro filme do sul da Ásia em três décadas na principal competição da Berlinale.

"Soundtrak to Coup d'Etat"
Bélgica/França, 2024, 2h30min., cor e p/b, documentário, idiomas: francês/inglês/holandês
Direção: Johan Grimonprez
Vencedor do Prêmio Especial do Júri por Inovação Cinematográfica no Festival de Sundance 2024; Vencedor do Grande Prêmio de Melhor Documentário Internacional no Festival Internacional de Cinema de Sófia 2024; Vencedor do Persistence of Vision Award no Festival Internacional de San Francisco 2024.

"Reinas"
Peru/Suíça, 2024, 1h44min, cor, drama, idioma: espanhol
Direção: Klaudia Reynicke-Candeloro
Vencedor do Grand Prix Generation Kplus International no Festival de Berlim 2024; Selecionado para a mostra World Cinema do Festival de Sundance 2024.

"Norah"
Arábia Saudita, 2023, cor, 114 min., drama, idioma: árabe
Direção: Tawfik Alzaidi
Exibido na sessão Un Certain Regard, do Festival de Cannes, o primeiro da Arábia Saudita nos 77 anos de história do festival.

"Universal Language"
Canadá, 2024, cor, 1h29min., comédia, idioma: persa/francês
Direção: Matthew Rankin
Vencedor do Prêmio do Público da Quinzena dos Diretores no Festival de Cannes 2024.

"Mé el Aïn/Who do I belong to"
Tunísia, 2024, cor, 2h, drama, idioma: árabe
Direção: Meryam Joobeur

"All Dirt Roads Taste of Salt"
EUA, 2023, cor, 92 min., drama, idioma: inglês
Direção: Raven Jackson
O filme teve sua estreia mundial na competição do Festival de Cinema de Sundance de 2023, também foi exibido no 71º Festival Internacional de Cinema de San Sebastián e no Festival de Cinema de Nova York de 2023, e foi considerado um dos 10 melhores filmes independentes de 2023 pelo National Board of Review.

"O Homem com a Caixa de Papelão" ("Hako Otoko")
Japão, 2024, 120min., cor e p/b, drama, idioma: japonês
Direção: Gakuryu Ishii
Exibido na mostra “Berlinale Especial”, do Festival de Berlim 2024.

Sessões especiais
"Spokój/The Calm"
Polônia, 1976, cor, 1h21min, drama, idioma: polonês
Direção: Krzysztof Kieslowski
Nunca exibido no Brasil. Em 1981, recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema Polonês.

"Motel Destino"
Brasil, 2024, cor, suspense, 115 min., idioma: português
Direção: Karim Ainouz
“Motel Destino” foi o único filme brasileiro na Seleção Oficial do Festival de Cannes 2024, concorrendo à Palma de Ouro.

Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.