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sábado, 21 de junho de 2025

.: MAM São Paulo reinventa seu jardim em exposição no Sesc Vila Mariana


Mostra Jardim do MAM no Sesc traz 21 obras de 19 artistas e propõe uma reflexão sobre a relação entre arte, espaço urbano e público. Na imagem, Felicia Leiner, Escultura, 1973. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foto: Ding Musa


Até 31 de agosto de 2025, o Sesc Vila Mariana recebe a exposição inédita "Jardim do MAM no Sesc", uma correalização do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Sesc São Paulo. A mostra tem curadoria de Cauê Alves e Gabriela Gotoda e reencena na entrada do Sesc Vila Mariana elementos do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo. Nela, o público pode apreciar obras da coleção do MAM, entre esculturas icônicas de Alfredo Ceschiatti, Amilcar de Castro e Emanoel Araújo, e trabalhos que exploram críticas sociais, como as obras de Regina Silveira, Luiz 83 e Marepe.

Para a presidente do MAM, Elizabeth Machado, a parceria com o Sesc reforça o compromisso do museu em ampliar o acesso à arte: “O acervo do MAM é um patrimônio vivo, e essa exposição no Sesc Vila Mariana permite que um público ainda mais amplo entre em contato com obras fundamentais da nossa história, promovendo o encontro e a reflexão sobre a arte brasileira. O Sesc é um parceiro longevo do MAM, e essa colaboração reafirma nossa missão conjunta de ampliar o acesso à cultura.”

Os artistas participantes da mostra são Alfredo Ceschiatti, Amílcar de Castro, Bruno Giorgi, Eliane Prolik, Emanoel Araujo, Felicia Leirner, Haroldo Barroso, Hisao Ohara, Ivens Machado, Luiz83, Marepe, Mari Yoshimoto, Márcia Pastore, Mário Agostinelli, Nicolas Vlavianos, Regina Silveira, Roberto Moriconi, Rubens Mano e Ottone Zorlino.
 
A seleção de obras inclui peças que já integraram o Jardim do MAM, além de trabalhos do acervo do museu que dialogam com temas como natureza, cidade e materialidade. A montagem no Sesc Vila Mariana recria a dinâmica do Jardim de Esculturas, utilizando elementos cenográficos que evocam a topografia sinuosa do Parque Ibirapuera projetada pelo escritório do emblemático arquiteto paisagista Burle Marx, estimulando novas interações entre corpo, espaço e arte.
 
Inaugurado em 1993, o Jardim de Esculturas do MAM marca uma iniciativa que reavivou a coleção do museu em um espaço próprio, gratuito e de grande circulação de pessoas. “Ao propor uma espécie de reencenação do Jardim do MAM na Praça Externa do Sesc Vila Mariana buscamos elaborar a ideia de que, assim como o espaço do jardim no Parque Ibirapuera, o espaço do Sesc funciona como um centro de encontros urbanos”, diz Cauê Alves. “A exposição inclui obras da coleção do MAM que se relacionam, por diferentes vias, com a natureza, o corpo, a cidade, a materialidade, e com linguagens que expressam algumas das tensões inescapáveis à sociedade”, completa o curador.
 
A proposta da exposição do Jardim do MAM no Sesc Vila Mariana é estimular essa relação entre corpos, obras e espaço, transformando a Praça Externa da unidade em um território de circulação, experimentação e descoberta. Sem a pretensão de emular o paisagismo do parque, a cenografia do projeto recria as curvas e volumes que marcam o jardim original, propondo um ritmo espacial entre as esculturas. Para Gabriela Gotoda, curadora da exposição ao lado de Cauê Alves: “Se o princípio mais original e autêntico da arte moderna é de que ela se aproxima da vida, um museu que se dedica a colecioná-la e atualizá-la no seu tempo presente deve continuamente se esforçar para oferecer aos públicos possibilidades de fruição que não os distanciam das suas realidades, e sim vão de encontro a elas.”
 

Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas. 

O MAM têm uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

 O MAM está temporariamente fora de sua sede no Ibirapuera desde agosto de 2024 devido à reforma da marquise, realizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, e o retorno do museu ao Parque está previsto para o segundo semestre de 2025. A programação de exposições do primeiro semestre está sendo apresentada em instituições parceiras como o Centro Cultural Fiesp e o Sesc São Paulo. Acompanhe as atividades do MAM através do site (www.mam.org.br) e pelas redes sociais (@mamsaopaulo).


Serviço:
Exposição "Jardim do MAM no Sesc"
Local: Sesc Vila Mariana
Curadoria: Cauê Alves e Gabriela Gotoda
Período expositivo: até 31 de agosto de 2025
Endereço: R. Pelotas, 141 - Vila Mariana, São Paulo - SP
Entrada: gratuita

quinta-feira, 19 de junho de 2025

.: Mundo Pixar está de volta a SP com a maior edição já realizada no Brasil


A exposição ocupa 3.500 m² no Shopping Center Norte e reúne 14 salas temáticas, personagens inéditos, cenários repaginados e uma loja com mais de 160 lançamentos exclusivos da Pixar
 

A encantadora experiência do "Mundo Pixar" retorna a São Paulo em sua versão mais completa até hoje. A exposição reabriu as portas no Shopping Center Norte. Com novos cenários, surpresas e ambientes queridos pelo público totalmente renovados, a experiência promete emocionar e conquistar visitantes de todas as idades.Após 15 meses de pré-produção e mais de 50 dias de montagem intensiva, o projeto mobilizou uma equipe criativa com mais de 15 profissionais nas etapas de concepção e planejamento, completamente comprometida a trazer grandes novidades e encantar o público.

Cerca de 300 especialistas atuaram diretamente na produção, em um processo que envolveu desde a concepção artística até a fabricação e montagem dos cenários e personagens, em uma processo que uniu excelência técnica e sensibilidade criativa. Ao todo, mais de 3.500 profissionais envolvidos desde a construção de personagens, ambientes cenográficos, objetos tridimensionais, até todos os serviços de atendimento ao cliente, envolvendo staff, segurança, limpeza, manutenção e todas as áreas profissionais que garantem o padrão característico dos eventos Disney, do primeiro ao último dia.

 Já são aproximadamente 70 mil ingressos vendidos, dois meses após a abertura de vendas, e diversas datas e sessões esgotadas. Com ingressos a partir de R$ 45,00 (meia-entrada), disponíveis na plataforma digital Fever, a nova temporada convida o público a mergulhar em uma jornada imersiva pelos filmes mais icônicos do estúdio Pixar.

Instalada em um espaço de 3.500 metros quadrados, a mostra reúne 14 salas temáticas e é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo NuBank, patrocinador oficial da edição de São Paulo, com apoio Zurich Seguros. O Mundo Pixar é uma realização sob licença concedida no Brasil à SolutiOnOff, em parceria com a Blast Entertainment, do Grupo DCSET.


Explorando o "Mundo Pixar"
Logo na entrada, os visitantes se deparam com um sala de boas vindas repleta de painéis de LED. Ao final, a primeira parada é a sala de "A Vida de Insetos", ambiente inédito na exposição. Com uma cenografia que simula o interior de um formigueiro, o espaço é tomado por flores, cogumelos e folhas em proporções enormes, fazendo o visitante se sentir do tamanho de uma formiga.

Na sequência, é hora de adentrar o universo de "Os Incríveis", onde o público encontra o icônico ateliê de Edna Moda. Cada detalhe foi pensado para proporcionar uma experiência autêntica, como se os visitantes estivessem lado a lado com a estilista mais famosa da animação.

A jornada continua na charmosa casa de Carl Fredricksen, de "UP - Altas Aventuras", agora ampliada com novos cômodos. A ambientação fiel convida o público a reviver as emoções dessa história, explorando o lar flutuante. Outra estreia é a sala de "Red: crescer É Uma Fera", que recria o universo escolar de Meilin Lee. Armários, corredores e elementos típicos do ambiente estudantil mergulham os visitantes no cotidiano da protagonista.

Logo adiante, o fundo do mar ganha vida numa das salas de maior sucesso da exposição: a sala de "Procurando Nemo", onde corais coloridos e personagens inesquecíveis compõem o cenário icônico do filme. Em seguida, o filme Elementos estreia no Mundo Pixar de São Paulo, após passar por outras duas cidades do Brasil e viajar para o exterior. A cena do vagão de metrô foi recriada com riqueza de detalhes, proporcionando uma imersão completa no longa.

"Monstros S.A.", um dos favoritos do público, está de volta! A Fábrica de Gritos ganha uma nova cara, conectando-se ao quarto da pequena Boo por meio da icônica porta de armário, criando uma transição entre os mundos. A sala de "Divertida Mente" também foi renovada. Agora, com referências ao segundo filme da franquia, os visitantes têm acesso à nova sala de controle da mente da Riley e ao quarto das emoções, que marcam cada fase da vida da personagem.

Mais uma estreia aguardada é a sala de "Viva - A Vida É Uma Festa", nunca exposta no Brasil antes, que leva os visitantes do Mundo dos Vivos, através do oratório da casa da Mama Inês, ao vibrante e colorido Mundo dos Mortos, com direito à travessia pelas pétalas amarelas. O verão italiano se faz presente na exposição, pela primeira vez em São Paulo, com Luca, em um ambiente que transporta o público diretamente à vila de Portorosso.

Os apaixonados por "Carros" reencontram Relâmpago McQueen, agora com Guido em frente à icônica Casa Della Tires. Uma cena fiel e divertida, perfeita para todas as idades. "Toy Story" ganhou uma expansão. Agora, os visitantes, além de explorar o quarto do Andy, e espiar debaixo da cama para interagir com objetos e brinquedos esquecidos, também podem visitar a colorida e vibrante creche SunnySide, onde o Lotso está esperando para dar as boas-vindas junto com a Jessie.
 
Depois do sucesso da primeira edição, a Loja Oficial Mundo Pixar está de volta a São Paulo, agora completamente renovada e ainda mais envolvente. São mais de 160 lançamentos inéditos e exclusivos, com produtos que transformam os filmes em experiências de consumo com muito storytelling. De Dona Marocas a McQueen, de Miguel a Darla, nenhuma franquia ficou de fora, é quase impossível sair sem levar um pedacinho desse universo para casa. E o melhor: a loja é aberta ao público geral, inclusive para quem não tem ingresso para a exposição.


Condições Especiais - Clientes Nubank
Desconto de 15% é válido exclusivamente para compras online efetuadas no site especial do evento para clientes NuBank (plataforma Fever).
Não se aplica a compras presenciais na bilheteria ou quiosques do shopping.
O desconto é não cumulativo e válido apenas para a compra de ingressos inteiros, meia-entrada e ingressos flexiveis, limitado a 4 ingressos por CPF.
A compra pode ser parcelada em até 3 vezes sem juros utilizando o serviço NuPay.
 

Condições Especiais – Assinantes Disney+
O desconto de 15% é válido exclusivamente para compras online realizadas no site oficial do evento (plataforma Fever).
Não é válido para compras presenciais, seja na bilheteria ou em quiosques localizados no shopping.
O desconto é não cumulativo e aplicável apenas na compra de ingressos inteiros e de meia-entrada, limitado a 4 ingressos por CPF.

 
Observação sobre a meia-entrada
Conforme o Decreto nº 8.537/2015, a Lei nº 12.933/2013 e o Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/2013), a meia-entrada está sujeita à disponibilidade da cota de 40% sobre o total de ingressos ofertados para o evento.


Serviço
"Mundo Pixar". Local: Estacionamento do Shopping Center Norte – saída próxima ao restaurante Fogo de Chão. Av. Otto Baumgart, 245 - Vila Guilherme, São Paulo. Classificação etária: livre. Menores de 16 anos deverão estar acompanhados por um adulto. De terça-feira a domingo e feriados, das 10h00 às 21h00. Duração média da visitação: aproximadamente uma hora, mas é possível permanecer nas salas pelo tempo que desejar. Mais detalhes e vendas: mundopixar.com.brRede Social oficial: instagram.com/mundopixarbr. Valores: ingressos a partir de R$ 45,00.
Crianças com até 2 anos e 11 meses têm direito a entrada gratuita. Valores variam de acordo com a idade, datas, horários, dias da semana, número de pessoas, lotes e tipos de ingressos. O "Mundo Pixar" não vende ingressos pelo WhatsApp. Plataforma oficial para ingressos: Fever. Acessibilidade: o local é acessível para cadeirantes, deficientes auditivos e deficientes visuais. Compre os produtos da Disney Pixar neste link.

sábado, 7 de junho de 2025

.: Exposição "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton" estende temporada


Primeira cidade do mundo a receber a experiência imersiva após Nova York, São Paulo recebe uma jornada sensorial única no Jardim Botânico. Foto: divulgação/Flashbang


Após estrear com sucesso no Jardim Botânico de Nova York, a exposição imersiva "O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes" conquistou o público em São Paulo e acaba de anunciar novas sessões até o dia 3 de agosto. A capital paulista foi a primeira cidade do mundo a receber a mostra fora dos Estados Unidos, e tem atraído famílias, fãs de Tim Burton e visitantes de todas as idades para uma experiência a céu aberto que une arte, tecnologia e natureza em um passeio noturno cheio de fantasia. As vendas para as novas sessões da experiência já estão abertas no site https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com ou bilheterias oficiais. Mais informações no serviço abaixo. 

Inspirada em "O Estranho Mundo de Jack", clássico da Disney de 1993, a instalação recria cenas icônicas do filme com projeções mapeadas, esculturas 3D, trilha sonora original e mais de 2 mil pontos de luz, em um percurso sensorial de 1,1 km pela trilha do Jardim Botânico. A proposta é transformar a caminhada em um mergulho lúdico e imersivo no universo sombrio e encantador de Jack Skellington, Sally, Zero e outros personagens inesquecíveis.

Para chegar ao Brasil, a estrutura da exposição precisou de uma verdadeira operação cinematográfica: 11 contêineres e mais de 55 toneladas de equipamentos saíram de Nova York, cruzaram o oceano até o Porto de Santos e subiram a Serra do Mar em 11 caminhões. A montagem levou cerca de 40 dias e mobilizou uma equipe técnica com mais de 30 profissionais trabalhando em turnos, para transformar o espaço natural do Jardim Botânico em uma jornada mágica e acessível a todos.

Criada pelas empresas internacionais Adventurelive (do sucesso da Broadway "Hamilton") e LETSGO (responsável por experiências imersivas como "Tim Burton’s Labyrinth"), a exposição ganha versão brasileira pelas mãos do Instituto Cultural Opus, com assinatura artística do cenógrafo brasileiro Felype de Lima, especialista em experiências cênicas e imersivas.

Radicado na Espanha e vencedor do Prêmio Max de Melhor Figurino, Felype já atuou em grandes produções na Europa e América Latina. Para o projeto em São Paulo, ele desenvolveu uma proposta que respeita o ambiente natural do Jardim Botânico e transporta os visitantes para dentro do universo burtoniano por meio de cenografia, luz, som e narrativa interativa.

Com realização do Instituto Cultural Opus, braço social da Opus Entretenimento, e viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução, a exposição conta ainda com o apoio cultural da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Um dos pilares do projeto é a democratização do acesso à cultura, onde mais de 8 mil ingressos estão sendo destinados gratuitamente a estudantes da rede pública e beneficiários de ONGs, e outros 16 mil ingressos foram disponibilizados com preços populares, a partir de R$21. A iniciativa também se destaca por oferecer recursos de acessibilidade, incluindo Libras, audiodescrição e carrinho adaptado para pessoas com mobilidade reduzida.


Ficha técnica
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Baseada na história e personagens de Tim Burton. Pronac 248364. Lei Federal de Incentivo à Cultura. Parceria: Jardim Botânico de São Paulo. Apoio cultural: SPTuris. Produção: Opus Entretenimento, Letsgo Entertainment e Adventureland. Realização: Instituto Cultural Opus, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução.

Serviço
"O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton - Caminho de Luzes"
Duração: O percurso pode levar de 45 minutos a 1 hora para ser concluído. Classificação: livre. Acessibilidade: audiodescrição e Libras. Jardim Botânico de São Paulo - Avenida Miguel Estefno, 3031, Água Funda / São Paulo. Sessões de 15 em 15 minutos. Até 15 de junho, de quarta a domingo (17h45 às 21h30). A partir de 16 de junho, de quarta a segunda (17h45 às 21h00). De julho até 3 de agosto: de quarta a segunda (17h45 às 21h00). Ingressos: a partir de R$ 21,00 (meia popular de segunda a quinta - cota limitada). Confira a legislação vigente para meia-entrada. Canal de venda oficial: https://www.oestranhomundodejackcaminhodeluzes.com.

Sem taxa de serviço
Bilheteria do Jardim Botânico de São Paulo
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Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda.

Bilheteria do Teatro Bradesco
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo. Rua Palestra Itália, n.º 500. Loja 263 • 3° Piso I Perdizes - São Paulo. Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 20h00. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h00 até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Sabesp Frei Caneca
7º Piso do Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, nº 569 - 7° Piso I Consolação / São Paulo, Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00, e segunda-feira bilheteria fechada.

Bilheteria Vibra São Paulo
Avenida das Nações Unidas 17955 - Vila Almeida / São Paulo. Horário de funcionamento bilheteria Vibra SP. Segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00, e das 16h00 às 19h00. Sábados, domingos e feriados - Fechado, salvo em dias de show, com horário das 14h00, até o início dos shows.


Como chegar ao Jardim Botânico de São Paulo?

Transporte Público
De ônibus
Linhas que passam Próximo ao Jardim Botânico SP
4742-10 Jd. Clímax - Metrô São Judas e Saúde
475R-10 Jd. São Savério - Metrô São Judas e Saúde
4491-10  Zoológico - Terminal Parque D. Pedro II
*Atenção: Consulte seu aplicativo de rotas e itinerários de ônibus favorito, o Jardim Botânico SP não é responsável pelo itinerário e funcionamento destas linhas.

Estacionamento
Em frente e ao lado da entrada principal do Jardim Botânico SP
Endereço do estacionamento: Rua Etruscos, 52, Água Funda – São Paulo – SP – CEP 04301-902 e Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda

Os visitantes da exposição têm direito a desconto no estacionamento do Jardim Botânico. Valor normal do estacionamento: R$ 70,00. Valor para visitantes da exposição: R$ 50,00. O voucher de desconto do estacionamento deve ser retirado no momento da leitura do ingresso, na entrada da exposição

Carro por aplicativo
Solicitar um carro por aplicativo pode ser uma opção mais prática, evitando a preocupação com vagas. Combine o ponto de desembarque na Avenida Miguel Estefano, 3031, Água Funda, São Paulo – SP.  Para mais informações, acesse: https://jardimbotanico.com.br/

sábado, 10 de maio de 2025

.: MASP apresenta exposição de Monet com obras inéditas no Hemisfério Sul


Mostra aborda a complexa relação do impressionista com as transformações da natureza no final do século XIX. Na imagem, Claude Monet, Ponte de Waterloo, 1903, McMaster University, McMaster Museum of Art, doação Herman H. Levy, 1984, Hamilton, Canadá. Foto: Robert McNair


O MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand anuncia a exposição "A Ecologia de Monet", apresentando uma leitura contemporânea sobre a relação de Claude Monet (1840–1926) com a natureza, as transformações ambientais, a modernização da paisagem e as tensões entre ser humano e natureza. A exposição apresenta obras que perpassam grande parte da carreira do artista - das décadas de 1870 até 1920 -, revelando diferentes momentos de sua relação com a paisagem e com o meio ambiente. Em cartaz de 16 de maio a 24 de agosto de 2025, a exposição reúne 32 pinturas do impressionista francês, sendo a maioria inédita no hemisfério sul.

Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, e com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP, a exposição aborda diferentes aspectos da relação de Monet com a ecologia em cinco núcleos: Os barcos de Monet; O Sena como Ecossistema; Neblina e Fumaça; O Pintor como Caçador; Giverny: Natureza Controlada.  

“É inegável que o artista teve um olhar atento para as transformações ambientais de seu tempo, documentando desde a industrialização crescente até fenômenos naturais, como enchentes e degelos. No entanto, a relação de Monet com a ecologia da época era outra, muito diferente das dimensões atuais do termo, tanto no campo das ciências do clima como no da história da arte. Ainda assim, é possível traçar leituras contemporâneas sobre o seu trabalho, especialmente se considerarmos a força e o impacto que sua obra segue exercendo na sociedade”, afirma Fernando Oliva.

O núcleo “O Sena como Ecossistema” aborda a água como um motivo constante na produção do artista, que cresceu na cidade do Havre, no norte da França, onde o rio Sena deságua no Oceano Atlântico. Ao longo da vida, Monet percorreu grande parte dos 776 km do rio e seus afluentes, desenvolvendo uma relação profunda com as paisagens fluviais, que também expressam os hábitos sociais e o processo de industrialização. Na mostra, a importância do Sena para a vida e a obra do artista também é representada em um painel expográfico curvo que simboliza o percurso do rio. 

O curso d’água também tem destaque no núcleo “Os Barcos de Monet”, no qual o impressionista apresenta o afluente do rio Sena em uma imersão. As barcas são mostradas de pontos de vista elevados, eliminando, assim, a noção de uma linha do horizonte. A correnteza do rio é destacada por pinceladas onduladas em tons de vermelho e amarelo que se somam ao verde intenso.

O núcleo “Neblina e Fumaça” discute como Monet representou as transformações urbanas e industriais de seu tempo. A energia a vapor, as fábricas em expansão, a produção de carvão e as rápidas mudanças nos meios de produção modificaram o horizonte das cidades do século XIX, fazendo com que as torres das igrejas passassem a competir com as chaminés na paisagem urbana. Os trabalhos em que o artista retrata as pontes de Waterloo e de Charing Cross, de Londres, são emblemáticos, pois dão a ver a forma como Monet explorou a perspectiva atmosférica com cores e pinceladas singulares, conferindo espessura à neblina e evidenciando o ar carregado pela fumaça liberada pelas indústrias instaladas às margens do rio Tâmisa.

“O Pintor como Caçador” parte das longas caminhadas de Monet à procura de boas vistas as quais pintar ou, como ele próprio dizia, boas “impressões”. Se no início de sua produção o artista se limitava a áreas de fácil acesso, especialmente após os anos 1880 passou a se aventurar por trilhas em busca de pontos de vista originais. Nesse núcleo também são apresentadas pinturas de Monet realizadas em suas viagens pela costa francesa —Normandia, Bretanha e Mediterrâneo —, além de passagens por outros países, como a Holanda. 

“Giverny: natureza Controlada” apresenta obras como "A Ponte Japonesa" (1918–1926) e "A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninfeias em Giverny" (1920–1924), concebidas pelo pintor no refúgio que criou nos jardins de sua propriedade na cidade de Giverny, onde viveu por mais de quatro décadas. Esse núcleo faz uma reflexão sobre a paixão de Monet por seus jardins, que também pode ser analisada como um desejo de controlar e moldar a natureza. 

“A exposição reflete uma relação complexa do pintor com a paisagem natural e o meio ambiente. Em suas pinturas coexiste um elogio ao meio ambiente e uma tentativa de organizá-lo, de contê-lo”, conclui Oliva. "A Ecologia de Monet" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Hulda Guzmán, "Mulheres Atingidas por Barragens", Frans Krajcberg, Clarissa Tossin, Abel Rodríguez, Minerva Cuevas e a grande coletiva "Histórias da Ecologia".


Sobre o artista
Claude Monet (1840–1926) foi um dos fundadores e principais expoentes do movimento impressionista, revolucionando a história da arte com sua abordagem inovadora da luz e da cor. Nascido em Paris e criado na Normandia, Monet desenvolveu desde cedo uma sensibilidade única para a natureza e suas transformações. Seu quadro Impressão, "Nascer do Sol" (1872) deu nome ao movimento impressionista. Ao longo de sua carreira, dedicou-se a capturar os efeitos transitórios da luz sobre a paisagem, muitas vezes pintando o mesmo motivo em diferentes horários e condições atmosféricas. 


Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil — com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.


Catálogo
Por ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, reunindo imagens e ensaios comissionados que debatem a relação de Monet com a ecologia. O livro tem organização editorial de Adriano Pedrosa e Fernando Oliva, com assistência de Isabela Ferreira Loures. O catálogo tem texto curatorial de Oliva e artigos dos especialistas Ana Gonçalves Magalhães, Caroline Shields, Géraldine Lefebvre, Maria Grazia Messina, Marianne Mathieu, Michael J. Call, Nicholas Mirzoeff e Stephen F. Eisenman.


Loja MASP
Em diálogo com a exposição, a Loja MASP apresenta uma coleção exclusiva inspirada na obra de Claude Monet. A seleção de produtos inclui lenços de seda, vela aromática, aromatizador de ambiente, bolsas, ímãs, postais, marca-páginas, garrafa térmica, camisetas, cadernos de capa dura e bloco de anotação.


Realização
A Ecologia de Monet é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio exclusivo de Nubank.


Serviço
"A Ecologia de Monet"
Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Fernando Oliva, curador, MASP, com assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP
16.5 —24.8.25
1° andar, Edifício Lina Bo Bardi

MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista / São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h00 às 20h00 (entrada até as 19h00); quarta e quinta das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h00); sexta das 10h00 às 21h00 (entrada gratuita das 18h00 às 20h30); sábado e domingo, das 10h00 às 18h00 (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75,00 (entrada); R$ 37,00 (meia-entrada)

segunda-feira, 21 de abril de 2025

.: Últimos dias para visitar "Anne Frank: deixem-nos Ser" na Unibes Cultural


Um dos grandes destaques é a recriação do Anexo Secreto – feita com materiais cedidos pela Anne Frank House de Amsterdã – que pela primeira vez é apresentada ao público com tamanho nível de detalhes. Na imagem, Anne Frank, 1939_Coleção de fotos da Anne Frank Stichting (Amsterdam)


Em cartaz desde agosto de 2024, a exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser” entra em sua fase final e segue aberta ao público até 27 de abril - uma última oportunidade para vivenciar arte, história e reflexão no cenário cultural de São Paulo

Com mais de 33 mil visitantes em apenas três meses e uma temporada estendida devido ao sucesso de público, a exposição "Anne Frank: Deixem-nos Ser" se aproxima do encerramento na Unibes Cultural. Idealizada e produzida pela Inspirar-te, a mostra segue em cartaz somente até 27 de abril de 2025 e oferece uma última oportunidade para o público conhecer um projeto inovador, com impacto histórico, educativo e cultural.

A proposta é inédita: por meio de obras de arte contemporâneas originais, a exposição conecta o legado de Anne Frank aos desafios do mundo atual, abordando temas como empatia, diversidade, combate à intolerância e respeito aos direitos humanos. Um dos grandes destaques é a recriação do Anexo Secreto – feita com materiais cedidos pela Anne Frank House de Amsterdã – que pela primeira vez é apresentada ao público com tamanho nível de detalhes. O resultado é uma experiência imersiva que une história, arte e educação de forma sensível, lúdica e transformadora.

A curadora e idealizadora do projeto, Priscilla Parodi, destaca a importância de levar essas reflexões adiante: “A história de Anne Frank, contada pela arte, se torna um espelho para os dilemas contemporâneos. É isso que torna essa exposição tão única.” A mostra também conta com visitas guiadas, roteiros personalizados para escolas e atividades educativas que ampliam a vivência do público, reforçando o caráter transformador da proposta. Devido à grande procura, os horários foram ampliados: de quarta a sexta, das 13h30 às 20h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h00 às 20h00. Realização: Inspirar-te, Unibes Cultural e Ministério da Cultura. Com materiais cedidos pela Anne Frank House Amsterdam.

Durante a visita, é possível acessar conteúdos acessíveis complementares, idealizados e produzidos pela Inspirar-te, como áudio guia na Plataforma Musea. Assim, recomendamos baixar o aplicativo no celular para aproveitar ao máximo a exposição. A exposição é indicada para todas as idades e os ingressos podem ser adquiridos pela Plataforma Sympla. Mais informações no site.


Serviço
Exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser”
Em cartaz até 27 de abril de 2025
Quarta a sexta: das 13h30 às 20h00 |Sábados, domingos e feriados: das 11h00 às 20h00 | Última entrada às 19h00.
Local: Unibes Cultural (1º e 2º andar)
Endereço: R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré / São Paulo
 WhatsApp: (11) 3065-4333
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia-entrada)
Plataforma de compra: Sympla
Entrada gratuita às sextas-feiras, com reserva antecipada de ingresso (liberados às segundas-feiras)
Classificação indicativa: livre
Aberto ao público de todas as idades, como o legado de Anne deve ser.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

.: MASP apresenta primeira exposição individual de Hulda Guzmán em museu


Artista dominicana expõe trabalhos inéditos em mostra que integra a programação de Histórias da ecologia, propondo um olhar contemporâneo para a paisagem. Hulda Guzmán, Dance—Asked Nature Kindly [Venha dançar—convidou a natureza gentilmente], 2019-20. Acervo MASP


O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, a partir de 11 de abril, a exposição Hulda Guzmán: frutas milagrosas, primeira mostra individual da artista dominicana Hulda Guzmán (Santo Domingo, República Dominicana, 1984) em um museu. Em suas telas, a artista subverte a tradição da pintura de paisagem ao negar sua representação exótica e idílica, escolhendo, ao contrário, tratar a natureza como um território protagonista no qual todos os elementos encontram-se em relações de interdependência. 

Relações de afeto e os arredores do lugar onde vive são temas recorrentes em suas telas, em que cenários tropicais e fantásticos são habitados por um elenco diverso de personagens — reais ou imaginários. Suas obras mantêm um caráter biográfico, impregnado de humor e de um apelo onírico ou teatral. 

No trabalho de Guzmán, cenas nas quais humanidade, arquitetura e natureza convivem em equilíbrio e harmonia celebram o meio ambiente ao mesmo tempo que nos convidam a refletir sobre questões urgentes, como a crise climática e a responsabilidade humana na preservação do planeta. “Esta exposição aborda a interconexão do mundo natural com a vida coletiva e o senso de comunidade. Nossa dissociação da natureza é a principal causa do colapso climático e ecológico", diz a artista.

Com curadoria de Amanda Carneiro, curadora, MASP, a mostra tem como ponto de partida a tela "Come Dance—Asked Nature Kindly" ["Venha Dançar—Convidou a Natureza Gentilmente"], incorporada ao acervo do MASP em 2020, no contexto do ciclo curatorial dedicado às Histórias da dança. A pintura retrata uma grande festa em meio a uma densa e vibrante floresta tropical, na qual figuras humanas interagem de diversas formas: a artista abraça uma árvore, uma criança repousa ao lado de um cachorro, pessoas dançam, se banham e se beijam. 

O título da obra reforça a reciprocidade, pois a dança não se limita à alegria do movimento, é também uma coreografia de interdependência, um gesto que evidencia que a vida na Terra não pode prosperar no isolamento ou na dominação. Além deste trabalho, a exposição também apresenta outras 17 pinturas, entre as quais 8 são obras inéditas confeccionadas especialmente para a ocasião.

 Afora as paisagens tropicais, a artista também produz autorretratos, estabelecendo um diálogo direto com os ambientes ao seu redor. Embora esse caráter autobiográfico seja muito presente em seu trabalho, suas telas também incorporam um amplo repertório de referências da história da arte, como a arquitetura e o mobiliário modernista, o surrealismo, o minimalismo na pintura chinesa antiga e os ex-votos mexicanos.

“O trabalho de Guzmán é muitas vezes uma combinação de observação direta e colagem de figuras e personagens, compondo cenas que transitam entre o íntimo e o inesperado. Em seus quadros, familiares, amigos e animais dividem espaço com personagens que ela garimpa em fontes diversas, como pinturas de diferentes autorias, fotos ou vídeos encontrados em redes sociais”, afirma Amanda Carneiro.

Ricas em detalhes, texturas e cores, as pinturas de Guzmán convidam o público a uma observação atenta, revelando múltiplas camadas visuais e narrativas. A paisagem, protagonista monumental de sua obra, abriga cenas de interações entre diversos personagens ligadas aos prazeres, à sociabilidade e à alegria, evidenciando a indissociabilidade entre vida humana e natureza. Assim, o ambiente natural emerge simultaneamente como cena e cenário, ampliando as possibilidades de leitura desse gênero da pintura na contemporaneidade.

"Hulda Guzmán: frutas Milagrosas" integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da ecologia. A programação do ano também inclui mostras de Mulheres Atingidas por Barragens, Claude Monet, Frans Krajcberg, Clarissa Tossin, Abel Rodríguez, Minerva Cuevas e a grande coletiva Histórias da ecologia.


Sobre a artista
Hulda Guzmán (Santo Domingo, República Dominicana, 1984) estudou belas artes e ilustração na Escuela de Diseño Altos de Chavón, na República Dominicana, e concluiu o bacharelado em artes visuais na Escuela Nacional de Artes Plásticas, na Cidade do México. Já expôs em instituições como Fine Arts Center at Colorado College (Colorado Springs), Denver Art Museum, Art Museum of the Americas (Washington, D.C.), Museo de Arte y Diseño Contemporáneo (San José, Costa Rica), Museo de Arte Moderno (Santo Domingo) e Pérez Art Museum (Miami). Em 2019, integrou o pavilhão da República Dominicana na 58ª Bienal de Veneza.

 

Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral.
 

Catálogo
Por ocasião da mostra, será publicado um catálogo bilíngue, em inglês e português, reunindo imagens e ensaios comissionados que abordam a trajetória de Hulda Guzmán, resultando na primeira grande publicação sobre sua obra. O livro tem organização editorial de Amanda Carneiro, curadora, MASP, e textos de Carneiro, Tobias Ostrander e Elena González. A edição apresenta mais de 100 imagens, com ampliações que ressaltam tanto detalhes da obra da artista quanto ilustrativas de referências.


Realização e apoio
Hulda Guzmán: frutas milagrosas é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, PROAC ICMS e tem apoio de Lefosse.


Serviço
Exposição "Hulda Guzmán: frutas Milagrosas"
Curadoria: Amanda Carneiro, curadora, MASP
11 a 24 de abril de 2025
1° subsolo, Edifício Lina Bo Bardi

 
MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo, SP 01310-200
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75,00 (entrada); R$ 37,00 (meia-entrada)

sábado, 29 de março de 2025

.: Caetano W. Galindo lança "Na Ponta da Língua" no Museu da Língua Portuguesa


"Fala Falar Falares" tem curadoria da cineasta e cenógrafa DanielaThomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo. A mostra abre para o público está em cartaz no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Wellington Almeida

Como parte da programação de abertura da exposição "Fala Falar Falares", o escritor e linguista Caetano W. Galindo lança o livro "Na Ponta da Língua", publicado pela Companhia das Letras, neste sábado, dia 29 de março, às 17h00, no Museu da Língua Portuguesa, localizado na Estação da Luz, em São Paulo. O livro propõe compartilhar instrumentos para que os leitores sejam investigadores da história da língua portuguesa tendo o corpo humano como base. Numa jornada que vai da cabeça aos pés, o autor ensina os processos históricos que explicam por que nosso pescoço deixou de ser "poscoço" e a ligação inusitada entre o joelho e uma almofada. Com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do próprio Galindo, a exposição fica em cartaz até setembro.

Enquanto o leitor se diverte com o humor constante da prosa de Galindo, que corre quase como uma performance cômica, mal se nota que se aprende os complexos mecanismos que regem as mudanças da língua ao longo dos séculos e os processos ocultos por trás da formação das palavras. Ao final da leitura, nunca mais se olhará um diminutivo "inho" da mesma forma. Uma aula magistral de etimologia sem a menor dor de cabeça - que, aliás, vem do latim capitia e tem a mesma origem de "chefe". O evento acontece no auditório do Museu da Língua Portuguesa, incluindo bate-papo com o autor e sessão de autógrafos. Neste dia, a visita ao museu é gratuita, então a dica é chegar mais cedo para conferir a exposição e esticar até o lançamento. Compre o livro "Na Ponta da Língua" neste link.

Já parou para pensar que o simples ato de falar é um superpoder da espécie humana? Para pronunciar uma única palavra, acionamos todo o corpo – o cérebro, os pulmões, as cordas vocais, a boca. Quando o som que corta o ar encontra outra pessoa, esta operação se completa na forma de uma conversa, de música ou de protesto. "Fala Falar Falares" é a nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa. A mostra aborda a fantástica capacidade de se manipular o som a partir do corpo, sob uma perspectiva mais do que especial: a do português falado no Brasil e de sua variedade. 

“'Fala Falar Falares' é um mosaico de vozes e sotaques que celebram a diversidade do Brasil. No Museu da Língua Portuguesa, acreditamos que a língua é um espaço de encontro e de inclusão, onde todas as formas de falar têm seu lugar e sua importância”, afirma a diretora técnica da instituição, Roberta Saraiva. A exposição tem o objetivo de fazer o público pensar no quanto é especial a capacidade de falar – e, com a fala, criar música, cultura e se expressar de maneiras tão diferentes dentro da mesma língua.

Daniela Thomas explica que a ideia do percurso é provocar uma autoconsciência inédita para o público. “Se tudo der certo, o visitante deverá despertar-se para os inúmeros mecanismos e histórias envolvidas na própria ideia que faz de si mesmo, sempre mediada pela língua que usa para pensar, se comunicar e se identificar no mundo". A primeira parte é dedicada a mostrar como o fenômeno da fala acontece dentro do corpo a partir de coisas essenciais para a vida: o ar e a respiração. “O sistema da língua ‘rouba’ órgãos que não foram feitos para a fala, mas a gente está tão familiarizado com isso que não paramos para pensar o quanto é fascinante e maravilhoso”, diz Caetano W. Galindo.

Em uma das instalações, os visitantes serão convidados a usar um microfone que foi calibrado para captar apenas sons de pessoas respirando – e que está ligado a uma projeção de luz que pulsa conforme este som. Outra experiência mostra imagens captadas por uma máquina de ressonância magnética, onde é possível observar como se movimenta o interior de um corpo humano quando fala algumas frases conhecidas de canções brasileiras. Uma curiosidade é que essas imagens foram gravadas na Alemanha: a equipe da exposição descobriu a existência de um aparelho disponível e de um engenheiro brasileiro que topou se gravar enquanto entoava as frases escolhidas.

Assim, "Fala Falar Falares" começa a mostrara relação dos brasileiros com a língua portuguesa, expressa na exposição como uma grande celebração das diferentes formas de se falar em todos os cantos do país. O público vai encontrar os mais diversos sotaques em diálogo com experiências participativas que são uma das marcas do trabalho de Daniela Thomas em exposições. Depois disso, os visitantes poderão acionar com seus próprios movimentos a imagem de um corpo todo composto de informações a respeito da origem e da formação das palavras que dão nome aos nossos órgãos e membros.

Num outro momento, os visitantes vão se ver diante de um mapa-múndi que, com o Brasil cravado no centro da imagem, permite demonstrar os caminhos que certas palavras, escolhidas em uma mesa, tiveram que traçar até chegar ao nosso vocabulário cotidiano. “O Brasil é um caleidoscópio de diferenças”, afirma Galindo. E isso ficará bem demonstrado em um quiz em que os visitantes vão testar se conhecem mesmo os diferentes sotaques falados pelo Brasil afora. 

O quiz funciona a partir de vídeos gravados com dezenas de pessoas de todo o país. O desafio é ouvi-las e tentar adivinhar de onde são. Os curadores garantem: é muito mais difícil do que parece, demonstrando que os estereótipos sobre os sotaques brasileiros muitas vezes mascaram uma diversidade ainda maior. Em outro ponto da exposição, o público poderá ficar no centro de uma conversa entre doze pessoas de diferentes origens que falam de sua relação com língua, linguagem e sotaque. Em uma instalação circular, com telas de TV que retratam, cada uma, um interlocutor, os visitantes vão se surpreender com histórias de orgulho, pertencimento, estranhamento, humor e também de preconceito com determinados jeitos de falar.

Outra curiosidade: os diálogos foram gravados em grupos de quatro pessoas, mas a mágica da exposição fará a conversa parecer sincronizada entre os 12 participantes. A diversidade da língua portuguesa do Brasil se expressa também nos nomes dos 5.571 municípios brasileiros. Alguns deles poderão ser ouvidos nos elevadores de acesso à sala de exposições temporárias e estarão nas paredes da exposição, formando um poema com cerca de 500 nomes selecionados por Caetano W. Galindo entre os mais curiosos e encantadores.

Para os curadores a exposição deve provocar no público uma sensação de maravilhamento com a diversidade brasileira expressa através do simples ato de falar. "Fala Falar Falares" tem sua origem em uma experiência da exposição principal do Museu da Língua Portuguesa: "Falares", no terceiro andar, é uma coleção de depoimentos de pessoas de todo o Brasil, de diferentes idades, origens, religiões, etnias e profissões, que falam de sua relação com a língua portuguesa. Criada para a nova exposição principal, inaugurada em 2021, Falares é um rico retrato da diversidade brasileira que atravessa e é atravessada pela expressão oral.

O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. A mostra conta com patrocínio máster da Petrobras e do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR; patrocínio do Instituto Cultural Vale; apoio do Grupo Ultra e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Rouanet. A temporada 2025 é uma realização do Ministério da Cultura.


Serviço
Exposição temporária "Fala Falar Falares"
De 28 de março a setembro
De terça a domingo, das 9h00 às 16h30 (com permanência até as 18h) R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)
Grátis para crianças até sete anos. Grátis aos sábados e aos domingos.
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet neste link

Museu da Língua Portuguesa
Estação da Luz – Luz - São Paulo
Acesso pelo Portão A

quarta-feira, 26 de março de 2025

.: MASP apresenta exposição que reflete sobre acervo de artes da África


Obras de 17 culturas da África ocidental, entre estatuetas e máscaras, compõem a mostra, que convida os artistas biarritzzz e Cipriano a dialogarem com os legados e as transformações das culturas africanas no Brasil. Na imagem, "Iorubá", Nigéria, Máscara Geledé, sem data, doação Cecil Chow Robilotta e Manoel Roberto Robilotta. Foto: Eduardo Ortega

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 28 de março a 3 de agosto, a exposição "Cinco Ensaios sobre o MASP –  Artes da África", no terceiro andar do Edifício Pietro Maria Bardi. A mostra reúne mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental. 

A curadoria de Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP, selecionou peças confeccionadas em madeira, principalmente aquelas ligadas ao corpo ou à sua representação. O conjunto abrange estatuetas de Exu e Xangô, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais. Embora outras apresentações desse conjunto já tenham sido realizadas, esta é a primeira exposição que busca estabelecer uma leitura crítica e propositiva da coleção de arte africana do museu.

“A presença da arte africana no MASP foi moldada por momentos-chave ao longo da sua história, marcados pela realização de exposições e doações. O primeiro envolvimento notável do museu com a arte africana ocorreu em 1953, com a exposição Arte Negra, realizada seis anos após a abertura do MASP. Essa iniciativa foi uma das primeiras exposições de arte africana registradas em um museu brasileiro”, afirma Amanda Carneiro.

As obras provêm de 17 culturas distintas, oriundas principalmente da África ocidental, de grupos como Guro, Senufo e Baulê, da atual Costa do Marfim; Dogon e Bamana, do Mali; Mossi e Bobo, da Burkina Faso; Baga, da Guiné; Axante, de Gana; Guere-Wobe, da Libéria; Hemba, do Congo; Mumuye, Ibibio, Igbo e Iorubá, da Nigéria; além de uma peça Chokwe, da Angola.

“São produções muito diversas que trazem essa noção de ‘artes’ no plural para o título da exposição. Existem cerca de 500 culturas diferentes em toda a África, portanto, o que apresentamos é um recorte específico sobre a maneira como o MASP colecionou essas peças ao longo dos anos. Não se trata de uma mostra sobre uma identidade única continental”, afirma Leandro Muniz. 

Em diálogo com as peças históricas, os artistas brasileiros biarritzzz (Fortaleza, CE, 1994) e Cipriano (Petrópolis, RJ, 1981) abordam, em obras comissionadas para o museu, os legados e as transformações das tradições africanas na cultura brasileira. biarritzzz expõe três vídeos: colagens digitais de fragmentos das máscaras presentes na mostra, acompanhadas de frases que questionam sua presença em acervos de museus. A artista usa uma linguagem típica de redes sociais para transmitir ideias ou fazer críticas com humor, chamando esse recurso de “pedagogia do meme”. Já Cipriano apresenta duas pinturas abstratas que sobrepõem cantos de religiões afro-brasileiras ligadas às tradições banto, tronco linguístico da África central. Uma das obras faz referência ao tambor Chokwe, de Angola, incorporado em 2023 à coleção do MASP.

Concebida pelo escritório de arquitetura Gabriela de Matos, a expografia remete a dois materiais que foram fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do continente africano: a terra, usada especialmente em arquiteturas milenares, e o ferro, cuja fundição data ao menos desde 500 a.C., ganhando importância central em diferentes culturas africanas. As estatuetas e as máscaras são apresentadas em totens cobertos por uma tinta semelhante à terra; já a estrutura tem uma base composta por metal e acrílico espelhado preto.

As obras estão organizadas em conjuntos que destacam a diversidade e a inventividade formal das produções e as relações temáticas entre diferentes culturas. Sem associações cronológicas e geográficas, a montagem incorpora as produções dos artistas contemporâneos.


Acervo
A maior parte da coleção de artes da África do MASP é composta por estatuetas e máscaras do século 20, integradas ao museu ainda nas primeiras décadas de sua formação. Desde 1953, seis anos após sua fundação, o museu realizou diversas exposições sobre este tema, como Arte Negra (1953), Arte Tradicional da Costa do Marfim (1973), Da senzala ao sobrado (1978), Arte contemporânea do Senegal (1981), Cultura Nigeriana (1987), África Negra (1988) e Do coração da África – Arte Iorubá (2014). 

Duas grandes doações foram fundamentais para a formação desse acervo: do Bank Boston, em 1998, e da coleção Robilotta, em 2012; ao longo do tempo também ocorreram incorporações pontuais. Para refletir sobre a história dessa coleção e das exposições sobre arte africana no MASP, um conjunto de documentos será apresentado em uma vitrine que registra essa trajetória.

"Artes da África", Renoir, Geometrias, Histórias do MASP e Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado integram os Cinco ensaios sobre o MASP, série de exposições pensadas a partir do acervo e da história do museu para inaugurar o novo Edifício Pietro Maria Bardi. 

Acessibilidade
Todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em Libras ou descritivas, além de textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil – com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos, disponíveis no site e no canal do YouTube do museu, podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados em geral. 


Realização
Cinco ensaios sobre o MASP – Artes da África é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem patrocínio master do Nubank.


Serviço
"Cinco Ensaios Sobre o MASP  – Artes da África"
Curadoria: Amanda Carneiro, curadora, MASP, e Leandro Muniz, curador assistente, MASP
3° andar
Edifício Pietro Maria Bardi
Visitação: 28.3 — 3.8.2025


MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1510 - Bela Vista / São Paulo
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até às 17h); fechado às segundas.
Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos
Ingressos: R$ 75 (entrada); R$ 37 (meia-entrada)

sábado, 1 de março de 2025

.: Exposição virtual revela memórias escondidas do carnaval santista

Memórias do Carnaval Santista é a exposição virtual que a Fundação Arquivo e Memória de Santos apresenta durante a folia para lembrar a trajetória da festa na Cidade. Com ricas imagens do acervo iconográfico da Fundação, a mostra traz desde os corsos formados por carros conversíveis enfeitados que conduziam os foliões pelas ruas do Centro e depois da praia para brincar o carnaval. A prática resistiu até meados dos anos 1960.

Um capítulo à parte é destinado ao tradicional Banho da Dona Dorotéia, que movimentou os foliões por 74 anos, de 1923 a 1997, levando às grandes avenidas santistas homens fantasiados com roupas femininas esbanjando alegria e humor. Tem ainda homenagem a Waldemar Esteves da Cunha, Rei Momo de Santos entre 1950 e 1991, um verdadeiro personagem do carnaval, além de festas de rua, em clubes, concursos de fantasias até chegar à Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, na Zona Noroeste, sede do desfile das escolas de samba, que aconteceu no último final de semana.

“É uma grande oportunidade para o santista ter contato com a rica história da Cidade, por meio do raríssimo acervo da Fundação tão bem-cuidado em nossos arquivos”, destacou o presidente da instituição, Leonardo Barbosa Delfino. Para conferir a exposição, basta acessar o link https://www.fundasantos.org.br/page.php?317.

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Exposição celebra os 471 anos de SP com o olhar único de Marcelo Sonohara


A exposição “I Love SP”, uma homenagem especial aos 471 anos da cidade de São Paulo, pode ser visitada no Shopping SP Market. Com curadoria assinada pelo renomado fotógrafo Marcelo Sonohara, a mostra captura a essência e a diversidade da maior metrópole do país por meio de imagens impactantes e cheias de significados.

Com fotos que retratam o dinamismo e a pluralidade cultural da cidade, evidenciando seus contrastes, paisagens urbanas e o cotidiano de seus habitantes, a mostra é aberta ao público e gratuita e fica disponível de 24 de janeiro até 24 de fevereiro, no corredor onde está localizado o Hello Park. 

A coletânea de fotos promete emocionar visitantes de todas as idades, proporcionando um convite à reflexão sobre o que torna São Paulo tão singular. A energia pulsante e os elementos que fazem da cidade um símbolo de inovação e resiliência ganham vida em cada fotografia.

“Nós ficamos muito tocados com as obras e decidimos trazer para o mall para conectar ainda mais o público com o coração da capital paulista. O SP Market completou 30 anos em 2024 e nós temos muito orgulho de fazer parte dessa história, todos estão convidados a revisitar São Paulo desta vez com um olhar artístico e inspirador”, comenta Maíra Santos, gerente de marketing do shopping.


Serviço
Exposição "I Love SP"
Fotógrafo: Marcelo Sonohara
Data: até dia 24 de fevereiro de 2025
Valor: gratuito
Corredor do Hello Park do Shopping SP Market
Av. das Nações Unidas, 22540, Jurubatuba / São Paulo

domingo, 12 de janeiro de 2025

.: Penélope visita a ​exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"


A personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Foto: divulgação

Os apaixonados pelo "Castelo Rá-Tim-Bum" podem aproveitar para relembrar os momentos de inspiração da repórter Penélope. Tudo porque, no dia 15 de janeiro, às 16h00, a personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site da exposição (clique aqui). Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.

No programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, Penélope é uma repórter popular e bonita que apresenta o seu próprio telejornal. A personagem é conhecida por usar roupas, maquiagem e cabelos cor-de-rosa, além de ser uma figura central na disseminação de notícias, cobrindo eventos em locais diversos, como o Alasca e a Nigéria.

A exposição está na reta final em São Paulo, seguindo aberta para visitação até o dia 31 de janeiro. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita da repórter Penélope à exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 15 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano - São Paulo

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

.: Lektrik Art: exposição com festival de luzes chega ao Jardim Botânico de SP


A partir de sábado, dia 11 de janeiro, o Lektrik Art: Um Festival de Luzes - São Paulo, uma grande exposição de esculturas coloridas e confeccionadas de forma artesanal por 150 artistas, chega ao Jardim Botânico de São Paulo. Entre as obras estão lobos, pandas, flores, monumentos e réplicas de pontos turísticos que transportam o visitante para selvas, reinos,  culturas lendárias e contam diversas histórias sobre o mundo.

A chegada do Lektrik Art marca a estreia da exposição na América Latina, após uma temporada de sucesso em cidades como Miami, Los Angeles, Dallas e Nova Iorque. Seus corredores coloridos, cenários únicos e “instagramáveis”, garantem registros memoráveis e encantam crianças e adultos. 

A experiência é uma realização do Lektrik Art em parceria com a Fever e o Jardim Botânico de São Paulo. A exposição estará aberta de quarta a domingo a partir de janeiro, com sessões a partir das 17h00. Os ingressos já estão à venda pelo aplicativo da Fever, na bilheteria e no site do Jardim Botânico com valores a partir de R$ 39,00 (meia-entrada). 


Serviço
Exposição Lektrik Art: Um Festival de Luzes - São Paulo
Quando: A partir de 11 de janeiro  de 2025
Jardim Botânico de São Paulo -  Av. Miguel Estefano, 3031 - Vila Água Funda / São Paulo
Ingressos: já à venda no site e no aplicativo da Fever e na bilheteria do Jardim Botânico
Classificação: livre para todas as idades
Site: lektrik.com/sao-paulo

domingo, 5 de janeiro de 2025

.: Flávio Cerqueira celebra 15 anos de carreira com exposição no CCBB SP


Com curadoria de Lilia Schwarcz, mostra reúne em torno de 40 obras que destacam a potência da narrativa visual do artista paulistano, cuja poética mescla cenas cotidianas e oníricas com a problematização de questões de classe, identidade, raça e gênero. Público pode conferir “Flávio Cerqueira - Um Escultor de Significados” com entrada gratuita; após temporada de São Paulo, a exposição segue para os CCBBs Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Na imagem, “Better Together” (2020), de Flávio Cerqueira. Foto: Romulo Fialdini


“Eu penso a escultura como o instante pausado de um filme"
, explica Flávio Cerqueira ao comentar sua carreira, que chega à marca de 15 anos com uma retrospectiva individual inédita no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A declaração do artista joga luz sobre o forte teor de narrativa que imprime em suas obras, com esculturas figurativas em bronze que convidam o público a completar as histórias contidas em cada detalhe de personagens tipicamente brasileiros. Até dia 7 de fevereiro, a riqueza das narrativas propostas pelo artista estará em exibição em Flávio Cerqueira - um escultor de significados, com entrada gratuita. Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria ou reservados pelo site bb.com.br/cultura. 

É a primeira exposição individual que percorre todos os 15 anos de carreira do paulistano. O artista tem obras em importantes museus ao redor do Brasil e no exterior e chega ao CCBB São Paulo com curadoria de Lilia Schwarcz, historiadora, antropóloga e imortal da Academia Brasileira de Letras. “Muito vinculada a uma certa história ocidental, a escultura em bronze celebrava o privilégio de homens brancos. Insurgindo-se contra essa narrativa, Flávio Cerqueira seleciona pessoas que observa no dia a dia, imersas em seu próprio cotidiano, e as eleva no bronze. São personagens representados de maneira altiva, com respeito, quase de maneira filosófica", comenta a curadora.

Reconhecidas pela originalidade e riqueza de detalhes, as esculturas de Cerqueira vão ocupar todos os andares e o subsolo do prédio histórico do CCBB no centro da capital paulista - no térreo, os visitantes vão encontrar “O Jardim das Utopias", uma seleção de trabalhos pensados para áreas abertas, que exploram a temática das fontes ornamentais e esculturas instaladas em praças públicas. “A busca por uma mudança do eu e o desejo de criar um lugar imaginário norteiam essa ilha de possibilidades, muitas vezes utópicas, mas que trazem leveza ao cotidiano caótico da existência", afirma o artista sobre as obras que vão dar as boas-vindas aos visitantes.
 

Narrativas múltiplas
No quarto andar do CCBB, o núcleo “Labirinto da Memória” aborda o aspecto autobiográfico da obra de Flávio Cerqueira, com obras marcantes de sua trajetória, que parecem materializar o momento congelado de uma história, representando “o desejo de pausar um momento e gozar dele, nem que seja por mais uma única vez", como explica o artista. Compõem esse núcleo trabalhos como “Iceberg" (2012),  “Ninguém nunca esquece” (2014) e “Pretexto para te encontrar”(2013), entre outros.

Já no terceiro andar, na área “Um Caminho Sem Volta", o projeto expográfico convida a um momento mais dramático e intimista, com iluminação rebaixada e uso de luz e sombra para valorizar a interação das obras com o espaço. Objeto recorrente na produção de Cerqueira, o livro é destaque neste núcleo, formado por trabalhos que dialogam com o caráter inalcançável do conhecimento formal, principalmente o acadêmico, que se apresenta para a classe trabalhadora como uma aspiração distante. 

“Em suas primeiras aparições, livro e escultura eram feitos de materiais distintos por eu acreditar que essa erudição não me pertencia e não me era possível alcançar. No decorrer de minha jornada, descobri diversas formas de erudição e cultura, e que muitas delas não estão somente em livros", comenta o artista.

Os demais núcleos - “Histórias: as Minhas, as Nossas” e “O Processo é Lento” - reúnem, um grande número de esculturas, algumas de grande porte, além de instalação com maquetes, estudos, formas de látex, gesso e materiais de trabalho que ilustram o processo de criação artística. O segundo pavimento do prédio agrupa várias obras, enquanto o subsolo exibe os bastidores da criação das peças. No cofre do CCBB haverá a projeção de um documentário em vídeo sobre o trabalho de Flávio Cerqueira. “Uma das coisas que mais me fascinam em ser artista é o fazer e todos os processos que isso envolve, por mais demorado que possa parecer", ele explica.

As obras materializam a sensação de marginalidade, de estar e se sentir à margem, a partir de figuras tipicamente brasileiras, sempre em um instante capturado e imobilizado pelo artista. Questões de classe, identidade, raça e gênero são problematizadas em narrativas que desfocam as fronteiras entre as esculturas, o espaço arquitetônico e o visitante, que se torna co-autor na produção de múltiplos significados.

“Meu fazer artístico é o processo de transformação pelo qual passa cada material até se tornar uma escultura: a cera de abelha misturada com óleos e um pó de barro peneirado que transformo em platina e que, modelada por minhas mãos, se torna uma figura. As misturas das ligas metálicas como cobre, estanho, chumbo, zinco, ferro e fósforo derretidos a mais de mil graus centígrados que, despejadas em um bloco de areia com dióxido de carbono, eternizam essas formas modeladas em um dos mais nobres materiais da escultura, o bronze", finaliza Flávio Cerqueira.

Ao realizar este projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil valoriza a produção artística contemporânea nacional, promove reflexões sobre a arte como ferramenta de transformação social e reafirma seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.


Serviço
Exposição “Flávio Cerqueira - um escultor de significados”
Até dia 17 de fevereiro de 2025
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico | São Paulo/SP
Ingressos gratuitos: disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB SP
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14,00 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico / São Paulo

sábado, 4 de janeiro de 2025

.: Exposição "Comigo Ninguém Pode", de Jeff Alan, na CAIXA Cultural São Paulo


Visitada por mais de 100 mil pessoas, a mostra gratuita que já passou por Olinda, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, chega a São Paulo reunindo 40 obras que retratam as feições, texturas e tons retintos de personagens reais da periferia do Recife. Foto: Jeff Alan por Shilton Araújo


Em cartaz na CAIXA Cultural São Paulo, até dia 9 de fevereiro, a exposição individual “Comigo Ninguém Pode - A Pintura de Jeff Alan”, com 40 obras do artista visual pernambucano que destacam os traços e biotipos de crianças, jovens e adultos negros que entrecruzam o caminho do artista. Na programação também estão previstas visitas mediadas e uma oficina. O projeto tem patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, curadoria do antropólogo Bruno Albertim e realização da Fervo Projetos Culturais.

Com pinturas expostas na França e na Inglaterra e uma residência artística em Portugal, Jeff Alan desponta como um dos principais nomes das artes visuais contemporâneas brasileiras. Comigo ninguém pode, sua mais nova exposição individual, estreou em Olinda e já passou por Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, com um público de mais de 100 mil pessoas.

'Comigo Ninguém Pode' é uma planta que me acompanha toda a vida, em todas as casas onde minha família morou. Eu a encontro com muita facilidade nas ruas do meu bairro e ela aparece na exposição como forma de memória, de proteção, e principalmente como um grito, um grito de quem se levanta todo santo dia, vai pra batalha e diz: ´Comigo Ninguém Pode!´. Isso me encoraja a acreditar nos meus sonhos e viver deles”, explica o artista.

Daltônico, Jeff pinta desde a infância, motivado por sua mãe, Lucilene Mendes. Começou nas ruas, tendo como suporte os grafites. “Eu costumava pintar em preto e branco, passei a inserir as cores no meu trabalho um pouco antes da pandemia, aí na série 'Olhar Para Dentro' comecei a fazer vídeos e fotos das pessoas pretas, que depois se transformaram nas pinturas”, conta ele. Seu trabalho figurativo, de dimensões diversas, em acrílica sobre tela e desenho sobre papel, dão visibilidade às histórias e rostos dos moradores de sua comunidade no bairro do Barro, zona oeste da cidade do Recife. Personagens negros reais, de seu convívio, que são fotografados e depois pintados em cores saturadas e contrastadas.

“Quando ele pinta esses rostos, ele faz um trabalho de reescrita na história da arte brasileira. Se, como Gilberto Gil canta, ´a felicidade do negro é uma felicidade guerreira´, Jeff Alan põe em decomposição a figura do preto de subalternidade degradante naturalizado por Debret. Ao trazer seus contemporâneos, quase sempre tão periféricos porque pretos, quase sempre pretos porque periféricos, para o centro não apenas da composição, mas a lugares sociais historicamente negados, ele está pintando não apenas os personagens que estão ali, mas também todas as pessoas que os antecedem e que os sucedem”, analisa o antropólogo Bruno Albertim, que assina a curadoria da exposição. 

Para o artista, seu trabalho se comunica de forma direta com a população preta: “Quero que essas obras sejam vistas como espelhos, que possam despertar o sentimento de pertencimento”, diz ele. Animado a voltar a São Paulo, seu “primeiro destino de avião, o primeiro lugar onde levei minha arte”, ele conta que retornar à cidade com uma exposição individual em um equipamento de grande porte tem um sentido ainda mais especial: “É algo muito potente. Penso em fazer uma intervenção na Praça da Sé, falar sobre sonhos, abordar as pessoas que estão em situação de rua, que também são meu público na exposição”, diz ele. Fã dos Racionais Mc´s, sua obra “Recomeços” é inspirada na música “Um Homem na Estrada”. Outra se chama “Lave o Rosto nas Águas Sagradas da Pia, Nada como Um Dia Após o Outro Dia”, trecho da música “Jesus Chorou”. 


Serviço
Exposição “Comigo Ninguém Pode – A pintura de Jeff Alan”
CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô)
Até dia 9 de fevereiro de 2025.
Visita mediada com o artista: dia 18 de janeiro de 2025, às 11h00
Oficina com o artista: dia 17 de janeiro de 2025, às 14h00
Visita mediada com o curador Bruno Albertim: dias 4 de fevereiro, às 14h00, e 5 de fevereiro, às 10h00
Horário de visitação: de terça a domingo, das 9h00 às 18h00.
Entrada franca
Classificação indicativa: livre para todos os públicos.
Acesso a pessoas com deficiência 
Informações: (11) 3321-4400 | https://www.caixacultural.gov.br
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Realização: Fervo Projetos Culturais 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

.: Exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos" recebe a visita do Dr. Abobrinha


A exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos" começa o ano com uma série de novidades para entreter os fãs. A primeira delas será a visita especial do ator Pascoal da Conceição, o Doutor Abobrinha, que será realizada no dia 8 de janeiro, a partir das 16h00. No "Castelo Rá-Tim-Bum", programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, o Dr. Abobrinha fazia planos mirabolantes para conquistar o castelo, mas sempre se dava mal.

Ele possuía uma obsessão em construir um prédio de cem andares com estacionamento e acreditava que o espaço onde o Castelo está seria perfeito para isso. Por causa disso, constantemente se disfarçava e tentava fazer os moradores assinarem um contrato de venda, mas sempre falha tanto por ser desastrado como por ser descoberto, jurando que um dia o castelo será seu. E repetia: “Um dia esse Castelo será meu!".

Aproveite para garantir o seu ingresso a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br e não perder esta oportunidade. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita do Dr. Abobrinha na "Exposição Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 8 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano / São Paulo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

.: Exposição "Racionais MC's - O Quinto Elemento" no Museu das Favelas


A mostra destaca a origem do grupo, promovendo reflexões sobre identidade e cultura além do impacto gerado por eles no país. Foto: divulgação


O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão, em parceria com a Boogie Naipe, inaugurou no início deste mês a exposição "Racionais MC’s – O Quinto Elemento". A mostra homenageia um dos grupos mais influentes do rap brasileiro, explorando a origem, trajetória e o universo criativo de Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay. A Genera, primeiro laboratório de genômica pessoal do Brasil, forneceu testes genéticos aos quatro integrantes do grupo, analisando os resultados ancestrais de cada um. 

Com curadoria de Eliane Dias, a exposição está organizada em eixos temáticos que ressaltam a música como uma poderosa ferramenta de resistência e transformação social. Um dos principais destaques é a apresentação da ancestralidade genética dos rappers, que proporciona uma nova perspectiva sobre suas identidades. "Buscamos ampliar as conexões entre identidade, ancestralidade e cultura", afirma Gustavo Riedel, diretor Latam de Genômica na Dasa. 

"Minhas expectativas para a exposição são de mostrar a história da banda pelo inexplicável, a olho nu, onde trago, como curadora, um pouco da história dos artistas e, consequentemente, esta jornada do 'Quinto elemento', o DNA do Racionais, onde fica cientificamente comprovado que esta união de Mano Brown, Ice Blue, Erick Jay e Kl Jay existe há mais de 35 anos. Através do estudo de ancestralidade, comprovamos que no mesmo período que o ancestral de um, estava o do outro também, passava no mesmo espaço e tempo, como pelo continente Africano. É lindo, forte e comprova que 'há mais coisas na terra que a nossa vã filosofia pode explicar'. Agradecida, Genera", afirma Eliane.  

A entrada para a exposição é gratuita, e os ingressos podem ser adquiridos no site do Museu das Favelas. Esta iniciativa não apenas celebra a trajetória dos Racionais MC’s, mas também convida o público a refletir sobre suas próprias origens e a importância da cultura afro-brasileira. 

Serviço
Exposição "Racionais MC’s - O Quinto Elemento"
Até 31 de maio de 2025
Local: Museu das Favelas – São Paulo
Endereço: Largo Páteo do Colégio, nº 148 – Centro Histórico / São Paulo
De terça a domingo, das 10h00 às 17h00.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

.: Exposição "Sisson, 200 Anos" aberta à visitação na Biblioteca Nacional


Com entrada gratuita, interessados podem conferir de segunda a sexta, das 10 às 17 horas, mais de 170 obras do artista francês radicado no Brasil e autor da 1ª HQ do país. Foto: Instituto Sébastien Sisson


Sabe o que José de Alencar, Dom Pedro II e a Princesa Isabel têm em comum com outros nomes conhecidos da literatura e da política durante o período imperial brasileiro? É que todos eles tiveram seus retratos feitos pelo artista francês Sébastien Auguste Sisson. E quem quiser saber mais e conhecer a obra do autor da primeira história em quadrinhos (HQ) do Brasil pode ver mais de 170 retratos na exposição "Sisson, 200 Anos", que se encontra no terceiro andar da Biblioteca Nacional, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. A mostra é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00. As visitas são gratuitas e podem ser feitas até 22 de janeiro de 2025.

Depois do sucesso da abertura, ocorrida em 25 de outubro, a exposição tornou-se objeto de debate entre pesquisadores sobre a importância que Sisson tem na preservação da memória de ilustres figuras históricas do Brasil. Uma das ilustrações disponíveis ao público é a versão original de “O Namoro, Quadros ao Vivo”, primeira HQ da história do País, publicada na revista Brasil Ilustrado em 15 de outubro de 1855.

Para a curadora da exposição, Bárbara Ferreira, a reflexão sobre o impacto da trajetória dos antepassados inspira as pessoas no tempo presente, fortalece e serve como exemplo, incluindo até aquilo que não se pode e/ou não se deve ser feito. Tudo isso, afirma a curadora, “nos incentiva a superar as dificuldades do dia a dia e a seguir em frente”. Além disso, ela complementa: "E quando alguém deixa como legado algo maior, que atinja muito mais pessoas, outras além de seus familiares e amigos, algo que se perpetua no tempo, esse, merece destaque, merece ser lembrado e sua memória, merece ser preservada. Assim é Sisson, um homem que nasceu há 200 anos! E hoje estamos lembrando sua existência e seu legado para que sua passagem pelo mundo continue a inspirar pessoas hoje e sempre”, conta Bárbara.


Reconhecimento por nomes importantes da literatura brasileira
Outras duas importantes vertentes artísticas de Sisson estão na mostra: as belíssimas gravuras de paisagens e monumentos do Rio de Janeiro da segunda metade dos anos 1800, e divertidas charges e caricaturas que ilustraram periódicos daquela época. A respeito das imagens de diferentes partes da então capital imperial, Sisson fez diversos registros a partir da segunda metade do século XIX. E a forma fidedigna com a qual fazia as litogravuras de retratos de personalidades daquela época despertou atenção até de Machado de Assis.

Em um trecho de “O Velho Senado”, o autor de "Dom Casmurro" e "Esaú e Jacó" disse as seguintes palavras sobre o artista: “A propósito de algumas litografias de Sisson, tive há dias uma visão do Senado de 1860. Visões valem o mesmo que a retina em que se operam. Um político, tornando a ver aquele corpo, acharia nele a mesma alma dos seus correligionários extintos, e um historiador colheria elementos para a História. Um simples curioso não descobre mais que o pitoresco do tempo e a expressão das linhas com aquele tom geral que dão as cousas mortas e enterradas”.

Já a respeito das caricaturas, ninguém menos que o poeta Carlos Drummond de Andrade elogiou a HQ de Sisson na ocasião da exposição "A Caricatura na Imprensa do Rio de Janeiro", em 1954. Essa afirmação foi feita pelo curador da exposição, Herman Lima, em seu livro "História da Caricatura no Brasil", editado em 1963.


Sisson e a Biblioteca Nacional
Um dos precursores da litografia no Brasil, Sébastien Sisson tem sua história intimamente ligada à Biblioteca Nacional. Na mais antiga instituição cultural do Brasil, fundada em 1810, o artista foi responsável por restaurar gratuitamente inúmeras gravuras que tinham se desgastado ao longo dos anos. Para o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, Sisson é uma das “lentes mais poderosas do século XIX no Brasil” por ter ampliado o olhar a respeito da história do próprio país por meio da litografia.

“Sisson deu rosto ao que hoje talvez não alcançasse mais que uma frase ou parágrafo. Permitiu a realização de biografias ilustradas, em sua famosa e rara Galeria. Uma perfeita conjunção entre a arte da foto e da litografia, mediante uma correta utilização do claro-escuro, da distribuição das figuras, bem como de certa imaginação e delicada ironia. Também conhecido pela sequência de imagem e palavra, como percurso de quadrinistas, entre o palácio e a rua, o rosto e a paisagem, sem perder uma atmosfera difusa, nítida e eloquente, quanto mais sutil e difusa”, afirma Lucchesi, acrescentando que o artista é “um patrimônio da história do Brasil e da Biblioteca Nacional”.


Instituto Sébastien Sisson e a genealogia
Genealogista e designer, empresária do ramo de memória, especialista em Projetos de Design de História de Família, Bárbara explica que o início de sua paixão por genealogia foi por acaso. Interessada em desvendar detalhes sobre a família do marido, Christian Sisson, tataraneto de Sébastien, a curadora resolveu pesquisar sua árvore genealógica. Ao descobrir a participação importante do tataravô do esposo na história do País, percebeu que tinha algo extremamente valioso em mãos e, assumindo para si a responsabilidade de cuidar dessa memória, decidiu criar o Instituto Sébastien Sisson, do qual é diretora-geral.


Sobre Sébastien Sisson
Nascido em 2 de maio de 1824 na cidade em Issenheim, região da Alsácia, na França, Sébastien Sisson chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em 1852, aos 28 anos de idade. Na então capital do Império, Sisson se estabeleceu como desenhista-litógrafo, produzindo uma obra artística notável de grande relevância histórica.

No país, para além dos retratos, o litógrafo também se tornou conhecido por realizar gravuras dos cenários do Rio de Janeiro do século XIX. E indo além, Sisson tinha a preocupação em promover as artes por meio da educação. Por isso, o artista foi um dos 99 fundadores da Sociedade Propagadora das Belas Artes, que, por meio do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, promoveu gratuitamente o ensino técnico-profissional e artístico no Brasil.

Graças a esse trabalho artístico, Sisson foi amplamente reconhecido e, por seus serviços de restauro gratuitos de preciosas estampas de difícil reparo à Biblioteca Nacional, foi condecorado pelo Imperador D. Pedro II com a Ordem da Rosa, em 1882, deixando assim um legado duradouro na história iconográfica do Brasil. Outro título foi a condecoração, em 1864, pela Academia Imperial das Belas Artes depois que o artista apresentou dois retratos em litografia que lhe valeram uma medalha de prata concedida pela Academia. E outra conquista foi o título de Litógrafo Oficial. A litografia (ou litogravura) é a técnica de desenhar sobre uma pedra polida, usada como matriz para impressão da imagem pressionada contra o papel.

No ano de 1866, estabelecido no Centro do Rio de Janeiro, na Rua da Assembleia, 60, Sisson obteve autorização para afixar Armas Imperiais em frente à sua oficina litográfica, adotando o título de “Litógrafo e Desenhador da Casa Imperial”. A paixão pelo Brasil e pela cidade do Rio de Janeiro não ficou apenas nas gravuras. Embora tenha voltado à França para se casar com Marie Justine Faller em 1863, no mesmo ano o casal voltou para a então capital imperial, onde o casal teve quatro filhos, um deles falecido ainda criança. E também foi nesta cidade que ele residiu até falecer aos 74 anos, em 1898.


Serviço
Exposição "Sisson, 200 Anos"
Até dia 22 de janeiro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00
Entrada gratuita
Local: Biblioteca Nacional (3º andar)
Endereço: Avenida Rio Branco, 219, Cinelândia, Centro / Rio de Janeiro
Classificação: livre

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