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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

.: The Masked Singer Brasil: Carmo Dalla Vecchia é o Conde Vlad de "Vamp"

Carmo Dalla Vecchia é o Vlad em ‘The Masked Singer’ — Foto: Globo/Divulgação


Vlad, de ‘Vamp’, foi o eliminado deste domingo, dia 09, no ‘The Masked Singer’, revelando a personalidade por baixo da fantasia: o ator Carmo Dalla Vecchia. “Foi um game divertido demais. Cantar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca, e que também está no imaginário de todo mundo, foi especial”, conta o ator.

Vlad foi desmascarado após o duelo final com Jade, em que cantaram juntos “Tic Tac do Meu Coração”, de Carmem Miranda. Os dois foram os menos votados pela plateia em avaliação às apresentações individuais. Já a escolha que resultou na eliminação ficou a cargo do time de jurados, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e os convidados Bianca Bin e Sérgio Guizé. Outras fantasias que performaram no episódio, salvas pela plateia, foram Candinho e Sol. 

Carmo, se pudesse ter feito algo diferente em sua participação, aponta uma mudança na escolha do repertório: “Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida”, diz. Apesar disso, celebra a experiência de cantar e da produção musical: “Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou”.

O episódio contou ainda com mais uma surpresa: Eliana, a apresentadora, abriu o programa cantando com Belo a música “Palpite”, num arranjo em pagode. 

A 5ª temporada do ‘The Masked Singer’ conta ainda Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia, e é temática ao celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo.

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Carmo Dalla Vecchia!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’? 

Foi um game divertido demais. Cantar dançar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca e que também está no imaginário de todo mundo foi especial.

 

O que mais te encantou no reality? 

Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que? 

Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou? 

Foi tudo muito rápido. Aprender a canção, gravar o áudio, ensaiar a coreografia e já foi. Tudo rápido e intenso.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados? 

Usar mais o grave da minha voz. Minha extensão é grande.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? 

Assistia ‘Vamp’, e adorava. Tenho total lembrança e relação. Está muito no meu imaginário. Foi um prazer me fantasiar de Vlad.

 

Qual novela mais te marcou?

"Dancing Days" e "O Astro".


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

.: Entrevista com Carla Marins, a garota rebelde de "História de Amor"


Carla Marins celebra o retorno da marcante Joyce de "História de Amor". Na imagem, a atriz caracterizada com o a personagem. Foto: TV Globo / Arley Alves


Um dos maiores sucessos de Manoel Carlos, "História de Amor" estará de volta a partir do dia 10 de fevereiro, no "Edição Especial", quase 30 anos após a exibição original. A adolescente Joyce, vivida por Carla Marins, é um dos grandes destaques da trama e da carreira da atriz, que começou na TV no início da década de 1980. Rebelde e de atitudes explosivas, a personagem vivia uma relação conturbada com a mãe, Helena (Regina Duarte), especialmente após engravidar do namorado Caio (Angelo Paes Leme). 

"Joyce foi um desafio para mim quando me vi escalada pelo diretor Paulo Ubiratan para viver essa adolescente de 17 anos que engravida do primeiro namorado, do alto dos meus 27 anos na época. Com muitas cenas fortes de embate e emoção com a mãe, ele precisava de uma atriz experiente para o papel", conta Carla. O reconhecimento nas ruas foi imediato e até hoje a personagem é lembrada. "Sem dúvida esse papel foi um marco, em uma década de ótimas tramas na TV brasileira. Mães me paravam na rua pra falar sobre a rebeldia da Joyce, ela era um exemplo a não ser seguido", relembra, aos risos. Na entrevista abaixo, Carla Marins comenta um pouco mais sobre o trabalho em "História de Amor".


Qual foi a sensação ao saber que "História de Amor" iria voltar?
Carla Marins - Fiquei muito feliz com a reexibição de "História de Amor", vejo como uma homenagem da Globo ao Maneco, por sua contribuição inestimável para a teledramaturgia brasileira e pelos seus 92 anos. Tenho uma enorme admiração e gratidão por ele.

O que esse trabalho representa na sua carreira?
Carla Marins - Sem dúvida foi um marco, em uma década de ótimas tramas na TV brasileira. Mães me paravam na rua pra falar sobre a rebeldia da Joyce, ela era um exemplo a não ser seguido (risos).

Considerava um desafio desse trabalho?Carla Marins - Joyce foi um desafio para mim quando me vi escalada pelo diretor artístico Paulo Ubiratan para viver essa adolescente de 17 anos que engravida do primeiro namorado, do alto dos meus 27 anos na época. Com muitas cenas fortes de embate e emoção com a mãe, ele precisava de uma atriz experiente para o papel.


E como foi o processo de criação da personagem, especialmente para interpretar uma jovem grávida?
Carla Marins - Trabalhamos com afinco na composição da Joyce pra ser o mais verossímil possível. Engordei um pouquinho porque já começava a trama grávida, cortei o cabelo e fazia cachinhos para parecer mais menina. No entanto, ao estudar as cenas sentia uma enorme facilidade devido ao texto do Maneco. Ele vinha realmente pronto, era uma adolescente falando, reagindo, tudo absolutamente coerente.

Quais as lembranças que guarda dos bastidores de gravação e do convívio com o elenco?
Carla Marins - Os bastidores eram ótimos, muito trabalho, muito texto. O diretor-geral Ricardo Waddington era detalhista e perfeccionista na direção, tinha muita troca entre os atores, nos divertíamos e conversávamos muito. 

E quais são os seus próximos projetos?
Carla Marins - 
Estou com projetos no teatro e cinema, mas ainda embrionários. Essa década que estou vivendo, dos 50, é muito interessante para avaliar o caminho percorrido e traçar novos desafios. Estou arrumando “a casinha” (cabeça e corpo) pra viver com autenticidade e vigor as próximas décadas que virão.

Com estreia em 10 de fevereiro, após o "Jornal Hoje", no "Edição Especial", a novela "História de Amor" é uma obra de Manoel Carlos. A novela tem direção artística de Paulo Ubiratan, direção geral de Ricardo Waddington e direção de Roberto Naar e Alexandre Avancini.

.: Novo podcast: Flávia Alessandra e Giulia Costa estreiam "Pé no Sofá Pod"


Mãe e filha se unem para tratar de temas geracionais, trajetória, carreira e questões pessoais. Foto: divulgação

As atrizes Flávia Alessandra e Giulia Costa estreiam, nas plataformas digitais, o podcast "Pé no Sofá Pod", um espaço de conversa descontraída e reflexiva sobre temas que atravessam suas trajetórias pessoais e profissionais. Mãe e filha, ambas do campo da arte, abrem as portas para discussões honestas sobre questões geracionais, desafios, conquistas, dilemas da vida pública, intimidade e outros temas.

O primeiro episódio mergulha na questão da exposição na carreira artística. Flávia e Giulia compartilham experiências pessoais e discutem os diferentes caminhos que um artista pode trilhar em um cenário cada vez mais digital e interconectado. A conversa também aborda os impactos da fama, os desafios de preservar a privacidade e a evolução das carreiras. Com um formato leve e acolhedor, "Pé no Sofá Pod" promete ser um ponto de encontro para debates, trazendo temas relevantes para o público e convidados para agregar na conversa.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

.: Rei da memória afetiva, o palhaço Bozo está de volta ao SBT


Bozo retorna oficialmente à família SBT. Foto: Lourival Ribeiro / SBT

O SBT acaba de fechar um contrato com a Send In The Bozos LLC para garantir os direitos exclusivos da marca Bozo no Brasil. Essa grande novidade chega em um momento especial: a comemoração dos 45 anos da estreia do programa do palhaço Bozo no Brasil, que aconteceu em 1980 na TVS.

Com essa parceria, o SBT não só reforça o legado de um dos palhaços mais famosos do mundo, como também prepara diversas ações para celebrar a data. Entre as novidades, o canal vai disponibilizar, ainda no primeiro semestre de 2025, um acervo histórico no +SBT, incluindo todos os episódios do desenho animado clássico, os programas diários exibidos originalmente no SBT e os inesquecíveis especiais de fim de ano.

Bozo retorna oficialmente à família SBT. Recentemente, ele participou de atrações como Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel, Teleton e CCXP, além de ter sido jurado no “Show de Calouros” do Programa Silvio Santos.

A primeira participação de Bozo no SBT após a oficialização do contrato já está marcada: ele será jurado no programa “Circo do Tiru”, além de aparições especiais em diversas atrações e eventos da emissora. O licenciamento da marca no Brasil também ganha um novo fôlego, com a gestão de novos produtos oficiais. Com isso, os fãs poderão reviver a magia do personagem através de conteúdos inéditos e produtos exclusivos.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

.: A estreia do escritor Raphael Montes como novelista em "Beleza Fatal"


Raphael Montes nos bastidores de "Beleza Fatal"

Roteirista, escritor de livros, séries, filmes e, agora, novelas, Raphael Montes atinge um feito inédito na dramaturgia brasileira: a obra "Beleza Fatal", criada por ele, é a primeira novela brasileira do streaming da MAX. Consolidado no meio literário, o multifacetado artista é conhecido por livros como "Dias Perfeitos", "Jantar Secreto", "Uma Família Feliz" e pela série "Bom Dia, Verônica". Montes celebra sua mais nova criação dizendo ser “apaixonado por melodrama. E acho que todas as minhas histórias – mesmo as mais carregadas de suspense e policial – têm forte carga melodramática. Além disso, o alcance da TV me interessa. Não gosto de escrever para mim mesmo, gosto de me comunicar, de provocar e de instigar o público. Gosto de ser popular e de contar histórias que prendam os espectadores”.

Raphael Montes explica que "Beleza Fatal" é uma novela que sempre sonhou em escrever e que tem muito de sua identidade nela, exaltando a liberdade que a Max deu em seu processo criativo. O autor diz que “sem dúvida, quem conhece e gosta dos meus livros vai adorar 'Beleza Fatal'. Meus livros são conhecidos pelo suspense, pelos temas polêmicos, pelos plot-twists e pelos finais surpreendentes. 'Beleza Fatal' tem tudo isso. Talvez por ser a primeira novela da Max, tive total liberdade para escrever a história como eu pensava”.

Na história, a pequena Sofia vê a mãe ser presa injustamente por causa de sua tia, Lola. Ao mesmo tempo, a família Paixão - uma família amorosa que luta para sobreviver e pagar as contas - perde a filha numa cirurgia plástica mal-sucedida realizada por dois médicos de qualidade duvidosa. Unidas pela dor e pela indignação, Sofia e a família Paixão decidem se vingar. “É uma trama de vingança bem diferente do que estamos acostumados a ver. Ao contrário do que geralmente acontece em novelas, a vingança não demora a acontecer, e o que me interessa é o que vem depois. Como todos reagem? Em que momento a vingança acaba?”

O elenco reúne nomes consolidados da dramaturgia brasileira, como Camila Pitanga, Giovanna Antonelli, Camila Queiroz, Herson Capri e Caio Blat. Camila Pitanga interpreta Lola, uma vilã ambiciosa e carismática que promete cativar o público. Guerreira, Lola sonha em ser a “rainha da beleza”. Para isso, ela está disposta a passar por cima de tudo e de todos. Anos depois, ela chega aonde quer: é dona da Lolaland – uma clínica de estética cafonérrima, toda cor-de-rosa – e uma influencer com muitos seguidores nas redes sociais. “Queria explorar o embate atual entre cirurgiões plásticos e essas clínicas de estética que se proliferam, com procedimentos realizados por enfermeiros, dentistas, biomédicos e esteticistas. É um assunto quentíssimo, sabe? Essas harmonizações faciais que, às vezes, criam deformidades…”, comenta o autor.

Raphael Montes destaca as parcerias com grandes nomes da dramaturgia brasileira em sua jornada, como João Emanuel Carneiro, autor de uma de suas novelas favoritas, "A Favorita". Com Carneiro, Montes trabalhou no início de sua carreira, ele relembra que  quando teve a chance de trabalhar com ele, foi uma alegria. "Aprendi muito. Eu chegava na casa dele depois do almoço e a gente trabalhava até de madrugada, escrevendo as escaletas (a estrutura de cada capítulo, cena a cena). Só parávamos pra jantar e assistir ao capítulo no ar”. Anos se passaram e, em sua primeira novela, Montes teve a oportunidade de trabalhar com Silvio de Abreu, que foi seu supervisor. “Foi um luxo, um mestrado e um doutorado em como escrever novelas! Com frequência, eu chegava com uma ideia mais ousada, de algo que nunca vi acontecer numa novela, e apresentava a proposta ao Silvio. Para minha surpresa, ele sempre topava”. Além disso, Montes traz uma informação peculiar envolvendo Abreu, Carneiro e ele: “João aprendeu a escrever escaleta de novela com o Silvio, e eu aprendi com o João. Então, quando escrevi as primeiras escaletas de 'Beleza Fatal', o Silvio ficou surpreso: ‘Caramba, você faz exatamente como eu fazia’”.

A vontade de fazer uma novela começou há anos. Quando Raphael Montes tinha 25 anos, ele entrou na TV Globo como roteirista de série e se apresentou para Monica Albuquerque, que era executiva de talentos na época. Anos depois, ela estaria na Max sendo responsável pelo núcleo de novelas na América Latina e ligou para Montes dizendo que gostaria de ouvir o que ele tinha para oferecer, pois o momento dele fazer uma novela tinha chegado.

Com estreia programada para toda a América Latina, Portugal e Estados Unidos, "Beleza Fatal" é a primeira aposta original do streaming MAX no formato novela, trazendo esse gênero que faz tanto sucesso no Brasil agora para o público global. Nesta terça-feira (28), a novela é a Top1 no streaming. Raphael Montes celebra a estreia e vê o projeto como uma oportunidade de mostrar a força desse gênero tão enraizado na cultura brasileira. “Espero que 'Beleza Fatal' abra portas para muitas outras novelas no streaming e alcance um público ainda maior”, conclui. Com criação e roteiro de Raphael Montes e direção geral de Maria de Médicis, a produção da novela é da Coração da Selva para a Warner Bros. Discovery.

Sobre Raphael Montes
Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da primeira novela da Warner Bros. Discovery, "Beleza Fatal", e da série "Bom Dia, Verônica" na Netflix, vencedora do prêmio APCA 2020. Escreveu os romances "Suicidas", "Dias Perfeitos", "O Vilarejo", "Jantar Secreto", "Bom Dia, Verônica", "Uma Mulher no Escuro" (vencedor do Prêmio Jabuti 2020), "A Mágica Mortal" e "Uma Família Feliz", sucessos de público e de crítica, traduzidos em mais de 25 países e com os direitos de adaptação vendidos para o cinema. Escreveu roteiros para cinema, como “Uma Família Feliz”, a franquia “A Menina que Matou Os Pais”, sucesso no Amazon Prime Video e “Praça Paris”. Em 2020, Raphael criou a Casa Montes, uma produtora de desenvolvimento com foco em projetos de crime, terror e suspense.

.: Entrevista: Edilberto e Raissa Simões fizeram o circo pegar fogo no "BBB 25"


Com uma participação pequena, mas marcante no "Big Brother Brasil", Edilberto e Raissa Simões soltaram o verbo em entrevista. Foto: Globo/ Léo Rosario

A dupla circense Edilberto e Raissa Simões entrou no "Big Brother Brasil" disposta a se comprometer. Os dois não tinham medo de deixar claro seus posicionamentos, não só para seus parceiros de jogo, mas perante toda a casa do "BBB 25". A escolha foi arriscada e dividiu opiniões dentro e fora do confinamento. Pai e filha estiveram nos dois paredões da temporada e não resistiram ao segundo, sendo eliminados com 50,70% dos votos na disputa com as duplas Diego e Daniele Hypolito e Vitória Strada e Mateus Pires. "Acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi", especula Raissa sobre o provável motivo de terem deixado o programa.

Nesta entrevista, ela e Edilberto comentam os embates que viveram no programa, destacam os momentos mais felizes da experiência, falam sobre o futuro no circo e apontam os desafios de formarem dupla como pai e filha no "BBB". "Eu tinha medo de a Raissa sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no 'BBB'; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes", revela Edilberto.

Vocês afirmaram terem sido ousados ao declarar o posicionamento da dupla logo na primeira dinâmica do "BBB 25", no segundo dia de programa. Que consequências essa decisão trouxe para o jogo de vocês?  
Edilberto Simões - O jogo parecia muito cômodo para todos. Então, se tinham algumas situações que nos incomodavam, por que não falar? Na primeira dinâmica ninguém queria começar um embate. Mas, a gente foi para jogar. Então, independentemente se falássemos primeiro ou se falássemos por último, a gente estaria do mesmo jeito: no jogo. Se a única coisa que a gente viu de diferente foi a situação de Vinícius e Aline quererem aparecer, a gente jogou no ventilador. Era uma opinião de quase um todo, só que ninguém tinha coragem de falar. 
Raissa Simões - Eu fui de verdade o tempo todo. Não mudaria absolutamente nada que eu fiz e não me arrependo de nada.


Acreditam ter sido uma boa estratégia? 
Edilberto Simões - Logicamente, isso nos trouxe ao primeiro paredão, numa angústia danada de não saber o que realmente iria acontecer. Mas passamos por ele. Só não tivemos a mesma sorte no segundo.
Raissa Simões - A gente foi preparado para isso. Já sabíamos a dinâmica do programa, que há situações de confrontos, e estávamos ali para isso.
 

Vocês também disseram terem se sentido perseguidos nas primeiras semanas, frase que provocou uma discussão na casa. Quem eram as pessoas que agiam dessa maneira com vocês? 
Edilberto Simões - O programa tem ações. A gente foi vetado de participar de provas inicialmente por Vinícius e Aline, depois, por Mateus e Vitória. Isso é uma situação horrível dentro de um programa em que você está buscando alcançar alguma coisa, vencer dinâmicas, até mesmo, para se sentir bem. Vetado, você fica sem condição nenhuma de participar. Teve também o "Big Fone", em que fomos indicados diretamente por Camila e Thamiris. E outras questões que a gente via, como por exemplo de Diego e Dani (Hypolito), que foram falsos com a gente inclusive tentando somar votos. Depois, ainda descobrimos que eles riram no quarto, antes da prova, quando perguntaram quem tinha vetado a gente. Não é uma perseguição pessoal, é uma perseguição no jogo, onde pegam um alvo e todas as duplas vão somente nele. Isso foi um foco, uma perseguição não às pessoas a Ed e Raissa, mas aos jogadores.
Raissa Simões - Essas duplas pegaram as dores de Vinícius e Aline e tomaram para si. De alguma forma, isso foi cômodo para eles. Então, por isso, todos foram na gente. 
 

Edilberto teve uma discussão com Guilherme pelo contragolpe dado nele e em Joselma na noite de domingo. Acham que isso pode ter pesado para a eliminação de vocês? 
Edilberto Simões - Acho que não. Ontem mesmo o Guilherme pediu desculpa por tudo que ele falou e pela forma que ele falou. Eu acho que ele se sentiu traído, talvez, não sei a palavra correta. Ele quis dizer que a gente deveria ter escolhido outra dupla ao invés da dele. Mas, a gente tentou explicar que não tinha condições de isso acontecer porque a Renata e a Eva são nossas amigas, assim como Gracyanne Barbosa e a Giovanna. E puxar alguém do nosso quarto não dava. Pelo ranking, tivemos que colocar eles, mas nada além disso. Eu só fiquei muito triste pela forma como ele se posicionou.
Raissa Simões - Eu acho que o maior motivo da nossa eliminação, na minha opinião, foi enfrentarmos duas duplas muito queridas pelo Brasil. A torcida deles juntou na gente. E duas torcidas contra uma não dá muito certo. Fica mais difícil, ainda mais quando falamos de duas duplas camarotes. Então, acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi.
Edilberto Simões - Eu acho que a gente não merecia sair tão cedo (risos). 


O que foi mais desafiador na experiência de entrarem juntos, pai e filha, no "Big Brother Brasil"? 
Edilberto Simões - Para mim, foi ela ser uma mocinha, uma menina ainda, uma criança, minha bebezinha (risos). Eu tinha medo de ela sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no "BBB"; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes. Então, no final, o "BBB" mais nos acrescentou do que ficamos com medo de alguma coisa.
Raissa Simões - Eu não tive medo de entrar com meu pai porque a gente tem uma relação muito boa. Eu acredito que o meu desafio com ele foi mais o de imaginar que poderia ser ruim se a gente não concordasse no nosso jogo, já que a gente é uma dupla. Mas como a gente combinou tanto, para mim, não existiu desafio nenhum. Só na prova da garra humana que a gente não combinou em nada. Mas aí é um caso à parte, uma outra coisa (risos).
 

O que faltou, então, para vocês terem ido mais longe no "BBB 25"? 
Edilberto Simões - Um pouco de sorte.
Raissa Simões - Exatamente. Eu acho que foi sorte mesmo. A gente caiu com pessoas muito boas no paredão, então, foi um paredão muito acirrado. Caímos no paredão errado.

 
Do que mais vocês gostaram no reality?
Raissa Simões - Ah, eu gostava das festas. Gostei demais! Deu para reparar? (risos)
Edilberto Simões - Eu também. E sendo bem sincero, eu gostei de tudo! Tudo tem o seu valor dentro daquela casa. Estar na Xepa tem o seu valor, estar no Vip tem o seu valor. Tudo tem um gostinho diferente. Então, foi tudo muito maravilhoso. Não tenho nada para reclamar, só agradecer. A gente saiu muito cedo, né? Teríamos nos divertido mais lá dentro. Mas é o jogo, fazer o quê? Foi tudo maravilhoso!


Vocês formavam um grupo, principalmente com quem dormia no mesmo quarto de vocês. Mas só um vai levar o prêmio. Então, para quem vocês estão torcendo?
Edilberto Simões - 
Para nós - e essa vai ser a maior vitória do "BBB" - quem tem que ganhar é João Gabriel, o menino de Goiás, com toda certeza!
Raissa Simões - Vamos torcer por ele, pelo João Pedro e pelo Maike e Gabriel. Mas se a gente tiver que focar, vai ser no João Gabriel. Os gêmeos são meninos maravilhosos, tão simples, sabe? São pessoas muito boas. Têm um coração muito aberto. A gente gosta muito deles.
Edilberto Simões - Eu não sei se você reparou, mas eles são muito iguais (risos). Só que o João Pedro é mais distraído e o João Gabriel é mais focado. Então, por isso, a gente aposta nele.
Raissa Simões - Mas o João Pedro também não perde, não (risos).
 

Pretendem voltar às caravanas do circo?
Raissa Simões - Essa pergunta é muito fácil: a gente não quer parar com o circo.
Edilberto Simões - 
A gente nasceu no circo e nasceu para isso. A ideia é conseguir parceiros para montar um circo bem legal, bem bonito, em que a gente possa fazer também um trabalho gratuito em algumas cidades do interior.
Raissa Simões - É sobre a gente, quem a gente é. Então, não queremos parar. E a gente quer também divulgar mais o circo, não só o nosso, mas todos, pequenos, médios, grandes, de todos os tamanhos.
Edilberto Simões -
Circo é circo independente do tamanho da lona, e essa é a nossa vontade: continuar com essa arte que é tão rica, tão bonita e tão maravilhosa.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

.: Tudo sobre "Dona de Mim", a próxima novela das sete


Elenco da próxima novela das sete se reuniu para um workshop nos Estúdios Globo. Na imagem, Clara Moneke, Elis Cabral e Tony Ramos. Foto: Globo/ Manoella Mello


Foi dada a largada para "Dona de Mim", a nova novela de Rosane Svartman! Nesta semana, começam as gravações das primeiras cenas da próxima novela das sete da TV Globo, que tem previsão de estreia em abril. Na sexta-feira, 24, um workshop de imersão no universo da trama reuniu o elenco e a equipe de produção nos Estúdios Globo. O evento marcou o início dos trabalhos e trouxe um pocket show de forró, duelos de kickboxing e batalhas de rima, territórios que fazem parte da obra. Nomes como Clara Moneke, Tony Ramos, Cláudia Abreu, Suely Franco, Marcello Novaes, Marcos Pasquim, Rafa Vitti, Giovanna Lancellotti, L7nnon, entre outros talentos, além da autora Rosane Svartman, do diretor artístico Allan Fiterman e de suas equipes, estiveram presentes.

Um dos momentos mais emocionantes do dia foi a fala do veterano Tony Ramos, que destacou o papel do ator para além da televisão. “Estou muito feliz de estar aqui, nesse trabalho com a Rosane e Allan. Sou um ator de ofício há 60 anos, que vive e respeita a profissão. Para mim, fazer novela é continuar acreditando no produto, sabendo que ele fornece empregos e entretenimento para tantas pessoas. Penso na minha querida mãe, que tem 95 anos, e vê televisão nesse horário das sete. Faço novela pensando nela e em tantas outras pessoas... Nossa missão é maior do que vocês imaginam. Devemos dar o nosso melhor, com a disciplina agradável do humor”, disse Tony. 

Conheça a história de "Dona de Mim"
Todo mundo tem feridas que só o amor consegue remendar. São as mais profundas, aquelas que sempre tentamos esconder, mas que nos acompanham dia e noite. Leona (Clara Moneke) é uma jovem alto astral e de coração gigante, que vive na correria, sempre enrolada com grana. Ela convive com uma dor imensa que tenta a todo custo não revelar. Moradora do bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Leo era estudante de Publicidade, quando ia se casar com Marlon (Humberto Morais), grávida de seis meses de Sophya, sua primeira filha, quando viu seu mundo desabar em uma sala de ultrassonografia. Desde a perda gestacional, nada mais foi igual. 

Agora, sete anos depois, ela ocupa a cabeça enquanto tenta equilibrar as contas da casa em que mora com a avó Yara (Cyda Moreno) e irmã Stephany (Nykolly Fernandes). Empoderada e dona de si, a jovem sempre tem boas intenções, mas acaba se metendo em diversas enrascadas. Diante do aperto financeiro e vendo a irmã querer desistir da faculdade de Enfermagem para ajudar em casa, Leo arranja emprego como babá na mansão da família Boaz, donos da tradicional marca de lingerie de fabricação própria, sediada em São Cristóvão, que ela mesma costumava revender. É assim que ela conhece Sofia (Elis Cabral), a filha de oito anos do patrão, Abel (Tony Ramos),  e uma das herdeiras da fortuna da família Boaz.

Abel, atual presidente da empresa, registrou Sofia como sua filha quando ela era ainda bebê, após a cobrança de uma dívida de vida que tinha com uma ex-funcionária da fábrica. A mãe da criança morreu logo após entregá-la para o magnata. Solitária em uma mansão cercada por adultos, Sofia desenvolveu seus meios para chamar atenção: adora aprontar diversas peças para assustar as babás que Filipa (Claudia Abreu), esposa de Abel, tenta contratar. A chegada de Leona impacta não só a vida de Sofia, mas também a de seus irmãos, Samuel (Juan Paiva), Davi (Rafa Vitti) e Ayla (Bel Lima). Nas relações que constrói com a menina e com os demais integrantes da família, Leo passa a viver novas experiências e a vislumbrar novos caminhos em sua trajetória.  

"A Sofia gosta de aprontar diversas peças, é a forma dela de chamar atenção. As babás não conseguem ficar na casa porque ela faz traquinagens, até o momento em que Leona conquista o coração dela", conta o diretor artístico Allan Fiterman. “A Leo é a primeira pessoa que entende a Sofia. E, pela primeira vez, ela tem uma babá de quem gosta. É a partir daí que começamos a falar sobre as diversas formas de maternidade, inclusive a não maternidade, amor-próprio, autoestima e diversos outros temas ligados ao feminino. Isso vai fazer parte do universo não só da protagonista, mas das outras personagens da trama. O título ‘Dona de Mim’ diz muito sobre a história que vamos contar: a figura de uma mulher independente que quer tomar as rédeas de sua vida", resume Rosane Svartman, autora da obra.  


"Dona de Mim" é uma novela criada por Rosane Svartman, escrita com Carolina Santos, Jaqueline Vargas, Juan Jullian, Mário Viana, Michel Carvalho e Renata Sofia. A obra tem direção artística de Allan Fiterman, direção geral de Pedro Brenelli e produção de Mariana Pinheiro. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Rodrigo Lombardi comenta o retorno de Molina à "Mania de Você"


Ator diz que personagem volta ainda mais vilão e promete muitas surpresas. Foto: Globo/ Manoella Mello

Todos já sabem que Molina (Rodrigo Lombardi) está oficialmente de volta à novela "Mania de Você" e o retorno do personagem promete agitar ainda mais a trama. Após fingir a própria morte, o empresário reaparece de forma surpreendente e estratégica, e seguirá ditando os passos de Mércia (Adriana Esteves), mas, agora, de perto. “Quando recebi a notícia de que voltaria, fiquei muito animado, pois sabia que o retorno dele traria grandes reviravoltas para a trama. O personagem volta ainda mais sombrio e determinado. O público pode esperar um Molina ainda mais calculista e perigoso”, adianta Rodrigo Lombardi.


Seu personagem foi dado como morto logo no início da trama. Como recebeu a notícia?
Rodrigo Lombardi - Quando recebi a notícia que voltaria, fiquei muito animado, pois sabia que o retorno dele traria grandes reviravoltas para a trama. 


O Molina retorna ainda mais vilão do que antes?
Rodrigo Lombardi Sim, o Molina volta ainda mais sombrio e determinado. Enquanto estava “morto”, ele adquiriu muitas informações e observou tudo mesmo de longe, com ajuda da Mércia (Adriana Esteves) e isso o tornou mais implacável. O público pode esperar um Molina ainda mais calculista e perigoso.
 

Qual é a sua expectativa com o retorno do personagem?
Rodrigo Lombardi Minha expectativa é que o retorno do Molina traga uma nova dinâmica para a novela. Espero que o público fique intrigado e ansioso para ver o que ele vai aprontar a seguir. É um personagem complexo, um vilão capaz das maiores atrocidades, um tipo que sempre é interessante interpretar.

 
O que o público pode esperar do Molina nesse momento da história? Ele e Mércia voltam a contracenar bastante?
Rodrigo Lombardi O público pode esperar muitas surpresas e reviravoltas. O Molina e a Mércia têm uma relação intensa e cheia de conflitos, então certamente haverá muitas cenas emocionantes entre eles. A química entre os personagens é algo que sempre gostei de explorar.


E a relação dele com Mavi?
Rodrigo Lombardi A relação do Molina com Mavi é complicada. Eles têm uma história que ainda não foi totalmente revelada, sequer vivida direito, que é a relação entre pai e filho, e isso vai trazer muitos conflitos. Será interessante acompanhar como essa relação se desenvolve e afeta os outros personagens.

 

"Mania de Você" é uma novela criada e escrita por João Emanuel Carneiro, com colaboração de Vincent Villari, Marcia Prates, Eliane Garcia, Marina Luísa Silva e Zé Dassilva, e pesquisa de texto de Marta Rangel. A novela tem direção artística de Carlos Araujo, direção geral de Noa Bressane e direção de Walter Carvalho, Guilherme Azevedo, Philippe Barcinski e Igor Verde. A produção é de Gustavo Rebelo, Luís Otávio Cabral e Lucas Zardo, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. 

.: Clássico de Manoel Carlos, "História de Amor" será reprisada de tarde

Clássico de Manoel Carlos, "História de Amor" é a próxima trama do "Edição Especial". Na imagem, Carla Marins interpreta Joyce, uma das controversas filhas das Helenas de Maneco. Foto: Globo/Divulgação


Uma das obras mais marcantes da carreira de Manoel Carlos, "História de Amor" é a próxima novela que irá ao ar no "Edição Especial", a partir de 10 de fevereiro. A exibição da trama, apresentada originalmente entre julho de 1995 e março de 1996, é uma homenagem ao autor, criador de mais de 15 novelas e nove Helenas. "História de Amor" traz a terceira Helena criada pelo autor e a primeira vivida por Regina Duarte, que interpretou mais duas, em "Por Amor" e "Páginas Vida".

Na trama, Helena é uma mulher batalhadora e enfrenta a gravidez prematura de sua filha Joyce (Carla Marins), abandonada pelo namorado Caio (Angelo Paes Leme). Pai da moça e ex-marido de Helena, Assunção (Nuno Leal Maia), homem conservador e moralista, não se conforma com a situação da filha. Sentindo-se solitária, Helena se apaixona pelo famoso endocrinologista Carlos Alberto Moretti (José Mayer), que também se encanta por ela imediatamente. Carlos, contudo, é casado com a possessiva Paula (Carolina Ferraz) e teve um relacionamento de dez anos com Sheila (Lilia Cabral), sócia dele na clínica. Ela investe, a qualquer custo, em uma reaproximação. Esse quadrilátero amoroso movimenta a história, especialmente quando o médico se envolve com Helena, o que não impede Sheila e Paula de continuarem a disputá-lo.

Ambientada no Rio de Janeiro, a novela mostra o cotidiano da Zona Sul da cidade, especialmente do bairro Jardim Botânico, onde teve muitas externas gravadas, e também se passa na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. A abordagem de temas sociais, outra marca do trabalho de Manoel Carlos, está bastante presente em "História de Amor". Por meio da personagem Marta (Bia Nunes), vizinha e comadre de Helena, que luta contra um câncer de mama, a novela reforçou as campanhas de prevenção e conscientização. Enquanto a obra esteve no ar, registrou-se o aumento no número de exames preventivos pelo Instituto Nacional do Câncer. 

Manoel Carlos considerou importante tratar do câncer de mama no horário das 18h, dominado pelo público feminino. A partir da personagem Mariana (Monique Curi), o autor também abordou o drama de mulheres que têm dificuldades para engravidar, apesar de não serem estéreis. O personagem Assunção fica paraplégico após um acidente de carro, recuperando a vontade de viver através do esporte. Pelé, que na época era Ministro do Esporte, participou da trama sendo entrevistado por Assunção, já famoso em seu programa esportivo.

A trilha sonora de "História de Amor", especialmente pela música de abertura "Lembra de Mim", de Ivan Lins e Vitor Martins, ficou marcada na memória do público. Outros sucessos como "Futuros Amantes", de Chico Buarque, na voz de Gal Costa, "Saber Amar", composição de Herbert Vianna, de Os Paralamas do Sucesso, e "Uma História de Amor", do grupo Fanzine, compunham a trilha nacional. A obra foi vendida para cerca de 30 países, entre eles Angola, Jordânia, Marrocos, Panamá, Polônia e Rússia. 

O elenco repleto de nomes de peso contava também com Eva Wilma, José de Abreu, Yara Cortes, Ana Rosa, Claudio Lins, Claudia Lira, Cristina Mullins, Fabio Junqueira, Flávia Alessandra, Maria Ribeiro, Cláudia Mauro, Umberto Magnani, entre outros.   Com estreia em 10 de fevereiro, após o "Jornal Hoje", no "Edição Especial", "História de Amor" é uma obra de Manoel Carlos. A novela tem direção artística de Paulo Ubiratan e direção de Ricardo Waddington, Roberto Naar e Alexandre Avancini.

.: Entrevista: Cacau Protásio, a Dona Lurdes do "The Masked Singer Brasil"


No último domingo, dia 26 de janeiro, Dona Lurdes foi a desmascarada do reality, e foi revelada, por trás da fantasia. Foto: Globo/ Maurício Fidalgo

Se por um lado Dona Lurdes, de "Amor de Mãe", é simpática, alegre e doce, por outro, quem se fantasiou da personagem em "The Masked Singer" é enérgica, hilária e de fala direta. No último domingo, dia 26 de janeiro, Dona Lurdes foi a desmascarada do reality, e foi revelada, por trás da fantasia, a atriz e comediante Cacau Protásio. “Participar do 'The Masked Singer Brasil' foi uma experiência incrível e desafiadora! Foi como embarcar em uma viagem cheia de mistérios, emoções e muita diversão. Estar ali, escondida por trás de uma máscara, me permitiu explorar um lado artístico completamente diferente”, conta Cacau.

A atriz apresentou, fantasiada de Dona Lurdes, no palco do reality, uma versão de “É”, de Gonzaguinha, num duelo contra Nazaré Tedesco, que cantou “Encontros e Despedidas”, de Maria Rita. As performances foram realizadas numa disputa em duplas, e as demais foram: Catarina e Petrucchio contra Jesuíno; e Penha contra Juma. A plateia votou salvando um mascarado de cada duelo, e os três menos votados - Dona Lurdes, Catarina e Petrucchio e Penha - se apresentaram novamente, desta vez cantando juntos a mesma canção, “Pedras que Cantam”, de Fagner. Os jurados, então, tiveram a difícil missão de escolher dois para manterem na competição, desmascarando, na ocasião, Dona Lurdes.

“O que mais me encantou foi a energia contagiante do programa. A equipe, os jurados, o público, tudo é pensado para criar um ambiente mágico, e eu me senti parte de um espetáculo único. Além disso, ver as reações dos jurados tentando adivinhar quem eu era foi simplesmente hilário!”, completa Cacau.


Como foi para você participar do “The Masked Singer Brasil”? 
Cacau Protásio - Participar do “The Masked Singer Brasil” foi uma experiência incrível e desafiadora! Foi como embarcar em uma viagem cheia de mistérios, emoções e muita diversão. Estar ali, escondida por trás de uma máscara, me permitiu explorar um lado artístico completamente diferente, onde só a voz e os movimentos falavam por mim. 

O que mais te encantou no reality
Cacau Protásio - O que mais me encantou foi a energia contagiante do programa. A equipe, os jurados, o público, tudo é pensado para criar um ambiente mágico, e eu me senti parte de um espetáculo único. Além disso, ver as reações dos jurados tentando adivinhar quem eu era foi simplesmente hilário! 


Como foi a preparação? Quanto tempo levou? 
Cacau Protásio - A preparação foi intensa e cheia de segredos! Desde as escolhas das músicas até os ensaios de performance, tudo foi feito com muito cuidado para preservar o mistério. Levamos alguns dias para ajustar os detalhes, especialmente os movimentos com a fantasia, que exigiam um treino especial. 

A 5ª temporada do "The Masked Brasil" tem apresentação de Eliana; Belo, Sabrina Sato, Tata Werneck e Tony Ramos no júri; e Kenya Sade como apresentadora de bastidores. Trata-se de uma edição temática, que homenageia as novelas em comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após "Temperatura Máxima", e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15.

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Arleane Marques e Marcelo Prata, primeiros eliminados do "BBB 25"


Entrevista com a dupla eliminada: Arleane e Marcelo. Foto: Globo/ Léo Rosario

Único casal a entrar no "BBB 25", Arleane Marques e Marcelo Prata foram os primeiros eliminados desta edição. Com 55,95% dos votos em um paredão disputado com outras duas duplas, Edilberto e Raissa Simões e Diogo Almeida e Vilma Maria, eles deixaram o programa na última terça-feira, dia 21. Marcelo reconhece que ter iniciado sua participação com mais sede de jogo pode ter impactado também a trajetória da esposa, mas não se arrepende da posição. 

Já a influenciadora digital considera que o fato de ter uma visão diferente da do marido foi o maior desafio da competição em dupla. “Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar a que veio”, explica Arleane. Para além das estratégias, os dois citam o sentimento de realização de estarem juntos no programa: “A melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela”, conta Marcelo.

Na entrevista a seguir, os dois falam mais sobre os desafios de viver o "BBB" em casal e contam sobre as diferentes afinidades que tiveram no confinamento. Os agora ex-participantes ainda avaliam a participação de outros brothers e revelam para quem torcem.  


Por que vocês acham que tiveram uma saída tão precoce da casa? 
Marcelo Prata - Do meu ponto de vista, fui com o objetivo de jogar, até porque esse é objetivo do "BBB". Acho que muitas pessoas se esconderam e vão continuar se escondendo. Como o meu objetivo era ganhar os R$ 3 milhões, eu mostrei para o que eu fui. Por eu ter mostrado que eu tinha esse objetivo, de expor as pessoas que estavam ali com medo até de responder perguntas, as pessoas se sentiram ameaçadas. E acabou sobrando para a Arleane. Ela saiu porque eu mostrei que queria jogar e tenho essa personalidade de me posicionar. Por isso, teria sido muito difícil de continuar lá.
Arleane Marques - Concordo com o Marcelo. Acho que a situação com a Gra (Gracyanne Barbosa) foi um pouco complicada, porque ela manifestou muito dentro da casa e acabou fazendo com que as pessoas olhassem com outros olhos para o Marcelo. No momento, eu pedi desculpas e ela disse que estava tudo bem. Eu imaginei que a gente tivesse resolvido ali. Mas pelo que eu estou vendo aqui, a única pessoa que jogou com sinceridade em relação à amizade fui eu. Eu tinha contato com as meninas e achava que era verdadeiro, mas não era nada. Eu fiquei muito surpresa com a minha saída e com tudo isso. Com o pensamento de jogador do Marcelo somado ao acontecimento com a Gracy, as pessoas acabaram o relacionando a uma imagem que não é dele; uniram uma coisa à outra e tiraram essas conclusões um pouco negativas a respeito da pessoa Marcelo, algo que não é.


Qual foi a melhor parte e a mais desafiadora de entrar como uma dupla no "BBB 25"? 
Arleane Marques - A parte mais desafiadora foi ter opiniões bem diferentes, principalmente em relação a jogo. Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar para que veio. Por outro lado, foi bom. É como ele mesmo fala: foi melhor ter saído como jogador e ter mostrado ao público para o que viemos do que ter saído sem ter feito nada. E as pessoas vão sentir falta. Eu cheguei a falar na casa que é muito complicado ser o primeiro eliminado porque essa dupla pode fazer muita falta no jogo lá na frente. Eu tenho certeza de que nós somos esse casal que vai fazer uma falta extrema para o jogo em si. E a melhor parte foi a gente ter vivido isso juntos e ter sido apoio um para o outro. Por mais que ele tenha tido esse lado mais jogador, eu pude conversar e segurá-lo um pouco - quem sabe, poderia ter sido muito pior. Eu estando ao lado dele, pude dar uma freada e vice-versa. Ele falava: “Se solta mais, vamos nos jogar, se entrega”. Ter esse apoio é muito melhor, porque quando a gente entra sozinho, a gente está perdido, é como jogar no escuro. O olhar do outro faz muita diferença nesse momento. E quer queira, quer não, a gente estava conseguindo.
Marcelo Prata - Eu faço das palavras da Arleane as minhas. Quando você está num jogo como o "BBB", o público espera que os participantes entrem para jogar. Eu me deparei com uma realidade em que as pessoas tinham medo até de responder perguntas, medo de se comprometer. Uma única pessoa entendeu que ali era um jogo, então eles pegaram essa pessoa e colocaram como alvo. Aí lascou também a mulher dele. Mas a melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela. Eu tive oportunidade de ver minha esposa dançando, de abraçar a Anitta, Ludmilla, de ver alguns Camarotes, que mesmo tendo feito algumas coisas que eu não aprovei, eu os considero pessoas extraordinárias. Por exemplo, o Diego Hypolito que é um campeão; a própria Gracyanne por quem eu tenho uma admiração muito grande; o Diogo como ator... ver essas pessoas juntas e conhecer cada história... Eu fiquei muito feliz de estar dentro da casa com a minha esposa. Eu realizei o maior sonho da minha vida e a vi realizar o maior sonho da vida dela.


Vocês tiveram algumas afinidades diferentes no jogo. Marcelo chegou a dizer que não se sentia confortável de trocar com as meninas, em alguns momentos, por exemplo. De que maneira isso impactou no desempenho de vocês? 
Marcelo Prata - Se eu não me engano, foi a Vitória que chegou para mim e falou que entendia a minha situação, que era complicada. Elas iniciaram esse assunto e eu concordei: “De fato, eu procuro não conversar com vocês no momento em que estão de biquíni, de calcinha, etc. Mas por mim vocês podem andar como quiserem”. É uma coisa minha, de ter respeito, de esperar as mulheres se vestirem para eu poder trocar uma ideia, olhar nos olhos delas, e para que não chegasse aqui fora e distorcessem uma coisa que não aconteceu. Eu tive essa preocupação por ser um homem casado, por respeitar as mulheres. Todas as vezes em que eu entrava no quarto, eu batia na porta, justamente para dizer que eu estava entrando, respeitando o espaço delas.
Arleane Marques - O Marcelo ficou muito com os meninos, se fortaleceu muito com eles. A conversa era outra: futebol, jogo, etc. Era algo em que eu não me encaixava muito, então fui mais para o lado das meninas. A gente foi formando - na minha cabeça - um laço de amizade. Mas ao mesmo tempo eu percebia que não podia estar muito lá, até porque ele é meu marido, eu tenho que acompanhá-lo. A gente acredita que, como casal, éramos a dupla mais difícil dentro da casa, porque o casamento era uma relação que poderia acabar. Entre amigos, irmãos ou mãe e filho, eles brigam, mas depois se resolvem. Agora, o meu casamento, não. No primeiro dia eu me mantive muito com as meninas. No segundo dia, eu olhei e pensei: “Eu tenho que ficar com o meu marido. Deixei o Marcelo de lado e fui viver o 'BBB'? Não é assim”. Então, no segundo dia, eu fiquei mais com ele e as meninas já sentiram, falando que eu sumi, que me isolei com o Marcelo. Eu sentia que as meninas queriam meio que me tirar dele, tipo: “Fica aqui, deixa ele pra lá”. Eu percebi isso e lembrei naquele momento que nós éramos um só, então independentemente do que acontecesse, a gente tinha que estar junto até o fim. Como o Marcelo já estava formando a galera dele, eu pensei: “Vamos lá. A gente tem que se fincar em alguém para seguir no jogo”. E foi o que aconteceu. Foi um pouco complicado, mas eu conseguia transitar em todos os lugares. Isso era muito bom para mim também.


Quais foram os pontos altos da experiência no "BBB 25", para cada um? Do que mais gostaram? 
Marcelo Prata - O que eu mais gostei de viver na casa foi ter contato com seres humanos, cada um com uma história. É claro que tinham pessoas que não faziam questão nenhuma de ouvir a história de ninguém, só queriam contar a sua. Mas eu e Arleane procuramos conhecer as histórias de todo mundo e eu fazia questão de que as pessoas que não tinham sido ouvidas contassem a sua. Por exemplo, a Dona Delma (Joselma). Eu falei: “Vocês sabiam que a Dona Delma foi mãe de leite de várias crianças?”. Aí o pessoal falou que não sabia. Por que? Porque às vezes não davam oportunidade de ela contar, como acontecia com outras pessoas também. Eu fazia isso, queria dar oportunidade para todo mundo contar a sua história. Tinha gente que contava a sua dez, 15 vezes, mas não deixava a outra pessoa contar uma única vez. Essa experiência de estar com outros seres humanos e conhecer as histórias deles, para mim, foi sensacional.
Arleane Marques - Eu acho que o ponto mais alto para mim foi quando a Anitta entrou na casa. Eu jamais imaginei vê-la tão de perto e poder abraçá-la. Foi um momento em que eu pensei: “Meu Deus, olha a oportunidade que o 'BBB' me deu de conhecer essa mulher de perto. Ela é um furacão”. As festas em si eu queria aproveitar muito. Infelizmente aconteceu aquele probleminha com a Raissa da alergia e eu só consegui aproveitar no final. Acabei vendo a Thamiris dizendo que eu estava um pouco isolada. Só que ela esqueceu que eu fiquei um bom tempo aguardando a Raissa, enquanto todo mundo foi viver. Eu fiquei tentando ajudar o pai dela (Edilberto) e esperá-la, porque aquilo me afetou muito. Mas até nesse momento a gente percebeu que as pessoas nem ligaram, não se importaram com o que poderia acontecer.


Se tivessem a chance de ter feito algo diferente nesses sete dias de confinamento, o que mudariam? 
Marcelo Prata - Eu focaria individualmente no meu jogo. Eu percebi que, você fazendo uma estratégia de jogo inteligente, tem pessoas que têm uma dificuldade de entender. Essa dificuldade acaba prejudicando o seu jogo e ali você está preocupado em ter uma relação. "BBB" não se ganha sozinho, você tem que ter um jogo com um grupo de pessoas, porque chegam cinco pessoas na reta final e três na final. Então, eu sempre entendi que iria precisar de pelo menos cinco aliados para chegar à decisão. Mas, se eu pudesse voltar, eu jogaria por mim e seria muito melhor.
Arleane Marques - A gente se preocupou muito em ajudar o outro também para poder formar laços e se manter no jogo. A gente pecou nisso no jogo, assim como na vida. A gente prioriza os outros e só se dá mal. Mas depois dessa, a gente aprendeu, pode ter certeza. No meu caso, eu sei que sou uma mulher incrível, sei a pessoa que eu sou, e acho que demorei um pouco para mostrar isso. De repente se eu tivesse me adiantado e entrado mais... Só que eu não consigo ser mal-educada nem ser entrona. É uma loucura aquilo! A seleção do elenco foi muito boa, porque é tudo muito (risos). Mas eu acho que eu realmente tinha que ter entrado mais, aproveitado mais.


Que planos vocês têm aqui fora para essa nova fase, pós-reality? 
Arleane Marques - Hoje eu em dia eu trabalho com a rede social, então eu espero que isso seja um start para algo novo, que seja um grande passo para melhorias na nossa vida. Que a gente possa conseguir grandes trabalhos e que isso possa ajudar no lado financeiro.
Marcelo Prata - Depois da minha saída, o que eu queria de verdade é que aparecesse uma possibilidade de voltar para o "BBB", para fazer um jogo meu, sem pensar tanto no outro, entendendo que de fato isso é um jogo. Faria de uma forma intensa. É essa minha finalidade agora: dar um jeito de voltar para lá (risos).
 

Qual vocês acham que é a dupla mais forte do "BBB" e por quê? 
Marcelo Prata - Eu conversei com todo mundo e consegui fazer uma leitura de todas as pessoas na casa. Para mim, a jogadora mais preparada é a Aline. Ela tem controle emocional, é uma mulher estudada, inteligentíssima, sabe se comunicar bem, sabe colocar as palavras. Ela não é mal-educada, não é grosseira e o principal: ela é jogadora. A Aline percebeu que eu notei isso nela, mas, dentro da casa, as pessoas ainda vão reconhecer.
Arleane Marques - Concordo com tudo o que ele falou. Ela é isso tudo mesmo.
 

Já foi divulgado que a vitória desta temporada será individual. Quem cada um de vocês gostaria que ganhasse o programa? 
Marcelo Prata - O meu candidato a campeão do programa é o Ed (Edilberto), porque eu conheci a história dele, ouvi as dificuldades da vida dele, o quanto o trabalho dele é um sacrifício; as lutas que a família dele tem de geração em geração. Mesmo reconhecendo que a torcida dele me prejudicou puxando mutirão contra mim e a Arleane aqui fora, eu fui de verdade com o Ed lá dentro e ele também foi de verdade comigo. O Ed sabe, no fundo do coração, que eu estaria com ele até o fim desse jogo e vice-versa. Mesmo assim, eu quero que o Ed seja campeão.
Arleane Marques - Concordo com o que o Marcelo falou. Também torço para o Ed ganhar.
 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

.: Débora Bloch aparece como Odete Roitman pela 1‭ᵃ vez: "Ela está chegando"


Débora Bloch posa com novo cabelo para viver Odete Roitman em "Vale Tudo". Foto: Globo/ Catarina Ribeiro

Reserva a suíte presidencial de um hotel limpinho que lá vem ela! Prestes a dar vida a uma das personagens mais icônicas da teledramaturgia, Débora Bloch posa pela primeira vez de cabelo novo para interpretar a vilã Odete Roitman em "Vale Tudo", nova novela das nove da TV Globo. "Começando a mudança. Mas é só o começo! Ela está chegando”, anuncia a atriz. O corte foi realizado, no último sábado, dia 18 de janeiro, pelo cabelereiro Vini Kilesse e a cor ficou por conta do colorista Amadeu Marins.

Rosemary Paiva, responsável pela caracterização da novela, ao lado de Marcelo Dias, conta que o loiro tinha sido uma cor descartada para a personagem, mas que, ao longo do processo, voltou a ser considerado: "Queríamos ela fria, para ajudar na imagem de cruel da Odete. Essa construção é muito orgânica e, às vezes, surpreende".

Com previsão de estreia em março, "Vale Tudo" é uma novela escrita por Manuela Dias, com colaboração de Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção artística é de Paulo Silvestrini, direção geral de Cristiano Marques, direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva de Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

.: "Vale Tudo" e os valores que moldaram a honesta Raquel


Na imagem, Antonio Pitanga, Bella Campos e Taís Araujo nos bastidores da gravação.  Foto: Manoella Mello

Ter um trabalho digno e ganhar a vida honestamente. É assim que Raquel (Taís Araujo), uma mulher alto astral e batalhadora, acredita ser o melhor caminho para vencer na vida, em "Vale Tudo", nova novela das nove da TV Globo. Filha única, Raquel foi criada com amor e atenção pelo pai Salvador (Antonio Pitanga) na casa que ele comprou com o suor do seu trabalho em Foz do Iguaçu, no Paraná. De uma retidão absoluta de caráter, Salvador é um homem íntegro que honra cada dia trabalhado na alfândega brasileira no Paraguai. 

Essa forma de levar a vida, valorizando a honestidade acima de tudo, foi passada a Raquel, que começa a trama como suplente de guia de turismo em um hotel simples da cidade. “A Raquel é essa mulher que vive no corre e que tem a ética, a honestidade e a dignidade como um norte na vida dela. É uma mãe solo, típica brasileira, que trabalhou muito para criar a filha, inclusive, abrindo mão dos seus próprios desejos”, define Taís Araujo. 

Criada sobre as mais rígidas regras de moral e ética, Raquel tenta educar a filha, Maria de Fátima (Bella Campos) da mesma forma. A jovem, no entanto, acha Foz do Iguaçu pequena para seus planos. Ambiciosa, ela tem uma visão completamente oposta à da mãe sobre o caminho para se vencer na vida e não mede esforços para ascender socialmente.  

Prestes a dar vida à sua primeira protagonista, Bella Campos comenta sobre a personagem: “A Maria de Fátima sonha grande e não mede esforços para alcançar o sucesso. Ao mesmo tempo, é uma personagem cheia de camadas, que carrega suas dores e vulnerabilidades, o que a torna tão fascinante. Ela faz escolhas que muitas vezes vão contra os valores das pessoas ao seu redor, o que gera bastante conflito. Mas o que mais me encanta nela é essa força, essa coragem de seguir em frente, mesmo que isso signifique enfrentar julgamentos”

Maria de Fátima é fruto do antigo casamento de Raquel com Rubinho (Júlio Andrade), um músico boêmio e sonhador, que vive de tocar seu piano em bares e restaurantes. Quando começa a trama, Rubinho mora no Rio de Janeiro e não vê a filha há dez anos, apesar de se falarem por mensagens e ligações em datas especiais. 

Com um golpe que deixa a mãe para atrás sem explicações, Fátima se muda para a cidade carioca em busca de dinheiro, fama, bajulação, e acaba se aproximando novamente do pai. Raquel, por sua vez, mesmo machucada, também se muda, na esperança de reencontrar e resgatar a índole da filha, que acredita ter sido mal influenciada. E, lá, precisa lutar para sobreviver. 

Com previsão de estreia em março, "Vale Tudo" é uma novela escrita por Manuela Dias, com colaboração de Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção artística é de Paulo Silvestrini, direção geral de Cristiano Marques, direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva de Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

.: Entrevista com Sandra Annenberg, a Carminha de "The Masked Singer Brasil"


Sandra Annenberg no "The Masked Singer". Foto: Globo/Maurício Fidalgo

Ela é elegante, está sempre por dentro dos últimos acontecimentos e se tornou um dos nomes mais populares nas telas da TV Globo. Dicas dadas, a última é infalível: é âncora de "Globo Repórter"! Pronto, desmascarada! Sandra Annenberg foi revelada no último domingo, dia 19 de janeiro, como a personalidade por trás da fantasia de Carminha, vilã da novela "Avenida Brasil", no "The Masked Singer Brasil". “Eu assisti à novela inteirinha, era apaixonada [...], e quando soube que faria a Carminha, fiquei felicíssima [...], foi a vilã mais amada da história! [...]  Foi muito divertido, uma experiência inesquecível e um desafio gigantesco!”, comemora Sandra.

A jornalista, vestida com a fantasia de Carminha, apresentou, no palco do reality, uma versão de “Vem Dançar Kuduro”. Outras performances foram de Candinho e Policarpo de "Êta Mundo Bom!", Jade, de "O Clone", Sol, de "América", e Vlad, de "Vamp". Após os musicais, a plateia votou nos mascarados que, em sua opinião, tiveram as melhores apresentações, e as menos votadas foram Carminha e Jade.

Duelo pronto: as fantasias dividiram os vocais em “Jardins da Babilônia”, na tentativa de convencerem os jurados de que deveriam ficar. Belo, Dani Calabresa – jurada convidada -, Tata Werneck e Tony Ramos optaram, após deliberação, por desmarcarem Carminha. “Não acho que seria capaz de fazer nada diferente do que fiz, dei tudo o que podia. Eu me dediquei, levei a sério embora estivesse o tempo todo me divertindo muito, rindo de mim mesma de me ver naquela situação e me perguntava: ‘o que estou fazendo aqui?’ E aí me lembrava o porquê tinha aceitado o convite: porque queria me divertir e ter uma experiência única! Isso nunca mais vai acontecer na minha vida, aproveitei a oportunidade como nunca!”, completa Sandra.


Como foi para você participar do "The Masked Singer Brasil"?
Sandra Annenberg Foi muito divertido! Uma experiência inesquecível e um desafio gigantesco! Não só pela novidade de "cantar" (não sou lá muito afinada), mas, principalmente, pela dificuldade em ‘vestir’ (literalmente) o personagem. Fiquei muito feliz de participar do "Masked Singer" justamente na temporada em que se comemoram os 60 anos da TV Globo com todos os principais personagens das novelas e na estreia da Eliana! Espero que todos se divirtam como eu me diverti!

O que mais A encantou no reality?
Sandra Annenberg A organização me impressionou demais! Tudo é milimetricamente planejado, você não dá um passo sem estar acompanhada. Cada participante tem um motorista e uma produtora exclusiva para que ninguém mais saiba quem é você. Precisamos vestir roupas pretas com meias e luvas para não vazar nem a cor da pele, balaclava e faceshield escura para não correr o risco de verem nem uma fresta do seu rosto. E um moletom escrito: "Não Fale Comigo" para ninguém tentar ouvir a sua voz, o que, no meu caso, me entregaria facilmente. Agora o que mais me encantou mesmo foi a preparação vocal e as gravações das músicas. Os profissionais envolvidos nessas áreas são de altíssima qualidade. A Eloisa Paixão, que me ajudou a achar o tom e a trabalhar minha voz, e o casal Bel e Dunga, que são os produtores musicais, foram carinhosos e compreensivos com as minhas limitações e me incentivaram muito. Até achei que estava cantando (risos)!
 

Faria algo diferente em sua participação? 
Sandra Annenberg Não seria capaz de fazer nada diferente do que fiz, dei tudo o que podia. Eu me dediquei, levei a sério embora estivesse o tempo todo me divertindo muito, rindo de mim mesma, de me ver naquela situação, e me perguntava: "o que estou fazendo aqui?". E aí me lembrava o porquê tinha aceitado o convite: porque queria me divertir e ter uma experiência única! Isso nunca mais vai acontecer na minha vida, aproveitei a oportunidade como nunca!

Como foi a preparação? 
Sandra Annenberg Os produtores musicais sugerem as músicas, e escolhemos juntos. Há sessões de preparação vocal para tirar o tom, exercícios de vocalize, ensaios pra ajustar voz, melodia, ritmo. Depois tem a gravação num estúdio de som, e aí a gente vai se soltando, até conseguir soltar a voz. Quando me ouvia, não me reconhecia (risos), falava: "essa sou eu mesmo?". Cheguei a sugerir pro Dunga, o produtor musical, se não podia usar Inteligência Artificia (risos), afinal, está tão em voga. Mas ele disse que "jamais"! A graça do programa é exatamente fazer com que os participantes cantem!

 
Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?
Sandra Annenberg Na hora de gravar as músicas eu tentava alterar um pouco minha voz, o que é quase impossível. Acho que por isso fui desmascarada logo de cara! Minha voz é muito conhecida, marcante. Costumo dizer que quando estou numa fila de farmácia e começo a falar, as pessoas que estão à minha frente procuram pAra ver se tem uma TV ligada (risos).

Você tem alguma relação com seu personagem?
Sandra Annenberg Eu assisti à "Avenida Brasil" inteirinha! Era apaixonada pela novela, a trama, o texto, as interpretações, a direção que fazia parecer que o telespectador estava sentado à mesa com a família do Tufão, naquela conversa em que todos falavam ao mesmo tempo, acho que foi um estilo marcante e revolucionário em novelas. E a Carminha foi a vilã mais adorada da história! Quando soube que eu faria essa personagem fiquei felicíssima! Adriana Esteves dava um banho de interpretação, uma diva!

Qual novela mais a marcou?
Sandra Annenberg -  Foram muitas, "Avenida Brasil" sem dúvida foi um delas. Mas destacaria também "Dancing Days", "Estúpido Cupido", "Carinhoso", "Selva de Pedra", "Anjo Mau" e "Vale Tudo"! Só clássicos!



A 5ª temporada do "The Masked Brasil" tem apresentação de Eliana; Belo, Sabrina Sato, Tata Werneck e Tony Ramos no júri; e Kenya Sade como apresentadora de bastidores. Trata-se de uma edição temática, que homenageia as novelas em comemoração de 60 anos da TV Globo. O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após "Temperatura Máxima", e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Renato Aragão é homenageado na TV na semana em que completa 90 anos


Mestre do humor, Renato Aragão ganha homenagem na semana de seu aniversário de 90 anos em "Tributo". Foto: 
Globo / Léo Rosario

Em mais um episódio da série "Tributo", a TV Globo homenageia o humorista Renato Aragão no mês em que ele completa 90 anos. O especial será exibido nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, depois do "BBB 25", dois dias após o aniversário de Renato, comemorado hoje. O programa revisita a trajetória do eterno Didi e seu sucesso com "Os Trapalhões".

Desde a adolescência, quando assistia repetidamente aos filmes de Charles Chaplin e Oscarito, Renato Aragão sonhava ser humorista. Uma vocação herdada do temperamento da mãe, Dinorá, que gostava de contar piadas. Natural de Sobral, no Ceará, ele chegou a cursar Direito em Fortaleza, mas percebeu que teria grande chance de realizar seu objetivo quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão no estado, a TV Ceará.

Em novembro de 1960 estreou um programa da dupla Didi e Frederico, interpretado pelo ator Américo Picanço, que participa do episódio dando depoimento. Anos mais tarde, já vivendo no Rio de Janeiro, conheceu Dedé Santana, com quem se conectou imediatamente. "Foi um amor à primeira vista, senti que ele era a outra metade artística minha. Sou o tipo de ator que precisa de um companheiro, não sou o comediante que diz a piada, alguém tem que preparar a situação para eu dar o desfecho", conta Renato.

O primeiro filme de Didi e Dedé, 'Na Onda do Iê-Iê-Iê', lançado em 1966, bateu recorde de bilheteria. Cerca de sete anos depois eles se juntaram a Mussum, e na sequência Zacarias, formando o quarteto 'Os Trapalhões'. O sucesso estrondoso, com filmes que ultrapassavam grandes blockbusters americanos em número de espectadores no Brasil, e o humorístico segue vivo na memória do público até hoje. Ao todo Renato escreveu e produziu mais de 40 filmes. 

Enquanto assiste ao material de arquivo separado pelo programa em sua casa, onde também concedeu uma entrevista exclusiva, Renato se emociona e sente orgulho da carreira construída. "Não me lembrava de ter feito tudo isso...Fazer rir é uma responsabilidade porque o humor tem o poder de curar e eu sempre levei meu trabalho muito a sério, mesmo quando parecia apenas uma brincadeira. Espero que quando olharem para o que fiz, e ainda vou fazer, as pessoas lembrem que o riso é uma forma de resistência e todos nós, no fundo, só queremos ser felizes", revela.

Emocionado ao falar do amigo, Dedé Santana reforça o legado que o humorista deixa na história do audiovisual. "O Renato é muito importante, um exemplo de trabalho e dedicação a profissão. Qualquer homenagem que se faça a ele hoje é pouco", acredita. Atores e humoristas que têm em Renato Aragão uma grande referência profissional participam do episódio, relembrando suas memórias e destacando características e gestos desse mestre do humor, como o famoso movimento com as mãos nos lábios seguido por um estalo com os dedos. 

Entre eles, Fabio Porchat, Evelyn Castro, Lucas Veloso, Tadeu Mello, Hélio de La Peña e Rodrigo Sant'Anna. "O Renato é o modelo do Brasil que deu certo", pontua Fabio Porchat. Rodrigo Sant'Anna analisa que o humorista ia muito além do roteiro. "O texto não é suficiente para o que eu tenho para oferecer, tem um universo, um mundo de coisas ao redor que podem virar uma grande piada e ser melhor do que estava escrito. Essa percepção acho que é a maior genialidade do Renato"

A família de Renato está presente no episódio - o programa traz imagens de acervo dos familiares no Ceará, incluindo uma visita de Renato a Sobral, onde nasceu, fotografias e depoimentos da esposa Lilian, da filha Lívia, do casamento com ela, e do filho Paulo Aragão, um dos quatro herdeiros da união com Marta Rangel. A religiosidade de Renato Aragão também é retratada no episódio, com momentos como o dia em que ele subiu na estátua do Cristo Redentor e beijou sua mão, e uma romaria de sete dias que fez com a esposa e a filha ainda bebê para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. 

O programa promoveu um encontro especial entre o humorista e Xuxa Meneghel, parceira em muitos projetos. A apresentadora visitou a casa do amigo no Rio de Janeiro e os dois relembraram diversos trabalhos que fizeram, especialmente no cinema, como "A Princesa Xuxa e Os Trapalhões". "Comecei na televisão com 20 anos e já recebi o convite do Renato para participar de um show dos Trapalhões. Antes de tudo, antes da Globo e de fazer filmes, o Renato olhou para mim e percebeu que poderia dar alguma química", conta a estrela. "Sou muito grato por você ter feito tanta coisa por mim", retribui Renato. 

Nos canais Globo, o Viva também participa das homenagens e exibe, nesta segunda, dois episódios em sequência da "Escolinha do Professor Raimundo", com participação de Renato Aragão, a partir das 18h35. "Tributo" é uma série TV Globo com redação de Nathalia Oliveira, direção artística de Antonia Prado; direção de Matheus Malafaia e Marcos Nepomuceno, produção de Elaine Sá, produção executiva de Fernanda Neves e direção de gênero de Mariano Boni.

domingo, 12 de janeiro de 2025

.: Penélope visita a ​exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"


A personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Foto: divulgação

Os apaixonados pelo "Castelo Rá-Tim-Bum" podem aproveitar para relembrar os momentos de inspiração da repórter Penélope. Tudo porque, no dia 15 de janeiro, às 16h00, a personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site da exposição (clique aqui). Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.

No programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, Penélope é uma repórter popular e bonita que apresenta o seu próprio telejornal. A personagem é conhecida por usar roupas, maquiagem e cabelos cor-de-rosa, além de ser uma figura central na disseminação de notícias, cobrindo eventos em locais diversos, como o Alasca e a Nigéria.

A exposição está na reta final em São Paulo, seguindo aberta para visitação até o dia 31 de janeiro. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita da repórter Penélope à exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 15 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano - São Paulo

.: CineCult exibe o documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro"


Premiado nacional e internacionalmente 13 vezes, o documentário que expõe a realidade de uma das mais memoráveis casas de detenção de São Paulo será exibido na faixa CineCult da TV Cultura, às 22h00 deste domingo, dia 12 de janeiro. "O Prisioneiro da Grade de Ferro" foi produzido em 2003 por Gustavo Steinberg e pelo diretor Paulo Sacramento com o intuito de mostrar ao público como é o sistema carcerário visto de dentro, depois de 30 anos do registro feito em livro, de mesmo nome da obra audiovisual, pelo jornalista Percival de Sousa. E para isso, o local escolhido foi a casa de detenção do Carandiru, localizada na Zona Norte da cidade de São Paulo até o ano de 2002.

Com câmeras de vídeo na mão, alguns detentos aprenderam a documentar o dia a dia do então maior presídio da América Latina, um ano antes de ele ser desativado. Construiu-se, assim, uma imagem síntese daquilo que os jornais ainda noticiam, mesmo após 22 anos do fechamento da prisão em foco: fugas, reincidências, superlotação, rebeliões e conflitos. Dessa forma, o longa visa também promover a investigação da relação de causa e consequência do cenário de violência brasileiro, bem como a eficácia da reinserção social dos prisioneiros e o conhecimento da maneira que o homem cumpre a sua pena.

Sendo reexibido pela quinta vez na TV Cultura, o documentário analisa também a trajetória das cadeias no Brasil frente ao investimento estatal no setor. O filme já recebeu prêmios de Melhor Filme nos Prêmios ABD e MinC, Festival Tudo É Verdade 2003, Festival de Leeds 2004 e Revista de Cinema 2004. Além disso, foi reconhecido como Melhor Longa Documentário pelo Festival de Gramado 2003, pelo Festival de Málaga 2004 e pelo Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro/Academia de Cinema 2005. E já foi contemplado com prêmios de Melhor Diretor e menções especiais.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

.: Eliana fala sobre "The Masked Singer": "Amaria fazer Odete Roitman"


Eliana será a apresentadora da quinta temporada do programa "The Masked Singer Brasil". Foto: Globo/ Divulgação

A TV Globo começa o ano de 2025 em clima de festa: estreia, no domingo, dia 12 de janeiro, às 15h45, a quinta temporada do "The Masked Singer Brasil", que homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. Eliana Michaelichen, que completa 20 anos de carreira aos domingos na TV brasileira, assume a apresentação, e as novidades não param por aí: com um novo time de jurados, o programa contará com a participação de Tony Ramos, Belo, Tatá Werneck - que ocupou o posto na segunda temporada – e a apresentadora Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade continua à frente dos bastidores, investigando e interagindo com a plateia para desvendar as identidades das personalidades mascaradas.

As fantasias dos participantes serão inspiradas em personagens icônicos das telenovelas brasileiras, revisitando momentos marcantes da cultura e memória do país. As apresentações também serão embaladas por trilhas sonoras de novelas que foram grandes destaques na emissora ao longo dessas seis décadas, criando uma experiência nostálgica e emocionante para o público.

Eliana, animada com a novidade, compartilha sua empolgação para a estreia: "Estou com a expectativa altíssima! O ‘The Masked Singer' é a Broadway da TV, e não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, ‘The Masked Singer’ é feito para divertir toda a família brasileira", declara Eliana.

Ela também menciona o maior desafio de sua mais nova função: "O grande desafio é a imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser muito emocionante revelar grandes nomes que estão por trás dessas fantasias", completou.

Como está a sua expectativa para estrear a quinta temporada de "The Masked Singer"?
Eliana - Altíssima! É a Broadway da TV, e eu não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, "The Masked Singer" é feito para divertir toda a família brasileira.
 

Qual o maior desafio na apresentação do "The Masked" para você?
Eliana - A imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser emocionante revelar a identidade de grandes nomes.
 

Se participasse como competidora, qual fantasia escolheria vestir?
Eliana - Amaria fazer uma vilã (risos). Odete Roitman, por exemplo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Bruno Della Latta, diretor de "BBB: o Documentário", abre o jogo


Na série "BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada", que vai ao ar até o dia 10 de janeiro, o público vai reencontrar ex-participantes que marcaram o "Big Brother Brasil", relembrar os melhores bordões e memes, além de entender um pouco mais sobre como o programa influenciou, e foi influenciado, por diversas transformações sociais ao longo dos anos no Brasil e no mundo. 

Com depoimentos inéditos, curiosidades dos bastidores de diferentes temporadas, análises de tendências e a retrospectiva de momentos impactantes, a produção ainda explora as mudanças na forma de fazer e consumir televisão, e a força cada vez maior das novas dinâmicas promovidas pelas redes sociais. Entre os entrevistados, estão nomes como Grazi Massafera ("BBB5"), Sabrina Sato ("BBB3"), Cida ("BBB4"), Pedro Bial, Boninho, Dourado, Kleber Bambam ("BBB1"), Ariadna ("BBB11"), Juliana Alves ("BBB3"), Gil do Vigor ("BBB21"), Ana Paula ("BBB16"), Manu Gavassi ("BBB20"), Solange ("BBB4"), o ex apresentador Thiago Leifert, Jean Wyllys ("BBB5"), Thelma Assis ("BBB20"), Juliette Freire ("BBB21"), o cantor Paulo Ricardo, Tadeu Schmidt e muitas outras figuras indispensáveis para contar a trajetória do game. 

"BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada" tem direção e roteiro de Bruno Della Latta, redação de Elli Cafrê e produção de conteúdo e assistência à direção de Amanda Prada. A direção de gênero é de Mariano Boni. Confira a entrevista com Bruno Della Latta, diretor da série 
  

Como surgiu a ideia de criar um documentário sobre o "BBB"?
Bruno Della Latta - A ideia surgiu de uma conversa com meu namorado sobre como as novelas no Brasil sempre foram retratos de seu tempo e como elas influenciam a sociedade. Esse é um tema amplamente debatido no meio audiovisual, na academia e na sociedade. Muito já se falou, por exemplo, sobre o impacto da série "Malu Mulher" para a emancipação feminina ou de como a novela "Vale Tudo" foi um retrato do final dos anos 80. Mas nunca se analisou e documentou como o reality show de maior sucesso no Brasil, o "Big Brother", impacta e é impactado pela sociedade ao longo desses 22 anos no ar. 


Qual, na sua opinião, é a importância de se produzir um documentário sobre a história do "BBB"?
Bruno Della Latta - 
A televisão está profundamente enraizada na cultura nacional e quase todo brasileiro tem a grade de programação da TV Globo na cabeça. Sabemos que durante as noites é possível assistir a três novelas e ao "JN", há sempre um filme ou programa de humor durante a semana, e domingo é dia de programa de auditório e "Fantástico". Desde que sou criança, é assim. Talvez a grande novidade nas últimas décadas tenha sido o surgimento do reality show. Esse formato de programa surgiu na década de 70, teve exemplos na década de 80 e 90, mas só com a aproximação dos anos 2000 conseguimos atingir um nível tecnológico que tornou viável, inclusive economicamente, ter câmeras espalhadas num ambiente gravando as pessoas 24 horas. Quando o "Big Brother" chega ao Brasil, torna-se um fenômeno instantâneo. Isso aconteceu também em outros países, mas acredito que aqui o sucesso foi ainda mais relevante, justamente pela relação que o país tem com a TV. Muitos jovens brasileiros já se imaginaram dentro do programa. É inegável a importância desse produto, e foi muito interessante estudar suas transformações e os personagens que foram testemunhas dessas mudanças. 


Quais entrevistas você destacaria?
Bruno Della Latta - 
Esta certamente é a pergunta mais difícil. Temos entrevistas muito boas com personagens icônicos do programa, como Gil do Vigor, Tina, Juliette, Kleber Bambam, Grazi Massafera, Diego Alemão, Ana Paula Renault. Conversamos com Jean Wyllys, que há anos não fala sobre o "Big Brother". Fizemos entrevistas muito fortes com Fernando Fernandes, Solange e Ariadna. São entrevistas muito diferentes entre si, mas que revelam lados dos personagens ainda pouco explorados. 


O que mais na história do "BBB" o surpreendeu?
Bruno Della Latta - 
Fiquei surpreso com o impacto que o programa tem na vida dos participantes e de muitos espectadores que se identificam com alguém confinado. Também me surpreendi com a dimensão do "BBB" nas redes sociais nos primeiros meses do ano. Existem palavras e expressões que ficaram conhecidas e importantes debates sociais que foram desencadeados pelo programa.


O documentário destaca a evolução do formato em diversidade. Por que era importante trazer o assunto?
Bruno Della Latta - 
Minha principal motivação ao fazer esse documentário era apresentar uma perspectiva nova sobre um produto amplamente debatido e conhecido. Olhar sob a ótica da diversidade me pareceu original, e é importante trazer esse debate, seguindo a linha dos principais projetos que já dirigi e roteirizei. A diversidade é um dos pontos abordados no episódio dois. O projeto é dividido em quatro episódios, e cada um tem um formato e ritmo próprios. O primeiro tende a ser mais engraçado, o segundo mais emocionante, o terceiro tem momentos muito dramáticos e o quarto mistura todas as emoções. Cada episódio foca mais em um aspecto - cultural, social, midiático. No final, creio que temos uma boa "receita" que reflete o Brasil. 

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