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quarta-feira, 25 de junho de 2025

.: "Os Normais": Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães em entrevista


Foi ao ar o terceiro episódio da série ‘Tá Feito com Fernanda Torres’, do Itaú Unibanco feito em parceria com a agência Africa Creative. O convidado da vez é Luiz Fernando Guimarães, com Fernanda quem dividiu a cena em “Os Normais”, para um reencontro cheio de afeto, memórias e risadas. Assista aqui. Com direção de Andrucha Waddington e roteiro colaborativo de Paula Miller, Luiz relembra sua trajetória - que começou ainda como bancário - e passa por momentos marcantes da carreira no teatro, na publicidade e na TV brasileira. 

“A trajetória do Luiz, de bancário a ator consagrado, é também uma metáfora sobre transformação: pessoal e profissional. E essa conversa com ele é uma síntese disso: uma vida marcada por escolhas, liberdade e muita criatividade para fazer o dinheiro render”, comenta Fernanda Torres. Disponível nos canais digitais oficiais do Itaú (YouTube, TikTok e Instagram) e no Globoplay, “Tá Feito com Fernanda Torres” faz parte do movimento institucional “Feito”, lançado em 2025. 

Criada e apresentada por Fernanda Torres, com direção de Andrucha Waddington e roteiro colaborativo de Paula Miller (Que história é essa, Porchat?), a série propõe uma abordagem inovadora para falar sobre dinheiro, com mais intimidade, leveza e protagonismo. O roteiro traduz o conceito de bem-estar financeiro como uma jornada acessível e próxima do dia a dia, mostrando que a experiência do cliente com as ferramentas do banco pode ser simples, intuitiva e relevante.

De bancário a ícone do humor: Luiz Fernando Guimarães relembra trajetória 
No novo episódio da série “Tá Feito com Fernanda Torres”, projeto criado em parceria com o Itaú Unibanco, o ator Luiz Fernando Guimarães revisita sua trajetória: do início como bancário ao sucesso como um dos nomes mais influentes do teatro, da publicidade e da televisão brasileira. Durante a conversa, conduzida com leveza e afeto por Fernanda, Luiz compartilha memórias, aprendizados e fala sobre sua relação com o dinheiro ao longo dos anos. 

Ele relembra a época em que integrava o grupo teatral “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, nos anos 1970, quando o dinheiro para montar os espetáculos era escasso. Para guardar recursos e bancar a produção das peças, o grupo encontrou uma solução inusitada: usar uma lata de queijo para armazenar as cédulas. “Na época, essa era a única maneira que a gente tinha para não gastar o que já era pouco”, conta Luiz.

“Eles inventaram o Circo Voador, o rock brasileiro, revolucionaram o humor na TV e criaram uma forma inovadora de fazer propaganda. O Luiz representa uma geração que soube transformar a instabilidade em potência.” O episódio também revela um lado pouco conhecido do ator, sua disciplina com o dinheiro. “O primeiro apartamento que eu comprei, fiquei um ano sem jantar fora. Um ano mesmo! Foi a forma que encontrei de juntar o que precisava”, brinca. “Sempre fui muito organizado com dinheiro. Venho de uma família de bancários, e o papo sobre dinheiro sempre foi aberto na minha casa.”  

A conversa traz à tona o produto em destaque do episódio: os Cofrinhos do Itaú, solução que ajuda os clientes a guardar dinheiro para diferentes objetivos com simplicidade, segurança e rendimento de 100% do CDI. Para Thaiza Akemi, superintendente de Comunicação e Conteúdo do Itaú Unibanco, o episódio é um reflexo do compromisso da marca em democratizar o acesso ao conhecimento financeiro com empatia e proximidade: “Falar sobre dinheiro ainda é um tabu para a maioria dos brasileiros. Com essa série, buscamos abrir espaço para conversas francas, afetivas e bem-humoradas sobre um tema que atravessa a vida de todos nós. E fazemos isso do nosso jeito: com conteúdo que informa, emociona e mostra soluções concretas, como os Cofrinhos, que ajudam clientes a guardar dinheiro com autonomia e simplicidade.” 

terça-feira, 24 de junho de 2025

.: TV Cultura estreia nova temporada do "Mundo da Lua" neste sábado


O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix. Foto: Nadja Kouchi
 

A TV Cultura, em parceria com o Sesi-SP, estreia neste sábado, dia 28 de junho, a nova temporada do "Mundo da Lua", série infantil que marcou gerações nos anos 1990. Criada por Flavio de Souza, com direção artística de João Daniel Tikhomiroff, a nova versão conta com 24 episódios e apresenta Emília, filha de Lucas Silva e Silva, como a nova protagonista. Vai ao ar aos sábados, a partir das 19h00, com reprise às segundas-feiras, às 18h00.

O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix, que estará com Emília na série. Ela é uma menina criativa, inteligente e apaixonada por robótica, que também sonha acordada e narra suas histórias com a icônica chamada “Alô, Alô! Planeta Terra Chamando”.

A produção traz de volta personagens queridos em novas fases da vida. Lucas Silva e Silva (Marcelo Serrado) agora é adulto, piloto de avião, casado com Isabela (Pathy Dejesus) e pai de Emília (Sabrina Souza). Mais do que nostalgia, a nova temporada de Mundo da Lua é um convite para que pais e filhos vivam juntos a imaginação, a curiosidade e a magia de sonhar acordados.

O elenco da temporada 2025 reúne grandes nomes da dramaturgia brasileira: Antonio Fagundes como Rogério Silva (avô de Emília); Bárbara Bruno interpreta Carolina (avó de Emília); Marcelo Serrado dá vida a Lucas Silva e Silva; Pathy Dejesus vive Isabela (esposa de Lucas); Patricia Gasppar, a personagem Berê (a diarista); entre outros. Como toda família, os Silva e Silva vivem situações cotidianas, muitas vezes divertidas, outras de conflitos, mas tudo acaba sendo resolvido com solidariedade, empatia e reconciliação. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

"Mundo da Lua"
Exibida entre 1991 e 1992, "Mundo da Lua" marcou a infância de uma geração. A série acompanhava Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral), um garoto de dez anos que criava histórias imaginárias com um gravador, presente do avô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri). A produção ainda contou com nomes como Mira Haar, Antonio Fagundes, Laura Cardoso, Marisa Orth e Denise Fraga. Misturando fantasia, cotidiano e valores educativos, "Mundo da Lua" tornou-se um clássico da televisão brasileira. Agora, com novos personagens e aventuras, a série promete encantar uma nova geração e emocionar os antigos fãs. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

domingo, 22 de junho de 2025

.: "Dias Perfeitos", série adaptada do livro de Raphael Montes, anunciada na Bienal


Na imagem, Jaffar Bambirra, Julia Dalavia, Joana Jabace, Claudia Jouvin e Raphael Montes. Foto: Globo / Manoella Mello


Os fãs das obras de Raphael Montes e de séries de thriller psicológico podem aguardar por uma nova estreia eletrizante. Direto da Bienal do Livro 2025, na noite deste sábado, dia 21 de junho, o Globoplay anunciou a data de lançamento da série Original "Dias Perfeitos", uma adaptação de Claudia Jouvin do livro homônimo best-seller de Raphael Montes que tem direção geral de Joana Jabace: 14 de agosto. Os criadores se reuniram com os protagonistas Julia Dalavia e Jaffar Bambirra para comentarem sobre o processo de adaptação do thriller literário para a nova série do serviço de streaming e apresentaram um trailer inédito.

Diante de um público caloroso, a redatora final falou que mergulhou no universo do autor para a adaptação. “O tempo todo eu escrevi a série pensando nos fãs do Raphael. Tem lugares e objetos icônicos que não podem faltar e tem coisas novas que complementam. Nós expandimos dentro da própria história. Eu mapeei as grandes viradas, as grandes cenas e construí em cima disso. Falo que é como uma faixa extra de um disco”, pontuou. Ela também revelou alguns easter eggs para quem conhece as demais criações de Raphael Montes: “Fizemos uma lista com nomes de todos os personagens dos livros dele e usei ao longo da série. Tem Cyrille, Miguel, Dante...”

 Raphael Montes comemorou a forma como a obra foi transportada para o audiovisual e trouxe novos elementos: “Acho que é interessante que as histórias sejam complementares e não idênticas. Isso mantém a essência e permite uma outra experiência. Eu gosto muito como os personagens paralelos cresceram”. Já a diretora Joana Jabace falou sobre como construiu a atmosfera da obra. “O que mais me chamou atenção no roteiro é a subjetividade dos personagens. O roteiro tem muitos ganchos, assim como no livro, e optamos por fazer uma imagem, uma cinematografia e uma trilha mais pop e jovem. O último episódio é faixa extra do livro”, adiantou. 

 Julia Dalavia falou sobre a importância do anúncio da série na Bienal do Livro. “É uma honra estar na Bienal falando sobre essa série que vem de um livro de um autor brasileiro, exaltando nossa literatura. Estou muito feliz com essa conexão da literatura com o audiovisual”, pontuou. Jaffar Bambirra fez coro com a colega de cena e falou sobre a memória afetiva que tem com a feira. “Lembro de vir criança na Bienal e é muito bacana ver a feira tão cheia. Apresentar nossa série, derivada de um livro do Raphael que é um sucesso nacional, é um imenso prazer. Fico feliz que um evento cultural como esse movimente tanto a cultura”, finalizou.

 A obra tem produção da Anonymous Content BR e apresenta a história da aspirante a roteirista Clarice (Julia Dalavia) e do estudante de medicina Téo (Jaffar Bambirra). Téo se encanta por Clarice após conhecê-la por acaso e, diante das negativas da jovem, decide sequestrá-la acreditando que, com o tempo, ela irá correspondê-lo. Enquanto mantém Clarice distante de todos, Téo a leva para uma viagem horripilante pelas belas paisagens do Rio de Janeiro. O elenco também conta com Débora Bloch e Fabíula Nascimento, como as respectivas mães de Téo e Clarice, e outros nomes como Elzio Vieira, Juliana Gerais, Clarissa Pinheiro, Lee Taylor, Teca Pinheiro, Felipe Camargo, Giovanni Venturini, Heloísa Honein e Joana Castro. Junto a Claudia, Dennison Ramalho e Yuri Costa assinam os roteiros. Compre o livro "Dias Perfeitos", de Raphael Montes, neste link.

sábado, 21 de junho de 2025

.: Luana Xavier lê Djamila Ribeiro na série "A(u)tores" e entrega importância


Antes de frequentar os aniversários badalados da escritora Djamila Ribeiro, Luana Xavier já via a escritora como uma das maiores autoras da sua geração. Por isso, pode-se imaginar sua emoção ao ler trechos do livro de Djamila no programa "A(u)tores", do Canal Futura. O programa conta com artistas da televisão, do teatro e da música vivenciando experiências por meio da leitura de grandes autores da literatura mundial. Para Luana, ler uma autora tão emblemática foi uma grande honra.

 “Além da visibilidade nacional, a Djamila vem ganhando notoriedade em muitos outros países. Então, fiquei lisonjeada por ser escolhida para ler a obra dela, que é tão importante na atualidade”, afirma a artista. Ela ainda entrega um dos livros da escritora, que se tornou o seu xodó de cabeceira: “'Cartas Para Minha Avó'. Acredito que esse meu apreço esteja ligado ao fato de minha avó ser também uma grande referência para mim no entendimento sobre o feminino, sobre negritude e sobre o poder da fé e das ervas”.

Outro livro de Djamila que também ocupa um lugar especial no coração de Luana é "Pequeno Manual Antirracista", tanto que o material inspirou um monólogo da atriz e apresentadora no teatro e lhe rendeu muitos elogios. “Sem dúvidas, essa obra é um divisor de águas na minha vida. Primeiro por ser o meu primeiro monólogo, e segundo, porque se tornou uma das principais referências para quem quer se aproximar do debate sobre antirracismo. Eu costumo dizer que é o prólogo para todos aqueles que querem se tornar aliados na luta antirracista no Brasil. Justamente por isso, muitas pessoas se interessam em assistir à peça para verem de forma mais palpável o que o livro traz como ferramenta”.

Voz ativa na luta contra o racismo, Luana defende que, para se tornar um aliado na causa, é necessário ter embasamento teórico. Por isso, as obras de Djamila são tão necessárias. “O racismo tem muitas facetas, ele se metamorfoseia constantemente, o que exige da sociedade um aprendizado constante. Pessoas não negras necessitam se cercar de informações para se aliarem a nossa luta e pessoas negras também precisam do conhecimento para se defenderem em situações cotidianas. Portanto, o didatismo de Djamila é absolutamente necessário para o avanço da discussão de pautas identitárias. Sorte a nossa, povo brasileiro, ter Djamila como uma de nossas vozes mais brilhantes”Compre os livros de Djamila Ribeiro neste link.


Programa com novo formato 
A grande novidade da produção "A(u)tores", do canal Futura, é o seu formato inédito, que apresenta leituras de obras consagradas, de autores contemporâneos ou do passado, feitas por artistas renomados ou coletivos culturais relevantes para o público do canal. Ao todo, serão 13 episódios de 30 minutos de duração. 

Nesta temporada, com a ampliação do tempo de exibição da série - que antes era de cinco minutos - Thiago Sacramento, diretor e roteirista do programa ao lado de Marcio Vianna, ambos da Guaraná Conteúdo, buscam ampliar o contato dos expectadores com a leitura de obras a partir de autores que marcaram a literatura nacional e internacional. Outra novidade é a presença da Fabiana de Pinho, doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Ela traz um olhar acadêmico sobre cada autor, com depoimentos em todos os episódios.  

“Esperamos que o público seja capturado pela beleza, atemporalidade e magnitude de obras escritas por Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus, Caio Fernando Abreu, Shakespeare, entre outros, e que se permita tanto o prazer de revisitá-las quanto de conhecê-las. E, principalmente, que a série desperte no espectador o enorme prazer que é estar diante de um livro aberto, que certamente é uma das maiores janelas para o mundo”, afirma Thiago.  

Marcio complementa: “A série nasceu para mostrar como a leitura pode nos transportar para diferentes universos, das aventuras eletrizantes até as mais tocantes reflexões sobre a vida. A atração sempre contou com o carisma e o talento de artistas para apresentar os textos, tornando o convite ainda mais irresistível para o público. Nessa temporada, com episódios maiores e uma curadoria de autores consagrados, conseguimos mergulhar mais fundo nessa jornada. Com mais profundidade nessa conversa entre o público e os convidados que protagonizam os episódios, numa troca cheia de afeto sobre o prazer de conhecer cada livro, poema ou letra de música declamada”.  

No programa, o público poderá embarcar nas obras de Clarice Lispector, Machado de Assis, Carolina Maria de Jesus, Literatura Indígena, Lima Barreto, Fernando Sabino, Mário de Andrade, Cazuza, Djamila Ribeiro, Shakespeare, Caio Fernando de Abreu, Conceição Evaristo e Solano Trindade. A ideia é, junto com eles, despertar conexões e emoções a partir das histórias apresentadas.  

Para Mariana Seivalos, supervisora do Canal Futura, essa nova roupagem do A(u)tores mostrará que diferentes linguagens artísticas podem conversar com a literatura. “Ver artistas que admiramos mergulhando nas obras de seus escritores favoritos é uma experiência poderosa. Revela conexões profundas entre diferentes linguagens artísticas e mostra como a literatura continua a inspirar, provocar e transformar. Estamos muito orgulhosos de lançar a quarta temporada deste projeto — agora com episódios mais longos — e de trazer para a tela autores fundamentais como Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus, Mário de Andrade, Machado de Assis, entre tantos outros que moldaram a literatura brasileira.”

Os episódios desta temporada trazem Beth Goulart, Martinho da Vila, Maria Gal, Zahy Tentehar, Luis Miranda, Verônica Sabino, Hugo Germano, Emílio Dantas, Luana Xavier, Grupo Galpão, Cia Luna Lunera, Complexo Negra Palavra, Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes. 

 
Programação 
Estreia aconteceu em 25 de abril, às 22h30 

Horários alternativos: 
Sábado, às 12h00; Domingo, às 21h00; Segunda, às 2h15; Terça, às 15h30;  Quarta, à 1h00; Quinta, às 10h30 

25 de abril - Clarice Lispector por Beth Goulart: interpretou Clarice Lispector nos palcos e compartilha sua jornada 

2 de maio - Machado de Assis por Martinho da Vila: debutou no samba-enredo com uma canção sobre Machado de Assis e segue admirando sua obra 

9 de maio - Carolina Maria de Jesus por Maria Gal: interpretou Carolina Maria de Jesus no teatro, encantada pelos textos e atitudes ousadas da escritora 

16 de maio - Literatura Indígena por Zahy Tentehar: destacou a importância de Ailton Krenak na Academia de Letras e sua conexão com as palavras 

23 de maio - Lima Barreto por Luis Miranda: interpretou Lima Barreto no cinema e, desde então, admira sua obra 

30 de maio - Fernando Sabino por Verônica Sabino: filha do escritor e cronista, deu um depoimento íntimo sobre sua relação com a Literatura e sobre a obra do seu pai 

6 de junho - Mário de Andrade por Hugo Germano: falou sobre sua adaptação de "Macunaíma" no teatro e a obra de Mário de Andrade. 

13 de junho - Cazuza por Emílio Dantas: interpretou Cazuza em espetáculo musical, compartilha seu processo, valorização das letras e poesias das canções do artista  

20 de junho - Djamila Ribeiro por Luana Xavier: brilhou no teatro com o monólogo adaptado do livro de Djamila Ribeiro, convida-nos a conhecer mais sobre a escritora. 

27 de junho - Shakespeare por Grupo Galpão: único grupo brasileiro a se apresentar no Globe Theatre, compartilha sua versão inovadora do clássico "Romeu e Julieta" 

4 de julho - Caio Fernando de Abreu por Cia Luna Lunera: companhia encenou texto baseado em um conto de Caio Fernando Abreu, celebra a escrita do autor e sua relação com o cotidiano 

11 de julho - Conceição Evaristo por Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes: texto de Conceição Evaristo foi o ponto de partida do espetáculo Ponciá 

18 de julho - Solano Trindade por Complexo Negra Palavra: coletivo artístico homenageia o poeta Solano Trindade

sexta-feira, 20 de junho de 2025

.: Adeus a um ícone: morre Francisco Cuoco aos 91 anos, relembre a trajetória


Na imagem, Francisco Cuoco com o cachorro Balu. Foto: TV Globo/João Miguel Júnior

TV Globo/João Miguel Júnior"É importante que os personagens tenham vida própria. Prefiro que eles sufoquem o Francisco." A frase dita por Francisco Cuoco resume o legado de um dos maiores atores da dramaturgia brasileira, que faleceu nesta quinta-feira, 19 de junho, aos 91 anos, em São Paulo, vítima de falência múltipla dos órgãos. Com uma carreira marcada por personagens inesquecíveis, Cuoco deu vida ao carismático Carlão em "Pecado Capital" (1975), ao enigmático Herculano Quintanilha em "O Astro" (1975), ao revolucionário Tiradentes em "Saramandaia" (1976) e ao galã Cristiano Vilhena na primeira versão de "Selva de Pedra" (1972). Foi um camaleão da TV, um artista que fez história e atravessou gerações com seu talento.

Nascido em 29 de novembro de 1933, no tradicional bairro do Brás, em São Paulo, Francisco Cuoco teve o primeiro encantamento com a arte ainda criança, quando um circo se instalava em frente ao seu sobrado. Ali, começou a sonhar com o palco. Deixou o curso de Direito para seguir a paixão pelo teatro, passando por grupos como o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro dos Sete, antes de conquistar a televisão.

A estreia dele na TV Globo aconteceu em 1970, na novela "Assim na Terra Como no Céu", como padre Vitor. Desde então, brilhou em obras como "Redenção" (1966), "O Outro" (1987), "Tropicaliente" (1994), "Quem É Você?" (1996), "O Clone" (2001), "América" (2005), "A Vida da Gente" (2011), "Sol Nascente" (2016) e "Segundo Sol" (2018). No remake de "O Astro" (2011), voltou à trama como o misterioso Ferragus, acompanhando de perto Rodrigo Lombardi assumir o papel de Herculano Quintanilha, que o consagrou.

Cuoco também transitou pelo humor, marcando presença em programas como "Sai de Baixo" (2001) e "A Grande Família" (2004), e levou a arte dele para o cinema em produções como "Traição", "Gêmeas", "Um Anjo Trapalhão", "Cafundó" e, por fim, "Real Beleza" (2015), de Jorge Furtado. No teatro, retornou com força em 2005 na peça "Três Homens Baixos", ao lado de Gracindo Jr. e Chico Tenreiro. E como se não bastasse, também se aventurou pela música: lançou o disco romântico "Soleado" (1975) e o álbum espiritual "Paz Interior", com 16 orações católicas musicadas.

Francisco Cuoco deixa três filhos - Rodrigo, Diogo e Tatiana -, e um legado imenso no coração do público brasileiro. O velório será aberto ao público nesta sexta-feira, das 7h00 às 15h00, no Funeral Home, na Bela Vista, em São Paulo. O sepultamento será reservado aos familiares e amigos mais próximos. Os palcos do Brasil reverenciam não só um ator, mas um mestre da representação que fez da vida uma sucessão de grandes personagens - todos, à sua maneira, inesquecíveis.

.: "Roda Viva" entrevista a atriz Andrea Beltrão nesta segunda-feira


A artista, que está em cartaz com o monólogo "Lady Tempestade", fala sobre a vida e carreira, ao vivo, na TV Cultura. Foto: Nana Moraes

A atriz Andrea Beltrão, uma das mais renomadas do cenário brasileiro, estará no programa "Roda Viva", ao vivo, na próxima segunda-feira, dia 23 de junho. Durante a entrevista, ela compartilhará detalhes sobre sua carreira na televisão e no teatro, destacando momentos marcantes e projetos que ganharam espaço em sua trajetória pessoal e artística.
 
Atualmente, Andrea Beltrão está em cartaz com o espetáculo "Lady Tempestade", um monólogo que vem conquistando o público e a crítica. A peça, que já realizou duas temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, recebeu seis indicações ao Prêmio APTR, incluindo categorias como atriz protagonista, direção, dramaturgia, espetáculo, produção não-musical e jovem talento. Agora, ela está em São Paulo para uma nova temporada no Sesc Consolação, até julho.

A bancada de entrevistadores será formada por Bruno Cavalcanti - jornalista e dramaturgo; Daniela Arrais - jornalista e sócia-fundadora da Contente.vc; Marina Caruso - editora-chefe da revista Ela, do jornal O Globo; Mika Lins - diretora; e Ubiratan Brasil - Canal Teatro MF. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi. Com apresentação de Vera Magalhães, o "Roda Viva" vai ao ar a partir das 22h, na Cultura, no site da emissora, app Cultura Play, além de YouTube, X, Tik Tok e Facebook.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

.: "Vitória" estreia no streaming neste 19 de junho, Dia do Cinema Brasileiro


Estrelado por Fernanda Montenegro, longa levou mais de 700 mil espectadores aos cinemas nacionais.

A celebração do Dia do Cinema Brasileiro, 19 de junho, neste ano será em grande estilo no Globoplay, ao marcar a chegada de "Vitória" ao catálogo do streaming, que conta com cerca de 400 filmes nacionais disponíveis. Segundo filme com selo Original Globoplay, o longa acaba de passar quase três meses em cartaz nos cinemas e levou mais de 700 mil espectadores para conferirem a produção nas telonas nacionais. Fernanda Montenegro é a estrela do filme que, com direção de Andrucha Waddington, ilustra a história real de Joana da Paz, mulher que ganhou notoriedade nacional ao denunciar o tráfico de drogas de uma comunidade no Rio de Janeiro. Leia a crítica do filme neste link: "Vitória" é filme-denúncia que transborda humanidade na protagonista.

As 22 fitas gravadas durante dois anos pela corajosa moradora levaram à expedição de 30 mandados de prisão e à detenção imediata de 13 bandidos e dois policiais militares. Vitória ingressou no Programa de Proteção à Testemunha e passou 17 anos sem poder revelar o verdadeiro nome, Joana Zeferino da Paz. 

As filmagens amadoras feitas da janela da casa da senhora de 80 anos chamaram atenção do jornalista Fábio Gusmão (Alan Rocha), que publicou reportagens no jornal EXTRA em 2005, e impressionaram todo o país. Incluída no Serviço de Proteção à Testemunha, Joana da Paz foi apelidada de "Vitória" e teve a sua identidade mantida em sigilo por 17 anos, até falecer em 2023, aos 97 anos, após o término das filmagens do longa-metragem.  

Com roteiro de Paula Fiuza, "Vitória" é inspirado na obra literária  "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, que noticiou o caso. Além de Montenegro, o elenco conta com nomes como Linn da Quebrada, Laila Garin e Jennifer Dias, que ajudam a compor essa história de força feminina e impacto social. "Vitória" é um filme Original Globoplay, produzido pela Conspiração, com coprodução da MyMama Entertainment e Globoplay, e apoio da Globo Filmes. A distribuição é da Sony Pictures. O primeiro original, ‘Ainda Estou Aqui’, conquistou o Oscar de Melhor Filme internacional. Vitória também estará disponível no Telecine. 

A história da heroína por trás da câmera que mudou os rumos de um bairro e marcou um país inteiro. Revelada pela primeira vez em 2005 em uma matéria de Fábio Gusmão, a história de Dona Vitória tornou-se uma das mais marcantes e de maior repercussão da mídia nacional no início dos anos 2000. A senhora que, aos 80 anos, da janela de sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, com uma câmera apoiada em livros e listas telefônicas, filmou toda a movimentação do tráfico e a negligência policial. A coragem misturada ao cansaço e a insatisfação pela situação de descaso das autoridades foram as motivações de Dona Vitória para continuar com a câmera na janela mesmo quando notava armas e binóculos apontados em sua direção. A história é toda retratada no livro "Dona Vitória Joana da Paz", lançado pela editora Planeta.

O livro revela quem era a mulher por trás do nome atribuído pelo Programa de Proteção à Testemunha, atravessando seus anos formativos, os anos gravando a vista da janela e o longo período de exílio. Nestas páginas, Fábio Gusmão nos (re)apresenta, com imagens exclusivas das últimas semanas de gravações, ao lado de transcrições de falas completas de Dona Vitória, novos detalhes e revelações sobre a heroína por trás da câmera que mudou a história de um bairro, marcou um país inteiro e mostrou na pele como o exercício da cidadania é a mais potente arma contra a impunidade, a corrupção e a desesperança que assolam o país. Compre o livro "Dona Vitória Joana da Paz" neste link.

Sinopse de "Vitória"
Inspirado em uma incrível história real, “Vitória”, interpretada pela nominada ao Oscar Fernanda Montenegro, conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher.


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segunda-feira, 16 de junho de 2025

.: Teatro: "A Última Entrevista de Marília Gabriela" no Teatro Porto é reencontro


Espetáculo assistido por mais de 32 mil pessoas ao longo de seis cidades pelo Brasil, retorna à São Paulo para curta temporada. A venda de ingressos abre no dia 24 de abril. Foto: Bob Wolffenson

O Teatro Porto recebe o espetáculo "A Última Entrevista de Marília Gabriela", com Marília Gabriela e Theodoro Cochrane. Escrita por Michelle Ferreira e dirigida por Bruno Guida, a comédia dramática volta a São Paulo após passar por cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte, somando mais de 32 mil espectadores. A curta temporada vai de 20 de junho a 27 de julho, com sessões às sextas e sábados, às 20h00, e domingos, às 17h00. Os ingressos estão à venda no site www.sympla.com.br/teatroporto e na bilheteria oficial do teatro.

Marília Gabriela sobe ao palco para uma última entrevista - desta vez, como entrevistada. E quem comanda a conversa é alguém bastante familiar: seu filho caçula, Theodoro Cochrane. A peça se passa durante um programa de entrevistas ao vivo, no teatro, onde ficção e realidade se confundem, e o que parecia apenas uma conversa vira um jogo de tensão e revelações, explorando os arquétipos da relação entre mãe e filho. Feminismo, conflitos geracionais, etarismo e a fronteira entre o público e o privado atravessam o texto, que diverte e provoca. Sem a quarta parede, o público participa ativamente da montagem - e até responde ao clássico bate-bola, marca registrada de Marília Gabriela. 


Ficha técnica
Espetáculo "A Última Entrevista de Marília Gabriela"
Elenco: Marília Gabriela e Theodoro Cochrane. Dramaturgia: Michelle Ferreira. Direção: Bruno Guida. Diretora Assistente: Mayara Constantino. Cenografia: Gabriel Dietrich. Figurinos: Theodoro Cochrane. Iluminação: Cesar Pivetti. Trilha e Preparação Vocal: Daniel Maia. Realização: Rega Início Produções Artísticas.


Serviço
Espetáculo "A Última Entrevista de Marília Gabriela"
De 20 de junho a 27 de julho de 2025.
Sextas e sábados, às 20h; Domingos, às 17h.
Duração: 80 minutos.
Classificação etária: 14 anos. Menores de idade de 6 a 14 anos, apenas acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Proibida a entrada de menores de 6 anos.


Ingressos
Plateia R$ 200 e R$ 100
Balcão e frisa R$ 150 e R$ 75.

Teatro Porto
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto 

Capacidade: 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.

O Teatro Porto oferece a seus clientes uma van gratuita partindo da Estação da Luz em direção ao prédio do teatro. O local de partida é na saída da estação, na Rua José Paulino/Praça da Luz. No trajeto de volta, a circulação é de até 30 minutos após o término da apresentação. E possui estacionamento gratuito para clientes do teatro.

sábado, 7 de junho de 2025

.: Série "Harry Potter" define elenco para papéis de Harry Potter, Hermione e Ron


Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley

A série original da HBO, baseada no universo de "Harry Potter", acaba de anunciar o tão aguardado elenco principal: Dominic McLaughlin interpretará Harry Potter, Arabella Stanton dará vida a Hermione Granger, e Alastair Stout assumirá o papel de Ron Weasley. 

“Após uma grande busca, liderada pelas diretoras de casting Lucy Bevan e Emily Brockmann, temos o prazer de anunciar que encontramos nosso Harry, Hermione e Ron. O talento desses três jovens atores é realmente encantador, e mal podemos esperar para que o mundo testemunhe a magia deles juntos na tela. Agradecemos às dezenas de milhares de crianças que participaram das audições. Foi um verdadeiro prazer descobrir a imensa riqueza de jovens talentos que temos no Reino Unido”, afirmam Francesca Gardiner (showrunner e produtora executiva) e Mark Mylod (diretor de múltiplos episódios e produtor executivo). 

A produção será uma adaptação fiel da consagrada saga de livros "Harry Potter", escrita por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. Cada temporada apresentará Harry Potter em aventuras incríveis para novos e antigos fãs, e estará disponível com exclusividade na HBO Max. Os filmes clássicos originais continuarão disponíveis para assistir em todo o mundo. A série, gravada nos estúdios Warner Bros. Studios Leavesden, é escrita e produzida por Francesca Gardiner. Mark Mylod será produtor executivo e dirigirá múltiplos episódios para a HBO, em associação com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television. Também são produtores executivos J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films.

domingo, 1 de junho de 2025

.: "Os jovens estão esperando escritores", diz Rodrigo Lacerda no "Provoca"


No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Foto: Marina Buozzi

Na próxima terça-feira, dia 3 de junho, Marcelo Tas recebe no "Provoca" o editor, escritor e historiador Rodrigo Lacerda. No programa, ele fala o que pensa sobre o desinteresse dos jovens pela leitura, relembra histórias de seu avô Carlos Lacerda e muito mais. Vai ao ar a partir das 22h00, na TV Cultura. Como um grande conhecedor do meio editorial, Rodrigo se posiciona no programa sobre a atual crise de interessados pela literatura no país: “a gente está perdendo leitores. Como já há muito tempo, o que acontece é que as crianças leem até 12, 13 anos. E aí tem um abismo, e uma pequena parcela volta a ler depois”.

Sobre a razão desse afastamento, que ele destaca acontecer durante a adolescência, ele explica: “a minha sensação é que os jovens estão esperando escritores que falem com eles de igual para igual. Que não subestimem a capacidade deles de processar histórias; que mexam com valores, que mexam com crenças, que mexam com a emoção profunda, com as situações que eles vivem na vida”.

Tas também conversa com Rodrigo sobre uma figura importante de sua família, seu avô Carlos Lacerda, conhecido como um dos políticos brasileiros mais influentes do século XX. Entre outros feitos, Lacerda é lembrado pela sua reação ao Regime Militar instituído em 1964, o qual apoiou num primeiro momento, mas posteriormente se opôs. Rodrigo conta que, de acordo com os militares, seu avô “não participou da conspiração, por um motivo muito simples. Porque quando o Jânio (Quadros) tentou dar o golpe, em 1961, antes de renunciar, o meu avô foi às rádios e denunciou a tentativa de golpe. Então os militares falaram: ‘não, com esse aí a gente só fala depois que já tiver acontecido, porque ele vai dar com a língua nos dentes’”Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.


Sobre Rodrigo Lacerda
Rodrigo Lacerda, nascido no Rio de Janeiro em 1969, é escritor, editor, tradutor e historiador brasileiro. Ingressou no universo literário como revisor na editora Nova Fronteira, fundada pelo avô, Carlos Lacerda, e comandada pelo pai, Sebastião Lacerda. Após estudar História na USP, estreou na literatura em 1995 com "O Mistério do Leão Rampante", livro que lhe rendeu seu primeiro Jabuti. Rodrigo voltou a vencer o prêmio em 2008, por "O Fazedor de Velhos”, e em 2013, publicou "República das Abelhas”. O romance narra a história de sua própria família e suas conexões com a política brasileira. Além da escrita, atuou como editor-executivo da editora Record de 2021 até fevereiro de 2025. Apoie o Resenhando.com e compre os livros de Rodrigo Lacerda neste link.

sábado, 24 de maio de 2025

.: "Ela me achou antipático", diz Roberto de Carvalho, no "Provoca", sobre Rita Lee


Além da parceria com Rita, Roberto também é um dos instrumentistas e compositores mais respeitados e bem-sucedidos do Brasil. Foto: Ana Paula Santos

Na próxima terça-feira, dia 27 de maio, Marcelo Tas recebe Roberto de Carvalho no "Provoca". Na entrevista inédita, o multi-instrumentista e compositor, parceiro de Rita Lee na música e na vida por quase 50 anos, conta sua versão do primeiro encontro com a Rainha do Rock, fala do novo documentário sobre a vida de Rita e comenta sobre sua formação musical. O programa vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

“Ela me achou antipático, (...) mais especificamente blasé” - é assim que Roberto de Carvalho descreve o que ouviu dizer sobre a primeira impressão de Rita Lee a seu respeito. O encontro aconteceu num show da banda de Ney Matogrosso, em 1976, da qual Roberto fazia parte. Os dois ainda se esbarraram no Festival de Saquarema, no mesmo ano, antes do próprio Ney entrar em ação como cupido do casal.

Eles se conhecerem de vez num jantar na casa de Rita, para o qual Ney foi convidado. A cantora pediu que ele "levasse um músico" - e Ney entendeu a deixa. Roberto conta: “Eu me sentei, ela sentou do meu lado, e eu estava com uma meia de lurex, que é um material brilhante. A meia apareceu, e ela disse: ‘Nossa, que meia legal!’. Aí eu falei: ‘Gostou? Então é sua!’. Tirei a meia, dei para ela e falei: ‘pode usar, que eu não tenho chulé’. (...) Dali, iniciou-se uma dialética interminável, que durou 48 anos. Uma dialética em todos os níveis: nível conversacional, no nível de troca de ideias, de música, de amor, de sexo, de filhos, enfim, tudo era muito intenso. Mas começou ali”.

Sobre o documentário "Rita Lee: mania de Você", recém-lançado na plataforma de streaming Max, Roberto comenta: “Eu assisti duas vezes. (...) [a primeira] eu estava em Londres, e o Guito – que foi o diretor do documentário – me mandou para assistir. Eu estava lá, assim, tentando oxigenar as ideias. Foi a primeira viagem que eu estava fazendo depois que aconteceu tudo. E aí veio aquela pedrada. Eu assisti no IPhone, eu estava na casa de um amigo meu, no andar de baixo. E eu comecei a chorar, chorar, chorar. Aí eu subi a escada, e quando ele me viu [perguntou]: ‘Roberto, o que está acontecendo!?’... Aquilo me pegou de um jeito...”.

Além da parceria com Rita, Roberto também é um dos instrumentistas e compositores mais respeitados e bem-sucedidos do Brasil. A relação com a música começou logo cedo, aos três anos de idade, muito por conta da influência da mãe e da avó, que tocavam piano. Roberto logo descobriu um talento muito específico, mas que vinha a certo custo: “eu tinha muita dificuldade para ler partitura, e ao mesmo tempo eu tinha bom ouvido”. Tas lembra que Roberto tem o chamado “ouvido absoluto”, que o músico explica: “você tem um computador interior que te dá a nota”.

sábado, 17 de maio de 2025

.: "Pablo & Luisão" recria a Tocantins da memória de Paulo Vieira em seriado

"Pablo & Luisão", série Original Globoplay. Foto: Globo


A casa da família de Paulo Vieira é um dos principais cenários onde acontecem as confusões e nascem as ideias mirabolantes de "Pablo & Luisão", série Original Globoplay que estreia no dia 22 de maio, com 16 episódios. Para recriar esse ambiente e materializar a essência da família, as equipes de cenografia e produção de arte buscaram o máximo de semelhança com a moradia real, em Palmas, no Tocantins.

Alda Gonçalvez, produtora de arte, explica que foram reproduzidos alguns itens da casa, como o filtro da cozinha e os santos que estão envoltos por papel filme. “Nós nos preocupamos em ter essas referências para que o Paulo, como narrador, entrasse no set e realmente se sentisse em casa. Mais do que reproduzir o lar, o que desejamos é que as pessoas que estão no Tocantins assistam à série e encontrem a sua realidade representada”, conta. Alguns elementos ajudam a ilustrar o jeito de ser dessa família. “Entendemos que se trata de uma casa com muitas improvisações. Veremos algumas gambiarras que são muito sutis, como o chuveiro que é uma lata furada; o relógio quebrado que segue sendo usado com um pedaço de papel; a churrasqueira é um carrinho de supermercado”, detalha Alda.

Na cidade cenográfica, a equipe reproduziu diversos estabelecimentos da época da infância e adolescência de Paulo, como a igreja; os “pit dogs”, como são chamados os food trucks; o supermercado; a loja de obras; a lan house. “Buscamos a vivência das ruas, as barracas, os vendedores de redes para que conseguíssemos representar a dimensão da ocupação desse povo em um lugar tão vasto. O que reproduzimos no set é coerente ao que se vivência na cidade”, recorda a cenógrafa May Martins. Para ajudar a recriar o clima nas ruas, a equipe também colocou em prática um hábito comum trazido por Paulo Vieira: “ele contou que, em Palmas, tem sempre alguém comendo alguma coisa dentro de uma sacola plástica, pode ser tapioca, pamonha, sanduiche. Então, a gente tenta exagerar um pouco nesse olhar para trazer a pegada do humor e que fique nítido para o espectador”, pontua Alda.

Em um dos episódios, um parque itinerante chega a Palmas. Para atender às demandas da produção, foi montado um parque de diversões nos Estúdios Globo. “Precisávamos de um parque que parecesse itinerante. Os que visitamos e poderiam servir de locação tinham uma estrutura muito sólida, estavam no lugar há algum tempo”, justifica a cenógrafa titular May Martins.  A operação complexa envolveu diversas áreas de produção para garantir a segurança nas filmagens. Para Leilanie Silva, gerente de produção da série, foi um grande desafio: “Optamos pelo caminho mais difícil e trabalhoso, pois isso nos daria mais liberdade artística. O resultado ficou lindo e emocionante”.

Criada por Paulo Vieira, com redação final de Paulo Vieira e Maurício Rizzo, ‘Pablo & Luisão’ é uma produção Globoplay e TV Globo, gravada nos Estúdios Globo. Foi escrita por Bia Braune, Caíto Mainier, Maurício Rizzo, Nathália Cruz, Patrick Sonata e Paulo Vieira. A série tem direção artística de Luis Felipe Sá, direção de João Gomez, produção de Leilanie Silva e produção executiva de Claudio Dager. A direção de gênero é de Patricia Pedrosa.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

.: Marina Ruy Barbosa é capa de um dos principais títulos de moda do mundo


Escolhida para estrelar na mais recente capa da V Magazine, Marina conta sobre sua jornada como atriz para o título de projeção global em um editorial exclusivo


A atriz Marina Ruy Barbosa é a personagem de capa da revista americana V Magazine - um dos principais títulos de moda, beleza e arte do mundo. Em um editorial clicado no Rio de Janeiro, Marina conta sobre sua carreira de mais de 20 anos como atriz, sua jornada como empreendedora de moda e a sua relação com o mercado internacional. O revista de relevância e projeção global, que já contou com a presença dos maiores nomes do mercado em suas capas – como Madonna, Lady Gaga, Anne Hathaway, Lisa, Penelope Cruz, Kendal Jenner e Dualipa – escolheu a brasileira para sua importante edição impressa de verão.

A atriz e empresária de 29 anos — que cresceu diante das câmeras — reflete em sua entrevista sobre como sua relação com a atuação evoluiu ao longo dos anos e compartilha como permanece enraizada em suas raízes brasileiras, sempre guiada por suas próprias regras. A capa da edição V154 também marca um momento significativo em sua jornada, celebrando o seu reconhecimento dentro do mercado internacional. Marina é a primeira atriz brasileira a ilustrar a capa da publicação.

Lançada em 1999, a V Magazine é um título focado em estilo de vida que cobre o que há de mais quente na moda, beleza, arte, celebridades e música, capturada pelos fotógrafos mais importantes do setor. A V é uma revista conhecida por sua excelência em curadoria estética, escopo internacional e espírito colaborativo. Desde a sua edição de estreia, tem colaborado com talentos renomados para trazer ao seu público sofisticado e internacional uma visão privilegiada das melhores histórias da cultura pop que movimentam e influenciam o mundo. A V Magazine chega em pontos de vendas selecionados nas Américas, Europa e Asia a partir do dia 9 de maio, podendo ser adquirida pelo e-commerce da revista.


Créditos
V154 Summer 2025 Issue
Fotografo: Lufré
Moda: Fashion Nicola Formichetti
Diretor criativo / Diretor de Redação: Stephen Gan
Entrevista: Mathias Rosenzweig
Cabelo e maquiagem: Claudio Belizario
Manicure: Danielle Costa Pinheiro da Cruz
Set design: Jean Labanca Production Litmedia




domingo, 27 de abril de 2025

.: Entrevista com Walcyr Carrasco: "Eu sou essencialmente tímido"


"Tributo" reverencia a genialidade de um dos maiores autores da televisão brasileira, o colecionador de sucessos Walcyr Carrasco. Leia a entrevista com o homenageado. Foto: Globo/ Daniela Toviansky

Se a telenovela ocupa um lugar central na cultura brasileira, Walcyr Carrasco é um dos protagonistas dessa missão de dar ao público as emoções que marcam vidas e fazem com que um país inteiro se enxergue através delas. Aos 72 anos, um dos autores mais importantes da televisão brasileira coleciona sucessos que arrebatam o público em todos os horários. Vencedor de um Emmy Internacional de Melhor Novela, é um autor de ofício: suas novelas vão de adaptações da literatura, como "O Cravo e a Rosa" e "Xica da Silva"", a temáticas atuais, como "Verdades Secretas" e "Terra e Paixão". “A matéria-prima do Walcyr é o sonho”, resume a atriz Juliana Paes, a Maria da Paz de "A Dona do Pedaço", sobre o homenageado do próximo episódio do especial "Tributo", que vai ao ar na TV Globo na sexta-feira, 2 de maio, depois do "Globo Repórter". O projeto original Globoplay e TV Globo chega à segunda temporada e busca reverenciar, aplaudir e manter vivo o legado de talentos que continuam brilhando nas telas, nos palcos e por trás das câmeras. 

Escritor, dramaturgo e roteirista, Walcyr Carrasco tem sua história revisitada no especial, desde os tempos na pequena cidade de Bernardino de Campos, em São Paulo, passando pelos caminhos trilhados ao longo de uma carreira exitosa na televisão, literatura, teatro e jornalismo, até sua consagração como um dos grandes autores brasileiros. “Esse ‘Tributo’ é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas”, confessa Walcyr.

Na abertura dessas gavetas, Carrasco lembra de um emblemático presente que recebeu de seu pai quando criança: uma máquina de escrever. No horizonte do jovem sempre esteve o sonho de ganhar a vida e, mais que isso, conquistar corações por meio de sua escrita. Com uma carreira profissional que começou como jornalista, escrevendo em redações de grandes jornais e revistas, Walcyr publicou seu primeiro livro aos 28 anos. Como dramaturgo, assinou peças premiadas como "Êxtase", que o rendeu o Prêmio Shell de Melhor Autor. Mais tarde, Walcyr viu sua máquina de escrever, que guarda até hoje em casa, se “transformar” em um Emmy Internacional de Melhor Novela, coroando uma trajetória de grande reconhecimento, que também inclui uma cadeira na Academia Paulista de Letras e o Prêmio Jabuti de Livro Juvenil, entre outros. 

Na teledramaturgia, Walcyr coleciona diversos sucessos como "Xica da Silva" (1996), "Fascinação" (1998) "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Caras & Bocas" (2009), "Amor à Vida" (2013), "Êta Mundo Bom!" (2016), "O Outro Lado do Paraíso" (2017), "A Dona do Pedaço" (2019), entre outros. É dele o pioneirismo de criar a primeira novela da Globo para o streaming, "Verdades Secretas II" (2021), continuação de "Verdades Secretas" (2015), premiada com o Emmy Internacional de Melhor Novela em 2016. Seu trabalho mais recente foi a novela "Terra e Paixão" (2023). Na literatura infantojuvenil, Carrasco publicou 58 livros, sendo responsável pela criação de episódios inéditos, inspirado na obra de Monteiro Lobato, para o "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (2001). “É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo”, revela Walcyr.

Para contar essa história, além de um vasto acervo de imagens, fotografias e recortes da imprensa, o especial reúne atores, atrizes, autores e diretores parceiros de produções assinadas por Walcyr Carrasco. O autor, que antes da TV Globo passou pelo SBT e pela Rede Manchete, também mostra o lugar onde exerce seu ofício, nas palavras do ator Ary Fontoura, a sua “capacidade criativa extraordinária”.

Presente em inúmeras obras assinadas por Walcyr, no especial, Elizabeth Savalla também relembra a capacidade marcante do autor de transitar entre diferentes gêneros em uma mesma história. “A novela ‘Alma Gêmea’, por exemplo, tem humor e, ao mesmo tempo, drama. É uma novela que fala de amor, morte e pós-vida. Ele faz com que o brasileiro sonhe de alguma forma. Ele leva isso às pessoas”, reflete a atriz. Outra figura memorável em novelas do autor, Ary Fontoura, conta sobre a relação de parceria dele com os atores. “Tinha, da parte dele, uma certa autorização, não para mexer no trabalho em sua totalidade, mas para colaborar com um pouquinho aqui, uma coisinha ali. E, abraçando o trabalho como a gente abraçava, só podia dar certo. Walcyr é uma pessoa que faz com muito amor o nosso ofício”, conta o ator. “Ele sabe puxar o que cada um pode dar de melhor, tem essa bondade”, completa Savalla. Na entrevista abaixo, Walcyr Carrasco fala um pouco mais sobre o especial "Tributo". 


Como você se sentiu ao receber o convite para protagonizar um episódio de "Tributo"?
Walcyr Carrasco - Inicialmente, confesso, eu me senti surpreso! Depois, fiquei muito feliz ao perceber que minha contribuição à teledramaturgia tem esse peso. Tributo, eu? Tem tanta gente boa, será que mereço mesmo?
 

Em que este projeto se diferencia de outras justas homenagens que você já recebeu? Conte-nos um pouco sobre as gravações. 
Walcyr Carrasco - Bem, esse "Tributo" é centrado em mim, toca diretamente na minha vida. É muito significativo. Por outro lado, embora não pareça, à primeira vista, eu sou essencialmente tímido. Tive que fazer um esforço íntimo para me mostrar, abrir aquelas gavetas que um autor mantém sempre tão fechadas. 
 

De que maneira gostaria de ser lembrado pelas futuras gerações?
Walcyr Carrasco - Como um elo de uma corrente que começa com grandes autores do passado e, ao mesmo tempo, continuará depois de mim. Enfim, como alguém que deixou um pedacinho de si para quem veio depois.

 
Entre os trabalhos que fez na televisão, consegue escolher um ou mais favoritos?
Walcyr Carrasco - Não sou muito de ter preferidos! Mas sem dúvida, "O Cravo e a Rosa" (2000), "Chocolate com Pimenta" (2003), "Alma Gêmea" (2005), "Verdades Secretas" (2015) – com a qual ganhei o Emmy – e "O Outro Lado do Paraíso" (2017) vieram para ficar.

 
Gostaria de mandar um recado aos seus fãs? Por que eles devem assistir ao episódio de ‘Tributo’? 
Walcyr Carrasco - Amigos, assistam ao "Tributo" e conheçam o outro lado de mim, com algumas verdades secretas (risos). É importante dizer que me entrego a cada obra, cada novela, livro ou peça que escrevo carrega um pedaço de mim, de minha emoção, de meu coração. Senão, não daria certo.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

.: Caldeirão com Mion: especial com jornalistas, "Armação Ilimitada" e música

Kadu Moliterno e André de Biase participam do Caldeirão com Mion. Foto: Léo Rosario/Globo


O "Caldeirão com Mion" está em festa para celebrar os 60 Anos da TV Globo, neste sábado, dia do aniversário do canal. Caco Barcellos, Fátima Bernardes, Sandra Annenberg e Ernesto Paglia estão entre os convidados e representam o time de Jornalismo. O quarteto divide com o apresentador Marcos Mion e o público memórias de suas carreiras e curiosidades. Ao final da conversa, no quadro 'Arte Transforma', dois adolescentes com autismo que têm hiperfoco em notícias e telejornais fazem uma apresentação especial para o grupo.

“Vai ser um 'Caldeirão' completamente diferente e não linear, o contrário do que a gente está acostumado a ver com início, meio e fim. A Fátima vai ler uma notícia, como fazia no ‘Jornal Nacional’. O público vai ver como a voz muda, como é impressionante aquela presença. Também resgatamos a bancada original do Jô Soares e trouxemos Derico, que vai tocar na banda do Lucinho. O programa todo está muito emocionante. Vai ser muito especial comemorar os 60 Anos da Globo no 'Caldeirão'”, descreve o apresentador.

O programa também traz João Bosco e a banda Blitz no musical, a participação de Bruno Mazzeo, e um encontro especial entre atores e personagens que marcaram a geração de telespectadores nos anos 1980: Kadu Moliterno e André de Biase, consagrados como Juba e Lula da série ‘Armação Ilimitada’.  

“Vai ser uma emoção muito grande. Para a gente foi muito importante. O carinho com que o público nos trata, há 40 anos, é algo fora da curva. Só tenho a agradecer a todos que participaram desse projeto”, comenta André de Biase.

“Lembro que o nome do programa surgiu de uma conversa com o diretor Daniel Filho. Ele brincou que o que estávamos fazendo era uma armação, que a gente queria era ir para o Havaí. O Nelson Motta completou concordando e dizendo que era ilimitado. E veio o Armação Ilimitada. A gente marcou uma época. Abrimos o caminho para a juventude chegar. E estamos muito felizes com essa homenagem”, recorda Kadu Moliterno.

O "Caldeirão com Mion" tem apresentação de Marcos Mion e direção artística de Geninho Simonetti. A produção é de Tatynne Lauria e Matheus Pereira e a direção de gênero é de Monica Almeida.

terça-feira, 22 de abril de 2025

.: Horror Expo 2025: ator Zach Roerig, de "The Vampire Diaries", vem ao Brasil


Ator que interpretou Matt Donovan na série "The Vampire Diaries", vem ao Brasil para a Horror Expo 2025. Foto: divulgação


A Horror Expo 2025 acaba de confirmar a presença de um dos rostos mais conhecidos da série "The Vampire Diaries": o ator Zach Roerig estará no Brasil especialmente para participar do evento, que acontece nos dias 4 e 5 de outubro no Centro de Convenções São Luis, em São Paulo. Conhecido pelo papel de Matt Donovan na aclamada série que mistura romance com elementos sobrenaturais, o atortambém participou de outras produções como "O Chamado 3", "The Originals", "Legacies" e "Friday Night Lights", consolidando a carreira na TV americana.

Durante a Horror Expo, Zach Roerig participará de um painel exclusivo no palco principal, onde irá compartilhar histórias de bastidores, curiosidades sobre sua carreira e responder perguntas dos fãs. Além disso, o ator estará disponível para sessões de fotos e autógrafos – os ingressos para essas experiências podem ser adquiridos através do site: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

Em "The Vampire Diaries", Zach interpreta Matt Donovan, amigo de infância de Elena (Nina Dobrev), protagonista da série. Os personagens namoraram e já no primeiro episódio da série, é mostrado que eles já estavam separados pois ela precisava de um tempo sozinha, devido a morte dos pais. Matt tinha expectativas de voltarem, mas isso não acontece pois Elena começa um relacionamento com Stefan Salvatore (Paul Wesley). 

Serviço
Horror Expo 2025
Dias 4 e 5 de outubro de 2025
Centro de Eventos São Luís, São Paulo - SP
R. Luís Coelho, 323 - Consolação / São Paulo
Ingressos para a feira: Clube do Ingresso

Atividades Zach Roerig
Autógrafo - R$60,00
Foto profissional - R$150,00
Autógrafo + Foto Profissional - R$192,00
Selfie - R$90,00
Autógrafo + Selfie - R$192,00
Ingressos para Atividades: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

.: HBO anuncia elenco de sua nova série original de "Harry Potter"


Elenco de "Harry Potter" (da esq. para a dir.): John Lithgow (Foto: Jessica Howes), Janet McTeer (Foto: Andrew Crowley), Paapa Essiedu (Foto: Ruth Crafer), Nick Frost (Foto: Lee Malone), Luke Thallon (Foto: Phil Sharp), Paul Whitehouse (Foto: Mike Marsland)


A HBO anunciou hoje importantes escalações de elenco de sua nova série original baseada no universo de "Harry Potter": John Lithgow, como Alvo Dumbledore; Janet McTeer, como Minerva McGonagall; Paapa Essiedu,  como Severo Snape; e Nick Frost, como Rúbeo Hagrid. Todos integrarão o elenco fixo da série. Além deles, Luke Thallon e Paul Whitehouse farão participações especiais como Quirino Quirrell e Argus Filch, respectivamente. 

“Estamos felizes em anunciar John Lithgow, Janet McTeer, Paapa Essiedu, Nick Frost, Luke Thallon e Paul Whitehouse para os papéis de Dumbledore, McGonagall, Snape, Hagrid, Quirrell e Filch”, disseram Francesca Gardiner, showrunner e produtora executiva, e Mark Mylod, diretor de diversos episódios e produtor executivo. “É um privilégio contar com talentos tão extraordinários, e mal podemos esperar para vê-los dar vida a esses personagens tão amados”

A produção será uma adaptação fiel da consagrada série de livros “Harry Potter”, criada por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. A série contará com um elenco talentoso, pronto para encantar uma nova geração de fãs, com riqueza de detalhes e personagens adorados ao longo de mais de 25 anos, e explorará todos os cantos do Mundo Bruxo.  

Cada temporada levará as incríveis aventuras de Harry Potter a novos públicos e estará disponível com exclusividade na Max, em todos os territórios onde a plataforma está presente. Os filmes originais, clássicos e adorados, seguem no centro da franquia e continuam disponíveis para fãs de todo o mundo. 

Uma produção da HBO em parceria com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television, a nova série tem roteiro e produção executiva de Francesca Gardiner. Mark Mylod também será produtor executivo e dirigirá diversos episódios da série. Além deles, também assinam a produção executiva J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films. Apoie o Resenhando.com e compre os livros da coleção "Harry Potter" neste link.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

.: Entrevista: Vitória Strada, protagonista eliminada do "Big Brother Brasil"


A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Foto: Globo/ Léo Rosario

Acostumada às câmeras e aos holofotes do mundo televisivo, Vitória Strada entrou no "Big Brother Brasil" sem saber como seria experimentar a vida real dentro de um programa transmitido ao vivo, 24 horas por dia. E era justamente o inesperado que lhe animava. Sem roteiros, marcações de cena e a menor noção do que o público estava achando de sua participação no "BBB 25", a atriz viveu 98 dias na casa mais vigiada do país. Entre as grandes viradas da temporada, esteve o seu rompimento com alianças estabelecidas no início do jogo e a posterior mudança de mala e cuia para outro quarto, movimento que lhe permitiu construir novas amizades no reality.

A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Com 54,52% dos votos, Vitória se despediu do "Big Brother Brasil" neste domingo, dia 20 de abril, ao enfrentar Renata e João Pedro na berlinda. “Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida”, reflete. Às vésperas da final da 25ª edição do "Big Brother Brasil", a quarta colocada comenta sobre as relações com aliados e adversários, analisa a mudança de quarto e revela, na entrevista a seguir, as amizades que deseja manter após o reality.

Qual era o seu objetivo ao entrar no "BBB"? Acredita que ele foi alcançado?
Vitória Strada -
Meu objetivo era poder mostrar ao público uma Vitória sem roteiros, mostrar várias versões minhas: vulnerável, forte, corajosa. E viver esse desafio que foi o maior da minha vida, a coisa mais louca que eu já fiz e não me arrependo. Sobre o pós, eu ainda não sei, porque acabei de sair (risos). Tem poucas horas que eu consegui encontrar minha família e vou entender a partir de agora. Mas do que eu já recebi de informações foram coisas muito positivas e eu espero, de verdade, que isso reverbere da mesma forma para mim aqui fora. 

Você falou que não imaginava chegar tão longe no reality. Por quê? E em algum momento do jogo essa sua percepção começou a mudar ou seguiu a mesma até o final?
Vitória Strada -
Eu não sei se não me achava tão interessante assim, mas eu nunca imaginava! Eu assisto ao "BBB" há anos e sabia que seria um desafio enorme, para mim, entrar e que seria uma loucura. Mas eu nunca achei que eu fosse chegar tão longe. Talvez eu pensasse que não tinha as características que todo mundo fosse gostar. Eu achava que se durasse um mês já seria incrível. Olha eu durando 98 dias! Foi uma loucura e eu estou muito grata. Tenho certeza de que muito disso é pelo quanto que as pessoas que estavam torcendo por mim votaram e se dedicaram. Eu sou muito grata a elas.

O que acha que te fez permanecer na disputa por tanto tempo, sendo eliminada faltando apenas dois dias para o fim da temporada?
Vitória Strada -
Eu acho que ter sido eu mesma, ter sido como eu sou aqui fora, sempre muito honesta. Por não julgar ninguém antes da hora, sempre ver os dois lados das pessoas, dar mais uma chance... Acho que isso pode ter contribuído. Daqui de fora eu não sei, porque não vi praticamente nada, então não sei a opinião do público ainda.

Em diferentes momentos do jogo, alguns participantes apontaram que você tentava se aproximar da casa quando se via em situações de risco, como o paredão. Você acha que realmente fazia isso ou a estratégia era outra?
Vitória Strada - 
Eu nunca fiz isso. Todas as minhas aproximações lá dentro foram muito genuínas e muito naturais, nunca para tentar conseguir uma vantagem de jogo ou para não ser votada. Eu sempre tentei me dar bem com as pessoas, porque é como eu ajo aqui fora; não sou uma pessoa de ficar criando inimizades. Então, as pessoas das quais eu ia me aproximando ali dentro eram porque naquele momento eu estava sentindo a liberdade para estar mais próxima. Não foi uma estratégia de jogo.

Você entrou na casa em dupla com seu amigo Mateus, mas durante o programa via-se que vocês tinham divergências entre si; chegaram a discutir algumas vezes. Nesse sentido, acha que o jogo individual foi bom para você?
Vitória Strada - 
Eu acho que a minha virada de jogo não tem só a ver com o Mateus; também tem a ver com as meninas ali do quarto, com o fato de eu ter visto o que o "Seu Fifi" falou naquele momento em que eu tive a oportunidade de ouvir o que estavam falando pelas minhas costas... acho que foi tudo junto. Foi no momento em que o Mateus saiu que essa virada começou a acontecer, mas não acho que tenha a ver só com ele. Foi uma mistura de coisas, foi muito tumultuado para mim. Eu perdi minha dupla e me senti sozinha, senti que estava sendo deixada de lado pelas minhas aliadas e descobri muitas coisas.


E como foi a experiência de jogar em dupla com o Mateus?
Vitória Strada - 
Eu acho que jogar o "Big Brother" já é difícil por natureza e, em dupla, não seria diferente. Independentemente de estar sozinho ou em dupla, é um jogo muito difícil. Eu nunca fiz nada parecido com isso. Então, acho que é natural que todas as pessoas tenham discussões e atritos. Eu não achava que a gente iria entrar e nunca discutir sobre nada. Eu estou disposta, aqui fora, a entender tudo o que aconteceu, a enxergar, talvez, coisas que eu ainda não tenha visto. Mas da minha parte, eu acho que toda amizade tem atritos e, quando uma amizade é verdadeira, eu estou sempre disposta a ficar bem - como era lá dentro. 


Seus maiores conflitos no "BBB" foram com Camilla e Thamiris, que eram suas aliadas durante grande parte da competição. O que acha que deu errado na relação de vocês?
Vitória Strada - 
Não faço a menor ideia. Eu sempre me dediquei àquela relação, fui amiga do jeito mais verdadeiro que eu sei ser, independentemente de ser um jogo ou não. É a maneira que eu me entrego para as minhas relações, tentando dar o meu melhor sempre e cuidando das pessoas que estão ao meu redor. Mas eu não me arrependo da maneira como eu agi com ninguém lá dentro. Eu não sou de “olho por olho, dente por dente”, então eu agi no momento que achei que deveria, da maneira como achei que deveria e também como eu gostaria que as pessoas tivessem lidado comigo.

Depois, você acabou se aproximando muito dos integrantes do quarto Anos 50. Pensando agora, teria escolhido outros aliados mais cedo no jogo? Acha que teria sido melhor para o seu desempenho?
Vitória Strada - 
Eu não mudaria nada, no sentido de que tudo o que eu passei lá foi necessário de alguma forma. Eu acredito muito que Deus escreve o roteiro da nossa vida do jeitinho que tem que ser, então eu procuro não me arrepender muito das coisas, porque eu estava lidando com as circunstâncias que eu tinha ali, e tentei dar o meu melhor em todos os momentos. Acho que tudo o que aconteceu é porque tinha que acontecer.

Eva e Renata também foram desafetos seus no programa. O que te incomodava no jogo delas?
Vitória Strada - 
Da minha parte, tudo começou quando me disseram que elas olhavam um pouco torto para mim e eu comecei a observar. Na verdade, o que eu observei foi que eu não tinha uma abertura tão grande com elas, quanto elas davam a outras pessoas. Isso eu falei algumas vezes com a Renata e com a Eva também. Inclusive as duas confirmaram que realmente podiam não ter me dado tanta abertura assim. A partir dali, foram coisas pontuadas do jogo. Por exemplo, no início do programa, elas eram distantes de mim e tinha que colocar alguém como “saboneteiro”, então coloquei a Renata. A gente não tem a visão de quem acompanha pelo Globoplay, mas na minha visão de jogo, naquele momento, ela ainda não estava se posicionando tanto para um lado nem para o outro. E a gente acabou levando isso adiante. Mas eu fico feliz que nessa reta final a gente tenha conseguido reescrever a nossa relação ali dentro, porque eu não quero levar mágoa das pessoas. Em nenhum momento a gente se desrespeitou dentro do programa, e isso é importante também. 


Você foi a sete paredões durante a temporada. Alguns indicada por líderes, outros por votos da casa, e este último por não ter vencido a prova do finalista. O que te fez ser alvo tantas vezes, na sua opinião?
Vitória Strada - 
Eu escutava algumas pessoas falando que poderia ser por votar em quem era Camarote, não sei se isso pode ter influenciado ou se as pessoas não foram com a minha cara. A gente fica lá dentro sem ter ideia do que o público está achando e, quando a gente sai, com pouquíssimas horas, continua sem saber de todas as informações ainda, precisando assimilar muita coisa. Eu já encontrei meus pais e dar um abraço neles era a coisa mais importante para mim. Então, ainda não consegui fazer uma análise "pós-jogo" aqui fora.


Das amizades que fez durante a sua participação no "BBB", quais delas deseja manter aqui fora?
Vitória Strada - 
Eu quero muito levar o Diego para a minha vida, o Gui, a Dona Delma, Aline e Vini (Vinícius). O pessoal do quarto Anos 50 que me acolheu, me deu muito carinho. São pessoas incríveis e que eu admiro profundamente.

Que aprendizados você leva do "Big Brother Brasil"? Quem é a Vitória antes e depois de participar do reality?
Vitória Strada - 
Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida.

Quem é sua aposta para vencer o "BBB 25"?
Vitória Strada - 
Eu gostaria que o Gui (Guilherme) ganhasse, estou torcendo por ele. Acho que ele tem chances e confio nele.

Agora, pós-"BBB", quais são seus próximos sonhos? Ao que pretende se dedicar? Algum projeto que gostaria de fazer?
Vitória Strada - 
Eu quero muito atuar. Não tenho um projeto específico, mas atuar é a minha grande paixão na vida. Eu espero que o "Big Brother" também tenha aberto portas para eu seguir o meu ofício, que é o que eu mais amo. Eu até brincava lá dentro: “Estou disponível para fazer trabalhos” (risos). Atuar é o que eu mais amo e espero poder fazer para o resto da minha vida.

sábado, 19 de abril de 2025

.: Entrevista: Rosane Svartman, autora de "Dona de Mim", nova novela das sete


Em "Dona de Mim", Rosane Svartman promete mais uma vez envolver os telespectadores com uma história poderosa, que reflete sonhos, desafios e a força de protagonistas femininas. Foto: Globo/ Débora Santiago

Rosane Svartman, conhecida pelo talento e sensibilidade ao contar histórias, é a autora de "Dona de Mim", a nova novela das sete da TV Globo, que estreia no dia 28 de abril. A trama chega cercada de grandes expectativas, já que Rosane é responsável por sucessos como "Totalmente Demais", "Bom Sucesso" e "Vai na Fé", novelas que conquistaram o público e a crítica com enredos emocionantes, personagens marcantes e diálogos afiados.

Com uma sólida trajetória como autora, diretora e produtora, Rosane tem se destacado por abordar temas atuais com profundidade e leveza, sempre colocando em cena representatividade e questões sociais relevantes. Agora, com "Dona de Mim", ela promete mais uma vez envolver os telespectadores com uma história poderosa, que reflete sonhos, desafios e a força de protagonistas femininas. A estreia marca mais um capítulo importante na carreira da autora, que tem se firmado como uma das principais vozes da teledramaturgia brasileira contemporânea.

O que a inspirou para criar a história de "Dona de Mim"?
Rosane Svartman - Acredito que a criação está ligada ao instinto. O desafio é ter a sensibilidade de intuir o espírito do momento, os assuntos de interesse, as trajetórias e os personagens que a sociedade deseja acompanhar. E, assim, contamos histórias. Leona é uma personagem que entra em um buraco e sai gigante. Como ela fará isso é a sua trajetória na novela. O título está relacionado a esse esforço de tentar tomar as rédeas de sua vida em uma sociedade acelerada e repleta de violências.


Qual são os temas centrais de "Dona de Mim"? 
Rosane Svartman
 - Através da Leona (Clara Moneke), a história fala sobre a maternidade de forma prismática, abordando diferentes possibilidades do que é ser mãe, inclusive a escolha de não ser, e o seu impacto direto na vida das mulheres da trama. A Leo é uma mulher que passou pelo trauma de ter uma gravidez tardia interrompida. Ela já tinha comprado roupinha, feito chá de fralda, já se sentia mãe. E, quando ela perde essa criança, abre mão de tudo. Do casamento, da faculdade, ela realmente não consegue seguir adiante. Mas isso é a história pregressa da Leo. Quando a trama começa, ela é uma mulher batalhadora e alto-astral que tenta esconder sua dor, mas nem sempre consegue. Ela quer não só ajudar a família dela, mas também superar esse trauma. Ela não sabe, mas a felicidade sempre encontra um caminho, e conhecer Sofia é o começo de uma grande transformação. Além desse conflito em relação à maternidade da Leo (Clara Moneke), a gente tem os encontros e desencontros amorosos, claro. A gente tem conflitos da sociedade, também, e pela sucessão da fábrica de lingeries Boaz, que se torna uma grande briga por poder em família. 

  

Como você acha que esses temas vão se conectar com o público? 
Rosane Svartman - Eu acho que o desafio de qualquer pessoa que cria, que faz novela, é justamente trazer temas que o público vai curtir e comentar depois que o capítulo terminar. Eu acredito que o poder está sempre no espectador. É ele que vai pegar qualquer cena que eu colocar numa novela e fazer uma leitura de acordo com a sua própria trajetória, com a sua própria experiência de vida. Além das diversas formas de maternidade, vamos falar de segurança pública, envelhecimento, saúde mental, esporte e outros temas que provocam conversa, mostrando pontos de vista e reflexões. Tudo isso sem deixar de lado o entretenimento e o objetivo de contar uma boa história. 
 

Pode falar mais sobre a relação especial entre a Leo (Clara Moneke) e a Sofia (Elis Cabral)? 
Rosane Svartman - Por um lado, a Sofia vive em uma “ilha”, em vários sentidos. Ela mora numa casa dentro de um condomínio, cercada por adultos. Por causa disso, no começo da novela, para chamar atenção, ela faz muita bagunça e traquinagem, principalmente com as babás. Os adultos estão muito ocupados, ninguém tem realmente tempo para ela. E, por outro lado, a Leo é essa mulher que já quis muito ser mãe, que teve um trauma enorme e tem medo de voltar a engravidar. Com a Sofia, ela começa uma relação de afeto que, aos poucos, vai ajudá-la a superar esse trauma. 

E o que você destaca na relação entre a Sofia (Elis Cabral) e o Abel (Tony Ramos), que não é o pai biológico dela? 
Rosane Svartman - O Abel promete para Ellen (Camila Pitanga) que vai ser o melhor pai que ele consegue ser para a Sofia. E ele é. O problema é que ele não tem tempo para essa menina, mas ele a ama, se considera o pai dela e quer o seu bem. Mas é claro, o pai biológico vai aparecer em algum momento. Então, isso vai se tornar um desafio para Abel. 


Quais são os principais desafios que Abel (Tony Ramos) e Filipa (Cláudia Abreu) enfrentam como casal na trama? 
Rosane Svartman - O Abel cursava Letras, pertencia a um grupo de poesia na faculdade, mas precisou abandonar tudo para cuidar do chão de fábrica na Boaz. Ele tem saudades dessa época. Conheceu a Filipa num sarau, e, em seis meses, já estavam com o casamento marcado. No dia da cerimônia, Ellen (Camila Pitanga) chega com Sofia no colo, à beira da morte. Abel assumiu a criança e nunca contou para Filipa que não era o pai biológico de Sofia. Já Filipa teve de aceitar de uma hora para outra ser madrasta de uma bebê de colo. Isso mudou completamente a relação deles. A Filipa tem uma filha que foi morar em Portugal com a avó, e ela acaba se frustrando novamente por não conseguir ser mãe, cuidar de Sofia. O Abel, neste casamento, sente muita falta dos olhos brilhando, da felicidade da mulher com quem ele se casou, e ele não sabe o que fazer para trazer isso de volta. 
 

Sobre a amizade entre Leo (Clara Moneke), Kami (Giovanna Lancellotti) e Pam (Haonê Thinar), que é um ponto central da novela: como descreveria cada uma? 
Rosane Svartman - Kami é uma periguete vencida, de bom coração; Leo é a enrolada que tenta ajudar todo mundo; e a Pam, a amiga gentil, mas que não leva desaforo para casa. É muito legal poder falar de amizade feminina. São mulheres jovens, amigas de colégio, uma relação de longa data. O que traz muita intimidade, mas, ao mesmo tempo, também faz com que seja mais fácil se machucarem. 

 
Em resumo, o que o público pode esperar de "Dona de Mim"? 
Rosane Svartman - O que o público pode esperar de uma novela: entretenimento, diversão, romance, informação, temas relevantes, identificação, um pouco de escapismo, talvez. A gente gosta de assistir a uma história e se imaginar em outro lugar. E digo a gente porque sou noveleira e, para mim, "Dona de Mim" traz os ingredientes que eu também gosto em uma novela.

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