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quinta-feira, 2 de maio de 2024

.: Roteirista de "Malhação" e "Sessão de Terapia" lança romance infantojuvenil


Jacqueline Vargas é roteirista vencedora do Emmy Awards, conhecida pelo trabalho na televisão em obras como "Malhação - Viva a Diferença", "Sessão de Terapia" e "Floribella". Também psicanalista, ela publica agora "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", livro no qual entrelaça suas pesquisas sobre Psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil.

Esta obra é o retrato da Geração Alpha, uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. A protagonista é Majô, uma influenciadora digital mirim que vê sua vida desandar após ser alvo de uma denúncia anônima on-line. O livro é o primeiro de uma trilogia que reflete sobre o impacto da tecnologia na primeira geração completamente exposta às redes sociais.

O cancelamento
No livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", a adolescente Majô tem uma vida perfeita, assim como todos os influenciadores digitais aparentam. É bonita, carismática, está sempre nas manchetes de sites de fofoca e seu engajamento das redes sociais é enorme. A adolescente começou a fazer vídeos quando era criança, e agora um “publi” lucra mais do que ganharia se seguisse uma carreira tradicional. Porém, depois de uma denúncia anônima, seu canal do YouTube fica à berlinda, e ela desaparece da casa dos pais. Esse enredo marca novo livro infantojuvenil de Jacqueline Vargas, roteirista vencedora do Emmy Awards, principal premiação para programas de televisão do mundo.

A arte de cancelar a si mesmo é o retrato dos conflitos de uma juventude que teve a individualidade moldada por números na internet. Aos 15 anos, a famosa mirim já precisa lidar com a ideia de sustentar toda a família, sofre com as dores de ter uma mãe narcisista e, por causa da profissão, não consegue manter amizades próximas. Entretanto, uma decisão muda a vida dela: enquanto todo o Brasil se pergunta o que teria acontecido à jovem, Majô está escondida na casa da vizinha Kauane – adolescente com um perfil completamente diferente da protagonista.

A garota que mora na casa ao lado é introvertida, sarcástica, neurótica e com uma tendência a reclusão social. Porém, quando encontra a influenciadora na edícula do lar, surge uma amizade improvável. A partir disso, as duas revisitam as memórias de infância, compartilham frustrações sobre o futuro, ponderam sobre o peso das redes sociais na vida delas, experienciam primeiros amores e tentam encontrar formas de existir sem se prenderem às amarras do engajamento no mundo virtual.

Nesta obra, a escritora entrelaça pesquisas sobre psicanálise em uma ficção para o público infantojuvenil. Entre as páginas, reflete sobre como a subjetividade dos jovens está conectada às redes sociais, pondera acerca das consequências do excesso de informações no cotidiano e questiona os limites entre o esquecimento e a necessidade de registrar as memórias na internet.

A autora atravessa esses temas em uma narrativa fluida e multimídia: com uma linguagem similar à da juventude contemporânea, utiliza as redes sociais como recurso extra para acrescentar detalhes no enredo. Na história, Majô tem um “dix”, uma espécie de perfil no Instagram para pessoas próximas. Sob o nome @rouxinoulazul, a menina publica poemas e desenhos em aquarela, e esse usuário existe de verdade com os posts que a protagonista teria divulgado.

"A Arte de Cancelar a Si Mesmo" - é o canto do rouxinol azul é o primeiro livro de uma trilogia, que terá as continuações “No Playground de Vênus - O Amor É de Brincadeira” e “Existe Vida Dentro do Meu Quarto - Quando Eu Era Feliz Antes de Ser Feliz”. As obras contarão com os mesmos personagens, mas haverá protagonismos diferentes. “Estamos diante de uma primeira geração exposta desta forma às redes sociais. Como será sua vida madura? Este livro fala de temas que outros até falam, mas não tão a fundo. E é um equívoco achar que o jovem não quer ir a fundo nos seus questionamentos”, afirma a escritora. Compre o livro "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", de Jacqueline Vargas, neste link.


Trecho do livro
“Trabalho”, a palavra voltou como um bumerangue. Tantos anos de trabalho. Quando foi mesmo que ela parou de falar dos animais? Quando foi mesmo que o canal virou um diário da sua vida apimentado com provações diárias de coragem e superação? O que tinha a vida dela de tão interessante assim? Ir para o Twitch a apavorava imensamente. E essa era a última novidade dos pais. Fez o teste e ficou quase dez horas “live”. A possibilidade de repetir a experiência a apavorava. (A arte de cancelar a si mesmo, pg. 125)


Sobre a autora
Jacqueline Vargas é roteirista com 20 anos de experiência. Adaptou as duas primeiras temporadas da série “Sessão de Terapia” e criou mais três temporadas originais. Trabalhou como consultora dramatúrgica de diversos projetos audiovisuais, como “No Mundo da Luna”. Ainda contribuiu para o roteiro de novelas como “Floribella”, “Malhação - Viva a Diferença” e “Terra Prometida”. Assinou os longas-metragens “Querida Mamãe”, “TPM - meu amor”, “Alguém como eu” e “As Polacas”. No mercado literário, lançou “Aquela que Não É Mãe”, “Valentina - A Herdeira da Magia” e agora publica a obra infantojuvenil "A Arte de Cancelar a Si Mesmo". Em paralelo, formou-se em Psicanálise, com foco na abordagem para a adolescência e tem pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura, além de integrar o grupo de analistas “Escutamiga”. Garanta o seu exemplar de "A Arte de Cancelar a Si Mesmo", escrito por Jacqueline Vargas, neste link.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

.: Intérprete do cotidiano, Manoel Carlos ganha homenagem em "Tributo"


“Amor, ódio, inveja e ciúme se parecem em todas as línguas, em todos os países, em todas as famílias”, diz Manoel Carlos. Foto: Globo/Estevam Avellar

Uma noite, na maternidade, Helena (Regina Duarte) obriga o médico César (Marcelo Serrado) a ser seu cúmplice e promover uma troca de bebês. Também no hospital, a jovem Camila (Carolina Dieckmann) chora copiosamente ao raspar os cabelos por conta dos efeitos colaterais de seu tratamento contra o câncer. Ou ainda, no meio da rua, Fernanda (Vanessa Gerbelli) não resiste ao ser atingida por uma bala perdida. Embora pertençam a tramas diferentes – respectivamente, "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – as cenas descritas acima remetem ao DNA inconfundível de seu criador, o novelista Manoel Carlos. Próximo homenageado de "Tributo", no episódio que vai ao ar nesta sexta-feira (3), após o "Globo Repórter", o dramaturgo tem como marca registrada a capacidade de retratar situações do cotidiano com extrema sensibilidade.

No episódio, Maneco, como é carinhosamente chamado pelos colegas de profissão, é reverenciado pelos muitos intérpretes que brilharam em suas tramas, em relatos exclusivos. Para Tony Ramos – que esteve em "Baila Comigo" (1981), "Felicidade" (1991) "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003) – os trabalhos do autor se sobressaem pela capacidade de Maneco em prestar atenção à sua volta. “Antes de qualquer coisa, Manoel Carlos é um grande ser humano. Um exímio observador da natureza humana e daquilo que nos rodeia”, sintetiza. 

Conhecido por criar personagens femininas emblemáticas, o autor batizou a maioria de suas protagonistas como Helena. O fascínio que ele nutre pela mitologia grega e o fato de achar que este é um nome mais adequado para uma personagem do que para uma pessoa real ajudam a explicar essa repetição, que se tornou uma marca de suas obras, ao lado do cenário: o bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.

Baseado na crença de que a função social de uma novela vai além da diversão, Manoel Carlos também é reconhecido pela inserção de pautas sociais em seus enredos. O episódio de "Tributo" resgata iniciativas bem-sucedidas, como o aumento expressivo de doações de medula óssea após "Laços de Família" ou a aprovação do Estatuto do Idoso, por conta da indignação com os maus-tratos de Dóris (Regiane Alves) aos avós em "Mulheres Apaixonadas".

Intérpretes de papéis inesquecíveis, diversos atores relembram a sua experiência no set de gravações e também nos bastidores. Deram depoimentos nomes como Christiane Torloni, Carolina Dieckmann, Susana Vieira, Alinne Moraes, Antonio Fagundes, Dan Stulbach, Deborah Secco, Gabriela Duarte, Giulia Gam, Júlia Lemmertz, Lilia Cabral, Mateus Solano, Mel Lisboa, Nívea Maria, Regiane Alves, Taís Araujo, Tony Ramos, Vera Holtz e Vivianne Pasmanter, além dos diretores Jayme Monjardim e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. "Tributo" é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni.

.: Tudo sobre o show de Madonna que será transmitido de graça na TV


Ela já está em terras brasileiras. E mesmo com uma agenda guardada a sete chaves, um compromisso da Rainha do Pop é mais que certo: no dia 4 de maio, Madonna tem um encontro com seus fãs nas areias de Copacabana e com todo o Brasil, através das telas da Globo, que prepara uma supertransmissão multiplataforma pela TV Globo, Globoplay e Multishow.

No comando do "The Celebration Tour in Rio" estarão Kenya Sade e Marcos Mion pela Globo em todas as suas telas - e ainda Marcus Majella, Laura Vicente e Gui Guedes pelo Multishow e Globoplay. A partir de 21h30, os fãs poderão curtir um aquecimento especial direto da praia de Copacabana, no Multishow e no Globoplay. E, quando chegar a hora do grande show começar, a TV Globo entra em cena para a transmissão completa do espetáculo, logo após a novela "Renascer".

Uma mega produção, para uma supertransmissão
Para a produção do show da Madonna, a Globo prepara uma cobertura multiplataforma, levando sua estrutura de grandes festivais de música, de alta tecnologia. O show será dirigido de uma unidade móvel, captado por mais de 30 câmeras e dezenas de profissionais estarão no local e na emissora, dando suporte ao time que estará na praia de Copacabana. Tudo pensado e planejado para levar os mínimos detalhes e proporcionar a sensação de estar presente nas areias da praia, mesmo para quem estiver em casa.

A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin e direção de gênero de Raoni Carneiro, e ambos reforçam que fazer parte desse momento tem um gostinho diferente. "A Globo tem tradição na exibição de grandes eventos e tenho orgulho em dizer que temos uma estrutura e um time de altíssimo nível. Temos equipamentos avançados que atendem a todas as demandas técnicas para uma cobertura desse porte. Nosso objetivo é ampliar a experiência do nosso público, levar a emoção de quem está na arena e ser um elo real entre os fãs e seus artistas. E com certeza, quando alguém falar do show da Madonna no Rio, sabemos que será um privilégio dizer que estivemos lá e levamos isso para milhões de pessoas em todo Brasil, para além das areias da praia", celebra Raoni.

A apresentação será a única da cantora em toda a América do Sul, e os fãs brasileiros poderão ver a diva pop interpretar os maiores hits da sua extensa carreira. "A troca com o time da Madonna tem sido muito bacana. Além de excelentes profissionais, uma equipe muito carinhosa com todos. É um setlist composto só de sucessos, com músicas que ouvimos a vida toda. Ao mesmo tempo, existe uma complexidade, pela escala da turnê e sobretudo a expectativa de todos em assistirem o espetáculo. A gente é fã e trabalha para o fã, então quanto maior a expectativa deste fã interno e externo, maior é o nosso desafio para levar para casa das pessoas uma experiência inesquecível", conclui Pedro Secchin.

Duas produtoras da Globo - Valesca Campos, produtora executiva, e Maria Garcia, gerente de produção - são as responsáveis por planejar toda estrutura, logística e equipe para fazer uma transmissão desse tamanho acontecer. Ambas falam sobre o desafio e o sentimento de realização, que é comum a todos na equipe. "Para realizar uma transmissão da magnitude são necessárias muitas áreas trabalhando em sincronia perfeita. São mais de 200 profissionais, incluindo equipes de logística, figurino, caracterização e outras áreas para fazer isso acontecer. É uma megaestrutura local, com TV compound temporário que compreende camarins, salas de operação, caminhões satélite e geradores – e mais outra distribuída na emissora. Tudo isso apoiado por equipamentos de tecnologia para o broadcast. Ao mesmo tempo, é a realização de um sonho", fala Maria Garcia.

Valesca Campos, completa e reforça o discurso. “Participar desse momento épico da carreira da artista que sonorizou vários momentos da minha vida - e de tanta gente - será um dos maiores privilégios e desafios da minha carreira. Temos uma mega estrutura musical na Globo, e desejamos que tudo isso ajude a levar essa emoção para quem estiver nos assistindo”.

Jornalismo com cobertura especial
Após 12 anos, esta é a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil, que já se apresentou no país com as turnês "The Girlie Show", em 1993, "Sticky and Sweet Tour", em 2008, e "MDNA", em 2012. Esse momento, claro, terá uma cobertura especial do jornalismo da Globo. Desde que Madonna chegou ao Rio de Janeiro, o jornalismo da TV Globo acompanha a sua movimentação pela cidade nos jornais locais e de rede e durante todo o sábado, 4, dia do show, traz toda cobertura em seus telejornais e em flashes na programação, com o serviço do show, orientando a população sobre como chegar em Copacabana e os moradores do bairro sobre o fechamento das ruas, atualizando sobre o esquema de transporte e segurança e mostrando a chegada do público ao evento com a ajuda do Globocop. À noite, Monica Teixeira apresenta o RJ2 direto de Copacabana.

Durante toda a semana, a GloboNews terá um repórter na porta do hotel para acompanhar a agenda da Madonna. No sábado, desde a manhã, repórteres acompanharão toda a movimentação no bairro e, durante o espetáculo, o canal terá um repórter na areia de Copacabana e outro em um ponto estratégico, com vista privilegiada de toda a praia. Às 16h30, no dia do show, o especial "Efeito Madonna" da GloboNews vai mostrar como a artista, com 65 anos de idade e mais de 4 décadas de carreira, segue mobilizando multidões ao redor do mundo, além da sua importância política; o movimento dos fãs; e sua influência artística, que revolucionou a indústria de grandes shows, deixando um legado para novos artistas, hoje consagrados. 

Entre os entrevistados, as cantoras Luísa Sonza, Luiza Possi e Daniela Mercury; Cecília Madonna Young, escritora, fã da cantora e filha da Fernanda Young; Luiz Oscar Niemeyer, responsável por trazer a Celebration Tour ao Brasil; Mariana Lins, pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco, autora da tese "A Estetização da Política na Performance de Madonna’; Mary Gabriel, autora da recém-lançada biografia ‘Madonna: Uma Vida Rebelde"; além de fãs e colecionadores.

Além da cobertura completa do evento, o G1 prepara diversas reportagens especiais sobre Madonna, incluindo os figurinos desta turnê, looks icônicos de Madonna ao longo da carreira, infográfico sobre 40 hits e personas que representam os 40 anos de carreira entre outras, além de um conteúdo interativo sobre que hit Madonna lançou no ano que você nasceu. Já no gshow o público poderá conferir a conteúdos no formato de listas, com curiosidades, trajetória da rainha do pop e vida pessoal da cantora. No dia do show, o portal fará a cobertura geral da apresentação em Copacabana. 

Serviço
O show "The Celebration Tour in Rio" será exibido pela TV Globo após a novela "Renascer", pelo Multishow após "TVZ especial Madonna"; e pelo Globoplay, que terá sinal aberto para não assinantes logados. Produzido pela Bonus Track, o desenho de captação está sendo concebido pela Globo em parceria com Jonas Akerlund, colaborador de longa data da cantora. A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin, produção executiva de Valesca Campos e produção de Maria Garcia e direção de gênero de Raoni Carneiro.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha


Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

domingo, 28 de abril de 2024

.: Marco Ribeiro dubla Robert Downey Jr. em "O Simpatizante"


Os canais HBO e Max exibiram os primeiros episódios de sua nova minissérie, “O Simpatizante”. A produção de sete episódios é uma parceria entre a HBO e a A24, e conta com diretores de diversas nacionalidades, como Park Chan-wook ("Segredos de Sangue"), o brasileiro Fernando Meirelles ("Cidade de Deus"), Niv Fichman ("Antiviral") e Marc Munden ("Utopia"). A série baseada no livro homônimo de Viet Thanh Nguyen, vencedor do Pulitzer, é estrelada por Robert Downey Jr. e Hoa Xuande ("Cowboy Bebop"), além de contar com a presença de Fred Nguyen Khan ("Fatherhood"), Toan Le, Vy Le, Alan Trong ("A Guerra do Amanhã"), Duy Nguyen, Kayli Tran e VyVy Nguyen, Sandra Oh ("Killing Eve"), entre outros.

Ao longo dos episódios a série mergulha na história de um ex-espião comunista, franco-vietnamita, que participou da Guerra do Vietnã - mas acabou exilado e agora trabalha como consultor cultural em um filme de Hollywood. Assim como outras grandes séries de TV da HBO, “O Simpatizante” possui um horário fixo de lançamento na televisão e no streaming. Seguindo a agenda da HBO, os episódios serão liberados semanalmente, sempre aos domingos às 22h00, pelo horário de Brasília, até 26 de maio. Os novos capítulos da série chegam neste horário nos canais da HBO e também no Max, streaming oficial que recebe a obra.

E, a atuação de Downey Jr. mais uma vez chama a atenção na produção, já que o ator ao longo da série, dará vida a personagens diferentes, com visuais distintos e que têm o propósito de apresentar diferentes facetas do estabelecimento americano. Ele viverá, por exemplo, um agente da CIA, um político de Orange County e um diretor de cinema em Hollywood.

Projeto esse que além de ser um desafio para o ator, também se tornou uma nova experiência de desafio para Marco Ribeiro, veterano com 38 anos de experiência como ator, dublador e diretor de dublagem, que empresta sua voz a Downey Jr. “Sem dúvida, trata-se de uma produção complexa em diversos aspectos, que exigiu muito tanto de Downey Jr. quanto do meu trabalho como dublador. É como se eu estivesse desempenhando quatro trabalhos em um só. Cada personagem possui características e ocupações distintas, mas estão conectados de alguma forma, o que também representou um novo desafio para mim ao interpretar Downey", destacou Ribeiro. Compre o livro "O Simpatizante", de Viet Thanh Nguye, neste link.


Sobre Marco Ribeiro
Iniciou a carreira em 1985 na lendária Herbert Richers como dublador, tendo atuado anteriormente como locutor de rádio. Pela VTI Rio, atuou como dublador e diretor de dublagem. Em 1988, iniciou contrato como ator na Rede Manchete, trabalhando sob a direção de Jayme Monjardim.  Em 1990, à convite, inicia como  Diretor de Dublagem na empresa Cinevideo. Em 1994, Marco Ribeiro funda a Audio News. Em seu currículo, Marco também reúne o contrato como ator com a Rede Globo por cinco anos. Em 2013 tornou-se sócio da empresa Wan Marc de Dublagem. Garanta o seu exemplar de "O Simpatizante", escrito por Viet Thanh Nguye, neste link.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

.: Morre ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz


O ator, dublador, radialista e humorista José Santa Cruz, morreu hoje (26), aos 95 anos, no Rio de Janeiro. O ator, que tinha doença de Parkinson e estava internado com uma broncopneumonia, deixa a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos e teve três filhos, Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos. Deixa ainda cinco netos e quatro bisnetos. Santinha, como era carinhosamente conhecido pelos amigos e companheiros de profissão, será velado amanhã (27), no Cemitério da Penitência, em Botafogo/Rio de Janeiro, a partir das 13h. O corpo será cremado às 16h. 

Nascido em Picuí, Paraíba, José Santa Cruz começou sua carreira artística, ainda aos dezoito anos, ao substituir um amigo em uma rádio. A partir daí não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube, em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar na TV Globo, em 1971.

“Querida, cheguei”. É dele a voz que deu vida ao bordão que virou febre na década de 1990 – a frase falada pelo pai da ‘Família Dinossauros’, que iniciava cada episódio da série de sucesso, exibida pela TV Globo, que é lembrada até hoje por gerações de adultos e fãs de televisão. Como dublador, emprestou sua voz de timbre único para muitos personagens como Magneto nos filmes e desenhos X-Men, Rúbeo Hagrid na saga Harry Potter, J.Jameson nos filmes do Homem Aranha, do ator Danny DeVito na maioria de seus filmes, entre muitos outros incontáveis personagens. 

Na Globo, fez 'Alô, Brasil!' 'Aquele Abraço' e 'Zé das Mulheres', na década de 70; 'O Bem Amado' e 'A Festa É Nossa', nos anos 80. Entre 2002 e 2015, viveu personagens como Jojoca, Barbosa, Manoelito, Costado e Tesourinha no 'Zorra Total' e entre 2017 e 2015 esteve no elenco do 'Zorra'. Seu papel mais recente na TV Globo foi um padre na novela 'Espelho da Vida', exibida em 2019. 

Em 2015, participou da série ‘Os Experientes’, onde falou sobre a profissão de ator em uma entrevista. “Não há dificuldade nenhuma para mim em fazer algo que é sentido, seja o riso, seja o choro. É um sentimento humano, não vejo diferença entre fazer rir demais ou chorar demais. É o papel do ator, o ator tem que estar preparado para tudo isso. Eu sempre trabalhei no humor, e é importante fazer papéis mais sérios também. O comediante pode ser um dramático, de repente. E isso faz parte do ofício, um ator tem que ser completo. E eu amo o que faço, seja rir ou chorar’.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

.: Entrevista: Laura Cardoso recebe homenagem no próximo "Tributo"

Atriz comenta a emoção de ter trajetória contada no programa. Foto: João Passos


Uma das grandes damas da televisão brasileira, Laura Cardoso é a próxima homenageada do projeto ‘Tributo’. O episódio vai ao ar nesta sexta-feira (26), após o 'Globo Repórter', e revisita a história dessa “operária da arte”, como ela mesma se autodefine. Do alto de seus 96 anos, a atriz preserva uma disposição e vitalidade invejáveis para o trabalho.

“Eu amo representar. Quer me ver bem? Ponha-me no palco, na televisão, no rádio, no circo. Gosto de trabalhar, de representar e dizer o texto. Sou uma operária: se tiver de levantar às 3h, 4h da manhã para gravar, eu vou”, declara a veterana.

Inspiração para muitos colegas de trabalho, Laura é elogiada por sua disciplina em cena e também pela capacidade de se despir de qualquer vaidade em nome da arte. Ela se orgulha de nunca ter recusado um papel e afirma que não se deixou guiar pela aparência. “Fosse papel de mulher feia, de mulher bonita, ruim ou boazinha, de mãe, de avó e bisavó. Era eu fazendo o meu trabalho, com o que Deus me deu de talento. E eu acho que ele me deu”.

Determinação é uma palavra-chave na carreira de Laurinda de Jesus Cardoso. Nascida em 1927, em São Paulo, no folclórico bairro do Bixiga, ela trocou o nome para Laura Cardoso por achá-lo mais radiofônico. As novelas transmitidas pelo rádio, aliás, foram as responsáveis por despertar nela a sua vocação. Em meados da década de 1940, fugiu de casa para fazer um teste em uma rádio e foi aprovada. Começava ali uma carreira consagrada, em que ela brilhou nos mais diversos palcos, mas que teve de superar preconceitos, já que os artistas foram por muitas décadas marginalizados. Laura então logo se transferiu para a Tupi, primeira rede de televisão no Brasil. Após a extinção, na década de 1980, foi contratada pela TV Globo.

No projeto 'Tributo', o telespectador vai conhecer outras facetas de Laura. De posse da guloseima favorita, o chocolate, Dira Paes visita a amiga em seu sítio, em Itu, no interior de São Paulo. Juntas, relembram a parceria cênica no remake de 'Irmãos Coragem' (1995). “Ela não precisa de artifícios, nem de artimanhas. Uma pessoa que não tem vaidade cênica e reúne todos os elementos grandiosos de uma atriz em cena”, elogia Dira, que completa: “Eu aprendi a fazer televisão com a Laura Cardoso. E essa referência ficou no meu DNA de atriz”.

No episódio, junto de seu bisneto Fernando, no fusca azul da família, Laura ainda passeia por lugares importantes na sua trajetória, como a escola onde estudou e a padaria que frequentava com seus pais. 

‘Tributo’ é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. Confira a entrevista com Laura Cardoso!    


Como a senhora se sentiu ao receber o convite para o projeto ‘Tributo’?

Muito contente. Envaidecida.

 

Qual foi o momento mais emocionante das gravações? Conte um pouco sobre seu encontro com a Dira Paes.

É sempre emocionante gravarmos uma entrevista, nos perguntam coisas novas, viajamos no tempo para relembrar maravilhosos momentos. A Dira Paes é a minha grande amiga, uma colega maravilhosa que sempre me recebeu de braços abertos nas gravações.

 

Como foi a visita a lugares que marcaram a sua história?

Foram lembranças maravilhosas, encontros com lugares e pessoas que passaram pela minha vida. Eu amei! Gostei de rever estes lugares, minha escola, a rua em que brinquei.

 

Ao longo de sua trajetória no audiovisual, a senhora já deve ter recebido justas e merecidas homenagens. Como foi receber mais esta?

Sim, foram muitas homenagens. É sempre interessante reviver estes momentos passados que me marcaram. E ‘Tributo’ me trouxe essas maravilhosas lembranças. Espero que esse episódio transmita toda minha emoção para quem o assista.

 

Qual o maior legado de sua obra? Como espera ser lembrada pelas futuras gerações?

Como uma atriz de grande profissionalismo. Eu sempre levei a sério a carreira, o texto que me davam para decorar, bem como os desafios que foram necessários enfrentar para chegar aonde cheguei.

 

Que mensagem a senhora gostaria de transmitir às pessoas que acompanham sua carreira?

Quero agradecer a todas as pessoas que assistiram aos teleteatros, aos teatros, às novelas, enfim, toda a programação em que trabalhei. Eu sou grata a todos que me acompanharam e acompanham.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

.: No Rancho Fundo: Artur confessa estar apaixonado por Quinota

Para salvar Marcelo Gouveia da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), Quinota inventa que ele pode ser pai de seu filho. Foto: Fabio Rocha/TV Globo


Em cenas previstas para irem ao ar a partir desta segunda-feira (22), em ‘No Rancho Fundo’, a matriarca da família Ariosto, Dona Manuela (Valdineia Soriano), passa mal e é levada para o hospital por seu filho Artur (Túlio Starling). Para desgosto de Dona Manuela, ela acaba tendo que ficar internada. No quarto, junto com o filho, Dona Manuela percebe no olhar de Artur alguma coisa especial e conclui que ele está apaixonado. Depois de resistir contar a mãe, o jovem confessa que está apaixonado por Quinota (Larissa Bocchino), mas lamenta que ela é noiva. Dona Manuela então diz que tudo pode acontecer nessa vida e que ninguém sabe a hora certa.

Para tentar salvar Marcelo Gouveia (José Loreto) da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Zé Beltino (Igor Fortunato), que o flagraram no quarto de Quinota, a jovem vai inventar que o bon-vivant pode ser pai do seu filho. Buscando preservar a filha, Zefa Leonel arrasta Quinota e Marcelo Gouveia até a igreja de Padre Zezo (Nanego Lira) para que ele case os dois. No entanto, Quinota, já sentindo algo especial por Artur (Túlio Starling), confessa ao padre que inventou tudo para proteger Marcelo. Com isso, Padre Zezo se recusa a fazer o casamento, para insatisfação de Zefa Leonel. Zé Beltino então promete lavar a honra da irmã com sangue e, contando com a ajuda de Aldernor (Igor Jansen) e Nastácio (Guthierry Sotero), faz plantão na frente do Grande Hotel São Petersburgo para colocar as mãos em Marcelo Gouveia, que está prestes a fugir. 

Na terça-feira (23), o jornalista e poeta Guilherme Tell (Rafael Saraiva) vai até a Prefeitura de Lapão da Beirada e encontra Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e Nivalda (Titina Medeiros) distribuindo cestas básicas. Confundido como um interessado nas cestas, Guilherme diz ao casal que está ali por outro motivo: uma denúncia de que a prefeitura estaria desviando dinheiro de merenda escolar para a confecção das cestas. Sabá Bodó afirma que é tudo mentira e Nivalda acaba enxotando Guilherme da prefeitura e o obriga a levar uma cesta básica.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Abertura




domingo, 21 de abril de 2024

.: Entrevista: Eduardo Moscovis fala sobre a novela "Alma Gêmea"


Na imagem, Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis). Foto: Globo/João Cotta

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com o ator Eduardo Moscovis.

Como construiu o Rafael de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Eduardo Moscovis - Rafael é um herói clássico, um mocinho romântico clássico, potencializado por ser uma novela de época, o que ajuda bastante nesse romantismo. Ele é um cara muito ético, íntegro e perde o seu amor muito jovem. Passa uma grande fase da vida enlutado, com a casa fechada, deixa a barba crescer, não se relaciona com ninguém. É amargurado, triste, um personagem clássico e lindo que ainda cria rosas. Ele cria uma rosa branca, que simboliza o amor dele, esse amor eterno pela Luna.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Eduardo Moscovis - A cena mais difícil foi a sequência final, próxima à morte do Rafael, do incêndio. É uma sequência mais delicada porque também tinha muita emoção. As cenas na pensão eram sempre muito gostosas de fazer, as com Ana Lucia Torre e Flávia Alessandra também, porque era uma mãe e uma filha, e elas eram as vilãs. Nos divertíamos quando a gente ensaiava com as maldades e as estratégias delas.

Quais foram os momentos mais difíceis de Rafael na trama?
Eduardo Moscovis - O Rafael passa muito tempo na novela nessa dúvida em relação a Serena. Tinham sequências longas e difíceis, em que ele ficava com muita dúvida, ficava angustiado. 


A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem? Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Eduardo Moscovis - Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações, mas acho que o que mais me marcou foi a forma como fui convidado pelo Walcyr Carrasco. Eu estava gravando "Senhora do Destino", uma novela das nove, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o "Tartufo". Eu gravava a novela no meio de semana até sexta-feira, e viajava os finais de semana em turnês pelo Brasil. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia saímos do estúdio encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem. E Walcyr falou: “quero falar com você”. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele já tinha o anel pronto e me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final da "Senhora do Destino" e o começo da gravação de "Alma Gêmea".
 

Como foi a parceria com o elenco?
Eduardo Moscovis - Foi ótima. Ela sempre muito querida, atenta, envolvida no trabalho, é parceira de jogo de cena. Foi muito bom trabalhar com a Priscila, como foi bom também trabalhar com a Flávia. Tínhamos um elenco muito potente, bom de contracenar. Com Liliana Castro também foi muito legal de trabalhar, ainda fiz um espetáculo com ela também. Ela fez um personagem muito difícil, muito delicado. Foi muito bom fazer.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você
Eduardo Moscovis - Eu não fico revisitando os trabalhos antigos. Eventualmente acontece, principalmente novela, que reprisa agora no "Vale a Pena Ver de Novo". "Alma Gêmea" certamente vou assistir bastante coisa, até porque gravo "No Rancho Fundo", e a novela vai passar enquanto espero para gravar ou estudo. Não mexe muito porque é um contexto, um momento, uma fase. Faz parte da vida. Às vezes remete para aquele momento pessoal que eu passei. 
 

Você estará no ar em "No Rancho Fundo" e em "Alma Gêmea". Já teve essa experiência? Qual a expectativa para as duas estreias?
Eduardo Moscovis - Esse tipo de situação não lembro de ter passado. "Alma Gêmea" tem quase 20 anos e é uma novela completamente diferente de "No Rancho Fundo". É uma novela de época, personagens diferentes um do outro. Não sei exatamente o que esperar, mas vai ser uma experiência que eu vou ter que passar, mas vai ser bom ver meus trabalhos, muito legais, cada um no seu lugar, na sua existência.

sábado, 20 de abril de 2024

.: Entrevista: Rodrigo Simas, fora de "Renascer", volta a ser Hamlet no teatro


Sucesso com o  Venâncio de "Renascer", Rodrigo Simas comenta encerramento do ciclo na novela e volta para o teatro paulistano em nova temporada de "Prazer, Hamlet". Foto: Ronaldo Gutierrez

A morte de José Venâncio acontece nos próximos capítulos e Rodrigo Simas já se prepara para voltar ao teatro. Em maio, em São Paulo, ele reestreia o monólogo "Prazer, Hamlet". Dirigido por Ciro Barcelos, o ator se desnuda em seu primeiro monólogo que teve ingressos esgotados na primeira temporada no Rio de Janeiro e em São Paulo. Se no teatro ele entrega tanto, na novela "Renascer", em que ele se despede, a rivalidade entre os Inocêncio e a família Coutinho atravessa gerações e desta vez fará mais uma vítima em "Renascer".

No capítulo previsto para ir ao ar na segunda, 22, Egídio (Vladmir Brichta) arma uma tocaia na estrada para se vingar de José Inocêncio (Marcos Palmeira) mesmo que o alvo seja um dos filhos do fazendeiro. A caminho da fazenda, João Pedro (Juan Paiva) dirige a caminhonete com o irmão, José Venâncio (Rodrigo Simas), no banco do carona. Depois que Buba (Gabriela Medeiros) dá um ultimato e põe o namorado para fora de casa, Venâncio repensa toda a situação e viaja para Ilhéus disposto a contar toda a verdade para "painho".

Mas um tiro certeiro de Egídio acaba com os planos. Aguardando à espreita, o coronel acerta não somente o carro, que faz João Pedro perder o controle e quase cair na ribanceira, como José Venâncio. José Inocêncio parece pressentir a tragédia e sai a galope em direção à estrada, mas só encontra o carro abandonado e conclui que algo grave aconteceu.

Ferido e perdendo muito sangue, Venâncio é acudido por João Pedro, que carrega o irmão, e consegue chegar à casa de Morena (Ana Cecília Costa) gritando por socorro. Delirando, Venâncio ainda chama por Maria Santa (Duda Santos), mas não resiste ao ferimento e morre antes da chegada de José Augusto (Renan Monteiro) ao local. Todos ficam chocados e incrédulos. Especialmente João Pedro, que se sente culpado pela morte do irmão e jura vingança.

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Walter Carvalho, Alexandre Macedo, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A seguir, Rodrigo Simas fala sobre o trabalho em "Renascer".


Você se despede de "Renascer" nos próximos capítulos. Que análise você faz sobre a trajetória do José Venâncio na história?
Rodrigo Simas - José Venâncio estava vivendo crises. Sempre tentando acertar e curar alguns traumas, mas dificilmente conseguia. Ele teve uma trajetória de encontros e desencontros terminando a vida numa tocaia sem nem saber de onde surgiu, mas sendo a consequência por ser um Inocêncio.
 

O que mais te chamou a atenção no Venâncio?
Rodrigo Simas - O que mais me chamou a atenção no personagem foi observar como ele deixou de viver suas verdades e repetir padrões para agradar o próprio pai. Uma prisão dentro da própria cabeça.

De que forma as relações sociais com o pai, Buba, Teca e Eliana influenciaram a pessoa que ele se tornou?
Rodrigo Simas - Cada relação influencia de uma maneira diferente da outra. Mas todas são relações de convivências. Talvez o fato dele querer a aprovação dessas pessoas o fazia ter dificuldade de acertar nas escolhas.                 

Como foi gravar a sequência da morte de José Venâncio ao lado de Juan Paiva?
Rodrigo Simas - O Juan é uma pessoa admirável e um dos melhores atores da geração. Foi uma sequência difícil e trabalhosa. Não fizemos as cenas em ordem cronológica, viajamos para gravar na serra do Rio de Janeiro, mas conseguimos nos divertir.

E sobre a experiência de gravar dentro de um caixão durante o velório. Como foi?
Rodrigo Simas - Já havia morrido em cena uma vez, mas nunca tinha gravado dentro de um caixão. Sempre me perguntam se fiquei com aflição ou tive algum desconforto, mas não. Fiquei zero agoniado e tenso, pelo contrário. Estava confortável e ainda fecharam o caixão por alguns segundos. Em alguns momentos tinha vontade de rir durante os ensaios.
 

Você destacaria alguma cena mais marcante ao longo desses últimos meses?
Rodrigo Simas - Começando por essa cena inédita com Mainha (Duda Santos), que será a última cena de José Venâncio na história e que foi bem especial fazer. Mas destaco ainda as cenas do início da trama com a Buba (Gabriela Medeiros) e outras com a Eliana (Sophie Charlotte) também.


Quais são seus projetos após a novela?
Com o término da novela vou fazer Teatro. Dia 3 de maio já reestreia o meu monólogo: “Prazer, Hamlet” em São Paulo.

.: Entrevista: Priscila Fantin fala sobre a novela "Alma Gêmea", que estreia dia 29

 

Na imagem, a protagonista da novela com Elizabeth Savalla, em outro grande momento da carreira. Foto: Globo/João Miguel Júnior

Nos próximos dias, o público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo". A  partir do dia 29 de abril, a trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940. Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem. 

Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor. Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no "Vale a Pena Ver De Novo" é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor. 

A novela conta ainda com Alexandre Barillari, Ana Lucia Torre, Ângelo Antônio, Drica Moraes, Elizabeth Savala, Emiliano Queiroz, Emilio Orciollo Netto, Erik Marmo, Ernesto Piccolo, Fernanda Machado, Fernanda Souza, Fúlvio Stefanini, Kayky Brito, Luigi Baricelli, Malvino Salvador, Marcelo Faria, Mariah da Penha, Rita Guedes, entre outros, no elenco. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Thelma Guedes, direção deFred Mayrink e Pedro Vasconcelos, direção-geral e direção artística deJorge Fernando, a trama estreou em 2005, foi reexibida em 2009 na TV Globo, também no "Vale a Pena Ver de Novo", e no Viva, em 2022. Confira a entrevista abaixo com a atriz Priscila Fantin.

A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão da personagem?
Priscila Fantin - 
A repercussão da personagem foi gigantesca, assim como a da novela. Passava no horário das seis e alcançou bons índices na audiência. Até hoje muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida e que as pessoas têm muito carinho.
 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida?
Priscila Fantin - 
A mais difícil foi dentro da gruta azul, porque o acesso é muito restrito. É um lugar de conservação, não era um set fácil de transitar, não dava para colocar tripé nas rochas, luzes, câmeras, era uma equipe muito reduzida, a gente ficava lá muitas horas, até para ir ao banheiro era uma operação diferenciada, é um lugar muito preservado, conservado e com muitas regras para que ele continue sendo o que ele é, um santuário. É muito lindo. Um lugar de estudos e pesquisas.
 

Quais foram os momentos mais difíceis de Serena na trama?
Priscila Fantin - 
Eu acho que o momento difícil da Serena foi quando ela ficou presa, mais para o fim da novela, quando a Cristina (Flávia Alessandra) a sequestra. Ali foi difícil.
 

Como construiu a Serena de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Priscila Fantin - 
Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu, onde Giovani foi batizado. Tive essa proximidade e vivência, e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva.
 

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Priscila Fantin - Eu tinha muito prazer em gravar cenas de ação. Teve uma perseguição em uma fazenda que eu subia no telhado, cenas de nado que não podia mexer muito para não subir a areia e turvar a imagem, as cenas com os animais, arara, cobra, jacaré. Fomos em uma fazenda de jacarés. Eu gosto muito das cenas de ação, encontrava muito prazer em fazê-las.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

.: "Tributo": homenagem a Lima Duarte inicia série na Globo. Confira entrevista!

Ator fala sobre a emoção de fazer parte do projeto. Foto: divulgação/Globoplay


Uma reverência ao legado de artistas apaixonados por seu ofício. Com essa perspectiva, ‘Tributo’ reúne um grupo de pessoas cujas trajetórias profissionais se confundem intensamente com a própria história da televisão brasileira e deixam marcas profundas na cultura da nossa sociedade. A série documental, que já conta com seis episódios no Globoplay, terá uma leva de quatro deles exibida na TV Globo, a partir desta sexta-feira, dia 19, após o ‘Globo Repórter’. Desta vez, irão ao ar as homenagens a Lima Duarte, Laura Cardoso, Manoel Carlos e Zezé Motta. Os episódios dedicados a Fernanda Montenegro, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Ary Fontoura irão ao ar na TV aberta em outras datas.

Além de um criterioso processo de pesquisa em diversas fontes – como o acervo da TV Globo, jornais, revistas e películas – foram captadas cerca de 10 horas de gravações inéditas para cada um dos convidados. Diretora artística de ‘Tributo’, Antonia Prado comenta o desafio de equacionar esse conteúdo em episódios que têm, em média, 70 minutos: “Tínhamos material para uma temporada inteira com cada um dos entrevistados. Escolhemos os momentos mais emocionantes e relevantes, como relatos de bastidores e marcos históricos, além de depoimentos inéditos feitos para a série”. Outro ponto de destaque foi tentar ambientar cada episódio de acordo com o homenageado. "Cada episódio traduz a personalidade de seu dono. Queríamos que eles estivessem à vontade. Lima Duarte, por exemplo, nos recebeu em seu sítio com os pés descalços", conta o diretor Matheus Malafaia.

O primeiro homenageado na exibição "Tributo" na TV Globo é justamente o de Lima Duarte. Aos 20 anos de idade ele estava presente na cerimônia de inauguração da TV Tupi – a emissora pioneira no país –, em 18 de setembro de 1950. De lá para cá, esbanjou versatilidade como sonoplasta, apresentador, dublador e diretor. Mas foi como ator que conquistou de vez o carinho do grande público, na pele de tipos como o Zeca Diabo, de "O Bem-Amado" (1973); Sinhozinho Malta, de "Roque Santeiro" (1985); e Sassá Mutema, de "O Salvador da Pátria" (1988). 

Entre os milhões de admiradores de Lima Duarte estão colegas de cena, como o amigo e vizinho Sergio Guizé, que, no especial, faz uma visita para o veterano em sua propriedade, localizada em Indaiatuba, no interior de São Paulo. “Quando conheci o Lima, ele já estava com seus 50 e poucos anos de profissão e falava que era o último trabalho dele. Até hoje ele diz isso. Mas aparece um personagem e ele fica doidinho. Não tem corpo mole. Você dá um papel e a pessoa vira o super-homem”, elogia. 

O programa ainda traz vários 'causos' contados pelo próprio artista e conta com depoimentos de pessoas próximas a ele. O episódio será dedicado à filha do ator falecida este ano. ‘Tributo’ é uma série original Globoplay com redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia e direção de gênero de Mariano Boni. Confira a entrevista com o ator Lima Duarte!

 

Como foi receber a notícia de que seria homenageado em ‘Tributo’? 

Sou muito agradecido à Globo por me fazer participar de ‘Tributo’, afinal, são tantos anos. O momento mais surpreendente foi quando me permitiram falar da minha mãe e do meu pai. Pude falar dos meus entes mais queridos. Fiz com muito amor, mesmo porque, nesse momento da minha vida, só me restou a paixão pelas coisas finas. Como dizia Carlos Drummond de Andrade: “As coisas finas, essas ficarão”. 

 

Conte um pouco sobre seu encontro com Sergio Guizé. 

Foi muito agradável estar com ele mais uma vez. Nós fizemos uma parceria em ‘Caminho das Índias’ (2009), e depois em ‘O Outro Lado do Paraíso’ (2017), em que fomos para o Jalapão. Andávamos naquele calorão, naquela poeira imensa, esbatida sempre pelos sorrisos de compreensão e piadas que contávamos dia e noite. É muito prazeroso que eu, um velho ator, ouça o que pensam de mim os jovens. Pode ser muito bom, terrível ou surpreendente, mas sempre será útil e profundamente humano. 

 

Qual o maior legado de sua obra? Como espera ser lembrado pelas futuras gerações? 

Um cara que trabalhou muito, desde o primeiro dia de televisão. E até hoje está por aí fazendo umas caretas, em comunhão com o povo. Quero ser lembrado como um velho amigo que vem todas as noites contar, viver e ouvir histórias. Talvez, como dizia Fernando Pessoa: “As coisas que errei na vida / Sei que as terei na morte / Porque a vida é dividida / Entre quem sou e a sorte / As coisas que a sorte me deu, levou-as consigo / Mas as coisas que sou eu, guardei-as todas comigo”. 

 

Em que ‘Tributo’ se diferencia de outras homenagens que você recebeu? 

Acredito que uma das melhores coisas que a Globo faz, já fez e fará é o projeto ‘Tributo’. Não por minha causa, modéstia à parte, mas pelos meus companheiros que nos falarão de suas vidas, de suas histórias, de como vivem, de como chegaram até o coração de cada um dos telespectadores. Essa é uma conquista difícil: penetrar lá dentro. Cada um deles que você vai ver em ‘Tributo’ chegou até o coração do povo. 

 

quinta-feira, 18 de abril de 2024

.: Entrevista: Davi, campeão do BBB 24, escolhido pelo público, do início ao fim

Davi. Foto: Globo/ João Cotta  

Escolhido pelo público, do início ao fim. Da primeira à última decisão popular, muita coisa aconteceu com o baiano Davi em 100 dias na casa mais vigiada do país. Alvo desde a primeira semana, esteve no centro dos grandes momentos da temporada. Seu comprometimento com o jogo era sua maior defesa e não parou nas palavras: se materializou em posicionamentos firmes e em embates arriscados, mas também em atitudes de colaboração, em uma amizade fiel e, por fim, no título de campeão. Julgado pelos seus defeitos, Davi foi também amado pelas suas qualidades e terminou vencedor da 24ª edição do ‘Big Brother Brasil’ nesta terça-feira, dia 16, com 60,52% dos votos. Ele não só conquistou o prêmio de R$ 2.920.000, como chegou ao último dia no pódio que escolheu, tendo ao lado Isabelle e Matteus.

Ao analisar sua trajetória no reality, Davi constata o que lhe impulsionou durante a competição: “A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar”.

Na entrevista a seguir, Davi avalia em detalhes a sua trajetória no ‘BBB 24’, fala sobre as amizades e as movimentações de jogo. O baiano de Salvador revela, ainda, como pretende retribuir o carinho que vem recebendo do público nesta nova fase de sua vida e o que espera da carreira na Medicina.


Você foi o grande campeão do ‘BBB 24’. A que atribui essa vitória?

Eu acho que o que me levou ao primeiro lugar foi não desistir nunca do objetivo pelo qual eu fui lá dentro lutar: ser um médico, um doutor. É um sonho que eu tenho desde pequeno. A gente quer vencer, ultrapassar barreiras, testar nossos limites e ir para cima dos sonhos. Se a oportunidade chegou, a gente vai abraçar, independentemente dos espinhos que estiverem na frente. A minha maior força para chegar ao primeiro lugar veio desse sonho de criança de ser médico e de dar orgulho a minha mãe, de dar o direito a uma vida com mais conforto para toda a minha família. Eu acho que isso falou bem mais alto e me fez brigar pelo prêmio, me posicionar sempre e ser uma pessoa comprometida com o jogo, do início até o final. Fui para jogar mesmo, para me entregar, para viver o ‘Big Brother’ de cabo a rabo. Piquei a mula para frente e botei para andar. Mesmo com todas as dificuldades que eu passei no programa, Deus olhou para mim e fez a minha estrela brilhar. Com toda a humildade, eu consegui chegar aqui no primeiro lugar.


Foram 100 dias intensos na casa mais vigiada do Brasil. Quais foram os altos e baixos dessa experiência para você?

Os baixos foram todas as brigas, os momentos em que as pessoas me desprezaram dentro da casa. Os Sincerões foram muito pesados, mexeram muito com a dinâmica do jogo. Eu sempre fui o alvo principal do Sincerão, toda segunda-feira, e isso refletia a semana toda na casa. Eram vários assuntos que as pessoas inventavam sobre mim lá dentro, me acusavam de coisas que eu não era, então aquilo me fez sofrer bastante. Foram momentos em que eu me senti muito para baixo dentro do jogo. Quando a Leidy jogou as minhas roupas na piscina, eu me senti muito humilhado. Eu queria mesmo fazer alguma coisa, mas apesar da vontade, eu sabia que não era aquela pessoa. Eu sou alegre, divertido, brincalhão e não a pessoa que eles queriam que eu me tornasse. Eu tinha sonhos e fui ali para lutar por um objetivo. Eles queriam me transformar numa pessoa que eu não era, então esses momentos foram muito difíceis. Eu sempre quis o bem das pessoas e elas sempre querendo me colocar para fora da casa.

Os melhores momentos foram as grandes amizades que eu construí no decorrer do jogo, como a Isabelle, o Matteus e outras pessoas que eu vou levar para o resto da minha vida. Além disso, as provas que eu consegui ganhar e as conquistas que eu obtive lá dentro. É um programa de ganhos, aonde a gente vai para conquistar bens materiais. Eu consegui conquistar os dois carros, o dinheiro, a liderança... As mesas de café da manhã e de almoço que eu montava para a galera foram bons momentos dentro da casa. As alegrias, as dancinhas, a questão do ‘Calma, calabreso’, que teve uma repercussão positiva aqui fora. Lá dentro eu falei isso de forma natural, soltei naquela hora ali e deu certo. Eu agradeço a Deus, porque Ele sabe o que faz. E agora na final, esse grande momento que eu estava esperando e pelo qual eu lutei o tempo todo, que foi sair vitorioso, o campeão do ‘Big Brother Brasil’.


Do início ao fim da temporada, você optou por um jogo de comprometimento, como falou lá dentro. Antes de entrar no BBB, você planejou a estratégia que desejava seguir? Como se preparou para o game? 

Não tem cartilha para jogar o ‘Big Brother’. Antes do início do programa, quando eu já estava no confinamento, eu comecei a pensar o que iria fazer dentro da casa. Mas quando eu cheguei lá, me deparei com muitas situações, com pessoas de personalidades diferentes. A gente tem que se comprometer, ser sincero, falar na cara a verdade, não fugir dos embates, das brigas. Eu sempre ia pro embate, sempre colocava a minha opinião sobre qualquer assunto dentro da casa. Eu sempre deixei isso bem claro.


Chamou atenção do público e dos brothers o fato de você ter assistido apenas à última temporada do programa, o BBB 23. De fato, não costumava acompanhar o BBB? O que te motivou a se inscrever no reality?

De fato, eu não costumava acompanhar o programa. Eu assisti só ao do ano passado, o ‘BBB 23’, que a Amanda ganhou. Ela se inscreveu para o programa com o objetivo de quitar a faculdade de Medicina, porque ela tinha financiado 100% do curso. E como eu tenho o sonho de ser médico, eu falei: ‘A esperança é a última que morre, então eu vou me inscrever no programa’. E graças a Deus, consegui sair de lá com o meu objetivo. Foi isso que me inspirou a entrar no programa, esse foi o incentivo.


Outro ponto comentado dentro e fora do confinamento foi o fato de não conhecer artistas e celebridades consideradas populares, até mesmo integrantes do Camarote desta edição e famosos que visitaram a casa durante a temporada. Como era sua relação com a internet e as redes sociais antes de entrar no BBB?

Minha relação com a internet era bem pouca, porque na minha infância e na adolescência, até o ano passado, eu não era de ficar mexendo. Eu sempre tive que trabalhar e ir à luta, nunca tive tempo de ficar me comunicando, brincando ou jogando. Então, eu era meio perdido nesse lado de internet, por isso que eu não conhecia muitos artistas. Até quando eu cheguei na casa, alguns camarotes eu não conhecia mesmo. Acho que foi por não ter tido muito tempo, já que desde a infância até agora, antes de entrar no ‘Big Brother’, foi muito trabalho. Mas vou passar a me inteirar mais desses assuntos.


Logo na primeira semana, você foi ao paredão. Depois, enfrentou sucessivas berlindas. Por que acha que se tornou alvo da casa tão rapidamente?

Logo na primeira semana, teve aquela conversa e o mal entendido do Binn comigo sobre a questão do Camarote; também teve aquela briga minha com o Nizam. Quando o Binn trouxe o argumento dizendo que eu falei que Camarote não merecia ganhar o prêmio, eu não me recordava de falar isso e mantive a minha opinião firme e forte. A partir daquele momento, a galera da casa começou a me olhar de uma maneira diferente por algo que eu nunca falei, e eu comecei a me tornar alvo das pessoas. Eles tiveram uma percepção diferente de mim, não procuraram investigar ou saber a história direito. Nem eles mesmos, que estavam na conversa, lembravam. Ele [Binn] trouxe uma frase meio distorcida, com um mal-entendido dele próprio, e foi ali que começou toda a confusão comigo.


Você parecia tranquilo nas noites de eliminação. Como foi enfrentar vários paredões? Você realmente ficava tranquilo? O que se passava na sua cabeça nessas ocasiões?

Eu sempre mantinha a fé em Deus. Eu sofri muito na minha infância, quando pequeno, e agora, já adulto, eu tive que transformar toda a minha sofrência em alegria. Nunca pensei em ficar para baixo, então o que tivesse que acontecer aconteceria. Foi muito difícil enfrentar vários paredões no ‘Big Brother’, porque ali dentro você se depara com a rua, com a possibilidade de ser eliminado e, ao mesmo tempo, com o seu sonho de continuar no programa. O fato de saber que todas as atitudes que eu tomava dentro da casa, referentes a minha pessoa, não eram atitudes erradas – era eu mesmo tomando as minhas decisões, naturalmente – me deixava mais tranquilo. Ter consciência sobre a minha conduta e sobre os meus passos dentro da casa me fazia ficar tranquilo. Eu sabia quem eu era e o que eu estava fazendo. Eu não tinha o que temer no paredão se eu não fiz nada grave nem para prejudicar alguém. Simplesmente agi conforme a dinâmica do jogo pediu, fui para jogar.


Você teve diversos embates calorosos com Rodriguinho, Nizam, Lucas, MC Binn, Yasmin Brunet, Leidy Elin, entre outros. Quem considera ter sido seu maior adversário na competição e por quê?

O meu maior adversário no programa foi, com certeza, o MC Binn. Desde o início do jogo, a gente teve embates, começando por aquele mal-entendido e se arrastando pelo jogo inteiro.


Você costumava organizar as refeições no BBB, afirmava que gostava de fazer o mesmo aqui fora. Isso fez parte de uma estratégia de jogo, em algum momento, como adversários seus chegaram a dizer?

Não fez parte de nenhuma estratégia de jogo. Antes de entrar no ‘Big Brother’, eu passei pelo Exército e lá eu aprendi a cozinhar, a lidar com a cozinha. Quando eu era pequeno, não sabia fritar um ovo, não sabia fazer nem um arroz. Quando entrei no Exército, eu aprendi muita coisa. E isso vem da minha determinação, da minha vontade de querer fazer e dar o meu melhor – tanto de limpar a casa, até cozinhar. Eu não fiz curso, não fiz nada. Aquilo ali é a minha vontade de agradar as pessoas e querer o bem delas. Eu gostava de fazer e se tornou um hobby meu. Eu gostava de ver as pessoas felizes. Muitas vezes eu estava na Xepa, onde não tem muitos itens, e eu fazia para dar uma melhorada na alimentação, porque é algo que mexe com o nosso psicológico, então eu queria ajudar as pessoas dentro da casa.


Você e a Isabelle foram os dois participantes que entraram na casa por escolha do público e tiveram uma grande amizade no confinamento. Qual foi a importância dela para o seu jogo? E como foi conciliar a relação amizade x jogo, já que ela sempre deixou claro que não queria competir em dupla?

A fase mais importante foi logo no início, quando as pessoas me desprezaram muito, me deixaram de escanteio dentro da casa, e eu não tinha mais ninguém para conversar a não ser a Isabelle. Nesse momento, especialmente, ela teve uma grande importância para mim, porque a gente conversava, a gente brincava. É uma pessoa que não me desprezou em momento nenhum, que sempre esteve comigo. Ela me apoiou, me abraçou. Algum tempo depois, eu fui começando a conversar com outras pessoas, a me entrosar mais, e ela me incentivava. Ela me ajudou bastante.

Em relação ao jogo, foi muito tranquilo equilibrar, porque quando se trata de uma amizade, e não de jogar, a gente sabe respeitar o espaço e o limite de cada um. Como eu gosto muito dela e ela, de mim, a gente se aproximou por amizade. Então, foi uma coisa que aconteceu de forma natural, desde o início.


No começo do programa, você tentou uma aliança com integrantes do quarto Fadas e fez uma sugestão à Alane para troca de imunidades, caso ganhassem o Anjo. Mas foi depois da saída da Deniziane que vocês realmente passaram a jogar juntos. Qual era a importância da formação da aliança com o Fadas para o seu jogo?

Eu e a Isabelle chegamos a um certo ponto em que amigos divergem de opiniões, brigam, discutem. A gente teve uma discussão e ela disse que não queria mais conversar de jogo comigo. Como eu era uma pessoa que gostava conversar de jogo, eu tive que procurar pessoas para fazer isso. Foi quando eu tive que criar essa abertura. Eu sabia que a casa toda estava me desprezando, mas tive que ir atrás das pessoas. Eu achei interessante, analisei os comportamentos e procurei me entrosar com as melhores pessoas, no meu ponto de vista. Eram pessoas verdadeiras, de corações bons. Antes da saída da Deniziane, eu tentei ir, mas enquanto ela estava na casa, não me deu essa abertura para jogar junto com eles. Mas logo após a eliminação dela, eu pude me entrosar com o Matteus, a gente começou a malhar junto... Ele também estava precisando de mais força e a nossa amizade começou ali. As meninas também me conheceram melhor, viram o ser humano que eu sou e a nossa amizade foi acontecendo de forma natural. Eu queria conversar de jogo com a Isabelle, mas ela não queria. Acabou que a gente foi jogando juntos e viemos até o final.


Você conquistou mais de 9 milhões de seguidores e muitos fãs. Que mensagem gostaria de deixar para essas pessoas? O que elas verão de Davi nas redes sociais daqui por diante?

Como eu saí do programa e agora estou tendo em vista toda essa quantidade de fãs, de pessoas que me admiram e que abraçaram a minha história, eu queria muito agradecer a quem votou em mim, que confiou, que acreditou e que me deu mais uma chance, a cada vez que eu ia para o paredão, de continuar na casa e poder chegar à final. O meu sentimento é de eterna gratidão a essas pessoas do Brasil que se identificaram com o meu caráter, com o meu jeito de ser, com a minha personalidade. Viram que eu não era uma pessoa falsa nem manipuladora. Então, eu quero agradecer de coração e dizer que eu vou continuar dando o meu melhor aqui fora, como dei no ‘Big Brother’. Vou me empenhar mais em tudo o que for preciso para poder transparecer para o público o que eles pedem e esperam de mim. Eu prometi que entraria no programa para lutar para ser um médico e eles vão ver isso acontecer. Sei que é uma faculdade muito demorada, mas eles vão poder acompanhar toda a minha trajetória lá dentro, de estudo, de dedicação. Tudo o que for acontecendo eles vão poder acompanhar. Eu quero passar ao público essa confiança, porque eu não entrei no ‘Big Brother’ para ganhar o dinheiro, simplesmente, e sumir no mapa. Eu entrei lá para lutar pelo meu sonho. Eu vou buscar esse sonho e mostrar para eles que eu entrei lá para ser campeão, mas também para ser alguém na vida, para ser um doutor e dar orgulho a minha mãe, como eu sempre falei dentro da casa.


O que pretende fazer nessa fase após o programa, agora que é conhecido nacionalmente?

Quero entrar na faculdade de Medicina, me tornar um doutor. Quero ser um médico-cirurgião e me especializar nas áreas, estudar mais, fazer um mestrado, um doutorado, um pós-doc e por aí vai. Minha meta é ser um cirurgião-geral e, com fé em Deus, não parar de estudar.


Além da faculdade, o que deseja fazer com o prêmio que conquistou no BBB?

Eu tenho o sonho de dar uma casa para minha mãe morar em paz, estabilizar a vida dela sem se preocupar de trabalhar. Quero dar uma vida melhor às minhas irmãs, um trabalho digno para uma e uma escola boa para a outra pequena poder estudar. Quero também dar uma condição boa para o meu pai se manter na vida. Acho que dar uma vida melhor para a família é um grande sonho no Brasil e no mundo, e esse é um dos que eu tenho.

 

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Isabelle - Foto: Globo/João Cotta


"Meu maior objetivo era, de fato, ser campeã. E eu consegui alcançar. Essa vitória vem independentemente do pódio, em um sentimento de merecimento com o carinho do povo, os trabalhos que já estão chegando. Eu entrei com o interesse de ser campeã, e saio campeã". É com esta afirmação que Isabelle celebra, com muito entusiasmo, a terceira colocação do "Big Brother Brasil 24" (com 14,98% dos votos). A amazonense entrou no jogo decidida a honrar sua cultura e seguir seu coração, e não desviou desta rota em nenhum momento. Também por isso, se arriscou em um jogo solo que a levou até a final, não sem antes gerar críticas e desconfiança nos adversários. Foi a fiel-escudeira de Davi, manteve amizades com outros participantes com os quais também não jogou junto, engatou um romance no finalzinho da competição com Matteus – que começou a temporada como um de seus principais oponentes – e concluiu a participação no BBB com o sentimento de dever cumprido.

Nesta entrevista, Isabelle revisita os momentos que passou no jogo e fala, também, sobre a força de sua participação fora da casa, que uniu os bois Caprichoso e Garantido, do Festival de Parintins, em prol de sua permanência.

 

Você chegou à grande final da temporada e saiu com o 3º lugar. Na sua visão, o que te levou a esse título?

Acho que o que me trouxe esse título foi ter uma personalidade única, apesar de não ter agradado a todos, e uma forma muito íntegra de jogar. Outra coisa que também pode ter me levado a essa grande final foi meu carisma, minha alegria, essa luz toda que irradia vinda dessa ancestralidade cultural que tenho muito orgulho, que é de Parintins. Unificando isso à força do povo amazônica, que fortalece todo mundo que sai do Amazonas em busca de uma oportunidade. Então, acho que a minha torcida e o meu povo me fortaleceram muito para chegar até aqui. Também acredito que nos primeiros paredões, logo no início do jogo, a minha amizade com o Davi. Nós dois jogávamos de forma unilateral, o que nos fortaleceu como jogadores e como amigos e irmãos lá dentro. Então, acho que esses pontos contribuíram para que eu chegasse na final. E muito jejum e oração, orei muito lá dentro (risos).


Como foi chegar à final com o Davi, seu grande amigo, e o Matteus, seu crush na casa?

O Davi nunca deixou de ser meu top 2, desde o começo do jogo, e eu era o dele. Do fundo do meu coração, sem pavulagem, fico muito feliz com a vitória do Davi porque eu conheço a história dele e sei o sufoco que ele passou lá dentro, acompanhei desde o começo. Obviamente eu queria sair milionária e conseguir realizar o sonho da minha família de uma vez por todas, mas me alegra a vitória dele. Fico feliz como se fosse eu. Já o Matteus foi algo improvável porque ele não era meu top, éramos adversários, mas o finalzinho teve uma grande virada. Tanto que ele me mandou para o paredão nesses últimos dias. A gente deixou o coração de lado e foi jogar. Isso é jogo também. O Matteus foi uma grande surpresa, mas foi muito legal porque a gente pôde ficar se cheirando um pouquinho mais (risos).

 

Há diferenças entre a Isabelle de antes do ‘BBB 24’ e a de hoje? Quais foram as mudanças?

Acho que agora eu consigo considerar a minha resiliência porque lá dentro a gente se renova a cada dia. A dinâmica faz você se renovar. Eu entrei cheia de alegria, empolgação, extrovertida como eu sou, porém sem certeza das minhas fraquezas. E hoje saio muito alegre, grata, empolgada e resiliente, mas certa de que eu tenho fraquezas como todo mundo, como qualquer ser humano, principalmente estando em um confinamento. Quando eu entrei, tinha certeza de que eu não ia ter fraquezas e medos. E lá dentro eu tive medos, carência, muita saudade e fraquezas. Saio com a certeza de que eu sou um ser humano comum, principalmente dentro de um confinamento.

 

Qual era o seu maior objetivo ao entrar no reality? Acredita ter conseguido alcançá-lo?

Meu maior objetivo era, de fato, ser campeã. E eu consegui alcançar. Essa vitória vem independentemente do pódio, em um sentimento de merecimento com o carinho do povo, os trabalhos que já estão chegando. O valor do prêmio eu vou trabalhar aqui fora para conseguir fazer e acredito que, em nome de Jesus, vou conseguir em breve. E todos os sonhos que eu tenho vão se realizar, como o da casa própria, de tirar minha mãe do aluguel e dar a ela uma vida melhor. Eu entrei com o interesse de ser campeã, e saio campeã.

 

E qual foi o seu maior medo lá dentro?

Meu maior medo foi sobrecarregar as pessoas dentro e fora da casa levando emoções minhas. Porque você fica muito carente, triste, nervoso, e isso acontece sem querer. Então, eu acabei me sobrecarregando, guardando muitas coisas para mim. Por um lado, isso me deixava com a consciência tranquila, mas por outro fiquei um pouco triste. Mesmo tendo companheiros e aliados, eu não conseguia desabafar alguns sentimentos. Foi um grande desafio. Outro medo era a possibilidade de votar em pessoas que eu gostava. Na reta final, por exemplo, tive que pensar em votar na Giovanna, de quem eu já tinha sido próxima um dia. Estava distante naquele momento, mas não queria ter que votar nela por ter essa gratidão de que um dia ela me ajudou. Isso pesou muito para mim.

 

Durante o programa, você deu grande visibilidade ao festival de Parintins e à cultura amazonense. Como se sente ao saber que essa representação alcançou todo o Brasil através da sua participação no reality?

Esse é um dos motivos de eu ter entrado, para ser campeã e para levar um pouco da minha cultura nortista e amazonense de Parintins, da qual eu tenho muito orgulho. Eu sou o Festival de Parintins porque vivo isso desde cunhatã. Poder falar um pouco do valor que é o Festival de Parintins, que é do Norte, do Brasil, mas que muitas pessoas ainda não conhecem, me alegra muito. É uma festa, mas também uma fonte de renda para muitas pessoas. Por exemplo, alguns pescadores na época do Festival de Parintins viram pintores das alegorias. Ganham uma renda extra e sustentam suas famílias com isso. É uma festa que movimenta muitas vidas não só em Parintins e Manaus, mas no Amazonas e no Norte. Pessoas de Belém e Santarém, no Pará, de Roraima e outros estados vão para Parintins também. É uma grande fonte de renda para o povo que vive da arte. Fora essa paixão de dividir um pouco da cultura que fala dos povos indígenas, dessa magia que a floresta tem quando a gente a preserva, sobre a mãe natureza e os animais. Me sinto engrandecida e uma porta-voz de muitas outras vozes que podem ser ouvidas, mas estão camufladas.

 

Com a repercussão do programa, os bois Garantido e o Caprichoso se uniram para torcerem por você. O que isso representa?

Eu sou uma gota nesse oceano. O nosso Festival de Parintins já existe há mais de 50 anos e os bois, há mais de 100. A gente vive uma rivalidade saudável e essa unificação acontece quando alguma voz do Amazonas sai para ganhar o mundo. Sou muito grata e muito feliz, jamais em toda a minha vida apostei que isso aconteceria. Eu falaria de Parintins mil vezes, como falei, tanto do Boi Garantido quanto do Boi Caprichoso, porque um não existe sem o outro. É por isso que saio do programa me sentindo uma campeã. Eu não me vejo num pódio inferior. De verdade, me sinto muito campeã.

 

Você chegou a vencer uma prova do líder, mas cedeu o privilégio para a Beatriz. Depois de um grande impasse, por que tomou essa decisão?

É aí que entra essa questão de eu me colocar no lugar do outro. Dentro do jogo é necessário, muitas das vezes, você se priorizar, e aquele momento foi mais um dos que eu me coloquei no lugar dela. Ela falou muito sobre a festa, sobre o quanto ela precisava da imunidade porque estaria mais no alvo do que eu. Então, aquilo tudo mexeu muito comigo. Eu poderia ter sido mais incisiva, mas acho que foi como tinha que ser. A gente podia entrar num impasse e eu fiquei com medo de o Tadeu tirar a liderança de nós duas e dar para outra pessoa, então eu cedi para resolver a situação. Óbvio que o dinheiro me adianta muito, mas não nego que naquele momento queria muito ter vivido o sabor da liderança, para administrar o jogo e para ter a minha festa. Mas Deus sabe o que faz, aquele momento foi necessário.

 

Desde a entrada na casa, você permaneceu ao lado do Davi, mesmo quando a maioria dos participantes se voltou contra ele. Como avalia essa relação e que impactos a sua decisão por estar com o Davi levou para o seu jogo?

Não foi uma coisa que eu decidi, aconteceu naturalmente. A gente tinha alguns alvos em comum no jogo. Eu conheci o Davi no puxadinho e ele já veio para mim com um sorriso e conversas incríveis. Era um menino, um curumim muito feliz, alegre e gente boa. Quando começou o jogo, com a personalidade dele de jogador, eu vi que as pessoas não queriam ter a oportunidade de conhecê-lo. Elas queriam ter opções de voto e ele foi um voto confortável por muito tempo para a casa. Eu via aquilo e pensava que a pessoa de quem elas estavam falando não era a mesma que eu conhecia, mas eles também não queriam conhecer. Eu o via muito sozinho e excluído, e aquilo me deixava triste. Não queria que ele se sentisse assim, é uma sensação que ninguém merece ter. Eu o incentivava muito a ter outros amigos para não ficar tão isolado e por uma questão de jogo, porque é uma dinâmica de convivência. Muitos conselhos meus ele ouvia e vice-versa. A gente às vezes divergia, mas se respeitava no posicionamento. Entre subidas e descidas, não me arrependo de absolutamente nada. Voltaria e faria tudo exatamente do jeito como foi.

 

Vocês dois construíram uma grande amizade no confinamento, mas o jogo não foi tão afinado assim. O que acha que faltou nessa parceria para que pudessem formar uma aliança de game também?

É que ele pensava no jogo de uma forma muito incisiva e eu já era mais coração. Por exemplo, quando ele tinha uma questão com alguém, ele ia lá e resolvia na hora, e eu não, tento dar um pouco mais de espaço. Nesse ponto não tinha essa conexão, mas eu queria o conhecer além do jogador porque ele tem uma história de vida incrível. E a gente sempre teve alvos em comum, como o Bin, Nizan, Rodriguinho, Fernanda, o que aconteceu de forma natural, não foi algo que a gente combinou.

 

Apesar da aproximação com os integrantes do Puxadinho – Michel, Giovanna e Raquele – você também optou por não jogar com eles e isso acabou gerando um certo afastamento entre vocês. Por que essas amizades também não se transformaram em uma aliança na competição?

Porque eles tinham os meus alvos como aliados e isso dificultou para mim, não tinha como voltar atrás. Não tinha como mudar o Buda [Lucas Henrique], Bin e Fernanda de alvos para aliados. Mas eu acho que nós poderíamos ter, sim, sido amigos e deixado o jogo um pouco de lado. Eu fiquei triste da forma que as coisas aconteceram, me sentia muito sozinha, sentia falta de ter amigas mulheres dentro da casa, mas a gente acabou se afastando. Vi que eu não era prioridade e aconteceu.

 

Você defendia que jogava sozinha e tomava suas próprias decisões em relação às movimentações na casa. Qual era sua estratégia para chegar à final do BBB?

Em dia de votação, eu ouvia muito as pessoas, observava os cenários e votava conforme eu acreditava, tanto para mim quanto para a harmonia da casa. A minha estratégia para chegar à final, de verdade, sempre foi entender a dinâmica do jogo e viver tudo o que estava acontecendo. Eu nunca pensei em me aliar a alguém porque x ou y iam me ajudar a chegar á final. Sempre imaginei que as coisas iam acontecer naturalmente, como aconteceram na minha entrada no grupo Fadas. Meu interesse maior ali era ganhar provas. Infelizmente não fui líder, mas acho que o jogo foi acontecendo e eu não fugi dos embates. As pessoas falam que eu era planta, mas senti que fugiam muito de um embate comigo. Tanto que eu fui indicada ao paredão por líderes, nunca foi a casa se unindo para votar em mim. Eu ficava me questionando “de onde eu vou tirar embate com essas pessoas que não querem um embate comigo?”. A pessoa que não tem embates acaba ficando de fora dessas situações que também fazem parte da dinâmica, o dedo na cara. Eu não tinha como brigar sozinha por coisas que não faziam sentido para mim.

 

Fora da casa, o fato de “jogar sozinha” foi visto por algumas pessoas como falta de movimentação. Como enxerga esse apontamento?

Não só fora, mas também dentro da casa. Isso começou a me agoniar um pouco, as pessoas falando que eu tinha que me movimentar. Está errado, não existe um padrão para ganhar o 'Big Brother Brasil'. As pessoas faziam tanta pressão que eu acabei, quando entrei no grupo Fadas, me precipitando em algumas falas. Por exemplo, montar um pódio. Eu não estava preparada, naquele momento, para formar um pódio e acabei me precipitando numa conversa no quarto. Esse desespero de ter que formar uma opinião rápido para agradar as pessoas, para mim, foi um dos meus erros. Eu não deveria ter feito isso. Se eu comecei o jogo de forma unilateral e os rumos estão seguindo por uma forma que eu não concordo, eu tenho que seguir unilateral. Não afetou meu jogo, porque eu cheguei à final, mas lá dentro fiquei um pouco agoniada. O que é movimentação de jogo, é arrumar briga com alguém? Essa é a única forma de movimentação de jogo? Não existe uma fórmula para ganhar o programa, movimentação certa ou errada, não existe verdade absoluta. Lá dentro são personalidades, culturas e criações completamente diferentes. Cada um joga do jeito que achar que tem que ser. Não existe chegar à final sendo planta, ninguém passa despercebido pelo 'Big Brother', ainda mais nessa edição que teve várias dinâmicas, paredão turbo, 26 jogadores. Como é que alguém chega a uma final sem jogar? Eu vivi o meu jogo, não foi o de outra pessoa.

 

Nos últimos dias, você se entregou ao romance com o Matteus. Depois de hesitar, por que decidiu viver essa relação na casa?

Eu hesitei muito por conta do que ele tinha vivido no começo com a Anny [Deniziane], respeito muito ela como mulher e me coloquei no lugar dela. O Matteus era um alvo meu declarado por vários motivos. Depois a gente começou a ter uma conexão dançando juntos, mas tínhamos essa rixa de adversários. Quando comecei a andar com o grupo Fadas, percebi que ele não podia mais ser uma opção de voto porque a gente andava juntos. Conversando com as meninas, eu vi que existia um carinho que não era só da minha parte. Então, a gente conversou, ele falou que queria já tinha um tempo e explicou que não sentia mais como se tivesse um compromisso porque ela tinha terminado o relacionamento. Como eu tinha falado que eu não ia ficar com ele, me senti incoerente, mas como é que mantém a coerência dançando com um homem desse? (risos) A família dele veio falar comigo já, vou lá para o Alegrete conhecer o sofá que a avó dele gravava os vídeos do anjo (mais risos). Bora ver!

 

Enxerga a possibilidade de manter o relacionamento com ele fora da casa?

Eu trabalho muito, tenho que ajudar a minha mãe, e a gente vive muito longe um do outro. Eu já tive um relacionamento à distância anos atrás e foi uma experiência gostosa, mas teve algumas marcas não tão boas. Mas eu vou lá conhecer a terra dele e ele com certeza também vai lá no Amazonas visitar.

 

Quais os planos para daqui para frente, pós-BBB? Pretende voltar para o Amazonas e continuar sendo a cunhã-poranga do Garantido?

A gente vai ter o Festival de Parintins agora em junho. Tem ensaio, correria e uma grande loucura já acontecendo e vou me preparar para o festival. Quero muito trabalhar e conquistar aqui fora o dinheiro do prêmio do programa. Gostaria muito de trabalhar com comunicação, eu gosto muito de falar. Queria ter a experiência de trabalhar na TV, mas não me vejo como atriz. Não sei se a Globo me daria uma oportunidade dessa, mas se tiver que estudar, estou preparada para isso. Vou ver o que Deus tem para mim, para trabalhar e ajudar minha mãe.

 

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