quinta-feira, 27 de novembro de 2025

.: A produção inédita sobre o icônico casal Yves Montand e Simone Signoret


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com
Foto: divulgação

Dentro da programação do Festival de Cinema Francês do Brasil, tradicional circuito que reúne anualmente produções recentes da França, o drama “Eu, Que Te Amei” (“Moi qui t’aimais”) será apresentado no Cineflix Miramar, em Santos, no litoral de São Paulo. As sessões serão nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, às 16h05, e na próxima terça-feira, dia 2 de dezembro, às 14h00, na sala 3 do cinema.

O longa-metragem, dirigido por Diane Kurys, resgata a história intensa e turbulenta do célebre casal franco-cinematográfico Yves Montand e Simone Signoret: ela, uma das mais consagradas atrizes de sua geração; ele, cantor e galã de fama internacional. No elenco, os atores Roschdy Zem (como Montand) e Marina Foïs (como Signoret) imprimem à tela toda a complexidade de uma paixão marcada por glória, escândalos e fidelidade - mesmo em meio a traições, incluindo uma das mais notórias de Montand com a estrela americana Marilyn Monroe. 

O filme foi apresentado na seleção “Cannes Classics” do Festival de Cannes 2025, o que marca o retorno da diretora Diane Kurys ao festival após décadas - a última participação dela havia sido em 1987. A pesquisa para o roteiro, assinada por Diane Kurys, Martine Moriconi e Sacha Sperling, teria durado cerca de cinco anos. A produção foi realizada pela New Light Films e, no Brasil, o filme chega pela distribuidora Autoral Filmes, com exibições a partir da reabertura nacional do festival. 

A proposta de Diane Kurys é revisitar com honestidade e sensibilidade a trajetória de amor e conflito de duas lendas de um cinema que já não existe, reavivando para o público contemporâneo o drama da vida real por trás dos holofotes. Simone Signoret, atriz francesa que se tornou a primeira do país a conquistar o Oscar de Melhor Atriz por “Almas em Leilão”, em 1960. Casados de 1951 até a morte de Simone, em 1985, a dupla ficou marcada por uma relação intensa, politicamente engajada e frequentemente abalada pelos casos de Yves. Simone sempre recusou o papel de vítima e, apesar dos desafios, eles sabiam que nunca deixariam um ao outro. 


Sobre o Festival de Cinema Francês do Brasil
Único evento francês de âmbito nacional e simultâneo, o 16º Festival de Cinema Francês do Brasil (antigo Festival Varilux de Cinema Francês) é realizado em cidades de maior e menor porte, incluindo as capitais, e contabiliza mais de dois milhões de espectadores desde sua criação. São 20 longas-metragens que integraram a programação de importantes festivais, como Cannes e Veneza, e um clássico. Até 10 de dezembro, o público poderá conferir uma programação com histórias e personagens inspiradores, temáticas ricas e gêneros variados. 

A Bonfilm é realizadora do Festival que, nos últimos 15 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas em todo o Brasil e somou um público de mais de um 2 milhões de espectadores. Em 2025, o Festival de Cinema Francês do Brasil segue com o apoio de Varilux – marca do grupo Essilor Luxottica - como “Patrocinador Master”. Conta também com os patrocínios do banco BNP Paribas, que entra pela primeira vez em 2025, do grupo Pernod Ricard, da Edenred, da Voltalia, do Fairmont e da Air France, além do Ministério da Cultura - por meio da Lei Rouanet, e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura.


Ficha técnica do filme
“Eu, Que Te Amei” | “Moi qui t’aimais” | “Moi qui t’aimais” (Portugal)
Classificação indicativa: 14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: francês. Direção: Diane Kurys. Roteiro: Diane Kurys, Martine Moriconi e Sacha Sperling. Elenco: Roschdy Zem (Yves Montand), Marina Foïs (Simone Signoret), Thierry de Peretti, entre outros. Distribuição no Brasil: Autoral Filmes. Duração: 1h58m. Cenas pós-créditos: não .


Sinopse resumida
“Eu, Que Te Amei” narra o turbulento relacionamento entre Yves Montand e Simone Signoret - um amor marcado pela fama, pelas traições e por uma fidelidade conflituosa. Apesar dos escândalos, da desconfiança e da dor, o casal permanece unido, reconstruindo sua história dentro de um mundo de glórias e desencantos.

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Os filmes do Festival de Cinema Francês do Brasil e as principais estreias da semana podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Cineflix Miramar | Santos | Sala 3
27/11/2025 - Quinta-feira:  16h05
2/12/2025 - Terça-feira:  14h00
Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga, em Santos/SP.

.: “Vizinhos Bárbaros” abre programação do Festival de Cinema Francês


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com
Foto: divulgação

A comédia francesa “Vizinhos Bárbaros” (“Les Barbares”) abre a programação do Festival de Cinema Francês do Brasil, tradicional circuito que reúne anualmente produções recentes da França, no Cineflix Miramar, em Santos, no litoral de São Paulo. As sessões serão nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, às 14h00, e na sexta-feira, às 16h30, na sala 3 do cinema.

Dirigido pela diretora e atriz Julie Delpy, que também atua e assina o roteiro, o filme se desenrola na pequena vila de Paimpont, na Bretanha, onde os moradores, em um gesto de aparente solidariedade, aprovam acolher refugiados ucranianos. Mas a surpresa acontece quando quem chega não são ucranianos, e sim uma família síria. A descoberta desencadeia dúvidas, tensões e confrontos internos, obrigando a comunidade a lidar com seus próprios preconceitos e convicções. Para Delpy, o objetivo não era produzir uma obra moralista ou didática. Ela divide o protagonismo com Sandrine Kiberlain e Laurent Lafitte, reunindo um elenco de peso para uma sátira social que mistura humor e conflito comunitário. 

Em entrevista, ela afirmou que queria “fazer um filme engraçado com reflexão”, evitando reducionismos e caricaturas simplistas. A Bonfilm é realizadora do Festival de Cinema Francês do Brasil (antigo Festival Varilux de Cinema Francês) que, nos últimos 15 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas em todo o Brasil e somou um público de mais de um 2 milhões de espectadores.

Sobre o Festival de Cinema Francês do Brasil
Único evento francês de âmbito nacional e simultâneo, o 16º Festival de Cinema Francês do Brasil (antigo Festival Varilux de Cinema Francês) é realizado em cidades de maior e menor porte, incluindo as capitais, e contabiliza mais de dois milhões de espectadores desde sua criação. São 20 longas-metragens que integraram a programação de importantes festivais, como Cannes e Veneza, e um clássico. Até 10 de dezembro, o público poderá conferir uma programação com histórias e personagens inspiradores, temáticas ricas e gêneros variados. 

A Bonfilm é realizadora do Festival que, nos últimos 15 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas em todo o Brasil e somou um público de mais de um 2 milhões de espectadores. Em 2025, o Festival de Cinema Francês do Brasil segue com o apoio de Varilux – marca do grupo Essilor Luxottica - como “Patrocinador Master”. Conta também com os patrocínios do banco BNP Paribas, que entra pela primeira vez em 2025, do grupo Pernod Ricard, da Edenred, da Voltalia, do Fairmont e da Air France, além do Ministério da Cultura - por meio da Lei Rouanet, e da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura.


Ficha técnica
“Vizinhos Bárbaros” | “Les Barbares”
Classificação indicativa: 10 anos. Ano de produção: 2024. Idioma: francês. Direção: Julie Delpy. Roteiro: Julie Delpy, Matthieu Rumani, Nicolas Slomka. Elenco: Julie Delpy, Sandrine Kiberlain, Laurent Lafitte, entre outros. Distribuição no Brasil: Synapse. Duração: 1h41min. Cenas pós-créditos: não.

Sinopse resumida de “Vizinhos Bárbaros” (“Les Barbares”)
Em Paimpont, uma pacata vila bretã, os moradores aprovam com entusiasmo acolher refugiados ucranianos, mas são surpreendidos: os que chegam são sírios. A partir dessa reviravolta, a comunidade - dividida entre acolhimento e rejeição - precisa confrontar seus próprios preconceitos e redefinir o que significa ser vizinho, estrangeiro ou “bárbaro”.


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Cineflix Miramar | Santos | Sala 3
27/11/2025 - Quinta-feira:  14h00
28/11/2025 - Sexta-Feira:  16h30
Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP. Ingressos neste link.

.: Crítica: "Entre Duas Mulheres" retrata feminino livre das imposições sociais

 

"Entre Duas Mulheres", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2025


O longa francês "Entre Duas Mulheres" pode facilmente ser classificado como um drama debochado e focado no empoderamento feminino. Com direção de Chloé Robichaud, o filme de 1 hora e 40 minutos de duração, começa quando Violette (Laurence Leboeuf, "O Segredo"), diante de uma licença-maternidade difícil diz ouvir corvos, até que aponta o barulho como vindo da vizinha Florence (Karine Gonthier-Hyndman, "Frimas"), durante seus momentos de prazer. Contudo, Florence está numa depressão persistente e sem um pingo de libido. 

Ao tentar sanar tal barulho, entra em cena um caçador, e por ele o rumo da trama muda completamente, tanto para Violette quanto para Florence. Assim, a sensação de fracasso de uma vida pacata é revirada numa ebulição de desejos diversos. Todavia, os maridos delas começam a desconfiar de que tem gato no telhado. 

O filme lança reflexões a respeito do ser mulher diante da maternidade, a forma de se lidar com os desejos e as pressões impostas pela sociedade. "Entre Duas Mulheres" é libertador ao focar na emancipação da feminina, sem prendê-las na aceitação da ausência do marido ou as traições dele. Vale a pena conferir!


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"Entre duas mulheres". (Deux femmes en or). Direção: Chloé Robichaud. Duração: 1h 40min. Roteiro: Catherine Léger, Elenco: Karine Gonthier-Hyndman, Laurence Leboeuf, Félix Moati, Mani Soleymanlou, Sophie Nelisse, Juliette Gariépy. Distribuição: Imovision. Sinopse: Violette enfrenta uma licença-maternidade difícil. Florence, uma depressão persistente. Mesmo com vidas estáveis, ambas se sentem fracassadas. Mas e se a felicidade estiver em romper expectativas?

Trailer de "Entre Duas Mulheres"



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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

.: Crítica: "Truque de mestre - O 3º ato" entrega jogos intrincados e reviravoltas

"Truque de mestre - O 3º ato", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2025


"Truque de mestre - O 3º ato" volta de modo surpreendente para as telonas, entregando jogos intrincados capazes de resgatar toda a magia dos dois filmes anteriores. Desta vez, os Quatro Cavaleiros retornam com uma nova geração de ilusionistas para enfrentar desafios ainda maiores e desvendar segredos mais profundos, em um truque que envolve a joia mais valiosa do mundo que está nas mãos da tremenda vilã Veronika Vanderberg (Rosamund Pike, de "Garota Exemplar" e "Saltburn").

A produção com puro ilusionismo usa pouco da modernidade e seus efeitos visuais, com efeitos práticos, consegue prender ainda mais o público, que se sente presenteado ao ver o regresso da velha guarda atuando ao lado de novos talentos: Dominic Sessa ("Os Rejeitados"), Ariana Greenblatt ("Barbie") e Justice Smith ("Jurassic World: Reino Ameaçado"). Aliás, é justamente pelo truque dos novatos que os verdadeiros cavaleiros retornam -por meio de pura enganação, inclusive.

Assim, o elenco original reprisa os papéis de modo empolgante, Jesse Eisenberg (Daniel Atlas), Woody Harrelson (Merritt McKinney), Dave Franco (Jack Wilder), Mark Ruffalo (Dylan Rhodes) e Morgan Freeman (Thaddeus Bradley). Até mesmo Isla Fisher (Henley Reeves), que ficou de fora do segundo filme, retorna, além de Lizzy Caplan como Lula. Vale destacar que há uma cena final que indica uma nova sequência.

O jogo de gato e rato e a distribuição de dinheiro dos milionários volta a acontecer para o público dos shows, porém, o foco fica numa pedra preciosa que implica numa diferença familiar tão bem amarrada que não desperta um pingo de desconfiança do público. Ao criar todas as situações e revelar cada detalhe, o longa consegue manter a qualidade e surpreender com cada reviravolta. "Truque de mestre - O 3º ato" é um super filme imperdível!

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"Truque de mestre - O 3º ato". (Now You See Me: Now You Don't (ou Now You See Me 3). Gênero: Suspense, Ação, CrimeDireção: Ruben Fleischer. Roteiro: Seth Grahame-Smith, Eric Warren Singer.  Duração: (1h 52min). Sinopse: Os Quatro Cavaleiros estão de volta com uma nova geração de ilusionistas e uma trama cheia de reviravoltas, mágicas e surpresas, em um truque que envolve uma joia valiosa do mundo. Eles se reúnem para derrubar uma empresa corrupta que lava dinheiro para criminosos.

Trailer de "Truque de mestre - O 3º ato"


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.: Cineflix Cinemas estreia "Bugonia", "Zootopia 2" e Festival Francês

A unidade Cineflix Cinemas de Santos, localizada no Shopping Miramar, traz muitas estreias para as telonas, a comédia "Bugonia" e a sequência de animação Disney "Zootopia 2", além dos 20 filmes do Festival de Cinema Francês do Brasil, como por exemplo, "A Cabra""Eu, que te amei""Vizinhos Bárbaros""Os Bastidores do Amor" e "A Mulher Mais Rica do Mundo". Acompanhe os quatro filmes exibidos a cada dia: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

Seguem em cartaz a aguardada sequência do universo de Oz, "Wicked - Parte II" , o thriller eletrizante "Truque de mestre - O 3º ato", com elenco estelar que inclui Dave Franco, Isla Fisher, Morgan Freeman, Daniel Radcliffe, Ariana Greenblatt, Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Rosamund Pike e Woody Harrelson, thriller dramático nacional "O Agente Secreto", cotado para o Oscar 2026 e estrelado por Wagner Moura, ao lado de Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone.

Você pode comprar antecipadamente os ingressos para o terror "Five nights at Freddy's 2" que estreia na primeira quinta-feira de dezembro.

Está disponível o balde colecionável com tampa do longa "Wicked - Parte II" e da animação "Zootopia 2"A unidade de Cinemas Cineflix Santos, fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga.

"Bugonia". (Bugonia). Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Will Tracy. Gênero: Ficção científica e Comédia. Duração: 2 horas. Elenco: Emma Stone, Jesse Plemons, entre outros. Sinopse: Dois homens obcecados por conspirações sequestram a CEO de uma grande empresa, convencidos de que ela é uma alienígena que quer destruir a Terra. 

"Zootopia 2". (Zootopia 2). Direção: Direção: Jared Bush, Byron Howard. Produção: Walt Disney Animation Studios. Roteiro: Will Tracy. Gênero: Animação, Aventura, Comédia. Duração: 108 minutos. Elenco: Ginnifer Goodwin como Judy Hopps, Jason Bateman como Nick Wilde, Ke Huy Quan como Gary, a Cobra, Fortune Feimster como Castor Nibbles, Idris Elba. Sinopse: Zootopia 2 é um futuro filme de animação digital do gênero comédia de aventura americano produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Studios Motion Pictures. 

"Wicked - Parte II". (Wicked For Good). Direção: Jon M. Chu. Roteiro de Winnie Holzman e Dana Fox. Elenco: Cynthia Erivo, Ariana Grande, Jonathan Bailey, Jeff Goldblum. Duração: 2h 18 min. Gênero : Fantasia, musical. Distribuidora: Universal Pictures. Sinopse: Elphaba, agora conhecida como a Bruxa Má do Oeste, vive exilada na floresta de Oz, tentando revelar a verdade sobre o Mágico.

"Truque de mestre - O 3º ato". (Now You See Me: Now You Don't (ou Now You See Me 3). Gênero: Suspense, Ação, CrimeDireção: Ruben Fleischer. Roteiro: Seth Grahame-Smith, Eric Warren Singer.  Duração: (1h 52min). Sinopse: Os Quatro Cavaleiros estão de volta com uma nova geração de ilusionistas e uma trama cheia de reviravoltas, mágicas e surpresas, em um truque que envolve uma joia valiosa do mundo. Eles se reúnem para derrubar uma empresa corrupta que lava dinheiro para criminosos.


"O Agente Secreto". Gênero: thriller, drama. Diretor: Kleber Mendonça Filho. Elenco: Wagner Moura, ao lado de Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone. Sinopse: Em 1977, Marcelo trabalha como professor especializado em tecnologia. Ele decide fugir de seu passado violento e misterioso se mudando de São Paulo para Recife com a intenção de recomeçar sua vida. Marcelo chega na capital pernambucana em plena semana do Carnaval e percebe que atraiu para si todo o caos do qual ele sempre quis fugir. Para piorar a situação, ele começa a ser espionado pelos vizinhos. Inesperadamente, a cidade que ele acreditou que o acolheria ficou longe de ser o seu refúgio.

VEM AÍ!

"Five nights at Freddy's 2". (Five nights at Freddy's 2). Direção: Emma Tammi. Roteiro: Scott Cawthon, Emma Tammi, Seth Cuddeback. Gênero: Terror sobrenatural. Elenco: Josh Hutcherson, Matthew Lillard, Elizabeth Lail, Piper Rubio. Duração: 1h45. Sinopse: A irmã de 11 anos de Mike sai escondido para se reencontrar com Freddy, Bonnie, Chica e Foxy. Ela desencadeia uma aterrorizante série de eventos que revelam segredos sombrios sobre a verdadeira origem de Freddy.


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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.: “Fruto Proibido”, clássico de Rita Lee, ganha box comemorativo de 50 anos

Em edição limitada, box comemora os 50 anos do “Fruto Proibido” de Rita Lee. Caixa vem com LP, compacto, foto e encarte especial


Por Guilherme Samora, jornalista, editor e estudioso do legado cultural de Rita Lee.


Um dos discos mais importantes da música, “Fruto Proibido”, de Rita Lee & Tutti Frutti, completou 50 anos em 2025. Para celebrar a data, a Universal Music Brasil lança um box de luxo, em edição limitada, que já está em pré-venda na UMusic Store. A caixa vem com o disco em sua arte original, em vinil roxo marmorizado, o raro compacto de 1976, uma foto de Rita na turnê do álbum e um encarte com texto escrito por Guilherme Samora

O álbum marcou a estreia de Rita na Som Livre, depois de uma passagem tumultuada pela Philips, quando teve um projeto inteiro vetado e acabou lançando apenas um LP: “Atrás do Porto Tem Uma Cidade” (1974). Rita fez a direção musical do álbum em uma casa emprestada à beira da represa em Ibiúna, onde morou por alguns meses com os integrantes da banda - e com suas duas cobras - para ensaiar. O inglês Andy Mills, ex-técnico de som de Alice Cooper, também morava com eles e pilotou a produção do disco. A gravação foi realizada no estúdio Eldorado, na rua Major Quedinho, centro de São Paulo.

“Dance, dance, dance / Gaste um tempo comigo / Não, não tenha juízo / Dê-se ao luxo de estar sendo fútil agora” . É assim que Rita abre o disco e convida o público a experimentar seu “Fruto Proibido”. O LP, ousadíssimo e cheio de temas femininos, é um claro recado à turma que repetia para ela que “para fazer rock tem que ter ‘culhão’”. Rita assina todas as composições, metade delas sozinha. E, pela primeira vez, músicas da roqueira em parceria com Paulo Coelho foram gravadas. O blues dolorido “Cartão Postal” é um lado B que virou clássico e está entre os favoritos dos fãs.

“O Toque”, esotérica-cósmica-viajante, traz Rita cantando que “o universo segue o rumo que todos nós escolhemos”. Porém, foi “Esse Tal de Roque Enrow” - e a história de uma mãe falando ao psiquiatra sobre a obsessão da filha com aquele tal de Roque - que conquistou a garotada, as rádios e a TV. A música fez parte da trilha sonora da novela “Bravo!”, da Rede Globo, ao lado de “Agora Só Falta Você” - hit com um claro convite à liberdade, parceria de Rita com Luiz Carlini. Duas de uma vez só!

Boa parte do rock brasileiro, na época, apontava para o progressivo. Rita, livre como sempre, flertava com o glam, com o classic rock, com o blues, com as guitarras, com os violões acústicos e com o minimoog. Inclusive, o sintetizador ganha lugar de destaque na foto da capa de “Fruto Proibido”, com a ruiva bela e esvoaçante na sala de jantar da casa dos pais, na Vila Mariana - tudo em frente à penteadeira da avó, herdada pela mãe e depois por Rita.

A qualidade das composições e da gravação, o brilho da voz de Rita e a rebeldia irreverente da maior roqueira brasileira conseguiram a proeza de colocar o underground na lista dos mais vendidos. “Comer um fruto que é proibido / Você não acha irresistível?”, ecoa Rita, num vocal urgente, desafiador, vivo, impossível de se tentar alcançar. Isso em plena ditadura militar. “Pirataria”, de Rita e Lee Marcucci, baixista da banda e que seguiria com a roqueira por anos, é outra ousadia contra censores, censuras e contra o establishment: “Quem falou que não pode ser? / Não, não, não / Eu não sei por quê / Eu posso tudo, tudo”.

E é em “Luz del Fuego”, a penúltima faixa do disco, que Rita se apresenta, brinca com o que pensam sobre ela e reafirma a mulher que é. Doa a quem doer. Alegre a quem alegrar: “Eu hoje represento a loucura / Mais o que você quiser / Tudo que você vê sair da boca / De uma grande mulher / Porém, louca!”. Dando o tom do começo ao fim, a rebeldia da estrela dos cabelos vermelhos termina o disco da maneira mais impactante possível, com “Ovelha Negra”. O maior hino aos diferentes é também o maior hit do álbum. Chegou ao topo entre as mais tocadas das rádios naquele ano e virou clipe no Fantástico.

Ao experimentar o primeiro grande sucesso de público, Rita segue com o "Tutti Frutti" em turnê, com ingressos esgotados pelo Brasil todo. Com a inesperada repercussão, a gravadora decidiu lançar “Ovelha Negra” em compacto. Rita, então, voltou ao estúdio com o Tutti Frutti para gravar três novas - e geniais - músicas: “Lá Vou Eu”, “Caçador de Aventuras” e “Status”. Hoje raro, o compacto é reeditado pela primeira vez para esse box, com a capa original. E com um detalhe que o torna ainda mais especial: para celebrar a data e manter a qualidade das canções, o compacto vem com dois disquinhos, um vermelho translúcido esfumaçado e outro marfim opaco. O primeiro traz “Lá Vou Eu” no lado 1 e “Caçador de Aventuras” no lado 2. O segundo, “Status” no lado 1 e “Ovelha Negra” no lado 2. Um lançamento à altura do disco que mudaria para sempre o rock brasileiro e coroaria, de vez, a sua estrela maior: Rita Lee.

.: Fellipe Fernandes F. Cardoso indica "Piscinas Russas" e "Noite Devorada"


Por Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.comFoto: divulgação

O escritor Fellipe Fernandes F. Cardoso reafirma sua presença na literatura contemporânea brasileira como uma voz que transita entre o lirismo e a crueza da experiência, investigando as fissuras do humano com sensibilidade e rigor estético. Autor dos romances "Sem Mim Não Há Dia", semifinalista do Prêmio Oceanos 2024, e "Uma Tragédia Latino-sertaneja", ambos publicados pela Editora Urutau, a escrita dele se constrói a partir de uma escuta atenta da linguagem e de um olhar que entende a literatura como espaço de confronto, memória e reinvenção. 

"Perguntaram-me num evento, certa vez, o que era isso que tanto faltava ao escritor que me fazia estar em estado de escrita e eu, sem hesitar, respondi que era a palavra, esse universo contido numa casca. Andrea del Fuego também pensa algo similar. Para ela, vibramos em um lugar onde encontramos o que só nós podemos dizer a partir do que é possível na linguagem, essa que já existe para chegarmos onde ela talvez ainda não tenha sido capaz de alcançar. Isso dá a entender que nós, escritores, somos, sobretudo, arqueólogos, legistas, mesmo que não estejamos neste ofício de trabalhar com o que está morto, porque brandimos a matéria viva no que é humano, que é transformada, inventada, ressignificada, proposta a cada momento na combustão com o outro por meio da leitura - do que escrevemos e também de nós mesmos", afirma. 

Na coluna "Literalistas", Fellipe compartilha também as leituras que atravessam seu processo criativo e afetivo atual, destacando o romance "Piscinas Russas" (Tusquets, 2025), de Renata Belmonte, e o livro de poemas "Noite Devorada" (Círculo de Poemas, 2025), de Mar Becker. Obras que dialogam diretamente com a própria pesquisa estética dele ao tensionar temas como silêncio, subjetividade, trauma e reconstrução da experiência por meio da palavra. Entre o gesto de indicar e o gesto de criar, Fellipe revela como a leitura permanece não apenas como hábito, mas como fundamento ético e poético de sua escrita, consolidando uma obra que insiste em pensar a literatura como território de invenção, sensibilidade e risco. 

"Na minha cabeceira de agora, tenho os livros de duas amigas queridas: 'Piscinas Russas', da Renata Belmonte, e 'Noite Devorada', de Mar Becker. A prosa da Renata, que é uma das romancistas mais brilhantes da minha geração, mostra como a protagonista, Malena Matrice, utiliza a fotografia para exorcizar o passado, especialmente o suicídio de sua mãe, enquanto o romance demonstra que a literatura, ao contrário das outras formas de arte, é capaz de reviver experiências quase em sua plenitude ao abrir espaço para outro na fabulação. Com múltiplas linhas temporais e espaços que se entrelaçam, a narrativa abrange gerações e mistura o fictício com o real, abordando temas como as relações de poder, o impacto da História nas vidas individuais e a inabilidade de muitas mulheres para a maternidade. A obra é uma tapeçaria narrativa sofisticada que combina depoimentos em primeira pessoa com terceira pessoa, desafiando o leitor a desvendar seus nós e a compreender as engrenagens do romance, destacando-se por sua complexidade e profundidade. Já no livro da Mar, que é uma paixão antiga desde que li 'A Mulher Submersa', poeta que deveria ser lida de joelhos em cada canto desse país, temos fragmentos e ruínas, poemas que são, ao mesmo tempo, vestígios e construções, explorando temas como amor, fragilidade e silêncio. Se a poesia, per se, tem uma minimalidade intencional, a que Becker faz aqui é uma busca constante pelo paradoxo do silêncio na linguagem, transformando-o num elemento essencial e vulnerável em sua escrita, criando em nós a fricção de tudo o que é possível onde a palavra não chega, mas a subjetividade, sim".
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