domingo, 23 de agosto de 2020

.: The Killers lança "Imploding The Mirage", seu mais novo álbum


A espera acabou! Após um adiamento, os fãs da veterana banda norte-americana The Killers tiveram que adicionar mais alguns meses à contagem regressiva para a chegada do novo disco do grupo.  Previsto originalmente para maio, "Imploding The Mirage" acaba de ser lançado. O compilado traz 12 faixas e já é considerado um dos discos mais ousados do trio. Compre o álbum neste link.

Gravado em estúdios nas cidades de Utah, Las Vegas e Los Angeles, o álbum traz uma sonoridade especial e fala sobre amor eterno, perseverança e a importância das relações entre amigos e familiares. As 12 músicas presentes no repertório deixam claro uma felicidade explícita do atual momento de cada integrante. O vocalista Brandon Flowers, por exemplo, se mudou com a esposa para Park City, em Utah, uma região próxima às montanhas, onde ele conseguiu se reconectar com suas emoções e sentimentos mais profundos, de uma maneira que não fazia há anos.

"Neste disco, eu tive este tipo de magia, este tipo de experiência, na qual a gente vibrava e ficava arrepiado no estúdio enquanto escutávamos nossas novas músicas. Há momentos em que você realmente confia no universo e sei que sou sortudo por ter tido vários momentos assim", diz o cantor.

A inspiração artística para a capa de "Imploding The Mirage" veio através de uma pintura de Thomas Backshear, chamada "Dance of the Wind and Storm", na qual se vê um homem guiando uma mulher em direção ao abismo celestial.

"Eu me tornei um grande admirador das paisagens ocidentais na arte. Eu pude ver a minha própria história, tudo o que eu estava vivendo e quis seguir com essa ideia de ser a capa do álbum. Acabamos fazendo algo que nunca tínhamos feito", revela Flowers.

O novo disco é o sexto da carreira da banda e já é o que contém o maior número de colaborações. Brandon Flowers, o baterista Ronnie Vannucci Jr. e o multi-instrumentista Mark Stoermer fizeram a maior parte das composições e, diferente de projetos passados, o trio contou ainda com Shawn Everett e Jonathan Redo, parceiros-chave de produção. Os dois pressionaram a banda a se expandir além da visão de um álbum baseado em sintetizador.

"Foi diferente e um tanto deliciosamente desconfortável. Nós meio que nos libertamos de muitos bloqueios e da bagagem que tínhamos anteriormente. As coisas ficaram realmente interessantes de uma forma muito agradável", explicou Vannucci Jr.

Para Flowers, a presença de Everett e Redo foi crucial. "Foi como se uma nova estrada, um novo caminho tivesse surgido. Não sabíamos que estávamos procurando por eles. Pensamos em passar alguns dias escrevendo com eles. Nós nem pensamos sobre eles serem uma equipe de produção ou algo assim. Nós simplesmente gostamos muito desse encontro", disse o vocalista.

O disco ainda conta com as colaborações de nomes como Lindsey Buckingham, kd lang, Weyes Blood, Adam Granduciel (War On Drugs), Blake Mills e Lucius. Durante anos, o The Killers foi mais fechado para a presença de colaboradores externos, admitiu o baterista. Com o tempo, ele e Brandon Flowers entenderam que trabalhar com amigos e outros músicos não é apenas desejável, mas necessário. 

"Eu amo essa espontaneidade e aquela atmosfera quase comunitária onde todos nós estamos apenas tentando chegar ao topo da montanha. À medida que vou ficando mais velho, estou mais aberto às contribuições de outras pessoas e é emocionante ver o que elas podem trazer", finalizou o líder da banda.

"Imploding The Mirage" segue o lançamento do disco "Wonderful Wonderful", divulgado em 2017, que chegou ao topo das paradas. Com mais de 15 milhões de ouvintes mensais no Spotify e dono de sucessos incontestáveis, como "Mr. Brightside", "When You Were Young" e "Somebody Told Me", o The Killers é uma das principais bandas de rock alternativo do mundo. 



.: Grátis: Edvaldo Santana faz show intimista de voz e violão nesta terça

O repertório de Edvaldo Santana antecipa músicas inéditas do próximo álbum, que está em fase de pré-produção, e traz canções representativas de sua trajetória artística. Foto: Edson Kumasaka

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta terça-feira, dia 25, às 19h,  Edvaldo Santana (compre o álbum dele neste link) faz um show intimista de voz e violão que revela os momentos e as peculiaridades da criação de suas canções, cantando e contando as histórias de mais de 40 anos de estrada. O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

O repertório de "Edvaldo Santana - Live Estrada 6.5" antecipa músicas inéditas do próximo álbum, que está em fase de pré-produção, e traz canções representativas de sua trajetória artística. As levadas latinas se fundem com o blues, o samba, o choro e o coco, dança de roda e ritmo do Nordeste do Brasil. As letras falam do cotidiano, das dificuldades sociais e do atual momento de confinamento. A trajetória de Edvaldo na música é repleta de encontros marcantes e parceiros importantes, como o poeta Paulo Leminski (1944-89) e os compositores Arnaldo Antunes, Tom Zé e Itamar Assumpção (1949-2003).

Em "Cada Voz É Uma Mulher" (compre o álbum neste link), Virgínia Rodrigues constrói diálogos entre compositoras de países de língua portuguesa, como Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique e Angola. O show será apresentado na quarta-feira, dia 26, e traz composições de Sara Tavares, Mayra Andrade, Aline Frazão, Lena Bahule, Luedji Luna, entre outras. Com seis álbuns na carreira, Virgínia Rodrigues já dividiu o palco com Milton Nascimento, Djavan e Caetano Veloso. No exterior, destaque para as apresentações no Wassermusik Black Atlantic Revisited (Alemanha), no Festival Mundial de Música Sacra de Fez (Marrocos), no Museu Quai Branly (França), em Barbican (Inglaterra) e no Coliseu de Lisboa (Portugal). O show tem participação do músico João Mendes.

Na quinta-feira, dia 27, o #EmCasaComSesc recebe o cantor e compositor Nelson Sargento, a lenda viva do samba (compre o álbum "Sonho de Um Sambista", de 1979, neste link). Aos 96 anos, completados em julho, e com mais de 60 anos de carreira, o presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira apresenta músicas inéditas de seu próximo disco, ainda em fase de gravação, e faz uma retrospectiva de seu repertório autoral. Sargento é reconhecido no Brasil e no exterior e teve suas composições gravadas por nomes como Beth Carvalho (1946-2019), Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Alcione. Entre os seus grandes parceiros, destaque para Alfredo Português (1885-1957), Cartola (1908-1980) e Darcy da Mangueira (1932-2008).

Na sexta-feira, dia 28, a cantora Tássia Reis apresenta canções de "Próspera", terceiro trabalho de estúdio (compre neste link). A cantora estará acompanhada dos músicos Jhow Produz (arranjador e beatmaker) e Weslei Rodrigo (baixista). Verso a verso, rima a rima, Tássia Reis fala sobre seguir em frente, progredir e valorizar um olhar mais delicado com a vida, rompendo ideias, ciclos e histórias que nada trazem de positivo. O disco surgiu da necessidade da cantora de prosperar em todos os sentidos: pessoais, amorosos e espirituais. Lançado em 2019, "Próspera" levou a jovem artista a se apresentar em todo o Brasil e à sua primeira turnê internacional pela Europa, onde passou pelos palcos do Roskilde Festival (Dinamarca), Walthamstow Garden Party (Londres), Sfinks Festival (Bélgica) e Les Escales (França).

Sábado, 29 de agosto, é dia de curtir o show de Zizi Possi, que apresenta os grandes sucessos de seus mais de 40 anos de carreira. Entre seus 19 discos e quatro DVDs, destaca-se o álbum "Per Amore" (compre neste link), lançado em 1997 e com mais de três milhões de cópias vendidas. No ano seguinte, Zizi concorreu em três categorias do Grammy: melhor disco, melhor intérprete e melhor música pela canção que dá título ao álbum. Em 2008, celebrando os 30 anos de carreira, produziu "Cantos e Contos", gravado em DVD, onde se apresentou na companhia das cantoras Ana Carolina e Alcione, e dos cantores Alceu Valença, Edu Lobo, Roberto Menescal, João Bosco e Ivan Lins, além de outros grandes nomes da música brasileira. Nos últimos anos, Zizi também percorreu diversas capitais do país em show com a filha, Luiza Possi.

Domingo, dia 30, a cantora Jussara Silveira e o violonista Luiz Brasil apresentam "Gangorra de Dois", show que nasceu do reencontro da dupla de artistas no Festival Mário de Andrade, realizado em outubro do ano passado, pela Secretaria Municipal de Cultural de São Paulo. Atuando juntos há mais de 20 anos, a cantora e o violonista interpretam, neste show, clássicos da música brasileira e obras pouco executadas, como "Os Passistas", de Caetano Veloso, "Ludo Real", de Chico Buarque e Vinicius Cantuária, e composições de Dorival Caymmi (1914-2008), a quem Jussara dedicou um disco tributo com participação de Luiz Brasil no violão, arranjos e produção musical. Compõem ainda o repertório releitura de trilhas do álbum "Nobreza", que a cantora lançou em 2006, e composições de Carlinhos Brown, Cézar Mendes, Beto Pellegrino Milton Nascimento, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e Beto Guedes.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.


Agenda de 24 a 30 de agosto, sempre às 19h

Segunda
-feira, 24 de agosto: Fábio Caramuru.
Terça-feira, 25 de agosto: Edvaldo Santana
Quarta-feira, 26 de agosto: Virgínia Rodrigues. Participação: João Mendes. 
Quinta-feira, 27 de agosto: Nelson Sargento.
Sexta-feira, 28 de agostoTássia Reis. Participação de Jhow Produz e Weslei Rodrigo.
Sábado, 29 de agostoZizi Possi.
Domingo, 30 de agosto: Jussara Silveira e Luiz Brasil.
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

.: Diário de uma boneca de plástico: 23 de agosto de 2020

Querido diário,


Desde fevereiro não encosto em você. Ok. Até toquei, mas faltou ânimo para escrever. Também pudera... e essa pandemia? Nessas horas, agradeço ser de plástico, sabe? Mas temo por meus donos e a família deles, né?

Sinto falta dos passeios de final de semana em São Paulo. Minha dona vive dizendo que sonha estar por lá. Na verdade, diz todo santo dia, assim que acorda... kkkkkk 

- Hoje sonhei que estávamos na USP, passeando e tirando fotos da Donatella!

Volta e meia ela sonha estar em Curitiba ou em Penha, claro, no Beto Carrero World.

E para piorar, o celular antigo dela deu problema e todas as fotos da viagem que começou no final de 2019, em Joinville, Santa Catarina e terminou em Curitiba, Paraná, foram apagadas. Não restou uma fotinha minha e de Auden passeando pelo Sul.

Mas... é vida que segue e essa Covid-19 vai acabar e faremos novos passeios e viagens inesquecíveis.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg

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sábado, 22 de agosto de 2020

.: Entre os mais vendidos da "Veja", "O Tempo da Felicidade" propõe mudanças


Escrito pela mestre em psicologia positiva Flora Victoria, o livro "O Tempo da Felicidade" (compre neste link) está entre os dez mais vendidos do ranking da revista Veja, na categoria "autoajuda e esoterismo", ocupando a 6ª posição. A obra de Flora também conquistou o 3º lugar no ranking geral da Publishnews, com 2.973 exemplares vendidos na estreia.

Em "O Tempo da Felicidade", a autora defende a ideia do "sabático da felicidade" – utilizar a psicologia positiva para aplicar mudanças na vida e na rotina. Com isso, o leitor aprende a construir sua felicidade por meio da dedicação de um tempo para si mesmo.

Compre o livro "O Tempo da Felicidade", de Flora Victoria, neste link.


.: Cozinheiros são desafiados a preparar sonho perfeito no “MasterChef”


Na prova decisiva, os finalistas terão de elaborar um prato árabe cheio de criatividade e sabor. 

Na próxima terça-feira, dia 25, a Band exibe o sétimo episódio do "MasterChef". Dessa vez, Amanda, Andrew, Camila, Danielle, Denis, Maurício, Patrick e Tatiane vão dar tudo de si para conquistar o troféu mais cobiçado da culinária brasileira.

O primeiro desafio será um sonho, literalmente. Os cozinheiros amadores que conseguirem preparar os melhores sonhos de padaria garantirão uma vaga na próxima etapa. Apesar de ser um dos doces preferidos dos brasileiros, a origem da sobremesa é italiana, onde é chamado de “bomboloni”. Foi lá que um ex-soldado da Primeira Guerra Mundial que virou padeiro inventou essa delícia inspirada em canhões da época. Os competidores serão desafiados a preparar este prato completo, desde a massa até o recheio, que será de livre escolha.

Na segunda e decisiva prova da noite, a competição viaja para o oriente médio e resgata as influências árabes na cultura e gastronomia brasileira. O "MasterChef" vai desafiar os finalistas a usarem seus repertórios para elaborar pratos completos de comida árabe, que fujam das conhecidas porções. Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin mostram vários exemplos para servirem de inspiração, como shakshuka, michuí com salada fattoush, cordeiro assado com cuscuz marroquino, arroz com frango e amêndoas, charuto com mjadra, entre outros. Os jurados vão exigir receitas saborosas, carregadas de temperos dessa culinária milenar.

O autor do melhor prato conquistará o sétimo troféu do "MasterChef 2020", além de ganhar R$ 5 mil do PicPay e doar a mesma quantia para o Educandário São João Batista, de Porto Alegre, que auxilia no tratamento e educação de crianças e adolescentes com deficiência. O vencedor do episódio ainda será premiado com uma bolsa de estudos integral para graduação ou pós-graduação da Universidade Estácio, um dispositivo Echo e R$ 5 mil em compras no site amazon.com.br. A Brastemp também dará ao campeão um forno da linha Gourmand, digno de um chef, e a Tramontina oferecerá um jogo de panelas profissional e um Kit Chef de facas.

O "MasterChef " é um formato da Endemol Shine Group. O programa é uma produção Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar às terças-feiras, às 22h45, com transmissão simultânea no Portal da Band e no aplicativo da emissora. A atração também é exibida toda sexta-feira, às 20h30, no Discovery Home & Health.

Compre o livro "Todas as Sextas", de Paola Carosella, neste link.
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Compre o livro "MasterChef Brasil - Receitas de Elisa Fernandes", de Elisa Fernandes, neste link.
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.: Grátis: Claudio Tovar encena "Diário de um Louco" nesta segunda-feira


Inspirado em conto de Nikolai Gogol, monólogo com Claudio Tovar conta a história de um homem que revive os últimos acontecimentos da vida antes de ser levado para o hospício . Foto: Lucinha Lins

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nestsegunda-feira, dia 24, às 21h30, o ator Claudio Tovar encena "Diário de um Louco", inspirado em conto homônimo de Nikolai Gogol (compre o livro "O Capote e Outras Histórias" neste link). A peça teatral pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

No enredo de  "Diário de um Louco", a partir da narração de fatos escritos em seu diário, um funcionário público, desesperado de paixão pela filha do seu chefe, enlouquece pela rejeição amorosa e revive os últimos acontecimentos de sua vida antes de ser levado para o hospício. Desesperado e torturado pela perda de sua amada, ele cria um mundo ilusório e se torna um Rei, rodeado de súditos passa a fazer fantásticas e astutas deliberações. Com direção e produção de Fransérgio Araújo, do Teatro Selvagem, a versão da peça para o Teatro #EmCasaComSesc conta ainda com o apoio técnico e filmagem de Lucinha Lins, que fará a captação diretamente da residência do casal. A classificação indicativa é para maiores de 14 anos.

Inspirado pela pesquisa com construtores e tocadores de rabeca, instrumento de arco e cordas parecido com o violino e presente em muitas manifestações da cultura popular brasileira, o ator Eduardo Okamoto criou "Eldorado", espetáculo pelo qual foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator em 2009, e será apresentado nesta quarta-feira, dia 26. Na história, um cego busca encontrar o que nenhum homem pôde: Eldorado. Com classificação indicativa de 12 anos, a peça tem dramaturgia de Santiago Serrano e direção e iluminação de Marcelo Lazzaratto. O espetáculo já percorreu várias cidades brasileiras e foi apresentado na Espanha.

Nesta sexta-feira, dia 28, Leona Cavalli apresenta o solo "Elogio da Loucura", baseado em livro homônimo de Erasmo de Rotterdam (compre neste link), humanista e teólogo que viveu na Idade Média. A obra é uma sátira à sociedade dos séculos XV e XVI, retratando males que ainda são identificados atualmente, como a hipocrisia e a perda dos valores da vida. Em sua versão para o teatro, a autora Thelma Guedes mantém o discurso sobre a loucura por meio da ótica da obra, que acaba sendo um reflexo da sociedade de todas as épocas. O espetáculo tem direção de Eduardo Figueiredo e classificação 14 anos.

Os atores Leonardo Rocha e Mariana Arruda, do Grupo Maria Cutia, fazem uma releitura para tempos de isolamento social do "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna (compre neste link), dirigido por Gabriel Villela e apresentado neste domingo, dia 30. A peça narra as aventuras picarescas de João Grilo e Chicó, que começam com o enterro e o testamento do cachorro do padeiro e de sua mulher e acabam em uma epopeia milagrosa no sertão, envolvendo o clero, o cangaço, Jesus, Maria e o Diabo. 

Todo o cenário e as canções de "Auto da Compadecida" são executadas ao vivo na peça e foram adaptadas para a encenação. O diretor Gabriel Villela, reconhecido pelo estilo barroco de seus espetáculos, faz nesta adaptação uma analogia estética entre a cor dos figurinos e a cor da lama do rompimento das barragens de mineradoras em Minas Gerais. Esse traço contemporâneo é uma característica presente em todo o espetáculo. A classificação é livre.

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

Agenda de 21 a 30 de agosto, sempre às 21h30

Segunda-feira, 24 de agostoClaudio Tovar em "Diário de Um Louco".

Quarta-feira, 26 de agostoEduardo Okamoto em "Eldorado".
Sexta-feira, 28 de agostoLeona Cavalli em "Elogio da Loucura".
Domingo, 30 de agosto: Grupo Maria Cutia em "Auto da Compadecida".
Transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp. 



Compre o livro "O Capote e Outras Histórias", Nikolai Gogolneste link.
Compre o livro "Elogio da Loucura", de Erasmo de Rotterdam neste link.
Compre o livro "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna, neste link.
Compre o filme "Auto da Compadecida", clássico de Ariano Suassuna, neste link.

Assista "Diário de Um Louco" aqui


.: Babu Santana fala sobre arte, "Big Brother Brasil" e racismo no #Provoca


O #Provoca desta terça-feira, dia 25, entrevista remotamente o ator premiado e, agora, ex-participante do reality show "Big Brother Brasil" Babu Santana. Recentemente, Babu Santana brilhou no filme "Mundo Cão", ao lado de Lázaro Ramos e Adriana Esteves (compre neste link). Na edição inédita, ele mostra sua nova casa e fala sobre a importância da arte em sua vida, como conheceu o grupo Nós do Morro, racismo, "Big Brother Brasil" e, ainda, se emociona ao contar a história de sua mãe. Com apresentação de Marcelo Tas, o programa vai ao ar às 22h15, na TV Cultura e no canal oficial do #Provoca no YouTube.

Babu, que agora vive na Ilha da Gigóia, no Rio de Janeiro, também relembra o tempo em que os carros de filmagem não o buscavam na porta de sua casa no Morro do Vidigal –​ situação que não acontecia com seus colegas de trabalho. "Um amigo me falou: 'para com esse negócio de favela porque agora você mora na Ilha da Gigóia'. Mas sabe porque eu vim morar aqui? Eu lembro que, quando comecei minha vida como ator, tinha sempre um problema: 'tem que buscar o Babu no Vidigal'. E a primeira vez foi assim: 'olha, o carro tá aí'. Eu falei 'eu tô na porta de casa e o carro não está aqui, não'. Então, eles responderam: 'Não, está no ponto de ônibus.' O ponto de ônibus da minha casa era uns 400 metros ladeira. [...] Quando eu entrei no carro, o carro foi e buscou outro ator na porta", contou Babu.

Ele, que ganhou duas vezes o Grande Otelo, considerado o maior prêmio do cinema brasileiro, ainda comenta sobre o racismo que enfrentou ao longo de sua carreira: "Quando falei que ia fazer um teste pro teatro, [me disseram] 'pra que que você vai insistir nesse negócio? Você é pobre, você é feio. Você não tem nada a ver, não tem o perfil de ator'. E não bastasse isso, quando eu consegui trabalhar e ser considerado artista, eu me deparei com a sociedade que acha que meu trabalho é vagabundagem, que meu trabalho é fruto de uma mamata"


Compre o filme "Mundo Cão", estrelado por Recentemente, Babu Santana, Lázaro Ramos e Adriana Esteves neste link.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

.: Entrevista exclusiva: livro conta os bastidores do disco Clube da Esquina

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical. 

Já se imaginou ficar frente a frente com seus ídolos da música brasileira  e poder organizar e elaborar um trabalho literário voltado para preservar a memória de seu trabalho? Pois foi isso que aconteceu com Andréa Estanislau. Ela organizou a elaboração do livro "Coração Americano", que conta os bastidores da gravação do álbum "Clube da Esquina", capitaneado por Milton Nascimento e Lô Borges e que se tornou um marco na nossa cultura musical popular. 

Andréa é mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais onde desenvolveu como recurso educativo o curso de extensão Clube da Esquina: Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O livro chega em 2020 na sua segunda edição com textos escritos pelo personagens do chamado movimento musical mineiro, que na verdade sempre foi e será universal por natureza. Milton Nascimento, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Lô Borges, Toninho Horta e outros que faleceram mais recentemente, como Fernando Brandt e Tavito.

A obra funciona como uma viagem no tempo, mostrando um grupo de músicos amigos que se uniram em torno de Milton e Lô e contribuíram, cada um do seu jeito, na elaboração e concepção dos arranjos e ideias de produção musical. Em entrevista para o Resenhando, Andréa conta como foi a experiência de organizar um trabalho de tamanha importância cultural, hoje em dia contribui para a formação de educadores e inspira músicos de várias gerações. “Para mim o Clube da Esquina é a síntese de uma amizade sincera e da união feliz de talentos natos da nossa música”.

Resenhando - Como foi que você, que não era do meio artístico, conseguiu estabelecer esse contato com tantos músicos e compositores diferentes?
Andréa Estanislau - Foi realmente um desafio. Nos anos 80, eu passei a ouvir com atenção essa música, que surgiu na minha terra natal. E percebi que havia pessoas da minha geração que não conheciam essas músicas. Mais adiante, desenvolvi um trabalho de conclusão de curso na Faculdade. Esse trabalho acabou crescendo com o incentivo de amigos. Passei a buscar como estabelecer contato com esses personagens, que também eram e ainda são meus ídolos. O primeiro foi Beto Guedes. A esposa dele ficou entusiasmada com o projeto e me deu os contatos dos demais. Claro que, com o apoio do Beto, as portas acabaram se abrindo mais facilmente. Mas o que senti é que todos acabaram gostando do projeto do livro e me mostraram as fotos que ilustram a publicação, além de contribuírem com textos. A capa mostra quase todos no estúdio e dá uma ideia do nível de amizade e de comprometimento com as canções que eles estavam produzindo para o álbum.

Resenhando - Parte dos textos foi escrita pelos próprios personagens. O Fernando Brandt, por exemplo, deixou ali um importante registro de como surgiu a parceria dele com Milton, que começou ainda nos anos 60, com "Travessia". Foi difícil fazer eles relatarem isso?
Andréa Estanislau - Pelo contrário. A coisa fluiu naturalmente porque todos meio que compraram a ideia. E esse episódio que o Fernando conta é da época dos Festivais, quando Milton ganhou o prêmio de melhor intérprete com a canção "Travessia". O Brandt conta que ali, ao ver o Milton ganhar o prêmio com uma canção feita em parceria, ele percebeu a profissão que ele iria escolher para trabalhar. É algo muito emocionante ver como as coisas se consolidaram nos anos seguintes até chegar no Clube da Esquina.

Resenhando - Nessa época, em 1972, o Milton já era um nome conhecido. Ele funcionava como uma liderança nesse grupo?
Andréa Estanislau - Com certeza. Milton já tinha até canção gravada pela Elis Regina naquela época. Os demais estavam ainda iniciando a sua caminhada na música, buscando conquistar o seu espaço. Lô tinha apenas 19 anos! Ele contou que foi difícil convencer a família a deixar ele ir para o Rio de Janeiro para gravar o disco. Mas podemos dizer que o MIlton foi uma espécie de líder natural. Todos contribuíram para que o projeto do disco desse certo e acho que o resultado dele fala por si só. É a prova da amizade sincera e da união feliz de talentos natos de nossa música.


Andréa Estanislau organizou a elaborou o livro "Coração Americano", que conta os bastidores da gravação do álbum "Clube da Esquina". Foto: Nina Estanislau. A foto da capa de "Coração Americano" é de Mário Thompson. Esta é a única foto que tem três letristas (Márcio Borges, Fernando Brant e Ronaldo Bastos), além Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso. 

Resenhando - É possível chamar o Clube da Esquina de um movimento, como foi a Tropicália nos anos 60?
Andréa Estanislau - Eu não considero um movimento. Porque todos estavam ali para a música e pela música. Não havia barreiras ou tabus a serem quebrados. Apenas produziram canções que hoje, mais de 40 anos depois, ainda servem como referência e fonte de inspiração para músicos das mais variadas gerações. E por isso merece ter contada a história em livro.

Resenhando - Fale sobre o curso de extensão ministrado em Minas Gerais sobre o Clube da Esquina.
Andréa Estanislau - O curso de extensão Clube da Esquina: Patrimônio Cultural de Belo Horizonte foi realizado no Espaço do Conhecimento da Universidade Federal de Minas Gerais, em outubro e novembro de 2019. O curso foi pensado em dois módulos sequenciais, o primeiro mais teórico com a contextualização dos conceitos e o segundo, um módulo prático, com os participantes desenvolvendo  atividades didáticas que relacionam a música com a cidade. Foi voltado para professores e estudantes de licenciatura, tendo como objetivo preparar o professor para promover a Educação Patrimonial nas escolas a partir das canções do Clube da Esquina. Esse ano, em função da pandemia, ainda não foi possível realizar isso. Mas iremos fazer com certeza mais adiante.

Resenhando - Como as pessoas podem ter acesso aos seus projetos? O livro pode ser adquirido?
Andréa Estanislau - Essa obra literária foi realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte. Com tiragem de mil exemplares, “Coração Americano” será distribuído a centros culturais, bibliotecas, escolas e museus. Vou gravar uma entrevista para ficar no site da prefeitura. E mantenho um site onde coloco as minhas ações ligadas ao livro e ao curso de extensão. O endereço é www.coracaoamericano.com.br

"Cais"

"Trem Azul"

"San Vicente"

.: Crônica: a película de vidro da nossa ida para Santos

 Por Mary Ellen Farias dos Santos*

A situação foi a seguinte: estava obrigada a sair de São Vicente até Santos. Por quê? Fizeram uma confusão. Os diários do maridão foram enviados para São Paulo enquanto que os de outro vieram para casa. Mesmo estando em plena pandemia, lá fui pilotar o carro com o maridão ao meu lado.

Ao menos era no Gonzaga. Resolvemos dar uma passadinha na Lojas Americanas. Bem ali, bati meus olhos numa loja de celulares. Pensei: Perfeito! É hoje que eu compro uma película de vidro para o meu celular novinho.

Bora resolver, finalmente, a tal película. No balcão três modelos. A desejada custava R$ 10,00.

Melhor impossível, não é?

Eis que a mocinha da loja limpou e limpou o meu aparelho. Pegou a primeira película para aplicar e... modelo errado. Começou uma busca insana por todo comércio, mas pouco depois, alguém chegou com um montinho das tais películas.

- Não tinha aqui, né?, outra atendente questionou.

Nova limpeza no celular e a película foi colocada, mas...

- Olha, nas bordas não aderiu bem. Então, é só esperar 24 horas. Caso não cole, é porque a película está com defeito. Daí, é só voltar aqui que eu troco!, comentou a vendedora.

Quem pensaria que não iria aderir? Ao menos eu e maridão não pensamos. Nem mesmo passou por nossa mente tal fatalidade.

Hoje, faz uma semana e estou aqui com as tais bordas livres, leves e soltas. Contudo, na tal loja também não piso mais.

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


.: Entrevista: Elizabeth Savalla relembra os bastidores de "Eta Mundo Bom!"


"O retorno é imenso!", diz Elizabeth Savalla sobre a repercussão de "Eta Mundo Bom" nas redes sociais e comenta os bastidores. Foto: Globo/Estevam Avellar

Cunegundes ou dona Boca de Fogo (Elizabeth Savalla) é sem dúvida um dos tipos mais marcantes de "Eta Mundo Bom!". Nos momentos divertidos da trama, a matriarca da Fazenda Dom Pedro II quase sempre está presente. Seja assoprando o próprio cabelo, quando reclama do apelido - "Meu nome é Cu-ne-gun-des!" virou um bordão da personagem -, ou durante uma dura em alguém. 

Interpretada com maestria por Elizabeth Savalla, que criou todos os trejeitos da personagem, Cunegundes sempre é motivo de comentários animados nas redes sociais. A poucos dias do final da reprise no "Vale a Pena Ver de Novo", a atriz conta, em entrevista, que está revivendo o mesmo sucesso de 2016, quando a trama foi exibida pela primeira vez.

Ela comenta a repercussão da personagem, as lembranças do trabalho, os bastidores das gravações e a importância da trama no momento atual. Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Eta Mundo Bom!" é escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo de Jorge Fernando. Nesta entrevista, a atriz comenta a repercussão do trabalho nas redes sociais e relembra os bastidores.

A Cunegundes é uma personagem muito marcante em "Eta Mundo Bom!". Como é reviver as cenas e resgatar memórias? 
Elizabeth Savalla -
É maravilhoso rever as cenas da Cunegundes e sentir novamente o retorno do público. O sucesso da novela é impressionante. É muito divertido acompanhar as peripécias daquela família no núcleo da Fazenda Dom Pedro II, e as situações são sempre comandadas pela Cunegundes, um personagem fortíssimo.


E como tem sido o retorno do público nas redes sociais?
Elizabeth Savalla - 
O retorno nas redes sociais é imenso, o que se formou de fã-clubes é uma loucura. É interessante porque eles são jovens e adoram a personagem. E por isso vão atrás de tudo que eu fiz na carreira. A Cunegundes é um grande personagem, acho que Walcyr Carrasco foi muito feliz nessa novela, assim como foi em várias. Estou revendo a reprise de "Chocolate com Pimenta" no canal Viva. São duas histórias bem diferentes e engraçadas, ele sabe lidar com o humor e ao mesmo tempo com o sentimento das pessoas de uma forma bem interessante.


Você também se divertia fazendo a personagem? Como foi o processo de construção?
Elizabeth Savalla - 
A gente se divertia demais fazendo. Quando o Jorge Fernando me chamou para a novela e eu conheci a Cunegundes, me apaixonei imediatamente. Mas também fiquei com receio, porque era uma personagem muito forte, de certa forma malvada, e ao mesmo tempo descontraída. Tanto na forma física, quanto na forma de falar do interior.


Como foi o processo de construção?
Elizabeth Savalla - 
Nós fizemos aula de preparação para termos o sotaque de todos parecidos, como se tivéssemos nascido naquele lugar. Eu também pedi a ajuda do meu filho Thiago Picchi, porque ele também é diretor e tem uma visão de direção que gosto muito. Ele me ajudou bastante na construção da Cunegundes. Às vezes, ele falava: "Olha lá, mãe, está exagerando. Não é para fazer humor nesse momento, ela é forte, as pessoas têm de acreditar".


Todo o núcleo da Fazenda D. Pedro II se destacou, cada um com a sua característica. Conte um pouco dos bastidores.
Elizabeth Savalla - O Jorge Fernando estava muito criativo nesta novela, mais do que o comum (risos). Nós tivemos também outros ótimos diretores, como a Ana Paula Guimarães e o Marcelo Zambelli, e uma equipe maravilhosa que contribuiu muito para o sucesso. Era um cenário difícil de gravar, porque tinha muita gente em cena. Ao mesmo construímos uma relação muito boa. Todos se davam muito bem, tinha um clima muito bom entre nós. E não posso deixar de falar do nosso saudoso Flávio Migliaccio, que esteve comigo em vários trabalhos. Como foi divertido fazer essa novela. Os dias que tinham banho de lama, chiqueiro, era uma loucura (risos).


Além de divertida "Eta Mundo Bom!" traz uma mensagem muito positiva, de esperança. Como você enxerga essa novela diante do momento que estamos vivendo?
Elizabeth Savalla - Como o Candinho (Sergio Guizé) diz: "Tudo que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar". Eu acho que o Walcyr acertou em cheio nessa frase que está sempre nas falas do personagem e acho que tem tudo a ver com esse momento que a gente está passando. Fora isso e o humor da fazenda, as cenas na cidade são maravilhosas: é onde passam os bondes, as músicas são fantásticas, com muito jazz, Nelson Gonçalves... O figurino de época é lindo. Há uma leveza nessa novela que a torna ainda melhor de assistir nesse momento.


Elizabeth Savalla interpreta Cunegundes, um dos tipos mais marcantes de "Eta Mundo Bom!". A novela de Walcyr Carrasco bate recordes no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: Globo/João Cotta


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