sexta-feira, 4 de setembro de 2020

.: Diário de uma boneca de plástico: 4 de setembro de 2020

 

Querido diário,

Esqueci de anotar aqui, mas na última segunda-feira, eu e maridão esticamos até o BK de Dollywood World, pois tínhamos alguns boletos extras para pagar. Pois é... estamos ainda em plena pandemia, mas não tínhamos outra opção. E mesmo quando todas as nossas contas estão pagas, damos até um jeitinho de criar novos boletos. Pagamos os três boletinhos.

Diante do BK há um Mc Donald's e, na parede, um porta álcool em gel. Assim que me posicionei na máquina de refri, do BK, olhei para frente e vi que alguém havia esquecido em cima do  pote de plástico de tampa cinza e corpo em acrílico transparente repleto de álcool-gel, do famoso Méqui: um guarda-chuvas.

Comentei com maridão o que havia visto e sugeri pegá-lo para deixar com uma atendente do estabelecimento. Eis que pelo sim e pelo não, o sim de entregá-lo e o não de deixar ali para que talvez o dono retornasse... uma mulher o pegou sorrateiramente.

Ela olhou para os lados e viu que eu vi. Ela me encarou enquanto andou para o lado oposto. Sabia que eu vi o que aconteceu.

Agora, fica a dúvida... era a dona do guarda-chuvas ou não? Com essa dúvida, sei que ficarei para todo o sempre.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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quinta-feira, 3 de setembro de 2020

.: #ResenhaRápida: Leandro Hassum em uma entrevista reveladora e exclusiva


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: divulgação

O ator Leandro Hassum que estava em cartaz com o seu stand-up comedy, “Leandro Hassum Show”, antes da pandemia, readaptou seu espetáculo para o novo normal e se apresentará, pela primeira vez, em um drive-in. A peça já passou pelos principais teatros do Brasil e também nos EUA, Canadá e Japão. A atração está prevista para a próxima sexta-feira,4, às 21h30, no Go Dream, drive-in que está no Estádio do Pacaembu. As vendas acontecem por este link: https://www.godreambrasil.com.br/cidades/sao-paulo/leandro-hassum.

#ResenhaRápida com Leandro Hassum

Nome completo: Leandro Hassum Moreira.
Apelidos: Hassum ou Lele.
Data de nascimento: 26 de setembro de 1973.
Altura: 1,80m.
Qualidade: dedicação.
Defeito: ansiedade.
Signo: libra.
Ascendente: menor ideia.
Uma mania: não passar sal na mesa.
Religião: Deus.
Time: América.
Amor: família.
Sexo: gosto muito.
Mulher bonita: minha mulher.
Homem bonito: Cauã Reymond.
Família é: meu combustível.
Ídolo: Chico Anysio.
Inspiração: Chico Anysio.
Arte é: fundamental.
Brasil: minha casa pra sempre.
Fé: Deus.
Deus é: sábio.
Política é: o melhor pro meu país.
Hobby: golfe.
Lugar: Paris.
O que não pode faltar na geladeira: leite condensado.
Prato predileto: cozido.
Sobremesa: pudim de leite.
Fruta: banana.
Bebida favorita: vinho tinto.
Cor favorita: azul.
Medo de: avião.
Uma peça de teatro: "O Mistério de Irma Vap", escrita por Charles Ludlam.
Um show: Lulu Santos.
Um ator: Tony Ramos.
Uma atriz: Fernanda Montenegro.
Um cantor: Rod Stewart.
Uma cantora: Lady Gaga.
Um escritor: Luis Fernando Verissimo.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um filme: "Um Lugar Chamado Notting Hill".
Um livro: "O Menino do Pijama Listrado", de John Boyne. 
Uma música: "Sultans of Swing", de Dire Straits.
Um disco: Dire Straits.
Um personagem: Tino de "Até que a Sorte nos Separe".
Uma novela: "A Próxima Vítima", de Silvio de Abreu.
Uma série: "Breaking Bad".
Um programa de TV: "Os Caras de Pau".
Uma saudade: Chico Anysio.
Algo que me irrita: estrelismo.
Algo que me deixa feliz é: humildade.
Uma lembrança querida: o nascimento da Pietra.
Um arrependimento: nunca me arrependo, apenas aprendo.
Quem levaria para uma ilha deserta? Minha mulher e minha filha, mas minha filha pediria pra ir embora no segundo dia.. (risos).
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria? Chico Anysio.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo a quem seria? Deus.
Não abro mão de: honestidade.
Do que abro mão: falsidade.
Um talento oculto: fazer escultura de massa.
Você tem fome de quê? Palco.
Você tem nojo de quê? Hipocrisia.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: leão.
Um sonho: ver minha filha realizada.
Televisão em uma palavra: povo.
Humor em uma palavra: popular.
O que seria se não fosse ator: arquiteto.
Ser ator é: tudo.
Ser humorista é: presente de Deus.
Ser gordo é: “fui” feliz.
Ser magro é: “sou” feliz.
Ser homem, hoje, é: ser gentil.  
Escolha uma hashtag para marcar suas fotos pelo resto da vida: #familiaamoreterno.
Palavra favorita: coragem.
Leandro Hassum por Leandro Hassum: sou fruto das minhas escolhas.
 

.: Edição especial de "A Força do Querer" estreia dia 21 em horário nobre


Bibi Perigosa, uma das protagonistas de "A Força do Querer", está entre as personagens mais marcantes de Juliana Paes. Foto: Globo/Marilia Cabral

Em um mundo com tantas possibilidades e tão diverso, encontramos algo que é comum a todos: os sonhos. Nesse cenário, onde os mesmo quereres também são múltiplos, somos desafiados a todo momento a fazer escolhas. Até onde os nossos desejos devem ir para não magoar o outro? É o desafio da convivência humana. Esse é o dilema que se apresenta em "A Força do Querer", novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, trama que estreia em edição especial no próximo dia 21 de setembro. Os caminhos de diferentes personagens se cruzam e eles são levados ao limite num percurso em que a força do querer de um afeta a força do querer do outro. 

Um dos pontos centrais dessa trama é Bibi (Juliana Paes), uma mulher que acredita fortemente na paixão, na adrenalina, na intensidade que hipnotiza e faz com que a pessoa amada seja objeto de todo o desejo e atenção. No começo da história, ela está noiva de Caio (Rodrigo Lombardi), que conheceu na faculdade de Direito. Bibi o ama, mas não entende a maneira dele amar. Caio vive uma fase profissional promissora e precisa dedicar mais tempo ao trabalho. Bibi não compreende o momento do noivo, reclama que tem ido a todos os eventos sociais sozinha e, durante uma discussão, termina o relacionamento alegando falta de paixão. A futura advogada troca o conforto material e o amor estável que tinha com Caio para viver a paixão que tanto procura com Rubinho (Emílio Dantas), um estudante de química que trabalha como garçom. Arrasado, Caio decide ir para os Estados Unidos reconstruir a vida.

Jeiza (Paolla Oliveira), outra força da natureza, é durona e cheia de garra. Ama o trabalho no Batalhão de Ações com Cães e também sonha se tornar lutadora de MMA. Jeiza quer conquistar os ringues e mostrar que mulher pode fazer o que quiser. Filha de Cândida (Gisele Fróes), ela é feminina, gosta de se produzir, mas seu comportamento em relação aos homens se difere da maioria das mulheres de seu bairro. Inclusive da própria mãe, que vive atrás de arranjar namorado e acaba se relacionando com tipos que não a valorizam.

Jeiza não aceita domínio de namorado algum, principalmente quando envolve sua profissão. E não gosta que a defendam de situações difíceis, como uma cantada mais atrevida, por exemplo. É ela quem sempre dá as cartas nas suas relações, e não é diferente quando ela conhece Zeca (Marco Pigossi). Aos poucos, Jeiza e Zeca se aproximam e ficam amigos. Da amizade, surge uma grande paixão. Paixão que será sempre marcada pelo temperamento forte dos dois e pelo sentimento de Zeca por Ritinha (Isis Valverde), que por mais que ele tente, não consegue apagar completamente de dentro dele.   

A história de Ritinha e Zeca, mostrada logo no início da novela, vai desencadear, aliás, muitos dos conflitos da trama. Os dois jovens vivem em Parazinho, no Pará, e têm um relacionamento desde a adolescência. Porém, enquanto Zeca quer um futuro estável, seguindo sua vida como caminhoneiro, Ritinha vive a euforia da juventude e quer experimentar tudo, conhecer outros lugares e aproveitar tudo o que a vida tem a oferecer. Por isso, quando conhece Ruy (Fiuk), um “estrangeiro” que vive no Rio de Janeiro, não pensa duas vezes e vê nele a oportunidade que ela tanto buscava de ir embora dali. Esse encontro vai mudar para sempre o destino de Ritinha e dar início à saga de Zeca para esquecê-la.

"A Força do Querer" é uma novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer.


.: Xuxa revira baú para escolher fotos para o livro "Memórias"


Na imagem, a apresentadora aparece, durante uma madrugada, selecionando algumas delas. Foto: Blad Meneghel/ divulgação

Além de escrever seu novo livro, "Memórias", que está em pré-venda neste link, Xuxa fez questão de separar fotos - muitas delas inéditas - de seu baú para ilustrar a obra. Na imagem, a apresentadora aparece, durante uma madrugada, selecionando algumas delas. "Memórias", que será lançado pela Globo Livros, terá mais de 100 fotos. Xuxa doará seus royalties para a Aldeia Nissi (Angola) e para santuários que resgatam animais de maus-tratos no Brasil. A capa também foi concebida pela apresentadora.

No livro, Xuxa não se esconde: conta desde a infância - e os terríveis abusos que sofreu -, namoros famosos (como Pelé e Ayrton Senna), o estouro na Globo com o "Xou da Xuxa", as polêmicas, além de seu ativismo pela causa animal e pelos direitos das crianças, o nascimento de Sasha, até chegar aos dias atuais.

Xuxa escreve sem meias palavras e de coração aberto. As páginas serão repletas de fatos, impressões, sentimentos. E mostra que nem tudo é glamour na vida de uma estrela de sua magnitude: ela fala de perdas e do trabalho árduo para chegar onde está. "Cada indivíduo é único. E só posso contar o que eu vivi. O que eu penso. Quem eu sou. E quais as graças que tive em minha trajetória até aqui. Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia?", diz ela, logo no começo da obra.

Rita Lee, primeira pessoa a ler as memórias de Xuxa, destacou justamente a honestidade da apresentadora: "Ler as memórias de Xuxa é como assistir a um filme sobre uma atriz hollywoodiana que começou ralando na vida e quis o destino que se tornasse uma deusa superstar. Conhecendo os pormenores de suas aventuras, que, aliás, escreve com coragem e honestidade, entendo melhor essa mulher estonteantemente bela e os momentos nem sempre fáceis pelos quais passou", diz a rainha do rock em um trecho do texto que escreveu para a orelha da capa da obra.

Com o livro já em fase de produção, Xuxa agora se dedica aos infantis, que também lançará pela Globo Livros, no selo Globinho.




.: Entrevista com Carolina Dieckmann: "Com a Camila entendi o que é ser atriz"


Em entrevista, Carolina Dieckmann fala sobre o trabalho na novela que transformou sua carreira, de volta dia 7 no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: 
Globo/Estevam Avellar

Interpretar a estudante Camila mudou para sempre a vida de Carolina Dieckmann. Quando começou a gravar "Laços de Família", com 21 anos de idade, ela precisava lidar com a responsabilidade de protagonizar uma novela em horário nobre, interpretando uma personagem escrita especialmente para ela por Manoel Carlos. Como se não bastasse, foi seu primeiro trabalho após o nascimento do filho Davi e, além da angústia de se separar do bebê para trabalhar, tinha dúvidas se a carreira de atriz era realmente o que queria seguir como profissão. 

Até que Camila viveu momentos intensos ao enfrentar um câncer e transformou a vida de sua intérprete. "'Laços de Família' veio como um chamado para eu me reconectar com a profissão de uma maneira muito forte. E para mim foi definitivo. Foi ali que entendi o que é ser uma atriz. Será uma grande alegria rever a novela e tentar identificar os sentimentos que estão presentes na minha atuação. Vai ser muito interessante acompanhar essa trajetória", acredita Carolina.

Na entrevista abaixo, a atriz relembra o processo de construção da personagem, a convivência com o elenco, as lembranças das gravações - principalmente do momento em que a personagem teve a cabeça raspada, cena que entrou para rol dos momentos mais antológicos da televisão brasileira - e o isolamento social nos Estados Unidos. De volta a partir do dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.


Quais sentimentos a notícia da exibição de "Laços de Família" despertaram em você?
Carolina Dieckmann -
Muitos sentimentos bons. É uma novela que me traz diversas lembranças fortes, de um momento em que eu estava escolhendo essa profissão. Embora já tivesse feito alguns trabalhos como atriz, eu tinha acabado de ter o meu primeiro filho, estava cheia de dúvidas e questionamentos, tentando entender o que eu ia querer fazer dali em diante e "Laços de Família" veio como um chamado para eu realmente me reconectar com a profissão de uma maneira muito forte. E para mim foi definitivo. Foi ali que eu entendi o que é ser uma atriz. Entendi o ofício, o tamanho da entrega, foi esse o trabalho que me apresentou à profissão como algo que eu estava escolhendo fazer.  Até ali eu me sentia escolhida, porque tinha passado em testes, eu não tinha tanta consciência do que era a profissão. Será uma grande alegria rever a novela e tentar identificar os sentimentos que estão presentes na minha atuação. Vai ser muito interessante acompanhar essa trajetória.

Como foi o processo de construção da Camila, principalmente para o momento em que ela fica doente?
Carolina Dieckmann - O processo de construção da Camila vai muito de encontro ao universo do Maneco (Manoel Carlos), a ambientação no Leblon que é muito forte nas novelas dele, e o universo de uma jovem criada nesse bairro nobre da Zona Sul do Rio, que estuda do exterior.  Um universo muito particular que não fazia parte da minha vida e precisei entender. Eu fui criada em Santa Teresa, no Centro do Rio, em outro contexto, comecei a trabalhar muito cedo, enfim, a Camila era diferente de mim nesse sentido e com o universo ao redor muito distinto, muito particular, que é o da da Zona Sul carioca. Ela teve um amadurecimento durante a trama até o momento em que fica doente, é um personagem com um arco dramático muito forte, onde acontecem muitas situações, e ela vai se transformando significativamente. Ficou muito presente o amadurecimento da Camila e a diferença gritante de como ela começa e como termina a novela.


A quais fatores atribui o sucesso da novela e da sua personagem?
Carolina Dieckmann - Eu acho que as novelas do Maneco sempre tiveram muito sucesso porque falam do cotidiano de uma maneira muito íntima, simples e fácil de identificar. Essa crônica do dia a dia é irresistível. E falando dessa novela especificamente, acho que o drama da doença da minha personagem de fato é muito forte, mas a abordagem da trama sobre uma mãe e uma filha que se apaixonam pela mesma pessoa era muito interessante, e as tramas paralelas, como a da Capitu (Giovanna Antonelli) e da Íris (Deborah Secco), também eram muito intensas e deliciosas de acompanhar.


Quais as principais lembranças que guarda do período de gravações?
Carolina Dieckmann - O que ficou mais marcado na minha lembrança é que todo tempo que eu estava no ambiente de gravação alguma coisa estava acontecendo, porque muitas vezes esperamos bastante tempo para gravar. As lembranças que eu tenho de 'Laços de Família' são de um aproveitamento do tempo muito grande. Como eu deixava o meu filho em casa, eu queria que o tempo que eu ficasse fora fosse muito aproveitado. Então eu estudava muito, passava as cenas várias vezes, estudava sobre pessoas com câncer. Era muita novidade, muita responsabilidade e tinha um desejo muito grande de ocupar intimamente o meu tempo com coisas que fizessem sentido para mim. 

A cena mais marcante para você foi realmente a que a Camila raspa a cabeça? Ou Tiveram outras que você guarda com mais carinho na memória?
Carolina Dieckmann - A cena mais marcante com certeza é a que ela raspa a cabeça. Foi a cena que veio logo depois de uma cena também muito marcante, quando cortaram o meu cabelo por dentro para parecer que eu estava perdendo cabelo. Essas duas cenas foram um rito de passagem. Foi quando a personagem entrou de uma maneira física em mim, ali eu encontrei fisicamente com a Camila. Eu sinto que ela estava mais forte do que nunca, e isso passou para cena, não fui só eu que senti. Acho que todo mundo que vê a cena identifica que tem ali um encontro físico da personagem com a atriz.

Como era a relação e a troca com o elenco com quem você mais contracenava? 
Carolina Dieckmann - Minha relação com a Vera (Fischer) e o Giane (Reynaldo Gianecchini) era muito incrível. Com o Giane porque ele estava fazendo a primeira novela e tudo era novidade, e ele estava muito entregue e comprometido com tudo, era muito estudioso, e a Vera aquela atriz exuberante, linda e generosa demais. Tive uma troca muito intensa com os dois.


Como foi o retorno do público na época da novela? No início algumas pessoas resistiam à Camila por ter ficado com o namorado da mãe.
Carolina Dieckmann - O começo da novela para mim foi muito impactante. As pessoas logo começaram a me odiar, e a internet estava ganhando muita força naquela época. Existiam sites de pessoas dizendo que odiavam a Camila e nas ruas brigavam comigo. Isso foi muito forte e depois que eu fiquei doente foi ainda mais forte por um outro lado. As pessoas olhavam para mim e me abraçavam, choravam, ainda mais quando fiquei careca. Elas vinham falar de pessoas da família que estavam com câncer, a troca nessa novela foi a mais intensa de todas as novelas que eu fiz.

O que mais te atraiu na personalidade controversa da Camila?
Carolina Dieckmann - A Camila entra em um embate muito forte com a mãe por ter se apaixonado pelo namorado dela e tenta dar conta daquilo tudo, e depois vem a doença, que passa a ser a protagonista da vida dela. O que mais me atraiu na Camila foi essa dualidade de ser uma menina com tantos conflitos, aparentemente frágil, e que vai encontrando uma força interior enorme para enfrentar sua dor. 

Como está sua vida nos Estados Unidos? Continua em isolamento social?
Carolina Dieckmann - É o primeiro momento desde que comecei a passar algumas temporadas nos Estados Unidos que eu não sinto que estou fora do Brasil. Sigo firme no isolamento, então, não faz muita diferença onde estou. Estou em casa como todo mundo que pode estar e sinto que o grande aprendizado é reaprender a viver sob novas condições, e isso vai desde as coisas mais simples, como colocar uma máscara, lavar as mãos até a entender as necessidades reais que a gente tem. Quais são os desejos que temos e como isso tudo precisa ser modificado e aprimorado. Acho que o grande aprendizado é adaptar-se a uma realidade que talvez não seja tão passageira na humanidade. Estamos todos aprendendo muita coisa com tudo isso.

.: Entrevista com Deborah Secco: "A Íris mudou a minha vida"


Em entrevista, Deborah Secco fala sobre o trabalho que alavancou sua carreira, de volta dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: 
Globo/Sergio Zalis

Quando foi convidada para interpretar a espevitada Íris em "Laços de Família", Deborah Secco já trilhava um caminho bem-sucedido na TV. Começou na profissão ainda criança, e fez sucesso numa novela em horário nobre, "Suave Veneno", em 1999. A trama de Manoel Carlos, em 2000, foi um grande marco. "A Íris foi uma personagem onde eu pude trabalhar muitas nuances. Ela vivia uma mistura de sentimentos, e isso é muito rico para o trabalho do ator. O processo de criação foi um dos mais profundos da minha vida", conta Deborah.

Na entrevista abaixo, a atriz relembra o intenso processo de construção da personagem, os sentimentos que a reprise desperta, as principais lembranças que ficaram do trabalho e a personalidade da menina que mexeu com os ânimos do público. De volta a partir do dia 7 de setembro no "Vale a Pena Ver de Novo", "Laços de Família" é escrita por Manoel Carlos, com direção geral e de núcleo de Ricardo Waddington.


Quais sentimentos a notícia da exibição de Laços de Família no Vale a Pena Ver de Novo despertou em você?
Deborah Secco -
Fiquei muito feliz em poder reviver "Laços de Família", uma das maiores alegrias que tive na profissão. A Íris mudou a minha vida. Ela foi o primeiro personagem popular da minha carreira. Muitos a adoravam, mas tinha muita gente que a odiava também. Eu mal conseguia sair na rua, o que para mim era maravilhoso. Sinal de que o trabalho que eu estava fazendo estava indo para um caminho legal. Nunca imaginei que ela seria tão lembrada 20 anos depois.


A que atribui o sucesso da personagem?
Deborah Secco - Atribuo o sucesso da Íris a ela ser muito humana. Uma pessoa com qualidades e defeitos, ao mesmo tempo em que em algumas atitudes ela era cruel.  Foi uma personagem onde eu pude trabalhar muitas nuances. Ela tinha uma mistura de sentimentos. Invejosa em alguns momentos, em outros, generosa. Muito apaixonada pela família. Era aquela pessoa que ninguém ama, todo mundo aceita. Quando o pai e a mãe morrem ela vai morar de favor com a irmã, ninguém tem por ela uma afeição genuína de família. Acho que isso tocou muito o público e fez com que ela não virasse só uma vilã.


Como foi o processo de construção da Íris?
Deborah Secco - O processo de criação foi um dos mais profundos da minha vida, tentar entender a maneira de pensar e os sentimentos dessa menina... Eu lembro que fiz diversos textos sobre a vida da Íris, recortes e colagens sobre como eu achava que ela era. Participei da construção do figurino, sugeri o macacão, as chiquinhas... Eu achava que ela tinha aquele universo infantil de quem cresce longe da cidade grande.


Quais as principais lembranças que guarda do período de gravação?
Deborah Secco - Foi um período maravilhoso, uma das melhores novelas que eu já fiz. Era um elenco e uma equipe muito unida. O elenco virou uma família como no título da novela. Todo mundo era muito junto, muito amigo. Somos próximos até hoje. 


Tem alguma cena que te marcou mais?
Deborah Secco - Várias cenas me marcaram. Lembro muito da primeira cena que gravei da novela, no interior do Rio Grande do Sul. Eu já começava em cima de um cavalo, e nunca tinha praticado andar a cavalo.


Relembre um pouco a trajetória e personalidade da personagem. O que mais te atraía nela?
Deborah Secco - O que mais me atraía era a dualidade da Íris, não saber o que esperar dela. Ela começa a trama no interior do Sul do Brasil com a família, até que o pai morre. Ela é louca para morar no Rio de Janeiro, e vai para a casa da irmã. Depois descobre que a Camila (Carolina Dieckmann) quer roubar o namorado da mãe, e fica louca com isso, passa a odiar a sobrinha para proteger a irmã. Foi uma trajetória muito interessante. O Maneco traz nas suas novelas essa simples complexidade das relações humanas que é incrível. Tenho eterna gratidão a ele e ao diretor Ricardo Waddington por terem me dado a oportunidade de viver uma personagem tão intensa como a Íris.

.: Diário de uma boneca de plástico: 3 de setembro de 2020

Querido diário,

O seu nome é simples e fácil: diário. Será que alguém o escreve -ou escreveu- errado?!

Bem, o que você não sabe é que em nome do desinteresse e de fazer tudo correndinho -de qualquer jeito- as pessoas escrevem os nomes dos outros de modo errado -e que se dane. Mesmo tendo em mãos o R.G. da pessoa em questão.

A minha dona é rainha nisso. Pois é... insistem em colocar um "H" inexistente no nome dela, antes do E, que, por sua vez, é um nome duplo: Mary Ellen. Fora que volta e meia, escrevem grudado o nome duplo, mas até que não a irrita tanto -mas irrita um pouco.

Contudo, já aconteceu algo similar com a vó dela: Aurora. Ela estava num postinho de saúde, aguardando ser atendida quando percebeu que a pessoa que chegou após ela, ser chamada e ela, não. A verdade é que a deixaram de lado, pois não encontravam a ficha dela. Seria preciso um novo registro, daí a demora. 

Após muita falação, uma atendente se atentou à letra de quem fez a ficha dela e... haviam enfeitado tanto a escrita do nome Aurora que alguém colocou a ficha dela no separador "O" e não no "A".

Você conhece alguma Orora?! Eu, não! kkkkkk

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

.: #ResenhandoQuiz: sabe tudo sobre "Stranger Things"? Descubra!


Por Mary Ellen Farias dos Santos

Enquanto a nova temporada de "Stranger Things" não estreia, chegou o momento de você descobrir se sabe tudo da série da Netflix. Descubra no #ResenhandoQuiz se você conhece de "Stranger Things"! Boa diversão!

.: Cláudia Missura e Karine Teles falam sobre personagens em "Hebe"


Atrizes interpretaram as amigas inseparáveis da apresentadora, Nair Bello e Lolita Rodrigues. Na imagem, Hebe (Andrea Beltrão), Nair Bello (Claudia Missura) e Lolita Rodrigues (Karine Teles). Foto: Globo/Fábio Rocha

Hebe Camargo, Lolita Rodrigues e Nair Bello, além de grandes nomes da televisão brasileira, formavam um trio inseparável. Amigas por mais de 60 anos, até a morte, primeiro de Nair, e, depois, de Hebe, elas protagonizaram histórias e momentos antológicos, alguns deles mostrados na série "Hebe". É o caso de dois dos episódios mais difíceis da vida da apresentadora, que vão ao ar no sexto episódio, nesta quinta-feira, dia 3: o falecimento de Fêgo (Flávio Migliaccio), pai de Hebe, em 1971, e a estreia do primeiro programa da loira no SBT, em 1986, quando a artista também teve que lidar com os ciúmes e inseguranças do marido, Lélio Ravagnani (Marco Ricca).

Cláudia Missura e Karine Teles, que interpretam Nair e Lolita, respectivamente, falam na entrevista abaixo sobre a importância de contar a história dessa amizade e sobre as lições que aprenderam com Hebe Camargo. "Hebe gostava de viver, e vivia com intensidade", afirma Cláudia. "Acho que o que a gente deve aprender com ela é não abaixar a cabeça para as injustiças", complementa Karine. "Hebe" vai ao ar às quintas-feiras, após "Fina Estampa". Original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, a série é criada e escrita por Carolina Kotscho, tem direção artística de Maurício Farias e direção de Maria Clara Abreu.


Como foi participar da série e ajudar a contar as histórias de Hebe com suas duas grandes amigas, Nair e Lolita?
Cláudia Missura -
 A história da amizade dessas três mulheres é muito forte. Tinha que ser contada em algum momento na série. Elas se conheceram e foram amigas uma vida toda, desenvolveram afetos muito profundos. Fiquei muito surpresa quando fui convidada a fazer o papel da Nair Bello, que tem um senso de humor maravilhoso, um riso frouxo, uma grande história como artista. Aos poucos, fui descobrindo uma tipologia que nos unia. Eram poucas cenas para trazer uma pessoa tão forte. Fui me deixando levar pela atmosfera e a energia que Nair trazia em gestos, riso e jeito de falar. E confiando muito no olhar do diretor, que não queria uma imitação, e sim essa atmosfera, a energia dela.
Karine Teles - Para mim foi uma honra muito grande. Eu sabia que era uma produção que envolveria muita gente talentosa, então fiquei muito feliz de ter sido convidada para interpretar a Lolita. A amizade entre essas três mulheres tem uma potência muito grande, e eu acho que é sempre válido a gente falar sobre a amizade entre mulheres, é uma força muito poderosa.


Vocês têm acompanhado a repercussão da série? 
Karine Teles - Eu recebo mensagens, vejo nas redes sociais as pessoas me marcando, comentando. Eu assisti à série primeiro no Globoplay e fiquei muito encantada com o resultado. Acho o Maurício (Farias) um diretor muito sensível e gostei do que ele escolheu, de observação dos personagens mais do que uma tentativa de reproduzir fielmente a realidade, já que são tantas pessoas conhecidas retratadas. E a Lolita, para mim, tem esse lugar que eu admiro muito de uma simplicidade, de um afeto e de uma paixão pelo o que ela faz que é muito bonito. Eu procurei ir por aí, pelo amor que ela tem pela amiga.


O que os fãs e os amigos mais comentam?
Cláudia Missura -
 As pessoas gostam muito. Elogiam a beleza da série, figurino, cenografia, arte, direção, cabelos. Não conheciam a história pessoal da Hebe e ficam querendo saber mais. Elogiam todas as participações dos atores, inclusive a da Nair. Que bom! É sempre bom quando o público gosta.


Vocês já conheciam a história de Hebe? 
Cláudia Missura -
 Não conhecia a história pessoal dela. Encontrei Hebe uma vez quando ela foi ver uma peça de teatro que eu fazia, “O Avarento”, com o Paulo Autran, no teatro Cultura Artística. Eu fazia uma mocinha/enamorada e ela veio me cumprimentar, fazendo elogios. Na saída do teatro, me pediu ajuda para descer uma escadaria enorme. Ria da situação. Ela me pediu a mão porque estava com medo de cair. Não parava de rir!
Karine Teles - Eu conhecia a figura pública da Hebe. Assistia ao programa dela sempre com a minha avó Maria, já falecida, uma mulher que eu amava muito e que era muito fã da Hebe. Esse foi mais um dos motivos que me emocionou por ter participado desse projeto. Acho que onde minha avó estiver, está muito feliz. A história pessoal da Hebe, foi lendo o roteiro que eu aprendi um pouco.


Se vocês pudessem escolher uma lição que todo mundo deveria aprender com Hebe, qual seria?
Cláudia Missura - 
Hebe gostava de viver, e vivia com intensidade! Era presente em tudo que fazia. Uma potência vital. É o que me parecia quando via seus programas.
Karine Teles - Lendo a trajetória da Hebe, através desse recorte que eu tive acesso, eu acho que o que a gente deve aprender com ela é não abaixar a cabeça para as injustiças. É difícil falar sobre isso porque vivemos em um país tão injusto em tantos aspectos, e essa personagem é uma mulher que o tempo inteiro teve que lidar com preconceitos e injustiças, tanto na vida dela, quanto na vida dos outros. Mas a gente não pode aceitar as injustiças. A gente tem que descobrir formas de transformá-las.


Para vocês, qual a importância de contar a história de Hebe Camargo na TV aberta?
Cláudia Missura -
 Hebe conseguiu fazer o que acreditava, e isso é inspirador. Ela não se acomodava, estava antenada com o seu tempo. Era irreverente, gostava do que fazia. Era provocadora, ia atrás de temas importantes e relevantes mesmo num momento de censura. Sempre corajosa, embora tenha feito escolhas conservadoras na política. Essa ambiguidade é interessante.
Karine Teles - Eu acho que falar do nosso povo, da nossa história, é muito importante. Esse espelho é muito importante. Assim a gente pode acompanhar muito sobre a história do país, sobre como as coisas foram mudando ao longo do tempo. As injustiças que permanecem, as que começaram a ser superadas. Acho que, para além de a gente falar sobe essa pessoa, a série ajuda a gente a pensar nosso país e a nossa sociedade. Então, ter essa série em TV aberta é muito legal, porque é uma oportunidade de a gente discutir assuntos importantes.


.: Diário de uma boneca de plástico: 2 de setembro de 2020


Querido diário,

Você não sabe o que é buscar por coisas que marcaram sua vida, mas eu vou lhe contar sobre como é. 

Hoje em dia existem sites de revenda de antiguidades e novidades, até confiáveis, logo, reencontrar itens que queremos é algo fácil -na medida do possível.

Eis que encontrei algumas bonecas especiais, fiz toda a negociação pelo celular. Embora o celular seja moderno e de tela grande, não vi um único e grande defeito. Negociei, paguei o boleto e só quando fui abrir no computador, para namorar a compra... Pá! Vi uma foto, outra do lote e... uma das bonecas não tinha uma das mãos. 

Choque?! Total, mas aí que está o "X" da questão. Negocie tudo pelo celular, mas antes de pagar... veja as fotos ampliadas no computador.

Se estou arrependida da compra? De modo algum. Só estou esperando a chegada dessa turma!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

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