terça-feira, 3 de novembro de 2020

.: Grátis: Diversão em Cena apresenta musical "O Sítio do Picapau Amarelo"


Baseado na obra de Monteiro Lobato, o espetáculo de Diego Benicá será transmitido ao vivo na internet. Foto: Daniel Augusto

O musical "O Sítio do Picapau Amarelo", da Copas Produções Artísticas, será a atração do Diversão em Cena ArcelorMittal Online domingo, 8 de novembro, às 16 horas. Baseado na obra de Monteiro Lobato, o espetáculo de Diego Benicá será transmitido ao vivo pelos canais do programa no Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).

As crianças poderão se aventurar com Emília e sua turma pelos sete mares para salvar o planeta. Na história, o Tempo, um senhor muito sábio que coordena os relógios do mundo todo, foi sequestrado. Mas nenhum problema é tão grande que não possa ser resolvido pela boneca mais esperta de todas: Emília. Claro que, para ajudá-la, toda a turma do Sítio entrará em ação.

Diversão em Cena - Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil do Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo dos últimos 10 anos, 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos encenados.

.: Editora Melhoramentos tem dois livros indicados ao Prêmio Jabuti


A Editora Melhoramentos tem duas obras concorrendo ao Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileira, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. "Tailândia Cores & Sabores - Histórias e Receitas", escrito por Carlos Eduardo Oliveira, concorre na Categoria Economia Criativa, que inclui livros que apresentam negócios ou ações econômicas com capital intelectual e cultural para promover a diversidade.

"A Festa do Dragão Morto" foi indicado pela ilustração, por contar com o talento e a experiência de Rogério Coelho. O ilustrador tem mais de 100 livros no portfólio e muitos prêmios, como o selo "Altamente Recomendável", pela FNLIJ e os Prêmios Jabuti em 2012 e 2016. Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de novembro. Acompanhe a cerimônia de premiação on-line, que será transmitida ao vivo nas redes sociais da CBL.

.: Miá Mello volta em cartaz com "Mãe Fora da Caixa" no Teatro das Artes

"Mãe Fora da Caixa", protagonizado por Miá Mello volta em cartaz no Teatro Das Artes em 6 de novembro. Foto: Jonatas Marques

Sucesso de público, o espetáculo "Mãe Fora da Caixa" lotava o Teatro das Artes, em São Paulo, quando teve sua temporada interrompida em março pela pandemia do novo Coronavírus. Agora, com a autorização para os teatros reabrirem Miá Mello volta aos palcos para falar sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade. 

O espetáculo reestreia dia 6 de novembro, com sessões sextas-feiras às 21h, sábados e domingos às 17h30. Por se tratar de um monólogo e estar em um teatro com mais de 800 lugares, a produção do espetáculo acredita na viabilidade da volta presencial com capacidade de público reduzida e respeitando todos os protocolos de segurança e saúde.

A peça, inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Foi indicada ao Prêmio do Humor nas categorias Melhor Espetáculo, Texto e Atuação, ganhando na categoria Direção.

Miá Mello ressalta a expectativa da volta depois de tanto tempo sem poder atuar. “Estou muito feliz em voltar, durante esses meses tudo foi muito intenso, revi muitos conceitos como mãe e mulher, por isso estar de novo em cena falando um texto que sempre foi muito potente pra mim é ainda mais relevante”.

O espetáculo estreou em São Paulo em janeiro, depois uma temporada carioca bem-sucedida, que começou com oito semanas e se transformou em cinco meses em cartaz. Com sessões lotadas e prestes a repetir o feito do Rio, a temporada foi interrompida repentinamente deixando cenário e luz montados na expectativa de uma volta que acabou demorando mais que o esperado. “Quantas mães ‘nasceram’ e quantas se descobriram grávidas na pandemia”, pergunta o produtor Carlos Grun. 

Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. “Em tempos de distanciamento social onde tudo está mais intenso, vamos manter essa conexão por meio do olhar, através da história e da troca de experiências sempre valiosas”.  

Além do espetáculo, Miá grava a primeira temporada do Posso Explicar, no canal Nat Geo, um talk show de entrevistas com viés em ciência e tecnologia. Com 16 episódios, cada programa traz um tema específico do universo da ciência e um convidado que tenha alguma (ou muita) experiência a contribuir para o papo. Entre os convidados da nova temporada estão Mônica Martelli, Maria Boop, Fábio Porchat, Rita Von Hunty, Sabrina Sato, entre outros.

Sobre a montagem
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses cinco minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta a atriz Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio (que atua na série Sob Pressão, na TV Globo) se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro "Mãe Fora da Caixa", de Thaís Vilarinho.  A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios.

O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”, revela Thaís Vilarinho.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo”, esclarece Joana Lebreiro.

Ficha técnica:
Texto:
Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Bem Legal Produções.

Serviço:
"Mãe Fora da Caixa" –
Reestreia 6 de novembro, sexta-feira, às 21h. Temporada: sextas às 21h. Sábados e domingos às 17h30. Ingressos: R$ 90 (inteira); R$ 45 (meia-entrada). Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade conforme protocolo Covid 19: até 350 lugares. Teatro das Artes – Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo. Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h. Vendas online pelo site Sympla. Informações: (11) 3034-0075.

.: Entrevista: Thaíssa Carvalho fala sobre a novela "Flor do Caribe"


Em entrevista, Thaíssa Carvalho fala sobre a personagem que precisa lidar com conflitos do coração. Foto: TV Globo/João Miguel Júnior

A vida não está fácil para Isabel (Thaíssa Carvalho). Ao lado de Amadeu (Dudu Azevedo), Rodrigo (Thiago Martins) e Ciro (Max Fercondini), e com a ajuda de Duque (Jean Pierre Noher), ela chega à Guatemala para resgatar o amigo Cassiano (Henri Castelli) da prisão de Dom Rafael (Cesar Trancoso), em cenas que vão ao ar em "Flor do Caribe" a partir desta quarta-feira. Para além das missões pessoais e profissionais que seu cargo na Aeronáutica traz, ao retornar à Vila dos Ventos, Isabel precisa lidar ainda com conflitos do coração. 

Cada vez mais próxima de Amadeu, a tenente luta contra os sentimentos, assim como faz o amigo. Além de evitar que a amizade seja afetada, ambos concordam que se envolver com um colega de profissão seria um problema. Mas até quando a razão pesará mais que a emoção?  "Flor do Caribe" é escrita por Walther Negrão e tem a direção artística de Jayme Monjardim, direção geral de Leonardo Nogueira e direção de Teresa Lampreia e Thiago Teitelroit. Nesta entrevista, Thaíssa Carvalho sobre a personagem. 

O que você achou da escolha de "Flor do Caribe" para ser exibida em edição especial neste momento?
Thaíssa Carvalho -
Recebi com muita alegria. "Flor do Caribe" foi uma novela solar, com um clima de bastidores delicioso, que refletia muito no nosso trabalho. A energia boa era vista no resultado final. Fiz grandes amigos que tenho na minha vida até hoje. Tenho uma lembrança muito feliz. E a tenente Isabel foi uma personagem que tem um espaço especial no meu coração e me ensinou muitas coisas. Vai ser incrível rever tudo isso no ar, agora com calma para poder assistir. Quando estamos gravando, não temos esse tempo. Agora vou poder curtir mais. Eu fiz um post sobre a novela e os comentários foram muito positivos. Acho que a leveza da novela é necessária neste momento. 

 
Qual a importância da personagem na sua carreira? Como se preparou?
Thaíssa Carvalho - 
A Isabel foi bem diferente do que já tinha feito na TV Globo. Trouxe uma nova visão sobre o meu perfil de trabalho e abriu muitas portas e possibilidades. Por ser uma tenente da Aeronáutica, piloto de caça, tive que fazer uma preparação intensa. Não só fisicamente, uma vez que os tenentes tinham muitas cenas de ação e virávamos noite gravando. Mas também para aprender sobre o universo da aeronáutica. Como falar, se portar, o linguajar usado, os termos técnicos e condutas, uso da farda e também um preparo técnico para as tomadas aéreas, pois tive que voar de caça de verdade. Ficamos duas semanas na base de aérea de Natal e foi incrível. Um privilégio de poucos ter tido a experiência de voar num caça Super Tucano da FAB. 
 

Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com a personagem que ficou pra sua vida?
Thaíssa Carvalho - 
Vivemos uma era em que os debates sobre feminismo e a questão do posicionamento da mulher no mercado de trabalho ganham força. A Isabel entra na história assim, com o "pé na porta". Sem sombra de dúvidas, ela era uma mulher empoderada. Vivia em uma república com outros oficiais homens e sabia se posicionar e ocupar seu lugar de chefe deles, quando necessário. Havia cenas ótimas, criadas pelo gênio Walter Negrão, que mostravam ela se posicionando, sempre com muito humor. Sempre tive isso dentro de mim, mas acho que, com a experiência de viver esta mulher, isso se reforçou de alguma maneira. Me sentia poderosa ao dar vida àquela mulher que subia num caça, era inteligente, forte e sabia se impor. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

.: Entrevista: Malvino Salvador fala sobre o Apolo de "Haja Coração"


Malvino Salvador relembra o trabalho na novela. Foto: Globo/Sergio Zalis

A aproximação de Tancinha (Mariana Ximenes) e Beto (João Baldasserini) por circunstâncias do acaso acaba provocando uma crise no relacionamento da feirante com Apolo (Malvino Salvador). O caminhoneiro custa a acreditar que a noiva não está cedendo às investidas do publicitário, principalmente depois que Apolo resgata os dois juntos presos no elevador. Após o episódio, Apolo toma uma medida radical e pede a Tancinha para adiar o casamento. 

Inconformada com a situação, a filha de Francesca (Marisa Orth) tenta convencer o noivo de que ele está equivocado. Mas o ciúme de Apolo fala mais alto e, após conversar com a família, o caminhoneiro decide terminar de vez o relacionamento. Com isso, o caminho fica livre para Beto conquistar Tancinha. Apesar do jeito ciumento e um tanto estourado do personagem, Malvino Salvador diz que com certeza seria amigo de Apolo, se ele fosse real. “Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. É um dos personagens que eu guardo com muito carinho nesta minha trajetória de 16 anos de carreira na televisão”, conta

"Haja Coração" é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman. Nesta entrevista, Malvino Salvador fala sobre as lembranças de "Haja Coração". Nesta entrevista, Malvino Salvador fala sobre as lembranças que tem sobre "Haja Coração".


Qual foi a sua reação ao saber do retorno de "Haja Coração"?
Malvino Salvador -
Eu fiquei feliz porque é uma novela solar, divertida e leve. E é tudo o que estamos precisando neste momento. Tivemos um ano complicado, uma realidade difícil para enfrentar, e essa novela vem como um respiro no meio de tantas notícias pesadas. É uma história de amor e com humor. 


O que o Apolo significa dentro da sua trajetória profissional?
Malvino Salvador - 
Apolo foi um personagem que gostei muito de fazer. Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. Se ele fosse real, com certeza, eu seria amigo do Apolo. É um dos personagens que eu guardo com carinho nesta minha trajetória de 16 anos de TV. 
 

Apolo é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação de Alexandre Frota em "Sassaricando". O trabalho dele foi, de certa forma, referência para você ou preferiu não rever?  Como foi o seu trabalho de composição?
Malvino Salvador - 
Assisti à novela na época e me divertia muito com Tancinha e Apolo. Mas, apesar de a trama ser inspirada em "Sassaricando", Daniel (Ortiz, autor) fez uma releitura e criou a própria história. Eu optei por criar o Apolo a partir do que ele escreveu. Então busquei referências no texto e em coisas que eu julgava importantes para o meu processo de composição. 
 

Que lembranças você tem da época das gravações?
Malvino Salvador - 
Foi uma novela leve de ver e de fazer. Nossos bastidores eram ótimos, com um elenco afinado e muito bem-humorado. Era um prazer ir para o set gravar, porque sabia que teria um dia bom com os meus colegas. Lembro quando fomos gravar a primeira cena de corrida, quando o Apolo virou piloto, fui dar uma voltinha num daqueles carros de corrida com um piloto profissional! O coração veio na boca! Foi um trabalho que, quando terminou, deixou saudade. 

.: Zeca Camargo envereda pela ficção em contos sobre a pandemia


Zeca Camargo, um dos mais versáteis jornalistas do país, envereda pela ficção em contos leves e inteligentes sobre a pandemia no livro "Quase Normal: Contos". A obra é uma reunião de 20 contos relacionados à pandemia.

"Quase Normal" apresenta ao leitor a faceta ficcionista do jornalista Zeca Camargo. Escritas com leveza e tratando de questões bastante atuais sob a ótica do chamado “novo normal” - como o mundo do trabalho, as questões de gênero, as hoje quase infinitas reuniões por vídeo -, as histórias abrem uma janela a um só tempo divertida e delicada sobre esses tempos que estamos vivendo.

Autor de "Quase Normal" , Zeca Camargo é uma das maiores personalidades do jornalismo cultural e da TV brasileira. Foi correspondente do jornal Folha de S.Paulo em Nova York, apresentador da MTV, repórter do "Fantástico". É autor de diversos livros de não-ficção, como "50, Eu?", "1000 Lugares Fantásticos no Brasil""A Fantástica Volta Ao Mundo""De A-Ha a U2""Elza""Eu Ando pelo Mundo: Paris""Isso Aqui É Seu",  "Medida Certa. Como Chegamos Lá!" e  "Novos Olhares"

Ficha técnica:
"Quase Normal: Contos"
Lançamento: 9 de novembro.
ISBN: 978-65-5692-075-7.
Gênero: ficção brasileira.
Categoria: contos.
Capa: Todavia / Páginas: 88.
Tiragem Sob demanda.
Formato: 13,5 x 20,5 x 0,4 cm.
Peso: 0,131 kg.
Palavras-chave: ficção contemporânea, contos, vida cotidiana, relacionamento na pandemia.
Lançamento na Amazon: https://amzn.to/3jKIFbj.


.: Conrad anuncia biografia em quadrinhos de Jack Kirby


"Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics"
é escrita e desenhada por Tom Scioli, autor já indicado ao Prêmio Eisner. Pré-venda está prevista para começar em novembro.

A Conrad anunciou nesta sexta-feira que lançará "Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics", escrita e desenhada por Tom Scioli. Lançada em julho deste ano nos EUA e já com muitos elogios de público e críƟca, a obra é uma biografia em quadrinhos da lenda que ajudou a criar alguns dos personagens mais longevos do século XX para a Marvel, DC Comics e muitas outras editoras, incluindo "Capitão América", "Homem de Ferro", "Pantera Negra", "Quarteto Fantástico", "X-Men", "Novos Deuses", "Darkseid" e muitos outros heróis e vilões favoritos do público. A pré-venda da edição brasileira é prevista para começar em novembro.

Com um estilo de desenho muito parecido ao do próprio Kirby, Tom Scioli dá vida à história da lenda desde sua infância, crescendo em Nova York durante a Grande Depressão e descobrindo o amor pela ficção cienơfica e desenhos animados, até seu tempo na linha de frente no palco europeu da Segunda Guerra Mundial, onde ele experimentou o tipo de ação e aventura que mais tarde rechearia suas páginas de quadrinhos, e apareceria na parceria com Stan Lee na Marvel, onde a dupla inseriu as HQs como parte da cultura pop de uma vez por todas.

A história de Kirby também inclui, na parte final da vida, sua luta para receber o reconhecimento e a compensação que acreditava que seu trabalho merecia. Scioli captura suas mudanças da Marvel para DC e da DC para a Marvel (passando por diversas outras editoras) e mostra como o próprio Kirby e mais tarde sua família lutaram para preservar seu legado artístico. "Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics" é leitura obrigatória para todos os fãs de quadrinhos de super-heróis, HQs em geral e de história, por a vida de Kirby se mistura a história dos Estados Unidos e também da criação de um dos maiores mercados de HQs de todos.

Sobre o autor
Tom Scioli é um artista contemporâneo de quadrinhos que ganhou destaque como co-criador de Godland, uma ópera espacial ao estilo Kirby e indicada ao Prêmio Eisner, pela Image Comics. Em seguida, ele desenhou e co-escreveu (com o editor-chefe da IDW, John Barber) Transformers vs. GI Joe. Recentemente, escreveu e desenhou Super Powers, uma série de quadrinhos que apareceu no selo experimental da DC Young Animal. Ele faz parte de um pequeno número de quadrinistas modernos que escreve, desenha, pinta e faz a mão seu trabalho.

.: Livro "Você Tem a Vida Inteira" ganha nova edição com conteúdo exclusivo


Publicado por uma das maiores editoras dos Estados Unidos, a obra de Lucas Rocha é mais um sucesso da Editora Galera Record que consolida um trabalho pioneiro de dar voz à diversidade.

Publicado recentemente em inglês pela Scholastic Press, nos Estados Unidos com o título “Where We go from Here”, a nova edição de Você tem a vida inteira ganha um novo design de capa, igual ao da editora estrangeira, prefácio e uma entrevista exclusiva de Lucas Rocha para o blog da Editora Record. Nela, o autor fala sobre representatividade, o processo de desenvolvimento dos personagens, suas pesquisas para a escrita, além de suas maiores inspirações literárias. A obra, lançada originalmente pela Galera Record, pioneira na publicação de livros gays para o público jovem, foi indicada por Jonathan Van Ness, da série "Queer Eye", da Netflix.

A trama de "Você Tem a Vida Inteira" começa com Ian, que recebe o resultado positivo do teste de HIV. No centro de tratamento onde fez o exame ele conhece Victor, cujo resultado foi negativo. Victor ainda está irado com Henrique, o rapaz com quem está saindo, por ele ter contado que era soropositivo apenas depois que eles transaram – embora tenha se precavido e usado camisinha. Já Henrique está gostando de verdade de Victor e, por isso, tomou a decisão de se abrir sobre o HIV. Suas experiências anteriores no assunto não foram muito boas, e ele ainda reluta em acreditar que possa amar alguém de novo.

Por meio destes três personagens, Lucas Rocha narra os medos, as esperanças e o preconceito sofrido por quem vive com HIV. Tudo isso numa prosa delicada e embalada também por humor, referências pop e personagens secundários cativantes – de diversos gêneros, cores e sexualidades. “Ainda temos inúmeras vozes em silêncio na comunidade onde estou inserido – da sigla LGBTQIA+, a maior parte das narrativas que vejo são G, e vou ficar muito feliz quando todas as outras letras também tiverem seu espaço de destaque, principalmente na literatura jovem brasileira”, defende o autor.

Dentre os temas abordados em Você tem a vida inteira, Lucas Rocha também destaca a importância do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) no tratamento contra o HIV. Para Rafaella Machado, editora-executiva da Galera Record e responsável por apresentar o livro à editora estrangeira, esse foi um dos pontos que impressionou os funcionários da Scholastic. Porém, apesar do Brasil ser um exemplo mundial, o assunto ainda é tabu. “Há 20 anos, muitos livros e filmes para jovens falavam sobre o perigo do HIV. Agora que o vírus está sob controle, e o Brasil é referência no tratamento, existe uma carência de livros que falem sobre a verdadeira epidemia que circunda os soropositivos, que é o preconceito e a intolerância. O livro do Lucas mostra que o principal desafio do soropositivo hoje não é mais a doença e sim o estigma pessoal.”, explica a editora.

"Você Tem a Vida Inteira" (Ed. Galera Record) é sensível e honesto sobre um assunto cercado de preconceitos. Mais do que informar sobre o HIV, a obra de Lucas Rocha revela a importância da amizade, família e, sobretudo, amor e compreensão.  Repaginado, de cara nova e com conteúdos exclusivos, o livro que conquistou as prateleiras internacionais chega agora com a sua segunda edição.

“ — Quando minha mãe era viva, ela sempre dizia que não tem má notícia que consiga sobreviver a um tabuleiro de lasanha. Isso foi quando eu disse que era gay e nós dois sabíamos que meu pai não ia gostar da novidade, e o câncer já estava quase a levando embora. A gente sabia que não seria fácil, então foi o que ela fez para mim. E é exatamente isso que quero dizer para você: não vai ser fácil, mas nós sempre teremos lasanha. ”

Sobre o autor
Lucas Rocha é um bibliotecário com mestrado em Ciência da Informação, formado pela Universidade Federal Fluminense. Alguns de seus contos foram publicados em coletâneas impressas e digitais, com destaque para os projetos O Outro Lado da Cidade e Todas as Cores do Natal. Você tem a vida inteira, um livro LGBTQ+ que mostra a importância das amizades quando tudo parece não fazer sentido, é o seu primeiro romance.

.: Como ensinar matemática nas escolas sem gerar rejeição à matéria


Luiz Roberto Dante no livro
"Didática da Resolução de Problemas de Matemática" afirma que um problema matemático, para ser desafiador para os alunos, deve conter algumas características. Problemas matemáticos devem ser interessantes, condizer com a realidade e fazer parte do dia a dia dos alunos. Também não devem consistir na aplicação evidente e direta de uma ou mais operações aritméticas e, além disso, para não ser abandonado pela metade, devem ter um nível adequado de dificuldade.

George Polya complementa a posição de Dante e, na obra "A Arte de Resolver Problemas", acrescenta quatro etapas que podem incentivar a participação dos estudantes na resolução de problemas. A primeira delas é que os estudantes devem compreender o que se pede no enunciado. A segunda é elaborar um plano para resolver o problema. Quais estratégias o aluno tentará desenvolver? É possível relacionar a questão com outras anteriores para ajudar a resolução de um problema sugerido mais recentemente? Pode-se resolver o problema por partes?

Em terceiro lugar, estudantes podem executar um plano para resolver um problema matemático passo a passo e efetuar cálculos indicados nessa estratégia. E, por último, eles podem checar se a solução encontrada está correta e se é possível, ou não, resolver de outra maneira. Essas estratégias adotadas podem ajudar na resolução de problemas semelhantes? Quanto mais desafiadora - respeitando, claro, a fase em que o aluno está - mais instigante será para os alunos encontrarem os resultados que foram solicitados. Matemática é, antes de tudo, algo cujo potencial lúdico pode e deve ser aproveitado. Contextualizada com a realidade do dia a dia, torna-se muito mais atraente.

domingo, 1 de novembro de 2020

.: Entrevista: Isis Valverde fala sobre a Ritinha de "A Força do Querer"


Ritinha: impulsiva, livre e apaixonada pelas águas Isis Valverde comenta seu papel na novela. Foto: Globo / Estevam Avellar

Ritinha (Isis Valverde) é uma mulher que não tem medo de colocar o que sente para fora. Tem orgulho de suas origens e carrega consigo tudo que aprendeu e viveu em Parazinho. Além disso, ela acredita ser filha do boto e sempre atende o chamado da mãe d’água: dentro da água é onde ela se sente mais confortável. Não à toa se realizou ao nadar como sereia em um aquário e não desgruda mais de sua cauda.  "A Força do Querer" é uma novela de Gloria Perez, com direção artística de Rogério Gomes, direção geral de Pedro Vasconcelos e direção de Davi Lacerda, Luciana Oliveira, Claudio Boeckel, Roberta Richard e Fábio Strazzer. Nesta entrevista, Isis Valverde, intérprete de Ritinha, fala sobre o sucesso da personagem e da novela.


Qual foi a importância de "A Força do Querer" em sua carreira?
Isis Valverde -
Ritinha foi minha primeira protagonista das nove e era uma personagem muito desafiadora. Primeiro pelo jeito livre dela: Rita era uma mulher que seguia seus impulsos e lidava com as consequências deles depois. É uma entrega muito grande ao presente, ao momento. E segundo que ela era uma sereia! Eu interpretei uma sereia com cauda e tudo que tinha direito (risos).
 

O que sentiu quando soube que a novela seria exibida novamente?
Isis Valverde - 
Eu fiquei muito feliz com essa novidade, com a chance de matar um pouco de saudade dessa história. Muitos dos temas que Gloria Perez trouxe à tona continuam atuais e são muito pertinentes de serem discutidos.
 

Como você descreveria a Ritinha?
Isis Valverde - 
Ela acredita que é uma sereia e filha de um boto. E, sendo uma sereia, a forma de ela amar e se apaixonar é diferente da nossa. Não dá para enquadrá-la como mocinha, nem como vilã. Ela é uma força da natureza. A Ritinha cria suas próprias leis, é totalmente impulsiva e livre.
 

Pode contar alguma curiosidade das gravações que você lembre com carinho?
Isis Valverde - 
Nadar com os botos foi uma experiência inesquecível! É muito impressionante. Eles são muito dóceis, amorosos, reconhecem a gente. As cenas da Ritinha como sereia foram todas muito especiais, colocar a cauda, aprender a me movimentar com ela. As sereias fazem parte do nosso imaginário. Colocar aquele figurino me transportava para outro lugar!


A sua personagem exigiu grande preparação, já que ela fazia performances como sereia. Pode contar um pouco como foi realizada essa preparação? 
Isis Valverde - 
Foi um processo intenso de preparação. A cauda que eu usava era muito pesada e dentro d’água ficava mais ainda. Fiz aulas de apneia e consegui evoluir e ficar até dois minutos em apneia em movimento, mas comecei com 12 segundos. E em estática consegui ficar quatro minutos. Foi uma dedicação grande, achei no início que não conseguiria. Eram duas horas de treino por dia durante três meses. Ainda aprendi a dançar carimbó.


Conta um pouco como foi gravar cenas na Região Norte. E como você se preparou para viver uma jovem paraense?
Isis Valverde - 
Foi mágico! Eu me emocionei quando dancei carimbó pela primeira vez. Como tivemos a oportunidade de visitar algumas cidades da região norte, andei muito para conhecer mais da cultura da região. Eu me apaixonei pela culinária local, fiquei louca para provar tudo. 

 
Por que você acha que a novela fez tanto sucesso quando foi exibida?
Isis Valverde -
Eram histórias muito fortes, personagens muito bem construídos. Isso cativa o público, que acompanha, torce, reflete. "A Força do Querer" foi uma história que trouxe mulheres em personagens muito potentes, as mulheres eram a força que movimentava a trama, tanto elas individualmente quanto as relações entre elas. Foi bom ver além da questão da rivalidade feminina, mostrar uma história em que elas são amigas, mesmo que tão diferentes. Acredito que isso também instigou o público.

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