segunda-feira, 9 de novembro de 2020

.: Festival Varilux traz ao Brasil o documentário “O Capital no Século XXI”


Análise pedagógica da história do capitalismo e suas questões para o mundo de amanhã renasce também nas telas de cinema.

Baseado no best-seller internacional do economista Thomas Piketty - uma das obras mais importantes dos últimos anos, que vendeu mais de três milhões de cópias em todo mundo e colocou o autor na lista das pessoas mais influentes da Time Magazine – o documentário “O Capital no Século XXI” é destaque na edição 2020 do Festival Varilux de Cinema Francês, que acontece em todo o país a partir de 19 de novembro. Com mil páginas, a obra foi publicada em 2013 e transformou o autor francês no mais respeitado crítico do sistema capitalista, levando-o a tornar-se referência para diversos debates políticos.

Realizado por Justin Pemberton e Thomas Piketty, em forma de documentário - com imagens de filmes de ficção, de arquivo e com entrevistas em diversos países - “O Capital no Século XXI” resume 400 anos de capitalismo e leva o espectador a uma reflexão necessária, e também incômoda, para compreender o crescimento das desigualdades do mundo em que vivemos. Destaque para as entrevistas com especialistas como o economista Joseph Stiglitz (Prêmio Nobel de Economia), o economista francês Gabriel Zucman, o cientista político Ian Bremmer, além do próprio Piketty, entre outros.

Ao mostrar a busca por riqueza e poder e ainda revelar histórias de circulação do dinheiro pelo mundo afora, o filme desmonta o antigo pressuposto de que a acumulação de capital acompanha o progresso social. Também evidencia como o sistema capitalista é, por natureza, uma máquina de fabricar desigualdades. Ele propõe uma viagem através da história moderna de nossas sociedades e contrapõe a riqueza e o poder de um lado e, do outro, o progresso social e as discrepâncias. A distribuição no Brasil é da Bretz/ MyMamma. Você pode comprar o livro “O Capital no Século XXI” em edição exclusiva na Amazon neste link

O Festival Varilux de Cinema Francês 2020
Um clássico e 17 longas-metragens inéditos e recentes (2019/2020) da cinematografia francesa integram a seleção do Festival Varilux 2020. Entre eles, um documentário e 17 longas de ficção com gêneros como comédia, drama e animação. Ainda não há um número definido de cidades e de cinemas participantes. Devido à pandemia do novo coronavírus, alguns cinemas terão a opção de programar o festival em datas diferentes - até o final de fevereiro de 2021.

O importante, de acordo com a Bonfilm, produtora do evento, é que os filmes cheguem ao público em todo Brasil e contribuam para a retomada dos cinemas do país. O patrocinador principal é o grupo Essilor Varilux e seu apoio se dará por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O festival conta também com o apoio da Embaixada da França, das Alianças Francesas do Brasil e da Unifrance. Outros parceiros são Ingresso.com, Club Med e Dispositiva, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.



.: Diário de uma boneca de plástico: 9 de novembro de 2020

Querido diário,

Na semana passada eu contei para você do caso de um conhecido -mas nem tanto- que deu unfollow no Twitter, né? Pois acredita que naquele mesmo dia em que relatei o ocorrido para você... O autor 
Rick Riordan, autor do conhecedíssimo "Percy Jackson", que está lançando um novo volume de "Torre Negra" retuitou um tuíte do livro e... não é que vieram novos seguidores, fãs do autor que ficaram felizes pelo fato de ele ter dado valor para a nossa postagem?

Pois é! Então, a minha conclusão foi a de que não devemos nos perguntar tanto sobre esse tipo de coisa -unfollow de quem achamos conhecer-, pois quando um conhecido desconhecido se vai, vários outras pessoas chegam e são, inclusive, participativas nas postagens.

É como tenho mania de dizer: a vida é uma caixinha de surpresas!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
youtube.com/c/Photonovelas



.: Netflix revela produções inéditas no Tudum como nova docussérie de Anitta


Entre as novidades estão a nova docussérie de Anitta, as primeiras imagens do longa "Pai em Dobro", estrelado por Maisa, e de "AmarElo - É Tudo Pra Ontem", de Emicida; e os elencos da versão brasileira de "Queer Eye" e da nova série original nacional Netflix, "Temporada de Verão". Primeiras imagens de Anitta: "Made in Honório". Foto: Divulgação Netflix

O "Tudum Ao Vivo" chegou ao fim na última quinta-feira, dia 5, com mais de seis horas de transmissão pelo YouTube e Tik Tok da Netflix Brasil, durante três dias. Apresentado pela dona e proprietária da Netflix, Maisa, o evento contou com a participação dos atores e atrizes dos conteúdos favoritos dos fãs adolescentes, anúncios de produções inéditas, atrações musicais, entrevistas exclusivas e até o “Chat Rolê”, um encontro virtual entre o público e alguns dos talentos mais queridos da Netflix.

A escritora e autora Thalita Rebouças revelou as primeiras imagens de "Pai em Dobro", filme Netflix escrito por ela e estrelado por Maisa com Eduardo Moscovis, Marcelo Médici e Laila Zaid no elenco. Ela também falou sobre a produção de um longa inspirado em seu best-seller "Confissões de Uma Garota Excluída, Mal-Amada e (Um Pouco) Dramática", que terá no elenco Klara Castanho, Julia Gomes, Kiria Malheiros e Fernanda Concon.

Anitta apresentou seu mais novo projeto com a Netflix, "Anitta: Made in Honório". Com lançamento no dia 16 de dezembro, a nova série documental acompanha a frenética rotina profissional com um olhar mais íntimo sobre a vida pessoal da artista.  Emicida foi uma das atrações musicais da noite e, além de mostrar uma cena exclusiva de seu documentário, AmarElo - É Tudo Pra Ontem, que estreia em 8 de dezembro, falou sobre a empolgação que está sentindo por trabalhar com audiovisual e a importância da construção de pontes de aproximação entre as pessoas.

Foi anunciada também "Temporada de Verão", a mais nova série original nacional da Netflix. Giovanna Lancellotti é a protagonista do título, que conta ainda com Jorge Lopez, o Valério de Elite; André Luiz Frambach e Gabz.  Em primeiríssima mão, Maisa anunciou os cinco brasileiros que vão comandar a versão nacional de "Queer Eye", prevista para 2021, e mudar a vida de muita gente com uma transformação em beleza, bem-estar, cultura, design e estilo. Quem deu as boas-vindas ao grupo foram os Fabulosos (Fab 5) da edição norte-americana do show, falando em português!

Com três dias recheados de atrações, novidades e momentos inesquecíveis, o Tudum Ao Vivo também trouxe Noah Centineo, de "Para Todos os Garotos"; Joel Courtney, de "A Barraca do Beijo"; Lucas Bravo e Ashley Park, de "Emily em Paris"; Ana Valeria Becerril e Yankel Stevan, de "Control Z"; Alexia Twister e Gloria Groove, de Nasce Uma Rainha; Felipe Castanhari, de Mundo Mistério; Lellê e Danilo Mesquita, de "Ricos de Amor"; Bruna Mascarenhas, Jottapê e Christian Malheiros, de "Sintonia"; Alexxis Lemire e Leah Lewis, de "Você Nem Imagina"; e Madison Reyes e Charlie Gillespie, de "Julie and the Phantoms", para o palco. Marília Mendonça, Jottapê e Mila, Pabllo Vittar, Thiaguinho e Emicida foram as atrações musicais desta edição do "Tudum Ao Vivo". 

O festival gratuito aconteceu entre os dias 3 a 5 de novembro no YouTube e Tik Tok da Netflix - os vídeos com os melhores momentos de cada dia estão disponíveis. E para ninguém ficar com saudades, ainda estará disponível a versão digital do Almanaque Tudum, com entrevistas, curiosidades, quizzes e atividades interativas com os personagens mais amados das séries e dos filmes da Netflix, além de matérias relacionadas à representatividade e à diversidade presentes nos conteúdos e tão importante para os fãs. 

"Anitta: Made in Honório" 




.: A coparticipação no frete: como é vender no Enjoei? Entenda!

Por Mary Ellen Farias dos Santos

Vender na internet não é tão fácil quanto se vê nos anúncios televisivos. Incentivo para que as pessoas passem a negociar por lá? Sim! Quando o assunto é item usado também não é simples. Vendi muito, muito mesmo na época do Orkut. Foto, depósito em conta e envio pelos Correios. Simples!

Quantas Barbies comprei apenas para ficar com as roupas e acessórios e revendia nua... Era muito fácil! Com o fim do Orkut e a migração para o Facebook, mesmo com a página O Sebinho, para as vendas, o ritmo esfriou. Ok! Não sou fã dessa rede social!

Eis que para fazer frente ao famoso Mercado Livre surgiu o Enjoei, plataforma de vendas para produtos novos e usados. Caso você não consiga vender pelo amarelinho, o jeito é correr para o Enjoei. Será? Afinal, a forma de ter retorno financeiro de um, não se aplica ao outro.

Ao vender seu produto no Enjoei, o vendedor paga ao site comissão e taxas, ainda de acordo com o valor cobrado no produto, o vendedor entra na obrigatoriedade da coparticipação no frete. Segundo o próprio Enjoei, essa é uma forma de convencer o comprador a finalizar a negociação. "Na coparticipação de frete, que é aplicada automaticamente no frete por peso, o custo de algumas entregas é divido em três partes: entre o vendedor, o comprador e o Enjoei." 

Conforme explica o próprio Enjoei, "em pedidos com valor entre R$ 30 e R$ 149, o vendedor participa com R$ 5 e o Enjoei com o restante. Já em pedidos com valor acima de R$ 150, o vendedor contribui com R$ 10 e o Enjoei com o resto. Em pedidos com valor abaixo de R$ 30, não há coparticipação e o custo do frete fica por conta total do comprador." Ao vendedor não cabe tal escolha na coparticipação no frete, é obrigatório. 

Segue aqui um exemplo de um item anunciado a R$ 40,00. Um interessado ofereceu R$ 30,00 pelo produto, tendo sido a proposta aceita. Eis que o valor a receber pela venda foi de R$ 16,54, bem distante dos R$ 30,00 da proposta aceita. Por quê? Na conta de subtração do Enjoei foram descontados R$ 5,00 como coparticipação no frete -por conta do valor de R$ 30,00-, além de R$ 1,01 para garantir o seguro de frete, selecionados pelo vendedor, ao montar o anúncio da venda, além da comissão e taxas do Enjoei de R$ 7,45. 

Logo, para o vendedor, o Enjoei é uma plataforma que facilita a tirar de casa o que está encostado e levar alguns trocadinhos por isso ou elevar o valor, para receber o valor justo, porém sem chances de vendas. O jeito é tentar vender e receber um valor simbólico ou doar diretamente. Aí cabe o gosto do freguês!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



domingo, 8 de novembro de 2020

.: Conhecimento: curso para aprender a desenhar com Mayara Rodrigues

Com um curso de método simples, a ilustradora Mayara Rodrigues ensina aspirantes a desenhistas a alcançar ótimos resultados. Imagem: instagram.com/mayara_scarlet


Fazer arte” pode parecer algo complicado ou destinado a pessoas que possuem o ‘dom’ de desenhar, mas na verdade a prática é muito mais importante para o desempenho nessa atividade. A aptidão para a ilustração acontece a partir do momento em que existe interesse, e disposição, para tentar e aprender técnicas que ajudam no processo.

Pensando nisso, há alguns anos a desenhista Mayara Rodrigues iniciou o curso Método FanArt, utilizando uma metodologia mais simples para as pessoas que têm interesse e gostariam de fazer ilustrações, seja com objetivos profissionais ou como um hobby. “Em alguns lugares, o acesso à arte e a cursos ou materiais relacionados ao tema é limitado. Hoje, com a internet, é possível alcançar as pessoas que realmente querem um conteúdo simples, mas completo sobre como fazer arte”, relata.

Além da dificuldade em encontrar o material apropriado para o aprendizado, algumas pessoas podem sentir uma grande desmotivação em seguir esse caminho por conta da dita falta de talento ou dom para a arte. No entanto, com algumas horas do curso Método FanArt é possível entender um pouco mais e começar a prática das atividades, como relata Matheus Pinheiro, um dos alunos da Mayara.  “Desde sempre, tive interesse em ser ilustrador, mas não nasci com essa competência, então segui em frente, mas em 2014 resolvi dar uma chance e comecei a procurar material para aprender, inclusive foi quando comecei a acompanhar o trabalho da Mayara. Mas foi em 2017 que eu iniciei no Método FanArt, ainda no 1.0, e foi o  que me proporcionou a base que eu precisava para chegar no nível que almejava. Hoje, com a pandemia, eu tenho mais tempo para desenhar e conhecer técnicas”, conta Matheus.

Atualmente, com a quarentena e mais tempo em casa, realmente é um momento mais propício para colocar em ação algum hobby oculto e aprender coisas novas, ainda que sejam simples. Umas das principais preocupações de Mayara para a criação do Método FanArt foi justamente em relação a praticidade do aprendizado, que, na opinião dela, não deve ser algo complicado. “O comprometimento com a arte e o desenvolvimento leva tempo, mas não deve ser algo que as pessoas precisam ter medo ou receio, porque aprender algo novo pode ser difícil, mas com a dedicação é possível alcançar ótimos resultados”, ela ressalta.

Outra vantagem de procurar uma atividade como o desenho nesse período é aplicação dela como uma maneira de evitar o estresse, que pode estar ainda mais presente por conta da pandemia. “A arte é libertadora, ajuda muito a se expressar e também traz uma paz. Ficar ali, desenhando tirando um tempo pra você, longe dos problemas do mundo, é confortante”, Matheus finaliza.

Sobre Mayara Rodrigues: Hoje, Mayara possui mais de 100 mil alunos no Brasil e no mundo, e mais de 1 milhão de inscritos no Youtube. Ela descobriu que sua missão é reacender este sonho, que muitas pessoas tinham e torná-lo uma realidade. Depois de anos, Mayara teve a nítida percepção de que métodos tradicionais de ensino causavam frustração e desistência. Foi então que a sua jornada para desenvolver um método realmente inovador e inspirador começou. A professora está focada em sua missão de ajudar mais de 200 mil pessoas até 2025 a realizar este antigo sonho que é aprender a desenhar, mesmo se não nasceu com o "dom de desenhar". Para saber mais, acesse metodofanart.com.br/ ou pelas redes youtube.com/c/MayaraRodriguesDrawings e instagram.com/mayara_scarlet/





.: Diário de uma boneca de plástico: 8 de novembro de 2020

Querido diário,

Nos últimos dias peguei você para escrever, mas... não descobri por onde anda a minha energia! É um cansaço que me domina e quando menos percebo, durmo. E ainda durmo pesado.

Eu até me senti um Sim, personagem do jogo The Sims. Se aquilo fosse real eu estaria no meu limite, na cor laranja beirando a vermelha. Talvez até desmaiasse de cansaço e dormiria pelo caminho, sem ter tempo suficiente de chegar até a minha cama.

É... temos que vencer um leão por dia!! E não é que me lembrei desse dia de visita no Zoológico da Camboriú, Santa Catarina.

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
youtube.com/c/Photonovelas


.: Obras de arte do Metrô de São Paulo ganham projeto de conservação

Sem Título, 1978, Alfredo Ceschiatti - Sé | Foto Acervo do Metrô

A partir de novembro, esculturas, murais e painéis, trabalhos de nomes emblemáticos da arte contemporânea brasileira e instalados no Metrô de São Paulo passarão por um minucioso processo de limpeza, conservação e proteção. São 21 obras de artistas como Cláudio Tozzi, Denise Milan, Francisco Brennand, Geraldo de Barros e Gilberto Salvador, criações que hoje trazem marcas ocasionadas pelo tempo e por intempéries diversas. Com patrocínio da Bombril, apoio do ProAC e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o projeto é idealizado pelo produtor Eduardo L. Campos e realizado em parceria com o escritório Julio Moraes Conservação e Restauro .

A ação terá início na Estação Clínicas com a conservação da instalação O Ventre da Vida, de Denise Milan e Ary Perez. O processo deve se estender até abril de 2021 e prevê a recuperação de trabalhos instalados nas Estações Trianon-MASP, Santos-Imigrantes e Paraíso com a conservação de quatro obras de arte: as esculturas Passáro Rocca (1990) de Francisco Brennand, Esfera (2009), de Marcos Garrot, O Equilíbrio (1989), de Renato Brunello e o painel O Paraíso (1995), de Betty Millan. Cada trabalho receberá cuidados específicos, feitos de acordo com o estado de preservação, e ao final do processo a obra receberá uma camada protetora, que prolonga o período de proteção, e facilita limpezas futuras.

O cronograma de conservação ainda contempla as obras das Estações Pedro II (Figuras Entrelaçadas, escultura de Antonio Cordeiro), Clínicas (Jogos de dados, painéis de Geraldo de Barros), Vila Madalena (Homenagem a Galileu Galilei II, escultura de Cleber Machado), Santuário Nossa Senhora de Fátima - Sumaré (escultura Sem título, de Caito), Trianon-MASP (a escultura Pássaro Roca, de Francisco Brennand), Paraíso (painel O Paraíso, de Betty Millan, e a escultura Equilíbrio, de Renato Brunello), Jardim São Paulo - Ayrton Senna (Voo de Xangô, escultura de Gilberto Salvador), Tucuruvi (A Semente, escultura de Renato Brunello), Tiradentes (Sem título, escultura de Akinori Nakatani), República (Resíduos e Vestígios - Século XXI - Vitrine / Cápsulas, de Bené Fonteles; - Resíduos e Vestígios - Século XXI - Grande Cocar, de Roberto Mícoli; Resíduos e Vestígios - Século XXI - Luz da Matéria, de Xico Chaves; Resíduos e Vestígios - Século XXI (duas instalações), de Luiz Hermano); e Santos-Imigrantes (Esfera, escultura de Marcos Garrot).

O longo processo de recuperação, com todos os detalhes da ação, será registrado por meio de fotos e vídeos, em um catálogo digital e impresso e ainda no documentário Conservação das Obras de Arte do Metrô. Ambos serão apresentados e distribuídos gratuitamente ao público no término do projeto.

A missão do projeto converge com a cultura da Bombril, que há 72 anos é uma grande aliada dos brasileiros, oferecendo uma linha completa de produtos de higiene e limpeza para casa e para o cuidado com as roupas. O Metrô de São Paulo é uma referência mundial, motivo de orgulho para os paulistanos, e contribuir para conservação das obras de arte ali instaladas é, para Bombril, um modo de valorizar a cultura e memória do Brasil.

"Para além de prolongar a vida destas obras, o projeto chama a atenção para a existência da arte no dia a dia das pessoas que transitam pelo Metrô de São Paulo. O papel da arte e sua relevância para sociedade serão reafirmados no mundo pós-pandemia. Essa ação é um presente que oferecemos à São Paulo", diz Eduardo L. Campos, diretor da Sequoia Produções.

A recuperação das obras de arte de São Paulo corresponde a um projeto recorrente, iniciado em 2018, que já entregou 41 esculturas conservadas. O projeto conservou nove esculturas da Praça da Sé. Entre os destaques, Abertura (1970), escultura em aço de Amilcar de Castro; Emblema de São Paulo (1979), de Rubem Valentim, O Voo, de Caciporé Torres e ainda uma obra de extrema importância para a capital: o Marco Zero da cidade, prisma hexagonal revestido de mármore e bronze, idealizado por Jean Gabriel Villin e Américo Neto e instalado no centro geográfico de São Paulo. Esta última, passou duas vezes pelo processo de conservação por conta de um acidente que ocorreu na Praça antes do aniversário de 465 anos de São Paulo, em 2019

No Parque Trianon, na Avenida Paulista, foram conservadas três emblemáticas esculturas: Fauno (1944), de Victor Brecheret; Anhanguera (1935), de Luís Brizzolara; e Busto de Joaquim Eugenio de Lima (1952), de Roque de Mingo.

A última etapa foi concluída em junho de 2019, com a recuperação das 30 obras do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo, no Parque Ibirapuera, um dos principais acervos brasileiros expostos a céu aberto. São monumentos projetados por importantes nomes da cena contemporânea do País, com obras como Aranha (1981), de Emanoel Araújo; Carranca (1978), de Amilcar de Castro; Sete ondas - uma escultura planetária (1995), de Amelia Toledo; Cantoneiras (1975), de Franz Weissmann; e Corrimão (1996), de Ana Maria Tavares.

As primeiras etapas do projeto podem ser conferidas no documentário Conservação de Esculturas em Espaços Públicos na cidade de São Paulo, disponível no YouTube .


.: Bia Brumatti será Rheduana em novela "Gênesis"


A atriz e cantora mirim Bia Brumatti integra o elenco da nova novela da TV Record, 'Gênesis', prevista para estrear em 2021, interpretando a personagem de destaque Rheduana em sua fase de infância


Com texto de Emílio Boechat, Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro, a novela traz para a televisão o livro Gênesis da Bíblia, contando a história de toda a criação, até chegar ao período de escravidão dos hebreus no Egito. 

As gravações da novela já foram retomadas. Bia integra o núcleo Ur dos Caldeus, onde interpreta Rheduana, personagem interpretada em sua fase adulta por Tammy Di Calafriori, é filha de Nidana e Hasabia, interpretados por Julianne Trevisol e Fifo Benicasa. Bia irá ainda trabalhar ao lado de Paulo Goulart Filho e Flávia Monteiro, que interpretam seus avós na trama.

Bia Brumatti é atriz e traz em seu currículo diversas experiências profissionais, como no programa "Humoristinhas" do Multishow (2017), em que atuou ao lado de Eduardo Sterblitch e o espetáculo "A Noviça Rebelde" (2018), quando deu vida à personagem Brigitta, ao lado de Gabriel Braga Nunes, Malu Rodrigues, Marcelo Serrado, Gotsha e sua inspiração, Larissa Manoela. Ainda em 2018, deu vida a personagem July, no musical "Annie", atuando ao lado de Miguel Falabella, Ingrid Guimarães, Cleto Baccic e Sara Sarres. Em 2019 esteve novamente no palco, ao lado de Baccic e Sara, além de outros nomes do teatro musical, como Arthur Berges e Thais Piza, na montagem brasileira de "Escola do Rock - O Musical". Recentemente esteve em cartaz com o espetáculo "Princesa Falalinda Sem Papas Na Língua", no qual interpretou o papel título.

.: Maricotta: semente musical que começa a dar frutos

Cantora de 9 anos encanta ao interpretar canções belas e especiais com uma voz doce, envolvente e de rara personalidade para tal idade

Em meus 35 anos de atuação como crítico musical e jornalista especializado em música, já tive a oportunidade de ver o nascimento de alguns jovens talentos. Entre as cantoras, posso citar Patricia Marx e Sandy, que ouvi e entrevistei antes de completarem dez anos de idade. Era possível sentir que o futuro prometia muita coisa boa para aquelas belas, simpáticas e talentosas garotas. E isso se confirmou plenamente.

Pois sinto mais uma vez esse pressentimento. Desta vez, a menininha em questão é Mariana Cotta, com apenas nove aninhos, que atende por um simpático nome artístico que muita gente já conhece e muito mais gente irá conhecer em breve: Maricotta.

Ouvi-la interpretar com desenvoltura, doçura e emoção “A Cor Mais Bonita”, envolvente e inédita canção pop escrita pela badalada Kell Smith, dá um susto. Tudo bem, a voz é de criança, mas como pode ser tão afinada, tão bem encaixada na melodia, tão boa de se ouvir?

Kell não ofereceu essa música por acaso à jovem amiguinha. Afinal, ela promoveu em 2019 um concurso via Instagram para escolher um(a) fã para cantar com ela em um show em São Paulo, no Teatro Porto Seguro, a canção “Mudei”. E adivinhem quem foi a escolhida?

Maricotta não só deu conta do recado como atraiu as atenções do bem-sucedido tecladista, produtor e compositor Bruno Alves, conhecido por seus trabalhos com a própria Kell e Daniel Boaventura (entre outros), que confessa ter se emocionado ao ter ouvido a cantora pela primeira vez, quando a gatinha tinha apenas sete anos. Ele que também começou a carreira ainda criança. As lágrimas eram inevitáveis.

Para gravar com a garota oriunda de Belo Horizonte (MG), Bruno arregimentou um time que traz, entre outros, o violonista Edson Guidetti, que tocou durante cinco anos com Sandy & Júnior, e o baterista Marco da Costa, que tocou com Maria Rita, por exemplo.

Juntos, gravaram em um estúdio em São Paulo e também em um show realizado em Caeté (MG). O repertório se divide entre releituras bem personalizadas de sucessos da amiga Kell Smith (“Era Uma Vez”), do grupo Melim (“Dois Corações”), Sandy & Júnior (“Era Uma Vez”) e da Disney (“Um Mundo Ideal”, de Alladim) e canções inéditas bem bacanas, como a já citada “A Cor Mais Bonita” e as envolventes “Feito Algodão Doce” (Gabê Anjos) e “Geração do Amor” (Felipe Ispério).

Em seu canal no Youtube, uma websérie com até agora cinco episódios é uma boa prova de como a moçoila evoluiu nesse período tão curto de tempo. E isso não veio de graça. Não mesmo.

Fernando montou em sua casa um estúdio para Mariana aprimorar seu talento. Além disso, ela estuda inglês, dança, artes e com uma fonoaudióloga, além da escola convencional.

“Nunca escutei ela me dizer que não quer ter aula, nem um único dia. Sempre está disposta. Olha que eu sempre disse que seria difícil, que seria até chato, e perguntava se ela estava disposta a encarar esse desafio, e ela me respondeu: muito!”, relembra Fernando.

Os próximos anos prometem muito para Maricotta, mas já dá para conferir resultados bem concretos dessa preparação toda. Veja o clipe de “A Cor Mais Bonita” e presencie uma nova história de sucesso nascendo ali, na sua frente, em pleno 2020. Acredite, é um privilégio. - Fabian Chacur

Biografia: Mariana Cotta nasceu em Belo Horizonte (MG) em 9 de agosto de 2011, e chegou a morar por alguns anos no Rio de Janeiro (RJ). Seu pai, Fernando , é oriundo de uma família com forte inclinação musical, embora ele tenha preferido seguir a carreira de médico. Ele se surpreendeu ao ver sua filha mais nova aprender rapidamente canções complicadas quando tinha apenas três anos.

Em determinado momento, resolveu montar um home studio e contratar um professor de música para dar aulas a ele e às filhas Mariana e Laura. E foi Mari quem se destacou e resolveu levar a coisa a sério.

Decidida, a menina também pediu ao pai para criar um canal no Youtube, o que ocorreu logo a seguir. Aos poucos, foram cativando uma audiência cada vez maior.

O canal permite a quem ver os vídeos conferir o rápido progresso da Maricotta a cada nova gravação. Ao contrário de outras cantoras da mesma faixa etária, ela não se perde em exibicionismos, procurando valorizar cada canção.

O repertório da jovem cantora se concentra em um pop melódico próximo da nova mpb e do folk moderno, ficando longe de apelações e sendo infantil sem ser infantilizado, como bem define Fernando. O apoio de Bruno Alves tem sido muito importante nesse sentido. “Ele é uma dádiva de Deus para mim, um grande parceiro, com pé no chão, muito sincero e que vestiu a camisa do projeto”, elogia.

Bruno recorda uma passagem que o impressionou. “Uma das músicas que gravamos tinha modulação, algo não tão fácil para alguém iniciante, e me preparei para ensinar a ela o que é isso, como fazer etc. Pois ela fez a gravação rapidamente e com a maior desenvoltura, nem acreditei quando ouvi”, relembra, impressionado.

Fernando chega a esfregar os olhos quando vê a filhota frequentando estúdios profissionais há dois anos como se estivesse na sala de casa. “Ela entra no estúdio ou ensaia com a banda como se fosse uma brincadeira. Canta com uma banda que conta com um vencedor de Grammy ( Marco da Costa ) na maior naturalidade. É impressionante!”

Ouça: “A Cor mais Bonita”



sábado, 7 de novembro de 2020

.: Editora Record lança os vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2020

Enquanto "Terra nos Cabelos" do gaúcho Tônio Caetano, tece suas narrativas de modo delicado e sensual, o romance  "Encontro Você no Oitavo Round", do capixaba Caê Guimarães, é um monólogo poético de rememoração narrativa

"Terra nos Cabelos", do gaúcho Tônio Caetano, foi o escolhido entre os 666 concorrentes na categoria contos e Encontro você no oitavo round, do capixaba por adoção Caê Guimarães, levou na categoria romance, sendo o vencedor entre quase 700 inscritos. O livro de contos tem apresentação de Marcelo Moutinho e de Ana Paula Maia e o romance, de Samarone Lima e de Renata Pimentel. A premiação tem curadoria de Henrique Rodrigues

Chegaram às livrarias os dois vencedores do Prêmio Sesc de Literatura, a mais relevante premiação literária para novos escritores no Brasil. Na categoria de contos, "Terra nos Cabelos" revela as vozes femininas do autor gaúcho Tônio Caetano, que tece suas narrativas de modo delicado e sensual.  Já o romance, "Encontro Você no Oitavo Round", do escritor Caê Guimarães, capixaba por adoção, é um monólogo poético de rememoração narrativa, que revela ao leitor a surpreendente trajetória de seu protagonista, um lutador de boxe que abandonou a poesia depois de um início promissor. 

Criado em 2003 pelo Sesc, o prêmio é uma parceria com a editora Record, responsável por publicar e distribuir os livros vencedores. O concurso tem o objetivo de revelar novos escritores e, assim, renovar o cenário literário brasileiro e incentivar a cultura. Em 2020, o Prêmio Sesc de Literatura recebeu 1358 inscrições, sendo 692 romances e 666 livros de contos.


"Encontro Você no Oitavo Round"
Caê Guimarães
144 pág. | R$34,90
Ed. Record | Grupo Editorial Record

Socos, cicatrizes, quedas, redenções e um zumbido no ouvido, fruto de uma vida marcada por pancadas. Essa é a história de Cristiano Machado Amoroso, um pugilista que chegou bem perto do topo da sua carreira aos 25 anos, mas sofreu um nocaute que nunca esqueceu. Aos 40, antes de integrar ao time dos aposentados, ele tem sua última luta e uma proposta: em troca de uma boa quantia em dinheiro, o boxeador deve entregar o resultado, sem que o adversário saiba, no quarto round.

A narrativa, em primeira pessoa, nos apresenta também o cotidiano da periferia. O vizinho Magro e sua família de doidos, a amizade com o sapateiro, o bairro esquecido coalhado por cortiços e, claro, a jornalista que fará repensar o rumo da sua história são detalhados de forma fluida e delicada, pelo protagonista. Vivaz e irônica, Esther é mais do que uma repórter curiosa pela história de um pugilista no fim de carreira. Ela também é fã das obras literárias de Cristiano, que abandonou uma promissora carreira, mas que agora retorna para, quem sabe, um acerto de contas.

Neste "Encontro Você no Oitavo Round", vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2020 na categoria Romance, a irmanação entre boxe e escrita surge com rara potência. Até o último round, não sabemos se o pugilista vai beijar novamente a lona, conforme o combinado. O estranho mistério que acompanha os que apanham muito, mas nem sempre entregam os pontos.

Caê Guimarães nasceu em 1970 e vive em Vitória (ES). É escritor, poeta, jornalista e roteirista. Tem cinco livros publicados, entre poesia, conto e crônica. "Encontro Você no Oitavo Round", vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2020, é seu primeiro romance. Você pode comprar o livro neste link.

"Terra nos Cabelos"
Tônio Caetano
112 pág. | R$32,90
Ed. Record | Grupo Editorial Record

Em "Terra nos Cabelos", Tônio Caetano apresenta histórias emocionantes protagonizadas por mulheres. Entrelaçadas por um fio invisível que compartilha a força de suas histórias, as personagens apresentam situações reais que, ora atuais ora de décadas passadas, nos fazem refletir sobre autoconhecimento, medos, inseguranças e, sobretudo, o que é ser mulher – em contextos, idades e épocas diversas.

Ao longo de 15 contos, o livro se propõe a uma espécie de investigação do íntimo, das descobertas do outro, e instiga o leitor a mergulhar na vida dos personagens. A menina que vê a mãe partir e se aferra a uma prolongada espera, a esposa infeliz que se aventura na casa de swing, as adolescentes enredadas nas primeiras experiências sexuais, em ritos de passagem e de iniciação. São, todas elas, personagens em contenda com o mundo, seja no âmbito familiar ou no universo da sociedade de forma mais ampla. Tônio Caetano costura as histórias de forma que a ambiência se amalgama a um sentimento difuso de inadequação, de não pertencimento.

A poética presente em Terra nos cabelos revela a chegada de mais um autor talentoso ao cenário da literatura brasileira. Semeando boas histórias que fazem refletir as minúcias da vida comum, sua estreia é bem-vinda, e seus textos, cheios de inquietações.

Tônio Caetano nasceu em Porto Alegre (RS), em 1982. Trabalha como servidor público municipal e é especialista em Literatura Brasileira pela PUC-RS. Integra as coletâneas Contos de mochila, Minicontos de amor e morte, Planeta Fantástico e Ancestralidades: escritores negros. Em 2020, venceu o Prêmio Sesc de Literatura 2020, na categoria Contos, com o livro "Terra nos Cabelos". Você pode comprar o livro neste link.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.