Querido diário,
Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,
Donatella Fisherburg
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Querido diário,
O convidado especial da Live será Tito Teijido, diretor musical desse espetáculo. Os Trovadores vão homenagear as mulheres no seu dia. Gravações antigas como a do programa de Hebe Camargo, vídeos do grupo do início dos anos 2000 e depoimentos de mulheres cantoras e produtoras , que trabalham com os Trovadores Urbanos.
O show "Copacabana" se transformou em CD, sugestão de Zuza Homem de Mello, e todo clima do Rio de Janeiro, anos 50, boemia e a “pré-bossa nova” é o universo retratado no caprichado álbum. A direção desse trabalho foi de Mauricio Mestro. O projeto "Trovadores Urbanos - 30 Anos" celebra a carreira de sucesso do grupo, que conta com mais de 100 mil serenatas, centenas de shows, turnês internacionais, oito CDs, dois DVDs e muitas histórias vividas em janelas pelo Brasil e pelo mundo.
Durante a caminhada, o grupo foi além da música e, levantando a bandeira do afeto, também produziu polos de musicalização para comunidades carentes da cidade de São Paulo, através do Instituto Trovadores Urbanos. As lives são gratuitas e transmitidas pelo Facebook e Youtube dos Trovadores Urbanos.
O monólogo de humor, escrito e interpretado pela própria Luluh, narra acontecimentos tragicômicos que perpassam os anos de formação de uma miss mirim. Baseado na memória da performer, suas vivências, assim como a de amigos e conhecidos, a peça transforma fatos em ficção, com boas doses de um humor bem ácido.
"Eu Nasci Pra Ser Miss" foi elaborado em 2009 em uma apresentação para o Satyrianas, em uma das tendas que teve a curadoria de Mário Bortolotto. Entre várias atrações como shows, teatro e poesia, ele convidou alguns amigos para contarem histórias trágicas e cômicas, que ele intitulou de stand up tragedy. Onze anos depois, Mário retomou a ideia como uma das atividades do Cemitério de Automóveis. A partir de então, Luluh passou a apresentar o espetáculo de maneira online, de sua casa. Essa vai ser a primeira vez que a peça será encenada em uma sala de espetáculos.
Com o texto em constante mudança - ele surgiu como uma esquete de 15 minutos e hoje tem 50 - Luluh conta que traz histórias que escutou na infância e adolescência, e assim partiu para a ficção. "Falo sobre o mal-estar imposto às mulheres pelos padrões estéticos convencionais. O culto a aparência é um regime de escravidão como forma de aceitação social, e acontece desde a infância. Meninas são estimuladas - antes de tudo - a serem bonitas”, explica a atriz.
“Um exemplo de como essa lógica perversa opera pode ser observado nos concursos de beleza infantil, onde meninas são maquiadas e vestidas como bonecas, incentivadas pelos pais. Elas passam a encarar as outras como rivais, centradas apenas na trivialidade da aparência, e não têm como compreender que o que está sendo valorado é apenas um conjunto de aspectos físicos impostos pela ditadura do biotipo, que, evidentemente, objetifica o feminino, tornando-o enfeite fetichizado para o olhar masculino", conclui.
Ficha técnica:
Espetáculo: "Eu Nasci pra Ser Miss"
Texto, direção e atuação: Luluh Pavari
Duração: 45 minutos
Classificação: 14 anos
Quando: segundas-feiras, de 8 a 29 de março, às 20h
Onde: www.sympla.com.br/alvenaria
Ingressos: R$ 20 - revertidos totalmente para os artistas
Sobre o Alvenaria Espaço Cultural
Idealizado por Bia Toledo e Tati Bueno, o espaço é gerido por mulheres e aberto para todes. O Alvenaria é um espaço cultural colaborativo independente e multiplataforma que existe desde 2018 e oferece uma programação variada de cursos online e presenciais, shows independentes, peças de teatro e exposições de arte. Também é sede da “Nossa Companhia de Teatro” e tem espaços para ensaios de teatro, música, dança, cursos, produções de foto e cinema, loja colaborativa e um café/bar.
A curadoria visa abrir espaço para artistas de diversas áreas mostrarem seu trabalho, repensando os modelos de sustentabilidade da cultura. Entre as suas atividades se destacam alguns projetos: Curtaria, mostra permanente de curtas-metragens, privilegiando a cena independente; Sexta Autoral, shows de músicos independentes; Dramaturgia na mesa, projeto de leituras dramáticas de autores da cena contemporânea. Com pouco mais de 2 anos, já realizou cerca de 200 eventos entre shows, cursos, peças de teatro, aniversário e casamentos. Circulam pela casa cerca de 400 pessoas por semana.
#ResenhaRápida com Eliete Cigarini
Nome completo: Eliete Cigarini.
Apelido: Eli.
Data de nascimento: 11 de fevereiro de 1963.
Altura: 1,63m.
Qualidade: determinação.
Defeito: procrastinação.
Signo: aquário.
Ascendente: áries.
Uma mania: limpeza.
Religião: nenhuma, sou espiritualista.
Time: Corinthians.
Amor: pelo teatro.
Sexo: com paixão.
Mulher bonita: Ana Paula Arósio.
Homem bonito: Brad Pitt.
Família é: não ter espaço para mentiras.
Ídolo: Madonna.
Inspiração: Maryl Streep.
Arte é: transpiração e disciplina.
Brasil: uma piada!
Fé: no poder do universo.
Deus é: tudo aquilo que possuímos em nós mesmos.
Política é: ter responsabilidade com o povo.
Hobby: cuidar de plantas.
Lugar: Paris.
O que não pode faltar na geladeira: manteiga.
Prato predileto: comida japonesa.
Sobremesa: cheese cake de goiaba.
Fruta: lichia.
Bebida favorita: suco de laranja.
Cor favorita: roxo.
Medo de: perder alguém que amo.
Uma peça de teatro: "Os Sete Afluentes do Rio Ota", de Robert Lepage.
Um show: Ney Matogrosso - "Canto em Qualquer Canto".
Um ator: Leonardo DiCaprio.
Uma atriz: nossa, são muitas! Hoje escolho Kate Blanchett por "Blue Jasmine".
Um cantor: Milton Nascimento.
Uma cantora: Amy Winehouse.
Um escritor: José Saramago.
Uma escritora: Hilda Hilst.
Um filme: "A Chegada".
Um livro: "1984", de George Orwell.
Uma música: "Black to Black", de Amy Winehouse.
Um disco: "Things Are Swingin", Peggy Lee.
Um personagem: Carminha, de "Avenida Brasil".
Uma novela: "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro.
Uma série: "Game of Thrones".
Um programa de TV: "Carpool Karaoke", com James Corden.
Uma saudade: abraçar os amigos.
Algo que me irrita: hipocrisia.
Algo que me deixa feliz: são as conquistas dos amigos.
Uma lembrança querida: abraço da minha mãe.
Um arrependimento: não ter estudado piano.
Quem levaria para uma ilha deserta? Leonardo DiCaprio.
Para quê? Conversar sobre cinema, se não encontrarmos algo mais interessante para fazer.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Antunes Filho para que ele pudesse deixar um herdeiro para o CPT – Centro de Pesquisa Teatral.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... Eu perguntaria ao nosso presidente: Por que o senhor não vai procurar outra ocupação que melhor se adapte à sua pessoa?
Não abro mão de: assistir todos os dias uma série.
Do que abro mão: de fofocas.
Um talento oculto: cantar, estou me aprimorando a cada dia.
Você tem fome de quê? Arte para todos.
Você tem nojo de quê? De pessoas egoístas.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: gato.
Um sonho: viajar o mundo.
Teatro em uma palavra: paixão.
Televisão em uma palavra: diversão e conta bancária recheada.
Novela em uma palavra: folhetim.
O que seria se não fosse atriz: professora de literatura.
Ser atriz é: especialista em sentimentos humanos.
Ser mulher, hoje, é: um desafio diário para ser respeitada e livre.
Palavra favorita: empatia e sororidade.
Eliete Cigaarini por Eliete Cigaarini: uma mulher, mãe, artista em constante evolução.
"Bardo Sem Filtro"
Ficha técnica
Direção artística: Eliete Cigaarini. Tradução e adaptação - Eliete Cigaarini. Programação visual e teasers - Cia ShakeCena. Assessoria de Imprensa – M. Fernanda Teixeira e Macida Joachim/ Arteplural. Elenco: Fernando Vieira, Maira Natássia, Carol Martinni, Bryan Parasky, Renan Villas, Caio Magaldi. Stand-In: Bárbara Pochetto. Narradores: Ivan Bonari e Thiago Heidje.
Serviço
Dias 6 e 7 de março, 13 e 14 março, 20 e 21 de março , 27 e 28 de março. Encenado ao vivo com atores em suas casas. Sábados e domingos às 20h. Ingressos a partir de R$ 12,50. Transmissão online pela plataforma Sympla. https://www.sympla.com.br/bardo-sem-filtro-obra-inspirada-em-textos-de-william-shakespeare__1071169
Por meio dos escritos, Letrux discute temas como amor, arte, empoderamento e sexualidade, além de apresentar reflexões de vida. A obra convida o leitor a mergulhar na escrita da autora e revela uma nova vertente da artista: a poesia urbana, gênero que vem ganhando cada vez mais público e que engloba autoras best-sellers como Rupi Kaur e Ryane Leão, também publicadas pela Editora Planeta. Você pode comprar "Tudo o que Já Nadei - Ressaca, Quebra-mar e Marolinhas", de Letrux, neste link.
Sobre a autora
Letícia Novaes, a Letrux, é um dos nomes de maior destaque no cenário da música independente contemporânea. Seu primeiro disco como Letrux, "Em Noite de Climão", foi lançado em 2017 e a fez conhecida em todo o país. Em 2020, lançou o segundo álbum de seu projeto musical, "Letrux aos Prantos", com participações especiais de Liniker e Lovefoxxx. Esse álbum foi finalista do Grammy Latino de 2020, na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.
Cantora, compositora, atriz, escritora e poeta, Letícia publicou o livro "Zaralha - Abri Minha Pasta" em 2015. Ainda em seus percursos literários, apresentou o show "Línguas e Poesias", declamando poetas a quem sempre teve devoção. Foi colunista de O Globo, no "Segundo Caderno", e atualmente assina uma coluna mensal no jornal Nexo. Alerta e sensível às questões de nosso tempo, Letícia acompanha e apoia causas como o feminismo e as lutas pela igualdade de gêneros e contra o racismo e a homofobia, entre outros temas, sobretudo os ligados aos direitos humanos.
O que disseram sobre o livro
"Aos goles, salgados, doces, etílicos e brandos, as três seções de Tudo que já nadei nos vão entrando pela cabeça, revirando ou se assentando nos nossos estômagos, mas chegam, certamente, ao coração." - Rita Von Hunty
Ficha técnica:
Título: "Tudo o que Já Nadei - Ressaca, Quebra-mar e Marolinhas"
Autora: Letrux
Páginas: 160
Editora Planeta
Link na Amazon: https://amzn.to/3c0jxeA
Um veterano do rock retorna às suas raízes com uma celebração ruidosa de hard rock inspirada no som dos anos 60 e 70. Trata-se do lendário Alice Cooper, que acaba de lançar o CD "Detroit Stories", cuja sonoridade remete ao seu início de carreira.
E quem poderia imaginar que três dos álbuns lançados durante a pandemia Covid-19 seriam de roqueiros septuagenários da velha escola? Após o retorno feroz do Blue Oyster Cult (com o CD "The Symbol Remains"), e do AC / DC (com o album "Power Up"), Alice Cooper apresenta um álbum completo que vale a pena ouvir. É uma homenagem à cena original de rock & roll de Detroit, que deu ao mundo The Stooges, The MC5, Mitch Ryder e The Detroit Wheels, The Rationals, Bob Seger e, claro, o próprio Alice Cooper.
"Detroit Stories" inclui versões cover de canções importantes dos dias de glória da cena do rock de Detroit, misturadas com novas canções que se complementam com a energia pré-punk crua do MC5, dos dos grupos mais influentes que ajudou a nortear o movimento punk.
O álbum também apresenta vários nomes conhecidos como convidados, de Detroit / Michigan, incluindo Wayne Kramer (do MC5) e Mark Farner (do Grand Funk Railroad, de Michigan), além dos músicos que formavam a sua banda de apoio nos anos 70 e do virtuoso do blues-rock Joe Bonamassa.
Destaco as faixas "Rock´n Roll" (um sensacional cover da banda Velvet Underground), "Sister Anne" (do MC5) e "Devil With A Blue Dress" (de Mitch Ryder And The Detroit Wheels). Não foi nenhuma surpresa constatar que o produtor original de Alice Cooper, Bob Ezrin, estivesse de volta ao comando deste seu 21º álbum solo. Ezrin segue um caminho seguro através das variadas correntes musicais de Detroit Stories, resultando em um álbum extenso que, no entanto, se mantém unido como um todo coeso. Para se ouvir em alto e bom som!
O espetáculo digital “Novo e Normal” com os atores Elidio Sanna, Jair Oliveira, Juliana Alves, Paloma Bernardi, Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill reestreia no canal do Youtube do Teatro Folha com acesso grátis ao público. A temporada acontecerá de 6 a 28 de março, aos sábados às 22h30, e aos domingos, às 18h. “Novo e Normal”, dirigido por Ian Soffredini e Isser Korik, é uma parceria com elenco de peso do teatro e da televisão brasileira.
A temporada é realizada com recursos do Proac Expresso, por meio da Lei Aldir Blanc, contemplado com recursos do edital 36/2020 - Produção e temporada de espetáculo de teatro com apresentação online. O espetáculo reúne histórias de quatro casais de idades e realidades diferentes, em situações inusitadas que enfrentam durante a pandemia, mostrando com muito humor o impacto em suas relações pessoais, como vivem e lidam com seus desafios nas circunstâncias atuais que a humanidade está enfrentando.
“Novo e Normal” é transmitido ao vivo por streaming. Desenvolvido como uma nova linguagem de comunicação, com o cuidado de diferenciar-se do conceito de “teatro filmado”, o espetáculo aposta na dinamicidade, cenas curtas e interatividade para divertir o público de todos os cantos do Brasil e para brasileiros pelo mundo.
Sinopse
Walter (Sérgio Mamberti) e Sonia (Suely Franco) foram casados e se separaram depois que os filhos cresceram. Para se cuidarem durante a pandemia decidem voltar a morar juntos. Walter tem segundas intenções: quer reatar o casamento. Mas Sonia, maníaca por higienização e com medo do vírus, impõe a ele uma quarentena dentro de um quarto no apartamento dela. Tudo vai mudar quando descobrem o sumiço de Lurdes, irmã de Walter.
Fernanda (Samara Felippo), filha da desaparecida Lurdes, é médica e está ocupadíssima trabalhando na linha de frente no combate à Covid19. Seu marido, André (Elídio Sanna), investiu toda sua economia em uma padaria gourmet que seria inaugurada uma semana depois de decretada a quarentena. Contrastando com o comportamento da mulher, André tem comportamento negacionista, resistindo ao uso da máscara, o que abala a relação inconstante do casal.
Bel (Tania Khalill), irmã de Fernanda, foi a Nova York antes da pandemia para fazer um curso de ciência da felicidade. Seu amante, o músico Gerson (Jair Oliveira), deixa mulher e filhos no Brasil e segue para Nova York para se encontrar com Bel, com a desculpa de assinar um contrato com uma gravadora e fazer uma live musical, quando a mãe de sua amante desaparece. A delegada Paula (Juliana Alves), amiga de infância de Gerson, é casada com a psicanalista holística Amanda (Paloma Bernardi), que atende a desaparecida Lurdes, e se torna uma peça chave para o desvendamento do mistério de seu sumiço.
O texto foi criado pelos premiados dramaturgos Fabio Brandi Torres, Nanna de Castro e Sérgio Roveri, com a colaboração de Becky Sarfati Korich. A dramaturgia foi criada especialmente para os atores do elenco. A direção de Ian Soffredini e Isser Korik e a estrutura do texto seguem uma estética inspirada no filme Short Cuts (Robert Altman – 1993), no qual histórias aparentemente desconexas vão ganhando fios de interligação entre seus personagens de núcleos diferentes, formando um grande mosaico.
A produção
“Novo e Normal” é a primeira realização do Teatro Folha Online, em parceria com os participantes do projeto. Teatro Folha Online é um novo ramo da Conteúdo Teatral, produtora com vasto currículo em espetáculos teatrais de qualidade artística e visão comercial no Teatro Folha, espaço conhecido do público paulistano há quase vinte anos com uma das melhores programações da cidade. Enquanto o público não pode ir ao Teatro Folha, o Teatro Folha Online vai à casa do público, no Brasil e no mundo, para levar entretenimento, humor e reflexão sobre o momento em que vivemos.
Ficha técnica
Espetáculo: “Novo e Normal”
Elenco – Elídio Sanna, Jair Oliveira, Juliana Alves, Paloma Bernardi, Samara Felippo, Sérgio Mamberti, Suely Franco e Tania Khalill.
Dramaturgia – Becky Sarfati Korich, Fábio Brandi Torres, Nanna de Castro e Sérgio Roveri
Direção de arte - Fábio Namatame
Fotos – Eduardo Leã
Assessoria de Imprensa – Claudio Marinho
Coordenação de marketing: Emanoela Abrantes
Criação gráfica e mídias sociais – Renata Castanho
Colaboração em criação gráfica e mídias sociais – Marjorie Costa e Pedro Tavares
Transmissão por streaming – Jardim Cabine
Produção executiva e edição – Will Siqueira
Direção – Ian Soffredini e Isser Korik
Realização – Tito Soffredini Korich Serviços Teatrais Ltda.
Serviço
Espetáculo: “Novo e Normal”
Reestreia: sábado, dia 6 de março de 2021.
Temporada: até 28 de março de 2021.
Sessões: sábados, às 22h30; domingos, às 18h.
Canal de exibição: https://youtube.com/user/TeatroFolha.
Ingressos: grátis.
Duração: 60 minutos.
Classificação indicativa: 12 anos.
O espetáculo para crianças “O Pequeno Príncipe”, uma das montagens de maior sucesso de crítica e vista por mais de 16 mil pessoas, ganha adaptação online e será apresentada no canal do YouTube do Teatro Folha de 06 a 28 de março, aos sábados e domingos, às 10h e 15h. A temporada é realizada com recursos do Proac Expresso, por meio da Lei Aldir Blanc, contemplado com recursos do edital 38/2020 - Produção e temporada de espetáculo infantojuvenil com apresentação online.
O Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai conhecer novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local.
Adaptada e dirigida por Ian Soffredini, a peça é uma adaptação da obra homônima escrita pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943. O livro se tornou um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 220 idiomas e dialetos. Ian Soffredini conta que ao adaptar a obra literária preservou ao máximo as imagens poéticas sugeridas pelo autor. “O livro começa contando a história do aviador e depois conta a história do Pequeno Príncipe. Eu fui direto à história do Pequeno Príncipe, destacando a ação e o que acontece com ele”, explica o diretor.
A adaptação mostra a viagem do personagem pelos planetas e depois as experiências dele na Terra, destacando a sensibilidade e a visão poética sobre a vida e as relações, que é um dos pontos fortes da obra de Saint-Exupéry. A montagem leva o conteúdo da obra para um mundo de sonho e fantasia, por meio de uma estética visual rica, colorida, capaz de despertar a imaginação das crianças e emocionar aos adultos. Assim como a obra literária, a peça se comunica com o público de todas as idades.
O espetáculo tinha sua data de reestreia agendada para dia 13 de março de 2020, dia em que as autoridades deram o primeiro grande alarme sobre a pandemia e a temporada foi suspensa. Impedidos de estar nos teatros, a companhia Teatro dos Sonhos dedicou-se ao longo de 2020 a criação de um canal no youtube, mantendo sua relação com o público infantil e exercendo seu ofício em contações de histórias da tradição oral brasileira, de forma lúdica e educativa, mas ansiosos para poder retornar ao palco com a Pequeno Príncipe.
O grupo se preparou novamente para reestreia em fevereiro deste ano, porém se deparou com outra reviravolta, quando o governo adotou medidas mais restritivas em que o teatro não poderia funcionar aos finais de semana. Impulsionados pela certeza de que agora, mais do que nunca, as pessoas precisam de contato com poesia e bons sentimentos que a peça provoca, atores e direção decidiram adaptar o espetáculo para acontecer online, com transmissões ao vivo.
“Enquanto a gente não volta ao palco, o público pode conferir a versão online, que carrega a mesma mensagem de esperança e bons sentimentos, tão necessários para os dias atuais. Queremos que a mensagem chegue ao maior número de pessoas e por isso, além de atender ao público em geral, vamos garantir acesso gratuito para todas as instituições de ensino que nos solicitarem”, comenta o diretor. Você pode ler sobre os dez motivos para não perder o espetáculo neste link.
Sobre a equipe criativa
Ian Soffredini - Adaptação e direção: ator, diretor, dramaturgo e produtor teatral, Ian Soffredini atua profissionalmente na área teatral desde 2006, participando em sua trajetória de mais de trinta produções teatrais. É diretor artístico do Teatro dos Arcos. Ian é credenciado pela City University London, pelos estudos concluídos na Academy of Creative Training, de Brighton, e na Arts Educational School London.
Atuou nos espetáculos “A Minha Primeira Vez” e “Cinderela”, com direção de Isser Korik; “A Bela Adormecida”, com direção de Paulo Henrique Jordão; “Cyrano de Bergerac”, com direção de João Fonseca; “Further then the furtherest thing” e “Gut girls”, interpretados em Londres; “Pequena Reflexão Cômica” – com texto, direção e atuação próprias; “Minha Nossa!”, de Carlos Alberto Soffredini; “Nunca se Sábado”, de Mário Viana, Fábio Torres, Luiz Henrique Romagnolli, Laert Sarrumor e Isser Korik; e “Revistando 2006”, de Mário Viana e Fábio Torres. Em parceria com o Grupo XPTO, adaptou e interpretou “Romeu e Julieta”, apresentado no Festival Internacional de Teatro de Objetos, promovido pelo Sesi. Mais recentemente idealizou e foi o curador dos projetos Berçário Teatral e Mostra Espontânea, realizados no Teatro dos Arcos.
Sidnei Caria - Direção de Arte
Cursou Artes Cênicas pelo Conservatório Carlos Gomes de Campinas entre 1983 e 1985. Em São Paulo, conheceu o grupo XPTO do diretor Osvaldo Gabrieli, onde participou do desenvolvimento da linguagem do grupo como assistente técnico e ator entre 1986 e 2002. Neste período o grupo criou espetáculos reconhecidos pelo público e pela crítica: “Coquetel Clown”, “Babel Bum”, “O Pequeno Mago” “Buster, o enigma do Minotauro”, ganhando mais de 30 dos mais importantes prêmios do Teatro Brasileiro e participando de diversos festivais no Brasil e em vários países da América Latina e da Europa.
Em 1993 montou a Cia Teatro de Papel, em parceria com Anie Welter e Sergio Serrano, onde desenvolveu a linguagem própria de cenografia e figurinos, utilizando materiais recicláveis. Este trabalho lhe rendeu os prêmios APCA, Mambembe, Coca-Cola Panamco de melhor figurino, cenário e pesquisa de linguagem além de outras indicações. Coordena o grupo Maracujá Laboratório de Artes desde 2005, realizando trabalhos na área de criação e confecção de adereços, bonecos, figurinos e cenários.
O Grupo Maracujá tem em seu repertório os espetáculos “As Aventuras de Bambolina” (que lhe rendeu o Prêmio APCA de melhor ator e o Prêmio Coca-Cola Femsa de Direção, em pareceria com Beto Andretta), “Rabisco - um cachorro perfeito” (prêmio Coca Cola Femsa de Melhor Texto Adaptado), “O Buraco do Muro”, “Nerina, a ovelha Negra”, que ganhou o prêmio Aplauso Brasil de Melhor Espetáculo Infantil de 2017, entre outros.
Preparação de atores e Manipulação de Bonecos – Wanderley Piras
Ator e bonequeiro, diretor e arte-educador, especializado em cultura popular e manipulação de bonecos e objetos. Fundador e diretor artístico da Cia. da Tribo desde 1996, também trabalha com o grupo Pia Fraus como ator e diretor desde 2002. Dentre outros ganhou prêmios de Melhor Ator Infantil e Melhor Diretor Infantil. Também é diretor do projeto BuZum!
Ficha técnica
Título: "O Pequeno Príncipe"
Dramaturgia e Direção: Ian Soffredini
Baseado no livro de Antonie de Saint-Exupéry
Elenco: Alana Bortolini,Amanda Zucchi,Enrico Verta,Mari Williams,Nathalia Kwast,Luiza Arruda,Luiz Vessi,Patrick Aguiar
Direção de Arte: Sidnei Caria
Cenografia, Figurino, Bonecos e Máscaras: Sidnei Caria, Silas Caria e Tete Ribeiro
Costureira: Cidinha André
Direção de Bonecos: Wanderley Piras
Música Original: Ricardo Severo
Fotografia, direção de fotografia e pós produção: Will Siqueira
Desenho de Luz: Diego Rocha
Produção Executiva e Administração: Will Siqueira
Assessoria de Imprensa: Claudio Marinho
Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes
Criação: Marjorie Costa
Mídias Sociais: Renata Castanho
Equipe técnica: Diego Rocha e Vinicius Souza
Realização: Jornaleiro Participações e Serviços Teatrais
Serviço
“O Pequeno Príncipe”
Temporada: até 28 de março de 2021
Sessões: sábados e domingos, às 10h e 15h
Canal de exibição:
https://youtube.com/user/TeatroFolha
Ingressos: grátis
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: três anos
O espetáculo gira em torno de duas mulheres que criam jogos de submissão e poder enquanto esperam por um homem misterioso que as domina. Assim começa o espetáculo O Jogo, premiado texto da autora venezuelana Mariela Romero, que ganhou adaptação brasileira com as atrizes Geovana Metzger e Milah Coutinho, sob direção de Rafaela Amado. Depois de duas temporadas no Rio, o espetáculo será apresentado em sessões virtuais, de aos sábados e domingos, às 20h, até dia 21 de março. a partir de material pré-filmado no teatro e intérprete de libras.
Haverá também debates ao vivo após as sessões a partir de questões abordadas na peça, como desigualdade, opressão feminina e relações abusivas. Os ingressos estarão disponíveis para compra pelo Sympla (www.sympla.com.br/o-jogo__1133300). O projeto tem patrocínio do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.
“O Jogo” foi montado no Brasil na década de 2000, com Rafaela Amado no elenco sob direção de João Fonseca. Anos depois, ela retomou o projeto como diretora, para trazer à tona temas como miséria humana, dependência e poder. Os temas chegam à cena sob uma perspectiva lúdica, bem-humorada e irônica, em um jogo cênico envolvente que une violência, poesia e sexo.
“O espetáculo trata de questões que estão muito presentes no nosso dia a dia mas que, muitas vezes, a gente não consegue identificar. Cada vez que eu faço o espetáculo eu aprendo um pouco mais sobre relacionamento abusivo, a dependência emocional e a violência contra a mulher”, comenta a atriz Milah Coutinho. Para sua companheira de cena, Geovana Metzger, “O Jogo” é uma mistura de emoções: “É atual, dinâmico, dramático e engraçado. É o teatro dentro do próprio teatro. Instiga e discute as misérias humanas num ambiente de clausura de forma lúdica e inesperada. Em tempos de confinamento, o público cria uma identificação imediata com aquelas personagens”, acrescenta a atriz.
"O Jogo"
Ficha técnica:
Texto: Mariela Romero
Tradutor: Antônio Herculano
Direção: Rafaela Amado
Elenco: Geovana Metzger e Milah Coutinho
Produção: MZ Produções
Desenho de luz: Dani Sanchez
Operação de luz: Laís Patrocínio
Operação de som: Larissa Guimarães
Cenário e figurinos: Felipe Alencar
Programação visual: Julia Sampaio
Fotos: Letícia Raquel e Morgana Narjara
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Serviço:
Temporada: de 6 a 21 de março.
Dias e horários: sábados e domingos, às 20h.
Ingressos: R$ 10.
Duração: 50 minutos.
Onde comprar e assistir: www.sympla.com.br/o-jogo__1133300
Classificação etária: 16 anos.
IGs: @espetaculoojogo, @milah.coutinho e @geovanametzger
Se o cenário do espetáculo é o quarto do personagem, nas oito apresentações online, o quarto do ator recebe o cenário para compor o ambiente desse homem em busca do que é o falocentrismo e em que influi nos homens. Esse homem que narra a trajetória de todo ser humano em busca dos entendimentos da vida e das relações parentais e afetivas. Com a dramaturgia construída a partir de histórias coletadas, autobiográficas e ficcionais, “Cavalos” encontra na performance de Alexandre Paz a jornada desse filho em busca deste pai, dentro dos estereótipos masculinos construídos pela nossa sociedade - com a música, o humor e a dor que cabem em todos nós.
"Fazer 'Cavalos' é mergulhar num poço profundo, para através do amor perdoar a própria masculinidade. A partir daí, redescobrir outras formas e fazer prevalecer o afeto, já que a vida é breve e não dura uma eternidade, como dizem por aí... eu, Alexandre, e meu pai, Francisco, só existimos uma única vez. A história é uma só. Qual é a nossa história? E se eu pudesse refazer tudo isso? E você, qual história é a sua?", sugere Alexandre Paz.
Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam o solo teatral que desvenda um homem que procura entender onde está o seu pai e quem é ele. Cavalos provoca o repensar do modelo masculino e as diferentes possibilidades de se reconstruir no mundo. “Refletimos sobre os caminhos que tomamos em sociedade, em como os padrões de masculinidade influem nas nossas vidas”, declara Nina da Costa Reis.
Com acessibilidade de libras e legendas, Cavalos conta também com apresentações dirigidas para coletivos e agentes culturais dos municípios de Nova Iguaçú, Niterói e Maricá. Bate-papo e troca de saberes que valorizam o intercâmbio cultural do estado Rio de Janeiro. “A busca pelo pai, levantando uma série de questões, sem uma necessária resposta e, acima de tudo, sem medo dos clichês, dão o tom de honestidade e humanidade, que, com devido peso e leveza, proporcionam, a cada um dos presentes, um profundo mergulho, individual, de modo que o espetáculo é, não só um solo na performance do ator, como também um solo na fluição de cada expectador, que têm, cada um, a possibilidade de uma inesperada imersão em sua própria história”, reflete o ator e diretor Julio Adrião sobre Cavalos.
Sinopse de "Cavalos"
Um homem sozinho em seu quarto reflete sobre si mesmo e busca responder perguntas sobre a masculinidade, por meio da sua relação com seu pai. Temas como encontro, ausência, repressão e afeto surgem no universo criativo entre memórias autorais e ficcionais do ator. Narrativas curtas e músicas cantadas num videokê traçam com humor e dor a jornada de um filho que procura desvendar quem é seu pai dentro dos estereótipos masculinos construídos pela nossa sociedade.
Ficha técnica
Espetáculo: "Cavalos".
Direção: Nina da Costa Reis.
Atuação: Alexandre Paz.
Dramaturgia: Alexandre Paz, Nina da Costa Reis e Pedro Emanuel.
Preparação corporal: Michele Cosendey.
Figurino e cenografia: Nina da Costa Reis.
Direção musical: João Mello.
Videomaker: Raphael Belarmino.
Projeto gráfico: Humberto Costa.
Assessoria de imprensa: Passarim Comunicação (Silvana Cardoso E. Santo).
Mídias digitais: Mario Camelo.
Gestão e prestação de contas: Martha Avelar.
Produção: Fernando Alax.
Idealização: Alexandre Paz e Nina da Costa Reis.
Realização: Girassol Produções Teatrais.
Serviço
Espetáculo: "Cavalos"
Apresentações: sábados e domingos | acessibilidade de libras e legendas.
Datas: 6 e 7, 13 e 14, 20 e 21, 27 e 28 de março de 2021.
Horário: 20h.
Intérprete: Alexandre Paz.
Gênero: monólogo.
Local: Sympla/Zoom.
https://www.sympla.com.br/produtor/cavalos?tab=proximos-eventos
Classificação etária: 16 anos.
Capacidade: 300 participantes.
Duração do espetáculo: 60 minutos.
Online e gratuito.