segunda-feira, 8 de março de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 8 de março de 2021

Querido diário...

Querido diário...

Hoje é 8 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher e também aniversário das atrizes Letícia Sabatella e Marjorie Estiano. Outra diva nascida no dia de hoje e que faria 92 anos, caso estivesse viva, seria a gracinha Hebe Camargo.

Diário, a Hebe foi a rainha da televisão brasileira.

Posso dizer que sou também uma rainha... Aliás, toda mulher é soberana de um reino e deve ser tratada como.

E eu, Donatella Fisherburg, por ser uma vida de plástico, tento eternizar a minha passagem pelo planeta Terra.

Por representar o Estúdio Sweetess, do Grupo Photonovelas, fui convidada a partilhar tudo o que escrevo em você, no Portal de Cultura e Entretenimento, Resenhando.com

Nesse ano de 2021 eu estou empenhada em anotar tudo, até os meus pensamentos. É bom refletir com você que sempre me entende.

É em você, meu diário, em que mostro o meu verdadeiro ser. 

A Donatella Fisherburg de plástico, nylon, coberta de tecido e envolvida de muitos outros itens. Alguns de plástico, madeira e outros que são puro decalque.

Enfim... Feliz Dia Internacional da Mulher!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: Entrevista: Fabiana Karla fala sobre "Falas Femininas"


"Dar espaço para mulheres é sempre valioso. É sempre valioso escutar a história de uma mulher"
, KARLA, Fabiana. 

Em entrevista, a atriz também fala da experiência de integrar a equipe de criação do especial que a TV Globo exibe na próxima segunda-feira, dia 8, Dia Internacional da Mulher. Foto: Julia Rodrigues

Fabiana Karla foi convocada para descobrir o que uma slammer, uma lavradora, uma diarista, uma ambulante e um técnica de enfermagem têm em comum entre si e entre várias outras mulheres brasileiras. Ficou a cargo dela fazer a mediação do encontro das cinco protagonistas de "Falas Femininas", especial do Dia Internacional da Mulher que a TV Globo exibe na próxima segunda-feira, dia 8 de março. 

O programa, com uma equipe majoritariamente feminina, liderada pelas diretoras Antonia Prado e Patrícia Carvalho, destaca as trajetórias inspiradoras, valoriza a potência da mulher brasileira e provoca uma conversa franca sobre alguns dos dilemas femininos da atualidade. E Fabiana ainda integrou a equipe de criação do especial. 

Em formato documental, a equipe acompanhou, num primeiro momento, o dia a dia de Carol Dall Farra, 26 anos, Cristiane Sueli de Oliveira, 44 anos, Gleice Araújo Silva, mais conhecida como Ruana, 29 anos, Sebastiana do Santos Oliveira, a Tina, 47 anos, e Maria Sebastiana Torres da Silva, 59 anos.  E a segunda etapa do projeto foi gravada nos Estúdios Globo, em São Paulo, em uma roda de conversa na qual Fabiana não teve problemas para deixá-las bem à vontade.

O "Falas Femininas" irá ao ar na segunda-feira, dia 8 de março, na TV Globo, depois do "Big Brother Brasil" e também terá exibição no GNT, no dia 10 de março, às 23h30, logo após o "Saia Justa". O especial integra o Projeto Identidade, que transforma em especiais de TV importantes temáticas da agenda social que estão vinculadas a datas do calendário, como o Dia Internacional da Mulher. A primeira temporada teve início em novembro de 2020, com o "Falas Negras". Na entrevista abaixo, Fabiana Karla fala sobre a experiência de participar de "Falas Femininas".


Qual a importância de dar voz a essas mulheres escolhidas para fazerem parte do "Falas Femininas"?
Fabiana Karla -
Na verdade, não estamos dando voz a essas mulheres. Elas já têm suas vozes, mas eram caladas, silenciadas, porque não tinham vontade ou oportunidade de contar suas histórias. Eu acho que amplificar a voz dessas mulheres é de suma importância, porque vamos mostrar mulheres reais que vão gerar uma identificação com outras mulheres. Dar espaço para mulheres é sempre valioso. É sempre valioso escutar a história de uma mulher, principalmente quando essa mulher é forte, é periférica, é negra, é religiosa. E, quando começamos a escutá-las, nos reconhecemos em muitas dessas histórias, nas dores, nas vontades, nos receios, nos desejos, e isso traz sororidade, que é o que queremos mostrar. 


Você, além de mediar o encontro dessas mulheres, integrou a equipe de criação do "Falas Femininas". Como foi essa experiência?
Fabiana Karla - 
O convite para ser mediadora desse programa já foi incrível, me deixou realmente lisonjeada. Agora, fazer parte da base, da engrenagem, de estar com essa equipe de criação feita por mulheres é demais. Mulheres nas câmeras, nos bastidores, no figurino, na sonoplastia, na edição, até as motoristas foram mulheres. Acredito que isso tem um valor histórico e simbólico muito importante. É um programa genuinamente feminino. Há um olhar muito feminino e firme sobre tudo. É uma força tão poderosa... As pessoas têm a impressão de que mulheres juntas falando é um pouco caótico, mas não. Estamos muito felizes e unidas. Vamos quebrar essa imagem de que mulheres, trabalhando juntas, brigam. Podemos, claro, até divergir, mas conseguimos chegar num lugar em que todas concordam. Parece que todas vieram falando a mesma linguagem, que todas já tinham o programa na cabeça. Tivemos várias grifes contribuindo nesse programa, o que me deixou muito segura, muito feliz e envaidecida. Estou muito feliz em ser mulher! 


Além de ter mulheres como personagens, toda a equipe é majoritariamente formada por mulheres. Qual a relevância de levar ao ar um programa feito dessa forma?
Fabiana Karla - 
É histórico, é um marco. Ano passado, a minha filha, que faz faculdade de Belas Artes e faz produção fonográfica, esteve em uma das turmas com o maior quantitativo de mulheres. As mulheres ainda são muito subestimadas no meio fonográfico e audiovisual. O especial é uma oportunidade de mostrar que as mulheres também sabem fazer muito bem e são totalmente capazes de realizarem um lindo programa tomando conta dessa frente do audiovisual. 


Acredita que o projeto é uma homenagem às mulheres?
Fabiana Karla - Acredito sim que é um programa para homenagear as mulheres, mas que vai contemplar todos que estiverem assistindo. Estamos falando com os indivíduos e contando histórias inspiradoras. A nossa pretensão, se é que temos alguma, é fazer um lindo programa e ativar alguns sentimentos do ser humano, como a bondade, além de falar das dores e da beleza, falar também da questão do matriarcado. E tudo isso contempla não só as mulheres. Claro que estaremos em voga, em riste, as mulheres estão sendo homenageadas, mas vai tocar todo mundo que assistir. Todos vão se sentir contemplados com a beleza desse especial e com todo o conteúdo que vamos oferecer. Na verdade, conteúdo que elas têm para oferecer, já que elas são as estrelas.

.: Luiza Brunet fala sobre violência doméstica no #Provoca


A segunda edição da nova temporada vai ao ar na próxima terça-feira, dia 9, às 22h. Foto: Nathalie Bohm.

Na terça-feira, dia 9, vai ao ar a segunda edição da nova temporada do #Provoca. Como parte da programação especial da Semana da Mulher, Marcelo Tas conversa com a atriz, empresária e ativista pelos direitos da mulher Luiza Brunet. A atração é exibida a partir das 22h na TV Cultura, site oficial da emissora, redes sociais e YouTube.

Sobre o caso de violência doméstica que sofreu no relacionamento com o empresário Lírio Parisotto, Luiza diz: "Eu comecei a revisitar minha própria história e ver que de fato eu não estava sendo bem tratada, eu estava sendo violada, eu estava sendo explorada e agredida", conta. A atriz finaliza dizendo que não tinha porque suportar esse tipo de tratamento, "e na última vez que ele me bateu foi grave. Pra mim foi muito grave".

Com quatro costelas fraturadas e escoriações pelo corpo, Luiza, que estava em Nova Iorque - longe da família e amigos -, rompeu o relacionamento e voltou ao Brasil. "Eu me lembro de ter pego a mala e sair fingindo que estava tudo bem pra que ninguém percebesse. (...) Eu acho que é muito importante a mulher revisitar a sua história pra ver se ela suporta mais, porque o nível de agressão, quanto mais ele cresce, ele chega ao feminicídio", diz.

Depois de denunciá-lo, a notícia foi à imprensa. Ela conta que ficou muita assustada com a repercussão do caso, recebeu inúmeras ligações e muitas mulheres dizendo que a situação era inventada, planejada. "Hoje eu vejo que essas mulheres talvez sofram violência e não perceberam ainda. Então eu perdoo essas mulheres, porque elas me tornaram a mulher que eu sou hoje", acrescenta. Quatro anos passados do ocorrido, Lírio Parisotto foi condenado em última instância pelo STF.

No programa, além de violência doméstica, Luiza ainda fala sobre outros temas como feminismo, o papel do homem e como fica a mente no momento das agressões. E ela finaliza com um papo mais descontraído sobre sexo casual. Realização: Fundação Padre Anchieta, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal - Lei de Incentivo à Cultura.

.: Grátis: Musical "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa" online


Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a seguradora BB Seguros e Brasilseg transmitirão, no dia 8 de março, às 20h, em versão musical, uma das principais obras de Clarice Lispector no seu canal do YouTube.

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a BB Seguros vai apresentar nesta segunda-feira, 08, às 20h, uma das obras mais emblemáticas de Clarice Lispector, em versão musical para os palcos: A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa. O espetáculo, que conta com o apoio da Brasilseg, junto ao patrocinador Banco do Brasil, será transmitido pelo canal do Youtube da BB Seguros .

"Clarice Lispector é uma das escritoras mais aclamadas da literatura modernista brasileira e comemorar o seu centenário transformando seu romance em um musical é uma forma de manter viva a sua memória. Contribuir para a valorização da cultura nacional em todo o país e possibilitar o acesso da população às artes e ao entretenimento são algumas das prioridades da companhia", afirma Luzineide Soares, gerente executivo de Marketing da Brasilseg .

O espetáculo tem adaptação e direção de André Paes Leme, canções especialmente compostas por Chico César e direção musical e arranjos de Marcelo Caldi. No elenco estão Claudia Ventura, Cláudio Gabriel e a protagonista Laila Garin. A idealização e produção do projeto é de Andréa Alves, da Sarau Agência, responsável por espetáculos como "Elza", "Suassuna - O Auto do Reino do Sol", "Sísifo" e "Macunaíma". 

A produção adotou todas as medidas previstas na legislação para enfrentamento à disseminação da covid-19, de forma a zelar pela saúde de toda a equipe contratada e permitir o exercício da profissão com segurança, antes e durante a realização do espetáculo.


As mulheres são a alma da obra da Clarice
Clarice Lispector, uma das escritoras mais aclamadas da literatura modernista brasileira, é também importante expoente para a representação literária da mulher. Em suas obras, aprofunda os sentimentos, o empoderamento, a trajetória e as características psicológicas de suas protagonistas mulheres.


"A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa"
Transmissão ao vivo da peça:
segunda, 8 de março, às 20h.
Canal do Youtube BB Seguros: https://www.youtube.com/bbseguros

Ficha Técnica
Da obra de Clarice Lispector
Adaptação e direção:
André Paes Leme
Idealização e direção de produção: Andréa Alves

Música:
Canção original:
Chico César
Direção musical e arranjos: Marcelo Caldi
Com Claudia Ventura, Claudio Gabriel e Laila Garin
Músicos: Fábio Luna, Pedro Aune e Pedro Franco

Diretor assistente: Anderson Aragón
Figurinos: Kika Lopes
Cenário: André Cortez
Iluminação: Renato Machado
Design de som: Gabriel D’Angelo
Preparação corporal: Toni Rodrigues
Assistente de figurino: Sassá Magalhães
Assistente de cenografia: Tuca Benvenutti
Assistente de preparação corporal: Monique Ottati
Coordenação de produção: Leila Maria Moreno
Produção executiva: Raphael Baêta
Assistente de produção: Paulo Farias
Produção: Sarau Agência
Patrocínio: BB Seguros
Realização: Ágapa Criação e Produção Cultural
Projeto gráfico: Beto Martins
Assessoria de imprensa: Factoria Comunicação

Transmissão
Direção:
Diego de Godoy


domingo, 7 de março de 2021

.: Romance autobiográfico inédito de Simone de Beauvoir chega ao Brasil

Quase 70 anos depois de ser escrito, chega ao Brasil, no início de março, "As Inseparáveis", o romance inédito de Simone de Beauvoir com uma história fundamental para a formação de uma das mais importantes intelectuais do século XX. O livro acompanha um encarte com fotos da juventude de Simone de Beauvoir e reproduções de cartas que ela trocava com Zaza.

Teria havido Simone sem Zaza? É a pergunta que traz uma resenha publicada pelo El País Internacional, quando da publicação original de "As Inseparáveis", este romance autobiográfico de Simone de Beauvoir. Nesta obra, conhecemos o íntimo das relações pessoais da histórica filósofa existencialista e feminista, por meio de uma personagem criada por ela para representá-la com nome fictício. 

Escrito em 1954, cinco anos após a publicação de "O Segundo Sexo""As Inseparáveis" foca a narrativa em um recorte da vida de Simone: a história da amizade passional que uniu Sylvie (Simone de Beauvoir) e Andrée (Élisabeth Lacoin, a Zaza). Na história criada por Simone, Sylvie e Andrée se conhecem aos nove anos no colégio Desir, numa Paris em meio à Primeira Guerra Mundial. Andrée é divertida, impertinente, audaciosa; Sylvie, mais tradicional e tímida, logo se sente irremediavelmente atraída por ela. 

No entanto, por trás da postura rebelde, Andrée tem de lidar com uma família católica fervorosa que, com suas tradições muito rígidas e ambiente opressor, está disposta a esmagar qualquer expressão de individualidade. Juntas, elas trilham o caminho para se libertar das convenções de sua época e das expectativas asfixiantes, mas não fazem ideia do preço trágico que terão de pagar pela liberdade e pelas ambições intelectuais e existenciais.

As inseparáveis relata as experiências que fundamentaram a revolta e a obra da grande filósofa francesa: sua emancipação e o antagonismo entre intelectuais e conservadores. Também retrata e denuncia uma sociedade hipócrita e fanática. Essa história catártica de Simone de Beauvoir, publicada com fotos pessoais e cartas trocadas entre as duas amigas, além de introdução de Sylvie Le Bon de Beauvoir, constitui um verdadeiro evento literário.

No Brasil, Simone chegou a vender mais de 80 mil cópias de suas obras. Na editora Record, o livro "Mal-entendido em Moscou", também da autora, vendeu cerca de oito mil exemplares. Muito aguardado pelos fãs da filósofa, "As Inseparáveis" traz também um fascinante encarte de fotos de Simone de Beauvoir em sua fase jovem, fotos com Zaza, Jean Paul-Sartre e também cópias de cartas trocadas entre Simone e Zaza. Você pode comprar "As Inseparáveis", de Simone de Beauvoir, neste link.

O que disseram sobre o livro

“Oferecendo uma nova perspectiva sobre os primeiros anos de vida de Simone de Beauvoir, este livro sem precedentes explica como essa relação próxima e trágica moldou sua visão do sexismo e das desigualdades de gênero.” - Elle

“Uma história apaixonante e trágica [...] que faz o leitor mergulhar na Paris do início do século XX e acompanhar as tribulações de duas jovens rebeldes que questionam o que se espera delas como mulheres.” - Vanity Fair


Sobre a autora
Intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social, Simone de Beauvoir nasceu em 1908, em Paris. Ao longo da vida escreveu romances, ensaios, biografias, uma autobiografia e tratados sobre filosofia, política e questões sociais. Ganhou renome internacional após a publicação de O segundo sexo, em 1949, que se tornou referência para o feminismo no século XX, e se consagrou nas lutas feministas a partir da década de 1970. Morreu em 1986 e foi enterrada ao lado do marido, Jean-Paul Sartre, no Cemitério de Montparnasse.

Ficha técnica
Livro: "As Inseparáveis"
Autora:
Simone de Beauvoir
Título original: "Les Inséparables"
Tradução: Ivone Benedetti
Páginas: 128
Editora: Record | Grupo Editorial Record
Link na Amazon: https://amzn.to/30iMgpP

.: "Family Tree: Nascimento" retrata fim do mundo inimaginável e assustador


"Family Tree: Nascimento"
, de Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody mostra o fim do mundo de maneira assustadora.

Autor de "Black Hammer", série que vendeu mais de 20 mil exemplares somente no Brasil, e vencedor do Eisner Awards, o prêmio mais importante do mundo dos quadrinhos, Jeff Lemire é também autor de sucessos como "Descender" e "Royal City", todos publicados pela Intrínseca. Em março, o canadense, em parceria com os ilustradores Phil Hester, Eric Gapstur e Ryan Cody, lança "Family Tree: Nascimento", o primeiro volume de uma trilogia surpreendente sobre o fim do mundo.

Em português, “family tree” significa “árvore genealógica”, e é dessa premissa que os autores partem para narrar a história de uma família cujos laços podem ser mais avassaladores e indestrutíveis do que eles imaginavam. Em uma cidadezinha qualquer, num dia que nada tinha de especial, a pequena Meg começa a se transformar em uma... árvore. Essa bizarra metamorfose dá início a uma sucessão de eventos que vão mudar totalmente a vida da menina e de seus familiares, ao mesmo tempo que o mundo que eles conhecem se aproxima do fim.

Desesperados, a garota, a mãe, o irmão e o excêntrico avô embarcam em uma perigosa viagem em busca da cura e de respostas, deparando-se com diversas ameaças pelo caminho. A cada passo longe de casa, a menina-árvore fica mais perto de perder para sempre sua humanidade. Ou talvez tornar-se o que nasceu para ser.

Este primeiro volume de "Family Tree" traz a marca de Lemire, que combina com maestria terror, mistério, ação e dramas familiares. Além disso, o livro traz uma visão única do subgênero body horror, ou horror corporal, em que o terror é causado por transformações grotescas no corpo dos personagens. O autor dá ao tema uma dimensão ainda mais profunda, inserindo conflitos familiares, resgate do passado e questionamentos sobre identidade e morte em um mundo em colapso. Você pode comprar "Family Tree: Nascimento"de Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur e Ryan Cody

Sobre os autores
Jeff Lemire é autor e ilustrador canadense. Entre suas principais obras estão "O Soldador Subaquático" e a trilogia "Condado de Essex". Foi eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e venceu o Eisner Awards pela série Black Hammer. Além de suas graphic novels independentes, passou por grandes editoras norte-americanas, como Marvel e DC, nas quais atuou em séries como Arqueiro Verde, Constantine, Cavaleiro da Lua, entre outras.

Phil Hester é um ilustrador americano com trabalhos importantes para Dark Horse, Marvel e DC. É conhecido por sua colaboração em "Arqueiro Verde: O Espírito da Flecha", escrito pelo cineasta Kevin Smith, e por The Coffin, criado por ele. Também ilustrou as HQs "Aliens: Purge" e "Archie vs. Predator".

Eric Gapstur é um artista conhecido por trabalhos como "Animosity: Evolution", "The Flash: Season Zero", "Batman Beyond" e "James Bond 007".  Em 2022, lançará seu primeiro quadrinho autoral, "Sort of Super".  

Ryan Cody é um ilustrador, escritor e colorista nascido no Arizona, Estados Unidos. Tem trabalhos publicados por editoras como Image, Marvel, DC e Dark Horse. É autor de "Icarus" e coautor de "Villains", da Viper Comics.

Ficha técnica
HQ: "Family Tree: Nascimento"
Autores:
Jeff Lemire, Phil Hester, Eric Gapstur, Ryan Cody
Tradução: Fernando Scheibe
Páginas: 96
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/38iBRig

.: Civilização Brasileira relança obra de Rosa Luxemburgo


Lançamento marca também os 150 anos do nascimento da filósofa, nascida em 5 de março de 1871, na Polônia.

Após décadas fora das prateleiras, o título clássico de Rosa Luxemburgo retorna em nova edição com projeto editorial exclusivo da editora Civilização Brasileira com a tradução original do cientista político Moniz Bandeira e prefácio do escritor e professor Fábio Mascaro Querido, que contextualiza a importância da obra no século XXI.

O capital pode se acumular indefinidamente? Para responder a essa questão clássica da Economia Política, em "A Acumulação do Capital", a cientista, professora e militante marxista Rosa Luxemburgo defende a tese de que, para se expandir e acumular, o capitalismo necessitou de seu braço político, o imperialismo.

Ao estudar o volume II de "O Capital", Luxemburgo percebeu que o tomo trazia uma lacuna na discussão sobre acumulação, que teve seu desenvolvimento interrompido pela morte de Karl Marx. A obra magna da pensadora polonesa foi, então, escrita para buscar resolver esse ponto. A cientista analisa de que forma grandes nomes da economia, como Quesnay, Smith, Ricardo, Say, Sismondi, Vorontsov, Nikolai-on, Bulgakov e outros tratam o assunto e explica como e por que apenas formulações matemáticas abstratas são inexatas para elucidar a realidade histórica.

Um dos maiores méritos de A acumulação do capital é o modo como Luxemburgo percebe, descreve e formula as condições históricas e sociais que viabilizam a expansão e a acumulação por parte dos capitalistas. Ao fazer isso, a filósofa e economista enfoca o imperialismo – com suas políticas violentas, militarizadas, desagregadoras e exploratórias de povos e terras não capitalistas – bem como o regime financeiro internacional, que então se iniciava. Segundo Luxemburgo, este, por meio de empréstimos internacionais, permitiu à estrutura capitalista global de acumulação crescer.

Esta edição reúne o texto da principal obra de Rosa Luxemburgo – traduzido pelo célebre cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira –, um apêndice com “Crítica dos Críticos ou o que os Epígonos Fizeram da Teoria Marxista” – assinado pela pensadora polonesa – e o prefácio “Do Centro à Periferia: a atualidade de Rosa Luxemburgo”, de Fabio Mascaro Querido, professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas.

Sobre o autor
Rosa Luzemburgo (1871, Zamość/Polônia – 1919, Berlim/Alemanha) é uma das mais importantes pensadoras marxistas do século XX. Sua vida uniu prática e teoria. Conhecida por sua excelente capacidade oratória, iniciou sua luta política no movimento operário ilegal aos 17 anos, participou da criação do Partido Comunista Alemão (KPD), escreveu livros e ensaios insubmissos a linhas doutrinárias e defendeu um socialismo democrático. Morreu assassinada pela GKSD, unidade paramilitar de elite, convocada pelo governo alemão. A acumulação do capital, editado pela Civilização Brasileira, é considerada sua obra mais importante.

O que disseram sobre o livro

“['A Acumulação do Capital'] seu grande livro sobre o Imperialismo.”
– Hannah Arendt

“À luz dos desafios do presente, Rosa Luxemburgo torna-se uma grande fonte de inspiração para uma releitura a um só tempo marxista e decolonial (e, por que não, ecológica) do capitalismo moderno.”
– Fábio Mascaro Querido


Ficha técnica:
Livro: 
"A Acumulação do Capital"
Autora: Rosa Luxemburgo
Título original: "La Acumulación del Capital"
Tradução: Luiz Alberto Moniz Bandeira
Páginas: 588
Editora: Civilização Brasileira | Grupo Editorial Record
Link na Amazon: https://amzn.to/2O1yohd

.: #Grátis: show online do Pato Fu marca volta aos palcos neste domingo


Pato Fu volta aos palcos, pela primeira vez na pandemia, com o show “Música de Brinquedo 2”, ao lado do Grupo Giramundo. O espetáculo reúne clássicos da música pop nacional e internacional, interpretados por instrumentos em miniatura. A transmissão acontece neste domingo, dia 7 de março, às 16h, diretamente do Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube, dentro do programa Diversão em Cena. Foto: Bruno Paraguay


Neste domingo, dia 7 de março, às 16h, os fãs do Pato Fu já podem matar saudade da banda mineira que, há quase 30 anos, se destaca pela originalidade, com trilhas marcantes em novelas e premiações, como Grammy Latino e Disco de Ouro. Depois de longo período de isolamento, o grupo faz a primeira live com o show “Música de Brinquedo 2”, que será transmitida diretamente do palco do Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Belo Horizonte), a partir das 16h, pelo Youtube da Fundação ArcelorMittal e pelo facebook do programa Diversão em Cena. 

A classificação indicativa é livre, com duração de 60 minutos e acessível em libras. Esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com patrocínio da ArcelorMittal e produção/curadoria da Lima Produções Culturais.

Durante a transmissão, o público confere versões de clássicos da música pop nacional e internacional, interpretados por novos brinquedos e instrumentos em miniatura, como saxofones de plástico, kazoos, pianinho de brinquedo e tecladinhos de R$1,99. Entre as canções que ganharam versões “de brinquedo” estão Severina Xique-Xique, clássico de Genival Lacerda, e “Kid Cavaquinho”, conhecida na voz de Maria Alcina. 

A mistura de estilos e línguas típica desse projeto segue firme com “Datemi Un Martelo” (Rita Pavone) e “Livin La Vida Loca” (Ricky Martin), além de “Private Idaho” (The B 52’s) e “Every Breath You Take” (The Police), que soam como uma declaração de amor aos anos 80, maior fonte de inspiração da banda. 

O rock nacional também se faz presente com “Mamãe Natureza” (Rita Lee), “I Saw You Saying”, dos Raimundos e “Rock da Cachorra” de Eduardo Dusek. “Não Se Vá” (Jane e Herondy) revela os dramas pessoais dos bonecos Ziglo e Groco, monstrinhos, que acompanham a banda nas turnês. 

O repertório adulto somado à sonoridade em miniatura resulta mais uma vez em diversão garantida para pais e filhos. “Sem exclusões, todo mundo no mesmo quadrado, já que a música tem muitas camadas para todas idades, cada turminha com sua história. Da mesma forma, cada autor das canções ganha com essas versões uma espécie de homenagem, uma apresentação em embalagem de luxo para as novas gerações”, diz Fernanda Takai.

Estão previstas ainda durante o show, interações com o público, ao vivo, pelas redes sociais do Diversão em Cena, com sorteios de DVDs do “Música de Brinquedo 2”.  O Pato Fu continua sendo formado pelo núcleo original: Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus. Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados) completam a banda, que para esse show conta também com Thiago Braga e Camila Lordy pilotando os mais variados tipos de brinquedos e miniaturas. Nos vocais de apoio: Groco e Ziglo, monstrinhos criados do Grupo Giramundo de Bonecos, manipulados pelos mestres Marcos Malafaia, Beatriz Apocalypse e Ulisses Tavares.

O cenário - baseado nos desenhos da conhecida ilustradora mineira Anna Cunha para o projeto gráfico do álbum - foi criado pela designer Andrea Costa Gomes e o arquiteto Fernando Maculan, com desenho de luz de Adriano Vale. Passados dez anos desde o primeiro Música de Brinquedo, esse projeto improvável do Pato Fu ganhou Disco de Ouro, Grammy Latino e vários outros prêmios, virou DVD e turnê, que se estende até hoje. 

Sobre o Pato Fu
Com quase 30 anos de estrada, o Pato Fu não cansa de se reinventar. A banda mineira que já se destacou nas principais premiações nacionais, conquistou um Grammy Latino, vendeu discos de ouro e emplacou canções em trilhas de novela, é conhecida por se manter incansavelmente original;

O grupo mineiro que possui 13 discos e cinco DVDs lançados, atualmente é composto por Fernanda Takai (voz), John Ulhoa (guitarra), Ricardo Koctus (baixo), Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados). A banda coleciona hits autorais - entre eles "Canção pra Você Viver Mais", "Sobre o Tempo", "Perdendo Dentes", "Antes que Seja Tarde", "Simplicidade", "Depois" e "Made in Japan" - e também é conhecida pela criatividade e originalidade em suas regravações, a exemplo de "Ando Meio Desligado" (Os Mutantes), ou "Eu Sei" (Legião Urbana).

Além de shows por todo Brasil, a banda já se apresentou no Japão, Portugal, Inglaterra e Estados Unidos, e tem sido reconhecida como um dos grupos mais criativos do cenário Pop atual. John, guitarrista e principal compositor do grupo, define: "Somos a mesma banda. Não somos mais a mesma banda."

Programa Diversão em Cena Online
Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo de Minas Gerais, com produção da Lima Produções Culturais. O Diversão em Cena tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

Lima Produções Culturais
Produtora Cultural especializada em artes cênicas. Atua desde a concepção, organização, execução e pós-produção de projetos culturais. Possui em seu currículo diversas produções de espetáculos teatrais, bem como projetos culturais. Tem como Diretor Marcelo Carrusca, com ampla formação em Artes Cênicas / Produção e uma larga experiência como ator, diretor e produtor cultural.

Principais eventos/Projetos: Cinema na Praça - Exibições de longa-metragem em Canãa dos Carajás, PA; Mostra Integracine - Exibições de longa-metragem em Contagem/MG; Turnê Espetáculo “Deuses” – na Itália e na Grécia; Produção do II International Cultural Exchange com o Grupo Jobel de Teatro de Roma (Ouro Preto, Belo Horizonte e São Paulo/Brasil); Turnê do espetáculo “A fantástica floresta” por São Paulo e Bahia;

Serviço
Pato Fu em live show “Música de Brinquedo 2”
Com participação do Grupo Giramundo de Bonecos
7 de março, domingo – 16h
Transmissão ao vivo do Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube
Pelo Youtube Fundação ArcelorMittal e Facebook Diversão em Cena
Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: livre | Acessível em libras




.: "Leopoldina, Independência e Morte" volta à cena em espetáculo online


O autor e diretor Marcos Damigo propõe uma releitura de peça que já foi vista por mais de 10 mil pessoas. Foto: Alexandre Leal

Um ano depois de interromper sua quinta temporada no teatro por conta do início da pandemia, “Leopoldina, Independência e Morte” volta com nova linguagem para apresentações online com estreia no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 20h30.

As sessões são gratuitas (contribuição voluntária), e acontecem em três horários de terça a sexta - às  10h30, 15h30 e 20h30. A grade de horários foi pensada visando possibilitar escolas a incluírem a atividade no âmbito do estudo da História do Brasil, feminismo e audiovisual por exemplo. Será disponibilizada uma revista digital com material de apoio com informações extras e um glossário.

No final de semana, dias 13 e 14, as apresentações acontecem em dois horários, 15h30 e 20h30, totalizando 17 apresentações no YouTube e  Facebook com interpretação em Libras no Facebook e opção de legenda no YouTube. A nova versão do espetáculo foi viabilizada por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei 14.017/20 do Governo Federal), através do PROAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Idealizado por Marcos Damigo, o projeto nasceu em 2017 com experimentos abertos ao público no Museu do Ipiranga e, além das temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a peça foi veiculada pela TV Brasil no programa Curta Temporada e publicada em livro pela Editora Giostri. Ao todo, o espetáculo já teve mais de 10 mil espectadores desde sua estreia no CCBB São Paulo em 2018.

A obra retrata uma imperatriz Leopoldina ainda desconhecida por grande parte dos brasileiros: culta e preparada, foi além do papel que lhe cabia em seu tempo histórico. Primeira mulher a se tornar chefe de Estado do Brasil, teve importância decisiva no processo de independência. Engravidou nove vezes e morreu aos 29  anos.

Para a reestreia via internet, o autor e diretor Marcos Damigo apresenta uma releitura com Sara Antunes como Leopoldina (na foto de Otávio Maciel Gonçalves), Plínio Soares no papel de Bonifácio e Ana Eliza Colomar trazendo a música para o centro da cena com flauta transversal e violoncelo.

“Além de simplesmente veicular uma versão gravada da peça, optamos por investigar esse lugar estranho, que não é nem teatro nem cinema. Se por um lado não temos o calor humano da presença que tanto alimentou este trabalho desde o primeiro encontro com o público em 2017, temos agora outros recursos para nos auxiliar”, diz Damigo. 

“As cenas acontecem em espaços que dialogam com o texto. A natureza, tão cara a Leopoldina, passa a ser quase um personagem na primeira cena, gravada no Parque Estadual da Cantareira. O delírio da terceira cena ganha concretude com a possibilidade da edição de imagens e do uso de efeitos sonoros e visuais”, conclui.

Sinopse
O espetáculo recria três momentos da vida da arquiduquesa austríaca que viveu no Brasil no século XIX, entre 1817 e 1826: recém-chegada da Áustria, ela relata a uma interlocutora estrangeira suas primeiras impressões sobre o Brasil; num segundo momento, Leopoldina, agora imperatriz, e José Bonifácio, seu principal aliado, analisam o complexo processo de independência após um acerto de contas; e, por fim, num delírio que consumiu seus últimos dias, ela relaciona sua vida, sua época e os projetos em disputa naquele momento com os dias de hoje.

A origem do espetáculo
“O ensaio publicado pela escritora e psicanalista Maria Rita Kehl no livro ‘Cartas de Uma Imperatriz’ (Estação Liberdade) foi o estopim para encontrar o recorte de uma história tão rica e interessante, enfatizando a transformação da princesa europeia em estadista consciente de seu tempo histórico. Queremos também mostrar para o público de hoje o projeto de um país que, infelizmente, fracassou com a sua morte e o exílio de Bonifácio. Falar deste sonho de quando o Brasil se tornava uma nação independente é importante para nós, principalmente neste momento em que parecemos ter que negociar pressupostos muito básicos dos entendimentos sobre a vida em sociedade”, conta o autor e diretor Marcos Damigo.

Esta montagem é um sonho acalentado por Damigo há vinte anos. Suas inspirações para jogar luz sobre o legado da primeira mulher a se tornar chefe de Estado do Brasil (em duas situações ela governou o Brasil como regente interina: setembro de 1822, quando a independência foi proclamada, e no final de 1826, já em seu leito de morte), surgiram de um mergulho profundo na história de Leopoldina publicada em biografias, artigos e cartas – trechos das correspondências estão no texto no espetáculo. Falas de Bonifácio também foram extraídas de escritos do primeiro brasileiro a ocupar o cargo de Ministro de Estado. O historiador Paulo Rezzutti, autor do livro “D. Leopoldina, a História não Contada" (Editora Leya), prestou consultoria histórica para a peça.

Sobre a imperatriz Leopoldina
Descendente dos Habsburgos, a família mais poderosa do início do século XIX, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena nasceu em Viena, capital da Áustria, em 22 de janeiro de 1797. Era filha do imperador Francisco I da Áustria e de Maria Teresa da Sicília. Foi a primeira imperatriz brasileira e ficou conhecida popularmente como D. Maria Leopoldina. Deixou sua terra natal rumo ao Brasil para casar-se com Dom Pedro I, em um matrimônio arranjado típico daquela época.

Leopoldina chegou ao Brasil com 19 anos, morreu aos 29 e engravidou nove vezes. Articuladora e estrategista, foi responsável por ações cruciais para a política da época, mas seu grande feito como estadista não foi reconhecido até os dias atuais: enquanto regente interina durante viagem de Dom Pedro a São Paulo, ela reúne os ministros e decide pela independência do Brasil no dia 2 de setembro de 1822. Na peça, ela clama pela autoria do momento histórico e questiona a escolha do dia 7 de setembro para sua celebração.

Gostava de teatro e literatura e falava vários idiomas, além de ser botânica e mineralogista. Segundo Maria Rita Kehl, D. Pedro continuava dependendo de Leopoldina. "Ela o orientava politicamente, comunicava-se com representantes de países estrangeiros com mais desenvoltura, falava mais línguas e era mais culta do que ele. Mas Pedro vingava-se da superioridade da esposa desmoralizando-a como mulher". Conforme a paixão de D. Pedro por Domitila se tornava pública e ela ficava cada vez mais poderosa, Leopoldina e o projeto político que representava foram perdendo força. Morreu após um aborto, deixando cinco filhos, entre eles o sucessor do trono, Dom Pedro II.

Ficha técnica
Espetáculo:
"Leopoldina, Independência e Morte"
Autor e diretor artístico: Marcos Damigo
Elenco: Sara Antunes e Plínio Soares
Música: Ana Eliza Colomar
Figurinos: Cássio Brasil
Cabelo e maquiagem: Otávio Maciel Gonçalves
Assistente de direção e produção: Vítor Gabriel
Produção Audiovisual: Central SP Produções
Direção/Edição: Alexandre Leal
Direção de fotografia e câmera: Jones Kiwara
2ª câmera e fotografia still: Josemar Gouveia
Áudio: Wagner Pulga
Produção: Orlando Chavatta
Assessoria de comunicação: Agência Fervo - Priscila Cotta, Teresa Harari e Fabiana Cardoso
Design gráfico: Ramon Jardim
Diretora de produção: Fernanda Moura
Realização: Palimpsesto Produções Artísticas

Serviço
Espetáculo: "Leopoldina, Independência e Morte"
YouTube com opção de legenda.
Facebook com interpretação em Libras.
As apresentações não ficam no ar após a exibição.
Estreia nesta segunda-feira, dia 8, às 20h30.
Terça-feira, dia 09, às 10h30, 15h30 e 20h30.
Quarta-feira, dia 10, às 10h30, 15h30 e 20h30.
Quinta-feira, dia 11, às 10h30, 15h30 e 20h30.
Sexta-feira, dia 12, às 10h30, 15h30 e 20h30.
Sábado, dia 13, às 15h30 e 20h30.
Domingo, dia 14, às 15h30 e 20h30.
Contribuição voluntária:
Chave Pix: 
leopoldinaproducao@gmail.com 

.: Cris Linnares fará mediação de sessões de terapia coletiva pela internet


Autora de "Doidas no Divã", Cris Linnares convida todas as mulheres para celebrarem esse mês de março, o mês da mulher, de uma forma diferente. A terapeuta vai mediar quatro sessões de terapia coletiva  nos dias: 8,9,10, 11 de março sempre as 12h12 no canal do instagram (@crislinnaresoficial).

Sem máscaras, sem "mimimi" e com muita verdade!  Esse espaço foi criado para que a mulher possa expressar o que está realmente sentindo. Se possível rir de tudo que se passou e chorar o que não chorou. Mas a ordem da terapeuta Cris Linnares é para que não vá sozinha, leve com você uma das mulheres que mais ajudou você nesse processo. Aquela sua heroína, ou como alguns chamam a tal da sua “mulher maravilha''.

Cris Linnares, psicóloga e terapeuta há mais de 20 anos, defendeu por anos - assim como diversos especialistas do mundo, que o tal do complexo de “maravilha” é o culpado de todos os estresses e ansiedades da mulher . A especialista vai usar esse canal para pedir "desculpas" publicamente por ter criticado e tentado excluir a mulher maravilha. Com a pandemia, ela mesmo descobriu que na verdade, é preciso que a mulher maravilha permaneça porque ela realmente é uma força, mas que precisa ser reinventada! 

"Hoje o que a nossa heroína está precisando não é de mais crítica, mas sim de compreensão. Não de mais cobrança, mas de colo. E não ser expulsa da nossa vida, mas abraçada e reconhecida! Afinal todas as mulheres aprenderam durante essa pandemia que 'mulher maravilha' não é apenas um complexo que traz estresse e ansiedade, mas é um arquétipo que dá força quando ela é vista com graça. As mulheres tiveram que usar seus ultra poderes para se transformarem em professoras dos filhos, cuidadoras da casa, médicas de família, e conselheiras das amigas surtadas", explica a escritora.

Exaustas e sem tempo para serem mulherem para relaxar, para falar o que verdadeiramente sentem. Sem tempo para colocar os meus pés cansados para cima e a cabeça no lugar, lugar esse, que ainda não sabem exatamente onde fica! "Ah, pandemia. Bendita você, que trouxe tantas complicações, emoções e reflexões... Trancadas com direito a viajar da cozinha para sala, prisioneiras nas próprias casas. Natal sem aglomeração da família, virada do ano sem fogos, e Carnaval sem festa. Lidar com perdas, problemas, planos frustrados! Aprender a navegar nesse 'novo normal'” sem se afundar na dor da saudade daquela vida antiga, onde máscaras eram parte de fantasia… ufa!", finaliza.

Nesses encontros, as mulheres maravilha do divã, não precisam - nem deveriam - falar sobre como conseguir mais seguidores, mas como podemos nos tornarmos mais líderes de si mesmas. Ou até mesmo para dar dicas de como aumentar nossa produtividade, mas sim, será usado para aprender mulher pode encontrar na graça de ser maravilha/maravilhosa o equilíbrio e a paz. A ideia dos encontros é de acolhimento. Enaltecer e colocar a sua mulher maravilha no divã. Sem tanta cobrança, esse é um papel que a sociedade já exerce sem dó nem piedade! No Divã com Cris Linnares, as mulheres poderão compartilhar aprendizados de valor e respeito e redescobrirem a maravilha que é ser mulher.

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