quarta-feira, 5 de maio de 2021

.: Entrevista: Camilla de Lucas, a vice-campeã do #BBB21


Influenciadora digital, Camilla de Lucas fez uma bonita trajetória na 21ª edição do Big Brother Brasil. Foto: João Cotta

Ao contrário de muitos participantes, o propósito de Camilla de Lucas ao entrar na 21ª edição do "Big Brother Brasil 21" não era o autoconhecimento: o foco era o grande prêmio. O milhão e meio não veio, mas a influenciadora digital pôde mostrar com sensibilidade e gentileza sua história ao público do reality show – “Prazer, Camilla de Lucas”, declarou em um de seus momentos mais marcantes na casa.

A amizade com o professor João Luiz Pedrosa não deixou que a ex-sister permanecesse sozinha no jogo. Apesar do jeito conciliador, ela escolhia a dedo as brigas que queria comprar e, fiel aos aliados, estava sempre disposta a estender a mão e suas “previsões” a todos. Mostrou-se vulnerável nas situações em que o jogo a colocou à prova, mas chegou entre os finalistas, tendo como retribuição o segundo lugar no pódio do "BBB 21", com 5,23% dos votos do público. 

“Aprendi a confiar mais em mim e na minha intuição. Lá dentro, quando eu desconfiava de alguma coisa, na maioria das vezes, eu estava certa. Antigamente eu duvidava muito disso, ficava me questionando, às vezes ia pela cabeça do outro. No 'BBB', eu consegui ir pela minha própria cabeça. Isso vai seguir aqui fora também”, comenta a influenciadora, que, a seguir, detalha sua trajetória no programa a partir do seu próprio ponto de vista.


Qual balanço você faz da sua jornada no "BBB 21"?
Camilla de Lucas -
Eu acho que eu amadureci bastante lá dentro. Eu percebo que eu cheguei com uma vibe um pouco mais brincalhona, mais distraída, um pouco mais “vida louca” e, quando eu comecei a olhar e perceber que o negócio estava sério, eu dei uma segurada na brincadeira. Eu fiquei um pouco mais séria. Foram várias as situações em que eu precisava ser um pouco mais firme e isso mexeu um pouco com a minha personalidade lá dentro. Mas, em alguns momentos, eu tentava levar na brincadeira, porque não dava para a gente ficar sério o tempo inteiro, na tristeza o tempo inteiro. Eu percebi que eu saí uma pessoa mais forte de lá.
 

Você traçou alguma estratégia para chegar ao prêmio de R$ 1,5 milhão?
Camilla de Lucas - 
Não, nenhuma. Só entrei e joguei e, a partir do momento que a gente passa por aquela porta, nenhum plano que a gente faça aqui fora funciona, porque a gente não sabe o que vai nos esperar lá dentro. Até conversei outro dia com a Juliette sobre entrar planejando fazer uma determinada coisa. Não vai funcionar, porque a gente lida com outras pessoas que têm outros comportamentos. Então, a gente não sabe o que esperar. Não tem como você planejar algo. Se joga e vai. 
 

Esperava ser finalista do "BBB 21"?
Camilla de Lucas - 
Não vou mentir não: eu entrei porque imaginei que eu talvez pudesse ganhar. Vai que o povo gosta de mim! Certeza a gente não tem, mas pelo menos sonhar... Eu acreditei muito em mim, por isso que eu resolvi aceitar o convite também. No primeiro dia, quando eu sentei à mesa e olhei a quantidade de gente que tinha, eu pensei: “Meu Deus, tem 14 pessoas incríveis aqui. Acho que vai ser difícil”. Mas eu sonhei.
 

Você já havia feito inscrição para participar do programa em temporadas anteriores. Como foi entrar no "BBB" como integrante do Camarote?
Camilla de Lucas - 
No vídeo da minha trajetória, eu achei engraçado porque eu não lembrava do Caio perguntando para mim: “Você é camarote ou pipoca?”. E eu olhei para ele e falei: “Camarote, né”. Eu me achei naquele momento, porque eu fiquei muito feliz com o convite. Eu entrei ali como influenciadora digital e, nossa, tem várias meninas incríveis que trabalham na internet. Então, receber esse convite, para mim, foi surreal, eu fiquei muito feliz. Em uma das entrevistas, eu falei: “Gente, eu já me inscrevi duas vezes e vocês não me chamaram” (risos). O mundo não girou, ele capotou. 
 

Na casa você falava muito sobre esse seu lado sensitivo, que às vezes trazia algumas previsões do jogo, até mesmo por meio dos sonhos. Houve momentos em que isso te deu pistas reais do que iria acontecer?
Camilla de Lucas - 
Eu tive alguns sonhos sim assustadores, tá? Eu só não previ a minha vitória. Não sonhei e ela não aconteceu. Mas quando a Carla atendeu o Big Fone, eu sonhei e falei. “Carla, você está indo para o paredão e vai ser um paredão falso. Você não grita, você vai quietinha”. E quando aconteceu o paredão e o Tiago anunciou que ela tinha saído, eu me esqueci. Eu realmente acreditei que ela tinha saído. Quando ela voltou, eu falei: “Meu Deus, eu sonhei, eu falei pra ela. Dei dicas, disse ‘olha, cuidado, não grita, assiste tudo o que você puder, volta aqui daquele jeito’”. Mas eu tive vários sonhos. Inclusive, não só sonhos. Eu acertei o número do apartamento do Arthur sem querer, e fiquei chocada. Eu acho que posso fazer consultas na internet agora (risos). 
 

Sua personalidade conciliadora também foi muito comentada pelos brothers, já que, especialmente nas situações de conflito, você tentava acalmar os ânimos. Acha que isso te ajudou a chegar entre os finalistas?
Camilla de Lucas - 
Eu acho que sim e é uma qualidade da qual eu me orgulho. Eu ficava pensando assim: “Nossa, o pessoal não me conhece, conhece uma parte de mim na internet, que eu sou brigona porque eu falo o que tiver que falar”. Mas eu sou o tipo de pessoa que não gosta muito de confusão. Quando eu via o caos instaurado e ninguém raciocinando, eu, com a cabeça um pouco mais firme, tentava conciliar. Eu falava: “Gente, pelo amor de Deus, vocês estão surtando. Vamos manter a calma. Vamos tentar organizar para ver se sai alguma coisa direito”. Eu lembro que era muita briga, muito caos. Teve um dia que aconteceu a briga da Karol com a Carla, no quarto colorido, do Lucas na sala e ainda tinha a Lumena no meio. Alguém tinha que estar lúcido ali para pedir para o povo parar. Eu deixo o povo brigar um pouquinho, falar o que quer, mas chega uma hora que tem que ir lá acalmar, senão o negócio fica doido. 
 

Apesar desse seu jeito, houve algum momento em que você mesma se viu fora do eixo?
Camilla de Lucas - 
Na minha briga com a Karol. Ali eu perdi a cabeça. Eu cheguei calminha, toda feliz. O Gil tinha brigado nesse dia. E aí eu falei: “Nossa, fiquei fora de um ‘B.O.’ que não é meu’". Quando eu fui entrar na casa, ela falou para mim: “Você está do lado do Gil”. E eu: “Eu não estou do lado de ninguém, eu estou do meu lado”. E ela começou a me cutucar, cutucar. E aí a gente começou a discutir. Eu sou paciente, mas não testem minha paciência, não! 
 

Sua amizade com o João marcou a temporada, já que foi a dupla que permaneceu por mais tempo na competição. O que conectou vocês dois desde o início do jogo?
Camilla de Lucas - 
A primeira coisa de fato foi um acontecimento relacionado à maquiagem e eu cheguei a comentar com ele: “Acho que não foi legal isso aqui”. E a gente se aproximou por essa ideia, com a qual ele também não concordou. E depois, foi só a baixaria, os memes, a zoeira. Ele tem uma idade muito próxima da minha, ele também é conectado com a internet. A gente ria de várias coisas. E depois houve os momentos de tristeza, em que ele estava ali comigo. Ele conseguia entender pelo olhar. Mas, a conexão inicial foi pela questão da maquiagem e das brincadeiras. 
 

Quais são os outros amigos que fez lá dentro e pretende trazer para a vida aqui fora?
Camilla de Lucas - 
Eu me aproximei bastante da Juliette do meio do jogo para o final. A gente se aproximou porque nós pensávamos muitas coisas parecidas. A nossa amizade começou por essa conexão. O João, a Ju e a Carlinha são as pessoas que apareceram até no vídeo da minha trajetória, o que me deixou muito feliz. Óbvio que eu quero ter amizade com as outras pessoas também, mas com eles eu tinha conversas mais profundas, conseguia me abrir melhor. 
 

Você se arrepende de alguma coisa ou faria algo diferente, se tivesse a chance?
Camilla de Lucas - 
Antes eu me arrependia pela bebida. Mas faz parte, então não tem nada, não. Estou bem tranquila mesmo. Não mudaria nada. 


Quais são as lembranças mais especiais que você vai guardar dessa experiência?
Camilla de Lucas - 
O momento que eu estava curtindo com a galera, as festas. As conversas sérias sobre a sociedade que eu tinha com a Ju e com o João. Foram os momentos mais importantes. O Gil e o Fiuk também são pessoas que eu quero levar para minha vida. 
 

Não ter ganhado a liderança foi algo que te abalou no jogo?
Camilla de Lucas - 
Não, mas eu fiquei chateada. Eu queria ganhar um líder, dormir naquela cama king size do "BBB", poder gritar: “Nossa, ganhei uma prova!”; ter a experiência mesmo. Mas eu tentei, não deu. Eu ficaria mais chateada se eu percebesse que eu não me esforcei, mas eu sei que eu me esforcei. 
 

Qual o maior aprendizado que você leva da sua participação no programa?
Camilla de Lucas - 
Eu aprendi a confiar mais em mim e na minha intuição. Lá dentro, quando eu desconfiava de alguma coisa, na maioria das vezes, eu estava certa. Antigamente eu duvidava muito disso, ficava me questionando, às vezes ia pela cabeça do outro. No "BBB", eu consegui ir pela minha própria cabeça. Isso vai seguir aqui fora também. 
 

O que pretende fazer agora após o "BBB"? Quais são seus planos?
Camilla de Lucas - 
Como eu não tenho o prêmio do primeiro lugar, eu vou tentar ser milionária. Quero continuar trabalhando com internet, que é o que eu faço. Vou seguir, “deixa a vida me levar, vida leva eu” (risos). Eu quero estudar para poder atuar, apresentar e não fazer nada errado. 


.: Entrevista com Fiuk, medalha de bronze no #BBB21: "Adoro a Juliette!"


"Fui do inferno ao céu", afirma com o terceiro colocado da 21ª edição do "Big Brother Brasil". Foto: João Cotta

A fama com certeza não era o objetivo de Filipe Kartalian Ayrosa Galvão, conhecido do grande público apenas como Fiuk, ao entrar na 21ª edição do "Big Brother Brasil", visto que o ator, cantor e agora ex-"BBB" já era conhecido por trabalhos na TV e na música. Durante o confinamento de 100 dias, mostrou-se uma pessoa desconhecida para quem o via pelas novelas ou no palco de um show.

Imerso nas relações dentro da casa, Fiuk expôs todo o sentimentalismo e a sensibilidade que compõem sua personalidade e enfrentou as inseguranças que tanto temia. O “Seu Fiuk” – como costumavam chamá-lo por seu jeito por vezes ranzinza – e o cozinheiro também fizeram parte de sua trajetória no programa. Ao ver seus aliados irem embora logo no início do jogo, estabeleceu conexões importantes com outros participantes, como Sarah, Gilberto e até Juliette, com quem teve vários conflitos. 

Vencedor da última prova de resistência da temporada, garantiu uma vaga na final da edição e ficou com o terceiro lugar no pódio do "BBB 21", depois de receber 4,62% dos votos. “Essa experiência foi muito transformadora. Lá eu fui do inferno ao céu. Foi o começo mais difícil do mundo e o final mais lindo de todos. Eu entrei muito inseguro e com medo do que poderia acontecer e hoje eu saio muito grato por tudo que vivi”, destaca. Na entrevista abaixo, Fiuk dá detalhes sobre a experiência que viveu no "Big Brother Brasil" e revela planos para o futuro.   


Como você avalia a sua participação no "BBB 21"? 
Fiuk - 
Foi uma transformação na minha vida, algo que eu precisava viver. Eu nunca tive coragem de expor características minhas como depressão, TDAH; foi uma transformação me assumir de fato. As minhas qualidades e os meus defeitos eu tinha medo até de mostrar para minha família. Essa experiência foi muito transformadora. Lá, eu fui do inferno ao céu. Foi o começo mais difícil do mundo e o final mais lindo de todos. Eu entrei muito inseguro e com medo do que poderia acontecer e hoje eu saio muito grato com tudo que vivi. 
   

Acredita que foi isso que conquistou o público e te levou até a final?
Fiuk - 
Tomara que sim! Porque quando eu entrei no "BBB" eu sabia que não conseguiria esconder nada de ninguém, então eu espero que sim! Claro que ninguém agrada todo mundo, mas por eu ter chegado à final, ter passado por cinco paredões, eu me senti muito acolhido de uma certa maneira. Sei de várias coisas já, vi que virei vários memes, porque eu não sou perfeito e eu sei disso. Mas foi muito divertido. Até minhas coisas estranhas e tristes pareceram mais divertidas aqui fora. Então pelo menos eu fiz alguém dar risada, se conhecer um pouco melhor e se aceitar de alguma maneira. 
  

Você imaginava chegar tão longe?
Fiuk - 
Eu não sei se eu esperava, mas eu sonhava. Então, todo dia que estava muito difícil eu deitava a cabeça no travesseiro e me perguntava o que eu estava fazendo da minha vida, e eu falava: “Cala boca todas essas coisas ruins, deixa eu sonhar um pouco”. Então, todo dia eu dormia sonhando. Deitava mal e começava a pensar em coisas boas e começava a sonhar. Orava bastante, o que me tranquilizava muito. Então, foi aos pouquinhos. Foi uma transformação. O terceiro paredão mudou muita coisa, eu voltei muito feliz. 
 

Considera que vencer aquela última prova de resistência foi determinante para estar entre os finalistas?
Fiuk - 
Totalmente! Eu senti que de alguma maneira eu precisava daquela prova. Eu sei que o Gil, a Juliette e a Camilla são pessoas muito especiais, então, eu tinha certeza de que precisava vencer aquela prova para chegar na final. Eu só sairia de lá arrastado. 


Sua relação com a Juliette já começou estremecida, você chegou a duvidar dela e tiveram vários conflitos. Porém, nas últimas semanas, selaram a paz e chegaram até a viver um “casamento” lá dentro. Como você avalia sua relação com ela agora?
Fiuk - 
Eu adoro ela! Às vezes eu demoro um tempo para conhecer alguém de verdade. Eu sempre tive muita mania de perseguição, algumas pessoas se aproximavam por interesse. Eu acho que isso me ajuda muitas vezes, mas também atrapalha. Eu até tive essa conversa com a Juliette lá dentro, porque eu duvidei dela. E isso me fez muito mal, mas ao mesmo tempo me fez muito bem de ver que era de verdade e que ela não tinha desistido de mim, que eu podia contar com ela e sentir o carinho. Foi tudo muito especial. Eu me segurei muito, não vou negar, mas foi muito especial. Eu não queria deixar esse lado vencer, eu queria viver lá dentro. Não consegui ser forte com o cigarro, que acabou sendo uma fuga para ansiedade, mas nas questões de relacionamento eu queria ser forte. Ela é uma pessoa muito especial.  

 
E com o Gil foi só amor (e cachorrada), especialmente nas últimas semanas. O que poderia dizer sobre a essa amizade?
Fiuk - 
O Gil foi demais (risos)! Valeu muito, foi lindo tudo que a gente viveu e foi muito natural. Às vezes eu tenho essa dificuldade de me abrir rápido e de criar uma situação. Então, ele foi muito especial comigo desde o comecinho. Me acolheu muito, principalmente pelo jogo, porque eu tinha muito medo de jogar e do que eu tinha que fazer, eu não entendia direito. Eu me via como uma peça de jogo de xadrez. E ele me puxou e explicou como as coisas funcionavam. Tudo que a gente viveu foi especial. Eu tinha vergonha de tomar banho de bermuda e terminei pulando pelado na piscina e dando um selinho nele. 
  

Você viveu um romance com a Thaís, que acabou não engatando. Por que acha que o relacionamento não foi adiante?
Fiuk - 
Eu não queria me envolver. Então, eu achei que no começo ela tinha mais esse negócio da brincadeira e acabei brincando. E quando vi que era uma coisa um pouco mais séria para ela eu comecei a me preocupar muito e comecei a falar com ela que não era. Fiquei muito preocupado de ter magoado ela de alguma maneira porque ela é uma menina muito bacana também. Ela tinha muita dificuldade no jogo e eu tentava acolher muito ela. Mas me envolver era uma coisa que eu não estava pronto, ainda mais lá dentro.  

 
Fora da casa, a falta de posicionamento pode ser vista como uma tentativa de não se comprometer no jogo. Você acredita que, em algum momento, priorizou outras coisas em detrimento da competição?
Fiuk - 
Eu estava tão exposto com as minhas próprias feridas que qualquer coisa a mais eu não conseguiria lidar. Qualquer problema ou situação que precisasse da minha atenção constante eu não conseguiria lidar. Tinha o meu lado triste, mas eu estava tentando levantar, brincar, fazer piada. Eu queria me envolver com outras coisas. Sempre que ficava um pouco pesado eu tentava olhar o lado bom. 


Cozinhar foi algo que te ajudou durante o confinamento?
Fiuk - 
Muito! Me ajudou e atrapalhou, né? Porque rolou uma treta. Mas eu precisava de algum refúgio, algo que eu realmente conseguisse esquecer as dores, os traumas, as cicatrizes que eu tenho, ainda mais para mim que sempre fui tão fechado e tão tímido. A cozinha me dava um respiro, uma coisa que do nada me tocava onde eu estava. E ao mesmo tempo me atrapalhava um pouco porque eu nunca tinha dividido cozinha com outras pessoas, por isso dava um conflito ou outro. Mas me ajudou muito. 


Quais foram os momentos mais especiais que viveu no programa?
Fiuk - 
Os momentos que eu lembro que eram muito especiais e que me marcaram muito foram as voltas dos paredões. O primeiro foi muito marcante. Mas, fora momentos, eu vou guardar pessoas, vou guardar o Gil que foi tudo para mim. A Juliette que foi uma pessoa que me ensinou muito e não desistiu de mim, foi muito generosa. E a Camilla, sempre ali conversando, debatendo vários assuntos e sempre foi uma companheira, acho que desde o primeiro monstro que eu fui com ela. Pela Thais também tenho um carinho. Não tem como, eu tenho um carinho por todos de alguma forma. 


Que mudanças você percebe no Fiuk que entrou no "BBB" para o que sai agora?
Fiuk - 
Entrou um Fiuk medroso inseguro, com medo de tudo. Medo de me expor, medo dos meus defeitos. Quando eu entrei eu dei muito de cara com essas coisas que eu achei que já tinha resolvido aqui fora. Eu entrei com várias questões. E lembro que o meu primeiro paredão me deu um gatilho muito legal, eu voltei muito mais leve, confiante e com vontade de viver. Foi um processo bem natural e devagar e hoje eu tenho muita certeza do que eu gosto de fato e do que eu preciso melhorar. Eu entrei muito inseguro sem saber direito o que eu era e o que eu parecia ser. Então, foi um presente para mim.
  

Quais são seus planos daqui para frente? Pretende seguir na carreira musical e na TV?
Fiuk - 
Agora provavelmente eu vou focar na música, muita coisa para gravar e muito lançamento. Quem sabe uma novela... Eu gosto muito de atuar, é como se eu deixasse de ser eu.  


O que pretende fazer com o prêmio que recebeu?
Fiuk - 
Isso eu ainda vou pensar. Mas provavelmente investir nos meus equipamentos para música, que são prioridade agora.


.: "Terra Faminta", de Andrew Michael Hurley, mistura terror e sobrenatural

Novo livro do autor de "Loney" mistura terror, drama familiar e eventos sobrenaturais em uma instigante trama de suspense e medo. 

Quando se mudaram para uma casa isolada no interior da Inglaterra, Juliette e Richard tinham tudo para começar uma nova vida em família. Infelizmente, nada aconteceu da forma como tinham planejado. Antes cheios de planos e expectativas, alguns anos após a mudança, os dois sofrem um grande baque: a morte repentina e misteriosa do único filho do casal, de 5 anos, após cometer uma série de atos inexplicáveis de violência.

Em "Terra Faminta", que chega às lojas brasileiras pela Intrínseca, Andrew Michael Hurley constrói mais uma vez, com sua incrível habilidade narrativa, uma trama bizarra, que evoca a natureza e o sobrenatural. A caprichada edição brasileira, com capa dura e pintura trilateral, conta ainda com ilustrações exclusivas do artista alagoano Midrusa.

Seis meses depois da tragédia, o jovem casal se vê assombrado por um presente doloroso e um futuro interrompido. Ao mesmo tempo, eles precisam conviver com a estranheza e a solidão que agora toma conta do lugar onde moram. Enquanto Juliette se recusa a sair de casa e começa a acreditar que seu o filho pode ainda estar por perto de alguma forma, Richard é cético e tenta seguir adiante com a vida, saindo em busca de fragmentos de um antigo carvalho lendário.

Se, de um lado, o luto deixa cada vez mais nítida a distância que os separa, de outro, mostra a luta desesperada de ambos por um pouco de esperança, em esforços que, no entanto, acabam  apenas por desenterrar um profundo terror. Com uma narrativa inquietante, Andrew Michael Hurley entrelaça de forma genial a selvageria da natureza e descrições capazes de evocar horror. Nesse cenário assustador, emerge um drama familiar que se desenrola no limiar entre a dor e a sanidade, fazendo o leitor questionar o que é ou não real. 


O que disseram sobre livro

“Hurley nos faz questionar até que ponto seus personagens são assombrados pela dor, por forças sobrenaturais ou por ambos.” — Daily Express

“Uma obra-prima de fantasia psicológica.” — Sunday Times


Sobre o autor
Andrew Michael Hurley nasceu na Inglaterra e seu primeiro romance, "Loney", publicado pela Intrínseca, rompeu as fronteiras do mercado independente, recebeu resenhas elogiosas dos principais veículos de imprensa internacionais e conquistou o grande público, além de arrebatar o júri do prestigioso Costa Book Awards, rendendo a Hurley o prêmio de melhor autor estreante de 2015. Também é autor de "Devil’s Day" e hoje mora em Lancashire, na Inglaterra, onde leciona literatura inglesa e escrita criativa.


Ficha técnica
Livro: 
"Terra Faminta"
Autor: Andrew Michael Hurley
Tradução: André Czarnobai
Páginas: 240
Editora: Intrínseca 
Link na  Amazon: https://amzn.to/2Ru4QK8

.: Diário de uma boneca de plástico: 5 de maio de 2021

Querido diário,

Ontem, na noite de 4 de maio, perdemos Paulo Gustavo. Uma pessoa que distribuiu tanta alegria e fez rir muito... Muito mesmo!! 

Sabe quando se cansa de lamentar diante de nenhum sinal de mudança positiva?! 

Estou exausta de ver tantos morrerem por complicações de uma doença que já tem vacina. É inaceitável a naturalização do absurdo!!

Estou farta de desmentir fake news, de ouvir loucuras na TV quando passo de um canal para o outro, de ler baboseiras de conhecidos nas redes sociais -por puro azar-, de ter que brigar em defesa da ciência. 

Diário, a cada dia são mais de 3 mil velórios por dia! Tantas vidas teriam sido poupadas!! 

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg



.: "Em Guerra com o Vovô", estrelado por Robert De Niro, nos cinemas

Filme para divertir toda a família tem sessões a partir de 13 de maio


A comédia "Em Guerra com o Vovô", dirigida por Tim Hill (‘Alvin e Os Esquilos' e roteirista da série de TV e dos filmes ‘Bob Esponja’), terá pré-estreia nacional a partir de 13 de maio, e entra em cartaz em 20 de maio.

O filme, que garante cenas divertidas e um ótimo programa para todas as idades, é estrelado por Robert De Niro (‘Um Senhor Estagiário’), Uma Thurman (‘Kill Bill’), Oakes Fegley (‘Meu Amigo, o Dragão’), Rob Riggle (‘Se Beber, Não Case’), Christopher Walken (‘O Franco Atirador’), Laura Marano ('Austin & Ally') e grande elenco.

Na comédia, Peter (Oakes Fegley) e seu avô Ed (Robert De Niro) costumavam ter uma boa relação, mas quando o avô se muda para a casa da família, Peter é forçado a deixar seu quarto e a dormir no sótão. Determinado em conseguir seu espaço de volta, o garoto planeja uma série de armadilhas para expulsar o avô, mas Ed não quer se render e em pouco tempo eles declaram uma guerra!



Com roteiro de Tom J. Astle e Matt Ember, "Em Guerra com o Vovô" é baseado no livro homônimo “The War With Grandpa”, escrito por Robert Kimmel Smith, e marca o retorno de Robert De Niro – ganhador do Oscar® de Melhor Ator por ‘Touro Indomável’ – às comédias. A distribuição é da Diamond Films. Confira os trailers dublado e legendado, estão imperdíveis!

Sobre a Diamond Films: A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como 'Os Oito Odiados'; 'Lion - Uma Jornada para Casa', ‘Moonlight - Sob a Luz do Luar', 'Valerian e a Cidade dos Mil Planetas' e 'Green Book - O Guia'.

.: "Godzilla vs Kong" já é destaque no ranking da Ingresso.com

Filme, que estreia oficialmente na próxima quinta, 06, foi líder absoluto com sessões antecipadas


Um dos filmes mais esperados do ano e que tem tido ótimos resultados internacionais já mostrou que promete fazer sucesso também pelo Brasil. Em suas sessões antecipadas, "Godzilla vs Kong" foi o grande destaque das vendas da Ingresso.com entre os dias 29 de abril e 02 de maio, com mais de 67%. O longa estreia oficialmente nos cinemas no dia 06 de maio. O vencedor do Oscar de melhor filme e melhor atriz "Nomadland", assim como "Os Pequenos Vestígios", "Tom & Jerry - O Filme" e "Meu Pai" - vencedor de melhor ator completaram o ranking.

Ainda segundo os dados do período, a cidade do Rio de Janeiro foi a que mais frequentou as salas, seguida por São Paulo, Campinas (SP), Brasília e São José dos Campos (SP).

Para ampliar a segurança do fã de cinema nesse retorno às salas, a Ingresso.com desenvolveu o Mapa de Assentos com Distanciamento Social Dinâmico, que garante o espaçamento necessário, e o Ingresso Digital - Scannerless - para evitar qualquer contato. Além disso, é aconselhável a compra antecipada pelas plataformas digitais e a empresa oferece diversas formas de pagamento para facilitar a compra como carteiras digitais, cartões de crédito e cartões de débito Santander, Banco do Brasil, Caixa, Banco Inter, Bradesco (Visa) e Next. Tudo para tornar a experiência ainda mais segura e confortável.

Sobre a Ingresso.com: A Ingresso.com é uma empresa de tecnologia pioneira no mercado de venda online de ingressos e automação de bilheterias. Com mais de 20 anos de experiência, atua na venda de ingressos de cinema e ganhou o Prêmio Época Reclame Aqui oito vezes pela qualidade do atendimento ao cliente, incluindo a edição mais recente da premiação em 2020. Adquirida pela Fandango, em novembro de 2015, compõem o portfólio do grupo ao lado de marcas como Flixster; Rotten Tomatoes; o ranking Tomatometer™; Fandango Movieclips: maior canal de conteúdo relacionado a filmes e trailers no YouTube; além do FandangoNow: serviço de streaming de filmes e programas de TV para diversas plataformas. Todas as novidades da Ingresso.com podem ser acompanhadas no Facebook, no Instagram, no YouTube, e no LinkedIn.


.: Em homenagem a Paulo Gustavo, Globo exibe "Minha Mãe É Uma Peça 3"


Terceiro longa-metragem sobre a impagável Dona Hermínia, ainda inédito na TV aberta, irá ao ar na noite desta quarta-feira. Foto: Glo
bo/Victor Pollak

Um dos maiores humoristas brasileiros, Paulo Gustavo vai deixar muita saudade. O criador, ator, comediante e roteirista faleceu nesta terça-feira, 4 de maio, por complicações causadas pela Covid-19. Para homenageá-lo, a TV Globo exibe nesta quarta-feira, dia 5, "Minha Mãe É Uma Peça 3", atração do "Cinema Especial", pela primeira vez na TV aberta, logo após a novela "Império".

Foi com o monólogo "Minha Mãe É Uma Peça" que o humorista se tornou conhecido do grande público. O espetáculo teatral ficou mais de dez anos em cartaz e originou um longa-metragem com o mesmo título em 2013, que logo se tornou o filme mais assistido do ano no Brasil. O sucesso deu início à franquia de maior êxito do cinema brasileiro.  "Minha Mãe É Uma Peça 3", a maior bilheteria da história do cinema nacional com mais de 11,6 milhões de espectadores. 

No terceiro e último filme da franquia, Dona Hermínia (Paulo Gustavo) precisa encarar muitas mudanças em sua vida. A filha Marcelina (Mariana Xavier) engravida do namorado e o filho Juliano (Rodrigo Pandolfo) anuncia que vai se casar com Tiago (Lucas Cordeiro). Como se não bastasse, Carlos Alberto (Herson Capri), seu ex-marido com quem vive às turras, se muda para o apartamento vizinho ao seu. Perturbada com essas questões, Dona Hermínia ainda tem de lidar com Ana (Stella Maria Rodrigues), a sogra esnobe de Juliano. A dona de casa acaba tendo um 'piripaque' e vai passear em Los Angeles para relaxar e se redescobrir.

Com direção de Susana Garcia, a comédia também tem no elenco feras do humor como Samantha Schmütz, Alexandra Richter, Patrycia Travassos, Malu Valle, Cadu Fávero e Bruno Bebianno. "Minha Mãe É Uma Peça 3" é uma produção da Migdal Filmes, em coprodução com Globo Filmes, Telecine, Universal Pictures International e Paramount Pictures Corporation.

terça-feira, 4 de maio de 2021

.: Dia de Star Wars: realidade ou ficção em sete curiosidades. Descubra tudo!

Confira 7 curiosidades históricas da saga que no dia 4 de maio deseja que “a força esteja com você”


Por Paulo Asalin, professor de História e Filosofia

O 4 de maio é celebrado mundialmente como o Dia de Star Wars (ou Guerra nas Estrelas, em português) por ser um trocadilho com o jargão “que a força esteja com você”, em inglês (may the force, ou fourth, be with you). Os fãs da saga criada por George Lucas consideram a data um feriado não oficial e um momento para relembrar e assistir novamente os nove filmes, além das séries e animações derivadas da obra.


A arte imita a vida?

Desde 1977, quando foi lançado o primeiro título, Guerra nas Estrelas: Uma Nova Esperança, a saga cativou fãs ao redor do mundo por diversos motivos.

Na opinião do professor e especialista em História e Filosofia do Colégio Marista Maringá, Paulo Soares Asalin, o cinema tem o poder de entreter, emocionar e informar o público ao mesmo tempo e por isso continua sendo um canal tão importante ao longo dos anos. “O cinema é uma ferramenta importante pois consegue levar para a sociedade temas relevantes como História e Filosofia, por exemplo”, analisa. “Como é o caso do clássico Star Wars, que traz debates e embates históricos ao alcance da população”, explica o professor.

Confira algumas curiosidades históricas presentes na saga Star Wars, descritas por Asalin, em parceria com o ex-aluno e estudante de História, João Luiz Amaral Castellani:

Jedi japonês: o nome jedi (jedai) é resultado da influência do diretor Akira Kurosawa, um dos mais renomados cineastas japoneses. Sua obra é dividida em dois gêneros: gendai-geki, que se passam no presente e jidai-geki, que são retratados no passado, sendo esse último, inspiração para que George Lucas nomeasse os Jedis dessa forma.

Inspiração japonesa: a narrativa do primeiro Guerra Nas Estrelas, conta a história do jovem Luke Skywalker, que se envolve em uma Guerra Civil Intergalática ao lado do piloto e contrabandista Han Solo e seu co-piloto Chewbacca, a fim de concretizar os planos da Princesa Leia e interceptar o projeto secreto imperial da Estrela da Morte. O enredo foi inspirado no filme "A Fortaleza Escondida" de 1958, do diretor Akira Kurosawa, em que dois camponeses ajudam um mentor samurai e uma princesa a se livrar das forças imperiais adversárias.

Guerra do Vietnã: A Guerra dos Rebeldes contra o Império, que acontece no Episódio IV: Uma Nova Esperança, retrata o furor de uma batalha desigual e relembra a Guerra do Vietnã (que acontecia enquanto o diretor escrevia o primeiro filme da franquia).



Regimes autoritários: O surgimento do Império Galáctico e a formação da Estrela da Morte, que ganharam força a partir da crescente ascensão de Darth Sidious, o imperador autoritário que transforma a República Galáctica em Império Galáctico, levando a um enorme extermínio de Jedis encabeçado por Anakin Skywalker, seu aprendiz e futuro Darth Vader. A fala da senadora Padmé depois da vitória de Palpatine é muito marcante nesse momento para que entendamos de onde vêm as referências no universo fantasioso de Star Wars, em suas palavras: "Então é assim que a liberdade morre. Com um estrondoso aplauso".

Influências da Roma antiga: pode-se notar em Star Wars, principalmente na República e Senado, ligações com a Roma Antiga. A organização e queda dessas instituições remete ao período em que viveu Júlio César, imperador romano que desempenhou papel fundamental na transição do modelo republicano para o Império Romano, como acontece no não tão aclamado "A Vingança dos Siths", com a ascensão de Palpatine e a queda da democracia.

Paralelo com o nazismo: a referência é clara nos uniformes dos oficiais da Estrela da Morte, diretamente inspirados nos uniformes nazistas, assim como as  cerimônias e momentos durante a saga que remetem ao documentário "O Triunfo da Vontade", da cineasta alemã Leni Riefenstahl, a obra foi filmada em 1934 durante o sexto congresso do partido nazista, evento que reuniu em torno de trinta mil simpatizantes da ideologia.

Preconceitos raciais: Além disso, o Império e seus membros têm uma visão contraditória a respeito dos aliens. Para eles, são criaturas inferiores, que devem ser serventes ou escravos e não são bem vindos por serem diferentes. A inspiração é clara e as características presentes nas organizações interplanetárias não escondem, exemplo disso são os Stormtroopers, criados geneticamente para defender os interesses do Império, onde o caráter opressor é marca registrada.


.: Thriller de ação "Uma Mulher no Limite" estreia em 07 de maio


Distribuído pela Synapse Distribution, o suspense de ação “Uma Mulher no Limite” (“A Good Woman Is Hard to Find”) chega às plataformas digitais Claro Now, Vivo Play, Sky Play, Google Play, YouTube Filmes e iTunes/Apple TV para compra e aluguel em 7 de maio. O filme acompanha a jovem mãe Sarah - interpretada por Sarah Bolger, (atriz revelação de Terra dos Sonhos), que, após o assassinato de seu marido, busca respostas e um acerto de contas. 

Na trama, Sarah é a figura mais vulnerável que poderíamos encontrar - uma jovem viúva e mãe de dois filhos pequenos. Inicialmente ela é alguém que joga de acordo com as regras, que espera ajuda em sua situação. Mas quando não há nenhuma, ela faz o que tem de fazer para encontrar justiça. Mas não só a justiça; para sobreviver, e recuperar autoestima e dignidade, esta jovem mãe deve tornar-se impiedosa. A produção ganhou destaque em diversos festivais pelo mundo, como FrightFest (Reino Unido), Fantasy Filmfest (Alemanha) e ScreamFest (EUA). 

Dirigido por Abner Pastoll (“Road Games”) e escrito por Ronan Blaney, o filme conta com produção de Juyoung Jang e Guillaume Benski. A coprodução é de Jean-Yves Roubin. O elenco traz ainda Edward Hogg ("O Destino de Júpiter"), Andrew Simpson ("Notas Sobre um Escândalo"), Packy Lee ("Peaky Blinders"), entre outros nomes.

Sinopse curta: Após o assassinato de seu marido, uma mulher busca respostas e acaba em um emaranhado do tráfico de drogas. Cansada de sofrer na mão dos homens ao seu redor, ela resolve tomar as rédeas da própria vida e planejar sua vingança.

Sinopse longa: Sarah é uma jovem mãe com dois filhos pequenos. Seu filho Ben não fala desde o dia em que testemunhou a morte do pai em sua própria casa, três meses antes. A polícia não fez nenhum esforço para pegar o assassino e classificou a morte como uma desavença entre ladrões. É quando Tito, um ladrão e traficante de drogas, entra na vida de Sarah. Tito assalta um grupo de traficantes de drogas nas redondezas em que Sarah mora e, na correria, invade a casa dela para esconder as drogas roubadas. Assustada e ameaçada pelo então desconhecido, Sarah se vê obrigada a entrar nessa história e intervir, pelo bem de seus filhos. Uma vez envolvida na briga, ela vê a oportunidade de usar Tito para obter informações sobre o que pode ter acontecido com seu marido.

Sobre o diretor: O longa-metragem de estreia de Abner, “Road Games”, uma coprodução França-Reino Unido, foi distribuído em diversos países: nos EUA pela IFC Films, no Reino Unido e Irlanda pela ICON, na França pela Sony e na Coréia pela CJ Entertainment. Seu curta-metragem “Me or the Dog” estreou no Festival de Cannes em 2011 e, no ano seguinte, entrou em cartaz em um circuito limitado de cinemas em Londres, sua cidade natal. “Uma Mulher no Limite” é seu segundo longa.

Sobre a Synapse Distribution: A Synapse Distribution atua no mercado latino-americano de entretenimento desde os anos 1990. Com o crescimento do VOD a empresa tornou-se uma das principais fornecedoras de filmes e séries para plataformas digitais. Nos últimos seis anos, a distribuidora licenciou mais de 2.000 horas de conteúdo para players como Netflix, Amazon, Apple, Google, Globoplay, Pluto TV e MUBI.

Parte do Grupo Sofa Digital desde 2018, a Synapse lançou mais de 30 filmes em 2020, entre eles os sucessos internacionais 'Agente Infiltrada', 'Crime e Desejo', 'A Última Nota', 'Um Inverno em Nova York' e 'Curiosa'. Nos segmentos infantil e infanto-juvenil. um destaque é a comercialização de longas-metragens, made for VOD, estrelando Luccas Neto, Viih Tube e Lucas Rangel, três dos principais YouTubers do Brasil.

Assista ao trailer:




 

.: Loyola de Brandão é Personalidade Literária do 63º Prêmio Jabuti

Foto: Leticia Gullo


"Este convite salva a minha vida, reconhece a minha obra e justifica a minha história". Foi assim que um dos mais célebres autores brasileiros reagiu ao convite da Câmara Brasileira do Livro (CBL) para receber a homenagem Personalidade Literária do 63º Prêmio Jabuti. Na bagagem, Ignácio de Loyola Brandão traz consigo diversas reflexões, muitas histórias, ao menos 47 livros, além de inúmeras reportagens escritas no Brasil e em países como Itália e Alemanha.

"É uma honra celebrar a vida e a obra de um autor que, em suas mais diversas formas de escrita, retrata tão bem o Brasil e toda a sua complexidade. Através de sua literatura abrangente, ele sempre nos convida a refletir sobre temas essenciais e que definem o nosso país", comenta Vitor Tavares, presidente da CBL.

Ignácio de Loyola Brandão (Araraquara, 1936)

Chegou em São Paulo em 1957 e trabalhou no jornal Última Hora, até 1966. Depois, editou as revistas Claudia, Realidade, Planeta, Lui, Ciência e vida e, finalmente, Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Publicou 47 livros, entre romances, contos, crônicas, viagens, infanto-juvenis e teatro. Entre seus livros mais conhecidos estão Zero, proibido na ditadura militar; Não verás país nenhum, Desta Terra Nada Vai Sobrar, Bebel que a cidade comeu, Dentes ao sol, Cadeiras proibidas, O beijo não vem da boca, O Anônimo Célebre, A altura e a largura do nada e O menino que vendia palavras. Este recebeu o Prêmio Fundação Biblioteca Nacional, em 2007, e o Prêmio Jabuti na categoria Infantil e ainda como Livro do Ano Ficção, em 2008. O escritor também recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, em 2016. É Membro das Academias Paulista e Brasileira de Letras. Doutor Honoris Causa pela UNESP Araraquara. Tem cinco Prêmios Jabuti:


2017 - Categoria Contos e Crônicas - Se for pra chorar que seja de alegria

2015 - Categoria Juvenil - Os Olhos Cegos dos Cavalos Loucos

2008 - Livro do Ano Ficção e Categoria Infantil - O Menino que vendia Palavras

2000 - Categoria Contos e Crônicas - O Homem que odiava a segunda-feira

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