segunda-feira, 14 de junho de 2021

.: Melim canta Djavan em novo álbum "Deixa Vir do Coração"

Álbum voz e violão de 13 faixas chega às plataformas digitais com participação especial do homenageado em "Outono"


Cantando o amor com a proeza de quem sabe trazer leveza e aflorar sentimentos, a banda Melim lança hoje o seu mais novo projeto, “Deixa Vir do Coração”. Composto por 13 canções que contemplam a carreira de um dos maiores e mais importantes nomes da cultura nacional de todos os tempos, Djavan, o álbum traz releituras de hits como "Se", "Eu te devoro", "Flor de Lis", incluindo a participação mais que especial de Djavan na canção "Outono". Ouça aqui

O álbum completo chega nas plataformas de streaming hoje, véspera do Dia dos Namorados, pela Universal Music, marcando a primeira vez que um compilado de músicas do artista alagoano é regravado no formato digital.

A Melim também irá disponibilizar os vídeos das faixas em blocos semanais no YouTube. Com direção de Ricardo Melchiades, os clipes foram gravados no Reuel Studios, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.  

“Foi numa conversa no carro com meus irmãos que nós três decidimos gravar um disco em homenagem ao Djavan. Me lembro de falar sobre conexão e vontade de realizar algo que batesse meu coração. Djavan está em tudo e a influência dele na nossa música é muito forte”, explica Gabi Melim.

“Ele sempre foi o nosso ‘bam bam bam’ da música, citado religiosamente em todas as entrevistas, além de ser a trilha sonora oficial das turnês, pelas vans, ônibus e after shows nos quartos de hotéis. Acredito que essa homenagem aconteceria mais cedo ou mais tarde”, enfatiza Diogo Melim.

O título Deixa Vir Do Coração foi ideia do produtor musical do álbum, Max Viana (filho do homenageado), e foi retirado de um trecho da música “Se”, coroando e batizando a homenagem dos irmãos Melim ao ídolo.

“Max Viana é um cara que além de muito talentoso é muito vibe boa, humilde e dedicado. A escolha do Max para produzir veio do fato de ele conhecer muito bem a obra do pai por completo, tocou por anos na estrada e nos trouxe a segurança de que a homenagem agradaria ao Djavan, que escolheríamos as músicas certas e que cantaríamos com exatidão todas as letras, melodias e harmonias vocais. Max também conhece o nosso trabalho desde o começo, na verdade até antes de nós três nos juntarmos e nos apresentarmos como Melim. Temos uma relação de amizade e admiração mútua, por isso ele era a pessoa perfeita para realizar o trabalho”, pontua Rodrigo Melim.

As faixas que compõem o mais novo projeto são: “Oceano”, “Lilás”, “Se”, “Eu te devoro”, “Azul”, “Navio”, “Nem um dia” (com a participação de Juliano Moreira, que acompanha a banda durante a carreira, tocando guitarra e violão), “Outono” (o single do álbum), “Acelerou”, “Cigano”, “Flor de Lis”, “Linha do Equador”, finalizando com “Samurai”.

Sobre a segunda participação do álbum, de Juliano Moreira, Rodrigo comenta: “Além de ser o cara que nos inspira diariamente a escutar Djavan, ele conhece muito da MPB e disse que ficou muito feliz com o convite. A música que cantamos juntos foi ‘Nem um dia’ e soa quase como uma celebração. Tem muito carinho envolvido”.

“Juliano é um amigo querido, parceiro de longa data, intérprete supertalentoso e guitarrista fenomenal, um dos maiores consumidores do trabalho do Djavan de quem já tivemos notícia. Espero que esse disco seja recebido com muito amor. Ele foi feito por nós com bastante carinho”, afirma Diogo.

Já a contribuição física de Djavan surgiu de maneira inusitada e talvez “uma das mais inesperadas”, segundo Rodrigo. “Max se encontrou com o pai numa tarde em família e falou sobre o projeto com ele, que adorou a ideia. De forma despretensiosa e espontânea, Djavan comentou que gostaria de participar cantando uma faixa com a gente”, revela.

A notícia foi comemorada. “Quando ele expressou a vontade de cantar com a gente na faixa ‘Outono’ eu quase caí para trás, foi uma felicidade imensa”, conta Gabi, que aproveitou para comentar sobre a fusão de épocas musicais: “O mais bonito de tudo é ver que de alguma forma podemos ser o canal de conexão para o público mais jovem que não conhece a fundo a obra do Djavan, sermos porta-vozes de composições atemporais de tanta riqueza musical e consistência. É um álbum-homenagem de coração, voz e violão ao vivo, a esse artista que é tão importante para nós, para a música e para o mundo”. 


FICHA TÉCNICA

Uma produção Universal Music dirigida por Max Viana.

Universal Music

Direção artística: Henrique Badke

Gerência artística: Miguel Afonso 

Coordenação A&R: Igor Alarcon, Fernanda Mesa e Junia Coutinho


Mixado por Vitor Farias

Edição Digital por Max Viana

Masterizado Na Classic Master (Miami) por Carlinhos Freitas


Participações especiais

Djavan na faixa “Outono”

Juliano Moreira na faixa “Nem Um Dia”


Músicas

Max Viana - Violão Nylon e Aço e Guitarra 

Juliano Moreira - Violão Aço e Nylon e Guitarra

Caio Ferreira - Piano


Arranjos

Max Viana

ESCUTE O ÁLBUM: umusicbrazil.lnk.to/DeixaVirDoCoracao 



Assista "Outono"


Assista "Acelerou"


Assista "Samurai"


Assista "Se"




.: Anitta convida DJ britânico TroyBoi para novo remix de "Girl From Rio"


Parceria com DaBaby ganha nova roupagem nas mãos do DJ e produtor, que já colaborou com Justin Bieber e Billie Eilish


Mais um para a família: Anitta acaba de lançar "Girl From Rio (feat. DaBaby) [TroyBoi Remix]", nova versão do single lançado em abril. O DJ e produtor britânico TroyBoi - conhecido por colaborações com Billie Eilish, Little Mix, Diplo, além de ter trabalhado no último álbum do Justin Bieber -, conferiu influências dançantes aos vocais de Anitta e DaBaby, incluindo ainda um instrumental totalmente novo aos segundos finais da faixa. "Girl From Rio" foi originalmente lançada em 19 de abril, com produção assinada por Stargate, alcançando o TOP 40 da lista Radio Airplay, uma conquista inédita para a cantora, com mais 40 milhões de streams e 56 milhões de visualizações no TikTok. O tema central da faixa é o Rio de Janeiro sob a perspectiva de Anitta.

OUÇA: lnk.to/gfrremix

Foto: divulgação


Girl From Rio












domingo, 13 de junho de 2021

.: Conscientização mundial sobre o Albinismo na visão de especialista

Conscientização mundial sobre o Albinismo: especialista explica o que realmente significa essa anomalia pigmentar. Foto: divulgação


Ao longo da vida, as pessoas com albinismos sofrem muitas discriminações, seja no âmbito social, profissional ou político, o qual são frequentemente invisíveis. As exclusões aumentam as chances de desenvolverem problemas de autoestima, ansiedade e depressão.

Sendo uma rara condição genética e não contagiosa, o albinismo pode atingir ambos os gêneros, independentemente de etnia. O distúrbio é caracterizado pela falta de melanina (responsável pela pigmentação dos cabelos, pele e olhos e pela proteção contra os raios ultravioletas).

Assim, o tom de pele varia do branco aos amarelados ou amarronzados, os cabelos podem ser completamente brancos, amarelados, avermelhados ou acastanhados. Já a cor dos olhos pode variar de azul muito claro quase transparente a castanho, podendo ser, inclusive, vermelhos - quando a total ausência de pigmento deixa visíveis os vasos da retina.

Por tanta singularidade, a Organização das Nações Unidas (ONU) tornou o dia 13 de junho o Dia Mundial da Conscientização Sobre o Albinismo, para que se entenda melhor sobre esse distúrbio e combata o preconceito acerca dele. E para aprofundarmos no assunto, convidamos o médico dermatologista Dr. Rafael Soares, para explicar sobre essa anomalia.

O especialista diz que é possível que esses indivíduos tenham uma vida normal e construam famílias. "Apesar de ser caracterizado por uma mutação genética, as pessoas albinas, obrigatoriamente, não terão filhos com a mesma condição, pois existem sete tipos de genes diferentes, relacionados a todas as pigmentações do nosso corpo, o qual a mutação delas podem ser diferentes se cruzadas com outros", iniciou.

"Isso porque a criança pode herdar os genes saudáveis dos dois. Mesmo se herdando o gene albino, será compensado pelo saudável do cônjuge. Então não é certeza, pois se trata de uma mutação esporádica, não sendo autossômica dominante", completa.


*Albinos são longevos?*

Pessoas com albinismo são mais suscetíveis a doenças, sendo a mais comum o surgimento de câncer de pele, devido ao fato de haver pouca ou nenhuma melanina. Mas não há uma idade mínima ou máxima para dizer o tempo de vida de uma pessoa albina e, de acordo com o médico, esse fator vai depender do tipo de anomalia que o indivíduo porta - atualmente, é aceito mais de 10 classificações de albinismo.

"Se for apenas abismo cutâneo ou oculocutâneo, os indivíduos podem ter uma longevidade normal, desde que não se exponham ao sol, até mesmo para não acontecer de desenvolverem um câncer mais agressivo e acabar abreviando a vida deles. Relacionado a algumas síndromes mais graves, a longevidade cai por causa da associação com doenças de outros órgãos", explica.

Por isso o segredo da longevidade está nos cuidados. "O ideal é que seja um protetor que funcione contra raios tipo UVA e UVB. Devem também usar blusa de manga longa e calça comprida para aumentar a proteção. Ressalto que as roupas longas devem ser associadas ao protetor tradicional, bem como alguns protetores solares orais".

"Com relação aos olhos, os óculos escuros são os mais indicados e eles também precisam ter lentes com certificação de proteção UVA e UVB. Os albinos costumam ter aversão a luz (fotofobia), então a lente escura vai trazer mais conforto no dia-a-dia", finalizou.

Embora exista cerca de 10 tipos de classificações albinismo, abaixo listamos as três mais comuns

Albinismo ocular, em que é verificada ausência total ou parcial de pigmentação dos olhos;

Albinismo cutâneo, em que a pessoa tem pouca ou nenhuma melanina na pele e/ou cabelos e pelos;

Albinismo oculocutâneo, em que é verificada falta de pigmentação em todo o corpo.

Sobre Rafael Soares: Rafael Soares é médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. Seu número de registro no CRM é 128012-SP.

Na trajetória profissional, além da atuação na dermatologia clínica e estética, assim como na nutrologia, Dr. Rafael Soares se dedicou à docência desde 2009 na mesma instituição onde se formou. Atualmente voltado para ministrar cursos específicos de especialização, o médico é referência no tratamento de doenças de pele e de técnicas exclusivas em estética.

.: 34º Bloomsday tem celebração com programação especial em São Paulo


Em junho, os museus Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida celebram o Bloomsday. A data homenageia a obra "Ulysses", do escritor irlandês James Joyce.  Em 2021, a homenagem ao escritor irlandês James Joyce acontece com o tema "Ulysses: o Homem Menos Só". Na imagem, o escritor na década de 1920. 


Os museus Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida, equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerenciados pela Poiesis, celebram nos dias 16 e 17 de junho o 34º Bloomsday na capital paulista. O evento, realizado de forma online pelo segundo ano, conta com atividades dedicadas à obra do escritor irlandês James Joyce.

O dia 16 de junho é o dia em que transcorre a ação do romance mais famoso do autor, Ulysses. Nele, o personagem central, Leopold Bloom, perambula por Dublin, em 1904. O Bloomsday ocorre em diversas cidades do mundo, como Dublin, Londres, Nova York e São Paulo, onde foi criado em 1988 pelo poeta Haroldo de Campos, que participou da organização até seu falecimento, em 2003.

Em sua introdução a "Ulysses", de Joyce, Declan Kiberd observa que se o romance "é o épico do corpo, seus monólogos interiores e sua política pacifista fazem dele um urgentíssimo épico da mente"; para ele, ao reencenar o contexto mítico por meio de papéis como os de Ulysses e Telêmaco, a obra permite lembrar "o que os povos têm em comum através das eras", alcançando-se, assim, "um dos principais propósitos da arte: fazer com que o homem se sinta menos só".

A edição de 2021 do Bloomsday paulistano evocará o tema por meio de comentários e leituras de fragmentos do romance e de outras criações de Joyce, bem como de fontes e referências suas, como a "Odisseia" de Homero, a peça "Hamlet", de Shakespeare, e a obra do também irlandês William Butler Yeats. No dia 16 de junho, o evento será realizado das 18h30 às 21h pela plataforma Zoom. As inscrições estão abertas por meio deste link até o dia 14 de junho. Confira a programação coordenada e apresentada por Marcelo Tápia:

• Abertura: cônsul da Irlanda no Brasil;

• Breve palestra: "O Ulysses e a Eterna Afirmação do Espírito do Homem na Literatura", por Caetano Galindo;

• Leitura, em diversos idiomas, de fragmentos do 17° capítulo de Ulysses, "Ítaca" - apontado como o preferido por Joyce -, em que Leopold Bloom retorna a sua casa em companhia de Stephen Dedalus:

Português (em tradução de Caetano Galindo), por Julio Mendonça; inglês, por John Milton; alemão (em tradução de Hans Wollschläger), por Simone Homem de Mello; francês (em tradução de Auguste Morel), por Eliane Fittipaldi; italiano (em tradução de Giulio de Angelis), por Aurora Bernardini; espanhol (em tradução de J. Salas Subirat), por Tereza Jardini; hebraico (em tradução de Yael Ranen), por Moacir Amâncio;

• Leitura dos versos 105 a 134 do episódio dos Lestrígones no "Canto X" da "Odisseia" de Homero, na tradução de Donaldo Schüler, pelo tradutor;

• Leitura de fragmento do 8° capítulo de "Ulysses", "Lestrígones", em inglês, por Donny Correia, e em português, na tradução de Bernardina Silveira Pinheiro, por Reynaldo Damazio;

• W. B. Yeats e o "abismo de si próprio": uma evocação do autor de A vision, que considerou ter Joyce uma "mente heroica". Leitura de fragmentos da peça At the Hawk’s Well ("O Poço do Falcão") - baseada na mitologia celta e no teatro Nô - na tradução de Marcelo Tápia, Maria Helena Kopschitz e Therezinha Sarno de Vidal Chaves, por Caio Gabriel, Marcelo Tápia e Rodrigo Bravo;

• Apresentação da canção "Down by the Salley Gardens", cuja letra foi criada por Yeats como tributo à música tradicional irlandesa (Joyce cantou esta canção em 27 de agosto de 1904 na sala de concertos Ancient Concert Rooms, em Dublin). Por Marcelo Tápia e Daniel Tápia;

• "Eis a questão" - leitura dramática do solilóquio "To be or not to be", da peça "Hamlet", de Shakespeare, em tradução de Rodrigo Bravo, pela Cia. Vento Áureo de Teatro;

• Encerramento musical, com Cid Campos.


James Joyce via Coletivo Finnegans
No dia seguinte, 17 de junho das 19h às 21h, a programação especial continua. O Coletivo Finnegans abre as portas de sua oficina para relatar o processo de tradução colaborativa de Finnegans Wake, de James Joyce, sob organização de Dirce Waltrick do Amarante. No segundo de quatro encontros a serem realizados ao longo do ano, integrantes do coletivo falam, entre outros temas, da abordagem da obra de James Joyce dentro das universidades brasileiras e da presença ou ausência de Finnegans Wake e do alto modernismo nas disciplinas dos programas de graduação em Literaturas em Língua Inglesa. As inscrições para a oficina, que acontecerá via Zoom, estão abertas até o dia 15 de junho neste link.

Sobre a Casa das Rosas
A Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos é um museu dedicado à poesia, à literatura, à cultura e à preservação do acervo bibliográfico do poeta paulistano Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento da poesia concreta na década de 1950. Localizada em uma das avenidas mais importantes da cidade de São Paulo, a Avenida Paulista, o espaço realiza intensa programação de atividades gratuitas, como oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, exposições, apresentações literárias e musicais, saraus, lançamentos de livros, performances e apresentações teatrais. O museu está instalado em um imponente casarão, construído em 1935 pelo escritório Ramos de Azevedo, que na época já tinha projetado e executado importantes edifícios na cidade, como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal e o Mercado Público de São Paulo.


Sobre a Casa Guilherme de Almeida
Inaugurada em 1979, a Casa Guilherme de Almeida, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, está instalada na residência onde viveu o poeta, tradutor, jornalista e advogado paulista Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos mentores do movimento modernista brasileiro. Seu acervo é constituído por uma significativa coleção de obras, gravuras, desenhos, esculturas, pinturas, em grande parte oferecidas ao poeta pelos principais artistas do modernismo brasileiro, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Emiliano Di Cavalcanti, Lasar Segall e Victor Brecheret. Hoje, o museu oferece uma série de atividades gratuitas relacionadas a todas as áreas de atuação de Guilherme de Almeida, da literatura traduzida ao cinema, passando pelo jornalismo e pelo teatro. Trata-se da primeira instituição não acadêmica a manter um Centro de Estudos de Tradução Literária no país.


Sobre a Poiesis
A Poiesis - Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Serviço
Bloomsday 2021: 34º em São Paulo
Coordenação: Marcelo Tápia
Quarta-feira, 16 de junho, das 18h30 às 21h
Inscrições: até o dia 14 de junho neste link
Plataforma: Zoom
300 vagas por ordem de inscrição

James Joyce via Coletivo Finnegans
Coordenação: Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral de Souza Cruz, Vitor Alevato do Amaral.
Quinta-feira, 17 de junho, das 19h às 21h
Plataforma: Zoom
Inscrições: até o dia 15 de junho neste link
Plataforma: Zoom
300 vagas por ordem de inscrição


Bloomsday 2021: teaser



.: Ignácio de Loyola Brandão: "O que estamos vivendo não é realidade"


O romancista é homenageado no programa apresentado por Chris Maksud e Atilio Bari, neste domingo, dia 13, na TV Cultura. Foto Alexani Barbosa

Como bem se sabe, os livros são capazes de mudar as pessoas, e a próxima edição do "Persona" convida um dos maiores escritores brasileiros para contar um pouco de suas histórias. Chris Maksud e Atilio Bari entrevistam e desvendam a trajetória de Ignácio de Loyola Brandão, neste domingo, dia 13, a partir das 21h, na TV Cultura.

Em uma edição recheada de boas histórias, a entrevista com Loyola revisita as memórias antigas do escritor, sua infância em Araraquara, no interior de São Paulo, o encontro com a literatura e seu ingresso no mundo dos jornais. "A fantasia ajuda a suportar a realidade", diz o romancista. Ele complementa que, em uma determinada altura, percebeu que a literatura poderia mudar sua vida e seu jeito de ser.

Loyola compartilha com os apresentadores sua paixão antiga pelo cinema e a frustração de não ter atingido o sonho de ser roteirista. Também conta sobre seu ingresso no jornal Última Hora, as aventuras, seus romances já publicados e seus escritos mais atuais como "Desta Terra Nada Vai Sobrar, a Não Ser o Vento que Sopra Sobre Ela".

Em meio a depoimentos e reflexões sobre a fantasia, o escritor compartilha sua visão sobre o Brasil atual: "A anormalidade se transforma em normalidade", comenta Loyola, que acrescenta: "O que estamos vivendo não é realidade".

.: "Silêncio", de Ilan Brenman e Heidi Strecker, fala para crianças sobre morte



Livro aborda histórias universais sobre a morte, um tema delicado e presente neste período de pandemia. 

A editora Moderna apresenta em junho um lançamento para compartilhar histórias, experiências e práticas importantes para as crianças durante a quarentena. Indicada para crianças a partir de 11 anos, a obra "Silêncio - Doze Histórias Universais sobre a Morte", de Ilan BrenmanHeidi Strecker,  fala para crianças sobre morte, um tema tão delicado para a humanidade e presente durante a pandemia.

Nem todas as civilizações encaram a morte da mesma maneira. Nesta segunda edição do livro, os autores Ilan Brenman e Heidi Strecker apresentam 12 contos de diferentes tempos e culturas sobre esse tema muitas vezes tão assustador. Divididas em três seções - "A Busca da Imortalidade", "Amores que Nunca Morrem" e "Morte e Renascimento" -, a obra mostra narrativas com uma diversidade de olhares e jeitos de lidar com a finitude humana. A leitura é indicada para crianças a partir de 11 anos.

Ilan Brenman, que é autor exclusivo da editora Moderna, tem um amor profundo pelas mais diversas narrativas. Esse afeto está ligado diretamente à origem do escritor, pois ele é israelense, naturalizado brasileiro, filho de argentinos, neto de poloneses e russos. Psicólogo de formação, ele é mestre e doutor pela Faculdade de Educação da USP, já ministrou centenas de cursos e palestras pelo país afora, sempre discutindo a importância das histórias lidas e contadas oralmente na vida de bebês, crianças, jovens e adultos. Possui mais de 50 livros publicados (além de vários no exterior).

Já a coautora Heidi Strecker é escritora e crítica literária. Formada em Letras e Filosofia pela USP e Teoria Literária na Unicamp, já deu aulas de redação e de filosofia, foi gestora no Colégio Modelo, fundou e dirigiu a ONG Centro de Alfabetização Natural. Também é autora e coautora de obras didáticas.


Ficha técnica:
Título: 
"Silêncio - Doze Histórias Universais sobre a Morte"  
Autores:
 Ilan Brenman e Heidi Strecker
Páginas: 136
Editora: Moderna
Link na Amazon: https://amzn.to/3iCz4GE



.: Ema Klabin oferece vagas em curso, palestras e encontro com escritores


A Casa Museu Ema Klabin promove curso, encontro com escritores e palestras virtuais nos meses de junho e julho para quem curte fotografia, arte, história, literatura. A maior parte gratuita. Encontros virtuais acontecem nos meses de junho e julho e estão com inscrições abertas no site do museu. Malangatana Ngwenya. Monstros Grandes Devorando Monstros Pequenos,1961.Óleo s/ Unitex. Fundação Mário Soares

A Casa Museu Ema Klabin promove curso, encontro com escritores e palestras virtuais nos meses de junho e julho. Haverá duas palestras mediadas por professores da Unifesp, uma sobre Artes moçambicanas e a outra sobre Medievalismos no século XIX, além de um encontro sobre os significados das cores com Luciana Martha Silveira.

E para quem curte fotografia, mesmo não sendo fotógrafo, a casa museu oferece ainda um curso que estimula os participantes a editarem suas imagens fotográficas para criar uma narrativa visual. Ao todo, serão disponibilizadas 400  vagas, com inscrições que variam de gratuitas a R$ 200. As inscrições já podem ser realizadas no site do museu: http://emaklabin.org.br/

As palestras e ciclo de encontros com escritores têm apoio cultural da plataforma Benfeitoria e da Sitawi, no âmbito do projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin - Matchfunding BNDES+ 2020. Confira:


Curso Edição de imagens para construção de narrativas
Ministrado por Dani Sandrini, o curso com cinco encontros pretende estimular os participantes a editarem suas imagens fotográficas para criar uma narrativa visual. Através de exercícios e comentários usando imagens diversas, trabalhos fotográficos e audiovisuais de diferentes artistas, será possível experimentar o processo e ampliar repertório. Não é preciso ser fotógrafo profissional.  A parceria entre a Fundação Ema Klabin e a Gráfica Ipsis possibilita a impressão com descontos.
15, 22 e 29 de junho, 6 e 13 de julho, das 19h às 21h30. 20 vagas. Investimento: R$ 200. Plataforma Zoom.


Palestra Unifesp - Artes moçambicanas e outras modernidades: entre mercado, anticolonialismo e construção da nação
Com uma abordagem que destaca produções artísticas pouco conhecidas no Brasil, a palestra discutirá como se deu o processo de formação da ideia de modernidade artística em Moçambique. Mariana Fujisawa apresentará como a arte mobilizou-se junto à política e à sociedade no contexto das opressões coloniais nas décadas de 1960 e 1970.  A partir desse panorama, a palestrante buscará analisar o surgimento e incorporação dos estilos shetani e ujamaa nas esculturas makonde, assim como a elaboração das pinturas em tela do artista Malangatana Valente Ngwenya, de modo a ilustrar e contextualizar diferentes modernidades desenvolvidas e expressadas no país africano.
16 de junho,  das 19h às 21h. 95 vagas. *Gratuito. Plataforma Zoom.


Encontros com escritores: outros olhares - Selma Maria
A sessão de junho do ciclo de palestras virtuais Encontros com escritores: outros olhares tem como convidada a escritora Selma Maria, que discutirá as práticas e efeitos da literatura na vida de crianças e adolescentes. Serão abordados tópicos como a importância de estimular a literatura desde a infância, perceber suas mensagens, e de que maneira a poesia, as brincadeiras e a oralidade se relacionam com as produções literárias. Com  mediação de Ana Beatriz Demarchi Barel, a série "Encontros com Escritores: Outros Olhares" tem como objetivo estimular a leitura e proporcionar o contato do público com temas contemporâneos e com obras que registram múltiplas perspectivas narrativas da realidade brasileira. 30 de junho, das 17h às 18h30. 95 vagas. Gratuito*. Plataforma Zoom.


Palestra - A cor em seus aspectos culturais e simbólicos
Quantas vezes nos perguntamos sobre os significados das cores? Como estes significados são apreendidos? Os significados das cores são fixos ou variam nos seus usos? Para responder essas e outras perguntas, Luciana Martha Silveira, doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) ministra a palestra A cor em seus aspectos culturais e simbólicos. O encontro tem como base a Teoria da Cor, e o foco estará nos seus aspectos culturais e simbólicos. 3 de julho, das 11h às 13h. 95 vagas. Gratuito*. Plataforma Zoom.

Inscrições: http://emaklabin.org.br/
*Como em todos os nossos eventos gratuitos, a instituição convida quem aprecia a Casa Museu Ema Klabin e pode contribuir para a manutenção das atividades do Museu a apoiar com uma doação voluntária no site da instituição.

.: CCBB Educativo promove atividades para educadores e professores


Programação conta com os cursos Transversalidades e a Semana do Educador no formato digital.

Ministrados por profissionais convidados de áreas diversas, os cursos "Transversalidades" são feitos no formato digital e sempre contam com intérpretes de Libras. O primeiro acontece no dia 16 de junho, 4ª-feira, às 15h, com o tema Patrimônio Cultural: a materialidade e a imaterialidade da cultura em tempos pandêmicos. Neste dia, Raul Lanari, bacharel, mestre e doutor em história pela UFMG, fala sobre o conceito de patrimônio cultural em suas diferentes abordagens existentes ao longo do tempo, associando as práticas patrimoniais aos dilemas dos períodos em que foram disseminadas.

O segundo acontece no dia 30 de junho, quarta-feira, às 15h, com o tema A resiliência das estrelas: o céu como patrimônio histórico, cultural e natural da humanidade. Alan Alves-Brito, professor e mestre e doutor em ciências, aborda o céu diurno e o céu noturno em uma perspectiva museológica, de valor cultural, histórico e natural, em que variadas narrativas de povos distintos que passaram pela Terra são revisitadas, traduzindo a resiliência de estrelas, planetas e da própria Via-Láctea.

Já no dia 17, quinta-feira, às 14h, acontece a Semana do Educador, que tem como tema a exposição Nise da Silveira: A Revolução pelo Afeto. Nesta data, educadores e professores entram em contato com as pesquisas, estratégias e metodologias utilizadas pelos educadores do programa CCBB Educativo Arte & Educação em atividades de mediação cultural realizadas na exposição.

O CCBB Educativo também possui um acervo disponível com todos os conteúdos da programação online, tais como: Lugar de Criação, Múltiplo Ancestral, Pílulas, relatos, todos os Transversalidades, para acessar clique aqui . Para mais informações e inscrições para as atividades, acesse o site do CCBB Educativo .


sábado, 12 de junho de 2021

.: Roupa Nova em primeira 1ª sem Paulinho em rede nacional


Band apresenta show ao vivo do Roupa Nova no Dia dos Namorados. Evento irá ao ar às 22h deste sábado direto do Teatro WTC, em São Paulo. Esta será a primeira apresentação da banda após a morte do cantor Paulinho (de blazer preto). Foto: Divulgação/Facebook

A Band exibe ao vivo neste sábado, dia 12 de junho, às 22h, o Especial Dia dos Namorados com Roupa Nova direto do Teatro WTC, em São Paulo. Esta será a primeira aparição pública da banda após a morte do vocalista Paulinho, em dezembro de 2020, vítima da Covid-19.

“Muitas pessoas se conheceram, começaram a namorar e se casaram com uma música do Roupa Nova. São histórias que vão ficar guardadas para sempre dentro do coração. Vamos fazer uma live para namorar, ficar junto e curtir”, adianta o músico Ricardo Feghali. Com 40 décadas de estrada, a trajetória do grupo se confunde com a história da própria música brasileira. São mais de 20 milhões de cópias vendidas, 38 discos lançados e 35 temas de novela. A banda também foi ganhadora do Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro com o disco Roupa Nova em Londres, gravado em 2009.

Em 2019, os músicos lançaram "As Novas do Roupa" reunindo 11 faixas inéditas. O mais recente trabalho, a canção "Seu Jeito, Meu Jeito", traz uma parceria com o cantor Daniel. Ao longo dos últimos 40 anos, os artistas também dividiram os microfones com Roberto Carlos, Ivete Sangalo, Rita Lee, Sandra de Sá, Zélia Duncan, Fagner, Fafá de Belém, Lulu Santos, Leandro & Leonardo, Ney Matogrosso, Luan Santana, Maite Perroni, Steve Hackett e David Coverdale.

Na lista dos singles mais famosos estão “Whisky a Go Go”, “Dona”, “Volta pra Mim”, “Anjo”, “Seguindo no Trem Azul”, “A Viagem”, “Os Corações Não São Iguais”, “Linda Demais” e “Meu Universo é Você”. Em outubro deste ano, Cleberson Horsth, Ricardo Feghali, Kiko, Nando Oliveira e Serginho Herval planejam gravar um DVD na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, para celebrar os 40 anos de carreira. O programa Especial Dia dos Namorados com Roupa Nova vai ao ar neste sábado, às 22h, na tela da Band, com transmissão simultânea no Portal da Band, YouTube, BandPlay, Play FM e Band Internacional. 




.: Edição especial de "Perto do Coração Selvagem" na série "Clarice Essencial"


A edição em capa dura de "Perto do Coração Selvagem", lançada pela editora Rocco, inaugura a série "Clarice Essencial" e dá continuidade às comemorações do centenário de Clarice Lispector. Assim como toda a obra da escritora, reeditada para a comemoração de seu centenário, a nova edição de "Perto do Coração Selvagem" também conta com projeto gráfico do consagrado designer Victor Burton, já o desenho de capa é um retrato de Alfredo Ceschiatti, reconhecido por sua colaboração com Oscar Niemeyer na realização de diversos monumentos públicos de Brasília.

O posfácio é de Nádia Battella Gotlib, uma das maiores especialistas na obra da escritora. O romance "Perto do Coração Selvagem" foi a estreia literária de Clarice Lispector, quando a autora tinha apenas 22 anos de idade, e causou grande impacto, suscitando artigos elogiosos de críticos e escritores. Esse foi um ano fundamental na vida de Clarice, além de publicar o primeiro livro, ela obteve a cidadania brasileira, casou-se e diplomou-se em Direito.

A leitura é caleidoscópica. A protagonista ora tem uma cor, ora outra, conforme o momento (“real” ou onírico). As cores dançam no enredo misturado ao cenário e às sensações da menina-mulher-amante. Joana desfila na vida dos outros personagens, destilando o veneno de víbora, instilado com ironia e respostas cruéis diante dos fatos. A leitura também é lúdica, quando o leitor tenta adivinhar o que a autora preparou páginas adiante e se surpreende com o que presencia.

O primeiro romance de Clarice Lispector
O surgimento de "Perto do Coração Selvagem", em 1943, causou grande impacto no cenário literário brasileiro, proporcionando à autora aclamação imediata da crítica e de seus colegas escritores. Houve quem encontrasse no livro a influência de Virginia Woolf, ao passo que outros apostavam em James Joyce, seguindo a falsa pista da epígrafe da qual Clarice pinçou seu título: “Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do coração selvagem da vida”. 

Ambos os grupos estavam errados, apesar do uso do fluxo de consciência pela escritora estreante a justificar tais correlações. Ocorre, no entanto, que esse havia sido um achado natural e espontâneo para Clarice Lispector, que admitiu como única influência neste caso "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse. Não em termos estilísticos tampouco por se identificar com o caráter do protagonista, mas sim por compartilhar com ele e, sobretudo, com Hesse, o desejo imperioso de romper todas as barreiras e ultrapassar todos os limites na busca da própria verdade interior.

Anseio personificado pela personagem central, Joana, com uma expressão que se tornou célebre: “Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome”. Íntima e universal, destemida e secreta, Joana “sentia o mundo palpitar docemente em seu peito, doía-lhe o corpo como se nele suportasse a feminilidade de todas as mulheres” e ela destoava do sistema patriarcal em que se encontrava inserida da mesma forma que Clarice se distanciava da literatura de seu tempo, ainda dominada pelo regionalismo e o realismo.

Ambas, autora e protagonista, eram forças divergentes, porém não dissonantes, já que introduziam uma nova musicalidade, uma harmonia própria, poética e triunfal, na aspereza circundante, enquanto buscavam “o centro luminoso das coisas” sem hesitar em “mergulhar em águas desconhecidas”, deixando o silêncio e partindo para a luta. Deste embate à beira do íntimo abismo, Joana torna-se uma mulher completa e Clarice, uma escritora singular e inimitável.

Ficha técnica
Livro: 
"Perto do Coração Selvagem"
Autora: 
Clarice Lispector
Encadernação: capa dura
Formato: 14,5 x 21,5 x 1,3
Páginas: 208
Editora: Rocco
Link na Amazon: https://amzn.to/3xfU7CN



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.