Sobre a autora
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sábado, 7 de agosto de 2021
.: Gabriela Prioli e o debate da política de forma racional e sem achismos
Sobre a autora
.: "No Urubuquaquá, no Pinhém", de João Guimarães Rosa, e a alegoria brasileira
Os contos “O Recado do Morro” , “Cara-de-Bronze” e “A História de Lélio e Lina”, que inicialmente fizeram parte da obra "Corpo de Baile" (1956), seriam posteriormente desmembradas do livro para integrar um novo volume, que receberia de João Guimarães Rosa o título "No Urubuquaquá, no Pinhém", lançado agora pela Global Editora.
No livro, em “O Recado do Morro”, o leitor acompanha o cinco homens - Pedro Osório, seo Alquiste, frei Sinfrão, seo Jujuca do Açude e Ivo de Tal - realizam uma travessia e vão encontrando, pelas estradas por onde passam e nas fazendas onde pedem abrigo, almoço e jantar, pessoas que vão mudar a maneira como eles vêem o mundo e a si mesmos.
O conto “Cara-de-Bronze”, por sua vez, traz a Chegada à fazenda do Urubuquaquá, um forasteiro que se esforça para compor, com os depoimentos fragmentários dos vaqueiros, o retrato do velho fazendeiro apelidado Cara-de-Bronze, o qual, doente recluso em seu quarto, administra a sua propriedade
E por fim temos “ A História de Lélio e Lina” ansiando por uma mulher, Lélio aporta ao Pinhém. Nessa fazenda, é com uma senhora, dona Rosalina, que Lélio estabelece uma sincera e profunda amizade. Confessando suas paixões, ele recebe de Lina respostas a perguntas ainda não formuladas.
A edição da Global conta com capa, a partir de um registro fotográfico de Araquém Alcântara e texto de apoio de Regina Zilberman, doutora em romanística pela Universidade de Heidelberg e intitula-se “O recado do morro: uma teoria da linguagem, uma alegoria do Brasil”. Você pode comprar "No Urubuquaquá, no Pinhém", de João Guimarães Rosa, publicada pela Global Editora, neste link.
Sobre João Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa nasceu em 27 de junho de 1908 em Cordisburgo, Minas Gerais, e faleceu em 19 de novembro de 1967, no Rio de Janeiro. Publicou em 1946 seu primeiro livro, "Sagarana", recebido pela crítica com entusiasmo por sua capacidade narrativa e linguagem inventiva. Formado em medicina, chegou a exercer o ofício em Minas Gerais e, posteriormente, seguiu carreira diplomática.
Além de "Sagarana", constituiu uma obra notável com outros livros de primeira grandeza, como: "Primeiras Estórias", "Manuelzão e Miguilim", "Tutameia - Terceiras Estórias", "Estas Estórias" e "Grande Sertão: Veredas", romance que o levou a ser reconhecido no exterior. Em 1961, recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra literária.
Ficha técnica
Livro: "No Urubuquaquá, no Pinhém"
Autor: João Guimarães Rosa
Editora: Global Editora
Páginas: 248
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3s8pfD6
.: Espetáculo "O Último Concerto para Vivaldi" reestreia no Teatro Nair Bello
Com apresentações presenciais, a peça tem texto e direção de Dan Rosseto e no elenco Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman.
O espetáculo “O Último Concerto para Vivaldi” reestreia dia 13 de agosto no Teatro Nair Bello, após passar pelo Centro Cultural da Diversidade e Viga Espaço Cênico em que fez 12 sessões com ingressos esgotados (dentro da capacidade de público permitido nos locais e seguindo todas as medidas de segurança). A peça teatral tem texto e direção de Dan Rosseto, em seu trabalho mais autoral.
No elenco estão os atores Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michael Waisman. O espetáculo é o primeiro a fazer temporada no Teatro Nair Bello desde o ano passado. O “O Último Concerto para Vivaldi” conta o último ano na vida de um professor de matemática universitário e um violinista profissional que ensaia um concerto de “As Quatro Estações” de Vivaldi. Um deles está com uma doença terminal incurável e tem apenas um ano de vida. Eles decidem transformar a casa em que moram em um hospital para que possam viver juntos durante este período.
O casal é assistido por Adilah (Amazyles de Almeida), uma enfermeira muçulmana que deixou o seu país após perder toda a sua família num confronto. Com o agravamento da doença vem uma descoberta que pode abalar a relação de Anton (Bruno Perillo) e Ben (Michael Waisman). Um deles se inscreveu num programa de morte assistida e precisa que o outro assine a documentação para que o procedimento aconteça. Neste embate entre vida e morte, o espectador é testemunha da difícil decisão entre antecipar ou não a partida quando o fim está próximo.
“O Último Concerto para Vivaldi” fecha um ciclo de obras de Dan Rosseto, iniciado com “Manual para Dias Chuvosos” em que o tema morte tem forte importância em sua obra. A peça é um drama em quatro quadros (Primavera, Verão, Outono e Inverno), passando pelas “O Último Concerto para Vivaldi” e os estágios da doença que nos faz chegar até a morte. Na obra além da discussão sobre o tema, temos um outro assunto relacionado que é morte assistida e a sua discussão sobre ela.
“O Último Concerto para Vivaldi” é um texto realista que conta um pouco sobre a vida de Anton e Ben que vivem juntos há onze anos. O primeiro, matemático, professor universitário e pesquisador reconhecido. O segundo, um violinista profissional que toca em uma orquestra sinfônica e ensaia para um concerto de “As Quatro Estações” em homenagem a Vivaldi. Morando juntos desde que se conheceram, eles transformaram a casa onde vivem em um hospital com poucos equipamentos após a descoberta de uma doença grave em um deles, fazendo com que o outro viva os últimos meses ao lado do parceiro, como uma despedida.
Convivendo juntos e trabalhando em casa, eles passam as horas relembrando momentos de suas vidas, traçando um panorama sobre o comportamento dos casais no mundo contemporâneo, a convivência entre dois homens e tudo o que compreende esta condição. A medida que as estações do ano avançam, a doença se agrava e o público sabe enfim quem está se despedindo da vida.
O texto também relembra os anos de relação do casal, passando por momentos de ciúmes, reflexões importantes sobre o papel na sociedade, as escolhas de cada um, arte, viagens, entre outros assuntos. Eles revivem em um ano, durante as quatro estações momentos marcantes de suas vidas.
É importante ressaltar que esta obra fala de amor, em qualquer que seja a sua instância. E não trata do tema de forma a levantar bandeiras políticas ou sociais, apenas narra a relação de dois homens maduros e independentes que lutam dia após dia para um deles morrer dignamente, com a aliança e pacto de serem felizes por um ano ou até o término das quatro estações. “O Último Concerto para Vivaldi” foi contemplado na pela Lei Emergencial Aldir Blanc, Inciso III, módulo I: Maria Alice Vergueiro; da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de São Paulo.
Protocolos de Segurança e Saúde:
Seguindo as recomendações e os protocolos autorizados pelos órgãos públicos e de saúde, o Teatro Nair Bello retoma as atividades presenciais, zelando pela segurança e bem-estar de seu público e funcionários. As apresentações presenciais serão limitadas a 45% da capacidade normal, com o mapa de lugares em xadrez, respeitando o distanciamento social de 1,5 metros. Tudo será realizado de acordo com as regras determinadas pelas autoridades sanitárias, portanto o uso de máscara é obrigatório nas dependências do teatro e a aferição da temperatura do público na entrada do espetáculo.
Ficha técnica:
Espetáculo: “O Último Concerto para Vivaldi”
Texto e direção: Dan Rosseto
Direção de produção: Fabio Camara
Assistente de direção: Larissa Ferrara
Elenco: Amazyles de Almeida, Bruno Perillo e Michel Waisman
Figurinista: Thaís Boneville
Iluminador: César Pivetti
Cenografia: Dan Rosseto, Fabio Camara e Thaís Boneville
Visagista: Louise Hèlene
Cenotécnico: Matheus Fiorentino Nanci
Preparação vocal: Gilberto Chaves
Preparação corporal: Giovanna Marqueli
Operador de luz: Jackson Oliveira
Operador de som: Jorge Leal
Costureira: Lili Santa Rosa
Fotos estúdio: Cléber Corrêa
Fotos ensaio: Felix Graça
Arte gráfica: André Kitagawa
Redes sociais: Kyra Piscitelli
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Produção: Applauzo Produções e Lugibi Produções
Serviço:
Espetáculo: “O Último Concerto para Vivaldi”
Local: Teatro Nair Bello – Shopping Frei Caneca 3º piso (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), 90 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Data: de 13 até dia 22 de agosto (sexta e sábado, às 20h. e domingo, às 18h)
Ingressos: gratuito, retirada através do Sympla. https://www.sympla.com.br/o-ultimo-concerto-para-vivaldi----de-13-a-22-de-agosto__1297915
Outras informações: (11) 3472-2414 e @oultimoconcerto
Duração: 100 minutos
Classificação: 12 anos
.: Comédia "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela" reestreia em SP
A comédia "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela" reestreia neste sábado, dia 7 de agosto, em São Paulo, no Teatro Santo Agostinho. A comédia é baseada no livro homônimo de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez. A direção é assinada por Rogério Fabiano.
Muitas mulheres sonham em encontrar o seu grande amor e encontram! Mas e se, depois de sete anos ao lado da pessoa, você descobre que o homem incrível com quem você se casou e construiu uma vida, na verdade, é gay? O tema é tratado na comédia "Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela", que reestreia dia 7 de agosto nos palcos do Teatro Santo Agostinho, em São Paulo.
Baseado no livro homônimo de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez, que foi sucesso de vendas em seu lançamento, promete divertir os espectadores, sempre aos sábados, às 19h, adotando todas as normas de segurança em virtude da pandemia do coronavírus. Sob a direção de Rogério Fabiano, os atores Paula Zaneti e Rodrigo Banks interpretam todos os personagens da história. “Essa é uma comédia moderna e ágil. Discute um tema sempre atual e as suas vertentes. Eu concebi um mosaico de personagens leves e divertidos, quebrando a ‘quarta parede’ e aproximando o público da nossa encenação”, diz o diretor, com mais de 40 anos de carreira, com trabalhos na TV e no teatro. Temporada até 25 de setembro.
A peça conta a história de Sofia, uma executiva que descobre, após sete anos de casamento, que seu marido é gay. Sofia sofreu na pele o que muitas mulheres enfrentam: uma paixão impossível. Ela tem a ajuda do psiquiatra Werner; da empregada Catilaine – que agora está na dúvida se o noivo, Máicon, é ou não gay; e do radialista Pablo, que criou um "guia com dicas para qualquer mulher descobrir se o parceiro é ou não é um gay sem coragem de se revelar". A trama reflete sobre a diversidade sexual e o respeito a que todos têm direito.
Em cena, o casal de atores encara o desafio de interpretar vários personagens. Rodrigo Banks adianta um pouco do que o público irá conferir. “Eduardo um metrossexual, ponto inicial da história. E se revela gay. Werner, um psiquiatra, e Pablo, uma personagem deliciosa de fazer, dono de um programa de rádio de autoajuda, toda espalhafatosa”, conta ele, entregando o perfil de alguns dos papéis que vive no palco. Ele está feliz com o resultado: “O trabalho de passar por todas essas personagens, com características muito diferentes em um tempo tão curto, é desafiador, e muito bom! Posso experimentar vários pontos do meu eu ator dentro de um único trabalho. Estou amando representar cada um deles. Assim como na minha vida, tudo é um desafio, e essa peça não poderia ser diferente. E o resultado está magnífico!".
Rodrigo Banks realizou diversos trabalhos como ator, diretor e produtor de teatro. Em 2015, ele participou de "Juliette" pela Cia dos Satyros. Em 2016 se integrou ao elenco do Bibi Ferreira. E em sua carreira consta até o momento um portfólio de mais de 20 espetáculos e alguns trabalhos na TV.
Já Paula vive mulheres de universos diferentes, mas que quando lidam com o amor, sofrem e choram da mesma maneira. Ela mesma faz essa avaliação: “Sofia e Catilaine. A primeira, mulher classe-média, alto nível de instrução. A segunda, mulher classe baixa, baixo nível de instrução. Universos muito diferentes, mas que convergem em um ponto comum: o sofrimento causado pela descoberta da sexualidade omitida pelos seus companheiros. Isso prova que, quando o assunto é relação amorosa, não existe diferença entre classe social, cor ou gênero. A decepção e o sofrimento são iguais para todo mundo! É um prazer poder interpretar essas duas mulheres e debater suas questões de uma forma leve e divertida". Paula Zaneti traz na bagagem mais de 20 espetáculos teatrais e atuações na TV e no cinema, além de ser dubladora, locutora, produtora, figurinista e cenógrafa.
Sobre as autoras do texto original
Ticiana Azevedo nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista. Trabalhou nas redações dos principais jornais cariocas, como “Jornal do Brasil” e “O Dia“. É autora de “Sushi Leblon” e poeta, tendo participado da coletânea “Reflexos”. Em 1995, ganhou o 1 Prêmio Caros Castello Branco de Reportagem. De 1995 a 1998 foi correspondente do “Jornal do Brasil” em Paris, atuando em diversas áreas do jornalismo. De volta ao Rio, fundou sua empresa de comunicação, a Prima Press, à frente da qual desenha estratégias globais de Comunicação Integrada, desenvolve e aplica Media Trainings e treina comitês de Crise.
Consuelo Dieguez nasceu em Nova Friburgo, RJ. Durante nove anos trabalhou nas sucursais do “Jornal do Brasil” e de “O Globo”, em Brasília, especializando-se em jornalismo econômico. De volta ao Rio, atuou nas redações do “Jornal do Brasil, O Globo, TV Globo, Veja e Exame”. Foi laureada com o Prêmio Esso de Jornalismo, em 1996, e o CNH/Fiat de melhor reportagem econômica, em 2009. É jornalista da revista Piauí.
Sobre a autora da adaptação teatral
Ingrid Zavarezzi é autora e roteirista especializada em teledramaturgia, realities, storytelling e transmídia. É roteirista do programa "Como Será", da TV Globo ("Hoje é Dia de", "Sobre as Asas", "Sobre Rodas", "Tomorrow’s Food" da BBC). Outros trabalhos: "Sound-À-Porter" – Canal E! – Sobre a música na moda; "Secreto", no Multishow – sobre lugares eróticos. Peça de teatro teenager “Três na Pista” (maior plateia jovem da temporada nacional 2015). Autora e roteirista do canal web “Quem Nunca? ” com Victor Meyniel. Vencedora do prêmio Iatec/Senac/TV Globo 2015 de melhor roteirista. Autora e roteirista da temporada de 2012/2013 da novela “Malhação”. Autora e roteirista do especial “Tal Filho Tal Pai” com Fábio Júnior e Fiuk, além da série jovem “Beijo me Liga”, exibida por 5 anos no Multishow. “Adaptar a obra foi um desafio divertidíssimo. No final das contas, amar sempre é a melhor solução, e se organizar direitinho, todo o mundo transa!”, dispara Ingrid.
Ficha técnica
"Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela"
Versão teatral de Ingrid Zavarezzi.
Do livro de Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez.
Direção: Rogério Fabiano.
Elenco: Paula Zaneti e Rodrigo Banks.
Cenário e figurinos: Gerardo Franco.
Trilha sonora e iluminação: Rogério Fabiano.
Assessoria de imprensa: Valéria Souza.
Serviço:
"Cuidado! Seu Príncipe Pode ser Uma Cinderela"
Reestreia 7 de agosto. Sábado, às 19h. Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos. Ingresso: R$ 60. Teatro Santo Agostinho - Rua Apeninos 118, Liberdade, São Paulo. Vendas e informações pelo telefone: (11) 3209-4858. Temporada até 25 de setembro.
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
.: "Destrua Este Livro Ilustrado", de Keri Smith, estimula interação com crianças
Com mais de 1,3 milhão de exemplares vendidos no Brasil, a autora de "Destrua Este Diário" lança livro infantil.
Para muitas pessoas, um livro com páginas amassadas, rabiscadas, rasgadas e dobradas é um objeto destruído. Mas há quem pense diferente e veja neste tipo de interação as marcas de uma história bem vivida. Pois, lá no fundo, todo livro tem o desejo de ser lido, amado, abraçado e até mesmo arremessado, se esse for o preço para participar de grandes aventuras. É justamente isso que Keri Smith quer que os pequenos leitores façam em "Destrua Este Livro Ilustrado". Nele, a autora best-seller convida as crianças a explorar a criatividade e imaginação sem restrições.
Repleto de ilustrações divertidas e fotos de criações artísticas que usam os mais diversos materiais, "Destrua Este Livro Ilustrado" encoraja os pequenos leitores a se aproximar dos livros e desmistificá-los. Afinal, eles foram feitos para ser manuseados sem nenhuma regra maluca como “Tome cuidado!” ou “Leia em silêncio!”. A ideia é criar o maior número possível de intervenções e transformá-lo em uma peça única e especial sem dó nem piedade.
Neste livro de atividades, as crianças são incentivadas a tentar de tudo: dobrar, cheirar, amassar, ler de cabeça para baixo, apertar, sacudir e tudo mais que a imaginação inventar. Keri Smith guia o leitor em uma jornada pelos cinco sentidos e mostra que livros são muito mais que meros objetos que devem ser guardados com muito cuidado na estante. Com nossa ajuda, imaginação e dedicação, eles podem se transformar em verdadeiros universos, repletos de infinitas possibilidades. Você pode comprar "Destrua Este Livro Ilustrado", de Keri Smith, publicado pela Intrínseca, neste link.
Sobre a autora
Keri Smith é autora e ilustradora de vários livros de atividades de sucesso, como o best-seller "Destrua Este Diário" e também "Termine Este Livro", "Isto Não É Um Livro" e "A Linha", publicados no Brasil pela Intrínseca. Ela passa o tempo criando arte a partir de coisas que as pessoas jogam fora. Mora em Massachusetts com o marido, Jefferson Pitcher, e os dois filhos. Foto: Jefferson Pitcher.
.: Juliette anuncia EP com seis canções inéditas, o primeiro projeto musical
EP tem seis faixas e conta com time de produtores renomados. Foto: André Nicolau
Juliette cantora vem aí! Para dar início à sua carreira na música, a jovem paraibana que arrebatou o Brasil preparou um EP com seis canções inéditas, que chegarão às plataformas de música ainda neste semestre. Esse projeto especial vem sendo desenvolvido por um time que une na produção e composição músicos paraibanos e nomes já conhecidos por hits no cenário nacional. Esse será o primeiro lançamento da artista recém-contratada pela Rodamoinho Records, em parceria com a Virgin Music Brasil.
“Eu sempre gostei de música e de cantar. A arte tem um espaço especial no meu coração. É uma emoção gigante criar esse projeto, meu primeiro, ao lado de pessoas tão importantes e talentosas. Construir todo esse meu universo é um sonho. Estou contando as horas para poder dividir isso com todo mundo”, diz Juliette .
“Desde que vi a Juliette cantar pela primeira vez no 'BBB21' fiquei fascinado com o talento dela. Há muito tempo queríamos desenvolver uma parceria com a Rodamoinho e agora realizamos o casamento perfeito. Estamos muito felizes em ter a Juliette na família Virgin Music Brasil”, comemora Miguel Cariello, diretor geral da Virgin Music Brasil.
.: Guilherme Arantes, a viajante alma paulista de volta ao disco
Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.
Com 68 anos e 45 anos de carreira, Guilherme Arantes lança mais um álbum de inéditas. “A Desordem dos Templários” chega em mídias digitais, em CD (digipack), em vinil 180g (capa dupla com encarte em envelope interno) e, também, em cartão USB contendo áudios em resolução de estúdio (48 Khz/24 bits) além de vídeos de making of das gravações pontuados com imagens ilustrativas inspiradas nas letras.
São dez faixas inéditas, sendo oito canções, um tema instrumental progressivo e, ainda, uma vinheta de sonoplastia conceitual. Como faixa-bônus no CD, há uma versão em inglês para a música “A Cordilheira” ("Across the Abyss"). O USB card traz ainda uma versão instrumental de "A Cordilheira".
O disco acabou surgindo de forma involuntária. Em 2019, Guilherme Arantes viajou com a esposa Márcia para a Espanha, para uma temporada de estudos de música renascentista e barroca e, também, para um período de imersão em literatura e história. A intenção original era uma reciclagem, com a retomada de estudos de Scarlatti, Handel, Couperin, Bach, clássicos do cravo. Sem nenhuma intenção de produzir material novo, era uma volta radical à estaca-zero na música.
Com a chegada da pandemia na Europa, no início de 2020 essa temporada de reclusão se intensificou, restringindo-se a circulação pelo perímetro da província de Ávila, em Castilla & León, ao norte de Madrid. Além disso, Guilherme Arantes enfrentou problemas na sua coluna que duraram oito meses. Esse período de reclusão, aliado com o clima da cidade interioriana histórica da Espanha, acabaram por propiciar uma inspiração forte para elaborar letras e novas canções.
Guilherme Arantes contatou a banda em São Paulo para que elaborassem à distância as participações de bateria (Gabriel Martini), baixo (Willy Verdaguer), guitarras e violões (Luiz Sérgio Carlini e Alexandre Blanc), violinos (Cassio Poletto) e trompete (Luciano Melo) , bem como convidou o maestro Arthur Verocai para escrever o arranjo de cordas da música “Estrela-Mãe”. Tudo, obviamente, feito via internet, única fórmula possível em tempos de isolamento.
O resultado final ficou acima da média. Há canções pop como "Nossa Imensidão a Dois", que tem aquele toque dos anos 70 e 80. Mas também há uma ótima faixa instrumental no melhor estilo rock progressivo (Kyrie), uma de suas influências no início da carreira. A faixa título ("A Desordem dos Templários") é definida pelo autor como “um manifesto progressivo-cangaceiro diante da truculência e impunidade normalizadas no nosso mundo, a guerra de narrativas”.
O fato é que a viajante alma paulistana de Guilherme Arantes continua seguindo o seu rumo na música. O coração paulista brinda os ouvintes com novas emoções em forma de canções para nós, ouvintes.
"El Rastro"
.: Para todos os Paulos Gustavos, livro homenageia mortos pela Covid-19
No livro "Somos Todos Insubstituíveis", lançado pela editora Autografia, a carioca Ligia Pinheiro quer dar rosto às mortes de anônimos que o mundo perdeu para o novo coranavírus, colocar nomes em números assustadores que continuam crescendo mesmo após um ano do início da pandemia. A jornalista é também uma inspiração para se pensar como as pessoas estão reagindo às partidas de entes queridos. No caso dela – que viu o amigo Adriano partir tragicamente para a doença - a saída foi a narrativa ficcional de personagens reais.
Ele partiu enquanto Ligia Pinheiro escrevia sobre Lívia, recém- contratada de uma empresa gigante, líder em sua área, que não demorou a encontrar dificuldades de sobreviver no ambiente corporativo. Quando todas as esperanças dela estavam perdidas, conheceu um novo mundo que a fez modificar o significado do trabalho.
“No meio do processo da elaboração do livro aconteceu algo trágico, um fato que reforçou muito a ideia de que temos que ressignificar velhos paradigmas: ambientes de trabalho podem ser, sim, locais para se fazer amigos; ambientes de trabalho devem ser acolhedores. Os problemas pessoais dos funcionários não podem ser tratados como ‘besteiras’", reforça Ligia.
A amizade, união, o amor, a fidelidade são sentimentos que ganham quando são alimentados. “Eles podem transformar o mundo e salvar vidas”, afirma a autora, estudiosa do comportamento humano, ávida por compartilhar sua sensibilidade para combater um mundo doente mesmo antes da pandemia, mas que piorou com ela. "Somos Todos Insubstituíveis" quer conscientizar as pessoas de que elas podem e devem exigir boas condições psicológicas de trabalho, combatendo relacionamentos abusivos.
Ligia Pinheiro quer que todas as famílias que perderam um ente querido sintam-se especiais. Os anônimos também possuem a sua história de vida, não são só os ricos e famosos. “Dói muito um ente querido morrer e a vida continuar normalmente e, no momento, milhões de pessoas estão passando por isso”, testemunha ela que perdeu um de seus amigos modificando inclusive o caminho que este livro seguiu.
“Intubado? Não acredito, nunca imaginei que nosso amigo fosse passar por algo assim. Mas a esposa dele nos tranquilizou dizendo que foi uma internação preventiva, ele ainda era jovem e poderia se recuperar. Os dias passavam de forma lenta. Queríamos que o tempo passasse rápido para o nosso amigo se recuperar logo. Os rins estavam começando a ter dificuldades para funcionar. Era tanto pânico que a gente começava a pesquisar tudo. Eu não sabia nem o que significava ficar “pronado” antes do meu amigo passar por esse perrengue”. Você pode comprar "Somos Todos Insubstituíveis", de Ligia Pinheiro, lançado pela editora Autografia, neste link.
Como lições/dicas, segundo a autora, ficam:
• Não deixe para amanhã conversas que podem acontecer agora, não importa o quão tarde seja.
• A gente não entra na vida de ninguém por acaso, e ninguém passa pela nossa história em vão.
• Respeite os cemitérios mais do que nunca. Lá estão histórias que jamais conheceremos, mas que, com certeza, são dignas de aplausos só pelo simples fato de terem existido.
• Ame absurdamente, ame hoje, se declare hoje, e viva o hoje.
• Abuse dos seus amigos, abuse dos abraços, abuse dos carinhos, das piadas, porque um dia você só terá lembrança deles. E, caso não tenha, é porque provavelmente VOCÊ será a lembrança.
• E, principalmente, aprenda: Empresas são feitas por pessoas. Jamais perca o seu tempo trabalhando em um local que não entenda esse conceito.
• Nunca aceite permanecer em um trabalho que não te acolha e te faça se sentir valorizado como ser humano e como profissional. Preste bastante atenção nas atitudes do RH e não nos e-mails automáticos.
• Se o seu amigo está vivo, feche esse livro imediatamente e ligue para ele agora mesmo. Se ele estiver desencarnado, faça uma oração! Ele vai te ouvir.
Sobre a autora
Ligia Pinheiro é atriz, jornalista, Agile Coach e pós-graduada em psicologia analítica junguiana. Aventureira, se jogou na Europa muito nova e lá adquiriu um gosto especial por entender a singularidade de cada pessoa no mundo. No ambiente corporativo, ressignificou antigos paradigmas e transformou a sua carreira em uma ótima oportunidade para se conectar verdadeiramente com seus amigos.
Ficha técnica:
"Somos Todos Insubstituíveis"
Autora: Ligia Pinheiro
Editora: Autografia
Páginas: 206
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3lISElQ
.: Nuno Rau conduz oficina de experimentação da prática do poema
O poeta e professor de História da Arte Nuno Rau conduz oficina de experimentação poética entre 9 de agosto e 29 de novembro, sempre às segundas-feiras, das 17h às 19h, pelo Instituto Estação das Letras. Os encontros são online e trabalharão com o pensamento e a prática do poema nos dias de hoje.
O que é o poema? O que pode um poema hoje? Como fazer um poema que seja ancorado ao presente Exercitando os olhares sobre coisas concretas, Nuno Rau pretende que todos percebam que em tudo existe um poema potencial. Nesse caminho, utilizando diversas propostas de práticas, leituras e debates, haverá a contextualização da produção em sala com a história, alguma teoria e as questões fundamentais da poesia contemporânea.
E no dia 11 de agosto, das 19h às 21h pela plataforma Zoom, é a vez do poeta e crítico literário Ítalo Moriconi coordenar, também pelo IEL, Observatório da Poesia Brasileira Contemporânea, com o objetivo de pensar e repensar a poesia brasileira em seu cenário atual. Ítalo quer oferecer aos participantes um panorama da produção literária atual e gerar debate sobre o tema. Informações e inscrições pelo iel@estacaodasletras.com.br.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
.: Tiras de "Manual do Minotauro", de Laerte Coutinho, pela 1ª vez em livro
Nestas mais de trezentas tiras publicadas entre 2004 e 2015 e reunidas pela primeira vez em livro, temos o privilégio de seguir a evolução artística que confirma a carreira da artista Laerte como das mais interessantes nos quadrinhos do mundo. Nesta sexta-feira, dia 6, às 19h, Lilia M. Schwarcz conversa com a cartunista para o lançamento do mais novo trabalho da autora, pela Quadrinhos na Cia.
Laerte Coutinho já tinha mais de três décadas de cartunismo e era uma das profissionais mais festejadas do Brasil quando decidiu reinventar tudo. Por volta de 2004, sua tira "Piratas do Tietê" abandonou os personagens recorrentes e os arremates cômicos para explorar o espaço daqueles três, quatro quadrinhos com uma mistura de filosofia, metafísica, poesia, poucas certezas e muitas dúvidas.
"Piratas" virou o "Manual do Minotauro" e entramos, junto a Laerte, no labirinto do ser mitológico. O desenho é o mesmo, exato na economia. O jogo entre nanquim, cor, forma e quadros ainda é referência de design. O texto continua enxuto, preciso. A narrativa é claríssima. Mas ao mesmo tempo, algo vibra por baixo da aparente simplicidade. Deixem toda lógica e ordem cotidiana do lado de fora e preparem-se para uma das grandes aventuras do quadrinho contemporâneo.
Sobre a autora
Laerte Coutinho nasceu em São Paulo em 1951. Fundadora da revista "Balão" e premiada no 1º Salão de Humor de Piracicaba, em 1973 passou a colaborar com a grande imprensa diária e com a imprensa sindical. Nos anos 1980 e 1990, participou das revistas "Chiclete com Banana", "Geraldão" e "Circo", além de capitanear suas próprias, "Piratas do Tietê" e "Striptiras". Trabalhou como roteirista de programas humorísticos e infantis da TV Globo, e desde 1991 mantém uma tira diária no jornal Folha de S.Paulo.
Lilia M. Schwarcz convida Laerte para bate-papo de lançamento do livro "Manual do Minotauro"
Nesta sexta-feira, dia 6, às 19h, Lilia M. Schwarcz conversa com Laerte Coutinho para o lançamento do mais novo trabalho da artista, "Manual do Minotauro" (Quadrinhos na Cia). O livro reúne mais de 1500 tiras publicadas por Laerte entre 2004 e 2015, que retratam a reinvenção do trabalho da artista. Sem deixar a simplicidade de lado, Laerte traz um jogo de nanquim, cor, forma e quadros enxutos, mas precisos, com uma narrativa claríssima. Em "Manual do Minotauro" é possível ver nitidamente a evolução artística de Laerte, que é uma das artistas mais importantes nos quadrinhos em todo o mundo. O bate-papo acontece no canal do YouTube da Companhia das Letras: youtube.com/companhiadasletras.