segunda-feira, 18 de outubro de 2021

.: Peça inédita "Sujeito a Reboque" em cartaz no Teatro PetraGold


O Teatro PetraGold apresenta a peça inédita "Sujeito a Reboque", com texto de Herton Gustavo Gratto e direção de Emilio Orciollo Netto, com Leonardo Paes Leme e Gustavo Novaes no elenco. Apresentações presenciais com capacidade 30% da plateia total.


O Teatro PetraGold recebe a montagem inédita de "Sujeito a Reboque", de Herton Gustavo Gratto com direção de Emilio Orciollo Netto e os atores Leonardo Paes Leme, também idealizador do projeto, e Gustavo Novaes. Colocando uma lente de aumento na relação humana com a burocracia, a peça reflete sobre até que ponto estamos reféns do “sistema”, essa entidade sem rosto nem endereço que dita as regras a que somos submetidos. 

Em uma trama de ares "kafkianos", um homem fica preso no labirinto da burocracia ao tentar retirar seu carro rebocado de um depósito.Com humor, ironia e pitadas de absurdo, a peça convida a uma reflexão sobre a incomunicabilidade e a ausência de empatia presentes no mundo contemporâneo. 


Sinopse do espetáculo
Antar (Leonardo Paes Leme) tem seu carro rebocado após estacionar num local supostamente proibido. Ele procura o órgão responsável e é atendido por um funcionário robotizado (Gustavo Novaes) que impõe, através de muita burocracia, inúmeros obstáculos para a retirada do veículo. Antar trava um verdadeiro duelo com o atendente, que se mostra indiferente ao drama do motorista exasperado na luta para cumprir as infinitas exigências do sistema.

Mas o pior ainda está por vir. Numa noite, Antar vai até uma farmácia em busca de um remédio para o filho ardendo em febre. Começa uma chuva forte, e ele decide deixar rapidamente seu bebê dentro do carro enquanto busca o remédio. Apesar de não estar estacionado em local proibido, o veículo é novamente rebocado e Antar se vê mais uma vez diante da burocracia do sistema. Só que agora há um agravante: seu filho está dentro do carro. 


Palavras de diretor e idealizador
“Como diretor, pretendo focar a história no trabalho dos atores. Peça mais que oportuna, num momento em que ninguém se escuta e a comunicação entre as pessoas está cada vez mais falha. É a minha segunda direção no teatro, e temas assim, atuais que proporcionam diversão e reflexão, me interessam. A incomunicabilidade o desejo se fundem, a raiva e a dor também. O sistema está completamente viciado e preguiçoso. Até que ponto deixamos nos envolver pelo ambiente, pessoas? E a empatia? Questões que serão abordadas com delicadeza.Que país é esse? Precisamos descobrir”, diz Emilio Orciollo Netto.

“Em 2019, Herton me sugeriu um de seus textos, mas acabou vindo a pandemia e (o projeto) não foi pra frente. Mas a mesma pandemia, e o trágico momento político, fortaleceram ainda mais a vontade de estar no palco. Chamei amigos e parceiros para se juntarem a mim nessa caminhada: Emilio Orciollo Netto, para dirigir, e Gustavo Novaes, para estar em cena ao meu lado. O texto é muito atual e fala sobre a burocracia sistêmica que sobrepõe o humano. Até quando vamos deixar o humano em segundo lugar?”, Leonardo Paes Leme, ator e idealizador do projeto.


Emilio Orciollo Netto - Diretor
Ator com 32 anos de profissão, formado na EADECA USP, tem o seu caminho no teatro cinema e televisão. No teatro seus últimos espetáculos são:“Também queria te dizer “ monólogo de Martha Medeiros e “Família Lyons” de Nick Silver.Como diretor a peça “Atrás da Porta” deGuilherme Scarpa.


Leonardo Paes Leme - Ator
Leonardo Paes Leme é ator, produtor, diretor e roteirista. Aos 6 anos de idade começou a fazerTeatro e nunca mais parou.No Cinema já participou de 6 Longas Metragens; Flor da Gigoia (Caften Adolph) e Encena, O Jogo(antagonista Ricardo) o qual produziu e escreveu tb.3 Séries de TV e 4 Curtas-Metragens. 1 Novela inteira eparticipação em outras 12. Mais Linha Direta, Sitio doPica Pau Amarelo, A Grande Família, Zorra Total…No Teatro trabalhou em 3 Companhias de Teatro e foram 6 peças. Leonardo também ministra aulas deTeatro para adolescentes.Natural do Rio de Janeiro.


Gustavo Novaes - Ator
O ator paulistano Gustavo Novaes iniciou os seus trabalhos aos 8 anos em propagandas. Sua última novela foi “Amor de Mãe” (TV Globo) e é sucesso no canal Tio Tube, no YouTube. Formado em ArtesCênicas pelo Célia Helena Centro de Artes eEducação, fez mais de 30 filmes entre eles os longas“Aparecidas”, “A flor da Gigóia”, “Hebe”, “Canastra Suja”,"O Roubo da taça", "Minha mãe é uma peça 2", entre outros. Também integrou o elenco des séries da FOX, Netflix e Globoplay. Em novelas esteve em “Orgulho ePaixão”, “O Sétimo Guardião", "A regra do jogo","Saramandaia", "Aquele Beijo" (Globo); "Carinha deAnjo" (SBT); "A Terra Prometida" (Record TV); entre outras participações. 

Ficha técnica - "Sujeito a Reboque"
Texto: Herton Gustavo Gratto.
Idealização: Leonardo Paes Leme.
Direção: Emilio Orciollo Netto.
Elenco: Leonardo Paes Leme (Antar) e Gustavo Novaes (atendente).
Cenografia: Fernanda Teixeira.
Figurino: Mariana Barretto Orciollo.
Iluminação: Luciano Xavier.
Fotos: Cristina Granato.
Direção de Movimento: Ursula Mandina.
Produção: Leonardo Paes Leme.
Direção de Produção: Maria Alice Silvério.
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany.

Serviço - "Sujeito a Reboque"
Apresentações em transmissão ao vivo e presenciais (com plateia reduzida a 30% do total).
Horários: sempre às sextas-feiras, às 20h.
Ingressos: R$60 e R$30 (meia).
Onde comprar e assistir: https://site.bileto.sympla.com.br/teatropetragold/ ou na bilheteria com até 1h de antecedência para plateia presencial / Capacidade de plateia presencial: 117 espectadores / Duração: 50 minutos / Classificação indicativa: livre / Temporada: até 29 de outubro.
Teatro PetraGold - Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon - Rio de Janeiro.


.: Tudo sobre a banda Mistreated: heavy metal no Rio Grande do Sul


A Mistreated, banda de heavy metal do Rio Grande do Sul, lançou “In Pieces”, o segundo single autoral.

Mistreated é uma banda brasileira de Heavy Metal e Hard Rock, formada em 2021 na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. A banda consiste em Henrique Radünz (vocalista), Emanuel Murialdo e Diego Corral (guitarristas), Davi Isac (baixista) e Rodrigo Reinhardt (baterista).

A banda iniciou quando o guitarrista Emanuel conheceu o vocalista Henrique pelo Instagram, ambos viram que tinham as mesmas influências e decidiram fazer uma nova banda, chamando para o projeto o baterista Rodrigo, que já tocava com ele. Em seguida, a banda recrutou Davi Isac para o baixo e Diego Corral para a outra guitarra, e assim a banda se mantém nessa formação até os dias atuais.

A ideia desde o início do projeto foi lançar um primeiro álbum de autorais, no estilo Heavy Metal e Hard Rock, que será chamado de Brand New Rust. O primeiro single do álbum, chamado “The Enemy Inside Me” foi lançado em 24 de Julho e está disponível em todas as plataformas digitais!

E no dia 16 de outubro, a banda lançou o segundo single do álbum, chamado de “In Pieces”. A letra da música foi escrita pelo vocalista Henrique Radunz e fala sobre uma decepção amorosa. Já o instrumental, foi composto pelo guitarrista Emanuel Murialdo, e tem influências principalmente em Black Sabbath e Iron Maiden, bandas que influenciam muito a banda. A música está disponível em todas as plataformas digitais.


"In Pieces" - Mistreated

domingo, 17 de outubro de 2021

.: Baterista da Legião Urbana, Marcelo Bonfá lança álbum inédito


Depois de lançar a música "Improvável Certeza" o músico disponibiliza o álbum completo e homônimo, com dez faixas.  


Depois de lançar o single inédito “Improvável Certeza”, Marcelo Bonfá, o célebre baterista da banda Legião Urbana  está de volta com o lançamento do álbum homônimo. Ouça e baixe aqui: https://onerpm.link/AlbumImprovavelCerteza.

Com dez canções no repertório, sendo nove cantadas e uma eletrônica, o disco foi totalmente produzido por ele, em apenas dois meses. Quando as músicas já estavam finalizadas, Bonfá convidou o filho guitarrista João Pedro para dar um toque especial às canções.

O processo de produção contou com uma técnica antiga utilizada pelo baterista desde os tempos de Legião Urbana. Para o disco “Improvável Certeza”, ele apostou em questões que exploram o autoconhecimento e afirma que o compilado surgiu de forma intuitiva.

“O disco veio de uma forma natural, intuitiva. O que me instiga a compor são os timbres e as sonoridades. Eu sempre compus assim. Dali, eu extraio uma melodia e, inclusive, sempre fizemos dessa forma na Legião Urbana. Sempre criamos a música antes da letra. A frase inicial é o que vai ditar a letra inteira. Esse álbum foi feito durante esse período estranho que estamos vivemos e é um trabalho em que eu volto para mim mesmo. Já faz tempo que estou tentando trabalhar certas questões para me conhecer melhor. É um disco bonito, de poesia”, explica.

Os fãs, que já devem estar se perguntando sobre shows, podem ficar tranquilos. Marcelo Bonfá garante que pretende voltar aos palcos, mas com segurança. “Em algum momento, quando a situação for possível e os protocolos forem sérios, eu quero voltar a fazer show”, revela. Em abril de 2020, o artista disponibilizou o EP solo “Outono”, com cinco músicas. O trabalho contou com a colaboração dos baixistas Champignon, saudoso integrante do Charlie Brown Jr., e PJ, membro do Jota Quest.

O filho do baterista da Legião Urbana também marca presença em todas as faixas do compilado. Em sua carreira solo, Marcelo Bonfá já vendeu mais de cem mil cópias de álbuns. Em 2015, para comemorar os 30 anos do primeiro disco da Legião UrbanaMarcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos saíram em turnê pelo Brasil para celebrar o marco. Depois de diversos shows entre 2015 e 2017 com a turnê "Legião Urbana XXX Anos", os dois músicos voltaram a se apresentar, em 2018, para tocar canções dos discos “Dois” e “Que País É Este”. Assim como faziam no auge da banda, eles arrastaram multidões por todo o território nacional para acompanhar a nova turnê.

Depois de “Dois” e “Que País É Este”, a Legião Urbana ainda lançaria mais quatro álbuns de estúdio até a morte de Renato Russo. A Legião Urbana foi uma das maiores bandas de rock da década de 80 e 90, com grandes clássicos e hits durante sua trajetória. Com fãs espalhados pelo mundo afora, o grupo, que surgiu em Brasília, fez história no cenário da indústria musical nacional e, até hoje, é lembrado por todos por seus refrões marcantes e melodias imponentes.

Confira a tracklist completa do álbum “Improvável Certeza”

1.    Improvável Certeza
2.    Cenários
3.    O Que Te Faz Sofrer
4.    Volte Pra Você
5.    A Vida Que Eu Levo
6.    Darma
7.    Eclipse
8.    Meninos e Meninas
9.    Avatar
10. Antes do Amanhecer

"Cenários"


.: Fresno anuncia álbum de inéditas com "INV000", single de "INVentário"


Nos últimos meses, acompanhamos a Fresno abrir o seu "INVentário" e dividir com os fãs faixas que estavam guardadas no HD da banda. Agora, eles lançam a "INV000", que de maneira surpreendente anuncia o nono disco do grupo.


Desde que a Fresno deu início ao projeto "INVentário", em agosto, o público recebeu uma enxurrada de singles novos que foram chegando sem anúncios prévios ou explicações muito maiores a respeito. O ciclo entra, agora, em sua vigésima primeira faixa. Intitulada “INV000” (ouça aqui), essa música tem uma missão importante, que é a de anunciar mais músicas, ou melhor, um disco de inéditas da Fresno. 

Lucas Silveira (vocal e guitarra), Gustavo Mantovani (guitarra) e Thiago Guerra (bateria) escolheram fazer o anúncio do seu novo álbum por meio da “INV000” a partir de um simples questionamento: “Por que que a gente não usa o nosso espaço musical, dentro do que experimentamos com INVentário, para divulgar uma coisa que vai acontecer fora dele?”.

Por mais que a chegada do disco  "Vou ter que Me Virar", no dia 5 de novembro, possa sugerir o fim de "INVentário", esta não é uma verdade. A playlist seguirá como um organismo vivo, que pode receber novas peças a qualquer momento. Foi uma porta que se abriu para a Fresno experimentar formatos e texturas. “A gente pode alimentar ela como e quando a gente quiser”, comenta Lucas Silveira.

O nono álbum da Fresno surge cheio de possibilidades e carrega a autonomia conquistada pelo grupo ao longo do caminho percorrido até aqui. “Eu acho que a liberdade é o que a gente mais preza, porque é ela que nos faz ter vontade de realizar coisas novas e nos faz crescer”, reflete Lucas.

"Vou Ter que me Virar" irá somar à discografia de estúdio da banda que é composta por: "Sua Alegria Foi Cancelada" (2019), "A Sinfonia de Tudo que Há" (2016), "Infinito" (2012), "Revanche" (2010), "Redenção" (2008), "Ciano" (2006), "O Rio a Cidade a Árvore" (2004) e "Quarto dos Livros" (2003).


.: Pedro Granato e Ruthie Osterman apresentam peça em SP e Liverpool


Espetáculo acontece simultaneamente em São Paulo e Liverpool em parceria do brasileiro Pedro Granato com a israelense Ruthie Osterman. Foto: Nadja Kouchi

O diretor Pedro Granato e a atriz, diretora e dramaturga israelense Ruthie Osterman se juntaram para montar o espetáculo "Weapon is a Part of My Body". Apresentado ao vivo, cada um em sua respectiva cidade (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool), compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas.

O ponto de partida para a criação foi a ideia de violência segundo o conceito do filósofo esloveno Slavoj Žižek, que aborda não apenas sua aparência óbvia e visível, mas também seu caráter simbólico e como toda forma de poder está profundamente conectada a ela. O espetáculo estreia em quatro sessões dias 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro, às 11h, com transmissão pelo YouTube da Contorno Produções. A montagem também integra a programação do festival Porto Alegre em Cena, nos dias 24 e 31 de outubro.

Co-produção Brasil-Israel-Reino Unido, "Weapon is a Part of my Body" é um espetáculo desenvolvido entre o brasileiro Pedro Granato e a israelense Ruthie Osterman. Em telhados de suas respectivas cidades (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool) compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas. O espetáculo estreia em quatro sessões dias 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro, às 11h. A montagem também integra a programação do festival Porto Alegre em Cena, nos dias 24 e 31 de outubro.

Em cena, dois artistas de teatro beirando os quarenta anos, pais de primeira viagem, questionam como a violência está atrelada às suas identidades, suas sobrevivências e conexões a um lugar. O ponto de partida para a criação foi a ideia de violência segundo o conceito do filósofo esloveno Slavoj Žižek, que aborda não apenas sua aparência óbvia e visível, mas também seu caráter simbólico e como toda forma de poder está profundamente conectada a ela.

Nascida em Israel e atualmente morando em Liverpool, Ruthie Osterman aborda como a violência moldou seu modo de viver usando os relatos de opressão com que se deparou em sua juventude durante a Guerra do Golfo, o aprendizado com sua avó – uma sobrevivente do Holocausto – e a experiência no Exército Israelense. O paulistano Pedro Granato cruza estas histórias com sua experiência no poder público e a aproximação a políticos e seus violentos jogos de poder. “No Brasil vivemos uma violência muito grande no tecido social, que muitas vezes, são mais contundentes e explicitas do que um próprio ato violento, é a violência das regras, da disputa de poder. E a maternidade/paternidade também é um processo visceral que envolve limites, brigas e disputas”, fala Granato.

A colaboração entre os artistas começou em 2019 com Babylon Beyond Borders – Babilônia Sem Fronteiras, espetáculo que acontecia simultaneamente em quatro cidades ao redor do mundo (Londres/Bush Theatre, Nova York/Harlem Stage, São Paulo/SESC Consolação e Joanesburgo/Market Theatre), com transmissão ao vivo, e que teve grande repercussão de público e crítica em diferentes países.

Em a "Weapon is a Part of My Body", continuam explorando a temática do exílio contemporâneo, agora focado no cruzamento entre Israel e Brasil, explorando as tensões políticas atualmente existentes entre os dois países e dentro de cada um, tentando entender e revelar como a violência formou suas identidades.

Para desenvolver a montagem, os criadores trabalharam a ideia de mostrar a cidade como cenário, a partir de um lugar significativo para cada um. Ruthie trabalha em cima de um prédio abandonado em reconstrução, e Granato no terraço da Secretaria Municipal de Cultura, onde passou boa parte das experiências relatadas em cena.

O formato digital permite a criação de um trabalho para o público dos países de origem, e simultaneamente, para pessoas ao redor do mundo. “A combinação entre mídias digitais e apresentação ao vivo não apenas funciona como também complementa o conteúdo de nossa pesquisa artística, com a linguagem contemporânea que representa o espírito do tempo”, diz Granato.

“Acreditamos que neste momento de pandemia, com fronteiras fechadas, radicalização, medo do outro e domínio das mídias sociais, o encontro humano e colaborações internacionais sejam criticamente necessárias e tenham o verdadeiro poder de gerar uma mudança significativa. É por isso que criamos juntos. Além disso, é importante para nós que estas colaborações não sejam apenas pontuais, mas sim, a longo prazo. A colaboração, o diálogo, o envolvimento com os participantes e o público são muito mais profundos e interessantes”, completa Ruthie Osterman.


Sinopse
Uma mãe e um pai, com continentes de distância refletem sobre como o poder e a violência moldaram suas trajetórias. Em telhados de suas cidades compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas.


Sobre Ruthie Osterman
Nascida em 1982 em Israel, Ruthie é criadora, diretora, dramaturga e intérprete de teatro. Atualmente, mora em Londres. Graduada em Dramatic Arts do Kibbutzim College em Tel Aviv e na Royal Central School of Speech & Drama de Londres. Já realizou espetáculos em Israel, Polônia, Londres e Índia e ganhou uma variedade de prêmios por seus trabalhos. Ruthie participou como representante israelense no Lincoln Center Directors Lab NYC em 2013 e 2014. Em 2015, o conselho de artes da Inglaterra a definiu como uma "artista promissora" e recebeu um "visto de talent excepcional" para o Reino Unido. Foto: Nuphar Blechner


Sobre 
Pedro Granato
Atualmente coordenador de Formação na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 2019 e 2020 foi também Coordenador dos Centros Culturais e Teatros Municipais. Em sua gestão em um ano, dobrou o público destes espaços e inaugurou o Centro Cultural da Diversidade, além de participar da criação e execução de Festivais como Verão Sem Censura e Palco Presente. E reinaugurou os teatros Paulo Eiró e Arthur de Azevedo.

No Pequeno Ato investiga o teatro imersivo e a formação de novos públicos. Essa pesquisa permanente resultou em espetáculos criados colaborativamente que conquistaram a crítica e o público jovem: Fortes Batidas - Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço não Convencional, Prêmio Especial por Experimentação de Linguagem no Prêmio São Paulo e Prêmio Zé Renato para circulação e 11 Selvagens pré-indicado para “melhor texto original” no Prêmio São Paulo; entre os 10 melhores espetáculos de 2017 pela Revista Veja e PROAC Circulação para viagens ao interior do estado.

Em 2019, em absoluta sintonia com o momento político do país, o Núcleo estreou Distopia Brasil, indicado ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Arquitetura Cênica e Melhor Figurino para o 1º Semestre de 2019. Foi contemplado pelo Prêmio Cleyde Yaconis realizando 20 apresentações em espaços públicos do centro de são Paulo, tendo os ingressos esgotados em menos de 5 minutos, e 8 apresentações em CEUs. Em 2021, conquistou público e critica com Caso Cabaré Privê eleito como Melhor Espetáculo Jovem no Prêmio APCA; Prêmio WeDo! nas categorias Performance, Direção, Prêmio do Júri Popular e Interatividade; também foi destaque pelo Observatório do Teatro nas categorias Luz, Figurino, Atriz Coadjuvante (Gabriela Gonzalez), e no Guia da Folha entre as 5 melhores atrações do ano para se ver pela internet. A mais recente montagem, Descontrole Público estreou em agosto de 2021, um espetáculo onde o público controla personagens como avatares de um videogame.

Ficha técnica:
Performance e criação: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Diretor técnico: Gustavo Bricks. Visual UK: Nuphar Blechner. Direção de arte e transcrição de texto: Isabella Melo. Trilha Sonora original: Décio 7. Figurinos UK: Shir Bar-Hen. Câmera UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Operador de Transmissão: Henrique Natálio. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção e comunicação: Carolina Henriques. Teaser e Midias Sociais: Carolina Romano.Assistente de Projetos: Bianca Bertolotto. Produção: Pequeno Ato e Contorno Produções. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Creation and Performance: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Technician director: Gustavo Bricks. Camera and Visual UK: Nuphar Blechner. Art Director and transcription: Isabella Melo. Original Sound: Décio 7. Costumes UK: Shir Bar-Hen. Cinematography UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Transmition Operation: Henrique Natálio. Press Office: Adriana Balsanelli. Production and comunication assistant: Carolina Henriques. Social Media Advice and Teaser: Carolina Romano. Projects assistant Bianca Bertolotto. Production: Pequeno Ato e Contorno Produções. Management: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. Este projeto foi contemplado pelo edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc n.º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.


Serviço:
"Weapon is a Part of My Body"
Dias 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro – Domingos, às 11h.
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: grátis.
Transmissão: https://www.youtube.com/c/ContornoProdu%C3%A7%C3%B5es


.: Cantor e compositor, Anson Seabra lança EP "Feeling for My Life"


O cantor e compositor Anson Seabra lança hoje seu novo EP, “Feeling For My Life”, por meio da Virgin Records. O EP conta com nove faixas, incluindo os lançamentos anteriores, “Dominoes,” “Magazines,” e “It’s Raining, It’s Pouring.”, além do single "Keep Your Head Up Princess", apresentado no último dia 12 de outubro. O EP também inclui uma nova faixa, "Lucky Charms", uma colaboração com a notável compositora Amy Allen (Halsey, Harry Styles, Selena Gomez). Ouça e baixe aqui: https://virginmusicbr.lnk.to/FeelingForMyLifePR.

Anson descreveu o EP “Feeling For My Life”: “É um disco sobre me encontrar, sobre colocar em palavras e música as coisas que precisavam ser ditas para mim e para ninguém mais". E continua dizendo: "com cada uma das nove faixas, estou dando aos ouvintes uma sensação de como é viver no mundo como uma pessoa altamente sensível, dos altos e baixos de ser um jovem adulto nos dias de hoje. Espero que dentro de cada música meus fãs possam encontrar consolo e uma sensação de paz em saber que não estão sozinhos em suas lutas".

O EP, produzido pelo próprio Anson, Dan Richards (One Direction, Rachel Platten, Anna Clendening & Loren Grey), Sam De Jong, e Jackson Foote (Loote), segue Anson através de sua trágica e cativante estória de desilusão amorosa e de suas lutas com a autoestima. Os vocais reconfortantes e encantadores de Anson envolvem os ouvintes desde a primeira vez que escutam, além de transmitir mensagens poderosas de superação.

Em junho passado, Anson mostrou seu talento durante sua estreia em televisão no The Ellen DeGeneres Show, apresentando uma versão despojada de seu single viral “Walked Through Hell”. O single de Anson, “Walked Through Hell”, acumulou 94 milhões de streams globais até o presente momento. No início deste ano, a faixa foi destaque no seriado de TV  Grey’s Anatomy e entrou em primeiro lugar na Billboard’s Top TV Songs chart.

Anson recebeu destaque na Atwood Magazine, Ones To Watch e outras publicações. Ele também foi destaque na lista deste ano “Artists To Watch”, da influente People Magazine, que ficou entusiasmada com seu single "It's Raining, It's Pouring", afirmando que Anson lhe dá "...um toque Seabra" e a descreveu como uma "faixa melancólica".

Anson aumentou exponencialmente sua base de fãs este ano, com um impressionante número de mais de 4,6 milhões de ouvintes no Spotify e mais de 726 mil assinantes no YouTube. Anson é atualmente o artista de apoio na turnê Alec Benjamin, North American Fall Tour para promover o próximo lançamento de seu EP, “Feeling For My Life”. A turnê começou em 14 de setembro em Santa Cruz, CA, e será concluída em 21 de outubro em Pomona, CA. Os ingressos restantes para a turnê já estão disponíveis aqui.


Tracklisting “Feeling For My Life”:

We're Not in Kansas Anymore
Dominoes
u hurt me hurts u
It's Raining, It's Pouring
Love Me
Magazines
Walked Through Hell
Lucky Charms
Keep Your Head Up Princess

.: Peça "O Ensaio Invisível", de Samanta Precioso, em temporada online


Espetáculo em que o público pode participar e contribuir com a história, "O Ensaio Invisível", do Off Off Broadway Coletivo de Teatro, tem temporada online de 22 a 31 de outubro, com sessões de sexta a domingo, às 20h. O texto e direção é de Samanta Precioso e direção musical de Gustavo Sarzi. Num futuro distópico, um grupo de pessoas se encontra clandestinamente para reuniões secretas. Após um acidente, as cidades colapsaram, houve doença e caos, um grupo ideológico foi vencedor, o contato físico foi banido e o teatro foi esquecido. Sem saber exatamente o que fazem ali, ensaiam uma maneira do teatro continuar existindo. Foto: Bianca Fina

O público é convidado para participar da peça "O Ensaio Invisível", do Off Off Broadway Coletivo de Teatro, que retoma para uma curta temporada online de 22 a 31 de outubro, com sessões de sexta a domingo, às 20h. Com texto e direção de Samanta Precioso e direção musical de Gustavo Sarzi, o experimento cênico permite ao espectador participar e interferir nos rumos da trama. O elenco é formado por Morgana Sales, Fábio Teixeira, Carla Zanini, Fábia Mirassos, Josias Fabian e Guigo Ribeiro. A temporada tem apoio do edital Aldir Blanc - Maria Alice Vergueiro da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

O espectador pode assistir a experiência de duas maneiras: a transmissão pelo YouTube ou como espectador participativo, interagindo com a história. Nesta opção, deve acessar a plataforma Zoom através de um link que irá receber no dia da apresentação e será guiado pelos atores e poderá ser chamado a dividir experiências que já viveu, responder perguntas e contribuir com a história. Os ingressos são gratuitos, mas é necessário fazer reserva através do link.

Num futuro distópico marcado por um acidente que desencadeou um processo de caos, colapsos e rupturas, um grupo de pessoas conversa clandestinamente. Os integrantes propõem-se a correr este risco em nome do que sentem e do significado que estes encontros passam a ter em suas vidas.  

O Off Off Broadway Coletivo de Teatro iniciou o processo de criação do espetáculo há 2 anos para falar sobre as condições invisíveis das pessoas em situação de rua, tentando entender as narrativas de invisibilização e marginalização de alguns corpos. “Quando iniciamos o projeto estávamos levantando um espetáculo itinerante para entrar em cartaz no prédio histórico do casarão da Vila Guilherme, nossa residência artística. Com a pandemia e a instituição dos protocolos de segurança sanitária, tivemos que adaptar o projeto e a dramaturgia que estávamos levantando”, explica a diretora Samanta Precioso.

Durante os ensaios, que aconteceram de forma online, a ideia original foi dando espaço para o desejo do grupo, atravessado pelo momento histórico, de falar de suas necessidades pessoais. Falar como uma fuga da loucura, para escapar juntos da possibilidade eminente de caos num híbrido entre a ficção e uma camada de pessoalidade de cada ator. “Desejamos dialogar com o momento político que vivemos abrindo um espaço de imaginação coletiva de futuros possíveis. Nos debruçamos no processo a entender a conjuntura atual a fim de conseguirmos saltar para a ficção, porque acreditamos, no fim, ser essa a função do artista”, ressalta a diretora.

Samanta Precioso descartou as cenas já ensaiadas e investiu nas possibilidades de jogo que só poderiam acontecer no formato digital. “Cortei cenas já levantadas e focamos nesta situação específica do distanciamento social. Passamos a entender as técnicas de luz, atuação, a criação do figurino e cenário que são muito mais do mundo do audiovisual do que do próprio teatro. O Zoom tem possibilidades sonoras limitadas, então tivemos que adaptar e jogar com o foco de texto e música, ora ao vivo, ora gravada. A equipe inteira teve que se reinventar e redescobrir a maneira como trabalhava. Acredito que o resultado é a gente, tudo junto, se reinventado como gente”.

Essa é a quarta direção de Samanta junto ao coletivo. A parceria começou em Liberdade, Justiça e Conveniências (2003), em seguida O Golpe Que Não Cabe no Baú (2005) e A Caminho de Avignon (2018). A temporada tem apoio do edital Aldir Blanc pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.


Sinopse
Num futuro distópico, um grupo de pessoas se encontra clandestinamente para reuniões secretas. Após um acidente, as cidades colapsaram, houve doença e caos, um grupo ideológico foi vencedor, o contato físico foi banido e o teatro foi esquecido. Sem saber exatamente o que fazem ali, ensaiam uma maneira do teatro continuar existindo enquanto existir a própria condição humana.


Sobre o grupo
Com 19 anos de trajetória, o Off Off Broadway Coletivo de Teatro é oriundo da fundação do Programa Teatro Vocacional, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e carrega, em sua identidade, a estética da vocação e do território periférico da zona norte da cidade, onde atua e resiste desde então.

Em sua pesquisa atual, depois de aventurar-se pela linguagem do palhaço e da rua, o grupo debruça-se sobre a escuta e atuação junto aos moradores em situação de rua tentando entender as narrativas de invisibilização e marginalização de alguns corpos. Em meio à pandemia do Coronavírus, o Ensaio Invisível é esta etapa do processo aberta ao público, resultado da fricção desta pesquisa com a linguagem e potencialidades descobertas dentro do ambiente virtual.

Em 2005, após seminários e debates sobre a Ditadura Militar, o grupo apresentou uma temporada de O Golpe Que Não Cabe No Baú. Em 2011, uma montagem de Beijo No Asfalto e, em 2012, desconstruíram Boca de Ouro, além desenvolver o projeto O Teatro Quase das Maravilhas. Foram contemplados no primeiro ano do edital Valorização de Iniciativas Culturais (VAI) em 2014, outra vez em 2016 e novamente em 2018, com o espetáculo A Caminho de Avignon.


Sobre a diretora
Atriz, diretora teatral, dramaturga, gestora cultural e educadora licenciada pela Universidade de São Paulo-USP. Idealizadora gestora da Ação Cultural premiada Ensaiando um País Melhor!. Existente desde 2006, já percorreu o Brasil trabalhando com educadores e agentes culturais das regiões o conceito de Formação de Plateias. Foi artista-orientadora e coordenadora do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura. É diretora e dramaturga do Off Off Broadway Coletivo de Teatro comtemplado por diversos editais e em 2018 premiado como Ponto de Cultura. As obras incluem "A Caminho de Avignon", de Dorberto Carvalho, "O Golpe Que Não Cabe no Baú", "Liberdade, Justiça e Conveniências" e "A Peça Invisível" de sua autoria. Dirigiu ainda os infanto juvenis "Baião de Dois", "Pontas de Panos" e "Contos Estranhos".

Como atriz, formada pelo Teatro Escola Célia Helena e Universidade de São Paulo (USP), participou de diversas montagens entre elas "Caixa de Memórias" de Luis Eduardo Vendramini, com Cia. Razões Inversas e direção de Márcio Aurélio; "O Colecionador de Crepúsculos", de Vladimir Capella, indicação para Prêmio Coca-Cola de melhor atriz coadjuvante; "Meu Amigo Pintor" da obra de Lygia Bojunga por Vladimir Capella. Com Grupo Ocamorana, "A Guerra dos Caloteiros", de Iná Camargo Costa e Márcio Boaro, Direção Márcio Boaro e "Os Três Movimentos" de Márcio Boaro. Entre séries, novelas, filmes e publicidade. Como dramaturga, escreveu "Pontas de Panos" e "Contos Estranhos", Wonderful com direção de Caco Ciocler e "A Árvore do Mundo" com direção de Ulysses Cruz em fase de produção.


Ficha técnica:
Direção e Dramaturgia: Samanta Precioso. Direção Musical: Gustavo Sarzi. Direção de foto: Fernando Cirillo. Elenco: Morgana Sales, Fábio Teixeira, Carla Zanini, Fábia Mirassos, Josias Fabian e Guigo Ribeiro. Músico performance: Gustavo Sarzi. Direção de Movimento: Felipe Cirilo. Voz: Mila Valle. Produção Executiva: Lia Levin. Vídeo e Arte Gráfica: Natasha Precioso e Bianca Fina. Direção de Arte: Hobjeto. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Fotos: Bianca Fina. Realização: Mercearia de Arte.


Serviço:
"O Ensaio Invisível"
De 22 a 31 de outubro – Sextas, sábados e domingos às 20h.
Duração: 35 minutos.
Classificação etária: 16 anos
Ingresso: grátis.
Reserva de ingressos pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1Qx-uPLhD5VNhXZBLaPjPs_mzgJFtnfo1pf0zgHkenps/viewform?edit_requested=true 


sábado, 16 de outubro de 2021

.: "Forever Young" em curta temporada presencial no Teatro Liberdade


Espetásculo retrata a velhice de forma bonita, poética e bem-humorada. O espetáculo volta para uma curta temporada presencial no Teatro Liberdade com somente 6 apresentações de 5 a 14 de novembro. Foto: Estevão Buzato

Musical com uma trajetória de sucesso, "Forever Young" volta em cartaz para curta temporada presencial no Teatro Liberdade, de 5 a 14 de novembro. Elenco é formado por Carmo Dalla Vecchia, Fafy Siqueira, Keila Bueno, Paula Capovilla, Ton Prado, Fred Silveira e Miguel Briamonte.

A montagem de Erik Gedeon, com direção de Jarbas Homem de Mello promove uma reflexão bem humorada sobre exclusão social na velhice. Seis velhinhos que eram artistas moram em um asilo sob as ordens de uma enfermeira que vive podando a manifestação artística do grupo. Tudo muda quando ela se ausenta, pois eles revelam grande alegria e vigor cantando hits do pop e do rock.

Público poderá ouvir hits como "I Love Rock and Roll", "Smells Like a Teen Spirit", "I Will Survive", "I Got You Babe", "Satisfaction" e a emblemática "Forever Young". Já o repertório nacional conta com canções de Raul Seixas, Tim Maia e Chico Buarque.

"Forever Young" é um musical com uma trajetória de sucesso por várias capitais do Brasil, reuniu nomes de destaque no elenco em uma história que retrata a velhice de forma bonita, poética e bem-humorada. O espetáculo volta para uma curta temporada presencial no Teatro Liberdade com somente 6 apresentações de 5 a 14 de novembro.

Desta vez, o elenco é formado por Carmo Dalla Vecchia, Fafy Siqueira, Keila Bueno, Paula Capovilla, Ton Prado, Fred Silveira e Miguel Briamonte. A montagem é de Erik Gedeon e direção de Jarbas Homem de Mello. As sessões são sextas e sábados às 20h30, domingos, às 18h. Ingressos à venda pela Eventim.

O musical traz seis grandes atores que representam a si mesmos no futuro, quase centenários. Apesar das dificuldades eles continuam cantando, se divertindo e amando. Tudo acontece no palco de um teatro, que foi transformado em retiro para artistas, sempre sob a supervisão de uma enfermeira. Quando ela se ausenta, os simpáticos senhores se transformam e revelam suas verdadeiras personalidades por meio do bom e o velho rock’n’roll e mostram que o sonho ainda não acabou e que eles são eternamente jovens.

O espetáculo consegue relatar não apenas o problema da exclusão social na “melhor idade”, mas também aborda questões sobre a velhice com muito humor e músicas que marcaram várias gerações. "Forever Young" é uma homenagem a todos os artistas que trouxeram tanta magia para as pessoas. E, principalmente, passa a mensagem que ser jovem é algo eterno, que a vida não para, apenas muda-se a frequência das ações. A montagem foi indicada a diversos prêmios como Bibi Ferreira, Shell, Arte Qualidade Brasil e Reverência.

Os hits são sucessos do rock/pop mundial de diversos anos, passando pelas décadas de 50, 60, 70, 80 até chegar aos anos 1990. Músicas que são verdadeiros hinos como "I Love Rock and Roll", "Smells Like a Teen Spirit", "I Will Survive", "I Got You Babe", "Roxanne", "Rehab", "Satisfaction", "Sweet Dreams", "Music", "San Francisco", "California Dreamin", "Let It Be", "Imagine" e a emblemática "Forever Young". Já o repertório nacional conta com canções como Eu nasci há 10 mil anos atrás de Raul Seixas, Do Leme ao Pontal de Tim Maia e Valsinha de Chico Buarque.


Ficha técnica:
Autor: Erik Gedeon. Direção Geral: Jarbas Homem de Mello. Supervisão Artística/tradução/adaptação: Henrique Benjamin. Direção Musical e canções adicionais: Miguel Briamonte. Elenco: Carmo Dalla Vecchia, Fafy Siqueira, Keila Bueno, Paula Capovilla, Ton Prado, Fred Silveira e Miguel Briamonte. Assistência de Direção: Fernanda Lorenzoni Supervisão Cenográfica: Luís Rossi Direção de Arte: Rosa Berger. Figurino: Paulette Pink. Visagismo: Hugo Daniel e Paulette Pink Preparação corporal: Renata Mello Designer de Luz: Fran Barros. Designer de Som: Rafael Caetano. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Produtor Executivo: Fabio Hilst. Realização: Benjamin Produções.


Serviço:
"Forever Young"
De 5 a 14 de novembro - Sextas e Sábados às 20h30. Domingos às 18h.
Classificação etária: 14 anos. Duração: 100 Minutos


Teatro Liberdade
Endereço: Rua São Joaquim 129 – Liberdade – São Paulo/SP
Plateia alta e baixa – R$ 130,00 (inteira) e R$ 65,00 (meia)
Balcão A – R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia)
Balcão B – R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)


Bilheteria oficial
Atendimento Presencial: terça a domingo das 13h às 20h. E, em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.


.: Herson Capri e Leandro Luna brilham no espetáculo virtual "A Vela"


De 8 a 31 de outubro, Herson Capri e Leandro Luna interpretam pai em filho no espetáculo "A Vela", escrito por Raphael Gama. Com direção de Elias Andreato, a montagem estará disponível on demand, via Eventim. Foto: Caio Gallucci

De 8 a 31 de outubro, Herson Capri e Leandro Luna interpretam pai em filho no espetáculo "A Vela", escrito por Raphael Gama. Com direção de Elias Andreato, a montagem estará disponível on demand, via Eventim. Na trama, o velho professor Gracindo decide se mudar para um asilo, por conta própria, depois de se ver muito sozinho após o falecimento de sua esposa. Ele rompeu relações com o filho há muito tempo, quando descobriu sobre sua orientação sexual, expulsando-o de casa.

Prestes a se mudar, Gracindo precisa empacotar suas coisas e acaba revirando seu passado enquanto a falta de luz o obriga a usar uma vela. Porém, quem chega para ajudar nessa mudança é Cadú, ou melhor, Emma Bovary, seu filho drag queen que retorna para tentar as pazes com seu velho pai e entender o que fez um homem tão culto agir de forma tão violenta. Mas, Cadú, ou Emma é categórico: eles têm apenas o tempo da vela que o pai acendeu se consumir para essa conversa se resolver.

“É uma história contada com delicadeza para que o espectador possa se identificar com os personagens. O nosso objetivo é mergulhar numa relação verdadeiramente teatral e humana. O teatro sempre será a arena necessária para debater todas as formas de preconceitos”, fala o diretor Elias Andreato.

Para Leandro Luna, o espetáculo aborda as relações humanas e as feridas familiares que todos temos e nos identificamos. “É muito importante, principalmente nos dias de hoje, estarmos em constante discussão sobre as diferenças e estimularmos a tolerância e o respeito ao próximo. Vivemos tempos muito polarizados, onde o conceito de moral e conservadorismo tem alimentado a sociedade com discursos odiosos, segregacionistas, em vez de criar o diálogo respeitoso e democrático. Precisamos, através da Arte, propor o discurso de temáticas que incentivem o respeito entre os indivíduos, principalmente, a partir do ponto de vista da educação familiar”. 

Já Herson Capri ressalta a atualidade do tema. “A peça discute preconceito, acolhimento e a relação familiar de uma forma inteligente e sensível. Os preconceitos estão por aí, à nossa volta, o tempo todo. Convivemos, de uma forma ou outra, com pessoas conservadoras e até negacionistas. Acho que a arte tem o dever de abordar os temas que tocam e afligem a sociedade. Acolher as diferenças é um deles. E negá-las, também é preciso ser discutido”.

Para a construção do texto, o autor Raphael Gama recorreu da percepção que teve ao constatar a dificuldade em dialogar com sua avó, uma mulher tradicional, com resistência em entender as mudanças que aconteciam na sociedade; e o quanto a incompreensão familiar afetava as escolhas de vida das drag queens em geral. “Eu convivo com diversos artistas queers de São Paulo. Conheço pessoas que foram expulsas de casa e o fato dessa comunidade seguir sendo tão negligenciada e odiada, mesmo em meio à tanta informação, me fez querer falar do assunto no ambiente familiar e sobre a importância do diálogo como ferramenta de cura”, explica.


Relações humanas
Entre álbuns de fotos, livros clássicos, música e poesia, os personagens vão revirando o passado para entender o presente e enfrentar o futuro. Ambientada em uma casa com poucos móveis e algumas caixas, o elemento central em cena é uma janela, onde o tempo e os segredos são discutidos.

A peça é entremeada por trechos de famosos escritores e pensadores, com músicas que definiram gerações como Carpenters, Edith Piaf e Dalva de Oliveira. O drama, vivido entre pai e filho, pretende aproximar as questões pertinentes da sociedade contemporânea, levando o espectador a entrar em contato de maneira sensível, com temáticas extremamente relevantes: as relações humanas e os preconceitos instaurados na estrutura social e familiar.

“'A Vela' não é sobre mocinhos e bandidos, não é sobre vítimas e vilões. É sobre algo que todos nós conhecemos intimamente. É sobre família e amor. Sobre erros humanos. Sobre conflito de gerações e de identidades. E a importância do diálogo em tempos tão odiosos. Mais do que falar sobre quaisquer tabus ou polêmicas, quando falamos sobre amor falamos sobre reflexão e cura”, conclui Raphael Gama.


Sinopse
O solitário professor Gracindo (Herson Capri) está de mudança para um asilo quando é surpreendido pela visita do filho gay que expulsou de casa há vinte anos. Cadu (Leandro Luna) agora é a drag queen Emma Bovary. Em meio a uma queda de energia, os dois têm apenas o tempo de uma vela para acertar as contas. 


Ficha técnica:
Texto: Raphael Gama. Direção, cenário e figurino: Elias Andreato. Elenco: Herson Capri (Gracindo) e Leandro Luna (Cadú/Emma Bovary). Assistente de direção e produção: Rodrigo Frampton. Iluminador e operador de luz e som: Cleber Eli. Contraregragem e Camarim: Renato Valente. Foto: Caio Gallucci. Caracterização: Brechó Minha Avó Tinha. Visagista: Márcio Merighi. Designer Gráfico: Luciano Angelotti. Fotos: Caio Gallucci. Vídeo: Otávio Pacheco e Douglas B. Silva. Produtora de Vídeo: Trapézio Produções Culturais. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Produtores: Leandro Luna e Priscilla Squeff. Produção: VIVA Cultural e Luna Produções Artísticas. Realização: Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Serviço:
Espetáculo "A Vela"
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.

Temporada online:
De 8 a 31 de outubro de 2021 - On demand.
Ingressos: R$ 10 (preço popular).
Transmissão: Eventim.


.: Com direção de Vera Holtz "Sonhos Para Vestir" estreia em formato digital


A atriz Sara Antunes adaptou o espetáculo "Sonhos Para Vestir" para uma versão audiovisual. A versão digital será exibida em oito sessões em temporada online, de 16 de outubro a 7 de novembro, às 20h, pela plataforma Sympla. Foto: Analu Prestes

As cartas trocadas entre a atriz Sara Antunes e o pai dela desde a infância até a morte dele, serviram de inspiração para a montagem do espetáculo "Sonhos Para Vestir", que tem direção de Vera Holtz. A peça reflete sobre os desejos mais íntimos e o afeto, mas é sobretudo uma homenagem da relação de uma filha com seu pai. Para a nova montagem, os filhos da atriz, Benjamim e Antônio, fazem participação especial. 

Depois da bem-sucedida incursão pelo universo no teatro digital com a estreia do espetáculo "Dora" e da gravação de "Leopoldina, Independência e Morte", Sara Antunes adaptou o espetáculo em uma versão audiovisual. Para enfrentar o desafio da interatividade com o público presente na montagem, a diretora Vera Holtz propôs que ela interagisse com os filhos, Benjamim, de oito anos, e Antônio, de seis. O espetáculo estreia no Centro Cultural São Paulo, na mostra Quando o Palco se Fez Cinema, dia 15 de outubro, às 20h15. Em seguida, realizará oito sessões em temporada online, de 16 de outubro a 7 de novembro, às 20h, pela plataforma Sympla.

"Sonhos Para Vestir" é um delírio poético, a partir de uma história real, pela perspectiva da palavra por meio de cartas trocadas entre pai e filha e a sob influência de autores como Bartolomeu Campos de Queiroz (que ainda vivo pôde acompanhar a criação do espetáculo) e Gaston Bachelard. Sara Antunes tinha perdido o pai em 2007 com quem nutria uma relação de muita beleza, um tipo especial de relação desde a barriga da mãe. 

O pai deixou escritos sobre hipóteses radiantes de uma vida, e trocaram cartas até o fim, quando sem ouvir mais, sem escrever, sem falar, ele num quarto de hospital, se despediu. É deste silêncio fecundo e fértil que nasceu as palavras da peça. 

A exposição "Memórias Para se Vestir" de Analu Prestes inspirou a autora e veio a ideia da criação. Sara Antunes se juntou aos artistas Vera Holtz (direção), Analu Prestes (cenário), Daniel Valentini (trilha sonora) e Paulo Cesar Medeiros (luz) para a criação do espetáculo, numa costura delicada de poesia, filosofia e teatro. A peça reflete sobre os desejos mais íntimos e o afeto, mas é sobretudo uma homenagem da relação de uma filha com seu pai.       

“Durante o processo 11 anos atrás a Vera me ajudou entender que essa criação se relacionava a figura do meu pai que tinha acabado de falecer e criar a peça fazia parte do meu luto, uma espécie de homenagem poética a relação. Senti que era uma peça importante para ser refeita num momento de elaboração de tantos lutos. Mas, não imaginava a dimensão que isso causaria por aqui. Nesses 11 anos tive meus dois filhos e ao incorporá-los a peça redimensionamos o sentido dela que trás memórias, mas, trás também futuro. Pude provocar um encontro deles com o avô mesmo que nesse universo poético. A arte é realmente capaz de promover esses encontros num grande circo etéreo como diz Amir Haddad. Então pra mim já fez um sentido imenso e espero que a delicadeza dessa experiência reverbere, ecoe...”, diz Sara.        

Vera Holtz destaca a presença da maternidade na montagem da peça. “Sara me disse que os filhos não tinham visto essa peça ainda. Quando estávamos no processo de criação, ela fazia as cenas, improvisações e percebi que sem ela ter consciência estava criando uma grande homenagem ao pai. Ela no meio do processo pôde se dar conta. Agora nessa outra fase eu disse: Sara traga os seus filhos para a cena! Você falava tanto de quando seu pai escrevia palavras na barriga da sua mãe grávida pra você. Ou seja, a presença da maternidade já era forte na primeira montagem. E agora temos a chance de trazer a passagem do tempo daquela maternidade para a Sara-mãe. Materializar essa passagem agora com os filhos ali descobrindo o avô pela mãe.  Trazê-los concretiza a passagem do tempo e materializa o tempo da vida.”

O espetáculo estreou em 2010 realizando mais de 20 apresentações pelo país. Em 2019, participou do Festival Internacional de Mindelact, na África. “A peça nasceu num teatro pequeno muito intimista e durante os anos foi expandindo, fizemos em teatro enormes, como na última vez em Cabo Verde, na África. Agora foi um movimento inverso para uma intimidade máxima, ressaltando a delicadeza, matéria rara atualmente! O cenário criado pela Analu Prestes tem riquezas que talvez só agora poderão ser reveladas. Foi uma grande imersão gravada em casa, com a orientação de Vera Holtz e parceria na montagem e captação de Henrique Landulfo”, conclui Sara.


Ficha técnica:
Direção: Vera Holtz. Texto e Atuação: Sara Antunes. Cenário-Instalação: Analu Prestes. Música: Daniel Valentini. Luz: Paulo Cesar Medeiros. Figurino: Kabila Aruanda. Preparação: Mary Kunha. Concepção Audiovisual: Sara Antunes. Participação especial: Antônio Bueno de Oliveira e Benjamim Antunes de Oliveira. Direção de Fotografia: Henrique Landulfo. Montagem: Henrique Landulfo e Sara Antunes Mixagem de Som: Gabriel Martini e Marcelo Bueno. Produção: Corpo Rastreado.


Serviço:
Espetáculo digital Sonhos Para Vestir
Classificação etária: livre.
Duração: 40 minutos.

Temporada online
De 16 de outubro a 7 de novembro
Sábados e domingos, às 20h.
Ingressos: Pague quanto puder
Ingressos e acesso à transmissão: Sympla.com.br

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