domingo, 24 de outubro de 2021

.: Teatro online grátis: “Mujeres de Arena" grita contra os feminicídios

“Mujeres de Arena - um grito contra os feminicídios" é uma adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do premiado dramaturgo mexicano Humberto Robles, realizada por Rosite Val e Mirian Arce, fundadoras do RAVER Coletivo Teatral. A adaptação é a primeira versão do texto como monólogo e a primeira montagem da obra no Brasil.

O texto, escrito a partir de testemunhos de mulheres de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, México, e de casos reais brasileiros, denuncia e acende um debate sobre o tema, que se apresenta em números estrondosos no nosso país e em seis países sul-americanos - Argentina, Bolívia, Colômbia, Guyana, Suriname e Venezuela. Através da dramaturgia construída com as histórias das mulheres de Ciudad Juárez, contam-se também as histórias de todas as mulheres que sofrem violência. 

No momento em que nosso país passa por tantos retrocessos e censuras, em que pessoas desaparecem nos países "hermanos", e que as manifestações por direitos legítimos são reprimidas, "Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios" busca ser um clamor por liberdade e justiça por todas as mulheres vítimas (por vezes fatais) da violência de gênero.

“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é encenada como um ato-manifesto, dando voz a quem não foi ouvida. O objetivo é promover um ato de espelhamento e estimular a conscientização e luta contra o machismo ainda tão presente no século XXI. 

Rosite Val, atriz e diretora brasileira, com 25 anos de trajetória artística, é mestra em "Arts de la Scène" pela Universidade Paris 8, na França, e foi durante três anos pesquisadora na renomada companhia francesa Théâtre du Soleil, de Ariane Mnouchkine.

Sinopse: Como num ato-manifesto, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul.  

Rosite Val: Atriz, diretora, dramaturga e tradutora. Mestranda em "Arts de la Scène” pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, França. Atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, novelas e seriados; trabalhou com os diretores Camilla Amado, Moacyr Góes, Moacir Chaves, Amora Mautner, Maria de Médicis, Mauricio Farias no Brasil; com as diretoras uruguaias Gabriela Iribarrene, Marisa Bentancur e com a diretora francesa Ariane Mnouchkine.

Dirigiu os espetáculos "Hamlet" e "Memórias de Uma Velha Libertina". Codirigiu, ao lado de Camilla Amado,“Tróia”, de Eduardo Woitzik; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco. Foi assistente de direção de “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, direção Bruno Garcia; e diretora assistente de “Imagens de Um C(ego)”, de Paula Wenke. 

Entre 2013 e 2016 atuou como estagiária/pesquisadora na renomada companhia teatral francesa Théâtre du Soleil, trabalhando nos processos de criação dos espetáculos “Macbeth” (2013/2014) e “Une Chambre em Inde” (2015/2016), sob a direção de Ariane Mnouchkine, em Paris. Desde 2017 dirige e atua em "Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios", de Humberto Robles.


FICHA TÉCNICA

Textos: Antonio Cerezo Contreras, Marisela Ortiz, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Servando Pineda Jaimes e Juan Ríos Cantú

Dramaturgia: Humberto Robles

Pesquisa, Tradução e Adaptação: Mirian Arce e Rosite Val

Pesquisa e Atualização Dramatúrgica: Rosite Val

Direção e Atuação: Rosite Val

Desenho de Luz e Cenografia: Adriana Milhomem 

Figurino: Carol Bianque 

Visagismo: Elaine Almeida 

Fotos: Caroline Teixeira, Adriana Milhomem, Carol Bianque e Elaine Almeida

Design Gráfico: Eduardo Passos 

Operação de Luz e Som: Bárbara Montes Claros e Adriana Milhomem

Montagem de Luz: Jorge Raibott

Cenotécnico: Marco Souza

Contra Regra: Divany Souza 

Costura: Maria Bianque

Gravação e Edição: Photoescrita Produções Cinematográficas

Acessibilidade: Inclusive Acessibilidade

Direção de Produção: Rosite Val

Produção Executiva: Marilyn Pires 

Relações Institucionais: Cleise Campos

Elaboração e Prestação de Contas | Lei Aldir Blanc: DL Assessoria Contábil 

Idealização e Realização: RAVER Coletivo Teatral 

Espetáculo gravado no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. 

Facebook e Instagram: @mujeresdearenarj 

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Estreia: dia 27 de outubro (sábado), às 19h

Temporada online gratuita ou ingressos colaborativos opcionais

Onde retirar: sympla.com.br/mujeres-de-arena---um-grito-contra-os-feminicidios

Horários: 2ª, 4ª e 6ª às 19h / Exibição via YouTube / DURAÇÃO: 60 min / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / TEMPORADA: até 27 de novembro

Às 20H, logo após a estreia: debate online sobre o tema "Violência contra a Mulher" com Marisa Chaves (Assistente Social, fundadora e gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo) e Dr. Elenice Baptista (Advogada, OAB Mulher São Gonçalo)


sábado, 23 de outubro de 2021

.: Estreia online: "Weapon is a Part of my Body" ("Arma É a Parte do Meu Corpo")


A montagem é uma parceria entre o diretor paulistano Pedro Granato com a artista israelense Ruthie Osterman. Apresentado ao vivo, simultaneamente, cada um em sua cidade (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool). 

Co-produção Brasil-Israel-Reino Unido, "Weapon is a Part of My Body" é um espetáculo desenvolvido entre o brasileiro Pedro Granato e a israelense Ruthie Osterman. Em telhados de suas respectivas cidades (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool) compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas. A montagem estreia em quatro sessões dias 24 e 31 de outubro, às 11h, pelo YouTube do Festival Porto Alegre em Cena. E nos dias 7 e 14 de novembro, às 11h, com transmissão pelo Youtube da Contorno Produções.

Em cena, dois artistas de teatro beirando os quarenta anos, pais de primeira viagem, questionam como a violência está atrelada às suas identidades, suas sobrevivências e conexões a um lugar. O ponto de partida para a criação foi a ideia de violência segundo o conceito do filósofo esloveno Slavoj Žižek, que aborda não apenas sua aparência óbvia e visível, mas também seu caráter simbólico e como toda forma de poder está profundamente conectada a ela.

Nascida em Israel e atualmente morando em Liverpool, Ruthie Osterman aborda como a violência moldou seu modo de viver usando os relatos de opressão com que se deparou em sua juventude durante a Guerra do Golfo, o aprendizado com sua avó – uma sobrevivente do Holocausto – e a experiência no Exército Israelense. O paulistano Pedro Granato cruza estas histórias com sua experiência no poder público e a aproximação a políticos e seus violentos jogos de poder.

“No Brasil vivemos uma violência muito grande no tecido social, que muitas vezes, são mais contundentes e explicitas do que um próprio ato violento, é a violência das regras, da disputa de poder. E a maternidade/paternidade também é um processo visceral que envolve limites, brigas e disputas”, fala Granato.

A colaboração entre os artistas começou em 2019 com Babylon Beyond Borders – Babilônia Sem Fronteiras, espetáculo que acontecia simultaneamente em quatro cidades ao redor do mundo (Londres/Bush Theatre, Nova York/Harlem Stage, São Paulo/Sesc Consolação e Joanesburgo/Market Theatre), com transmissão ao vivo, e que teve grande repercussão de público e crítica em diferentes países.

Em a "Weapon is a Part of My Body", continuam explorando a temática do exílio contemporâneo, agora focado no cruzamento entre Israel e Brasil, explorando as tensões políticas atualmente existentes entre os dois países e dentro de cada um, tentando entender e revelar como a violência formou suas identidades.

Para desenvolver a montagem, os criadores trabalharam a ideia de mostrar a cidade como cenário, a partir de um lugar significativo para cada um. Ruthie trabalha em cima de um prédio abandonado em reconstrução, e Granato no terraço da Secretaria Municipal de Cultura, onde passou boa parte das experiências relatadas em cena.

O formato digital permite a criação de um trabalho para o público dos países de origem, e simultaneamente, para pessoas ao redor do mundo. “A combinação entre mídias digitais e apresentação ao vivo não apenas funciona como também complementa o conteúdo de nossa pesquisa artística, com a linguagem contemporânea que representa o espírito do tempo”, diz Granato.

“Acreditamos que neste momento de pandemia, com fronteiras fechadas, radicalização, medo do outro e domínio das mídias sociais, o encontro humano e colaborações internacionais sejam criticamente necessárias e tenham o verdadeiro poder de gerar uma mudança significativa. É por isso que criamos juntos. Além disso, é importante para nós que estas colaborações não sejam apenas pontuais, mas sim, a longo prazo. A colaboração, o diálogo, o envolvimento com os participantes e o público são muito mais profundos e interessantes”, completa Ruthie Osterman.


Sinopse
Uma mãe e um pai, com continentes de distância refletem sobre como o poder e a violência moldaram suas trajetórias. Em telhados de suas cidades compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas.


Sobre Ruthie Osterman
Nascida em 1982 em Israel, Ruthie é criadora, diretora, dramaturga e intérprete de teatro. Atualmente, mora em Londres. Graduada em Dramatic Arts do Kibbutzim College em Tel Aviv e na Royal Central School of Speech & Drama de Londres. Já realizou espetáculos em Israel, Polônia, Londres e Índia e ganhou uma variedade de prêmios por seus trabalhos. Ruthie participou como representante israelense no Lincoln Center Directors Lab NYC em 2013 e 2014. Em 2015, o conselho de artes da Inglaterra a definiu como uma "artista promissora" e recebeu um "visto de talent excepcional" para o Reino Unido. http://www.ruthieosterman.com/


Sobre Pedro Granato
Atualmente coordenador de Formação na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 2019 e 2020 foi também Coordenador dos Centros Culturais e Teatros Municipais. Em sua gestão em um ano, dobrou o público destes espaços e inaugurou o Centro Cultural da Diversidade, além de participar da criação e execução de Festivais como Verão Sem Censura e Palco Presente. E reinaugurou os teatros Paulo Eiró e Arthur de Azevedo.

No Pequeno Ato investiga o teatro imersivo e a formação de novos públicos. Essa pesquisa permanente resultou em espetáculos criados colaborativamente que conquistaram a crítica e o público jovem: Fortes Batidas - Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço não Convencional, Prêmio Especial por Experimentação de Linguagem no Prêmio São Paulo e Prêmio Zé Renato para circulação e 11 Selvagens pré-indicado para “melhor texto original” no Prêmio São Paulo; entre os 10 melhores espetáculos de 2017 pela Revista Veja e PROAC Circulação para viagens ao interior do estado.

Em 2019, em absoluta sintonia com o momento político do país, o Núcleo estreou Distopia Brasil, indicado ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Arquitetura Cênica e Melhor Figurino para o 1º Semestre de 2019. Foi contemplado pelo Prêmio Cleyde Yaconis realizando 20 apresentações em espaços públicos do centro de são Paulo, tendo os ingressos esgotados em menos de cinco minutos, e oito apresentações em CEUs.

Em 2021, conquistou público e critica com "Caso Cabaré Privê" eleito como Melhor Espetáculo Jovem no Prêmio APCA; Prêmio WeDo! nas categorias Performance, Direção, Prêmio do Júri Popular e Interatividade; também foi destaque pelo Observatório do Teatro nas categorias Luz, Figurino, Atriz Coadjuvante (Gabriela Gonzalez), e no Guia da Folha entre as 5 melhores atrações do ano para se ver pela internet. A mais recente montagem, Descontrole Público estreou em agosto de 2021, um espetáculo onde o público controla personagens como avatares de um videogame.


Ficha técnica:
Performance e criação: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Diretor Técnico: Gustavo Bricks. Visual UK: Nuphar Blechner. Direção de arte e transcrição de texto: Isabella Melo. Trilha Sonora original: Décio 7. Figurinos UK: Shir Bar-Hen. Câmera UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Operador de Transmissão: Henrique Natálio. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção e comunicação: Carolina Henriques. Teaser e Midias Sociais: Carolina Romano.Assistente de Projetos: Bianca Bertolotto. Produção: Pequeno Ato e Contorno Produções. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Creation and Performance: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Technician Director: Gustavo Bricks. Camera and Visual UK: Nuphar Blechner. Art Director and transcription: Isabella Melo. Original Sound: Décio 7. Costumes UK: Shir Bar-Hen. Cinematography UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Transmition Operation: Henrique Natálio. Press Office: Adriana Balsanelli. Production and comunication assistant: Carolina Henriques. Social Media Advice and Teaser: Carolina Romano. Projects assistant Bianca Bertolotto. Production: Pequeno Ato e Contorno Produções. Management: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Este projeto foi contemplado pelo edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc N,º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.


Serviço:
"Weapon is a Part of my Body" ("Arma É a Parte do Meu Corpo")
Dias 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro – Domingos, às 11h.
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: grátis.
Transmissão 24 de outubro no Porto Alegre em Cena: https://youtu.be/i2cuOwdEIgA
Transmissão 31de outubro no Porto Alegre em Cena: https://youtu.be/CjsxKsmn9d
Transmissão 07 e 14 de novembro: https://www.youtube.com/c/ContornoProdu%C3%A7%C3%B5es


.: Jão canta a liberdade em "Pirata", o terceiro álbum de estúdio


Considerado um dos nomes mais importantes da nova cena pop brasileira, Jão lançou o álbum “Pirata”, o terceiro de estúdio da discografia do artista. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/PirataPR.

Jão assina todas as composições e produções e o projeto conta ainda com a participação de Pedro Tófani e dos produtores Zebu e Paul Ralphes. Entre os destaques do novo álbum está a canção “Não Te Amo”, que ganhou um videoclipe, dirigido por Pedro Tófani. 

Em “Pirata”, como o próprio cantor diz, o tema central é a liberdade. Ao longo das 11 faixas, o artista fala sobre amor, sexo, descobertas, despedidas e também sobre todos os meninos e meninas que já amou. “Ele é sobre a liberdade, mas ele é muito sobre quem eu quero ser e quem eu almejo ser. É um lugar que eu quero alcançar - e a simbologia do 'Pirata' significa isso”, completa Jão.

O último álbum de Jão foi “Anti-Herói”, lançado em 2019, que rendeu a ele uma turnê nacional nas principais casas de show do país, além de apresentações nos maiores e mais respeitados festivais brasileiros.


Sobre Jão
Jão é um cantor e compositor brasileiro nascido no interior de São Paulo, em uma pequena cidade chamada Américo Brasiliense. Mudou-se para a capital em busca do sonho de cantar para grandes multidões. Com seu timbre incomum e seu estilo romântico, Jão começou a reunir uma legião de fãs fervorosos que o acompanham e se multiplicam através de suas letras e músicas

Em 2018 lançou seu primeiro álbum, “Lobos”, que soma mais de 350 milhões de streams e integrou a disputada lista da Rolling Stones dos melhores lançamentos daquele ano. Ainda em 2018, deu início à sua primeira turnê que contou com datas esgotadas no Brasil todo. No final de 2019, Jão lançou seu segundo disco, “Anti-Herói”.

Com esse lançamento, Jão alcançou a marca de 1,6 milhões streams apenas no primeiro dia, tornando-se a quarta melhor estreia para um álbum pop no Spotify e rodou o Brasil novamente com uma turnê nas principais casas de show do país, além dos mais importantes festivais de música brasileiros, entre eles Lollapalooza (SP), Planeta Atlântida (RS) e Planeta Brasil (MG).

Jão - "Não te Amo"


.: Drama sobrenatural "Desalma" irá ao ar no "Corujão Mistério"


Em cinco episódios duplos, a primeira temporada completa da série será exibida a partir desta segunda, dia 25, após "Conversa com Bial". Foto: Globo/Estevam Avellar


O Halloween está chegando e, nessa época, quem resiste a uma boa história de suspense? A partir desta segunda, dia 25, "Corujão Mistério" irá apresentar o drama sobrenatural "Desalma", exibido originalmente no Globoplay, em cinco episódios duplos. A obra criada e escrita por Ana Paula Maia com direção artística de Carlos Manga Jr., traz o seguinte questionamento: Até que ponto se pode negar a morte?

A história é ambientada na fictícia Brígida, no interior do sul do Brasil, em duas épocas. Nos anos 80, a população da pequena cidade se reúne para comemorar a Ivana Kupala, considerada a noite mais escura do ano. Mas a jovem Halyna (Anna Melo), filha da feiticeira Haia (Cassia Kis), some em meio à floresta e seu corpo aparece dias depois. Com a cidade traumatizada pela tragédia, a celebração é banida do calendário festivo do município.

Apaixonado por Halyna, Aleksey Skavronski (Nicolas Vargas) não se conformava com o amor que a jovem sentia por Roman (Eduardo Borelli/Nikolas Antunes). Roman é charmoso, desejado por muitas meninas da escola. Mas Halyna era a única moça com quem ele se relacionava, além dos amigos de escola Bóris (Lucas Soares/Ismael Caneppele) e Ivan Burko (Giovanni Gallo/ Bruce Gomlevsky), Natasha (Bela Leindecker) e Anele (Giovanna Figueiredo/Isabel Teixeira).

O romance entre o casal não durou muito, acendendo em Aleksey uma chama de esperança. Com o coração partido, Halyna não tinha olhos para mais ninguém e as investidas de Aleskey se tornaram cada vez mais invasivas e perturbadoras, inclusive no dia de sua morte.

Com o assassinato de Halyna, os amigos se dividem. Roman decide deixar a cidade, Ivan e Anele se casam e a vida de Ignes (Valetina Ghiorzi/Claudia Abreu) passa por uma forte transformação. Além de perder a amiga de forma trágica, seu irmão Aleksey é acusado e preso pelo crime. Cumpre pena por alguns anos até conseguir a liberdade condicional, mas morre dias depois de sair da prisão. Deprimida, Ignes se casa com Bóris e com ele tem Anatoli (João Pedro Azevedo). É no filho que Ignes deposita todo o seu amor. Pelo menino, ela é capaz de tudo.

Trinta anos se passam desde a morte de Halyna. Os moradores decidem, então, que está na hora de devolver a alegria à cidade e deixar para trás os traumas do passado. Haia comemora o fim do ciclo de 365 luas cheias que iluminaram o céu nebuloso desde a morte de sua filha e, finalmente, coloca em prática um feitiço há muito tempo esperado por ela.

O inverno está próximo e o vento frio já sopra entre as árvores da enorme floresta de pinhos. A quilômetros de Brígida, o corpo de um homem aparece às margens de uma cachoeira. É Roman Skavronski (Eduardo Borelli/Nikolas Antunes). Ele havia deixado a cidade pouco tempo depois da tragédia, há 30 anos. A morte repentina do marido transforma a vida de Giovana (Maria Ribeiro) e ela decide se mudar de São Paulo para Brígida com as duas filhas do casal, Melissa (Camila Botelho) e Emily (Juliah Mello).

Na antiga casa azul feita de madeira, Ignes (Claudia Abreu), prima de Roman, deixa tudo arrumado para a chegada das novas moradoras. Giovana traz certa leveza para a vida de Ignes e as duas se tornam cúmplices. Mas dois meses após a morte de Roman, acontecimentos enigmáticos passam a assustar a população, principalmente as duas amigas. Enquanto Ivan (Giovanni Gallo/Bruce Gomlevsky) tenta decifrar o sumiço de porcos de seu matadouro, o pequeno Anatoli começa a apresentar um comportamento fora do comum.

Em momentos de transe, o menino passa a sentir a presença de Roman. Até o dócil Veludo, seu cavalo de estimação, deixa de reconhecer Anatoli e se torna arisco em sua presença. Com a mesma idade que ele, Emily, ainda sem entender muito bem a morte do pai, também parece ser assombrada, e começa a ser atraída para a densa e enorme floresta que contorna Brígida.

Nebulosa, sombria e fria, a floresta de árvores altas é o ponto de encontro principal dos jovens da cidade. Já era assim nos anos 80. Não à toa, foi nela onde Halyna desapareceu. E é lá onde a tão aguardada Ivana Kupala está prestes a acontecer 30 anos depois. Conhecida por suas lendas, a mitologia eslava sempre esteve presente na comunidade, que mantém vivas a tradição e cultura da Ucrânia. Diante da natureza esplêndida da floresta de pinhos, as histórias de deuses, bruxas e espíritos dos antepassados fazem parte dos encontros ao redor da fogueira há décadas.

Melissa, filha mais velha de Giovana e Roman, é cética e não acredita nas histórias. Aos poucos, ela descobre o passado revelador do pai e vai à casa de Haia em busca de respostas no tarô. Quem acompanha a jovem é Iryna (Nathalia Falcão). Ela e seu irmão gêmeo Maksym (Giovanni de Lorenzi) estudam com a jovem. Os dois são filhos de Ivan e Anele (Giovanna Figueiredo/Isabel Teixeira), amigos de Halyna, Roman e Ignes na adolescência.

Além do trio formado por Melissa, Iryna e Maksym, a ruiva Oksana (Nathália Garcia) e o jovem Iuri (Lucas Lentini) também fazem parte do grupo de amigos e colecionam lendas sobre a solitária Haia. De longos cabelos brancos e com uma aparência sofrida, a bruxa da cidade perdeu a filha pouco tempo depois de ficar viúva. Ela atribui a morte do marido à família Skavronski, para quem o homem trabalhava no dia que faleceu.

Atualmente, Haia recebe um cliente ou outro em busca de magia ou informação nas cartas de tarô. Mantém contato regular somente com o sobrinho, Pavlo (Gabriel Muglia). Policial de Brígida, ele visita a tia com frequência e, apesar da proximidade que tem com ela, não sabe dos feitiços e do segredo guardado a sete chaves no porão de sua casa.

"Desalma" é uma série criada e escrita por Ana Paula Maia com direção artística de Carlos Manga Jr. e direção de João Paulo Jabur e Pablo Müller. Exibida originalmente no Globoplay, a primeira temporada de "Desalma" vai ao ar na TV Globo diariamente a partir desta segunda, dia 25, em cinco episódios duplos, após "Conversa com Bial".

.: Foi dada a largada para a produção da série "Rio Connection"


Série é uma parceria entre Globo, Floresta e Sony. Na imagem, Fernand Legros (Raphael Kahn). Foto: Dan Behr


As gravações de "Rio Connection", uma parceria entre Globo, Floresta e Sony, já começaram. A série original Globoplay foi anunciada em 2019 no L.A. Screenings, em Los Angeles, como mais um projeto da parceria entre as empresas para a produção de séries dramáticas na língua inglesa. Criada, escrita e dirigida por Mauro Lima (“João, o Maestro”), "Rio Connection" vai apresentar a história de criminosos europeus que estabeleceram no Brasil um ponto estratégico do tráfico de heroína para os Estados Unidos. O projeto ainda conta com a colaboração de Chris Salmanpour (“Retribution”) e Marcelo Starobinas (“Carcereiros: O Filme”). 

Com cenas gravadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Montevideo, "Rio Connection" é ambientada nos anos 1970, quando autoridades americanas e italianas estavam próximas de capturar três importantes figuras do crime organizado. Os homens fugiram e acabaram se encontrando no Brasil, onde decidiram juntos tropicalizar a máfia. A série conta com um elenco internacional. Entre os brasileiros estão Marina Ruy Barbosa, Maria Casadevall, Bruno Gissoni, Carla Salle, Felipe Rocha, Rômulo Arantes Neto, Nicolas Prattes e Aryè Campos. Os atores Valerio Morigi, Raphael Kahn e Aksel Ustun também fazem parte do elenco da série. 


Sobre o Globoplay
O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. O serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só estão disponíveis online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.


Sobre a Sony Pictures Television
A Sony Pictures Television (SPT) é um dos principais provedores de conteúdo da indústria da televisão, produzindo, distribuindo e transportando programação de todos os gêneros em todo o mundo e para todas as plataformas. Além de administrar uma das maiores bibliotecas da indústria de filmes, programas de televisão e formatos premiados, a SPT é o lar de um próspero negócio de conteúdo global, operando um portfólio robusto de produtoras próprias e joint ventures nos EUA, Europa, América Latina e Ásia-Pacífico, bem como canais lineares e digitais em todo o mundo. A SPT é uma empresa da Sony Pictures Entertainment, subsidiária da Sony Group Corporation com base em Tokio.
 

Sobre Floresta
Floresta, uma produtora da Sony Pictures Television (SPT) no Brasil, fundada em 2010, é líder em conteúdo Premium e uma das principais produtoras no Brasil, trabalhando simultaneamente com uma variedade de players para TV aberta, paga e streaming. O catálogo da empresa inclui diversos gêneros e se destaca por inúmeras séries de longa duração como "Shark Tank Brasil", "Ex on the Beach", "Soltos em Floripa", "Top Chef", "Quem Quer Ser Um Milionário?", "Se Sobreviver, Case!", "Lady Night", "Bugados" e "O Dono do Lar".

A produtora também organiza eventos ao vivo, como os prêmios Kids’ Choice Awards da Nickelodeon e MIAW Awards da MTV. Com uma equipe experiente e diversificada, a Floresta já produziu 50 programas e mais de 120 temporadas e se consolidou como uma produtora com projetos em todo o Brasil, América Latina e mundo. Pelo sucesso de suas produções, a empresa conquistou o Prêmio de Excelência do Grupo Globo por quatro anos.



.: Maíra Charken: “Falavam como se eu tivesse matado a Monica Iozzi”


Conhecida pelo público do teatro e da televisão, a artista iniciou a carreira como dançarina do Faustão em 1999, dividindo o palco com Fabiana Schunk, Sabrina Sato e Juliana Alves. “Durante o programa, as bailarinas não podiam parar de sorrir. Se a câmera passasse, e você não estivesse sorrindo, levava bronca do coreógrafo”, relembra.

Maíra Charken também chegou a assumir a bancada do "Vídeo Show", ao lado de Otaviano Costa, em 2016, substituindo Monica Iozzi. “Olhava para a cara das pessoas e elas pareciam apavoradas, porque tudo mudou, até o cenário. Foi tudo muito rápido”, declara.

Em recente entrevista, Maíra revela que recebeu muitas críticas com a troca de apresentadoras. “Na internet, falavam como se eu tivesse matado a Monica Iozzi,  que eu estava querendo imitá-la, mas nós somos totalmente diferentes. Eu levava na brincadeira”.  Longe da TV desde 2017, Maíra Charken começou a empreender e estudar sobre mercado financeiro, trabalhando atualmente como influenciadora digital.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

.: Crônica: devolução Shopee funciona igual presente de grego. Cuidado!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


No final de 2020, a Mattel lançou a coleção Barbie Extra. Com vídeos animados lindos, apareceram três bonecas e cada uma levando o número 1, 2 e 3 na caixa. Demoraram um pouco para aparecerem no Brasil, foi por perto do início de 2021 que as vi numa loja em Praia Grande, litoral paulista. O valor? R$ 250,00. Preço que desde sempre eu e maridão consideramos incompatível. Na caixa informam haver 15 acessórios, mas nem assim. 

Vamos considerar que R$ 250,00 é dinheiro, ainda mais que é uma coleção inicialmente de três bonecas. O tempo foi passando, essas três primeiras foram aparecendo nas lojas, além de novas integrantes para a coleção Barbie Extra, sendo que o valor começou a sofrer reajustes e começou a beirar os R$ 300,00 cada uma. 

Concluímos que o melhor seria esperar uma remarcação da Mattel, coisa que até então não havia acontecido. Contudo, mês passado elas começaram a aparecer nas lojas de departamentos por R$ 199,99. Valor alto, mas ainda mais atrativo. 

Como era nosso aniversário de 15 anos de casamento, maridão resolveu me dar duas delas: a número 1 e a 3. Afinal, já tinha visto diversas da número 2 na Shopee por um preço menor. Esperamos a promoção "10.10" para resgatar cupons de desconto e usar na compra dessa Barbie Extra 2.

E foi o que fizemos, ou melhor, maridão. Ele comprou no Shopee dele. A boneca estava favoritada. Fizemos uma nova busca, aquela nova e lacrada era a mais em conta R$ 180,00, tendo ainda os cupons a serem aplicados. Compra perfeita! Ledo engano. Embora a busca dentro da plataforma tenha apontado outro anúncio, de uma no valor de R$ 160,00, por estar sem o diamante com glitter que vem colado na caixa, além de um pouco descabelada. Ficamos com a de R$ 180,00. Era completa, conforme as imagens de protótipo e descrição do produto.

Eis que recebemos a boneca com a caixa perfeita?! Não mesmo! Descabelada?! Exatamente.

Fomos até Praia Grande buscar as encomendas e ao abrir o embrulho, passei a procurar pela caixa o complemento. Nada mais tinha. Ao entrar em contato com a vendedora "mouzinho" a resposta foi indiferente, considerando solicitar logo a devolução. Contudo, ao entrar com a garantia estendida da Shopee, a vendedora tornou a escrever dizendo que não havia notado a ausência do item e que era um produto original.

Ora, em nenhum momento foi questionada a originalidade da boneca, apenas que optei por comprar aquela, R$ 20,00 mais cara por estar completa. Contudo, a cereja do bolo ainda estava por vir ao solicitar a devolução, pois o Shopee não gerou o número. Como nunca tínhamos realizado qualquer devolução, pensamos ser o número do pedido. O que só descobrimos na terça-feira, 19 de outubro, quando estávamos nos Correios. Para tanto, ainda mesmo na agência dos Correios, entramos em contato com o Shopee pelo Chat. Após passar o número do pedido e print de como aparecia, não havia o código de devolução, fomos informamos de que o número seria enviado manualmente e precisaria esperar 48 horas. 



Eis que na sexta-feira, ainda sem nada do tal código aparecer, entramos em contato com a Shopee, novamente por Chat, foi solicitado mais uma vez o número do pedido, print do "número de devolução", que não aparece, somente a informação "Drop off at Correios Logística Reversa". A atendente disse que no dia 19 foi enviado o código por e-mail -o que não é verdade, pois se trata de um e-mail de trabalho e é acompanhado diariamente. A moça nada resolveu e, desta vez, nem mesmo ajudou nos encaminhando para uma possível solução.

Enfim, nesse Brasil do absurdo normalizado, as coisas são favoráveis aos corruptos que sempre encontram meios de tirar vantagem em cima dos outros. O que faremos?! Tentar o Procon.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: Diário de uma boneca de plástico: 22 de outubro de 2021


Querido diário,

Amo assistir seriados, principalmente os da FX e FOX, entre os que mais curto estão "9-1-1", "American Horror Story", "The Big Leap" e, claro, "What We Do In The Shadows". O último citado é exibido lá na gringa, toda quinta-feira e são histórias de um grupo de vampiros, sendo um deles um sugador de... energia! 

Acredita que a série é derivada de um filme de mesmo nome, lançado em 2014?! Aqui no Brasil é "O que Fazemos nas Sombras"! Tanto o seriado quanto o filme, ambos foram criados por Taika Waititi e Jemaine Clement. Lembra do filme "Free Guy" que assisti no Cineflix, diário?! Taika Waititi é o vilão, o dono da empresa que roupa e modifica todo o game de Guy.

"Ah! Vampiros não existem", você pode alegar... É aí que está o "X" da questão, a trama da série é figurada ao máximo. E o roteiro é incrível de tanta sagacidade, seja por gerar provocações com paralelos da realidade ou ainda por inserir elementos da cultura atual, sempre com muito sarcasmo. 

Anteriormente, Nandor quis deixar de ser vampiro e procurou uma turma coordenada por uma vampira larápia, mas a ele restou uma lavagem cerebral. Para tanto, ele decide dormir por longos anos e, assim, conseguir se desligar de todos os vampiros. Tristeza para todos, principalmente para Guillermo, seu súdito fiel.

Contudo, no novo episódio, alguém se vai e é o aniversariante Colin Robinson. Assim, o vampiro de energia morre e de modo assustador. Espero que ele volte de alguma forma, pois o personagem é super importante na trama e a série foi renovada para a quarta temporada.

Fiquei desolada...

Bom, querido diário, preciso levantar meu ânimo depois desse golpe.

Ao menos tenho algo sensacional para contar. Eu participei do último episódio de "As Winsherburgs", criação do canal Photonovelas. Fui a diretora. É bom atuar, mas coordenador algo tão importante teve um gostinho de flutuar nas nuvens com sorvete de pistache e vestir roupas super macias. 


Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


.: Música brasileira: Fernando Falks lança o single "Sob o Céu"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

O cantor e compositor Fernando Falks está divulgando o single "Sob o Céu", que está disponível nas plataformas digitais e em um videoclipe no YouTube. O trabalho atual, assim como os singles anteriores, segue uma linha pop rock, com uma letra inspirada nos efeitos que o tempo proporciona em nossas vidas.

A ideia para compor a música tem 12 anos, quando nasceu o primeiro filho do compositor. Segundo ele, no início, a canção parecia fazer parte de um trabalho para crianças. Porém, quando a ideia do arranjo foi amadurecendo, com a inclusão do órgão hammond e da guitarra slide, a linha pop rock acabou prevalecendo, deixando a canção com um ar setentista.

Fernando Falks cita o Black Crowes como uma influência importante nesse trabalho, que também apresenta alguns ecos de Guilherme Lamounier, na época de seu segundo disco solo (de 1973), que também apresentava um som com tendência para o folk.

A linha do Hammond foi criada e gravada por Fábio Ribeiro, primeiro tecladista do Angra e atual Shaman.  A guitarra slide foi gravada pelo músico Marcos Ottaviano,  que já tocou com Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones e B.B. King. O projeto da capa do single foi feito pelo designer de interiores Jacomo Botter, padrinho do filho de Falks.

Além de "Sob o Céu", Falks já lançou as canções "Brancos Pelos", "Isso É o que Importa", "Depois de Ontem", "Florescer" e "O Circo". Todas com uma temática focada no pop rock dos anos 80, predominantemente.

Fernando Falks - "Sob o Céu"



.: "Deserto Particular" é escolhido para representar o Brasil no Oscar 2022


Dirigido por Aly Muritiba, e premiado em Veneza, o longa chega aos cinemas nacionais em 25 de novembro, depois de estrear na 45a Mostra de São Paulo.


"Deserto Particular", do diretor Aly Muritiba, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar de 2022. Premiado no Festival de Veneza deste ano, como mês o filme brasileiro ganhou o prêmio do público, Premio Del Pubblico BNL 2021, da Mostra Venice Days, o longa fará sua estreia brasileira na 45a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que começa na próxima semana. Em 25 de novembro, chega aos cinemas de todo o país.

“Estou me sentindo extremamente feliz e honrado de ter o meu filme escolhido para representar o Brasil na corrida do Oscar em 2022. 'Deserto Particular' é um filme de amor, feito num país conflagrado, dividido, que vem sido regido no signo sob o discurso do ódio, e ter, nesse contexto , nesse momento histórico, um filme de amor como o escolhido para representar nosso país, é uma bela mensagem, um belo sinal, mandado  pelos representantes da Academia Brasileira de cinema. Um recado de crença no cinema, e de crença no poder transformador do amor, da tolerância, do encontro. Fico muito feliz de ter essa responsabilidade, de levar pra os membros da Academia Norte-americana de Cinema uma outra visão, uma visão distinta de Brasil . Um Brasil mais tolerante amável. Um Brasil que está muito mais disposto ao encontro, ao sorriso e ao prazer do que à disputa, à guerra, à raiva e ao ódio”, comemora Muritiba.

O longa é protagonizado por Antonio Saboia (“Bacurau”), como Daniel, um policial afastado do trabalho depois de cometer um erro. Ele mora em Curitiba, com um pai doente, de quem cuida com devoção. Taciturno, Daniel fala pouco, e sorri menos ainda,. Seu único motivo de alegria é a misteriosa Sara, uma moça que mora no sertão da Bahia, e com quem se corresponde por aplicativo de celular. O desaparecimento súbito de Sara faz com que Daniel resolva cruzar o país em busca de seu amor. 

“'Deserto Particular' é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que tirou do poder uma presidenta democraticamente eleita, minha geração, formada depois da Ditadura Militar, enfrenta o momento mais dramático de sua existência. O país afundou numa espiral de ódio que culminou com a eleição de um fascista como presidente. Depois da eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias, mulheres, indígenas, a comunidade LGBTQIA+, negros, entre outros, passaram a ser sistematicamente perseguidas, e o país se dividiu entre o sul conservador e o norte e nordeste progressista. Essa época de ódio me motivou quando decidi sobre o que seria meu próximo filme. Faria uma obra sobre encontros. Nesse momento de ódio, resolvi fazer um filme sobre o amor”, explica o cineasta. "Deserto Particular" será lançado no Brasil pela Pandora. 

Biografia
Aly Muritiba é diretor, roteirista, produtor e montador, tendo em seu currículo ficções e documentários. Seus filmes já conquistaram mais de 200 prêmios em festivais de cinema, e foram exibidos em festivais como por Sundance (“Ferrugem”, 2018), Veneza (“Tarântula”, 2015) San Sebastian (“Para minha amada morta”, 2015/ “Ferrugem”, 2018) e Semana da Crítica, Cannes (“Pátio”, 2013). Em Gramado, “Ferrugem” conquistou prêmio de Melhor Filme e Roteiro (co-escrito com Jessica Candal). No mesmo festival, em 2021, “Jesus Kid” será exibido em competição.

Para canais de TV e streaming, Muritiba dirigiu as séries “O Hipnotizador” – S02 (HBO), “Carcereiros” S02 (Globo), “Irmãos Freitas” (HBO-MAX) e “Irmandade” (Netflix) e “O Caso Evandro”(GloboPlay).


Sinopse
Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e rua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em buca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.


Ficha técnica
Direção: Aly Muritiba
Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos
Produção:  Antonio Gonçalves Júnior, Luís Galvão Telles
Produtoras: Garfo, Fado Filmes
Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino
Direção de fotografia: Luis Armando Artega
Direção de arte: Fabíola Bonofliglio, Marcos Pedroso
Figurino: Isabella Brasileiro
Montagem: Patrícia Saramago
Som direto: Marcos Mana
Diretor de produção: Max Leen, Thamires Vieira
Produção executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues
Gênero: drama
País: Brasil, Portugal
Ano: 2021
Duração: 120 minutos

Trailer de "Deserto Particular":



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