quarta-feira, 15 de outubro de 2014

.: O aclamado primeiro volume de uma série aterrorizante

Sensação literária no Reino Unido, James Oswald cria cenário aterrador em Em nome do mal.

     
Edimburgo se torna um cenário aterrador. O corpo mutilado de uma jovem repousa no porão de uma mansão com os braços abertos, as mãos pregadas no piso de madeira, os órgãos removidos e dispostos em seis recipientes de vidro em torno da vítima. As evidências apontam que o crime ocorreu há cerca de sessenta anos em um ritual macabro. Quando a vê, o inspetor Anthony McLean é assombrado pela expressão de dor em seu rosto surpreendentemente bem-conservado.

Os envolvidos possivelmente já estão mortos e o caso está longe de ser uma prioridade para a polícia. Especialmente agora que uma série de mortes perturbadoras começa a acontecer. Um homem corta a própria garganta no banheiro de um bar, uma mulher se joga de uma ponte, atirando-se na linha do trem. Uma figura proeminente da cidade é cruelmente assassinada, um crime logo seguido de outro, mas as vítimas não aparentam ter qualquer relação entre si.

Porém, as coincidências se aprofundam e McLean tem certeza de que há uma ligação entre os assassinatos, os suicídios e o ritual no porão. Contudo, por mais que tente não consegue encontrar uma explicação racional para os fatos e o que ele não sabe é que as respostas logo farão com que se depare com a própria essência do mal.

James Oswald também é autor dos livros de fantasia épica The Ballad of Sir Benfro, assim como de histórias em quadrinhos e contos. Em nome do mal, primeiro volume da série protagonizada por McLean, foi finalista do prestigiado prêmio Debut Dagger da Crime Writer's Association. Ele divide seu tempo entre a literatura e sua fazenda na Escócia.

Autor: Em sua estreia na literatura, James Oswald viu sua vida como pacato fazendeiro na Escócia transformar-se da noite para o dia após Em nome do mal, o primeiro volume da série de thriller protagonizada pelo inspetor Anthony McLean, tornar-se um best-seller instantâneo no Reino Unido, com mais de 50 mil exemplares vendidos pela Amazon apenas no primeiro mês de seu lançamento. Finalista do prestigiado prêmio Debut Dagger da Crime Writer's Association, o romance gira em torno de uma série de mortes brutais em Edimburgo: o corpo mutilado de uma jovem, vítima de um ritual macabro ocorrido há 60 anos, é encontrado no porão de uma antiga mansão; uma proeminente figura local é brutalmente assassinada; um imigrante ilegal corta a própria garganta em um bar no centro da cidade; e uma mulher se joga na linha do trem. Seria possível existir uma relação entre essas mortes aparentemente aleatórias? Na medida em que as coincidências aumentam, Mc Lean é forçado a considerar uma explicação sobrenatural chegando a respostas que o fazem se deparar com a própria essência do mal.

Trecho: "Nem todos os demônios são monstros malvados, inspetor, e alguns só vivem em nossa mente. Mas há outros, criaturas mais raras, que se movem entre nós, nos influenciam e sim, nos estimulam a fazer coisas terríveis. Isso não quer dizer que não podemos fazer coisas terríveis sem a ajuda deles" p. 271

"Sombrio, violento, noir." - The Herald
  
"Um grande início para uma série que promete ser excelente." - The Guardian

Livro: Em nome do mal
Título original: Natural causes
Autor: James Oswald
Tradução: Marilene Tombini
Editora: Record - Grupo Editorial Record
336 páginas

.: Conheça "O livro que explica tudo sobre seus pais"

Livros e manuais para os pais entenderem seus ­ filhos pequenos ou adolescentes existem aos montes. Já livros para os ­ filhos entenderem seus pais são raridade. Com ilustrações originais e muito divertidas da própria autora, Françoize Boucher, e escrito em uma linguagem muito próxima do universo dos adolescentes, esse livro toma o contrapé da situação e explica quem são e como conviver com os pais com franqueza e bom humor.

Esse é um livro que desfaz todas as tensões da intimidade, como uma espécie de guia de uso para os ­ olhos entenderem seus pais: “Pais perfeitos não existem. Filhos perfeitos também não. Felizmente!” Ele começa perguntando por que é que se tem pai e mãe. É verdade que se trata de pessoas que viram feras para defender os ­ filhos e que, ao mesmo tempo, são capazes de torturar esses mesmos ­filhos ao fazê-los encarar os incômodos de um tratamento ortodôntico, por exemplo. São os dilemas do cotidiano, para os quais a autora inventa soluções tão surrealistas quanto e­ eficazes. 

O livro que explica tudo sobre seus pais é uma joia de humor e de malícia, que deve ser devorado sem moderação, por todos os membros de todas as famílias, pequenos e grandes, a duas, quatro ou dez mãos. 

Meu estilo é absolutamente pessoal porque é perfeito reflexo daquilo que sou: uma pessoa espontânea, livre, simples e que se faz toneladas de perguntas sobre a vida, tentando preservar o máximo de humor. Quando estou trabalhando, as ideias vêm em flashes que associam texto e ilustração. Não há nenhuma hierarquia entre eles, e isso o que lhes dá coerência.

Livro: O livro que explica tudo sobre seus pais
(por que eles obrigam você a comer legumes e tudo mais).
Autora: Françoize Boucher
Tradução: Marcos Marcionilo
Selo: Pá de Palavra
112 páginas

terça-feira, 14 de outubro de 2014

.: A evolução do processo artístico e tecnológico de Marcelo Pasqua

Criado em 1990 na Espanha, o ArtFutura é um importante festival de cultura e criatividade digital. Organizado em diversos países, o evento tem diversas atividades, como debates, espetáculos e performances. Com o tema central “The Digital Promise”, a edição 2014 avaliará as mudanças tecnológicas dos últimos 25 anos e mostrará propostas para utilização dessas ferramentas para um mundo mais sustentável.

A 1ª Edição do ArtFutura em São Paulo acontecerá no Espaço Art’er  na Vila Madalena e apresentará os resultados do Art’er Lab, projeto que contará com os experimentos de vários artistas e profissionais  de arte e tecnologia. Segundo os organizadores, o Art’er Lab também será um espaço para aprendizado, troca de experiências e ideias. O público poderá acompanhar o desenvolvimento de obras, participar das oficinas do projeto e de encontros com os seguintes artistas: Aieda Freitas, Karina Montenegro, Lina Lopes, Luis Leão, Martin Cobelo, Marcelo Pasqua, Marco Buscema, Pablo Benitez, Paulo O’Meira e Simone Jablkowicz.

A abertura do Art’er Lab que aconteceu no dia 9 de outubro, a partir das 20h, na Rua Harmonia, 797, com apresentação de live painting / graffiti digital do artista Paulo O’Meira e desenvolvimento de sistema de projeção interativa de Martin Cobelo. Também contará com abertura oficial da Ocupação A evolução do processo artístico e tecnológico de Marcelo Pasqua.  A mostra reunirá diversas obras de Pasqua e ficará em cartaz até o dia 31 de outubro (entrada gratuita).


​Escultura e impressão 3D por Marcelo Pasqua | www.marcelopasqua.com

Sobre os artistas da abertura do Art’er Lab:
Marcelo Pasqua
Formado pela Florence Academy of Art, Pasqua considera fundamental o estudo da arte renascentista para o entendimento de todas as vertentes da arte moderna.

Martin Cobelo
Formado pela National Film School Television (Inglaterra) em Efeitos Visuais para cinema, o artista multimídia Cobelo trabalha na área de produção audiovisual desde 2003.

Paulo O'Meira
Paulo O’Meira trabalha com design, ilustração e graffiti. Com um olhar voltado ao contexto urbano, o artista gráfico utiliza a cidade como tema em suas obras. Para ele, a cidade pertence a todos, por isso procura integrar arte e ambiente para promover mudanças positivas.
Confira a programação do Art’er Lab:

Eventos gratuitos:
de 9 a 31 de outubro | Ocupação Marcelo Pasqua
17 de outubro das 16 às 19h| Work in Progress com a artista multimídia Karina Montenegro
17 de outubro às 19h30| Bate papo sobre integração de mídias
com a artista multimídia Karina Montenegro
24 de outubro das 15 às 20h| Ateliê Aberto com o artista Marcelo Pasqua
27 de outubro às 19h30| Debate Poética e Narrativa na Arte Multimídia coordenado pela produtora cultural Simone Jablkowicz com participação de Aieda Feitas, Gustavo Torrezan, Melina Izar Marson e Maithê Bertoline.
30 de outubro às 20h| Performance Díspares com Karina Montenegro e Pablo Benitez
31 de outubro das 15 às 20h | Work in Progress com o artista Pablo Benitez

Eventos Pagos:
18 e 19 de outubro | Oficina de Integração de Mídias com Karina Montenegro
25 e 26 de outubro | Oficina de Impressão 3D com Marcelo Pasqua
28 e 29 de outubro | Oficina Construindo Narrativas Interativas
com Processing e Arduino com Aieda Freitas
1 e 2 de novembro | Oficina Exoesqueletos Robóticos:
Novas Configurações Cênicas com Pablo Benitez

Valores e outras informações sobre as oficinas no site: www.espacoarter.com.br

ESPAÇO ART’ER | Rua Harmonia, 797 - Vila Madalena (11) 3926-2512

.: "Alabardas, Alabardas", o último livro de José Saramago

Ao falecer, em junho de 2010, José Saramago havia deixado um último projeto inconcluso em seu computador. Sob o título de "Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas" - um trecho retirado da obra "Exortação da Guerra", de Gil Vicente -, o prêmio Nobel português criava a história de Artur Paz Semedo, um homem comum que trabalha na fábrica de armas Produções Belona S.A.

Paz Semedo é o funcionário exemplar que nunca questionou as ordens de seus superiores ou se angustiou com a finalidade dos artigos fabricados na empresa. Pelo contrário, sentia mesmo certo orgulho do renome da firma e ambicionava dirigir a área de armamentos pesados. Porém, sua mulher, Felícia, uma pacifista radical a ponto de alterar o seu primeiro nome, deixou-o por não suportar mais conviver com o ofício do marido. Há sinais por toda parte de que ele já não viverá com uma consciência tão tranquila.

Nesta breve narrativa já se pode sentir toda a força e beleza típicas da obra de Saramago, que sem dúvida gestava ali um romance notável sobre a condição humana e a banalidade da violência. A presente edição póstuma traz ainda ensaios iluminadores de Fernando Gómez Aguilera, Roberto Saviano e Luiz Eduardo Soares – que prestam aqui uma espécie de homenagem a Saramago ao comentar as derradeiras páginas de um dos maiores autores da língua portuguesa.

.: Perfil do artista plástico Armando Sendin

Por Gisela Kodja
Em outubro de 2014

O artista plástico Armando Sendin, brasileiro radicado na Espanha, fez da Pinacoteca Benedicto Calixto herdeira do seu acêrvo pessoal. O artista plástico assinou o termo de doação em solenidade realizada recentemente e que contou com a presença de autoridades, artistas, da imprensa e do público em geral. Neste ato, Sendin transferiu para o museu santista 127 quadros e 51 cerâmicas, obras que representam cada fase da sua trajetória profissional. 

Não se trata de obras que sobraram das exposições realizadas ao longo do tempo, pelo mundo todo. Segundo Armando Sendin, a cidade onde passou parte da infância e a adolescência já estava nos seus planos. “A cada nova coleção, eu separava um trabalho para o meu acervo particular que, para mim, já tinha destino certo: seria doado para Santos, a cidade que melhor me acolheu, no Brasil”, diz o artista.

Para a presidente da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, Silvia Teixeira Penteado, “é uma iniciativa que valoriza a Pinacoteca e que vai contribuir de forma inestimável com a política de desenvolvimento de coleções do museu”. 

O projeto de construção do Museu de Arte Moderna da Pinacoteca Benedicto Calixto, de autoria do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, foi o grande responsável pela decisão de Armando Sendin. Segundo ele, Santos precisa de uma grande centro cultural, que tenha condições de apresentar exposições importantes e espera que, quando o prédio estiver pronto, “as novas gerações possam conhecer o meu trabalho e que ele contribua com o trabalho de formação público que vem sendo desenvolvido pelo museu".

Aos 89 anos, Armando Sendin está de volta a sua fase abstrata e continua produzindo com entusiasmo. Sem saber precisar exatamente, este artista que pintou freneticamente e realizou exposições anuais ao longo de toda a sua carreira, imagina ter pintado cerca de 5 mil quadros. Quase todas as suas obras foram vendidas, sendo algumas para colecionadores santistas engajados nos movimentos culturais da época. “ Nas décadas de 70 e 80, o CCBEU  mantinha uma galeria pioneira, com papel de destaque na difusão da arte brasileira e era uma plataforma importante para a revelação de jovens artistas. Além de fazer parte do corpo de jurados do Salão Jovem Primeira Mão, também fiz várias individuais que aproximaram o meu trabalho do público local”, lembra Sendin.


Sobre  Armando Sendin
Filho de espanhóis, Sendin nasceu em 1925 no Rio de Janeiro e, nos últimos anos, vive e trabalha na Espanha.Em 1940, cursou a Escola de Belas Artes de Priego na Espanha. Ao retornar ao Brasil, fez Filosofia na Universidade de São Paulo, entre 1945 a 1949. “Me aproximei dos grandes pensadores para tentar entender o mundo, mas saí da faculdade com a certeza de que jamais saberia muito sobre qualquer coisa”, reconhece.

Em 1950, estudou estética, com Bogumil Jasinowsky, na Universidade do Chile. Como bolsista do governo francês, aprofundou os conhecimentos na Sorbonne, com mestre Souriau e, ainda na França, trabalhou com Gensoli na Manufatura Nacional de Sevres. Durante esta temporada na Europa, também teve e a chance de desenvolver pesquisas com o ceramista Zuloaga e técnicas de cerâmica de origem oriental com Guardiola e com Gonzalez-Marti, mestres espanhóis que estavam em evidência, naquela época.

De volta ao Brasil, Armando Sendin montou um studio no bairro das Perdizes, em São Paulo, onde deu aulas de pintura, cerâmica, escultura e desenho em seu estúdio, de 1964 a 1974.

Como artista, Sendin se define de uma maneira totalmente pessoal, sem atribuir influência a nenhuma tendência ou escola leitura, pela experiência. Procuro ser contemporâneo em tudo e, é por isso, que a minha  arte tem variado com o tempo”, explica. A obra de Armando Sendin passou da abstração à figuração, da figuração ao hiperrealismo e, daí, para um hiperrrealismo muito particular, estilo com o qual ganhou visibilidade e projeção, ao conquistar o primeiro prêmio da 12ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1984.

A vida fora do Brasil
“Saí do Brasil com uma mágoa tremenda”, declarou públicamente, e pela primeira vez, Armando Sendin. “Os artistas contestaram o meu prêmio, acusando o júri internacional de não ter passado por todas as salas da Bienal. Eles fizeram um abaixo assinado que foi entregue ao jornal O Estado de São Paulo. O protesto foi publicado na mesma página em que o diário trazia uma grande matéria elogiando a minha arte”, desabafa.

Ao saber do que havia acontecido na Bienal de São Paulo, a União Panamericana convidou Sendin para uma apresentação individual, em sua sede, nos Estados Unidos, que teve uma repercussão fantástica. “Passados mais de 40 anos, eu resolvi falar sobre o fato, razão pela qual eu fui viver no estrangeiro”.  

Terminada a exposição no museu norte-americano, Sendin viajou para a Espanha a passeio, para conhecer as galerias e os centros culturais, entre eles, o Museu de Arte Contemporânea de Sevilha, o segundo em importância, depois do Museu do Prado. Naquela visita, Sendin foi convidado a fazer uma exposição que mudaria o curso da sua vida. Mesmo morando na Espanha, o artista nunca se desligou do Brasil. Entre os compromissos pelos países do mundo, sempre havia espaço para exposições nas capitais brasileiras.

.: Para amar o seriado "American Horror Story"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2014


Horror, drama e fantasia. Esta é a classificação do gênero de "American Horror Story", seriado, que na segunda semana do mês de outubro, estreou a quarta temporada: "American Horror Story: Freak Show". A série criada e produzida por Ryan Murphy e Brad Falchuk, a cada temporada, embora retorne com alguns atores, como a atriz Jessica Lange, que é a protagonista, muda de enredo e personagens.


A primeira temporada do seriado, que é transmitido no canal de televisão a cabo FX , nos Estados Unidos, foi intitulada de "American Horror Story: Murder House". Com estreia em 5 de outubro de 2011, o enredo era ambientado no ano vigente, em Los Angeles e apresentou uma família que, inicialmente, parecia ser perfeita. No entanto, os problemas do passado eclodem com os da casa que habitam. Com o passar do tempo, ali, tudo parece ser assombrado por seus antigos ocupantes falecidos. 




Já a sequência, com o subtítulo "Asylum", acontece em Massachusetts em 1964, quando apresenta as histórias dos moradores de uma instituição para criminosos insanos. A trupe que é liderada pela irmã Judy "Jude" Martin, tem malucos como: Lana Winters e Kit Walker. 

A terceira temporada que teve as bruxas como pano de fundo, recebeu o subtítulo de "Coven". Ambientada em New Orleans, Louisiana, ocorre no ano de 2013, quando um grupo de feiticeiras precisa enfrentar aqueles que querem destruí-los. 

Neste ano, a quarta temporada, apresenta a história das "aberrações" que compõem um circo inusitado. Com o subtítulo de "Freak Show", a história é situada em Jupiter, Flórida. Durante o ano de 1952, a bela Elsa Mars (Jessica Lange) lidera um show de horrores, incluindo gêmeas siamesas: Bette e Dot Tattler (Sarah Paulson). 



.: A volta de "Os Ursinhos Carinhosos" está programada

"Os Ursinhos Carinhosos", grande sucesso entre as crianças dos anos 80, terá uma chance de reviver para a nova geração de pimpolhos. A Netflix revelou que irá relançar a série até o início de 2016. A ideia da retomada é de aproveitar o sucesso da programação infantil já disponível no serviço. 

Nos anos 80, tudo acontece em uma comunidade de ursos que moram em Nuvem Rosa. Os habitantes tem uma cor e uma insígnia diferente na barriga, o que determina a personalidade de cada um. Unidos, defendem a Terra de vilões insensíveis, como o Coração Gelado.

Os novos ursinhos, "Care Bears and Cousins", chegarão na Netflix. Por hora, somente temos a certeza de que o presidente de programação do canal por streaming, Ted Sarandos, está preocupado com o conteúdo infantil original produzido pelo serviço. 

Outras franquias como “Ônibus Mágico” e “Popples” têm chance de ganharem nova roupagem e serem relançadas pela Netflix. Segundo Sarandos, esta é uma tendência nostálgica na televisão, pois pais costumam deixar os filhos assistirem programas que eles próprios assistiam.

Os Ursinhos Carinhosos: São personagens criados pela American Greetings em 1981 para cartões de boas-festas e de aniversário (greeting cards). Originalmente, o desenho foi pintado pela artista Elena Kucharik. Em 1983, a Kenner criou o primeiro de uma série de ursos de peluche (pelúcia) baseados nos Ursinhos Carinhosos. Cada ursinho tem uma cor diferente e uma insígnia individual na barriga.


Os personagens fofos apareceram na própria série de televisão, The Care Bears, de 1985 a 1988, assim como em três filmes de longa-metragem baseados na série: The Care Bears Movie (1985), Care Bears Movie II: A New Generation (1986) e The Care Bears Adventure in Wonderland (1987).

.: Selvagens - Homem de Olhos Tristes, de Händl Klaus, estreia

Eles são selvagens, tristes, perdidos, trancados numa vertigem de sangue, suor, som e fúria. (HC)



Inédita no Brasil, a peça contemporânea "Selvagens - Homem de Olhos Tristes", do austríaco Händl Klaus, traduzida por Christine Röhrig, estreia no dia 30 de outubro, no Club Noir, sob direção de Hugo Coelho. 

Os atores Rubens Caribé, Edu Guimarães, Vitor Placca, Flavia Couto e Henrique Taubaté Lisboa formam o elenco da peça que alterna climas de mistério, conflito, violência, ironia, acolhimento e sensualidade. Um médico tenta chegar ao seu vilarejo tendo que conviver com a contradição de pessoas que acabara de conhecer e com a aridez de um lugar marcado pelo abandono e pelo esquecimento.

Com narrativa sedutora e não linear, a montagem conta a história de Gunter de Bleibach (Rubens Caribé), um Médico Sem Fronteiras que, a caminho de seu vilarejo, sente-se mal com o calor asfixiante nos vagões lotados e se vê obrigado a descer do trem. Na estação ele encontra dois homens, os irmãos Flick (Eduardo Guimarães e Vitor Placca), a princípio extremamente simpáticos, que lhe oferecem abrigo e ajuda, e também lhe pedem que vá ver Hedy, a irmã doente (Flávia Couto). Sob o calor escaldante, a caminho da casa dos Flick, a paisagem se revela árida. A cidade enfrenta racionamento de toda ordem, principalmente de água. E Gunter insiste sempre que precisa ir para casa, urgentemente.

Nessa história seria tudo um pesadelo? Uma metáfora? Ou seria esta a última viagem de Gunter? Para Rubens Caribe, “quando Gunter salta do trem, ele pula para fora do mundo e cai numa esfera fantástica e apocalíptica, onde é subjugado de forma sutil e violenta”. Nesse ambiente claustrofóbico e misterioso, aos poucos, os personagens se revelam e se inter-relacionam no viés de um mundo complexo e contraditório. 

O diretor explica que o texto explora a falta de acesso, explora o caráter de uma sociedade de abundância para poucos e a escassez para muitos. “Temos necessidades e desejos de ordem material, emocional e espiritual, portanto carregamos a condição trágica da incompletude: uma angústia de querer chegar a algum lugar, a busca de uma condição de bem estar, de satisfação plena”.

Aparentemente, nada faz muito sentido em Selvagens. A contradição e o jogo geram suspense. Uma série de fatos se sucede, carregados de desconforto e até de humor. Um velho homem mudo (Henrique Taubaté Lisboa) é torturado (o velho pode ser alguém muito próximo dos irmãos). Gunter se sente acuado; fica aterrorizado ao ver a face amistosa dos irmãos transformada em ironia e violência. Chegando à casa dos Flick, mesmo diante de tanta sede, os irmãos esqueceram de trazer água. Eles saem em busca de água e alimentos. 

Enquanto isso, Hedy e o médico ficam sozinhos. O que aconteceu no passado desta família pouco se revela. Gunter faz uma incisão para tirar o ar dos pulmões da jovem, mas algo dá errado. Ela ficará bem? E quem é o velho pai dos jovens que dorme no chão, vestindo o casaco do visitante? Gunter ainda não voltou para casa quando a noite chega. A energia está cortada e eles ficam na completa escuridão. Será possível dormir?

A montagem: A concepção do cenário (David Schumaker) é uma caixa branca que revela nuances e texturas que fazem a ligação com o mundo e provoca sensações. Apenas alguns elementos ajudam a contar a história de Selvagens - Homem de Olhos Tristes. A música original, composta por Ricardo Severo, descreve a paisagem desolada: ora comenta, ora pontua, ora acentua a ação dramática. Em um fluxo incessante, a peça se desenrola no jogo teatral entre personagens, baseado na palavra, nos duplos sentidos, na sensação, na razão e no corpo. O trabalho de Inês Aranha na preparação corporal objetiva a formação de um repertório corporal que os personagens trazem para cena. 

“Cada sessão tende a ser um ‘quadro’ diferente nesse mundo em transformação. A caixa branca nos dá a possibilidade de escrever uma nova história a cada dia. Não vejo sentido em um cenário cristalizado, explícito; os signos e significados se transformam sempre, as pessoas também”. Explica Hugo Coelho.

A encenação busca materializar a estética proposta pelo texto de Händl Klaus, e não responde perguntas; segue pela trilha das impossibilidades. O que os quatro personagens procuram, realmente não importa. O trem que passa é a vida que segue. A plataforma é o mundo numa paisagem apocalíptica. As memórias são retalhos numa colcha disforme, contornada pela falta de água, de energia, pelo cansaço, pela doença. O retorno à origem se revela impossível. Só é possível ir adiante.

Para um teatro metafórico, a direção busca prender o espectador pelas sensações físicas e pela surpresa. “A ambiguidade do que é dito, do que é ouvido, do que é entendido (às vezes sussurrado, desesperado, incompreendido) é a impossibilidade do real. A vida é sonho? Pode ser um frenesi, nos silêncios. O real não existe.” Finaliza o diretor.

Espetáculo: Selvagens – Homem de Olhos Tristes
Texto: Händl Klaus
Tradução: Christine Röhrig
Direção: Hugo Coelho
Elenco: Rubens Caribé, Edu Guimarães, Vitor Placca, Flavia Couto e Henrique Taubaté Lisboa.
Preparadora corporal: Inês Aranha
Assistência de direção: Fernanda Lorenzoni
Cenografia e figurino: David Schumaker
Música original: Ricardo Severo
Iluminação: Fran Barros
Programação visual: Fernanda Lorenzoni
Fotografia: Helô Bortz
Diretor de produção: Henrique Benjamin
Produção executiva: Fernanda Lorenzoni
Produção administrativa: Fábio Hilst
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Realização: Benjamim Produções

Serviço
Estreia aberta ao público: 30 de outubro – quinta – às 21 horas
Temporada: 29 de outubro a 18 de dezembro
Dias e horário: quartas e quintas - às 21 horas
Local: Club Noir
Rua Augusta, 331. Consolação/SP. Tel: (11) 3255-8448
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) – Vendas na bilheteria: 1h antes das sessões
Gênero: drama. Duração: 60 min. Classificação etária: 12 anos.
Capacidade: 50 lugares. Aceita dinheiro e cheque. Não aceita cartões.
Não faz reservas. Ar condicionado. Acesso universal. www.ciaclubnoir.blogspot.com

.: Ganhadores de festival de curtas conhecem a Rota das Emoções

Organização premiou os estudantes que melhor abordaram temas relacionados à transformação social e o combate à pobreza no Brasil.

 
A CARE Brasil, ONG brasileira que tem como missão ajudar a desenvolver comunidades empobrecidas do País, premia os jovens ganhadores do 1º Festival de Curtas Geração CARE. O concurso, que teve sua primeira edição em 2013, contou com a participação de jovens que tiveram de criar curtas-metragens inspirados pelo tema “Jovens que Transformam”.  

Foram premiados dez filmes que fazem parte da mostra, e os primeiros colocados - um escolhido pelo júri artístico, outro por voto popular – ganharam uma viagem e uma câmera Lomography. A mesa artística escolheu o ''Vista uma Camisa'', dos diretores João Pedro Macedo, Carolina Hernandez, Leticia Bertelli, Felipe Swalf, Erica Swalf  e Carolina Medina, como vencedor. O curta chama a atenção para os diversos problemas enfrentados na sociedade atual, e mostra que o primeiro passo para mudar essas situações é “vestir" uma causa.

Através do voto popular, ganhou o curta-metragem ''Somar para Multiplicar'', dirigido por Ana Carolina Moreli Dolfini e Luciana Penas da Silva. O filme conta a história do Crea+, projeto social em educação, 100% voluntário, que trabalha com alunos do ensino fundamental II (6 º ao 9º ano) de escolas estaduais de São Paulo, através de aulas de reforço em matemática e de atividades socioculturais e esportivas.

Os ganhadores viajarão por uma semana para conhecer o trabalho da CARE Brasil na Rota das Emoções, roteiro litorâneo que liga três estados do Nordeste brasileiro (Ceará, Piauí e Maranhão), dos Lençóis Maranhenses a Jericoacoara. No local, a organização está desenvolvendo o projeto “Nós Fazemos a Diferença no Turismo Sustentável na Rota das Emoções”, em parceria com a União Europeia. O projeto contribui para que todos os municípios da rota e as comunidades de cada um deles possa se beneficiar do turismo, aproveitando todo o potencial existente, de maneira social e ambientalmente responsável e sustentável para, dessa forma, reduzir as vulnerabilidades e fortalecer os moradores e gestão pública.

Os viajantes também darão sua contribuição para o projeto. Durante a semana que estarão passeando pela Rota das Emoções, os jovens premiados testarão novos passeios turísticos em cidades da rota, produzirão fotos e depoimentos que ajudarão a promover essas rotas turísticas menos conhecidas e compartilharão sua experiência com jovens das comunidades locais através de uma oficina que pretende discutir como o audiovisual pode contribuir na produção do turismo sustentável na região.

Sobre a CARE Brasil – É uma ONG brasileira, com título de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que iniciou suas operações em 2001. A CARE Brasil se concentra no combate à pobreza, abordando as suas causas estruturais por meio de projetos de desenvolvimento urbano e rural. Para este fim, opera atualmente em nove estados, incluindo duas áreas urbanas (Rio de Janeiro e São Paulo) e sete regiões rurais (Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará e Goiás). Atua, ainda, na resposta e redução de risco de desastres, com projetos na Região Serrana do Rio de Janeiro,e em Francisco Morato, em São Paulo. A CARE Brasil faz parte da rede CARE Internacional. Com atuação em 87 países, a CARE apoiou, em 2013, mais de 97 milhões de pessoas, melhorando a saúde básica e a educação, combatendo a fome, desenvolvendo o acesso à água potável e saneamento, expandindo oportunidades econômicas, combatendo as mudanças climáticas e atuando na recuperação de desastres. Para mais informações, acesse: www.care.org.br

.: Curitiba recebe a quarta edição da Semana D

O evento vai reunir grandes nomes do design mundial na capital paranaense.


Entre os dias 03 e 09 de novembro, a cidade de Curitiba vai receber a quarta edição da "Semana D – Festival de Design", evento que busca desmistificar o design e mostrar que ele é está presente no cotidiano de todos. Apostando no conceito “o design transforma”, o festival vai apresentar diversas atividades especiais, entre elas, palestras nacionais e internacionais, exposições e workshops. 

A Semana D contará com a participação de grandes nomes do design mundial, entre eles Fabio Haag, Diretor da foundry inglesa Dalton Maag que virá para o Papo D sobre Tipografia e Negócio; o mexicano Luiz Herrera, diretor criativo e sócio da MBLM; e Thiago Colares, mestre em Design e Direção de Arte, que contará o Case Imaginarium. Outros convidados já confirmados no evento são Tatiana Viana, gerente de design da Farm; o diretor da Narita Design, Mario Narita; o designer e calígrafo Claudio Gil; e o gerente de design da Chilli Beans, Marcel Gignon.

Além da programação oficial, o evento, que tem caráter colaborativo, contará também com as Ações D+, promovidas pela comunidade acadêmica, instituições, indústrias e lojas que irão intensificar, ainda mais, a vivência do tema na cidade. Já a Semana D%esconto promoverá uma parceria entre a Semana D e lojas físicas e virtuais, dando uma oportunidade para que o consumidor possa adquirir produtos de design a um preço mais acessível. As inscrições para a Semana D – Festival de Design serão abertas em setembro.

Realizada pelo Centro Brasil Design e pela ProDesign>Pr, a Semana D conta com patrocínio do Sebrae, da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos  (Apex – Brasil) e do Centro Universitário Curitiba (UNICURITIBA). As principais atividades do evento serão realizadas no Museu Oscar Niemeyer (MON), mas o evento contará, também, com ações em pontos variados da cidade, reforçando assim a ideia de mergulhar a capital paranaense no design.

O primeiro lote de passaportes para a Semana D já está sendo vendido pelo valor de R$ 100,00 (7 ou 8 de novembro) ou R$ 160,00 (7 e 8 de novembro). O passaporte dá direito a um Kit especial e a entrada nos eventos oficiais da Semana D. Mais informações na página da Semana D no Facebook (www.facebook.com/festival.semanad), no site www.semanad.com.br ou pelo telefone (41) 3076-7332.

Centro Brasil Design: Referência no desenvolvimento do design brasileiro, é uma instituição especializada em idealizar, desenvolver e implementar projetos estratégicos e processos de design para a indústria e órgãos governamentais, com o objetivo de melhorar a competitividade e o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Possui atuação nacional e conta com uma equipe  de experts com visão holística e altamente eficientes.

Concebida em 1996 em Curitiba e oficializada em 1999, a entidade vem protagonizando centenas de eventos, consultorias e programas, tendo a promoção e o desenvolvimento do design brasileiro como fator chave dentre suas atividades. Para conhecer o Centro Brasil Design, acesse www.cbd.org.br.

ProDesign>PR: Associação das Empresas e Profissionais de Design do Paraná – busca valorizar e fortalecer o design paranaense, atuado para que a criação do estado tenha maior visibilidade no cenário nacional. Contando com mais de 250 associados, a ProDesign>pr promove, desde 2009, a excelência do design, aplicando as melhores práticas e organizando debates, conferências, exposições e seminários para o aperfeiçoamento dos profissionais da área. A associação também procura estimular a divulgação do conhecimento sobre o design e a geração de negócios, empregos e riqueza por meio da atividade.

.: "As sete irmãs" em sete livros incríveis, pela Novo Conceito

Maia D Apliése e suas cinco irmãs estão reunidas no lar de sua infância, Atlantis um fabuloso castelo isolado às margens do Lago Genebra , e acabam de saber que o seu amado pai, o misterioso bilionário Pa Salt, está morto. As irmãs foram adotadas por ele quando eram bebês, e, agora, descobrindo que seu pai foi sepultado no mar, cada uma delas recebe uma intrigante pista sobre sua verdadeira origem uma pista que leva Maia a atravessar o mundo a fim de conhecer uma mansão em ruínas no Rio de Janeiro. É lá que ela começa a juntar as peças de sua história. 

Oitenta anos antes, em plena Belle Epoque do Rio, em 1927, o pai de Izabela Bonifácio deseja que a filha faça um bom casamento e consiga fazer parte da elite da cidade. Enquanto isso, o arquiteto Heitor da Silva Costa trabalha em uma estátua batizada como Cristo Redentor, e está de viagem marcada para Paris a fim de encontrar o escultor perfeito para concluir o seu projeto. Sonhadora e desejosa de conhecer o mundo, Izabela convence seu pai a deixá-la acompanhar o Sr. Heitor e sua família à Europa antes de se casar. Em Paris, no ateliê de Paul Landowski, ela conhece o jovem e ambicioso artista Laurent Brouilly, e sabe desde então que sua vida nunca mais será a mesma. 


Neste conto épico e arrebatador sobre amor e perda o primeiro de uma série excepcional e encantadora de sete livros , Lucinda Riley exibe seu talento de contadora de histórias como nunca antes se viu.

Livro: As sete irmãs. 
Livro 01
Título original: The Seven Sisters. 
Autora: Lucinda Riley. 
Editora: Novo Conceito. 
560 páginas

.: Workshop gratuito sobre teatro no Senac Santos

Senac em Cena será realizado nos dias 23 e 24 de outubro.


O Workshop Senac em Cena acontece nos dias 23 e 24 de outubro, a partir das 19h30, no auditório do Senac Santos. Com o objetivo de despertar o interesse pela arte do teatro, o evento, inédito na unidade, terá uma programação que atende tanto a quem deseja um primeiro contato com a dramaturgia, quanto a quem pretende aprimorar suas técnicas.

Confira a programação:
23/10 - o ator Junior Brassalotti abordará o tema Teatro de Rua, além de realizar um bate- papo com o grupo teatral Os Panthanas. Durante o evento, o público também poderá participar de atividades práticas para aprimorar os conhecimentos;

24/10 - a atriz, mímica e diretora de teatro, Emanuella Alves, promoverá a Oficina de Clown, destacando os principais conceitos desta arte. Também acontecerão atividades práticas para aprimoramento.

Aberto ao público, os workshops têm inscrições gratuitas. As vagas são limitadas e é necessário fazer inscrição prévia pelo site www.sp.senac.br/santos ou telefone (13) 2105-7799.

Serviço:
Workshop Senac em Cena
Teatro de Rua: Oficina de Teatro de Rua e bate-papo com o grupo teatral Os Panthanas
Data: 23/10
Horário: das 19h30 às 22h30

Oficina de Clown
Data: 24/10
Horário: das 19h30 às 22h30
Local: Auditório do Senac Santos – Av. Conselheiro Nébias, 309/313, Santos
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.