sexta-feira, novembro 14, 2014
A Expocine foi literalmente um divisor de águas para o mercado de exibição e distribuição. Com 1400 visitantes, a Convenção já nasceu como o maior encontro do seu segmento. Foram 32 empresas expondo suas marcas e novidades para os exibidores de grande, médio e pequeno porte.
“Recebemos todos os tipos de exibidores, do grande ao pequeno”, contou Denise Hora, da Biocopo. “Pelo fato de ser o primeiro ano, estamos bastante otimistas”, disse Alex Borin, da Equiposhop. Além dos exibidores brasileiros, os latinos marcaram presença. “Acabamos de voltar da ShowEast, que foi uma decepção em termos de mercado. Nunca vi um show tão vazio como aquele. Foi uma alegria muito grande chegar aqui ontem e ter a freqüência de pessoas que estamos vendo agora no segundo dia. Todo o mercado de exibição brasileiro está aqui, além dos argentinos, bolivianos, falei também com peruanos”, relata Bruno Tavares, da Christie.
“Estivemos presentes em vários eventos nos EUA e encontramos exibidores que não saem do país para outros eventos. É importante ter um evento no Brasil onde temos acesso a uma mais ampla parte do mercado”, mencionou Thomas Farge, da Volfoni.
Um dos principais pontos positivos apontados pelos expositores foi o fato de poderem demonstrar e mostrar como funcionam os produtos e as tecnologias para os exibidores. “O pessoal encarou isto como uma oportunidade única de poder disponibilizar toda a tecnologia nos estandes para todos os exibidores, então o próprio exibidor ficou muito surpreso com o profissionalismo e com o acesso que tiveram a todas as tecnologias existentes”, disse Ricardo Ferrarri, da Barco.
Para Daniel Rostirola, “é a possibilidade que o exibidor tem de numa única feira conseguir enxergar tudo o que ele precisa para montar sua infraestrutura”.
O evento foi apontado como um verdadeiro ponto de encontro, não só com novos clientes, mas principalmente com os atuais. “Tivemos a oportunidade de encontrar exibidores que não via, não pessoalmente, mas contato por telefone. Tem muito exibidor que não participava de Búzios e de Campos e a gente teve oportunidade de encontrar aqui”, contou Luis Ciocler, da Centauro.
Concorda com ele, Rogério Jr., da Cinema Equipment and Supplies. “Nossa percepção foi muito positiva, tivemos a oportunidade de interagir com clientes atuais, exibidores e conhecer uma série de outros exibidores que vão abrir oportunidade no futuro”.
Um bom negócio para todos. Assim a Expocine pretende se consolidar como um evento que traga resultados prósperos a todos os seus participantes. “Os estandes estão trabalhando de uma forma que a gente não está acostumado a ver fora do Brasil. As vendas e os negócios devem melhorar”, vislumbrou Claudinei Mascaro, da Cine Brasil.
“Apostamos muito que partindo com esse sucesso é sinal de que essa feira tenha chance de seguramente ser uma das grandes feiras da área de cinema, pensando em América de uma maneira geral”, destacou Marco Mezzena, presidente da Consciência.
“Acredito literalmente que daremos continuidade na maioria dos negócios que iniciamos aqui na feira”, comemorou Rodolfo Domingues da GDC.
A Expocine também trouxe novas tendências como a fruta seca, que hoje dentro desse mercado e dentro da saúde das pessoas, é algo incomum. “Pode ser uma grande abertura para um novo horizonte dentro do cinema”, mostrou Fernando Reis, da Amazon.
“Viemos com a proposta de acrescentar nossos produtos na bomboniere e acrescentar uma nova proposta que é a venda a granel e perceber quais são as necessidades dos exibidores de cinema”, falou Mariana Sacramoni, da FINI.
Outro estande que levou novidades foi a Forno de Minas. “Atendemos clientes que ainda não são trabalham conosco”, relatou o supervisor de vendas, Sidnei Bento.
“O pessoal veio muito curioso para conhecer o projetor a laser de pequeno porte para telas de até 11 metros, é o único no mercado até o momento”, informou Marcio Lustosa, da NEC.
Aumentar, uma necessidade
Muitos expositores apontaram a necessidade de aumentar o evento em todos os sentidos, desde o espaço físico disponível para os expositores, com a possibilidade para mais estandes, bem como mais espaço para palestras, apresentações dos estúdios e ainda estandes maiores.
“É preciso aumentar o tamanho da feira”, apontou o executivo da Bravoluz Laercio Neves.
“Espero que para 2015 tenha mais distribuidores apresentando line-ups, mais fabricantes e que a gente passe para um formato internacional, uma grande feira, com todos os produtos oferecidos para o cliente final”, comentou Tieres Tavares da Quanta DGT.
Público além das expectativas
Não só o volume, mas a qualidade do público surpreendeu. Estavam na feira exibidores com poder de decisão, além de profissionais e gerentes que lidam com esse negócio diariamente.
“No geral foi extraordinário, por ser a primeira edição os resultados foram excepcionais, surpreendentes. Nós realmente, a julgar pelo primeiro dia, não esperávamos uma demanda tão grande de exibidores e visitantes como recebemos”, contou Lucas Crantschaninov, da Doremi.
“O pessoal veio com uma expectativa grande e os expositores, realmente atenderam a expectativa”, disse Ricardo Germano, da Gertech.
“Ficamos surpresos, não esperávamos o numero de pessoas que acabamos recebendo. Todas as expectativas foram superadas", destacou Leonardo Baron, da Santa Clara poltronas.
“Foi muito bom e estamos esperando a feira de 2015”, finaliza Rodrigo Melo, da Ideal.
Outras Opiniões
Veja o que pensam os demais expositores sobre a Expocine:
“Foi uma novidade, não tínhamos o objetivo de atingir esse mercado, mas percebemos que existe mercado para esse tipo de segmento que estamos participando” (Marcio Coqueiro, da Novamidia).
“Com relação ao evento, nos surpreendeu positivamente. O Objetivo foi alcançado, conseguimos novos clientes” (Ricardo Oliveira – Osram)
“O evento mostrou um novo caminho para o exibidor, aqui ele consegue vislumbrar melhor uma aquisição que ele possa ter futuramente, tem acesso personalizado aos fornecedores” (Wellington Silva, Tonks)
“O evento foi muito bom, interativo. Produtos muito interessantes. É um evento super produtivo” (Rafael Castaneda, Ushio).
“O fluxo de exibidores foi grande. São pessoas que realmente temos interesse em conversar, realmente a gente não vê em outros eventos” (Jorge Dantas, da XPAND)
