quarta-feira, 19 de novembro de 2014

.: Júlia Lemmertz e Marcello Antony vivem o casal Schurmann

Depois de apostar em uma produção independente, o diretor David Schurmann roda seu mais ambicioso projeto de ficção, "Pequeno Segredo", que traz Júlia Lemmertz, Marcello Antony, Maria Flor, Erroll Shand e Fionnula Flanagan no elenco. Com o novo longa, o cineasta assume o desafio de se afastar de experiências pessoais para contar, profissional e artisticamente, a delicada e emocionante história da irmã adotiva Kat e sua mágica presença na vida dos Schurmann.

Os moradores de Florianópolis, em Santa Catarina, vêm acompanhando de perto os bastidores de uma produção com todos os ingredientes que fascinam o público de cinema: vencedora do Oscar na equipe; astros e estrelas da TV e do cinema do Brasil e do mundo; artistas, técnicos e profissionais que mesclam raças, culturas e referências de diferentes partes do planeta. Para alguns habitantes, esse momento ainda representa a oportunidade de atuar ao lado de tão grandiosa e talentosa equipe. Baseado na história real que inspirou o bestseller homônimo, "Pequeno Segredo" é um filme sobre três histórias interligadas por um único segredo, envolvendo a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro. 

Famosos por suas travessias marítimas, os Schurmann guardaram por um longo período a emocionante história da adoção de Kat, falecida em 2006. Para superar a dor da partida da caçula, em 2012, Heloísa Schurmann lançou o livro "Pequeno Segredo – A Lição de Vida de Kat para a Família Schurmann". Agora, o cineasta David Schurmann aposta em seu mais ambicioso projeto de ficção, prestando mais uma homenagem à irmã com as filmagens de "Pequeno Segredo" - que, além de Floripa, contará com locações em Belém e Vigia de Nazaré, ambas, no Pará.

Com roteiro de Marcos Bernstein, que também assina sucessos aclamados nacional e internacionalmente como "Central do Brasil", "Chico Xavier", "Faroeste Caboclo", "Terra Estrangeira" e "Zuzu Angel", "Pequeno Segredo" é a nova produção de João Roni, sócio da Ocean Films, que já dirigiu filmes publicitários e reality shows e produziu documentários e videoclipes para Ricky Martin, Diana Krall e U2. Vilfredo Schurmann e David Schurmann também assumem a produção. Nos bastidores, destacam-se ainda a diretora de arte alemã Brigitte Broch, vencedora do Oscar da categoria por "Moulin Rouge", indicada à estatueta por "Romeu + Julieta", e responsável por outras obras internacionais como 21 Gramas e Babel; o diretor de fotografia peruano Inti Briones, vencedor do Festival de Veneza por "Las Niñas Quispe", responsável pela fotografia de "To Kill a Man" (grande prêmio do Júri em Sundance) e apontado pela Variety como um dos dez profissionais do setor que merece atenção mundial, e o figurinista brasileiro Severo Luzardo Filho, que assina as roupas e acessórios utilizados pelos elencos do filme e da minissérie "O Tempo e o Vento" e da novela "Laços de Sangue" (além de brilhar na Apoteose como carnavalesco das escolas de samba Império da Tijuca e, atualmente, Império Serrano), entre outros talentos.

Da esquerda para a direita: Inti Briones, diretor de fotografia, David Schurmann, produtor e diretor, Erroll Shand, ator que interpreta Robert, Fionnula Flanagan, atriz que interpreta Barbara, João Roni, produtor,Brigitte Broch, diretora de arte, Júlia Lemmertz, atriz que interpreta Heloísa Schurmann, e Marcello Antony, ator que interpreta Vilfredo Schurmann, recepcionados por Yara Genovez, anfitriã de uma noite especial com a equipe de "Pequeno Segredo".

No cinema, uma história “diferente” da publicada
Apesar de ter a mesma fonte de inspiração do bestseller de Heloísa Schurmann, "Pequeno Segredo" não é uma adaptação do livro para as telas. “A narrativa do filme é completamente diferente e foca nas trágicas e belas vidas de três famílias. Existe um elo entre elas, mas são três núcleos que protagonizam as próprias histórias, que chegam a se cruzar”, conta o diretor David Schurmann. E acrescenta: “vamos mostrar como esperança, sonhos e destino podem unir pessoas de diferentes partes do mundo”

Assim, os espectadores conhecerão a história da menina neozelandesa, adotada na infância por uma família brasileira, que descobre na adolescência o assustador segredo de sua vida; o conto de amor entre uma amazonense e um neozelandês, surpreendidos por uma tragédia familiar, e a fria e solitária senhora que descobre a verdade do passado e embarca em uma jornada para redescobrir o amor. João Roni aposta na trama de apelo universal para conquistar o público do Brasil e do mundo. “São histórias capazes de cruzar fronteiras, mostrando que pessoas separadas pelo destino, preconceito e tragédia podem se unir pela amizade, compreensão e amor”, declara o produtor.

Pequeno Segredo, grande elenco
Os atores brasileiros Júlia Lemmertz, Marcello Antony e Maria Flor e os internacionais Erroll Shand e Fionnula Flanagan lideram o elenco de "Pequeno Segredo". 

Júlia Lemmertz nasceu no Rio Grande do Sul.  Sua estreia artística foi no cinema, aos 5 anos, no longa "As Amorosas". Desde então, acumula 29 filmes brasileiros, entre eles, "Um Copo de Cólera" e "As Três Marias", que lhe renderam duas indicações de melhor atriz para o Grande Prêmio Cinema Brasil; o sucesso de bilheteria "Meu Nome Não é Johnny", e o polêmico "Do Começo ao Fim", aclamado internacionalmente. Muito conhecida do público, tem também uma extensa carreira na TV, atuado um diversas novelas e seriados da Globo. Em "Pequeno Segredo", Júlia Lemmertz interpreta Heloísa Schurmann.

Marcello Antony, nascido no Rio de Janeiro, participou de filmes como "O Xangô de Baker Street", "Sexo, Amor e Traição" e "A Partilha". Na TV, atuou em novelas de grande audiência, como "Terra Nostra", "Senhora do Destino" e "Amor à Vida", e em séries consagradas pelo público, entre elas, "As Brasileiras". Além de seu trabalho em cinema e televisão, destaque para sua atuação em peças conceituadas como "Macbeth" e "Vestido de Noiva". Em "Pequeno Segredo", Marcello Antony interpreta Vilfredo Schurmann.

Maria Flor nasceu no Rio de Janeiro e iniciou sua carreira como atriz em "Malhação". Participou das novelas "Cabocla", "Belíssima" e "Eterna Magia", entre outras, e das séries "Aline" e "Som e Fúria". No cinema, atuou em "Diabo a Quatro", "Cazuza - O Tempo Não Para", "Chega de Saudade", "O Bem Amado", "360" e "Xingú". Em "Pequeno Segredo", Maria Flor interpreta Jeanne.

Erroll Shand nasceu na Nova Zelândia e estudou Artes Cênicas na Austrália. Atuou na indústria audiovisual dos dois países, participando de filmes como "Meu Monstro de Estimação", "The Z-Nail Gang", "China Bigfoot: Legend of the Yeren" e no ainda inédito "Slow West". Além disso, participou das séries e minisséries "Harry", "Sunny Skies", "Safe House" e "Underbelly: Land of the Long Green Cloud", e de diversas peças teatrais. Em "Pequeno Segredo", Erroll Shand interpreta Robert.

Fionnula Flanagan é irlandesa, nascida em Dublin, e tem uma extensa carreira no cinema, TV e teatro. Participou de atrações televisivas como "Law & Order" e "Lost". Atuou nos filmes "Os Outros", hit mundial com Nicole Kidman, no indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar "Transamérica", com Felicity Huffman, além das comédias "Sim Senhor" e "Os Fantasmas de Scrooge" com Jim Carrey e no estrelado "Divinos Segredos", ao lado de Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Ashley Judd e Maggie Smith. Em "Pequeno Segredo", Fionnula Flanagan interpreta Barbara.

Já a estreante Mariana Goulart deve ser a grande revelação do filme, assumindo o papel de Kat Schurmann. Detalhe: a pequena Giulia Valadares, irmã de Mariana na vida real, também interpreta Kat, mas quando a personagem tinha três anos. O elenco infantil conta ainda com a catarinense de Palhoça, Alice Ramos, e o “manezinho da ilha”, Thomas Silvestre, nos papéis dos melhores amigos da caçula dos Schurmann. Apostando nos talentos locais, "Pequeno Segredo" conta com cerca de 30 atores e 40 profissionais de Santa Catarina.

Vale ressaltar que, até o dia 29 de novembro, protagonistas e coadjuvantes circulam pelas diversas locações de Florianópolis - que, para determinadas cenas, foi transformada em paisagens neozelandesas. Entre os dias 2 e 12 de dezembro, parte do cast roda em Belém e Vigia de Nazaré, gerando também oportunidades para a região e população local, escaladas para atividades relacionadas ao figurino, cenários, locações, transporte, hospedagem, alimentação, entre outros serviços adotados nos bastidores. Em janeiro de 2015, David Schurmann retorna a Nova Zelândia - onde se formou e iniciou sua carreira de diretor - com a equipe para filmar as cenas restantes de "Pequeno Segredo".

O irmão por trás das câmeras
Formado em Cinema e Televisão na Nova Zelândia, David Schurmann iniciou sua carreira internacional com 19 anos como diretor do programa In Focus da TV3, na Nova Zelândia, onde viveu por seis anos. Ele dirigiu filmes para publicidade e séries de televisão, em mais de 20 países, além de curtas e longas-metragens, recebendo prêmios no Brasil e no exterior. Destaque para o documentário "O Mundo em Duas Voltas" e o independente "Desaparecidos". 

David também é o diretor e administrador da Schurmann Produções Cinematográficas. A paixão pelo cinema se revelou aos 13 anos, quando convenceu o pai a comprar uma câmera 8mm e fez o primeiro filme: a história da Família Schurmann cruzando o Canal do Panamá. Com "Pequeno Segredo", o cineasta leva para as telas de cinema histórias que conhece intimamente, tendo que dirigir, em alguns momentos, atores que interpretam o próprio David Schurmann. 

Segredo guardado, apesar da fama
Em 1984, o economista Vilfredo e a professora Heloísa surpreenderam parentes, amigos e colegas de trabalho com a decisão de abandonar a vida estável e confortável em terra firme e zarpar pelo mundo a bordo de um veleiro, acompanhados dos três filhos pequenos, Wilhelm, na época com 7 anos, David, 10, e Pierre, 15. E assim viveram por dez anos: velejando pelo mundo, conhecendo e descobrindo novas aventuras... e fazendo de um sonho a razão de suas vidas e consagraram-se como a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro.

Em 1997, partiram para a segunda grande aventura. Dessa vez, com uma nova tripulante: a filha Kat, então com apenas 5 anos. A Expedição Magalhães Global Adventure foi acompanhada por milhões de pessoas no Brasil e em mais 43 países, via internet e TV, como atração especial do Fantástico da Rede Globo. Depois de quase dois anos e meio no mar, o veleiro Aysso chegou a Porto Seguro, na Bahia, no dia 22 de abril de 2000, para participar das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, sendo recebido pelos então presidentes do Brasil e de Portugal, imprensa internacional e cerca de 3 mil pessoas.

Aos olhares do mundo, a relação dos Schurmann com a adorável Kat encantava a todos. Nos bastidores, a vida feliz e cheia de aventuras convivia com um desafio particular: a batalha contra uma grave doença. Em 2006, a um mês de completar 14 anos, Kat faleceu. Seis anos depois, Heloísa Schurmann revelou o segredo de família. Luz que ilumina cada Schurmann até hoje, Kat se mantém presente no dia a dia da Família. No mar, como a inspiração do nome do veleiro que acaba de partir para a terceira aventura ao redor do mundo, a Expedição Oriente. No cinema, como a grande estrela de Pequeno Segredo.

Pais e filhos
Economista graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina, Vilfredo foi consultor financeiro de grandes corporações brasileiras, tais como Ceval (hoje, Bunge), Weg AS e outras. Aos 35 anos de idade, trocou uma carreira bem-sucedida e a vida em terra firme pelo prazer de desfrutar momentos de aventura junto com a família, navegando pelo mundo em um veleiro. O capitão da Família Schurmann liderou e coordenou as duas expedições no mar. 

Foi condecorado com a Medalha do Mérito Naval da Marinha do Brasil. Vilfredo foi produtor do documentário Em Busca do Sonho, da série Magalhães Global Adventure para a Rede Globo de Televisão e do longa-metragem O Mundo em Duas Voltas. É presidente da Schurmann Produções Cinematográficas, palestrante e responsável pelos projetos educacionais do Instituto Kat Schurmann. Neste momento, cruza os mares e oceanos do planeta com a Expedição Oriente, em paralelo à sua nova produção cinematográfica, Pequeno Segredo.

Graduada professora de Inglês pela New York University com especialização na área de Pedagogia, Heloísa educou os quatro filhos, nas duas expedições de volta ao mundo. Ela é pesquisadora, responsável pelo conteúdo dos projetos globais e autora dos diários de bordo da família. Ela desenvolveu o Programa Pedagógico da segunda expedição, intitulado Educação na Aventura, acompanhado por mais de 2 milhões de alunos no Brasil e nos Estados Unidos. Heloisa é escritora e publicou quatro bestsellers nacionais, entre eles, Pequeno Segredo – A lição de vida de Kat para a Família Schurmann. Além de palestrante, é responsável pelo núcleo de dramaturgia da produtora e conteúdo digital da Família Schurmann, divindindo-se, no momento, em dois projetos paralelos: Expedição Oriente e Pequeno Segredo.

Pierre Schurmann partiu aos 15 anos com sua família durante a circum-navegação 10 anos no Mar. Em 1997, iniciou uma carreira empreendedora independente. Atualmente, é investidor em empresas de tecnologia e internet. Mencionado anteriormente, além de cineasta, David Schurmann também é o responsável pelo planejamento e desenvolvimento da nova Expedição Oriente. Wilhelm Schurmann embarcou aos 7 anos com a família para navegar ao redor do mundo. Aos 10, aprendeu a velejar de windsurfe e tornou-se atleta profissional, sendo reconhecido como um dos maiores nomes no esporte no Brasil e no mundo. Ao lado dos pais, Wilhelm é o imediato a bordo do veleiro Kat na Expedição Oriente.

Kat nasceu em 1992, na Nova Zelândia. Aos 3 anos, tornou-se a mais jovem marinheira ao ser adotada pela Família Schurmann. Ela participou da Magalhães Global Adventure dos 5 aos 8 anos, navegando ao redor do mundo e conhecendo 19 países. Fluente em inglês e português, estudou por correspondência pelo método americano de ensino da Calvert School. Corajosa marinheira, Kat praticou diversas modalidades de aventuras: desceu rios em rafting, subiu montanhas e vulcões, nadou com os golfinhos e mergulhou em Fernando de Noronha. Sempre alegre e brincalhona, era uma determinada defensora do meio ambiente. Kat faleceu em 29 de maio de 2006, aos 13 anos, de complicações decorrentes de uma doença, da qual era portadora desde seu nascimento. A pequena e amada marinheira está simbolicamente presente na Expedição Oriente, tendo o seu nome adotado pelo novo veleiro da família, e é a protagonista real de Pequeno Segredo.

2015: o ano da estreia
"Pequeno Segredo" deve estrear nas telas durante os principais festivais mundiais de cinema, realizados no segundo semestre de 2015 – ano previsto para o grande lançamento também nas salas de todo o Brasil. Apresentado pela Ancine, Sabesp e Volkswagen, a produção conta com o patrocínio da 3M, da Comgás, do Governo do Estado do Pará, da MRS Logística, de Seguros Unimed e da Weg, além do apoio do Programa Catarina Criativa, da Codesc – Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, da Gomes da Costa, do Grupo Simões, da Hering e da HDI Seguros.

.: Grande final do Festival da Canção Francesa 2014 revela vencedor

Oito candidatos de todo o Brasil disputam a grande final do Festival da Canção Francesa, nesta quarta-feira, dia 19, às 19h, no Teatro Maison de France, no Centro do Rio de Janeiro, com entrada franca. Eles foram escolhidos em acirradas disputas regionais, acontecidas em outubro. O alto nível dos candidatos chamou a atenção dos jurados e impressionaram as plateias. Os finalistas estarão concorrendo a uma viagem de seis dias a Paris. O segundo colocado ganhará passagens de ida e volta também a Paris. O terceiro lugar disfrutará de um fim de semana para duas pessoas no Club Med Brasil.

Cada finalista se apresentará acompanhado de uma mesma banda, liderada pelo músico Renato Assis. Um júri formado por personalidades ligadas ao meio artístico, à Aliança Francesa, às autoridades francesas e/ou representantes de patrocinadores avaliou o material enviado pelos candidatos nos quesitos afinação, ritmo, interpretação e pronúncia. Entre eles estão a diretora Cultural da Aliança Francesa do Rio de Janeiro, Isabelle Diris; Gloria Barros, representante da Air France; e o conselheiro para a Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França no Brasil e diretor do Instituto Francês e Ação Cultural, Jean-Paul Rebaud.

Nesta sétima edição, o tema escolhido foram as músicas francesas e francófonas lançadas entre 2004 e 2014.

Conheça os finalistas
Marcelo Astiazara, representante de Porto Alegre, tem 28 anos e vai interpretar "Soul Man", de Ben L'Oncle Soul. Músico e compositor, integra o duo pop rock Danadões, em parceria com Robson Almeida. Apaixonou-se por artistas da nova geração pop da França, entre eles a cantora de jazz Cyrille Aimée e alguns representantes da soul music como Opé Smith e Ben L'Oncle Soul, vozes e estilos que ganharam sua admiração e o instigaram a conhecer mais sobre a cultura francesa.

A representante de Brasília é carioca Vanessa Tuppan e vai interpretar "Encore du Temps", de Le Roi Solei. Aos 18 anos, foi morar em Paris, onde estudou Politica Internacional e Língua e Cultura Francesa. Participou de musicais amadores e peças de teatro. Adora viajar e explorar novas culturas, tendo participado de trabalhos comunitários na Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã. Hoje, mora em Brasília e trabalha na equipe política da Embaixada da Austrália. 

Luísa Moreira é a representante de São Paulo, com a canção "Ni Oui Ni Non", de ZAZ. Ela tem ascendência francesa e desde pequena sonhava em aprender o idioma. Aos 12 anos, começou o curso e quando chegou a um certo nível, começou a ouvir músicas francesas. Então, decidiu juntar a língua francesa e o violão.

A candidata por Curitiba é a cantora e atriz Iria Braga, que interpretará "L'autre Bout Du Monde", de Emily Loizeau. No Colégio Estadual do Paraná formou-se atriz e cursou Licenciatura em Música na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Em 2012, regeu o coral infanto-juvenil da Universidade Federal do Paraná. Hoje, além apresentar o programa É-Cultura da TV É-Paraná, Iria colabora com diversos artistas e dá continuidade ao show Volátil em parceria com o pianista Davi Sartori.

A representante do Recife, Sofia Ramos, é advogada e gosta de cantar desde criança. Participou de musicais quando morou nos EUA, onde teve a oportunidade de interpretar Maria em "Amor Sublime Amor". É estudante de canto lírico no Conservatório Pernambucano de Música e amante da música francesa, principalmente dos clássicos, a exemplo de Françoise Hardy e Charles Aznavour. Ela interpretará "La Liste", de Rose.

Livia Borges representará o Rio de Janeiro com a canção "Dernière Danse", de Indila. Ela se apaixonou pela língua francesa pela voz de Piaf, cantando L’hymne à l’amour. Depois de conhecer as chansons e foi estudar o francês para, um dia, cantar essa emoção que só essa língua traz. Levia gravou o material enviado para o júri em seu celular, e mesmo assim foi a grande vencedora do Rio, dentro de um time de alto nível.

A finalista por Salvador, Victória Lago, é apaixonada pela língua francesa desde pequena por achá-la cheio de glamour e charme. Agora, aos 18 anos, realizará um grande sonho de interpretar a canção "Le Droit à l’erreur", de Amel Bent. 

A mineira Deborah Viveiros começou a estudar canto aos 12 anos e se apresentava na igreja que sua família frequentava. Sempre amou a língua francesa, mas o desejo de aprendê-la deu-se no período em que iniciou o curso de moda, onde formou-se designer. Depois de dois anos estudando na Aliança Francesa BH passou um tempo em Lyon na França, para aprimorar o idioma. Atualmente, continua cantando em igrejas, casamentos e tem a música como hobby. Interpretará "Papaoutai", de Stromae.

Final do Festival da Canção Francesa
Data: Quarta-feira, 19 de novembro
Hora: 19h
Local: Teatro Maison de France (Av. Pres. Antônio Carlos, 58 – Centro – Rio de Janeiro)
Telefone: (21) 2544-2533

Premiação
1º lugar: passagens para Paris, saindo do Rio, de São Paulo ou de Brasília (Air France) + 6 noites em Paris;
2° lugar: passagens para Paris, saindo do Rio, de São Paulo ou de Brasília (Air France);
3°lugar: fim de semana no Club Med Brasil para duas pessoas.

.: "Gamificação" engaja com o lúdico e agrega valor para empresas

A “gamificação” ainda soa nova no Brasil, mas a prática já vem sendo muito utilizada por empresas – especialmente estrangeiras – e talvez até faça parte do seu cotidiano. O termo, derivado de “game”, nada mais é do que a valorização de um aspecto já presente no comportamento humano: a motivação de fazer melhor se houver um ambiente lúdico envolvido.

“A verdade é que a gamificação foi entrando em nossas vidas, devargarzinho, sem que nos déssemos conta, e parece que chegou para ficar. As marcas e suas áreas de marketing já compreenderam essa tendência ao lúdico, o apelo que isso provoca e estão tirando bom proveito disso. Tudo o que puder intensificar a experiência vivida no presente será melhor aceito pelas pessoas, ávidas por um pouco de alívio ao stress cotidiano”, explica Eline Kullock, presidente da Stanton Chase (empresa de seleção de executivos) e especialista em Geração Y.

Eline, inclusive, vem estudando a gamificação há anos e acompanhou cases como o do Foursquare. A ferramenta popularizou o “check-in” e superou a marca de 30 milhões de usuários. Outro sucesso é o Waze, aplicativo de trânsito e navegação.  O programa ajuda a encontrar amigos que estão indo para o mesmo destino e permite que os usuários forneçam informações e alertas em tempo real sobre acidentes, perigos, congestionamento, entre outros.

Ainda no Waze, é possível encarnar um personagem – o Wazer –, publicando seu estado de espírito, fazendo-o crescer e sair do estágio bebê para a vida adulta, podendo chegar a ser um guerreiro ou até um rei. O Google comprou este aplicativo por 1,3 bilhões de dólares.

“O ser humano prefere atividades lúdicas, seja envolvendo um desafio, uma descoberta, uma experiência gratificante ou até uma competição. Se as pessoas puderem socializar essa experiência, então, o jogo tem ainda mais garantias de sucesso”, diz a especialista em Geração Y.

Para Eline, a gamificação vai “pegar” facilmente no Brasil e em toda a América Latina. “Em minha experiência com profissionais de várias partes do mundo, pude comprovar que os latinos, de forma geral, gostam mais de gamificar a vida que os europeus. Somos mais abertos a brincadeiras e entramos mais facilmente no mundo da fantasia.”

Gerações em potencial
Outro motivo que faz a presidente da Stanton Chase apostar na tendência é que os membros da Geração Y – e da que está por vir – já têm uma vida gamificada.

“Os jovens nem percebem que o conceito foi introduzido intencionalmente em suas vidas. São inúmeros os processos em forma de jogo ou competição que fazem parte do cotidiano, que oferecem recompensa, a exemplo das companhias aéreas, que criaram seus programas de fidelidade”, completa.

Sobre Eline Kullock
Formada em Administração de Empresas pela FGV-RJ e MBA Executivo pela Coppead - UFRJ, Eline Kullock é presidente da Stanton Chase Internacional, multinacional baseada em Londres e especializada em seleção de executivos. No início dos anos 90, fundou o Grupo Foco.

A atuação de Eline é reconhecida pelo mercado pelas inúmeras palestras sobre temas ligados a Recursos Humanos. Especialista em Geração Y, ela pesquisa há vários anos tendências do comportamento dos jovens e a influência dos videogames. Blog: www.focoemgeracoes.com.br

.: Skank apresenta show da nova turnê em Curitiba no dia 28

A banda formada por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti sobe ao palco do Teatro Positivo, em Curitiba, para apresentar o show da nova turnê no dia 28 de novembro, sexta-feira, a partir das 21h30.

O Skank apresenta seu novo disco, “Velocia”, o primeiro de músicas inéditas da banda em seis anos, e também o que melhor traduz os anos de história do grupo. O disco passeia por toda a carreira do grupo, soa contemporâneo e familiar à primeira audição, e foi concebido dentro do estúdio, de modo orgânico, sem conceitos pré-determinados. “Velocia” foi lançado em junho desse ano e já é considerado como um dos melhores do Skank. E não é pra menos: recebeu prêmio de Melhor Álbum Pop Rock no Prêmio Contigo MPB FM de Música.

O show do Skank, em Curitiba, acontece no dia 28 de novembro (sexta-feira) a partir das 21h30 no Teatro Positivo. Os ingressos estão sendo vendidos à partir de R$80 pelo Disk Ingressos (http://goo.gl/Ak8HeQ) ou (41) 3315-0808. A produção e realização é da RW7 Production & Entertainment. 

Serviço
Skank em Curitiba
Data: sexta-feira, 28 de novembro, às 21h30
Local: Teatro Positivo (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido, Curitiba/PR) 
Telefone: (41) 3317-3107

.: Jota Quest lança live session em parceria com serviço de streaming

Em ação pioneira no país, EP presenteia fãs e reforça repertório do último álbum.


Para comemorar um ano de lançamento do álbum “Funky Funky Boom Boom” (Sony Music), os mineiros do Jota Quest saem na frente e lançam, em parceria com o Spotify, o primeiro live session exclusivo do Brasil, apostando em novos caminhos para consumo de música digital.

Gravado ao vivo no estúdio da banda em Belo Horizonte, em meados de setembro, o “Jota Quest Spotify Sessions” traz ao todo sete faixas, sendo seis do último álbum, incluindo os novos sucessos "Mandou Bem", "Waiting For You" e "Dentro de um Abraço", além da regravação de "Tempos Modernos" de Lulu Santos.

"Nós estamos bem empolgados com esta ação, não só por sermos a primeira banda a realiza-la no país, mas pelo fato de realmente acreditarmos que estamos diante de um modelo de comercialização de músicas definitivo. Há anos estamos discutimos sobre essas possibilidades e agora vamos finalmente experimentar o futuro", diz Rogério Flausino.

O álbum “Funky Funky Boom Boom”, lançado em novembro de 2013, já pode ser considerado um divisor de águas na discografia do Jota Quest, que está perto de comemorar 20 anos de carreira. Produzido pelo norte-americano Jerry Barnes, com participações especiais de Nile Rodgers (Chic, Madonna, Daft Punk), Adriano Cintra e mixado por Joe Zook e Jimmy Douglas (Justin Timberlake, Bruno Mars, Katy Perry), o álbum já emplacou 3 singles no top 10 das paradas com sua mistura peculiar de black music com pop rock, rendendo ao grupo o "Disco de Ouro", por vendagens superiores a 50 mil cópias, além de uma indicação ao Grammy Latino de ‘Melhor Álbum Pop Contemporâneo’.

A turnê "Baile Da Pesada: Funky Funky Boom Boom" foi lançada na edição 2013 do Rock in Rio, teve ‘ensaios abertos’ realizados em palcos lendários como Circo Voador (Rio de Janeiro) e Bar Opinião (Porto Alegre) e já passou por 15 estados brasileiros com mais de 120 apresentações.

Para ouvir “Jota Quest Spotify Sessions”, acesse:
https://play.spotify.com/album/6kEMvXbC9tCDSWc7s3ntvE?play=true&utm_source=open.spotify.com&utm_medium=open
Mais informações: www.jotaquest.com.br

.: Viver no limite: Reflexão sobre as formas de transterritorialidade

Uma reflexão a respeito de formas de transterritorialidade, vislumbrando futuros desdobramentos para a sociedade.



O mundo atual está marcado por discursos de insegurança, políticas e até mesmo guerras preventivas, onde o presente é vivido, muitas vezes, como se as pessoas estivessem permanentemente no limite, nas fronteiras. O novo livro de Rogério Haesbaert, Viver no limite, analisa essa nova realidade e como os controles territoriais se tornam mais complexos e fundamentais.

O autor dividiu a obra em duas partes: a primeira, com caráter mais conceitual, introduz o debate sobre o território e a multiterritorialidade brasileiros, também discutidos na perspectiva da Geografia anglo-saxônica. O autor coloca em questão a lógica zonal ou de áreas no tratamento do espaço e o novo papel do Estado.

No segundo bloco, são analisados os processos de desterritorialização a partir da perspectiva da segurança e da biopolítica que marcam a sociedade contemporânea. É desse contexto que emergem dinâmicas de que, para além da simples precarização e reclusão territorial, envolvem o que se denomina contenção e exclusão territorial – bastante evidentes no caso de uma megalópole como o Rio de Janeiro.

É nesse sentido que o território e seus tornam-se mais complexos, gerando situações ambivalentes em que não se distingue claramente o dentro e o fora, o legal e o ilegal. As tentativas de contenção dos fluxos num mundo de trânsito entre múltiplos espaços e, ao mesmo tempo, as perspectivas de contornar essas barreiras de contenção e resistir, são problematizadas neste livro, num diálogo em que parte da Geografia e se amplia para outros campos disciplinares.

Rogério Haesbaert, geógrafo e doutor em Geografia, com estágio pós-doutoral na Open University, na Inglaterra, é professor dos programas de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidad de Buenos Aires (UBA). Autor, entre outros, de Desterritorialização e Identidade, Territórios Alternativos, O Mito da Desterritorialização e Regional-Global (os dois últimos também traduzidos para o espanhol).

Livro: Viver no limite
Autor: Rogério Haesbaert
Gênero: Não Ficção, Geografia
Editora Bertrand Brasil
320 páginas

.: Toquinho canta seus maiores sucessos no “Todo Seu”

No programa "Todo Seu" desta quarta-feira, dia 19 de novembro, às 22h30, o cantor e apresentador Ronnie Von recebe Toquinho, um dos grandes cantores, compositores e violonistas da música popular brasileira.

Conhecido pelas parcerias musicais com o poeta Vinícius de Moraes, como destaque a canção “Aquarela”, Toquinho canta seus maiores sucessos e comanda o musical do “Todo Seu”.

Ainda no programa, o urologista William Nahas e o personal trainer Márcio Lui debatem a campanha “Novembro Azul” e falam sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Acompanhe o programa na íntegra, às 22h30, na Tv Gazeta.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

.: "Lista 5": As cinco músicas mais autobiográficas do planeta

Por Helder Miranda 
Em novembro de 2014

Outro dia conclui que as coisas são exatamente como devem ser, com toda a sorte que existe de coisas, e pessoas, boas e más que podem vir a surgir pelo caminho. Músicas, nesse caso,  são um paliativo para saborearmos com mais intensidade uma desilusão ou momentos de pequenas felicidades. Eu nunca esqueci quando minha irmã me disse que compreendeu o sentido da vida quando escutou Humberto Gessinger, um dos Engenheiros do Hawaii, cantar “um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão...”, quando estava a caminho de um emprego que não gostava.

Desde então, cresci pensando nessa frase, quando algo me desagradava, para, logo depois, cantar um hino brega do Roupa Nova – “ah, coração, se apronta pra recomeçar” – e seguir em frente. Minha mãe cantava, para mim, “cachito, cachito, cachito mio. Pedaço de cielo que Dios me dio” e, se eu fosse escolher a música que diz mais sobre mim, embora eu jamais tenha entendido direito a letra, eu diria que é Build, do Housemartins – mais conhecida como o “melô do papel”. E, embora não diga exatamente nada sobre mim, é a mais autobiográfica da minha vida, porque passei a escutá-la na rádio, depois diante de uma vitrola e, ainda assim, geralmente quando estou muito triste, recorro a ela – e seus homens da construção.

Fernanda Young, uma vez me disse, em uma entrevista,  que sua literatura é um jogo cheio de enigmas. “Quando pensam que estou num personagem, estou num outro. Quando parece que é num acontecimento que me revelo, pode ter certeza que estou disfarçando; são nas sutilezas que me escancaro”. Com os cantores, não é diferente e, mesmo que eles não componham, cantam eles mesmos, mesmo que com todos os disfarces que possa haver. E nós, meros ouvintes, nos desmanchamos. Em lágrimas, em risadinhas, em pensamentos felizes e tristes. Isso é vida. Bem vindo à "Lista Cinco"




5º ) Meu momento - Wanessa
Tudo bem que a rainha do flop tenta evoluir do brega para o pop e, só por isso, merece um voto de confiança. O problema é que é a forçação de barra que está por trás disso. A música em questão é contagiante, mas Uã começa a canção com a frase, capaz de gelar os ossos de quem escuta. “Você me olha por cima, me trata como menina, mas não sabe do que eu sou capaz...”. Uma mistura entre curiosidade e medo. “Mais do que filhinha de papai, menina de sociedade” (peraí, Uã, menina de sociedade?). Ah, ela completa: “... corro o risco, eu vim de baixo, eu me perco, mas me acho”. Sim, realmente, “se acha”, Wanessa. Quem, em sã consciência, vai falar sobre o orgulho que sente sobre si mesmo e sai imune às críticas (?): “sou coragem, sou verdade, sem bobagem, falsidade”. Ela prossegue: “Você me viu crescendo e sabe o que eu passei, sabe de onde eu venho, o quanto eu lutei”... Peraí... Quando alguém fala que outra pessoa não sabe o que passou, a primeira coisa que vem à (minha, pelo menos) mente é fome. Não sei se foi o caso, torço que não, mas quem lutou, mesmo, foi papai, né? Gosto da Wanessa Camargo antiga, aquela que é assumidamente romântica, que talvez fosse uma versão mais jovem de Alcione e todo o seu amor rasgado. Dessa, não. Forçada, fake, chata... mas, na música, ela diz que vai tentar mudar o pensamento. Tomara que a neta de Francisco consiga.




4º ) Meninos e Meninas – Legião Urbana 
Não é a minha preferida da banda, e nem sequer gosto dela. Não sei se existe algo mais estereotipado do que aquele adolescente metido a garanhão que toca violão e começa a arranhar desafinadamente músicas de Renato Russo e fica rodeado de menininhas que, por certo, ele vai tentar transar. Só que nessa canção, do nada, o vocalista da banda solta um: “e eu gosto de meninos e meninas”. No caso dele, eu não acredito que ele gostasse também de meninas, mas foi muita ousadia, em pleno início dos anos 90, cantar isso. E ser repetido!




3º ) Lucky – Britney Spears
“É hora de maquiar-se, sorriso perfeito, é você que todos estão esperando. Eles dizem: ‘não é amável, esta garota de Hollywood?’", começa a letra. Quem nunca fez isso - respirar... seguir em frente? Quando ouvi essa música, nos primórdios de minha adolescência, pensei: “essa menina vai se matar um dia”. Por isso, quando ela teve aquela crise, agrediu paparazzi e raspou a cabeça, não me surpreendi. Em Lucky, Britney mostra o peso de ser uma celebridade e, sobretudo, de não estar preparada para isso. A batida é animada, esconde o jogo, mas no fim é uma canção bem melancólica. “Ela é sortuda, ela é uma estrela” (o que pensam dela), “mas ela chora, chora, chora no seu coração solitário, pensando se não há nada faltando em minha vida. Então por que estas lágrimas caem à noite?” (é o que ela realmente é). Tomara que não as sufoque no travesseiro e a má fase tenha passado.



2º ) Discutível Perfeição – Sandy & Júnior
Quem tem mais de 15 anos pelo menos já ouviu falar coisas dela que soam grosseiras mas, nem por isso deixam de ser engraçadíssimas – se você não estiver na pele dela, é claro. Brincadeiras à parte, só percebi que essa canção era autobiográfica, quando minha esposa, então noiva, disse: “detesto essas músicas de alterego”. Gosto da Sandy, e concordei com sua posição no que se referiu às vítimas do terremoto do Haiti há um certo tempo: vamos arrumar nossa casa e, depois, ajudar ao vizinho, sem minimizar a tragédia alheia, como ela mesma fez. A música acaba sendo um desabafo bobo sobre a sua relação com a imprensa ( ela mesma cita na música os “longos” anos de estrada, mesmo sendo tão nova), mas é boa. Sandy começa pedindo para que não a idealize e que, de santa, não tem nada.  Admite que o glamour não dura o tempo todo, e faz o desmentido da famosa afirmação de que ela não... ah, você sabe: “Eu também preciso ir ao banheiro”. O refrão chiclete “a princesa também sente, chora, sofre, sonha e ouve não (ouve não)” mostra que ela é de carne e osso. Eu, definitivamente, nunca duvidei disso, mas vem de acordo com o que as pessoas querem pensar sobre a gente e tomam como verdade absoluta a partir do que veem. Não é uma canção corajosa, embora tente. Um clipe ousado, de Sandy fazendo coisas inimagináveis no quesito do politicamente incorreto, seria muito bem vindo e talvez preenchesse esse vácuo. Afinal, “a princesa também briga, encrenca, berra e fala palavrão  (mas só se eu quiser)” corrige ela.



1º ) Hands Clean – Allanis Morissette
A música tem o seu papel sublime e um deles é o de estimular desabafos, e de ver que, muitas vezes, as pessoas não estão sós. Contar um abuso sexual é barra pesada, mas Alanis, a rainha do desabafo, fez isso em uma das canções mais fortes que já ouvi. Ela, que numa espécie de catarse usa suas músicas para falar sobre as rejeições que sofreu e todos os complexos, exorcisa males, exterioriza frustrações e faz com que outros se identifiquem. “Nós iremos adiar para alguns anos mais tarde e ninguém sabe, exceto nós dois. E eu tenho respeitado seu pedido de silêncio, e você tem lavado suas mãos limpas quanto a isso”, brada a cantora. Para seguir em frente depois.

.: RJ e SP recebem o escritor best-seller espanhol Javier Moro

Javier Moro desembarca no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, dia 19 de novembro, para debater "A Aventura de Escrever", na Livraria Cultura, na loja Cine Vitória, no centro da capital fluminense. Um dos autores mais premiados e lidos da Espanha, ele chega ao Brasil a convite do Instituto Cervantes e da Editora Planeta do Brasil. Após a visita á Cidade Maravilhosa, Moro segue para São Paulo, na próxima sexta, dia 21.

O autor tem vários livros lançados pela Planeta, o mais recente é o "Meia-noite em Bhopal", mas foi com a obra "O Império é Você" que Moro ganhou definitivamente os leitores brasileiros. Com uma escrita elegante e com muito embasamento histórico, Moro conta as aventuras e desventuras do Imperador Dom Pedro I..

Javier Moro nasceu em Madri, em 1955 e colaborou desde muito jovem com a imprensa nacional e estrangeira. Viveu muitos anos nos Estados Unidos, onde trabalhou como roteirista com diretores como Ridley Scott. Moro é autor de vários romances e é sucesso de crítica e de venda dos últimos anos na Espanha, no Brasil e em vários países europeus, com tradução para dezessete idiomas. É autor das obras O sári vermelho, Paixão Índia, As montanhas de Buda, Caminhos de liberdade e O Pé de Jaipur , todos publicados pela Editora Planeta.

"O Império É Você"
Transformado em Imperador do Brasil aos 23 anos, Dom Pedro I marcou decisivamente a história de dois continentes. Desmedido e contraditório, as mulheres foram a sua salvação e perdição: enquanto sua esposa, a virtuosa Leopoldina, o levou ao ápice, sua amante, a ardente Domitila, o arrastou para a decadência. Quando o imenso Brasil se fez pequeno e o poder deixou de interessar-lhe, colocou a vida em jogo por aquilo que acreditava ser justo. E alcançou a glória. Com a beleza exuberante do cenário brasileiro como tela de fundo, Javier Moro narra com paixão a epopeia do nascimento do Brasil, o maior país da América do Sul.


"Meia-noite em Bhopal"
Uma história verídica cheia de pessoas com atitudes diferentes que podem cedo ou tarde trazer consequências ao nosso planeta. Uma família de camponeses indianos expulsa de sua terra por enxames de pulgões assassinos. Três entomólogos nova-iorquinos que inventam um pesticida milagroso. Um gigante da indústria química que encontra um gás mortal para fabricá-lo. Jovens engenheiros do Ocidente que querem acabar com a fome do terceiro mundo. Uma empresa tão inocente quanto uma fábrica de bombons. As festas e as alegrias dos deserdados de uma favela. Eunucos e princesas que enfeitiçam os engenheiros norte-americanos. Um trabalhador louco por poesia que desencadeia o Apocalipse. Uma recém-casada que se salva das chamas de uma fogueira graças ao pequeno crucifixo que leva ao pescoço... Javier Moro e Dominique Lapierre se uniram para relatar uma história verídica com centenas de personagens, de situações e de dramas que se mesclam num afresco exuberante de amor, heroísmo, fé e esperança.


Serviços
Rio de Janeiro
"A Aventura de Escrever"
Quarta-feira, dia 19 de novembro, a partir das 18h30
Livraria Cultura - Cine Vitória
Rua Senador Dantas, 45 -Centro
Entrada franca

São Paulo
"O Brasil e a Minha Imaginação Literária"
Sexta-feira, dia 21 de novembro, a partir das 19h
Instituto Cervantes de São Paulo
Av. Paulista, 2439 - Bela Vista - São Paulo/SP
Entrada franca

.: As redes sociais impactaram o resultado das eleições?

As eleições presidenciais foram acompanhadas pelo Brasil e por países estrangeiros com muito interesse, marcada por muitas reviravoltas, debates e guinadas inesperadas. O Nube-Núcleo Brasileiro de Estágios, realizou uma pesquisa, entre os dias 27 de outubro e 7 de novembro, questionando ao público:  “Você acha que as redes sociais impactaram o resultado das eleições presidenciais?”. O resultado, dentro de um contexto histórico onde muitos estão desanimados com a política, surpreendeu.

Em primeiro colocado, ficou a opção  “Sim, aumentou o debate e influenciou muitos eleitores”, com 63,62% dos votos, ou seja, 4.013 cliques. Henrique Ohl, analista de treinamento do Nube, comenta esses dados: “Essa nova geração possui facilidade no uso de ferramentas digitais e buscam constantemente mudanças sociais. Sendo a política uma das várias formas de mudar uma sociedade, é bastante natural a grande movimentação e repercussão na rede”, esclarece.

O retorno vai ao encontro de um levantamento realizado pelo Instituto Data Popular, quando 70% da juventude disse acreditar no poder do voto como transformador de uma sociedade. “Muitos sequer possuíam posicionamento partidário, mas por conta da 'invasão política'  nas redes sociais, acabaram se politizando”, afirma Ohl.

Em segundo colocado no estudo do Nube, ficou “Sim, houve manipulação e muitas mentiras”, com 14,16%, traduzidos em 893 pessoas, descrentes das informações postadas na web. “O humor atrai a atenção de maneira despretensiosa para assuntos importantes, mas o risco de banalizar a democracia é um perigo. Charges e tirinhas podem distorcer ou desvirtuar as reais intenções dos candidatos”, enfatiza o especialista.

Em terceira posição, estão os 13,67% (893), optando pelo tópico “Pouco, alguns foram influenciados, mas muitos já tinham sua opinião”. O analista enxerga pontos positivos com relação ao conteúdo on-line: “Na Internet, é possível averiguar notícias, planos de governo e opiniões distintas com mais calma e podemos rever inclusive, debates passados na televisão”, ressalta Ohl.

Porém, ao longo desse caloroso período de escolhas, foram identificados alguns atritos no ambiente virtual. “O jovem tende a ser mais impulsivo, comparado aos mais velhos. O agravante da sociedade atual é a velocidade de propagação e a quase total impossibilidade de reversão de uma atitude cibernética. Um comentário preconceituoso nos sites de relacionamento se dissemina e gera respostas tão rápidas e ofensivas quanto o arrependimento de seu autor”. Uma parcela dos participantes concorda com tal afirmação, pois 8% (505) deles elegeu como alternativa “Não, serviu apenas como ambiente para ofensas entre as pessoas”.

Em último colocado, 35 internautas, totalizando 0,55%, defenderam “Não, mas perdi muitos amigos em discussões”. Para os audaciosos e destemidos em expor suas opiniões, Henrique aconselha: “Quase nunca temos tempo de corrigir algum erro. Por essa razão, agir com calma e muita cautela antes de exprimir um ponto de vista é imprescindível. É recomendado consultar a visão de terceiros para só depois postar algo”. Houve uma mudança na forma de articular a informação, mas não se tirou a decisão das mãos dos cidadãos. “Por que em vez de discutir qual a melhor proposta política, não se discute como melhorá-las?”, finaliza.

.: Mostra ‘Pelos Caminhos da Estrada Boiadeira’ em Votuporanga

Itinerada pelo SISEM-SP e a ACAM Portinari, a exposição está em cartaz até 12/12, no Centro de Convenções Jornalista Nelson Camargo; a entrada é gratuita.

O Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), instância ligada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari) e a Prefeitura de Votuporanga, apresenta, até 12 de dezembro (sexta-feira), no Centro de Convenções "Jornalista Nelson Camargo", a exposição fotográfica “Pelos Caminhos da Estrada Boiadeira”.
A mostra exibe os costumes, tradições, vilarejos, personagens, além da fauna e da flora natural do cerrado paulista, e como eles contribuem para o desenvolvimento econômico e cultural. Apresenta imagens de municípios e vilarejos que estão às margens da centenária estrada, partindo da margem do Rio Paraná, onde está Rubinéia, até as ruínas da estação férrea entre Ecatu e Tanabi.
Com entrada gratuita, a visitação acontece das 7h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira. O Centro de Convenções Jornalista Nelson Camargo está localizado na Avenida dos Bancários, nº 3.299, no bairro Vale do Sol. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (17) 3421-8218 ou no site www.sisemsp.org.br.  
Sistema Estadual de Museus
O Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP) congrega e articula os museus do Estado de São Paulo, com o objetivo de promover a qualificação e o fortalecimento institucional em favor da preservação, pesquisa e difusão do acervo museológico paulista. Em mapeamento realizado em 2010, foram listadas 415 instituições museológicas, públicas e privadas, em 190 municípios paulistas. O SISEM-SP se estrutura em torno das premissas de parceria e responsabilidade compartilhada, em que as ações previstas para cada região são concebidas levando-se em conta o contexto, as demandas e as potencialidades locais. É coordenado pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo (UPPM/SEC), tendo como instância organizacional o Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadual de Museus (GTC SISEM-SP). Para saber mais acesse: www.sisemsp.org.br
ACAM Portinari
Fundada em 27 de novembro de 1996, a ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) administra, em convênio com a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, três instituições museológicas no interior de São Paulo pertencentes ao Governo do Estado: Museu Casa de Portinari (Brodowski), Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre (Tupã) e Museu Felícia Leirner/Auditório Claudio Santoro (Campos do Jordão). A ACAM, que tem sua sede em Brodowski, tem como principal objetivo o desenvolvimento da área cultural, particularmente a museológica, por meio das colaborações técnico-operacional e financeira. A instituição também apoia as ações do SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), com quem realiza importantes iniciativas como oficinas de capacitação para museus, oficina de ensino à distância e, ainda, o Encontro Paulista de Museus, entre outras.
Serviço: Exposição Pelos Caminhos da Estrada Boiadeira
Período: até 12/12/2014 (sexta-feira)
Local: Centro de Convenções Jornalista Nelson Camargo (Avenida dos Bancários, nº 3.299 - Vale do Sol - Votuporanga/SP)
Horário: de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Informações: (17) 3421-8218
Entrada: gratuita

.: Última semana de “Rita Lee Mora ao Lado” em São Paulo

Baseada na obra de Henrique Bartsch, peça fica em cartaz até o próximo domingo, dia 23 de novembro, no Teatro das Artes.


A história da cantora Rita Lee finalmente ganha os palcos no espetáculo “Rita Lee Mora ao Lado” em cartaz no Teatro das Artes, em São Paulo. O texto de Paulo Rogério Lopes, Márcio Macena e Débora Dubois é uma adaptação teatral do livro “Rita Lee Mora ao Lado – Uma Biografia Alucinada da Rainha do Rock”, do escritor Henrique Bartsch.

Os ingressos para o espetáculo, que ficará em cartaz até 23 de novembro, estão à venda na bilheteria do teatro, pelo site Ingresso.com (www.ingresso.com) ou pelo telefone 4003-2330. As entradas estão disponíveis pelo valor único de R$ 70, para as sextas, às 21h30, sábados, às 21h e domingos, às 19h.

A peça possui direção de Débora Dubois e Márcio Macena e a produção fica por conta da Cantando na Chuva Criações. No elenco, Mel Lisboa vive a roqueira ao lado de Carol Portes, Rafael Maia, Talitha Pereira, Yael Pecarovich, Samuel de Assis, Fabiano Augusto, Débora Reis, entre outros.

Para viver a personagem, Mel Lisboa coloriu os cabelos de ruivo e adotou o corte médio com a icônica franja da cantora. Além disso, a atriz emagreceu alguns quilos e vem fazendo aulas de canto e violão, tudo para dar mais veracidade à personagem. “É um momento muito importante da minha carreira e eu tenho aprendido diariamente. Afinal, não é só um personagem. É a Rita Lee. Ela é incomparável, não tem ninguém igual a ela.”, declara a atriz.

Como na obra de Henrique Bartsch, a peça mistura realidade e ficção para contar a trajetória da cantora desde a infância até os dias de hoje, por meio das confusões de Bárbara Farniente, uma vizinha que acompanhou de perto a vida da família da cantora, já que sua mãe era apaixonada pelo pai de Rita. Bárbara nasce no mesmo dia e na mesma hora que a artista, e as vidas das duas se cruzam em vários episódios.

O foco da montagem é a mulher e estrela do rock, a partir da ótica dos autores sobre sua infância, sua adolescência, seu encontro com a música e seus amores. Por meio de pinceladas, os diretores conduzem o público por fatos que construíram a vida e a personalidade de Rita. “A gente, na verdade, não trabalha com uma cronologia exata o tempo inteiro no espetáculo. Procuramos exemplificar situações da vida da Rita com canções que, mesmo tendo surgindo muito tempo depois, conversavam com a personalidade e comportamento que ela já demonstrava desde muito jovem.”, explica Márcio Macena. “Por exemplo, ‘Erva Venenosa’ entra na peça quando ela tinha 13 anos, ela nem sonhava que essa música ia existir na vida dela, mas conversa diretamente com aquele momento.”, completa ele.

“Optamos por contar coisas que fizeram parte da formação daquela garota. O pai que deu o violão, a irmã que contava as histórias de filmes impróprios para a idade. Todas essas coisas estão lá para ajudar a gente, não só a entender a personagem Rita Lee, mas como ela virou esta pessoa”, adianta Débora Dubois.

A trama apresenta detalhes pouco conhecidos da vida da artista sobre um pano de fundo que inclui personagens da música dos últimos 50 anos, como Tim Maia, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Elis Regina, Gal Costa e muitos outros.

Um destes encontros marcantes relembra a vez em que Rita Lee foi presa durante sua primeira gravidez, em 1976, acusada de porte de maconha. Tal episódio, considerado um dos mais truculentos da ditadura militar, foi um ato do regime com a finalidade de "servir de exemplo à juventude da época", já que a cantora alegou que tinha deixado de usar qualquer tipo de substância por causa da gravidez. A primeira e única pessoa a visitar Rita foi Elis Regina, acompanhada de seu filho João Marcelo ainda bebê. A “Pimentinha” não só prestou solidariedade como exigiu a liberação da Rita Lee. A partir deste fato surgiria uma grande amizade.


“Rita Lee Mora ao Lado” é repleto de composições que marcam os trabalhos de Rita em formações como Teenager Singers, Tutti Frutti e Mutantes, além de sua carreira solo e as parcerias com Roberto de Carvalho. São executadas ao vivo cerca de 40 canções, entre sucessos como “Agora só falta Você”, “Saúde”, “Banho de Espuma”, “Caso Sério”, “Menino Bonito”, “Panis et Circensis”, “Ando Meio Desligado”, entre outros. O figurino, que conta com mais de 100 itens, entre peças e adereços, foi inspirado em roupas reais, mas reinventado para ganhar mais vida no palco.


Serviço: 
“Rita Lee Mora ao Lado” 
Quando: 04 de abril a 23 de novembro de 2014 
Onde: Teatros Das Artes – Shopping Eldorado
Endereço: Av. Rebouças, 3970 – (11) 3034-0075
Horário: Sextas: 21h30min; Sábados: 21h e Domingos: 19h 
Capacidade: 796 lugares
Ingressos: Novos valores abaixo (a partir de 17/10)
                   Sexta feira: Plateia - R$ 70,00/ Mezzanino - R$ 70,00
                   Sábado: Plateia – R$ 70,00/ Mezzanino – R$ 70,00
                   Domingo: Plateia – R$ 70,00/ Mezzanino – R$ 70,00
Classificação: 14 anos
Duração: 140 minutos
← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.