domingo, 18 de janeiro de 2015

.: Itubaína homenageia os 461 anos de São Paulo

A maior cidade do país completa 461 anos em janeiro e a Itubaína, um dos refrigerantes mais tradicionais do país, produzido pela Brasil Kirin, já se organiza para participar das comemorações. A marca, que tem um sabor inconfundível para os paulistanos, lança uma edição limitada de latinhas em homenagem à data. Ao todo serão oito versões diferentes, cada rótulo com uma imagem de uma região icônica da cidade. Para a fabricação das latas, a Rexam, líder na produção de latas para bebidas na América do Sul, utilizou a tecnologia exclusiva Editions, que permite a impressão simultânea e em grande escala de rótulos com várias artes diferentes.

Entre as ilustrações que remetem aos símbolos paulistanos estão a silhueta de um a judeu ortodoxo para homenagear Higienópolis, postes orientais em referência ao bairro da Liberdade e um homem engravatado como símbolo da Avenida Paulista.

“A maior e uma das mais importantes cidades do país é também o principal mercado da Itubaína. As embalagens são uma maneira de retribuir o carinho dos paulistanos com a marca”, comenta Lúcio Esteves Neto, gerente da marca Itubaína na Brasil Kirin.

A ação fortalece o vínculo do refrigerante com a capital de SP, praça na qual a marca chega a ser líder de mercado em alguns segmentos, além de reforçar também a versão mais recente da marca Itubaína – a lata 350ml, lançada no segundo semestre de 2013, que soma-se ao PET 2L, Garrafa 600ml, Long Neck 355ml e PET 237ml no portfólio da marca disponível na cidade.

A campanha foi desenvolvida internamente pela Brasil Kirin, com layouts e ilustrações produzidos por José Salles, designer especialista da companhia, em um trabalho multidisciplinar entre as áreas de marketing de produto e design.

Sobre a Rexam: É uma das líderes globais em latas para bebidas. Somos parceiros de negócios de algumas das marcas de consumo mais famosas e bem-sucedidas. Tem a visão de ser a melhor empresa de latas para bebidas do mundo. Soma 5 fábricas de latas e tampas em mais de 20 países e empregamos cerca de oito mil pessoas em todo o mundo. Em 2013, as vendas registraram £3,9 bilhões de libras. Na América do Sul, a Rexam lidera a produção de latas e tampas para bebidas, com 11 fábricas no Brasil (Santa Cruz-RJ, Extrema- MG, Brasília-DF, Águas Claras-RS, Jacareí- SP, Cuiabá-MT, Manaus-AM, Pouso Alegre- MG, Belém-PA e duas em Recife-PE e), uma no Chile (Santiago) e uma na Argentina (Buenos Aires). A companhia integra o índice Dow Jones de Sustentabilidade e tem suas ações listadas na agência de registro de ações para bolsa de valores do Reino Unido (UK Listing Authority) e negociadas na Bolsa de Valores de Londres (LSE) sob o símbolo REX. Acesse www.rexam.com.


.: Curso estimula protagonismo social dos alunos

Jovens aprendem a pensar em soluções reais para problemas recorrentes em uma comunidade carente


Estimular o protagonismo do estudante para a resolução de problemas sociais é um dos objetivos principais do curso extracurricular de Inovação Social oferecido pelo Colégio Visconde de Porto Seguro, uma das mais conceituadas instituições de ensino do País. 

Destinado a alunos de 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, das três unidades (Morumbi, Panamby e Valinhos), o curso possibilita aos jovens estudantes acesso à Rede Internacional de Inovadores Sociais, mais conhecida pela sigla em inglês IDIN (International Development Innovation Network), apoiada por diferentes instituições no mundo, dentre elas, o laboratório D-Lab no MIT (Massachussetts Institute of Technology), a USP (Universidade de São Paulo) e a empresa especialista em inovação Caos Focado.

Ação in loco: Na prática, funciona assim: os alunos desenvolvem o protótipo de uma solução para a comunidade de Vila Nova Esperança, próxima à Rodovia Raposo Tavares, no extremo Oeste de São Paulo. Para isso, conversam com representantes da comunidade e, diante das necessidades relatadas, pensam em soluções inovadoras. No curso realizado em 2014, os estudantes criaram uma caixa de cartas interligada a um sistema de torpedos pelo celular; botas feitas com garrafa PET e esponja de limpeza para serem calçadas sobre os sapatos na lama; e cimento misturado com borracha de pneu, que se torna térmico, para aplicação nas casas que têm chão de barro.
Ao final do curso, os alunos recebem um diploma assinado pelo líder da Rede IDIN, Kofi Taha, do MIT, pela Diretora Geral de Tecnologia Educacional do Porto Seguro, Renata Pastore, e pelo facilitador do programa Miguel Chaves, da Caos Focado.

sábado, 17 de janeiro de 2015

.: Terça-feira: “Hoje sou mais sensato”, diz Nasi no Provocações

Na entrevista concedida a Antônio Abujamra, o músico também fala de assuntos pessoais, desde drogas a triângulo amoroso


O cantor e compositor Marcos Valadão Rodolfo, o Nasi, é o convidado do Provocações, da TV Cultura, que irá ao ar na próxima terça-feira, dia 20 de janeiro, às 23h30. Durante a entrevista, o músico revela detalhes de sua vida pessoal, incluindo a reconciliação com pai, o irmão e o amigo e parceiro de banda Edgard Scandurra. Nasi fala também do show que marcou a volta da banda Ira!, o triângulo amoroso que aconteceu no grupo e sua recuperação da dependência química.
   
Questionado sobre sua postura de  briguento, Nasi não esconde: “Hoje sou uma pessoa mais sensata. O passado me condena, mas sou um homem que busca ser melhor a cada dia”. Ele confirma ao provocador Antônio Abujamra que houve um triângulo amoroso no Ira!: “Isso aconteceu, assim como Helena de Tróia, que quase dividiu a Grécia entre Aquiles e Heitor. O Edgard namorava uma garota e, com toda a loucura que vivíamos, aconteceu. Depois ela foi morar na Espanha, mas ficaram as chagas desse relacionamento, que pensamos ter superado na década de 90, mas reapareceu quando implodiu o Ira!”.

O músico explica a grande polêmica que cercou o fim da banda  e confessa  seu único  arrependimento. “Eu me arrependi de não ter tomado atitudes mais serenas dentro daquela discussão, da qual eu tinha razão, mas a perdi por falta de serenidade”. Ele dá detalhes da briga judicial e reconsidera o  fato, dizendo que deveriam ter  encerrado de maneira acordada. “Eu fui pra cima [...] e começou uma sucessão de processos”.

Nasi, que abandou a  universidade de História, conta que seu apelido vem do colegial. “Na época, tinha uma série chamada Holocausto, que mostrava a  crueldade dos nazistas. Eu era um cara que brigava muito, toda hora era suspenso por contrariar as normas do colégio e dos professores [...], até que um dia disseram: ‘olha, lá vem o nazista’. Esse apelido ficou tão marcado que repercutiu inclusive com o público”.

A dependência química também é encarada pelo músico durante o programa. “Em 1997 procurei uma clínica de reabilitação e fiquei um mês internado. Saí e durante três anos participei de grupos de apoio que me fizeram largar a cocaína”.


Desiludido com a política no Brasil, Nasi relembra histórias de família. “Meu  tio avô Valadão foi degolado no Rio de Janeiro em 1970. Sua esposa, Áurea Valadão,  desapareceu na Guerrilha do Araguaia e meus tios, professores de História, foram presos em São Paulo”.  Em tom de desabafo, ele declara: “Meu país está terrível. A política está num fisiologismo sujo e nem a esquerda e nem a direita conseguiram solucionar um estado  corrupto(...) Esse estado imenso, corrupto e  propineiro, que suja todas as regiões do Brasil”.

A volta da banda, os ensaios e as novas músicas também estão nessa reveladora entrevista.

.: 2º Ocupa Atibaia vai distribuir R$ 15 mil para projetos artísticos

Se você é artista, possui uma ideia diferente para levar arte aos espaços públicos, mas não tem verba suficiente para viabilizá-la, esta é a sua oportunidade: estão abertas as inscrições para o 2º Ocupa Atibaia, um edital público de iniciativa particular e independente, da Associação Cultural Incubadora de Artistas, que distribuirá R$ 15.000,00 para projetos de ocupação artística, intervenção urbana e arte de rua.

O objetivo é incentivar artistas a ocuparem locais compartilhados e não institucionais como praças, bares, casas, muros, ruas, prédios, estabelecimentos comerciais, industriais, etc., levando cultura até as pessoas em seu dia a dia. Podem participar quaisquer categorias de arte como música, teatro, circo, pintura, grafite, fotografia, escultura, instalação, performance, audiovisual e outras.  Nesta edição, serão selecionadas 10 ações artísticas que receberão apoio financeiro de R$ 1.500,00 cada.

As inscrições são abertas para todo o Brasil, mas as ocupações devem ocorrer obrigatoriamente na cidade de Atibaia (SP). Para se inscrever, o interessado deve enviar o projeto para o e-mail contato@incubadoradeartistas.com.br, até o dia 7 de fevereiro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 11-2427 5345 (de quarta a sexta das 13 às 19h e sábados e domingos das 15 às 20h).

O 1º Ocupa Atibaia ocorreu ao longo de 2014 e contemplou projetos de intervenção urbana, performance, dança, audiovisual, fotografia, música, literatura, grafite e teatro, ocupando, invadindo e conquistando praças, muros e ruas da cidade. Veja como foi a última edição:  https://www.youtube.com/watch?v=QDFJynZ_nd0&feature=youtu.be

Ocupação – Galo: A paisagem urbana de Atibaia ficou mais bela com a intervenção de Galo, que "ocupou" um muro de 17 metros na rotatória da Jerônimo de Camargo com a Carvalho Pinto.

Teatro de Mamulengos - Cia Caravan Maschera: O espetáculo de mamulengos da Cia Caravan Maschera atraiu a atenção dos pequenos na Praça da Matriz. Além da apresentação, a companhia realizou uma Oficina Básica de Confecção de Bonecos.

Projeto Maris Dança - Chris Alcântara: Performance de dança, música e video mapping, Maris misturou a tecnologia e a rusticidade, o contemporâneo e o primitivo. Com atuação de Chris Alcantara, seleção musical do DJ Tahira e projeções de Thiago Cervan, o espetáculo cativou e envolveu os presentes, na Praça da Matriz.
  
Projeto Sonhadouro - Beatriz Iozzi e Fernando Gregório: Uma colcha branca, almofadas e sonhos (os doces) compuseram o cenário para a exibição do documentário, que mostrou depoimentos de pessoas comuns, falando sobre seus sonhos: os que sonham acordados ou os que povoam o sono. No final da exibição, os realizadores Beatriz Iozzi e Fernando Gregório puxaram o debate e falaram sobre o projeto.

Na Cozinha Sound System - Rapha Cruz: A Ação Cultural Confraria Coletiva aconteceu na Praça da Matriz. O público acompanhou discotecagens em vinil, apresentação de clowns, oficinas, grafite, videoprojeções, além da comemoração do aniversário do Sarau do Manolo.

Inside Out Atibaia - Jaime Scatena: InsideOutAtibaia, de Jaime Scatena, "ocupou" a Estação do Samba em Caetetuba com fotografia, arte e identidade.

Ocupação Grafite - Matias Picón: O artista Matias Picón tem grande atuação com intervenções urbanas em diversas cidades do Brasil, Uruguai e Argentina desde 2004 e, com o apoio do Ocupa Atibaia, também deixou sua marca nos muros da cidade.

Ocupação Grafite – Driin: Driin pinta muros, pessoas, telas e painéis para despertar pensamentos, sentimentos e ideias. O artista já participou de mostras coletivas e individuais, tanto no Brasil quanto no exterior e pintou um grande mural na Avenida Gerônimo de Camargo pelo 1º Ocupa Atibaia.

Atibaia Slam - Thiago Cervan e Geovani Doratiotto: O slam é um evento onde autores declamam seus textos e competem entre si. O Atibaia Slam Clube apresentou elementos do futebol para animar participantes e ouvintes: um apito, um bordão ("Fala + Joga"), cartões coloridos para os juízes. Sete competidores disputaram três rodadas de declamação ou leitura de textos próprios, na Praça da Matriz.

Intervenção de Dança - Grupo Vão: O Grupo Vão apresentou-se na Praça da Matriz, com a intervenção de dança “Voo” que teve como proposta movimentar o ar, promover quebras no fluxo do local e gerar momentos de outras vivências em ambientes cotidianos, como praças, parques e espaços públicos.


*Atenção os proponentes contemplados no 1º Ocupa Atibaia, não poderão participar desta edição!
** O eventual contato com os donos dos locais ou demais autorizações devem ser feitos pelo próprio artista, assim como a apresentação do projeto.

.: Mostra ‘Cores do Xingu’ entra na reta final em Auriflama

Está em cartaz até 30 de janeiro (sexta-feira), no Centro Cultural e Biblioteca de Auriflama (SP), a exposição “Cores do Xingu”. A mostra, que retrata o cotidiano dos indígenas do norte do Estado do Mato Grosso, chegou ao município pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, por meio do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP), em parceria com a Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari) e a prefeitura.

Com produção do Museu Índia Vanuíre (Tupã), “Cores do Xingu” apresenta imagens produzidas pela fotógrafa Bárbara Avelino, que teve como proposta causar uma reflexão sobre a questão indígena no Brasil. O projeto tem como finalidade promover um diálogo, colocando a beleza e a realidade xinguana em evidência através da plasticidade da imagem fotográfica e audiovisual. 

Aberta ao público, a visitação acontece das 8h às 18h. O Centro Cultural e Biblioteca de Auriflama está localizado na Rua João Pacheco de Lima, 50 – 13, no Centro. Outras informações pelo telefone (17) 3482-2733 ou no site www.sisemsp.org.br.

Serviço
Exposição “Cores do Xingu” 
Período: até 30/1/2015 (sexta-feira)
Local: Centro Cultural e Biblioteca de Auriflama (Rua João Pacheco de Lima, 50 – 13 centro – Auriflama/SP)
Horário: segunda a sexta, 8h às 18h
Informações: (17) 3482 - 2733

.: São Pedro: Mostra ‘Casas do Brasil - Barraca Cigana’ até dia 1º

Até 1º de fevereiro, domingo, a cidade de São Pedro recebe um recorte da exposição “Casas do Brasil - Barraca Cigana”. Em cartaz no Museu Gustavo Teixeira, a itinerância acontece por meio da parceria entre o Museu da Casa Brasileira (MCB) e o SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

A mostra traz fotografias da pesquisadora Luciana Sampaio, que registrou o dia a dia de acampamentos dos ciganos Calon, na periferia e interior de São Paulo, durante mais de uma década. A história da fotógrafa com o projeto começou em outubro de 1997, no Largo 13 de Maio, bairro de Santo Amaro em São Paulo, quando Luciana viu pela primeira vez um grupo de ciganas lendo a sorte na rua.

Os ciganos retratados na exposição são da etnia Calon, falam o dialeto Chibi, e atualmente vivem em cidades do Estado de São Paulo em acampamentos espalhados por seis cidades: Jaboticabal, Pitangueiras, Guariba, Ribeirão Preto, Rio Preto e São Paulo. O Museu Gustavo Teixeira está localizado na Rua Joaquim Teixeira de Toledo, nº 524. Outras informações (19) 3483-1476.

Serviço:
Exposição “Casas do Brasil - Barraca Cigana” em São Pedro
Período: até 1°/2/2015 (domingo)
Local: Museu Gustavo Teixeira - (Rua Joaquim Teixeira de Toledo, nº 524 - Centro - São Pedro/SP)
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados, das 9h às 15h; domingos e feriados, das 9h às 13h 
Informações: (19) 3483-1476
Entrada: gratuita

.: Artigo de Ruy Martins Altenfelder Silva: Corrente da produtividade

Por: Ruy Martins Altenfelder Silva*

Inovação e produtividade não é tema para o futuro, é para ontem. Para iniciar este artigo, tomo emprestado o mote de oportuno seminário que reuniu, em junho, vários especialistas, lotando a plateia do Teatro CIEE, em São Paulo. Na abertura do encontro, utilizei a recorrente comparação entre a situação do Brasil e da Coreia do Sul, que há quatro décadas emplacavam índices muito próximos de produtividade e inovação.

Hoje, passados 40 anos, um curto lapso de tempo no relógio da história, a Coreia revolucionou sua economia e ocupa postos de liderança na florescente economia asiática. Assim, transformou-se numa referência, sempre ditada, daquilo que o Brasil poderia ter feito, mas não fez, para alavancar seu desenvolvimento. Nas últimas três décadas, o país alcançou altas taxas de crescimento, criou empregos e engordou sua classe média. Mas desde os anos 80 mantém estagnado, em nível muito baixo, o estratégico indicador de produtividade: ocupa a 75ª posição no ranking mundial que reúne 122 países. Trocando em miúdos, isso significa que, saindo de uma relação PIB/pessoal ocupado parelha, atualmente o trabalhador coreano produz quatro vezes mais do que seu colega brasileiro.

Vamos a outro aspecto preocupante. O Brasil também engatinha no quesito inovação, um dos pilares da produtividade. Segundo a consultoria Booz & Company, os investimentos anuais em pesquisa e desenvolvimento cresceram perto de 6% entre as mais empresas mais inovadoras do mundo. Enquanto isso, por aqui houve uma retração de 18% entre 2012 e 2013, com investimentos na casa de 3 bilhões de dólares. Resultado: o 54º lugar numa lista de 75 nações, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseados em dados de 2010.

Esse dois fortes gargalos são atribuídos a uma longa série de causas, a começar pela reconhecida precariedade da educação e pelas deficiências da formação profissional. A essas, somam-se o baixo empenho de empresas e governo; o descolamento entre a pesquisa acadêmica e o universo da produção; o custo e a burocracia envolvidos na obtenção de patentes; a evasão dos cérebros que buscam oportunidades mais atraentes em outros países; a inexistência de estímulos para que os jovens se voltem à criação e à pesquisa, pois são raras as universidades que buscam despertar nos alunos a inquietude e a visão para o empreendedorismo de ponta. E por aí vai...

Em contraponto a esse cenário negativo, existem marcos animadores que sinalizam para o potencial brasileiro de inovação: as aeronaves da Embraer; os motores a biocombustível; a Petrobrás, com exploração em águas profundas; a Embrapa que fez do cerrado a área responsável por 63% da produção nacional de soja; e o case interessante da One que, ao colocar água de coco em caixinha, vem batendo de frentes com gigantes do mercado de bebidas hidratantes, como a tradicional Gatorade.

Acrescente-se a eles alguns dados internacionais e ficará clara a urgência tanto de uma política pública para a área de pesquisa e desenvolvimento quanto maior empenho das empresas em patrocinar a busca de inovações aplicáveis à indústria e ao comércio. Desde os anos 1990, não só os países desenvolvidos superam o Brasil em inovação científica e tecnológica, mas nações emergentes registram invejáveis avanços, graças a investimentos pesados em educação e ao planejamento de sistemas dinâmicos que os colocam em condições de concorrer com as grandes potências, que também não estão dormindo em berço esplêndido. Nos Estados Unidos, enquanto cai o investimento governamental em P&D (principalmente na área da defesa), as indústrias, universidades e fundações aumentam as verbas para esse fim. Na China, em que pesem as controvérsias  sobre a originalidade de patentes, o governo concede incentivo fiscal para investimentos em pesquisa e prêmios em dinheiro para inventores, entre outros estímulos. E até a Europa, às voltas com longa crise, parece não ter cortado os recursos para essa área.

Embora não possa exibir diferenciais como os da Coreia do Sul, Taiwan, China e Cingapura, com seus 16% de crescimento no número de pesquisadores, o Brasil conta com boa quantidade desses profissionais e de artigos científicos publicados. Mas é preciso corrigir os muitos gargalos, não apenas na elite da inovação. A bandeira, vale sempre destacar, é defendida pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) desde sua fundação há meio século, quando iniciou uma eficaz trajetória dedicada à disseminação do estágio e da aprendizagem como eficientes modalidades de formação profissional de qualidade e alinhada à realidade do mundo do trabalho. Afinal, para assegurar ganhos saudáveis de produtividade é preciso qualificar toda a cadeia de capital humano, da base ao topo.

*Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do CIEE e Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea) da Fiesp.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

.: Roda Viva entrevista o físico britânico Geoffrey West

Edição inédita vai ao ar na próxima segunda-feira (19/1), às 22h, na TV Cultura


O Roda Viva recebe na próxima segunda-feira, dia 19 de janeiro, o físico britânico Geoffrey West para uma discussão sobre o futuro das metrópoles e o crescimento urbano. O programa é inédito e vai ao ar às 22h, na TV Cultura. A apresentação, excepcionalmente, é do jornalista Aldo Quiroga.

Professor do Santa Fe Institute, no Novo México, Estados Unidos, West é um dos pioneiros a formular modelos científicos para entender o movimento – e o crescimento – das cidades. Entre suas defesas está a de que as metrópoles são manifestações físicas das interações e agrupamentos de seus habitantes. Foi considerado pela revista norte-americana Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. 

Participam da bancada de entrevistadores Ulisses Capozzoli, editor-chefe da revista Scientific American Brasil; João Sette Whitaker, urbanista, professor e coordenador do laboratório de habitação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP; Ciro Pirondi, arquiteto, urbanista e diretor da Escola da Cidade; Sabine Righetti, repórter de ciência da Folha de S.Paulo e autora do blog Abecedário; e Fernando Schüler, cientista político e curador do ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento. O Roda Viva ainda conta com a presença fixa do cartunista Paulo Caruso.

.: Livro traz curiosidades e detalhes da vida de Raposo Tavares

Escrito pelo jornalista português Pedro Pinto, o livro apresenta relato fantástico a respeito das expedições do bandeirante Antônio Raposo Tavares, português de Beja, no Alentejo


A vida do bandeirante Antônio Raposo Tavares (1598-1658), bem como suas famosas expedições — ou bandeiras —, ganha tintas ficcionais e com riqueza de detalhes em "Raposo Tavares, O último bandeirante" escrito pelo jornalista português Pedro Pinto e lançado pela Editora Planeta. Graças à imaginação do escritor, o leitor será apresentado a um Raposo Tavares mais fantástico e menos histórico.

Em suas mais de 250 páginas, o leitor entenderá, por exemplo, como Tavares aprendeu, com os nativos, a usar ervas e unguentos para se proteger dos perigos da mata e curar mazelas. E mais, descobrirá que ele não só capturava índios, mas que também se dedicava ao estudo de suas características e costumes; que mantinha em sua casa, em São Paulo, um acervo de pós, remédios, pastas e chás de fazer inveja a qualquer boticário dedicado; e que teve seu coração capturado pela beleza de uma certa Maria Teresa de Gusmão.

Também estão contemplados no livro os relatos das grandes batalhas que o bandeirante travou nas missões e ao se embrenhar pela selva amazônica, em busca do afamado Eldorado e que tanto a coroa portuguesa ambicionava explorar.

É como o próprio autor explica: “Este é um romance, não um livro de história. Como também não é um trajeto de A para B, respeitador de todos os fatos históricos ou entendidos como tal... É uma obra literária... em que o romance mergulha onde os fatos não são absolutamente claros”. O que não o isenta de trazer relatos e informações consideradas verdadeiras e que fazem jus à fama desse importante personagem da História de Portugal e do Brasil.

Sobre o autor:
Nascido em 1971, em Lisboa, e jornalista desde 1997, o português Pedro Pinto é editor e apresentador do Jornal da Uma e do Jornal das 8, tendo atuado também na bancada do Jornal Nacional, todos da emissora portuguesa TVI. Formado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa, é pós-graduado em Estudos Europeus pelo Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa (ISEG). O escritor é, ainda, professor de Relações Internacionais e Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa.

Serviço:
Livro: Raposo Tavares, O último bandeirante
Autor: Pedro Pinto
Editora Planeta

.: BuZum! faz apresentações gratuitas na Praça Cornélia

Teatro sobre rodas mostra repertório em apresentações abertas ao público


O BuZum!, teatro sobre rodas, inicia temporada de 2015, na Praça Cornélia, na Lapa, em São Paulo. Com apresentações gratuitas dias 17, 24 e 31, aos sábados, três peças do repertório do projeto podem ser vistas pelo grande público: Intolerância, Darwin Br e 13 Gotas.

No dia 17 de janeiro, sábado, o público pode conferir Intolerância. Com direção de Wanderley Piras, montagem concebida por Mariane Gutierrez e roteiro de Miguel Vellinho, a companhia trata do tema dobullying. O espetáculo leva para o público juvenil uma das questões mais discutidas na atualidade, a intolerância no ambiente escolar e levanta questões sobre os preconceitos, agressões e violências psicológicas e físicas que tem se tornado cotidiano na rotina dos jovens. Com uma abordagem leve e didática, o espetáculo mostra que é possível conviver de forma harmoniosa mesmo com tantas diferenças.

A passagem do naturalista francês Charles Darwin pelo Brasil é tema de Darwin Br, apresentada dia24 de janeiro. Dirigida por Wanderley Piras e escrita por Beto Andreetta, criador da Pia Fraus, a peça infantil mostra os relatos sobre a passagem do naturalista inglês Charles Darwin pelo Brasil. Suas impressões sobre a religião e a sociedade brasileira da época são mostradas por meio da manipulação de bonecos e cenários criados pela companhia, além da trilha sonora e iluminação.

No último dia do mês de janeiro, 31, o BuZum! estaciona na praça para apresentar 13 Gotas, peça que trata da água no planeta. Num laboratório, dois cientistas ‘malucos’ explicam para as crianças, de forma lúdica e sensorial, a importância da água. O espetáculo utiliza diversas técnicas do teatro de bonecos, onde os atores mostram que a água está em tudo: no céu, nas nuvens, embaixo da terra, nos lençóis freáticos, nas lágrimas, no suor, no sangue, nos ossos, pele e cabelo. E que, por isso, é preciso que se tenha consciência do uso desse bem do chamado ‘planeta azul’
BuZum!
A companhia mantém e desenvolve a premissa de unir o teatro à educação, tendo se apresentado em mais de 250 escolas, num total de 120 mil quilômetros rodados. Nos quatro anos em que está na ativa, e 3.600 apresentações na bagagem, o projeto conta com um público de cerca de 200 mil crianças em 125 cidades (entre São Paulo, Rio, Maranhão, Paraná, Espírito Santo e Bahia). Adaptado em um ônibus que se transforma em sala de teatro, o BuZum! é equipado com palco, iluminação, ar condicionado e espaço para a plateia com capacidade para receber até 55 espectadores por sessão.

Serviço:
BuZum! na Cornélia
Dia 17 de janeiro – Intolerância
Dia 24 de janeiro – Darwin Br
Dia 31 de janeiro – 13 Gotas
Horários: 11h, 13h, 14h, 15h, 16h, 17h
Praça da Cornélia 
Endereço: Praça Cornélia - Rua Clélia - altura do número 74 - Vila Romana
Entrada: Gratuita
Classificação: Livre

.: Fim de semana: sol, praia e música boa no Ubatuba Fest

Shows do festival começam por volta de 22 horas e um DJ esquenta o clima da Praça de Eventos antes das apresentações


A previsão do tempo indica um fim de semana de muito sol e calor em Ubatuba e o clima também será quente na Praça de Eventos da cidade, onde acontecem os shows do Ubatuba Fest 2015.

Nesta sexta-feira, a banda Raman sobe ao palco do festival e apresenta seu rock para o público. No sábado é a vez do reggae e do forró, com apresentações da tradicional banda ubatubense Praieira e da excelente banda Maneva. No domingo, o som da banda Overdose Nuclear agita quem gosta de um som mais pesado.

Coberto, o espaço começa a funcionar às 20 horas e conta com barracas de comidas e bebidas. Compareça e traga sua família, pois a entrada é gratuita.

O Ubatuba Fest chega à sua segunda edição e repete o formato de sucesso do ano passado, com apresentações de bandas locais e de artistas renomados. Os espetáculos começam sempre a partir das 22 horas e, antes disso, o DJ Will Leme esquenta o clima da festa na Praça de Eventos. Vale destacar que foi instalada uma cobertura no espaço, garantindo as apresentações mesmo em caso de pancadas de chuva.

Para Hugo Gallo, proprietário do Aquário de Ubatuba e presidente do Convention & Visitors Bureau da cidade, promover os artistas ubatubenses e mesclar a programação com artistas famosos é uma decisão acertada.

"Nada mais justo que incentivar nossos músicos e dar preferência a eles. Mais que isso, acho o custo benefício deste tipo de evento muito interessante", opina Gallo.

Vocalista da banda Engrenagem, um dos grupos que vão se apresentar na Praça de Evento, Hilario Junior agradece o apoio da atual gestão às bandas locais. "Nos últimos dois anos, a prefeitura incentivou os músicos locais e isso é muito importante para a gente. Em muitos casos, fazemos a nossa parte, mas precisamos de um apoio e ele começou a chegar", disse Hilário.

"E nesses shows ficamos livres apara apresentar nossos trabalhos autorais para os turistas e moradores. O que é legal para todo mundo. Afinal, quem já conhece assiste o show de graça e quem não conhece, no caso os turistas, pode escutar um novo som, ver uma nova banda", completa o vocalista.

MC e back vocal da banda DTPK, Evandro Nego Santos segue na linha de Hilário e comenta sobre a importância dos músicos locais apresentarem-se para os turistas. "Tem muita banda boa na cidade e começamos a ganhar mais espaço nos últimos dois anos. Isso é super importante. Outra coisa bem legal desse festival é a gente se apresentar para os turistas. Com certeza muitos deles vão gostar do som e vão levar nossa música para suas cidades, para os seus amigos escutarem, promovendo não só nossa carreira, mas também o nome de Ubatuba", opina Nego.

"A gente fica muito feliz em se apresentar em Ubatuba. A maioria dos nossos shows acontece no Vale e na capital e o pessoal cobra apresentações nossas na cidade. Como não tem casa de reggae e forró por aqui, dependemos desses eventos e agradecemos o apoio", comenta Jan Kedzuh, vocalista da famosa banda Praieira.

.: Mustache & Os Apaches lança seu novo single, Chuva Ácida, em vinil

A banda Mustache & Os Apaches lança seu novo single, Chuva Ácida, em formato físico. O disco contém as faixas inéditas “Chuva Ácida” e “Todo Trem”. Desde outubro, as duas músicas estão disponíveis nos principais lojas virtuais e plataformas de streaming como iTunes, Google Play, Spotify e Rdio, entre outras. O compacto em vinil é um lançamento do Selo Fonográfico 180.

O grupo reúne cinco músicos inspirados inicialmente pelas Jug Bands norte americanas. Capazes de transformar qualquer lugar da cidade em um espaço para shows, o Mustache & Os Apaches, com apenas quatro anos de estrada, apresenta músicas de seu disco de estreia, que leva o nome da banda. A banda é formada pelos gaúchos Pedro Pastoriz (Voz, Violão e Banjo), Tomás Oliveira (Contrabaixo e voz), Axel Flag (Voz e percussão), Jack Rubens (Bandolim) e por Lumineiro, de Belo Horizonte, que toca o original Washboard; uma antiga tábua de lavar roupa.


A banda Mustache & Os Apaches reúne cinco músicos inspirados pelas Jug Bands norte americanas. Eles iniciaram seu projeto apresentando-se nas ruas de São Paulo e logo se destacaram por serem capazes de transformar qualquer lugar da cidade em um espaço para shows. Com apenas quatro anos de estrada e um disco lançado, a banda percorreu teatros (e ruas) do sul, sudeste e centro-oeste; realizou 20 shows na Europa; participou de projetos com artistas como o cineasta Beto Brant e a cantora Barbara Eugenia, e de programas da TV Globo, como Altas Horas, Programa do Jô, novelas Cheias de Charme, Meu Pedacinho de Chão e Em Família. A banda é formada pelos gaúchos: Pedro Pastoriz (Voz, Violão e Banjo), Tomás Oliveira (Contrabaixo e voz), Axel Flag (Voz e percussão), Jack Rubens (Bandolim); e por Lumineiro, de Belo Horizonte, que toca o original Washboard; uma antiga tábua de lavar roupa.

Em São Paulo:
Baratos Afins
Av. São João nº 439 - 2º Andar - Loja 314/318
Galeria do Rock

Locomotiva Discos Loja 1:
Rua Barão de Itapetininga, 37 (Rua Alta / subir escadas rolantes) - Loja 51
Galeria Nova Barão

Locomotiva Discos Loja 2:
Rua Sete de Abril, 154 - (Rua Alta / subir escadas rolantes) - Loja 8
Galeria Nova Barão

Locomotiva Discos Loja 3:
Rua Teodoro Sampaio, 763 - Loja 3
(Metrô: Clínicas)

Em Porto Alegre:
Toca do Disco: Rua Garibaldi, 1043 - Bom Fim

Venda do Compacto em Vinil: http://loja.selo180.com/selo-180/mustache-os-apaches-chuva-acida-compacto/
Spotify: http://goo.gl/KJI1Zq
iTunes: http://goo.gl/dX6SCO
Google Play: http://goo.gl/ECX254
OneRPM: http://goo.gl/78gsU5
eMusic: http://goo.gl/VZZg7u
Rdio: http://goo.gl/DbDbJw
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