sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

.: SOS Mata Atlântica quer criar “A Maior Raiz do Mundo”

Campanha para angariar novos filiados ganha nova fase e lança aplicativo para dispositivos móveis, como tablets e smartphones

   
A Fundação SOS Mata Atlântica lança nesta semana a versão mobile do aplicativo “Raiz da Fundação”, dando continuidade à campanha iniciada no final do ano passado, criada pela BC Comunicação em parceria com a Sponsor Biz (Consultoria de Marketing e CRM). O antigo conceito “Seja a Raiz da Nossa Fundação” foi ampliado, dando lugar ao mote “A Maior Raiz do Mundo”, novo desafio da ONG. O objetivo da ação é incentivar a doação de recursos e captar novos filiados por meio da base existente de cliente e colaboradores da Fundação.

A campanha interativa permite que o usuário personalize a raiz de árvores nativas da Mata Atlântica com o próprio nome e divulgue o resultado em suas redes sociais, atraindo novos participantes e conscientizando outras pessoas sobre a importância de preservar a Mata Atlântica, uma das florestas mais ameaçadas do Brasil, onde hoje restam apenas 8,5% de área original do bioma. “Ao disponibilizarmos o uso do aplicativo em dispositivos móveis, foi possível atingir um número consideravelmente maior de usuários, o que nos permitiu partir para um conceito um pouco mais ambicioso”, avalia André Brandão, Diretor da conta na BC Comunicação.

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG brasileira que atua há 28 anos na proteção dessa que é a floresta mais ameaçada do país. A ONG realiza diversos projetos nas áreas de monitoramento e restauração da Mata Atlântica, proteção do mar e da costa, políticas públicas e melhorias das leis ambientais, educação ambiental, campanhas sobre o meio ambiente, apoio a reservas e unidades de conservação, dentre outros. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Mais informações no site: www.sosma.org.br.

.: Museu do Futebol festeja Aniversário de São Paulo

No dia 25, devido a final da Copa São Paulo no Estádio do Pacaembu, o Museu abrirá às 14h


O Museu do Futebol – instituição da Secretaria de Estado da Cultura, localizado no Estádio do Pacaembu – comemora os 461 anos da maior cidade do país: São Paulo.  Até o dia 25* os visitantes poderão se divertir, gratuitamente, nas Oficinas de Arte e Colagem, Desenho, Origami e Atividades Educativas.

Na oficina de Arte e Colagem, os visitantes criam sua própria “sacola de carinho”. A proposta é produzir objetos para presentear a cidade, tais como, flores, pássaros, coração entre outros. Vale colocar o presente em qualquer lugar, sejam em árvores, bancos de praças ou muros.

Na Oficina de Desenho, o instrutor incentivará os participantes a recriar alguns monumentos da cidade, como o Estádio Paulo Machado de Carvalho – “Pacaembu” e o “Empurra – Empurra” (Monumento às Bandeiras). O Jogo de Botão homenageará os times da Capital, tais como Associação Portuguesa de Desportos, São Paulo FC, SC Corinthians Paulista e Sociedade Esportiva Palmeiras.

Na Oficina de Origami, o visitante pode ter o mapa da cidade nas suas próprias mãos. Com as cores da bandeira paulistana e algumas folhas, a oficina ensina a fazer o “ícone de São Paulo”. Todas as oficinas são livres, adultos e crianças poderão participar.

No mesmo espaço, as crianças ficam livres para assistir às sessões no “Cineminha”. Serão exibidas animações como “Josué e o Pé de Macaxeira”, “De Ovos e Guarda- Chuvas” e os projetos do Museu do Futebol “O Futebol da Gente”, com participação de mulheres, crianças e torcedores.
Durante os dias 24 e 25, às 14h30 e às 15h, também serão apresentadas pelos educadores do Museu, atividades educativas que trazem uma reflexão sobre São Paulo.

Na “Cidade do Futebol”, por meio de cartas e um mapa de São Paulo, a história é contada através dos bairros, onde surge a cultura do futebol de rua. Como por exemplo, o Juventus que nasce na Mooca, lugar com suas construções e festas. A contação de histórias “São Paulo de todos” mostrará as diversas maneiras em que a imigração e migração formaram, e continuam formando - através de suas músicas, gastronomia e o futebol - a identidade da cidade e daqueles que nela vivem.

Durante o passeio pelo Museu, os visitantes poderão apreciar na Sala Copas do Mundo e Origens, imagens de alguns acontecimentos históricos de São Paulo, como: A elegância cosmopolita de uma mulher paulista no viaduto do Chá, 1940; o conjunto “Os Demônios da Garoa” que brinca de aguardar o Trem das Onze -­ sua música de maior sucesso - ­na Estação Jaçanã, 1965; e a comemoração dos tricampeões nas ruas em 1970.

SERVIÇO 
“Museu do Futebol comemora Aniversário de São Paulo” 
Onde: Museu do Futebol
Endereço: Praça Charles Miller, s/n
Data: até 25 de janeiro - Oficinas e Atividades Educativas (Sala Osmar Santos, Grande Área e Números e Curiosidades)
*No dia 25 (domingo), o Museu abrirá às 14h
Horário de funcionamento do Museu: das 9h às 17h (bilheteria até as 18h)
Horário das oficinas: das 10h até as 17h
Quanto: Entrada gratuita a todos os visitantes nos dias 24 e 25 de janeiro
Ingressos: R$ 6 (inteira) /R$ 3 (meia-entrada para estudantes, idosos e professores).
*Deficientes não pagam
*Crianças até sete anos não pagam
*Estacionamento no local com Zona Azul – R$ 5,00  válido por três horas na bilheteria do museu
Tel.: (11) 3664-3848
Informações: www.museudofutebol.org.br
Twitter: @_museudofutebol
Facebook: www.facebook.com/museudofutebol

.: Alaíde Costa apresenta “Canções de Alaíde” no Sesc Santo André

Dama das Canções faz o lançamento de seu primeiro álbum autoral no ABC Paulista


Após 60 anos de carreira, a cantora Alaíde Costa - a Dama das Canções - realiza um sonho alimentado há décadas. Trata-se de “Canções de Alaíde”, seu primeiro disco autoral. As composições para o seu novo trabalho e os sucessos de sua trajetória musical ganham sua interpretação em apresentação única no Sesc Santo André, no dia 31 de janeiro, sábado, às 20h. A direção musical é de Giba Estebez.

Com lançamento ocorrido no segundo semestre de 2014 pelo selo Nova Estação e Gravadora Eldorado, “Canções de Alaíde” contempla 13 faixas produzidas por Thiago Marques Luiz, trazendo a diva da bossa nova em parcerias com Vinicius de Moraes em “Tudo o Que é Meu” e “Amigo Amado”;  Antônio Carlos Jobim em “Você é Amor”; Paulo Alberto Ventura em “Tempo Calado”; o pianista Gilson Peranzzetta em “Amigo Amado” e no medley “Ternura/Cadarços”, além de Johnny Alf e Geraldo Vandré.

Nascida Alaíde Costa Silveira, em 8 de dezembro de 1935 no Rio de Janeiro, a cantora iniciou a carreira com participações nas rádios Clube do Brasil, Nacional e Tupi, em programas infantis e de calouros. O prestígio aumentou ao gravar o seu primeiro disco de 78 rotações, “Tarde Demais”, com autoria de Hélio Costa e Raul Sampaio, que lhe valeu o prêmio de Revelação do Ano.

Após um hiato entre as décadas de 1960 e 1970, por problemas de saúde, Alaíde Costa retornou aos palcos e aos lançamentos de LPs e compactos, se notabilizando com trabalhos realizados em parceria com artistas como Milton Nascimento e Paulinho da Viola. Em todas as fases de sua carreira Alaíde se manteve fiel a sentimentos como o amor, a desilusão e a aceitação, como revelam os seus maiores sucessos, tais como “Rasguei a Minha Fantasia”, “Insensatez”, “Onde Está Você” e “Me Deixa em Paz”. 


31/1 - Sábado, 20h
No Teatro - Livre
R$ 20 (inteira);
R$ 10 (+ 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino);
R$ 6 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes);
Ingressos à venda pela rede INGRESSOSESC.

SESC SANTO ANDRÉ
Rua Tamarutaca, 302 - Vila Guiomar.
Telefone: (11) 4469-1200
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento: R$4,00. Desconto de 50% para Credenciados.
sescsp.org.br/santoandre

.: Guarulhos se prepara para o show de Zé Geraldo

Canções do artista mineiro na internet têm milhões de acessos. Só a música “Senhorita” já foi regravada mais de 30 vezes - por cantores, duplas, trios, bandas e corais. Zé Geraldo, chamado esta semana pelo Estadão de “enigmático ídolo invisível” (link anexo), homenageia Belchior com a moda “Os Dois Reis Magos”, gravada com João Carreiro

O Teatro Adamastor, em Guarulhos, se prepara para mais uma festa. O show “ZGponto70 – O sonho é a força que alimenta”, no próximo dia 30, às 20h30, será mais um encontro de Zé Geraldo com seu público fiel. Matéria de capa do Caderno Dois do Estadão (SP) desta segunda (19/01) destaca a vitoriosa mas estranha trajetória desse artista que mescla em seu folk rock as influências da música sertaneja de raiz e dos grandes nomes do rock.

Um dos destaques do show é a canção “Os Dois Reis Magos”, que Zé Geraldo gravou com João Carreiro, em dezembro, em homenagem ao cantor Belchior (links e mp3 anexos). O roteiro mostra um mix de composições novas que estarão em “Roqueiro da Roça”, próximo DVD, que sai este ano, e consagrados sucessos de Zé Geraldo.

Entre eles, “Senhorita”, “Cidadão” (Lucio Barbosa), “Milho aos Pombos”, “Na Barra do seu Vestido” (Zé Geraldo/Zeca Baleiro), “Como Diria Dylan”, “Semente de Tudo”, “Reciclagem” e outras que o público exige. Um clipe com “Roqueiro da Roça” foi lançado oficialmente no dia do aniversário de 70 anos do cantor (09/12). Zé Geraldo está preparando ainda um livro quer ele chama de semibiografia.

Mas a cesta de presentes de Zé Geraldo para o seu público tem ainda o lançamento de sua Fanpage Oficial. E o artista segue aguardando definição de local e data para a gravação de um DVD com a Orquestra Paulistana de Viola Caipira.

Raul Seixas e Tim Maia - A entrevista concedida ao jornalista Julio Maria, do Estadão, revela os encontros de Zé Geraldo com Raul Seixas e o tempo em que morou com Tim Maia e o grupo The Snakes, sem esquecer os conselhos quase proféticos que o cantor mineiro recebeu do “Síndico”.

São capítulos importantes da trajetória de contramão do cantor, que segue trafegando pelo acostamento, longe da grande mídia. Seus shows costumam ter ingressos esgotados com antecedência. Zé Geraldo arrasta atrás de si um enorme e crescente público de várias faixas etárias que conhece cada verso seu e canta com ele sempre em clima de celebração, com emoção em alta voltagem.

A excursão “ZGponto70 - o sonho é a força que alimenta”, iniciada em dezembro, está mais uma vez levando Zé Geraldo para palcos todo o Brasil. Depois de Guarulhos, Marataizes, ES (01/02) e Osasco, SP (21/02).
“Meu 7.0 vale até 8 de dezembro de 2015, véspera dos meus 7.1”, brinca Zé Geraldo. Mais mineiro, impossível.

SERVIÇO:
Teatro Adamastor, Guarulhos: Av Monteiro Lobato, 734
Infos: 11 2087 4185 | 99857 6632

.: Circuladô de Fulô é destaque deste fim de semana no Ubatuba Fest

Programação de eventos inclui a festa de São Sebastião da comunidade da praia Grande do Bonete, as apresentações do Festival de Arte, Cultura e Turismo no Sobradão do Porto e as primeiras movimentações do Carnaverão na costa sul  

A previsão do tempo indica sol entre nuvens, temperaturas agradáveis e possibilidade de pancadas de chuva de Verão neste fim de semana em Ubatuba. Já a programação de eventos está recheada de atrações imperdíveis que incluem os shows do Ubatuba Fest na Praça de Eventos, as apresentações do Festival de Arte, Cultura e Turismo no Sobradão do Porto e as comemorações da tradicional festa de São Sebastião da comunidade da praia Grande do Bonete.

Destaque para o show da Circuladô de Fulô, tradicional banda paulista de MPB e forró. A apresentação está prevista para começar por volta das 22 horas, o espaço abre a partir das 20 horas e conta com um DJ, que agita o esquenta da galera.

Ubatuba Fest 2015: A famosa banda paulista Circuladô de Fulô apresenta-se na noite deste sábado na Praça de Eventos da cidade. O festival repete o formato de sucesso do ano passado e conta com apresentações de bandas locais e de artistas renomados.

Os espetáculos começam sempre a partir das 22 horas e, antes disso, o DJ Will Leme esquenta o clima da festa na Praça de Eventos. Vale destacar que foi instalada uma cobertura no espaço, garantindo as apresentações mesmo em caso de pancadas de chuva. Na próxima semana, a cantora Zezé Motta fecha as apresentações.

167ª Festa de São Sebastião: A tradicional festa de São Sebastião da comunidade da praia Grande do Bonete acontece no dia 24 de janeiro e a programação do evento inclui atrações musicais e culturais.

Organizada pela Associação Catifó, que congrega os moradores caiçaras da comunidade, a festa recebe o apoio da Secretaria Municipal de Turismo pelo segundo ano consecutivo, via programa de Turismo de Base Comunitária, que promove e fomenta o turismo nas comunidades tradicionais da cidade. Mais detalhes: http://bit.ly/1516PIG

I Festival de Arte, Cultura e Turismo: Evento paralelo ao Ubatuba Fest, que chega à sua segunda edição em 2015 cada vez mais movimentado, o I FACTU Festival de Arte, Cultura e Turismo de Ubatuba está em andamento  no Sobradão do Porto, um dos monumentos arquitetônicos mais importantes do litoral paulista. O espaço recebe artistas de todas as áreas em uma série de eventos alegres e representativos da cultura de Ubatuba até o próximo dia 31 de janeiro. Mais informações: http://bit.ly/1Buzl2S

Carnaverão: Carnaval fora de época, o Carnaverão começa neste fim de semana com eventos nos bairros do Lázaro e Sununga. A programação inclui apresentações das marchinhas do Bloco Pifão e shows de artistas locais do Espaço do Divino.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

.: Entrevista com João Pedro Zappa, ator de “Boa Sorte”

"Certamente, quando estiverem lendo essa entrevista,  espero que a gente já tenha se conhecido. Estou falando as palavras do Jorge (Furtado) sem parar", João Pedro Zappa.


Em janeiro de 2015


"Ela me perguntou quantas pessoas eu já vi morrer. Quantas pessoas você já viu morrer? Nenhuma, eu disse. Ela sorriu e disse eu vou ser a  primeira. Eu disse vai. Ela disse boa sorte.
— Boa sorte.
E morreu. Os lábios dela continuavam vivos, vermelhos. Parecia que ela estava dormindo. Ela  morreu e pronto. Era bom ficar olhando seu  corpo, bonito. A enfermeira entrou, viu que ela  tinha morrido e me disse para sair do quarto, chamou o médico, eu saí do quarto". O trecho do conto “Frontal com Fanta”, de Jorge Furtado, que faz parte da coletânea “Tarja Preta”, da editora Objetiva, que inspirou o filme "Boa Sorte" bem que poderia ser considerado um spoiller, mas não é. Porque todo mundo sabe que a heroína do longa-metragem irá morrer. Mas, antes disso, ela coloca um pouco de vida no personagem interpretado por João Pedro Zappa.

Ele, que interpreta um xará no filme, já   atuou em seis longas- metragens  -  entre os quais se destacam "Disparos" (Juliana Reis),  "Éden", (Bruno Safadi),  "Mate-me Por  Favor" (Anita Rocha da Silveira)  e  "Ressaca"  (Bruno Viana), pelo qual  ganhou o Prêmio de Melhor Ator no Festival Cine-Esquema-Novo  em 2009. Participou também de  doze curtas  metragens. Protagonizou o curta "Os Mortos-Vivos" (Anita Rocha da Silveira), selecionado para a Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes em 2012. 

Recentemente, João Pedro integrou o elenco principal do seriado  da TV Globo "A Segunda Dama" dirigido por Carlinhos Araújo e Wolf Maya, e está em cartaz com as peças "A Importância De Ser Perfeito"  -  premiada montagem da peça  homônima  de Oscar Wilde, dirigida por Daniel Herz  -  e "Pedro Malasarte e a Arara Gigante", que assim como “Boa Sorte”, tem texto assinado por Jorge Furtado.



Como você se envolveu com o projeto de “Boa Sorte”?
Aos poucos, um ator vai estabelecendo parcerias profissionais que acontecem naturalmente, pelas exigências da profissão, mesmo. Já conhecia Guilherme Gobbi, que fez a produção de elenco do “Boa Sorte”. Ele me chamou para fazer teste para o filme. Nós atores sempre precisamos fazer muitos testes, mas tem aquele momento em que você precisa aprender a relaxar, esquecer que é teste. Passei a encarar os testes como exercícios. Fiz  o  primeiro teste tranquilo, leve. Nessa ocasião fiquei sabendo por alto que a Deborah Secco também  estava no filme, e achei  legal. Mas quando soube que tinha sido selecionado para fazer o segundo teste, dessa vez com a Deborah, perdi a respiração. “Caramba, realmente existe uma possibilidade de eu pegar  esse papel”. Por um lado,  tinha confiança de que poderia fazer bem, por outro, caramba, que grande passo... Foi inevitável sentir medo. 


Pelo menos você já tinha uma experiência razoável em cinema, em curtas e mesmo longas.
Gosto muito de cinema e adoro trabalhar com cinema. Enxergo minha carreira como ator no cinema. Acho que quis ser ator por causa dos filmes que via com meu pai quando era criança, eu gostava de me colocar na pele do personagem do filme. Mas o teatro é fundamental, é o artesanato do ator. Desde pequeno adorava as aulas de teatro na escola. Em 2002, com 13 anos, entrei para o Tablado. Aos 14, já tinha certeza absoluta de que queria ser ator. Fiquei nove anos no Tablado, uma escola que te proporciona uma formação completa,  intuitiva. Lá, todos aprendem um pouco de tudo, passam por todas as etapas. Tem gente que entra no Tablado para ser ator e se descobre na iluminação, na direção, nos cenários, nos figurinos. Ainda estava no Tablado quando me indicaram para o curta “O Vampiro do Meio-dia”, da Anita Rocha da Silveira, com quem acabei estabelecendo uma  parceria. Depois, fiz também o curta “Os Mortos-vivos”, que passou na Quinzena dos  Realizadores de Cannes, e o primeiro longa-metragem dela (ainda inédito), “Mate-me Por Favor” (título provisório).



E como foi o segundo teste para o filme?
O primeiro foi  tranquilo, mas o segundo, já com a possibilidade real de passar, me deixou bem nervoso. Foi um teste  com a Deborah Secco, no apartamento da Carolina Jabor. Cheguei primeiro e fiquei esperando 15 minutos, que mais pareceram uma eternidade. Mas quando a  Deborah chegou, ela me deu um abraço  tão gostoso, tão genuíno, que me senti totalmente acolhido. O teste correu bem,  e no fim ela sussurrou para mim: “Acho que vai ser você”. Desde esse primeiro abraço,  nós nos entendemos muito bem. Aprendi muita coisa com a Deborah. É uma atriz de uma precisão técnica absurda. Ela não perde o foco, não perde uma continuidade, uma marca, e ao mesmo tempo se entrega para a personagem. Das nossas atrizes, entre as que eu conheci pelo menos, é uma das mais entregues.


Como você define seu personagem?
João tem 17 anos e é de uma família bem desestruturada. É um menino muito criativo, que começa a arrumar justificativas para sua invisibilidade social. E uma das justificativas mais criativas, que para ele vira uma verdade, é que ele acredita ficar invisível quando toma Frontal, o ansiolítico da mãe dele, misturado com Fanta Laranja. Quando ele começa a tomar essa combinação “mágica”, passa a fazer umas besteiras, até que culmina numa grande besteira: ele dá um soco numa mulher num supermercado. Aí, finalmente, os pais o enxergam, só que num contexto já totalmente fora do controle, e decidem interná-lo em uma clínica para dependentes químicos. Nessa clínica,  ele conhece a Judite, que tem o dobro da idade dele. Eles são quase opostos complementares. Ela tem 34 anos, já experimentou de tudo na vida, já usou todos os tipos de drogas, contraiu HIV e agora  está num estado  irreversível. E é nesse contexto que se conhecem. Ele,começando a vida, entrando num lugar completamente inóspito,  conhece aquela figura que se torna a única pessoa que  o enxerga de verdade. Judite é uma mulher incrível. Ele não acredita como aquela mulher pode ter se interessando por ele, ao mesmo tempo ele curte isso, sente que é sincero e genuíno, e quando vê ele está totalmente enlaçado nessa história, ele não quer nem sair da clínica mais. O filme é a história desse grande encontro, dessas duas extremidades, dois mundos completamente diferentes que colidem de uma forma inesperada. É uma história de amor que ultrapassa fronteiras  –  de idade, personalidade, história. Outro termo que usamos muito para definir o momento desses dois personagens foi “rito de passagem”. João entra na clínica um menino e sai amadurecido. E para ela é o rito de passagem da morte, para uma outra dimensão, porque a Judite sabe que as coisas não acabam com a morte. 



“Rito de passagem”  define bem o que se dá a partir do encontro desses personagens. Como você se preparou para viver o João?
Carol  Jabor  me indicou dois livros para ler:  “Indignação”,  de  Phillip Roth, e “O Primeiro Amor”, de Samuel Beckett. Depois, tivemos cinco semanas de preparação antes das filmagens, o que é uma dádiva no cinema. Primeiro,  foram duas semanas com o Chico Accioly (que prefere ser chamado de “ensaiador” do que de preparador de elenco). Ficamos parados uns dez dias entre o Natal e o Ano Novo, e depois tivemos mais três semanas, dessa vez também com a preparação corporal da Daniela Visco. Os dois foram absolutamente fundamentais. O Chico dando toques preciosos de texto e  interpretação, a Dani fazendo um trabalho de corpo que chamo de trabalho de corpo e de alma. Ela traz um trabalho para o ator que envolve os chacras e as diversas camadas de energia de nossos corpos. E, por fim, a  Carolina, que sabia exatamente o que queria. Às vezes,  aprontávamos uma cena com o Chico, mostrávamos para ela, mas não era  exatamente  o que ela tinha em mente. Aí ela dizia o que queria e voltávamos a trabalhar a cena. Foi um trabalho muito coletivo. Não posso dizer que compus o João sozinho. Se  eu não tivesse sido tão amparado, não teria sido a mesma coisa. Foi um privilégio enorme passar por essas semanas de preparação com o olhar de três grandes profissionais.



No filme você contracena com Fernanda Montenegro, Cassia Kis Magro, Gisele Fróes e vários outros atores de peso.
Pois é, além de estar dividindo o protagonismo de uma história tão bonita, tão profunda, com uma grande atriz como a Deborah Secco, ainda teve esse elenco fenomenal. Para começar, dona Fernanda. Foi muito curioso. O primeiro dia de filmagem já foi com dona Fernanda! Os dois primeiros dias. Foi um bom rito de passagem para mim como ator, começar o filme mais importante da minha carreira com Fernanda Montenegro. Sabe quando você faz uma viagem e vive anos em meses? Acho que vivi  anos em horas, nesses momentos  em que pude observar como Fernanda se coloca em cena, como ela vai criando. É muito entusiasmante vê-la o tempo todo, o domínio que ela tem, e ao mesmo tempo ver que é uma atriz completamente humana. Ela não deixa de ser humana porque é grandiosa, pelo  contrário:  ela é tão grandiosa porque é muito humana. No segundo dia de filmagem, fomos praticamente só eu e ela. Ela conhecia a minha mãe (a jornalista Regina Zappa), então houve uma empatia grande. Cássia Kis, Enrique Diaz, Felipe Camargo, para mim sempre foram referências profissionais. E ainda contracenei  com Mariana Lima, que faz uma pequena cena, mas uma das mais importantes para o meu personagem, porque é a cena que leva os pais do João a interna-lo na clínica. Posso falar  sem problemas que a  Mariana Lima  é uma das minhas atrizes prediletas. Ela é de outro mundo, é uma deusa no palco. Então,  imagina:  Dona Fernanda, Mariana Lima, referência e musa, Enrique Diaz, que também sempre foi referência. E Cássia Kis Magro, Felipe Camargo, Gisele Fróes, todos muito brilhantes e todos muito únicos. Aquele time todo e eu ali com a responsabilidade de ser o protagonista da história.  Tenho  uma expectativa muito grande em torno  desse filme, sem dúvida o trabalho mais importante que eu fiz. Sou muito grato.


E ainda tem o Pablo Sanábio, que faz o Felipe, amigo de João e Judite na clínica. 
Pablo foi o grande alívio cômico do filme e para nós. Ele é genial. Tem um tempo perfeito comédia. E além de ser um grande ator, é também um produtor de teatro fenomenal, realiza peças excelentes, uma atrás da outra. Conheci Pablo durante os testes e foi um encontro ótimo, nos damos bem até hoje. 


Como você vê os temas mais delicados do filme, como o uso de drogas e a incapacidade dos pais de João de se comunicarem com o filho?
“Boa Sorte” não é um filme de clínica, embora boa parte dele se passe em uma clínica de reabilitação. Não é um filme pesado, denso. Mesmo assim,  traz à tona todas essas questões, algumas atemporais e outras muito atuais. A mãe de João tem uma relação mais afetuosa com seu aparelho celular do que com o próprio filho.  A questão das drogas  é  sempre tratada de forma muito inteligente pelo roteiro do Jorge e do Pedro  Furtado. Essas questões são pilares da história, mas não a essência, que é o amor entre João e Judite. 


Houve alguma cena especialmente difícil de filmar? 
Muitas foram difíceis, mas  sabíamos que a cena da morte de Judite seria especialmente delicada. Por sorte, a equipe, àquela altura, já era uma família, e houve um esforço muito sensível para que tivéssemos todas as condições de fazer a cena. Colocamos a música que escutamos nos ensaios, tivemos todo o tempo necessário para nos concentrarmos. 



O filme é inspirado em uma história do Jorge Furtado, que também assina o roteiro. E você fez uma peça escrita pelo Jorge, “Pedro Malazarte e a Arara  Gigante”.
É engraçado, até  esse  momento,  nunca encontrei o Jorge Furtado. Nunca nos falamos nem por telefone, embora alguns e-mails que ele tenha mandado tenham sido endereçados a todos os que estavam participando dessas obras. Nunca troquei uma palavra com ele, nunca o vi pessoalmente, mas,  de fato,  estamos criando uma espécie de parceria involuntária, espontânea, porque o Jorge fez o roteiro do filme e estou em cartaz com o “Pedro Malazarte  e a Arara Gigante”, um texto  para o teatro muito sagaz. Certamente, quando estiverem lendo essa entrevista,  espero que a gente já tenha se conhecido. Estou falando as palavras do Jorge sem parar, o que é ótimo, porque ele escreve de uma forma muito legal.  Já estou familiarizado com seus textos, consigo reconhecer a assinatura dele, o jeito que ele escreve. 

.: "Talento Não Tem Idade": Fernando Pompeu relembra carreira

Sábado, 24 de janeiro, a partir das 18h, na sala 2 do Sesc Santos, o projeto "Talento Não Tem Idade" levará ao público a história e a trajetória musical de Fernando Pompeu.

Bacharel em Música (piano) pelo Centro Artístico Musical de Santos (Carmus), onde também licenciou-se em Artes Cênicas, Fernando é pós-graduado em Teatro Brasileiro pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, participou de diversos grupos artísticos como Cucas, Madrigal Ars Viva, Coral Fazendário, Coral Ultrafértil, Coral da Cosipa, Coral Santa Cecília, entre outros e, além disso, é um dos grandes nomes da maquiagem no teatro.

Atualmente é professor de Canto Coral, Técnica Vocal e Regência. Formou e regeu os corais da Fundação Lusíada de Santos e Coral Municipal de Itanhaém, bem como inúmeros outros grupos vocais na Baixada Santista. Diretor-assistente do Coral Municipal de Santos,  criou e coordena o Coral Cênico Broadway Voices. 

O bate-papo terá duração entre uma hora e meia e duas horas. Na ocasião, serão mostrados vídeos e fotos da trajetória do convidado. A mediação será do jornalista André Azenha.

Serviço:
Talento Não Tem Idade com Fernando Pompeu
Sábado, 24 de janeiro, 18h
Sala 2 do Sesc Santos – Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida. 
Entrada franca.
Mais informações: (13) 3278-9800.

.: Diário da expedição de Vasco da Gama às Índias ganha patrocínio

O diário de viagem de Vasco da Gama na expedição de descoberta do caminho marítimo para as Índias (1497-99) será digitalizado com patrocínio da Montblanc. Conhecido como "Roteiro", o diário pertence ao Museu Marítimo de Portugal, onde é exibido regularmente. Após a digitalização, serão feitas 1500 cópias, em Português e Inglês.  A equipe responsável pelo trabalho espera que ele esteja concluído até setembro deste ano.

A Montblanc tornou-se apoiadora do projeto ao lançar esta semana, no Salón International de la Haute Horlogerie, em Genebra, a sua nova coleção de relógios Heritage Chronomètrie, inspirada na viagem do navegador português. O principal modelo da nova coleção - o ExoTourbillon Minute Chronograph Vasco da Gama - é limitado a apenas 60 peças. Feito com refinamento artesanal na Manufatura Montblanc da Suíça tem a caixa de ouro branco com 44 mm de diâmetro e pulseira de couro de crocodilo preta, com fivela de ouro branco. 

A parte superior do mostrador, em azul escuro, é uma emulação da noite estrelada que guiou Vasco da Gama no Hemisfério Sul. Um diamante patenteado com a forma da célebre estrela Montblanc brilha da posição das 12 h. O guilhoche em forma de onda, desenhado no estilo flinqué e revestido com pintura azul, posicionado centralmente em um tipo de ponteiro no visor de data remete ao nocturlabium (o relógio estrela), que foi um dos instrumentos de navegação a bordo da nau São Gabriel, capitaneada por Vasco da Gama.  O nível inferior do mostrador é acetinado e revela a complexa construção do ExoTourbillon às 6 h.

O painel de cristal de safira no verso da caixa é adornado com um esboço do histórico São Gabriel e com a assinatura de Vasco da Gama. A limitação a 60 exemplares é uma referência à tripulação de 60 homens a bordo do São Gabriel. 

.: Jota Quest faz show gratuito na praia pelos 469 anos de Santos

A banda Jota Quest faz show gratuito em comemoração aos 469 anos de Santos no próximo dia 25, a partir das 20h, na Praia do Gonzaga, ao lado do canal 2. Um dia antes, o grupo é a atração do Baile da Cidade, evento beneficente realizado no Mendes Convention Center (Av. Gen. Francisco Glicério, 206, Gonzaga), com ingressos esgotados.

Os mineiros de Belo Horizonte trazem à Cidade a turnê do disco "Funky Funky Boom Boom", o 13º da carreira, lançado no final de 2013. O trabalho foi indicado ao Grammy Latino de "Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro" no ano passado.

O repertório dos shows mescla hits atuais, como "Mandou Bem", "Waiting For You", "Dentro de Um Abraço", "Reggae Town" e "Tempos Modernos", aos clássicos da carreira da banda "Encontrar Alguém", "Na Moral", "O Sol", "Sempre Assim", "Mais Uma Vez", "Já Foi" e "Só Hoje".

.: Clipe da dupla Everton e André já é sucesso

A dupla sertaneja Everton & André lançou no último dia 12 de janeiro o clipe da música “No Seu Quarto”. A repercussão foi bastante positiva e a dupla comemora o número de mais de 45 mil visualizações em apenas 10 dias. “Estamos muito felizes com o resultado do trabalho e mais felizes ainda por saber que o público gostou do nosso clipe”, comenta Everton.

“No Seu Quarto” é uma composição romântica que fala sobre uma decepção amorosa e faz parte do álbum “Everton & André – 15 anos”, que a dupla tem levado em turnê para todo o Brasil. É de Everton & André o sucesso “O Rei da Gaia”, música de trabalho de 2014 que estava presente em várias rádios do País.

O clipe, ambientado em estúdio musical com cenas de uma garota sofrendo por amor, soma 4 minutos de duração e abre o canal oficial da dupla no Youtube. O vídeo tem direção de Raffa Lima e Guilherme Lima e produção da Overpix Film e pode ser visualizado no link https://www.youtube.com/watch?v=MZSYZYjnET0.




.: Em breve: A Mulher de Preto 2 – Anjo da Morte nas livrarias

O livro chega às livrarias a partir de 29 de janeiro


No aguardado suspense de horror "A Dama de Preto 2 – Anjo da Morte", que chega aos cinemas no dia 29 de janeiro, mais de 40 anos após a assustadora jornada do advogado Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) na Mansão da Enguia do Pântano – a Eel Marsh House em A Mulher de Preto, chega um novo grupo para se alojar temporariamente na assustadora casa: oito crianças evacuadas de Londres em busca de segurança na pequena vila rural de Crythin Gifford, no interior da Inglaterra.

As crianças vão para a Mansão do Pântano após um grande bombardeio na capital inglesa, durante a Segunda Guerra Mundial, que as deixou órfãs. Elas estão acompanhadas da severa governanta Jean (Helen McCrory, de Harry Potter e as Relíquias da Morte, A Invenção de Hugo Cabret) e da jovem e delicada professora do grupo, Eve (Phoebe Fox). Na viagem, Eve encontra o jovem piloto de guerra Harry (Jeremy Irvine, de Cavalo de Guerra, Agora e Para Sempre) que compartilha com ela o mesmo destino.

Após o sucesso da adaptação para o cinema do romance best-seller “A Mulher de Preto”, o clássico da literatura de terror escrito nos anos 1980, os produtores da Hammer sugeriram que a escritora britânica Susan Hill criasse uma nova história na macabra Mansão do Pântano – foi a origem da produção A Mulher de Preto 2 – Anjo da Morte. O roteiro da produção, que teve o desenvolvimento acompanhado pela escritora, deu origem ao livro homônimo ao filme, escrito por Martyn Waites, que será lançado no Brasil pela Editora Record e chega às livrarias a partir de 29 de janeiro, data da estreia da produção nos cinemas.

Sobre o romance “A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte”: Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha é devastada por bombas alemãs. Enquanto os desafortunados encontram seu fim em meio a escombros e explosões em uma Londres arruinada, os sobreviventes buscam proteção nas estações de metrô e as crianças são enviadas para a zona rural para fugir do horror da Blitz.

A professora Eve Parkins é responsável por um desses grupos de crianças que segue para o campo. O destino: a Casa do Brejo da Enguia. A nova residência, localizada em um pântano e sempre encoberta por uma espessa bruma, agora está reformada e pronta para servir de escola e abrigo. Porém, existe algo na casa que deixa a jovem professora inquieta. Um mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, pesadelos angustiantes e um ruído aterrador vindo do porão à noite.

Edward, uma das crianças do grupo, tem um passado trágico. Após testemunhar a morte da mãe em um ataque aéreo, ele se retrai completamente. Sempre afastado, busca consolo em um fantoche que encontra na casa. No entanto, longe de ser apenas um brinquedo, o boneco parece servir de instrumento para o menino conversar com alguém. Logo os novos residentes da Casa do Brejo da Enguia percebem que há mais uma pessoa entre eles. E ela parece ter planos para os visitantes.

Martyn Waites nasceu em Newcastle, na Inglaterra. Iniciou a carreira no teatro e na televisão. Como escritor de romances, começou com thrillers, quando foi convidado a escrever a sequência de A mulher de preto.

Livro: A mulher de preto 2: Anjo da morte 
Título original: Woman in Black - The Angel odf Death
Autor: Martyn Waites
Tradução de Rodrigo Abreu
Editora Record | Grupo Editorial Record
304 páginas

.: "A Jornada do Rinoceronte", com Érico Hiller

Exposição de fotos em São Paulo mostra ao mundo a caça ilegal dos rinocerontes na África. Este fabuloso animal que vaga pelo planeta há 50 milhões de anos poderá ser extinto em um curto período. O projeto pretende trazer luz, diálogo e reflexão sobre este contexto perturbador e com isso mostrar ao público na forma de um documentário fotográfico muitos dos personagens e fatos ligados a essa realidade. 

O fotógrafo documental Érico Hiller (embaixador da Samsung e fotógrafo da National Geographic Brasil) apresenta ao público brasileiro seu novo projeto – “A Jornada do Rinoceronte”. Sensibilizado com a questão animal e com a preservação ambiental, Érico dedicou-se a fotografar a grave situação destes animais na África ao longo de 2014. “Mal consigo crer que este ser tão fascinante pode ter sua jornada interrompida na nossa geração. Acho que diante de uma tragédia tão perturbadora como esta, temos que nos posicionar como indivíduos, comunidades e governos”

Depois de excursionar por quatro países africanos como Zimbabwe, Moçambique, África do Sul e Quênia, o fotógrafo reuniu suas melhores fotos para compor uma exposição que retrata a extraordinária beleza dos rinocerontes e as dificuldades das pessoas e organizações que combatem e lutam contra o extermínio desses animais. 

Érico acompanhou e documentou as dificuldades dos poucos guardas florestais que monitoram as grandes áreas nativas da região. Presenciou a desproporção e o perigo a que são submetidos esses protetores frente aos caçadores furtivos que possuem grande interesse pela extração dos chifres desses animais. Muitos chifres são vendidos e utilizados para finalidade supostamente medicinal, sem comprovação científica. O chifre de rinoceronte é o produto ilegal mais caro e cobiçado no mundo na atualidade. 

Érico também foi um dos últimos a fotografar Suni, o rinoceronte branco do norte que morreu recentemente em outubro, causando uma enorme comoção global. Ele era o penúltimo macho de sua espécie e agora apenas 6 restam no planeta. A exposição contará com palestras e debates sobre a importância da vida animal promovido pelo Instituto de proteção animal “100% Animais”. 

Sobre Érico Hiller 
Érico Hiller reside em São Paulo. Formado em Comunicação Social e Pós Graduado em Fotografia, tem atuado como fotógrafo documental independente há 11 anos, colaborando para publicações como National Geographic Brasil, Casa Vogue e Marie Claire. Érico é embaixador da Samsung no Brasil. 

Seus projetos de exposições e livros sempre apresentam uma temática humanitária. Em 2008, realizou um grande ensaio documental sobre as tensões sociais e ambientais em grandes cidades da Argentina, Brasil, China, Índia, México e Rússia. 

Em 2012 publicou um projeto sobre locais ameaçados como Ártico, Kilimanjaro e Maldivas. Este trabalho, "Ameaçados", ficou em cartaz no Museu da Casa Brasileira em São Paulo entre fevereiro e março de 2012 e também se transformou em um livro. Em 2013, trabalhou em um ensaio pessoal sobre locais que mudaram da noite para o dia como Nova York, Berlim, Ruanda e Cuba. E sua dedicação atual é sobre os esforços de preservação dos rinocerontes na África. “A fotografia documental sendo usada como uma mensagem de consciência nesta guerra sangrenta movida por sede de lucro e ganância”

Serviço 
Nome do projeto: A Jornada do Rinoceronte 
Local: Praça Victor Civita – R. Sumidouro, 580 - Pinheiros 
Visitação, de 12 de dezembro a 1º de março. Horário das 8h00 às 18h00. Aberto diariamente. Entrada Gratuita. 
A exposição acontecerá na Praça Victor Civita e posteriormente seguirá por shopping centers, locais públicos em galerias do Brasil e da África. 
Patrocínio: Minidocks Guarda-Tudo, Wisewood, Boavista Shopping, Manauara Shopping, Shopping Metrópole, Uberlândia Shopping, Passeio das Águas Shopping, Parque Dom Pedro Shopping, Bourlevard Londrina Shopping, Shopping Plaza Sul, Tivoli Shopping e Sonae Sierra Brasil. 
Apoio: 100% Animais, Terra Mundi e Virada Sustentável.
Mantenedores da Praça Victor Civita: Instituto Abril, Prefeitura de São Paulo, Gerdau, Abril, CCR, Levisky Arquitetos e SABESP. 

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