quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

.: Anitta usando Versace demonstra que estamos machistas e bobos

Por Helder Miranda
Em fevereiro de 2015

"Anitta comprou vestido que usou em casório em loja popular?", era o questionamento infame do portal Yahoo sobre a vestimenta que a funkeira estava usando no casamento do pagodeiro Thiaguinho e da atriz Fernanda Souza, que aconteceu na última terça-feira. A resposta certa seria "e daí", mas com essa chamada cretina o portal deve ter atraído muitos, muitos cliques - inclusive o meu. 


O assunto envolve várias questões, que vão desde como estamos bobos por nos interessar por uma matéria com essa temática, enquanto a política nacional pega fogo e se torna mais fétida a cada atualização, como a cultura das celebridades cobra dos famosos um luxo que eles são dispostos a bancar, estejam eles dispostos ou não e, principalmente, o machismo de cobrar uma mulher a respeito do que ela deve vestir. 

No caso de Anitta, primeiro que Versace é Versace em qualquer lugar, custando milhares ou alguma bagatela em lojas populares ou brechós. Algum internauta fez uma foto que mostrava o mesmo vestido em promoção, na Riachuelo, que caiu de R$ 349,90 para R$ 79,90 - realmente um belo desconto, mas... Desde quando R$ 79,90 é, realmente, algo barato, em um país cuja economia não vem demonstrando sinais de respiro há muito tempo. 

E o mais hilariante de tudo é que os internautas, a maioria assalariados como boa parte da população, se sentiu no direito de tirar sarro porque uma cantora usou um vestido "baratíssimo" de R$ 79,90 quando não tem condições de comprar isso. "Anitta comprou na promoção", disse um engraçadinho (como se apenas os anônimos tivessem esse privilégio). "A crise está pegando todo mundo", comentou outro. ”Não tá fácil para ninguém”, ironizou alguém. Tudo isso só demonstra uma pobreza de espírito ímpar. Fosse uma amiga que tivesse comprado um vestido Versace por R$ 79,90, haveria vários tipos de encorajamento. Como é uma cantora em evidência, ela passa a ser "trollada" por todo o tipo de gente que a desconhece, a maioria mulheres, com alguma espécie de recalque - talvez por não serem bonitas ou famosas? Não sei...

Além disso, em tempos da campanha #AskHerMore, uma hashtag muito difundida no início desta semana, pelo público, para pressionar os entrevistadores no Oscar para fazer perguntas mais interessantes para as atrizes que estavam participando a cerimônia, não somente sobre o que elas estavam vestindo, mostrou que todo esse #mimimi contra o mundo sexista só vale em alguns casos. Para as atrizes do Oscar, vale. Para as funkeiras, não.

E Anitta? Calou a boca de muita gente ao responder o que muito desses mimados, que cobram nos outros uma postura sem ter condições de bancá-la em si mesmos, deveria saber. "Visto o que eu quero, o que acho bonito, não vou pelo que estão falando e não ligo para preço. É tudo meu”. E é mesmo! Até porque cada corpo é único e, por isso mesmo, os olhares alheios - sobretudo os debochados - não devem nem pensar em se atrever a dizer o que o outro vai fazer com o que tem. 

.: O Comendador é ​igual ao diamante​​ - por isso chegou onde chegou ​

Por Rafael Otto
Designer de Joias

Assumo.  Assisto a novela “Império” por causa do personagem do Alexandre Nero, o comendador José Alfredo de Medeiros. Por quê? Porque por mais que ele seja o vilão da história e tenha conquistado sua fortuna de maneiras ilegais, seu personagem tem algo que muito me admira: a sua determinação.

Independente de sua maneira de lidar com a situação, essa afiada determinação de anti-herói serve de motivação para mim - e para muitas outras pessoas – que desejam correr atrás de seus sonhos e conquistar os seus objetivos de vida. Não é preciso fazer nada ilegal para chegar aos objetivos, mas historicamente, podemos ver que a junção do sonho com a determinação fizeramcom que pessoas desacreditadas, conquistassem suas fortunas de maneiras lícitas. Bons exemplos são Henry Ford, Mark Zuckerberg, Jan Koum e Oprah Winfrey, pessoas até então “comuns”, mas que fizeram coisas extraordinárias, acreditaram em seus sonhos e chegaram onde estão hoje.

Agora, como designer de jóias, percebo que posso comparar desde o personagem de Alexandre Nero até essas pessoas extraordinárias ao diamante, afinal, o diamante é o mais duro material de conjuntura natural que se conhece, com uma dureza de valor 10, conforme a escala de Mohs. Desse modo, ele não pode ser riscado por nenhum outro material, - e o que isso tem a ver com o Comendador e com as pessoas citadas acima? Fácil de dizer: eles só chegaram onde chegaram porque foram duros, igual ao diamante, não deixaram nada atingi-los e nada os fez desistir do seu objetivo.

Isso tudo é para dizer que no mundo atual tão competitivo, disciplina e dedicação são fatores indispensáveis para uma fórmula de sucesso.  Todas essas pessoas – assim como o Comendador – nos passam um ensinamento muito bom que pode – e deve – ser seguido como lema de vida: ganhar dinheiro não é acaso ou sorte. Mais do que nunca, o mundo precisa de novas ideias, pessoas proativas e determinadas, que tenham total certeza do que querem, um desejo intenso de realização e bons objetivos.

Muitas fortunas foram construídas por indivíduos que perseguiram e puseram em prática o intangível, o que muitos acreditam impossível conseguir. Se você se decepcionou com algum objetivo, sentiu seu coração ser rasgado por uma derrota, lembre-se: não se abale, essas experiências ruins fortalecerão seu espírito.  Se você tem um sonho e acredita nele, transforme-o em objetivo concreto.  Vá em frente, priorize esse objetivo e nunca desista por causa de uma derrota temporária. Não ligue para o que “terceiros” vão falar ou pensar, pois eles não sabem que todo fracasso pode ser transformado em determinação - e toda determinação se torna sucesso.

.: Oficina de Vivência Teatral com Companhia do Miolo em SV

A introdução às artes cênicas será realizada na Oficina de Vivência Teatral, ministrada pela paulistana Companhia do Miolo neste sábado, 28 de fevereiro, das 10h às 12h30, nas Oficinas Culturais Prof. Oswaldo Névola Filho (Rua Tenente Durval do Amaral, 72, Catiapoã) em São Vicente. O evento é contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) do governo estadual e tem apoio da Secretaria da Cultura de São Vicente. 

Na atividade formativa, os participantes do grupo propõem experimentos cênicos aos alunos, abordando a consciência do corpo nas artes, a relação com instrumentos e objetos na cena, além de jogos teatrais. Com 20 vagas, o evento tem inscrições gratuitas que devem ser feitas antecipadamente entre segunda e sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, diretamente no local da aula. Interessados devem ter acima de 10 anos. Informações: 3468-8636.

Companhia do Miolo
Desde seu início, a trajetória artística da Companhia do Miolo vem sendo norteada pelo desejo de provocar o diálogo, por isso, encena o teatro de rua como espaço fértil e propício para encontros. Em 2003, levou para as ruas de São Paulo "O Burguês Fidalgo", de Moliére. Nos anos seguintes, montaram "O Doente Imaginário" (2004), "É de Cantar e de Brincar" (2005), "Ao Largo da Memória" (2006), "Alice! Uma Adaptação Urbana da Obra de Lewis Carroll" (2008), "Amores no meio-fio" (2009) e, mais recentemente, 'Taiô' (2012).

.: Banda Yus no Teatro Guarany neste sábado

Sábado, 28 de fevereiro, às 20h15, a Banda Yus é a atração no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100, no Centro Histórico de Santos. 

Formada por Márcio Gomes (baixo, ukelelê, violão), João Bosco (bateria e voz) e Paulo Muniz (guitarra, violão, teclado e voz), o grupo apresenta o show "2015", com participação dos músicos Ivan Menezes (teclado e voz), Bruno Solera (guitarra) e Gláucio Grijó. 

A performance relembra a formação do ‘Farol de Milha’, grupo que fez parte da cena musical de Santos nos anos 80. Os ingressos custam R$ 25. Idosos, estudantes e professores pagam meia-entrada. À venda pelo e-mail banda.yus@gmail.com ou na bilheteria do teatro, somente no dia do show, a partir das 18h.

.: Autora explica em livro porque "50 Tons de Cinza" é um fenômeno

Por que a obra 50 Tons de Cinza fez e ainda faz tanto sucesso? O livro já ultrapassou a marca de 100 milhões de cópias vendidas mundialmente e o filme, só no Brasil, foi assistido por mais de 1,7 milhões de pessoas. Mas, por que fantasias sexuais e fetiches fascinam tanto as pessoas?

A escritora norte-americana Shannon Ethridge responde a estas perguntas com o livro "A Ilusão dos 50 Tons". Ela questiona sobre os benefícios e malefícios de realizar fantasias sexuais e ainda faz uma análise do ponto de vista psicológico e teológico. O livro também propõe uma reflexão, já que muitos se perguntam quais os motivos que têm levado a obra a bater tantos recordes. Além do fenômeno que já ultrapassa as 100 milhões de cópias impressas, o filme tem lotado as salas de cinemas do mundo e já arrecadou mais de 24 milhões desde a sua estreia. 

Com mestrado em Aconselhamento e Relações Humanas pela Liberty University, Shannon Ethridge lançou em 2012 pela editora Thomas Nelson Brasil a obra A ilusão dos 50 tons. O livro debate o tema de um ponto de vista psicológico e teológico. A autora procura mostrar nas 256 páginas que, em vez de deixar que as fantasias governem as pessoas, seria necessário entender o que elas escondem e permitir que Deus cuide desse assunto.

“Um homem que gosta de provocar dores reais em uma mulher, sem qualquer fantasia de que a mulher está secretamente gostando é, provavelmente, um homem que, de alguma forma foi, em seus relacionamentos mais íntimos, crescendo maltratado, humilhado, ou ferido”.

Com exemplos reais e dicas práticas para reeducar a vida sexual, este livro busca ser um guia de cura para os males que assombram a relação que cada um constrói com o próprio corpo e com seu cônjuge. As lições da autora pretendem ajudar o leitor a encontrar um equilíbrio capaz de produzir uma vida sexual saudável, sem prejuízo à vida espiritual.

Sobre a autora
Shannon Ethridge é autora de vários livros sobre como construir uma vida sexual feliz e saudável dentro do casamento e como conversar com os filhos sobre sexo. Com mestrado em Aconselhamento e Relações Humanas pela Liberty University, ela fundou o Shannon Ethridge Ministries, que dá apoio para mulheres que estão enfrentando problemas em suas vidas amorosas. Shannon e o marido, Greg, têm dois filhos adolescentes e moram no estado do Texas.

.: TV Cultura exibe oitava temporada de Doctor Who

O programa volta à tela da emissora na próxima segunda-feira



A partir da próxima segunda-feira, dia 2 de março, a TV Cultura reapresenta o blockbuster britânico Doctor Who. A exibição será de segunda a sexta-feira, às 20h, a começar pela primeira temporada, de 2005. A estreia da série na emissora foi em março de 2012.

O seu retorno à grade não é em vão. Depois de firmar acordo com a BBC, em novembro de 2014, a Cultura adquiriu o direito de levar ao ar a oitava temporada, inédita na tevê aberta nacional. Além disso, renovou o contrato para reapresentar as sete anteriores. São 116 episódios ao todo. O período das temporadas vai de 2005 a 2014.

A série acompanha as aventuras de um misterioso homem que viaja no tempo e no espaço a bordo de uma nave chamada Tardis, cuja aparência exterior parece com uma cabine policial inglesa dos anos 1960, mas internamente é enorme tal qual uma espaçonave interestelar.

Ao lado de seus companheiros, explora o universo, galáxias, países; visita lugares longínquos habitados por seres humanos – e também por seres bizarros –; cruza o caminho de personagens da História; se mete em enrascadas enérgicas e cheias de ação.

Doctor Who é reconhecido pelas histórias labirínticas e efeitos especiais poderosos. Além de tudo, é a mais bem sucedida série na história da televisão no gênero da ficção científica.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

.: Vicentino ganha medalha de ouro em Berlim

Após vencer festival, bailarino participará de outro em Nova Iorque

          
Yago Guerra, de 13 anos, aluno do Balé Jovem de São Vicente desde 2013, participou nesse mês do “Tanzolymp”, um dos maiores festivais de dança da Europa, em Berlim, e conseguiu levar a medalha de ouro com variação clássica de repertório e medalha de prata com solo contemporâneo. Com a vitória, o adolescente recebeu duas propostas de bolsas de estudos na Escola Estatal de Balé de Berlim e na Zurich Ballet. 

A oportunidade de ir ao exterior surgiu após Yago Guerra, Luiza Almeida, Giovanna Costa e Jade Sayuri, também integrantes do Balé Jovem, se apresentarem na seletiva realizada no Teatro Anhembi-Morumbi, em São Paulo. Na Alemanha, eles tiveram a oportunidade de participar de workshops com profissionais, conhecer teatros na Europa e passar por avaliação com a equipe de jurados renomados como Vladimir Vasiliev, Nina Ananiashvili e Amanda Bennet. 

Para Yago, Luiza Almeida e Giovanna Costa, a experiência profissional continua em abril, pois serão os únicos representantes da Baixada Santista a fazer parte da Delegação Brasileira de Dança, composta por 25 bailarinos, no festival Youth American Grand Prix (YAGP), em Nova Iorque, Estados Unidos. Os jovens concorreram com cerca de 200 dançarinos de 18 estados. Criado em 2003, o Balé Jovem de São Vicente tem apoio e parceria da Secretaria da Cultura de São Vicente e já representou a Cidade em competições no Brasil e exterior.

Prêmios - Os bailarinos foram avaliados por jurados internacionais como Carlos dos Santos Jr. (professor do Alvin Ailey, Estados Unidos), Pedro Carneiro (diretor da Escola de Ballet do Conservatório Nacional de Portugal) e Kee Juan Han (diretor da Escola de Ballet de Washington, Estados Unidos). Dois bailarinos do Balé Jovem receberam prêmios especiais: Yago ganhou o prêmio Só Dança - Toshie Kobayashi e vai receber passagens aéreas e hospedagem gratuitas para o festival; já Luíza terá ajuda de custo de mil dólares. 

.: Gratuito: Laboratório de cinema para o mês de abril

Laboratório de Cinema - Núcleo de Pesquisa e Criação Artística em Cinema


Oficina de Cinema documentário - módulo I: pesquisa e filmagem
Estética em Cinema: Reportar e Documentar. O objetivo da oficina é a pesquisa e filmagem de material para a composição de uma série de vídeos de curta duração que integrarão um único vídeo de longa duração.

Desenvolver a potência de criar acontecimento nas práticas de registro audiovisual a partir da apreeensão das emergências de zonas relevantes de tensão social. Interrogando os modos de atenção, apreensão e registro, problematiza os enquadramentos e suas durações, suas linhas de continuidade e seus cortes, suas conexões intrínsecas e/ou extrínsecas ao processo que os atravessa. Investe-se na modulação da iluminação, fazendo coincidir modos de iluminar o real-existente e modos de fazer existir ou criar o real-virtual. Esse método (registrar o acontecimento, jamais o fato) pode possibilitar a formação de uma tipologia de enquadramento. E nesse sentido, escolher e investir em políticas da luz ou dos modos de sentir. Dentre essas linhas políticas da sensação, uma das principais é aquela que privilegia a criação de jeitos singulares de apreender vozes, comportamentos e gestos silenciados, subsistentes, insistentes e inauditos, com condições precárias e frágeis de expressão. Aplicando a atenção na apreensão das zonas invisíveis do visível - mas que fazem ver ou o impedem -, ou insensíveis do sensível - mas que fazem sentir ou o impedem-, e nas zonas indizíveis do dizível - mas que fazem dizer ou o impedem.

Programa


1)Estudo de filmes como: "Edifício Master" e "O Fim e o Princípio", de Educardo Coutinho; "A Idade da Terra", de Glauber Rocha; "Nossa Música", "Film-Socialism" e "Adieu au Language", de Jean-Luc Godard; "China" e "Passageiro - Profissão Reportér", de Michelangelo Antonioni; "Petit à Petit" e "Sigui", de Jean Rouch.

2)Elaboração de roteiro de pesquisa a campo para seleção de matéria para documentário - pessoas, suas histórias e rotinas - discursos e imagens

3)Filmagens


*(A edição do material filmado será especialmente trabalhada no segundo módulo do Laboratório, a ser realizado no segundo semestre de 2015)

Gratuito
De abril a junho de 2015

Carga horária total: 60 horas
Locais:
Cidade Tiradentes - redondezas do Centro de Fomação Cultural Cidade Tiradentes
Jabaquara - redondezas do CEU Caminho do Mar 

• realizaremos atividades com dois grupos, um em cada localidade, e haverá intercâmbio entre os Núcleos.

Inscrições:Enviar carta de interesse (máx 01 página): equipe@escolanomade.org  

Apenas descreva os motivos pelos quais gostaria de participar do Núcleo e relate brevemente sua tragetória de estudos e pesquisas nas artes. Não é necessário nos enviar dados pessoais como endereço, etc.

Público alvo: artistas e estudantes de todas as áreas interessados no objeto da atividade proposta; pesquisadores das áreas de humanidades, artes e cinema, estudantes de artes visuais em formação, profissionais de artes visuais em busca de aperfeiçoamento técnico, artístico e cultural.

Vagas limitadas.

.: Steve Jobs faria 60 anos - a vida dele em três livros

Nesta quarta, 24 de fevereiro de 2015, Steven Paul Jobs, popularmente conhecido como Steve Jobs, completaria 60 anos.  

Entre os internautas que o homenagearam, Tim Cook, o atual CEO da Apple, criada por Jobs, fez questão de publicar uma mensagem de lembrança. "Lembrando de Steve, que completaria 60 anos hoje. A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz".

A editora Companhia das Letras lançou três livros, assinados por Walter Isaacson, sobre Jobs, o empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. São estes: 

Steve Jobs - A Biografia
O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes - narra a vida atribulada do empresário. 

Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destacou como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. 

Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. "Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão", disse ele. "Mas não tenho nenhum segredo a esconder". 

Jobs falava com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. 

Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro.


Steve Jobs: As Verdadeiras Lições de Liderança
Depois de publicar a biografia definitiva de Steve Jobs - que vendeu milhões de exemplares pelo mundo e já bateu a marca de 300 mil livros no Brasil - Walter Isaacson perdeu a conta de quantas vezes teve de responder a perguntas sobre quais as verdadeiras lições de liderança deixadas pelo gênio da Apple.

Não é para menos: para escrever a biografia, Isaacson conviveu por meses com o reservado Jobs e teve livre acesso a seu misterioso escritório em Palo Alto, além de ter entrevistado mais de uma centena de seus amigos, parentes, concorrentes, adversários e colegas. 

Neste livro, Isaacson revisita os momentos decisivos da trajetória do gênio para revelar ao leitor de que forma a personalidade do fundador da Apple integrava o jeito como fazia negócios. Nesse livro assertivo e fundamental, Walter Isaacson propõe, enfim, uma lista sucinta e reveladora das chaves de seu sucesso.


Os Inovadores - Uma Biografia da Revolução Digital 
A onipresença dos computadores e da internet às vezes nos faz esquecer como essas invenções são relativamente novas. 

Se as gerações atuais já nascem mexendo em tablets e smartphones, é estranho pensar que há poucas décadas a computação pertencia ao domínio de cientistas, militares e uns poucos empreendedores de ponta. 

Mas quem inventou o computador? Quem teve a ideia de criar a internet? Foi perseguindo essa pista que Walter Isaacson, autor das estrondosas biografias de Steve Jobs e Albert Einstein, construiu esta empolgante narrativa, que retrata inovadores bolando máquinas em suas garagens minúsculas, pensadores excêntricos às voltas com grandes questões existenciais, batalhas épicas entre empresas e uma grande dose de bits, chips e fios de cobre.

Surpreendentemente, essa história começa na década de 1830, quando Ada Lovelace, filha do poeta inglês Lord Byron, e Charles Babbage, o matemático que foi a pedra de canto da revolução digital, descrevem em belíssimo ensaio o funcionamento de uma máquina de processar e resolver problemas. Jamais construída, a invenção iria semear, ao longo das décadas seguintes, a imaginação de inovadores ao redor do mundo. 

Gente como Claude Shannon, o brilhante matemático que criou o conceito de bit (e, com ele, toda uma disciplina), Alan Turing, que ampliou e expandiu as ideias de Babbage, ajudou os aliados a vencer a Segunda Guerra e foi preso em seu país por ser homossexual, ou ainda Grace Hopper, provavelmente a primeira programadora do mundo e uma das muitas mulheres pioneiras da estrada da informação.

A descoberta fundamental de Isaacson é que o computador e a internet foram invenções coletivas, resultado da colaboração de centenas de pessoas ao longo de décadas. Cada inovador contribuiu com uma peça nesse enorme quebra-cabeça, e cada invenção inspirou as gerações seguintes a levar adiante o projeto de um mundo conectado através de máquinas inteligentes e surpreendentes. 

Isaacson mostra em que medida foi a colaboração entre equipes, mais que o gênio individual, que impulsionou a maior revolução tecnológica da história da humanidade. Assim, empresas como a lendária Bell Labs ou a Texas Instruments tornaram-se celeiros de inovadores, cada qual com sua especialidade, polinizando-se mutuamente. O resultado foi o computador como o conhecemos: livre e cheio de possibilidades, uma ferramenta para expandir a criatividade de cada um.

Essas máquinas gigantescas e caríssimas iriam inspirar as gerações seguintes de inovadores em uma busca comum: a criação de um computador pessoal, que poderia ser operado por qualquer pessoa sem conhecimentos de eletrônica ou programação. É também o início da briga entre Bill Gates e Steve Jobs, narrada por Isaacson em ritmo de thriller. E é, acima de tudo, o início da confluência de dois mundos que até então haviam caminhado separadamente: o PC e a rede. 

Entram em cena os inovadores que deram a cara do século XXI, como Tim Berners-Lee, o criador da web, e Larry Page e Sergey Brinn, os fundadores do Google que, em meio ao início da era da informação, perceberam que cabia a alguém organizar aquela torrente de dados.

Os interessados em tecnologia encontrarão aqui um rico mapa das principais inovações das últimas décadas - do transístor ao microchip, do software livre à tela de toque. Mas o mérito de Isaacson é o foco nas pessoas, e não nos inventos. Assim, a revolução digital aparece como uma história humana, uma empolgante narrativa em torno das grandes ideias e de quem as realizou.

Sobre o autor
Walter Isaacson nasceu nos Estados Unidos, em 1952. É diretor-geral do Aspen Institute, foi presidente da CNN e editor administrativo da revista Time. É autor de Benjamin Franklin: an american life, de Kissinger: a biography e coautor de The wise men: six friends and the world they made, além do best-seller internacional Steve Jobs - A biografia.


.: Artista plástico Kleber Nunes inaugura mostra "Reverberar"

Nesta terça-feira, 24 de fevereiro, às 19h, a Galeria de Arte Nelson Penteado de Andrade (Praça dos Expedicionários, nº 10, Gonzaga, em Santos) passa a abrigar a mostra "Reverberar", do artista plástico Kleber Nunes.

 A exposição reúne obras inspiradas nas lembranças e intuições do pintor. Marcadas por cores terrosas, as imagens retratam músicos, menestréis, celebridades, personagens históricos e pessoas anônimas. 

Ilustrador e desenhista, Kleber Nunes tem se destacado no cenário das artes visuais da região, expondo seus trabalhos em espaços como Cadeia Velha de Santos, Alfândega e Universidade Santa Cecília. 

A visitação pode ser feita até o dia 13 de março, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30. Entrada franca.

.: Armando Bo, premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original

Diretor de cena da produtora latino-americana Rebolucion, Armando Bo recebeu o prêmio máximo da indústria cinematográfica mundial. O co-roteirista do filme “Birdman”, juntamente com o mexicano Alejandro Gonzales Iñárritu, o argentino Nicolás Giacobone e o norte-americano Alexandre Dinelaris Jr, ganhou neste domingo o Oscar de Melhor Roteiro Original. 

O longa também recebeu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, com Alejandro Gonzales Iñárritu, e Melhor Fotografia, com Emmanuel Lubezki. A premiação anual acontece na cidade de Los Angeles, e os vencedores são escolhidos por um colégio de mais de 5.800 membros votantes da Academia de diversas nacionalidades.

A comédia de humor negro "Birdman" inova na forma que foi construída levando quase dois anos para a finalização do roteiro. O filme narra a história de um ator que ganhou projeção ao dar vida a um famoso super-herói no passado e que tenta agora emplacar um novo sucesso em sua carreira estrelando um musical na Broadway. A atuação surpreendente de Michael Keaton, na pele de Birdman, lhe rendeu a indicação para melhor ator do Oscar em 2015. Com nomes de peso, o elenco ainda tem as participações de Edward Norton, Emma Stone e Naomi Watts.

Este é o segundo trabalho de Armando Bo e Nicolás em parceria com Iñárritu. Eles também assinaram o roteiro do longa Biutiful (2010), que na ocasião recebeu a indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Ator (Javier Barden) em 2011. “Foi um processo interessante descobrir o tipo de história que iríamos contar”, lembra Bo.

Elogiado pela crítica, o filme representa uma quebra no ciclo de produções dramáticas de Iñárritu, que ficou conhecido por tramas de grande intensidade como os longas “Amores Brutos”, “21 gramas”, “Babel” e “Biutiful”. Confira algumas imagens do filme aqui.

Sobre a Rebolucion
Criada em 2005 na cidade de Buenos Aires, a Rebolucion tem produzido alguns dos mais premiados e criativos comerciais dos últimos tempos. Somente em 2013, foi apontada como Produtora do Ano no Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica, sendo Armando Bo o Diretor de Cena do Ano, e ganhou dois Leões em Cannes, um de Prata e outro de Bronze, entre outros prêmios. Há mais de dez anos filmando no Brasil, a produtora abriu sua unidade em São Paulo em 2011, sob o comando do sócio e diretor executivo Ciro César Silva. 

.: Arte no Dique celebra Mês da Mulher no Shopping Pátio Iporanga

Em março é celebrado o Mês das Mulheres. Para comemorar a data, o Instituto Arte no Dique, a Unifesp e o Shopping Pátio Iporanga promovem a exposição “Mulheres da Noro: Um Olhar de Nice Gonçalvez para o universo feminino de Santos”.

A mostra, que reúne 28 fotos de mulheres das mais diversas idades e raças, todas moradoras da Zona Noroeste de Santos, terá seu lançamento na terça-feira, 3 de março, a partir das 19h, no primeiro piso do shopping. O evento contará com intervenção do Coletivo Querô, é gratuito e aberto ao público. E seguirá até o dia 15 do mesmo mês, sempre no horário de funcionamento do Pátio Iporanga.

O projeto é resultado do trabalho interprofissional do “Projeto de Extensão Cartografias Femininas: Ações Territoriais”, junto às mulheres da Zona Noroeste, e do “Módulo Clínica Integrada: atuação em grupos populacionais do Eixo Trabalho em Saúde”, no campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo.

“As imagens expressam o clima destes encontros que mobilizaram todos os envolvidos: estudantes, docentes, mulheres e profissionais do serviço. Capturando cenas e instantes, os retratos revelam um pouco da beleza desta experiência”, ressalta a fotógrafa Nice Gonçalvez.

“Essa exposição reforça o compromisso do Arte no Dique com o universo feminino, pois ano a ano lutamos pela igualdade entre sexos, raças, etc, através da inclusão social por meio da arte”, explica José Virgílio Leal de Figueiredo, presidente do Instituto Arte no Dique.

Práticas corporais e estéticas balizaram as ações realizadas pela universidade no Instituto Arte no Dique. “Apostamos numa tessitura artesanal, corpo a corpo, na construção de um ambiente confiável, formativo, portanto pleno de afetos”, explica Flávia Liberman, uma das coordenadoras do projeto, ao lado de Luiza Maria Escardovelli.


Mulheres da Noro
Fotos: Nice Gonçalvez 
Concepção e coordenação geral: Flávia Liberman e Luiza Maria Escardovelli Alcântara.
Montagem: Formato Estúdio 
Apoio: Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (Fap)
Instituto Arte no Dique.

Lançamento:
Terça-feira, 3 de março, 19h. 
Primeiro piso do Shopping Pátio Iporanga – Av. Ana Costa, 465, Gonzaga, com intervenção do Coletivo Querô. 
A mostra ficará diariamente, no horário de funcionamento do shopping, até 15 de março.  
Entrada franca.

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