quarta-feira, 14 de junho de 2017

.: Praça Victor Civita expõe esculturas da 10ª edição da CowParade Brasil

Esculturas da 10ª edição da CowParade Brasil poderão ser vistas até o dia 25 de junho na Praça Victor Civita


Depois de uma temporada no Shopping Cidade Jardim, as esculturas da 10ª edição da CowParade Brasil voltarão às ruas da capital paulista. Entre os dias 12 e 25 de junho, 50 obras, do total de 56 que participaram da mostra, estarão expostas na Praça Victor Civita, localizada à Rua Sumidouro, 580, em Pinheiros. A edição, que tem como tema “Uma viagem pelo mundo”, conta com o patrocínio da Smiles e traz referências às cidades que já receberam a exposição e alguns dos principais destinos para os quais a Smiles voa com suas 14 companhias aéreas parceiras.

Vaquinhas do bem: Assim como nas edições anteriores, ao final da exposição, as esculturas serão leiloadas e o valor arrecadado será dividido em partes iguais e revertido para o desenvolvimento dos projetos de três entidades assistenciais: Fundação Gol de Letra, organização da sociedade civil que nasceu do sonho dos tetracampeões mundial de futebol Raí e Leonardo de contribuir com a educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis, Instituto Anglicano, braço social da comunidade da Catedral Anglicana de São Pauloque tem como missão atender a qualquer pessoa em situação de carência e Junior Achievement, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo despertar o espírito empreendedor nos jovens. O leilão está marcado para o dia 28 de junho, a partir das 19h30, no Teatro Santander. 

No entanto, as pessoas interessadas em arrematar uma das obras já podem dar lances no leilão online disponível no site www.cowparade.com.br.
Ao longo dos anos já foram arrecadados mais de U$S 35 milhões destinados a entidades em todo o mundo. No Brasil, o projeto já arrecadou mais de R$ 5 milhões doados a ações de responsabilidade social.
História de sucesso

A CowParade surgiu em 1998, quando o artista suíço Pascal Knapp criou diversas esculturas em formato de vaca com a intenção de provocar o riso. Em 2000, os direitos das obras foram comprados pelo americano Jerry Elbaum que fundou a CowParade Holding Inc. Desde então, foram criadas mais de 5 mil esculturas expostas em todos os continentes.

No Brasil, o evento é idealizado pela Toptrends, empresa brasileira criada em 2004, com a missão de democratizar a arte e a cultura através de projetos especiais. Para Catherine Duvignau, organizadora do evento, realizar a 10ª edição da CowParade no Brasil reafirma a qualidade artística do país e o potencial da arte de rua. “A CowParade é uma oportunidade para que grafiteiros, designers, arquitetos, artistas plásticos e toda a comunidade criativa possa apresentar o seu trabalho para o mundo”, destaca.

Serviço:
10ª edição da CowParade São Paulo
Período: de 12 a 25 de junho
Local: Praça Victor Civita (Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros)
Horário: de segunda a domingo das 9h às 19h

Sobre a Toptrends: É uma empresa referência em realizar projetos de arte de rua através de diversas exposições itinerantes. Detentora do licenciamento da CowParade Holding e dos direitos de realizar a versão brasileira do maior evento de arte de rua do mundo, a Toptrends tem conquistado o mercado brasileiro com sua expertise no desenvolvimento de projetos de marketing cultural. Desde 2005, já realizou 9 edições da CowParade em todo o Brasil. Também produziu diversas exposições itinerantes pelo país como a Rinomania, uma exposição de rinocerontes decorados em comemoração aos 60 anos da Duratex; a Call Parade, que transformou 100 telefones públicos da capital paulista num suporte original para obras de arte a pedido da Telefônica/Vivo; a Big Heart Parade, que reuniu 78 corações customizados por arquitetos renomados da CASACOR 2013; e a Mônica Parade, que homenageou, em 2014, os 50 anos da personagem, levando 50 esculturas às ruas de São Paulo, fruto de uma parceria entre a editora Panini e a Maurício de Sousa Produções.

Sobre a Smiles: É um programa de multifidelização com mais de 20 anos de história e 12,3 milhões de membros, que tem a GOL como sua principal parceira comercial. Além da GOL, a empresa tem parceria aérea com a Delta Air Lines, Air France, KLM, Qatar Airways, Aerolíneas Argentinas, Etihad Airways, TAP, Alitalia, Copa Airlines, Korean Air, Air Canada, Aeroméxico e Emirates, que juntas voam para mais de 160 países e 800 destinos. A Smiles tem parceria com os maiores bancos do país, administradoras de cartões de crédito, grandes redes de varejo, hotéis, locadora de carros, postos de combustível, editoras, entre outros, que garantem aos clientes uma variedade cada vez maior de acúmulo e resgate de milhas.

.: Reflexão: A postura que usa e abusa da inocência alheia

Por: Donatella Fisherburg
Em junho de 2017



Sentia-se extremamente incomodada. Percebeu que havia parado no tempo. Celular ultrapassado, internet mais lenta do que qualquer ser jurássico cheio de preguiça, além de um computador montado com peças modernas de 2008. Essa era a realidade dela.

Tinha muito orgulho por não dever nada a ninguém. Muito pelo contrário, ao montar e encerrar uma loja, após três meses ainda não havia conseguido receber o que era seu por direito. Deixou de se entreter, enquanto que estranhos usufruíram o que era seu.

Sentiu uma grande revolta. Não conseguia entender. Como que aquelas pessoas que ostentavam pacotes caros de internet e celulares poderosos lhe deviam. Tudo na maior cara-de-pau. Desta forma, concluía ter sido usada e, por fim, assinara abaixo. 

Que o tempo seja capaz de fazer justiça!

terça-feira, 13 de junho de 2017

.: Livro desperta a consciência para que todos façam a sua parte

Fiz o que pude apresenta um valente passarinho para falar de preservação ambiental, cidadania e ética


Exercer a cidadania é o conjunto de ações que a pessoa pode e deve realizar, tanto individualmente ou em grupos. Atitudes simples e corriqueiras podem fazer toda a diferença no dia a dia de alguém. Apesar de sabermos que um pequeno ato é importante, muitas vezes esquecemos que cada um tem uma missão importante a cumprir. A relevância do papel social do cidadão é abordada no livro infantojuvenil Fiz o que pude, que acaba de ter sua 3ª edição lançada pela Editora Moderna.

A obra escrita por Lucília Junqueira de Almeida Prado apresenta uma história de coragem, ética e reconhecimento, por meio de um valente passarinho. Na floresta em que ele morava, animais de todas as espécies conviviam em harmonia e davam seus palpites de como poderiam cuidar do habitat, que era a moradia de todos. Porém, a pequenina ave passava despercebida por todos e nunca apresentava as suas sugestões. Até que um dia, de repente, veio o fogo. Muito alto e com muita força, começou a destruir a floresta, e os animais apavorados só pensavam em fugir.

No entanto, o passarinho voou até a nascente do riacho, encheu o bico de água e, incansavelmente, levou até o fogaréu. Depois de muitas idas e vindas, o incêndio minguou e os outros bichos, admirados, questionaram a ave: “De que adianta todo seu esforço, se você não conseguirá apagar o fogo da floresta?”, e ele retrucou: “Sei disso, mas quando o fogo se apagar e o chão estiver coberto de cinzas, se me perguntarem o que fiz para evitar a destruição, posso responder: ‘Fiz o que pude’.”

Essa história promete engajar o pequeno leitor e conscientizá-lo de que ele também pode fazer a parte dele na sociedade. A obra integra a Coleção Girassol, que está de cara nova, com projeto gráfico e capa totalmente reformulados. As ricas ilustrações são de Susana Hoslet.

Sobre a autora: Lucília Junqueira de Almeida Prado passou a infância numa fazenda no Triângulo Mineiro, até que voltou para sua cidade natal, São Paulo, para fazer o ginásio. Terminado o curso, fez secretariado, além de cursos de inglês, francês e literatura. Aos 19 anos, casou-se e voltou a morar numa fazenda, no interior paulista. Lucília tem cinco filhos, onze netos e seis bisnetos. É autora de 65 livros infantis e juvenis e dez livros de contos. Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, entre eles o Jabuti e o Pen Clube Internacional.

Sobre a Moderna: Na área de Literatura desenvolve projetos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir sobre os conteúdos estudados. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo disponibiliza recursos para que o professor tenha a sua disposição todas as oportunidades de ensino, tais como: um plano leitor, apresentando os níveis de dificuldade de cada livro; um projeto de leitura, sugerindo atividades criadas por especialistas; e uma assessoria pedagógica específica para a necessidade da escola. Sempre em busca de novos caminhos para a excelência de suas publicações, a Moderna Literatura, numa iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, trouxe, com exclusividade para seu catálogo, todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, criando assim um momento importante para a literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso desta ação foi repetido com a escritora e ilustradora Eva Furnari e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

.: Os Gonzagas fazem show no CTN em São Paulo no próximo dia 25

A banda "Os Gonzagas" promete agitar a festa junina do Centro de Tradições Nordestinas, CTN, o famoso “São João De Nóis Tudim”, em São Paulo, no próximo dia 25.

Com repertório especial para essa época de São João, os grandes hits ‘Passarinho’, ‘Vem Morena’, entre outros, não podem ficar de fora. “Vai ser bom demais esse show, teremos muitas surpresas para esse público tão carinhoso com nosso trabalho. Esperamos todo mundo para dançar forró e curtir essa festa com a gente!”, convida o grupo.

Vale ressaltar que a banda é formada por Yuri Gonzaga (voz e sanfona), Felipe Alcântara (voz e triângulo), Toni Silva (voz e guitarra), Carlos Henrique (sanfona), Hugo Leonardo (voz e baixo) e Caio Bruno (voz e bateria).

Serviço:
Evento: São João De Nóis Tudim
Data: Domingo, 25 de junho
Horário: a partir das 13h
Local: Rua Jacofer, 615, Limão
Informações: (11) 3488.9400

Redes sociais:
https://www.facebook.com/OsGonzagas
http://instagram.com/osgonzagas
https://www.youtube.com/OsGonzagasOficial

segunda-feira, 12 de junho de 2017

.: Dia dos Namorados: Inédita de Cazuza com Ney Matogrosso é lançada

Por: Cleodon Coelho


Universal Music lança “Dia dos Namorados”, música inédita de Cazuza, com a participação de Ney Matogrosso. Música também ganhou clipe original e faz parte da coletânea “Cazuza Exagerado”, a partir de hoje nas lojas e serviços de streaming


A Universal Music lança hoje, dia 12 de junho, o single e o clipe de “Dia dos Namorados”, uma canção inédita de Cazuza, com a participação de Ney Matogrosso. A faixa, que acaba de chegar às plataformas digitais, é o carro-chefe da coletânea “Cazuza Exagerado”, também disponível a partir de hoje nos formatos físico e digital, com músicas do artista sobre o vasto universo do amor. “Dia dos Namorados” é uma composição de Cazuza (1958 – 1990) e Perinho Santana (1949 - 2012), gravada em julho de 1986, para o segundo álbum solo de Cazuza, “Só se for a dois”, mas ficou de fora do repertório final. A partir da gravação original, com a voz de Cazuza, o produtor Nilo Romero deu nova vida à canção e convidou Ney Matogrosso para dividir os vocais. Os dois cantores, que tiveram um breve romance, nunca chegaram a gravar juntos.

O novo clipe, que teve a direção do cineasta Leandro Corinto, foi gravado com vários casais de namorados e remete ao clima de amor, diversidade de relacionamentos e à ideia de que tudo está sempre em movimento. “A letra da música fala sobre o amor, a terra girar e o clipe segue esse conceito, de emocionar, provocar um sentimento de fraternidade e mostrar que o amor sempre esteve aí. Os atores são namorados de verdade e, nas filmagens, seguram um zootrópio, um aparelho óptico que permite visionar um movimento contínuo, para ter imagens girando. A ideia também foi brincar com instrumentos analógicos, numa época em que tudo é digital, com animação e uma mescla de linguagens”, explica o diretor. O álbum “Cazuza Exagerado” conta com 13 faixas e resgata grandes sucessos do cantor e compositor, como “Codinome Beija-Flor”, “Exagerado”, “O Nosso Amor a Gente Inventa” (Estória Romântica), “Faz parte do meu show”, e também algumas canções menos conhecidas, como “Cúmplice” e “Só se for a dois”.

Mesmo em planos diferentes, as trajetórias de Cazuza e Ney Matogrosso estarão, para sempre, unidas. Namorados, ainda que por um breve periodo, os dois tinham/têm em comum a coragem e a lucidez de quem vive à frente dos seus tempos. Nada mais natural, portanto, que o veterano artista seja o intérprete escolhido para uma participação mais que especial em uma gravação inédita do “exagerado”. “Dia dos Namorados”, feita em parceria com Perinho Santana, ganhou peso com esse encontro e virou o carro-chefe da coletânea “Cazuza Exagerado”, novo lançamento da Universal, em CD e álbum digital.

Foi depois da gravação de Ney para a emblemática “Pro Dia Nascer Feliz”, em 1983, que as composições de Cazuza começaram a chamar atenção. O eterno camaleão da MPB faria outros registros, como os de “Porque Que a Gente é Assim?”, “Fratura Não Exposta” e “Tudo é Amor”, todos com Cazuza ainda entre nós. E foi ele que, em 1998, oito anos após a morte do artista, lançou uma letra inédita: a bela “Poema”. E seguiu discos afora recriando joias como “O Tempo Não Para” e “Mulher Sem Razão”.

Mas só agora, depois de mais de 30 anos de histórias, as vozes dos dois se unem. “Todo dia em qualquer lugar / Eu te encontro mesmo sem estar / O amor da gente é pra reparar / Nos recados que quem ama dá”, dizem os versos iniciais. “Se o planeta só quer rodar / Nesse eixo que a gente está / O amor da gente é pra se guardar / Com cuidado pra não quebrar”, segue a apaixonada letra. “Hoje é o Dia dos Namorados / Dos perdidos e dos achados / É o Dia dos Namorados / Dos perdidos e dos achados”, explode o refrão da canção.

Gravada originalmente em julho de 1986, “Dia dos Namorados” na época não entrou no disco “Só Se For a Dois”, de 1987. O "novo" registro, um tesouro até então guardado no fundo do baú, foi trazido à tona por um nome que conhece bem o universo do saudoso cantor: Nilo Romero. Um dos parceiros de Cazuza em clássicos como “Brasil” e “Solidão Que Nada”, é ele quem produz a faixa, além de ser o baixista e arranjador. Ao seu lado, figuram Billy Brandão (guitarras), Lourenço Monteiro (bateria), Rodrigo Tavares (teclados), Marlon Sette (trombone), Altair Martins (trumpete e flughel) e José Carlos Bigorna (sax tenor e flauta). O arranjo dos metais foi feito por Nilo e Rodrigo Tavares. E o resultado de tudo isso, com certeza, deixaria o poeta feliz.

Cazuza, entretanto, não era apenas um autor inspirado. Era também um cantor de voz marcante, que ia da suavidade de “Codinome Beija-Flor” à passionalidade de “Exagerado”. As duas, claro, estão incluídas na nova coletânea. E é assim, no mesmo clima de “Dia dos Namorados”, que o álbum “Cazuza Exagerado” revive todos os jeitos de amar do artista.

“O Nosso Amor A Gente Inventa (Estória Romântica)”, um dos hits presentes, deixa claro: “O teu amor é uma mentira / Que a minha vaidade quer / E o meu, poesia de cego / Você não pode ver”. Logo em seguida, em “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, ele entoa: “Eu quero a sorte de um amor tranquilo / Com sabor de fruta mordida / Nós na batida, no embalo da rede / Matando a sede na saliva”. Essa, aliás, é uma das mais importantes de sua obra, com registros de Gal Costa, Caetano Veloso, Olívia Byington e Leila Pinheiro, entre outros.

A coletânea também resgata faixas menos bombadas, como “Cúmplice”, de seu primeiro álbum solo, de 1985. Feita em parceria com Zé Luiz, ela avisa de cara: “Hoje eu acordei querendo encrenca / Escrevi teu nome no ar / Bati três vezes na madeira / Senti você me chamar”. Outra ótima (re)descoberta é “Heavy Love”. “Eu não sei se o nosso caso vai durar ou não / Se o que sinto por você é doença ou paixão”, reflete a letra. “Só Se For a Dois”, música que batiza o segundo solo do artista, também foi resgatada. “As possibilidades de felicidade / São egoístas, meu amor / Viver a liberdade, amar de verdade / Só se for a dois”, diz a canção, também gravada por Elba Ramalho. “Mulher Sem Razão”, do disco “Burguesia” (de 1989), é outro destaque. A música, que fez sucesso na voz de Adriana Calcanhotto, manda um papo reto: “Saia, desta vida de migalhas / Desses homens que te tratam / Como um vento que passou”.

Meio bossa nova e rock´n´roll, “Faz Parte do Meu Show” – do álbum “Ideologia”, de 1988 – não poderia ficar de fora. Trata-se, sem dúvida, de uma das mais belas letras do compositor, com frases como “Faço promessas malucas / Tão curtas quanto um sonho bom / Se eu te escondo a verdade, baby / É pra te proteger da solidão”. Do mesmo disco, foi pinçada “Minha Flor, Meu Bebê”, sobre as dores e delícias de um amor submisso: “Dizem que tô louco / Que você manda em mim / Mas não me convencem, não / Que seja tão ruim”. A coletânea traz ainda o megahit “Solidão Que Nada”, que traça um painel da vida amorosa de um rock star: “Cada aeroporto é um nome num papel / Um novo rosto atrás do mesmo véu”.

Entre as 13 faixas, Cazuza é lembrado como intérprete em “O Mundo é um Moinho”, que ele gravou especialmente para o projeto “Cartola – Bate Outra Vez”, songbook do compositor mangueirense lançado em 1988. Os dois, não custa lembrar, eram quase homônimos em suas carteiras de identidade: Cazuza nasceu Agenor e Cartola, Angenor.

Por tudo isso, “Cazuza Exagerado” mostra como o artista não tinha medo de buscar o amor onde quer que estivesse. E a faixa “Dia dos Namorados” resume bem isso: “Diz que a era é pra sonhar / Que na Terra é só simplificar / O amor da gente é pra continuar / E a nossa força não vai parar”. Tempos atrás, Ney Matogrosso revelou à colunista Mônica Bérgamo, na Folha de São Paulo: “Eu conheci um Cazuza que poucos conheceram. Um Cazuza desarmado, que, na intimidade, era a pessoa mais doce, que era encantador, por quem me apaixonei. Era carinhoso, bonitinho, sabe? Ele confiava em mim. Sabia que o que eu sentia era de verdade”. Quando Cazuza nasceu, ele tinha 17 anos. O “exagerado” viveu apenas 32. Ney vai completar 76 em agosto. Mas o amor dos dois é pra continuar. E a força deles juntos não vai parar. Feliz eterno “Dia dos Namorados”.

Ouça o álbum: https://umusicbrazil.lnk.to/Exagerado2017PR

Assista ao clipe aqui




.: Luigi Baricelli apresenta o reality show “À Primeira Vista”

Atração será exibida nas noites de quinta-feira a partir de 22 de junho


O reality À Primeira Vista estreia na tela da Band dia 22 de junho às 22h30. Com apresentação de Luigi Baricelli, o programa que irá ao ar às quintas-feiras, promove o encontro de duas pessoas solteiras que nunca se viram antes para um romântico jantar. “Os telespectadores vão testemunhar olhares de amor que nenhuma novela consegue mostrar. São olhares e interesses reais”, afirma Guillermo Pendino, diretor de Entretenimento da Band. 

A atração, uma coprodução com o Discovery Home & Health, também será exibida no canal às segundas-feiras, a partir de 10 de julho, às 22h15
À Primeira Vista é a versão brasileira de First Dates, formato da Eyeworks exibido com sucesso em dezenas de países. O programa já foi produzido na Espanha (com exibição diária), Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Portugal, Israel, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, entre muitos outros.

A primeira temporada terá 13 episódios. Em cada um deles, os telespectadores poderão acompanhar o primeiro encontro de até oito casais diferentes. “O programa é uma comédia romântica da vida real”, conta Luigi Baricelli. “O primeiro encontro é um momento universal, todo mundo já passou por isso. E os participantes ficam muito à vontade, pois as câmeras são discretas”, adianta o apresentador.

Mais de 5 mil pessoas de todas as idades, classes sociais e orientações sexuais se inscreveram no site do programa. A produção então cruzou todas as informações dos inscritos e identificou aqueles que teriam mais chances de match, assim como nos aplicativos de relacionamento. “Selecionamos pessoas de 20 a 65 anos, num verdadeiro trabalho de cupido”, conta Diego Barredo, diretor-geral da Eyeworks, que produz o programa. “Procuramos saber todas as informações da vida deles. Histórias de amor, da vida pessoal, do cotidiano. Assistimos vídeos, vimos suas fotos e perfis nas redes sociais. Fizemos uma triagem bastante ampla”, explica.

No restaurante, o ambiente é o mesmo que seria em um encontro fora da televisão: o maître Luigi Baricelli, o barman Thiago e as garçonetes Anna Beatrice e Beatriz. Tudo para proporcionar aos participantes uma experiência real de um primeiro encontro. ”Tem tanta autenticidade nas pessoas que participam porque muita gente está procurando sua alma gêmea. E a gente sempre vai torcer para ter o segundo encontro”, afirma Luigi. Os interessados em participar do programa podem se inscrever até a próxima sexta-feira (16) no site www.band.com.br/APrimeiraVista

Como funciona o encontro: Tudo acontece de forma natural. Luigi recebe os participantes e os leva até o bar, onde acontece o primeiro encontro. Depois de uma breve conversa e alguns drinks, eles seguem para a mesa, onde são atendidos pelas garçonetes. O casal conversa à vontade durante o jantar, sem nenhum tipo de interrupção. O público acompanha o papo através das 22 câmeras robóticas instaladas no restaurante e começa a torcer (ou não) por um final feliz. No cardápio, pratos e drinks afrodisíacos, mas ingredientes como cebola e alho estão fora do menu. Após o jantar, chega o momento decisivo: os participantes avaliam a experiência e revelam - na frente do outro - se haverá ou não um segundo encontro.

À Primeira Vista é uma co-produção da Band com o Discovery Home & Health. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 22h30, na tela da Band (com transmissão simultânea no aplicativo da emissora para smartphones). A atração também é exibida no Discovery Home & Health às segundas-feiras, às 22h15, a partir de 10 de julho, com reapresentação aos sábados, às 23h10. Saiba mais em www.band.com.br/APrimeiraVista e siga o programa no Facebook e no Instagram.

sábado, 10 de junho de 2017

.: Vânia Bastos e Marcos Paiva revivem a obra do mestre Pixinguinha

Por Luiz Gomes Otero*, em junho de 2017.

O que pode dar errado em um projeto que conta com a bela e afinada voz de Vânia Bastos e um time de músicos capitaneados pelo competente músico Marcos Paiva? E quando os dois decidem reviver a obra imortal do mestre Pixinguinha? Não há como isso não dar certo.

A história desse projeto musical começou em 2013, ano em que se completou quatro décadas do falecimento de Pixinguinha. Naquela ocasião, Vânia Bastos e o contrabaixista e arranjador Marcos Paiva, acompanhados de Jônatas Sansão (bateria), Nelton Essi (vibrafone) e César Roversi (sopros), reuniram-se no palco para homenagear o célebre compositor de "Carinhoso", "Rosa", entre outros clássicos "cantados" e instrumentais. O sucesso da iniciativa fez com que o projeto tivesse vida mais longa e continuasse em outros palcos.

Depois de três anos de shows, esse repertório dedicado a Pixinguinha, cujos arranjos são assinados por Marcos Paiva, ganhou registro no disco Concerto Para Pixinguinha, lançado em 2016. Não por acaso, esse disco recebeu merecidamente prêmios pelo extremo bom gosto de sua produção musical.

Escutar um disco gravado com a voz limpa e cristalina de Vânia é um privilégio. O disco abre com a animada "Isso É Que É Viver", passando depois pela delicadeza da valsa "Rosa" (que foi lançada originalmente pelo cantor das multidões, Orlando Silva) e de "Fala Baixinho". Intercalando as canções com letra, há peças instrumentais escolhidas a dedo por Paiva, como "Cochichando" e "Recordações".

"Carinhoso" dispensa qualquer tipo de apresentação. É um clássico, uma unanimidade nacional. Um orgulho de nossa autêntica música popular, que ainda soa atual 100 anos depois de ter sido composta e gravada.

"Lamento", a canção de Pixinguinha que em versão instrumental foi popularizada por Jacob de Bandolim, ganhou um registro em que se destacam Vânia e o contrabaixo acústico de Marcos Paiva. O disco encerra com "Urubu Malandro", outro clássico imortal do chorinho, que ganhou uma bela roupagem musical no arranjo composto por Paiva. E ótimo resgate de "Samba de Fato", com uma roupagem que lembra os tempos nostálgicos da gafieira nos anos 30 e 40.

Só nos resta agradecer a Marcos Paiva, Vânia Bastos e mais o time de músicos que participou do projeto. O disco se tornou uma pérola musical e passa a ser item obrigatório para quem curte a nossa música genuinamente popular. Que não é aquela que toca exaustivamente nas rádios, mas sim, aquela que permanece no inconsciente popular e atravessa décadas, resistindo ao teste do tempo. A obra de Pixinguinha tem essa magia e por isso merece sempre ser reverenciada.






"Carinhoso"




"Isso É Que É Viver"



"Rosa"



"Samba de Fato"


*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

.: As histórias de amor complexas e imperfeitas favoritas do público da HBO

A poucos dias da comemoração do Dia dos Namorados no Brasil, a HBO celebra as histórias de amor mais alucinantes e imperfeitas que marcaram época nas telinhas e vão deixar o coração dos fãs batendo mais forte. Nenhum romance é simples e fácil de entender, muito menos os das produções da HBO, protagonizados por casais que passam por situações diversas e extraordinárias. Reunimos aqui as principais histórias de amor que cativaram o público.


O inesperado amor de Khaleesi, Mãe dos Dragões, Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) e Khal Drogo (Jason Momoa) em Game of Thrones
Khal Drogo e Daenerys Targaryen se casam logo nos primeiros episódios da série Game of Thrones, depois que o irmão da moça negocia o casamento com o guerreiro em troca de um exército. A vida de casada de Daenerys tem um princípio trágico: ela passa a integrar um povo sangrento, sendo esposa de um homem que a trata como escrava. Apesar dos receios que Daenerys sente pelo marido, ela logo consegue ganhar o respeito de Drogo. Quando este morre em meio a uma batalha, Daenerys luta desesperadamente para salvá-lo, recorrendo à magia de sangue. 

No processo, Daenerys prejudica sua gravidez e se vê forçada a acabar com a vida do marido por conta própria. Ela queima o corpo dele e permanece no local para cercá-lo com ovos de dragão, presentes que havia recebido à época do casamento. Quando o fogo é reduzido, para a surpresa de todos, Daenerys reaparece acompanhada de três dragões recém-nascidos. Por isso, torna-se a “Mãe dos Dragões” e a primeira mulher líder Dothraki, tribo a qual pertencia seu marido.


O romance que sempre renasce: Dolores Abernathy (Evan Rachel Wood) e Teddy (James Marsden) em Westworld
Dolores e Teddy não são seres humanos - ambos são criações de um ambicioso projeto dos cientistas Robert Ford e seu colega Arnold. São programados para viver uma história de amor que persiste e renasce vez por outra, apesar de os visitantes do parque os separarem esporadicamente. Inconsciente do que acontece ao redor, o casal desenvolve um amor puro e bondoso como poucos casais humanos são capazes. Essa história é carregada de separações trágicas, muitas vezes provocada pelo Homem de Preto, obcecado por Dolores.


Amor nos bastidores dos negócios: Magali (Michelle Batista) e Zanini (Kauê Telloli) em O Negócio
Magali é jovem, sensual, inteligente e atrevida. Junto com suas colegas, Karin e Luna, ela revolucionou o mercado de acompanhantes de luxo e se tornou uma verdadeira mulher de negócios. É nesse caminho que conhece Zanini, novo advogado de sua empresa, a Oceano Azul. Ele está profundamente apaixonado e, após tentativas persistentes, consegue conquistá-la. Embora a relação dê a ela uma vida de estabilidade e compromisso, Magali se esforça para preservar sua liberdade.


Amor e negócio sujos: Tony Soprano (James Gandolfini) e Carmela Soprano (Eddie Falco) em Os Sopranos
Carmela é esposa do chefe da máfia, Tony Soprano. É também uma mãe amorosa e uma esposa compreensiva, conhecedora dos negócios de seu marido, mas que prefere olhar para outro lado e desfrutar de prazeres como jóias e carros de luxo. Tony, por sua vez, confia em sua mulher e revela a ela alguns detalhes obscuros de sua vida de mafioso. Os dois passam por brigas, infidelidades e até uma separação, mas também por momentos de amor e ternura. Apesar de tudo, o casal segue firme e unido em Os Sopranos.
Essas e outras histórias estão disponíveis na HBO GO, a plataforma online da HBO. As atrações da HBO GO podem ser acessadas em dispositivos móveis com iOS (iPad, iPhone, iPad Touch) ou Android (OS 2.3 ou superior), Xbox 360 (Xbox Live), pelo Chromecast ou pelo site www.hbogo.com.br.

HBO Latin America: É a rede de televisão por assinatura premium líder na região, respeitada pela qualidade e pela diversidade de seu conteúdo exclusivo incluindo séries, filmes, documentários e produções originais. A programação é exibida em HD em mais de 40 países da América Latina e do Caribe por meio dos canais HBO, HBO2, HBO Signature, HBO Plus, HBO Family, HBO Caribbean, MAX, MAX Prime, MAX UP, MAX Caribbean e Cinemax. O conteúdo também está disponível nas plataformas HBO GO, Cinemax GO e HBO On Demand.

.: Dia Nacional do Padre Anchieta é celebrado nesta sexta-feira

Em São Vicente, a tradicional Biquinha preserva a memória do jesuíta


Uma figura muito importante para a história brasileira recebe homenagens em seu dia: Padre José de Anchieta. O jesuíta espanhol nasceu em 19 de março de 1534, na cidade Tenerife, nas Ilhas Canárias. Aos 14 anos, mudou-se para Coimbra, em Portugal, para estudar filosofia no Colégio as Artes e Humanidades. Com menos de 20 anos, aportou em Salvador (BH) com a missão de catequizar os povos indígenas.

Após três meses, partiu para a Capitania de São Vicente, onde conheceu o Padre Manuel da Nóbrega e permaneceu por 12 anos. Aprendeu a língua nativa e produziu a extensa obra “Arte de Gramática da Língua Mais usada na Costa do Brasil”, que incluía poesias, cartas, sermões e peças teatrais religiosas, publicada em Coimbra (1595).

José de Anchieta faleceu em 9 de junho de 1597, na cidade Reritiba (hoje, Pontal de Ubu), situada na capitania do Espírito Santo. Devido aos trabalhos prestados em favor da expansão do cristianismo nas Américas, ficou conhecido como “apóstolo do Novo Mundo” e “curador de almas e corpos”. Em 1980, foi beatificado pelo papa João Paulo II. Segundo os autos, Anchieta havia operado o “milagre” de converter três pessoas ao cristianismo em um mesmo dia.

O Dia Nacional de Anchieta é celebrado em 9 de junho em homenagem à data de morte do padre. A comemoração foi instituída no calendário oficial do País através da lei nº 5.196, de 24 de dezembro de 1966.

Biquinha de Anchieta - A Biquinha de Anchieta é uma opção para os turistas e vicentinos. Lá está localizada a estátua de José de Anchieta, esculpida pelo artista Francisco Telles. É considerado um dos pontos turísticos mais antigos do Brasil, conforme documentos da época da fundação da vila de São Vicente, como sendo anterior a 1532. Em janeiro deste ano, o local passou por uma reocupação. A água é potável aos visitantes e brota do Morro dos Barbosas. A Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) realiza o trabalho de manutenção e limpeza diariamente no local. São feitos de dois a três testes por dia, para manter a qualidade da água. Conforme o resultado, a água da nascente recebe doses de cloro. A Feira de Doces também é muito popular entre os frequentadores.  

quinta-feira, 8 de junho de 2017

.: Cine Roxy: Debate “Cinema Rock” e pré-estreia de “Sepultura Endurance”

Debate “Cinema Rock” e pré-estreia de “Sepultura Endurance” agitarão Roxy 4 na véspera de feriado


2ª edição do projeto Cinema Expresso abordará filmes que retratam o rock, com foco no lançamento do documentário sobre a banda brasileira de maior sucesso no exterior.  

O Roxy Lounge Premium, mais novo espaço do Cine Roxy, idealizado pelo empresário Toninho Campos e com menu assinado pela cozinheira Cris Guimarães, da Cozinha Zero Treze, promete também ser um movimentado espaço de agitação cultural.

Quarta-feira, 14 de junho, 19h, acontece a segunda edição do projeto “Cinema Expresso” (“expresso” do café). “Cinema Rock: Sepultura Endurance” é o tema do debate.

Participam Wladimyr Cruz (cineasta e editor do Zona Punk, www.zonapunk.com.br), Alexandre Macia, o Pepinho (produtor de shows). A mediação será do jornalista Lucas Krempel, responsável pelo Blog n’Roll (http://blogs.atribuna.com.br/blognroll/) e repórter do jornal A Tribuna. Na conversa, os convidados refletirão como o rock é retratado nos filmes e a importância da banda Sepultura para o país.

Durante o horário do encontro, o Roxy Premium Lounge fará uma promoção de double chopp (compre um, ganhe outro). Essa promoção ocorrerá diariamente sempre nesse período entre 19h e 20h.

Pré-estreia:

No mesmo dia, 22h15, na sala 1 do Roxy 4 (Avenida Dona Ana Costa, 465, 1º piso, Gonzaga), acontece a pré-estreia do filme “Sepultura Endurance”. Os ingressos já estão à venda (pelo site http://cineroxy.com.br/filme/sepultura
endurance ou na bilheteria do cinema) e têm valor de meia-entrada para todos (R$ 12).

O aguardado documentário conta a jornada da banda de heavy metal Sepultura ao longo de seus 30 anos de história. Trata-se de uma realização da Interface Filmes, com produção de Luciana Ferraz, natural de Santos, e distribuição da O2 Play.

Durante 6 anos o diretor Otavio Juliano, do premiado documentário “A Árvore da Música”, acompanhou a banda em turnês pelo mundo. Ele filmou shows em países da América do Norte,  Ásia, América do Sul e Europa e ao todo captou mais de 800 horas de filmagens para compor a obra. “Uma das minhas principais motivações para iniciar esse projeto foi a vontade de conhecer o processo criativo da banda brasileira mais conhecida no mundo. A composição das canções, a vida da banda na estrada e a incrível marca de fazer mais de 100 shows por ano em países do mundo todo e acima de tudo, entender como sobreviver como banda por mais de 30 anos”, explica o cineasta.

O trabalho reúne imagens de arquivo inéditas, acompanha a rotina dos integrantes do Sepultura em turnê, aborda os conflitos entre eles, o processo de criação das músicas e da gravação dos álbuns, cenas de shows e de bastidores, além de diversas entrevistas com nomes como Lars Ulrich, da banda Metallica, David Ellefson, do Megadeth, Phil Campbell, do Motorhead, Scott Ian, do Anthrax, Corey Taylor, do Slipknot, Phil Anselmo, do Pantera/Down, entre outros, que ajudam a entender a relevância da banda brasileira no cenário musical mundial. 

Duração: 1h40min.
Classificação indicativa: 12 anos.


Cinema Expresso

Inspirada nos cafés filosóficos, mas com um viés mais “pop”, a programação realizada no Roxy Premium Lounge, idealizada pelo jornalista André Azenha, conta com debates, rodas de conversa e palestras, preferencialmente ligadas à sétima arte, visando promover filmes que estejam chegando às salas de projeção, mas também eventualmente abordando outras áreas. A primeira edição teve como tema “Protagonismo Feminino no Cinema”, tendo em vista a estreia de “Mulher-Maravilha.

Serviço:

2º Cinema Expresso – Cinema Rock: Sepultura Endurance
Convidados: Wladimyr Cruz (cineasta e editor do Zona Punk, www.zonapunk.com.br), Alexandre Macia, o Pepinho (produtor de shows). 
Mediação: Lucas Krempel, responsável pelo Blog n’Roll (http://blogs.atribuna.com.br/ blognroll/). 
Quarta-feira, 14 de junho, 19h às 20h
Roxy Premium Lounge – Avenida Dona Ana Costa, 465, Gonzaga, 1º piso, ao lado da sala 1 do Roxy.

Pré-estreia: Sepultura Endurance
Quarta-feira, 14 de junho, 22h15
Sala 1 do Cine Roxy 4 – Avenida Dona Ana Costa, 465, Gonzaga, 1º piso
Ingressos: R$ 12 (meia-entrada para todos), na bilheteria do cinema ou no site: http://cineroxy.com.br/filme/sepultura-endurance
*O filme depois entra em cartaz a partir do dia 15. 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

.: Plantio de mudas em homenagem às vítimas de LGBTfobia

Projeto Em Memória realizará o plantio de 100 mudas de árvores nativas brasileiras em homenagem às vítimas de LGBTfobia. Ato será realizado no Parque Vila do Rodeio na Zona Leste de São Paulo dia 11 de Junho, às 9h


Em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Ultrafarma e a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT), ONG responsável pela maior Parada LGBT do mundo, o projeto "Em Memória" faz parte das atividades do Mês do Orgulho LGBT 2017.

"Em Memória" busca, por meio do plantio das árvores, transformar um fato triste em esperança por meio da natureza: o plantio de uma árvore simboliza a vida em sua forma mais plena, pois cada muda de árvore plantada representará uma vida ceifada de uma pessoa identificada como sendo LGBT; e a cada árvore plantada ficará como memória desta pessoa que não teve a chance de realizar seus sonhos.

As árvores são símbolo de vida e sabedoria, o Brasil possui uma flora e fauna riquíssima, mas da mesma forma há uma pobreza com as questões sociais e de direitos humanos para o cidadão LGBT, onde os agressores saem impunes.
O ato terá apresentação de Stella Windson,  participação musical da cantora Suellen Luz e da artista convidada Flavia Carvalhais. Além da presença de representantes do governo e parceiros da APOGLBTSP.

Serviço:
Em Memória: Homenagem às vítimas de LGBTfobia
Dia 11 de Junho às 9h
Local: Parque Vila do Rodeio. Rua Igarapé da Bela Aurora, 342 – Cidade Tiradentes / SP
Realização: APOGLBT SP, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo e Ultrafama
Apoio: Microsoft
Patrocínio: Skol e Uber
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/207887943048106

terça-feira, 6 de junho de 2017

.: Crítica do filme "Mulher Maravilha", estrelado por Gal Gadot

Por Helder Miranda, em junho de 2017.



A sensação de assistir "Mulher Maravilha" é a de estar testemunhando um movimento em prol da igualdade que ainda está por vir e estourar, e a evolução da história no que diz respeito ao sexo feminino e a cultura pop.

Nós, do Resenhando.com, assistimos a pré-estreia do filme no Cine Roxy 5, quarta-feira passada em Santos, em 3D e, por mais que esse cinema crie todo um ambiente para que você realmente embarque no filme, esse não aconteceria se não fosse realmente bom.

A sutileza da israelense Gal Gadot comprova que ela é a Mulher Maravilha perfeita. Se comparada com Lynda Carter, intérprete da personagem na década de 70, de beleza clássica e indiscutível, a escalação da atriz que atualmente defende o posto da heroína causa estranheza. Gal é bela, mas não de uma beleza tão óbvia quanto à veterana. Gadot é apaixonante à segunda vista, é uma mulher que não chama a atenção do espectador de primeira, o que a torna tão mais interessante.

Mas falar de apenas beleza quando o filme, a atriz e a personagem são muito mais do que isso torna esse texto, embora não intencionalmente, machista. Então, é preciso falar sobre empoderamento e o que representa para as mulheres, pela primeira vez na sétima arte, ter uma personalidade feminina dos quadrinhos sendo o carro-chefe de um filme sobre super-heróis.

Diana Prince é uma personagem feminista porque quebra paradigmas simplesmente porque existe, porque enfrenta, porque não precisa da autorização de homens para seguir a sua intuição... Que bom ser dessa maneira.

Como espectador, é bom estar atento em um tempo de mudanças. Estar consciente para documentar, para a posteridade, o que vi dentro da sala daquele cinema, é uma espécie de catarse em relação a tudo o que foi lutado e sofrido pelas mulheres até aqui.

Mas não se engane: "Mulher Maravilha", embora represente um passo gigantesco para as causas femininas - em um mundo em que mulheres ainda ganham menos atuando na mesma função profissional, fazem dupla jornada de trabalho, e dificilmente são respeitadas nos cargos de liderança ou ocupam posições que superem a de homens na mesma faixa etária - não deixa de ser apenas o primeiro passo para muitas lutas e conquistas que podem vir ou não.

Obviamente, o filme terá sequências. É ótimo, é incrível, é inspirador e teve gente que não gosta dos filmes da DC Comics que saiu do cinema afirmando que o filme "é tão bom que parece ser da Marvel". Vou além disso: "Mulher Maravilha" é melhor do que a maioria dos filmes da Marvel, tirando a trilogia do "Homem-Aranha" estrelada por Tobey Naguire e Kirsten Dunst. Mas os tempos são outros e isso torna esse longa-metragem tão mais importante.

Razões para isso não faltam. Seja por tudo o que representa, ou porque qualquer leigo em histórias em quadrinhos, como eu, consiga entender, sem que para isso seja didático ou maçante. São duas horas e 20 minutos que você não vê passar, encantando-se com Gal Gadot tentando salvar o mundo.

Mas o maior mérito desse filme é fazer com que o espectador perceba o quanto o mundo evoluiu e o quanto ainda precisa percorrer para que outras gerações desfrutem desse "mundo melhor". Logo, só a realização desse filme é um serviço para a humanidade.




Filme: Mulher Maravilha (Wonder Woman, EUA)
Ano produção 2017
Direção: Patty Jenkins
Estreia: 1 de Junho de 2017 ( Brasil ) 
Duração: 141 minutos
Gênero: Ação, aventura, fantasia, guerra
Elenco: Gal Gadot, Chris Pine, Robin Wright, Danny Huston, David Thewlis, Connie Nielsen, Elena Anaya





Sobre o Cine Roxy: Em oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Região Convention Visitors Bureau.


Trailer


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