domingo, 22 de julho de 2018

.: O mistério do CD Twelve Deadly Cyns, de Cyndi Lauper, por Mary Ellen F. S.

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018



Estávamos tomados pela certeza de que o CD Twelve Deadly Cyns, de Cyndi Lauper havia ficado dentro do aparelho de som automotivo, após a troca pelo novo. 

Afinal, olhamos todos os CDs do carro. Nada! Só podia estar lá!

Sabe aquela lembrança nítida? Foi a que tive. Exatamente de quando saímos de minha vó e, num farol vermelho, decidimos dar um novo voto de confiança para que o leitor de CD tornasse a funcionar. Ok! Isso aconteceu há quase um mês, mas a lembrança parecia 100% precisa. Tanto é que, meu marido, também embarcou na "ideia".

Assim, logo cedo retornamos à loja. A esperança é a última que morre. O aparelho ainda estava lá. Que alegria! O CD está lá dentro, pensamos com total felicidade.

O rapaz que instalou ainda comentou: "Vamos conferir, mas sempre aperto o botão de ejetar, antes de retirar o aparelho!". Nadica de nada. 

Na tentativa de amenizar nosso desespero em solucionar tal mistério, comentou: "Bem que eu gostaria de que o CD estivesse aqui, para dar fim a caçada de vocês."

De fato, em casa, começou a busca. Vasculhamos todo o carro, até o aparelho de som que levo no porta-malas, para as aulas. Nada! Examinamos, novamente, cada caixinha de CD. Nada!

É... temos mania de abrir a primeira capinha de CD que aparece e a bagunça rola solta. Tudo fica misturado. 

Não! Não estava com a P!nk, Katy Perry, Mariah Carey. Que Cyndi Lauper, mais rebelde, não é mesmo?

No nosso apê, vasculhei até os DVDs. Do jeito que ando com a mente exaurida, poderia muito bem ter guardado junto com algum musical que assisti por esses dias. Conferi minhas três versões de "Grease - Nos Tempos da Brilhantina", "O Fantasma da Ópera"... Nada!

Eis que meu marido falou: "Mary, olhou o case de CDs?". Eu, logo respondi: "Não tem como estar lá!".

Amiguinhos, não é que só não estava lá dentro como ocupando a primeira acomodação?

É... mais um sinal da idade chegando.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm






.: FLIP: Autor é convidado da Casa Santa Rita da Cássia em Paraty

Em 2018, o período mais tenso da Ditadura Militar no Brasil completa 50 anos. Não foram tempos sombrios apenas no Brasil, mas aconteceram diversos fatos marcantes ao redor do mundo. O Ano de 1968 ficou conhecido por ser um dos mais importantes devido a muitos movimentos de transformações sociais, políticos e culturais.

No Brasil, os acontecimentos foram de Batalha da Maria Antônia à instituição do AI-5, pelo então presidente e general Costa e Silva. Foram muitas mortes e prisões de todos aqueles que se mostravam contrários ao governo.

Para disseminar toda a história ocorrida no Brasil e ao redor do mundo, Virgílio Pedro Rigonatti, autor da obra ‘Cravo Vermelho’, participa de uma mesa de autógrafos na Casa Santa Rita da Cássia durante a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), no dia 29 de julho.

Sinopse: Pedrina conhece Valério, um menino de olhar triste, nos bancos do ginásio. Logo surge entre eles uma grande afinidade. Pedrina descobre os livros e, na sua voracidade por saber e entender o mundo, guia o colega por meio de estudos e leituras, ao mesmo tempo que tenta desvendar o mistério que ronda aquele tímido rapaz. Sensibilizada pelos conflitos de Valério e encantada por sua beleza, apaixona-se. Mas vive um amor platônico, sem coragem de se declarar, por medo de perder o amigo. Cravo Vermelho é um retrato da sociedade e dos acontecimentos dos anos 1960 no Brasil e no mundo. Transita pela inquietação da juventude em busca de novos caminhos, pelo embate ideológico entre direita e esquerda, pelo comodismo de grande parcela de nosso povo, ao mesmo tempo em que revela uma história de amor comovente entre jovens que buscavam seu lugar naqueles tempos conflituosos e de esperança.

Sobre o autor: Nascido em 22 de março de 1948, no bairro de Vila Anastácio, na cidade de São Paulo, Virgilio Pedro Rigonatti começou a escrever aos 60 anos. Desde sempre o contador oral das riquíssimas histórias da família, descobriu um prazer imenso em escrever ao registrar em um blog a trajetória do clã. Após lançar seu primeiro livro, Maria Clara, a Filha do Coronel, pela Editora Gente, romance baseado na vida de sua mãe, decidiu fundar a sua própria editora, a Lereprazer, cujo título de estreia é este Cravo Vermelho. Atualmente, Virgilio prepara o lançamento da sequência de Maria Clara e trabalha em um novo romance.

Serviço: Mesa de debate – Cravo Vermelho
Data: 29 de julho (domingo)
Horário: 11h – 14h30
Local: Casa Santa Rita da Cássia
Endereço: Rua Doutor Pereira, 396 - Centro Histórico – Paraty/RJ

.: Tudo sobre Paty Cantú, hoje um dos mais importantes nomes da música


A cantora e compositora mexicana Paty Cantú está se tornado um dos mais importantes nomes da música latina. Ela disponibiliza hoje sua mais nova canção, “Mariposas”, em todas as plataformas digitais. A música chega apenas quatro dias após o lançamento de “Déjame Ir” , faixa em parceria com o espanhol Pablo Lopez, lançada na última sexta-feira, 13 de julho.

“Mariposas” traz uma mistura de diferentes estilos e raízes latinas: a cumbia, o eletrônico, o ritmo nortenho e pop. A cumbia é um ritmo sentido e interpretado de maneira única em cada país da América Latina e, nesta canção, Paty tentou reunir influências de todos os países latinos em que ela é popular, mas manteve como maior inspiração a cumbia portenha mexicana. A cantora procura celebrar o amor com um som lírico caprichoso e o vídeo contém o visual do folclore de um país cheio de arte, cultura, moda e gente talentosa e trabalhadora. 

"Mariposas"

“Compus esta música em meio a muitas viagens durante as turnês fora de meu país, quando tive a oportunidade de observar meus companheiros latino-americanos mostrarem seu orgulho por suas raízes”, comenta a artista. “Estava trabalhando em Aruba, em dezembro de 2016, quando a cumbia não estava tão na moda quanto está agora, e a saudade que eu senti de casa me inspirou a fazer algo que jamais havia pensado que fosse possível de produzir com minhas mãos e voz”, continua. “Eu tinha essa vontade de sair pelo mundo, não apenas dizendo que sou mexicana, mas também mostrando o momento em que me encontro como artista. 'Mariposas' fala de um amor caprichoso e diferente, mas também nos lembra que o amor deve ser sentido com as borboletas no estômago, a emoção e todo o leque de novas possibilidades que ele nos abre”, conclui a cantora, de forma poética.

“Mariposas” é a faixa que abre o mais recente disco de Paty Cantú, “#333”, lançado em maio e composto por 15 músicas inéditas. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/333 . “Este disco é minha evolução como artista, meu desejo de não ficar sempre no mesmo. É a mudança constante que você pode experimentar, um chamado para ousar, deixar o medo de lado e nos abrir para as possibilidades de avançar”, comentou a cantora. Também integram o repertório do disco as canções “You Don´t Get Me” e “Miento”, com a participação de Jesse Baez, cujo vídeo foi dirigido pelo mexicano Rodrigo Aroca Rodríguez, que já trabalhou com outro grande nome da música latina, Karol G. Ainda está no álbum a faixa “War”, com a participação de Bea Miller.

 "Miento"

sábado, 21 de julho de 2018

.: Crítica de "Um Milhão de Anos em Uma Hora", no Teatro Gazeta, em SP


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018


Uma aula de história do mundo com uma visão crítica e muito bom humor. "Um milhão de anos em uma hora", espetáculo com o ator Bruno Motta, em cartaz no Teatro Gazeta, em São Paulo, é um desafio educativo hilariante e de consciência humana cumprido com excelência. Nesse exercício incrível de análise da civilização e seus vícios, faz a plateia rir de si mesma e, principalmente, de seus ancestrais.


Sozinho no palco e com a língua afiada, o humorista Bruno interage bastante com o público, desde os atrasadinhos aos que, já sentados e atentos, prestam atenção nas críticas ácidas e muito engraçadas que ele faz ao Brasil da atualidade, uma espécie de esquenta para o grande espetáculo que é cronometrado -sem qualquer segundo a mais ou a menos.

Dominando todas as situações propostas, com o apoio de um aparelho retroprojetor refletido numa gigante bola que representa o planeta Terra, Bruno examina a humanidade e tudo o que a move: a inveja. Sentimento que movimenta os seres humanos desde sempre. 

Com maestria, o texto mantém o frescor no que é passado. Dirigido por Cláudio Torres Gonzaga, o texto adaptado por Marcelo Adnet, não descuida das mazelas do povo brasileiro, ensina, critica e conscientiza, enquanto brinca e faz o público rir -também devido a identificação inevitável. Vale destacar que a história é cíclica, e de tempos em tempos algo ressurge para enriquecê-la.

Em "Um milhão de anos em uma hora", saber envolver é a chave para que a peça aconteça. E é exatamente o que o comediante Bruno Motta faz no palco. Usa o texto a seu favor para despertar instantaneamente o interesse do público e embarcar junto a cada "viagem" para diferentes povos, deixando, ao fim, um gostinho de quero mais.

BROADWAY: Originalmente, “Long Story Short”, comédia da Broadway, com texto de Colin Quinn, foi dirigida por Jerry Seinfeld, um dos maiores comediantes de todos os tempos. Sucesso de público, atraiu mais de 1 milhão de espectadores em dez cidades americanas. No Brasil, viajou por vários estados, com grandiosas temporadas no Rio e São Paulo.

CURIOSIDADES: Os projetores utilizados em cena são Kodak Ektagraphic e foram inventados em 1967. Foram necessários seis meses de negociação dos direitos, seis meses de preparação de texto e outros três meses de ensaio. Bruno Motta foi apresentado a Colin Quinn nos bastidores do show do Comedy Cellar, em NY, onde ele e Seinfeld começaram a carreira.

A versão brasileira 
Bruno Motta: Um dos mais premiados humoristas da sua geração tem considerável histórico no humor televisivo: redator de humor da TV Globo, comentarista de humor do "Jornal da Record News" e foi ainda um dos autores do sucesso "Furo MTV", onde também desempenhava os papéis de repórter e colunista. 

Direção: Claudio Torres Gonzaga
Criador do grupo "Comédia em Pé", o primeiro de stand up comedy no Brasil já visto por mais de um milhão de espectadores em dez anos em cartaz. Cláudio já escreveu programas de humor como "A Grande Família", "Sai de Baixo", "Os Caras de Pau", "Sob Nova Direção" e "Divertics".  Como diretor tem no currículo mais de 100 espetáculos, incluindo: “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues, com o qual ganhou o prêmio MinC, o sucesso "Enfim Nós", com Bruno Mazzeo, “A Comédia dos Erros”, de William Shakespeare, também indicado como melhor diretor para o Prêmio Shell.

Texto: Marcelo Adnet
Marcelo tornou-se conhecido nacionalmente a partir do programa "15 Minutos" na MTV, que apresentou e escreveu por quatro anos, diariamente. Na MTV estrelou também os premiados "Comédia MTV" e "Adnet Viaja", entre outros. Na Rede Globo, esteve em "O Dentista Mascarado" e teve também quadros no "Fantástico", até comandar o projeto de sucesso "Tá No Ar". 

Serviço:
"1 Milhão de Anos Em 1 Hora"
Texto: Colin Quinn e Jerry Seinfeld com versão Marcelo Adnet.
Elenco: Bruno Motta.
Direção: Claúdio Torres Gonzaga.
Gênero: comédia.
Censura: 12 anos.
Duração: 75 min.
Horário: sábados e domingos, às 20h.
Estreia:  12 de maio
Temporada: de 12 de maio até 10 de junho. Com apresentação prorrogada até 4 de agosto.
Autores: Colin Quinn e Jerry Seinfeld.
Versão: Marcelo Adnet.
Direção: Cláudio Torres.
Sábado - R$80 | R$40.
Domingo - R$70 | R$35.
Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 20h ou até o horário do espetáculo. Informações: (11) 3253.4102.
Ingressos online: www.teatrogazeta.com.br ou www.ingressorapido.com.br
Teatro Gazeta – 700 lugares
Av. Paulista, 900 - Bela Vista
Informações: 11 3253-4102
Estacionamento conveniado: MultiPark de quinta-feira a domingo Rua São Carlos do Pinhal, 303 - Subsolo . R$ 20 por 3 horas

Site oficial do espetáculo: ummilhaodeanos.com.br


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm


Trailer



.: Crítica: "Os Monólogos da Vagina" deveria ser obrigatória para todos


Por Helder Moraes Miranda, em julho de 2018.

Há 18 anos em cartaz no Brasil, "Os Monólogos da Vagina" já falava de coisas que só estão sendo observadas e exteriorizadas agora, por pessoas que se sentem extremamente "desconstruídas" ao falar sobre feminismo, militância e sororidade feminina. 

A peça, escrita por Eve Ensler, com direção de Miguel Falabella, começou no Brasil com as atrizes Zezé Polessa, Claudia Rodrigues e Vera Setta e o patrocínio da marca de lingeries Duloren. Hoje, vem se sustentando ao longo dos anos sem patrocinadores, só com a divulgação boca a boca do público. Pode ser vista em São Paulo no Teatro Gazeta, na avenida Paulista, às 18h de sábados e domingos, quando não está excursionando pelo Brasil.

"Os Monólogos da Vagina" deveria ser obrigatória para homens e mulheres, o quanto antes e o mais urgente possível. Homens deveriam assistir para aprenderem a valorizar as mulheres e, do outro lado, mulheres deveriam assistir pelo mesmo motivo, em relação a si mesmas - com o acréscimo de não terem vergonha do próprio corpo.

A versão original, que começou somente com a autora - fazendo um monólogo - no circuito off-Broadway em 1997 e fez um sucesso arrebatador dentro e fora dos Estados Unidos iniciou uma tendência chamada neofeminismo, que é caracterizada pelo resgate da feminilidade e pela redefinição da condição de mulher como sexo-precioso, algo que merece ser cuidado, não pela fragilidade, mas pelo seu valor.

No palco, três atrizes brilham em cena - uma das curiosidades da versão brasileira, já que Falabella optou por um trio ao invés de uma só em cena. Revezando-se em diferentes tipos de mulheres, Cacau Melo, Maximiliana Reis e Sônia Ferreira na formação atual - todas talentosíssimas - fazem rir e emocionam com muita facilidade. Mas não falam somente da vagina, como sugere o título da peça teatral, ela é somente um pano de fundo para abordar temas recorrentes aos do universo feminino, como sororidade, sexualidade e, até, castração.

A mesma vagina que identifica o sexo feminino também pode dar prazer e dar a luz a outros seres, ser instrumento de libertação mas também de controle, como em uma das cenas em que uma menina, interpretada por uma delas, revela que levou um tapa na cara aos 12 anos ao contar para a mãe que estava menstruada. 

No ofício de atriz, elas contam histórias de pessoas que poderiam ser próximas a você, ao espectador que assistiu do outro lado da plateia e a elas mesmas - será que alguma delas vivenciou alguma situação parecida à que encenou durante aquela uma hora e meia de espetáculo? Possivelmente, sim... Possivelmente, não... 

O tempo diante delas voa, porque elas - em diferentes cenas - se tornam meninas dinâmicas que brincam de corda, mulheres interessadas em saber como é o orgasmo, lésbicas sedutoras querendo sexo casual e mães - todas interligadas por um único elemento que não é somente a vagina, mas também a emoção. 

De certo modo, Cacau, Maximiliana e Sônia, em um mundo cheio de problematizações, militam de uma maneira muito natural e eficaz. Essas atrizes dão um banho de autoestima às mulheres que as assistem e conscientizam os homens de uma maneira muito sutil. Prestam um serviço a quem as assiste e, de alguma maneira, conseguem melhorar o mundo.

"Monólogos..." é um espetáculo que diverte e emociona, mas também faz refletir sob a condição feminina sem ter aquele didatismo que afasta a mais interessada das almas. Tenho certeza de que todos, independentemente do sexo com que se identificam, saíram melhores do que entraram antes de assistir a essas grandes mulheres, operárias da arte. 


Serviço
O Teatro Gazeta fica na Avenida Paulista, 900 - Térreo - Bela Vista - São Paulo.
A bilheteria do Teatro Gazeta funciona de terça-feira à domingo, das 14h até o início do último espetáculo. Vendas dos ingressos neste link.


*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Edição comemorativa de "Os Monólogos da Vagina" com novos textos

Considerado pelo jornal The New York Times "o manifesto mais importante da última década”, 20 anos depois do lançamento, obra de Eve Ensler tem nova edição com prefácio e 15 monólogos inéditos.

Publicado em 140 países, "Os Monólogos da Vagina" marcou toda uma geração com a visão hilariante e reveladora de Eve Ensler a respeito do que até então era considerada uma zona proibida, “aquela-que-não- -devia-ser-nomeada”, um mistério até mesmo para as próprias mulheres. 

Adaptada a partir da premiada peça teatral off-Broadway que se tornou sucesso absoluto em todo o mundo, tendo inclusive diversas montagens no Brasil, esta obra revolucionária reúne uma série de histórias luxuriosas, emocionantes, singelas e, sobretudo, humanas, que transformaram o ponto de interrogação que costumava pairar sobre a anatomia feminina em um permanente sinal de vitória.

Vinte anos depois do seu lançamento, Eve Ensler mostra, em um prefácio inédito, por que o seu texto continua mais atual – e necessário – do que nunca. Mesclando gargalhadas e lágrimas, a autora transporta seu público para um universo que ainda hoje muitos hesitam em desbravar, garantindo que qualquer um que leia "Os Monólogos da Vagina" jamais volte a olhar para o corpo de uma mulher da mesma maneira.

Sobre a autora:
Eve Ensler nasceu em Nova York, é atriz, ativista pelos direitos das mulheres e dramaturga. Vencedora de diversos prêmios por seus livros e peças de teatro, incluindo o prestigiado Tony, é fundadora do V-Day, um movimento global pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

Ficha técnica
Título: "Os Monólogos da Vagina"
Autor: Eve Ensler
Páginas: 208 páginas
Formato: 14 x 21 cm
Gênero: Teatro
Editora: Globo Livros

.: O caso do CD Twelve Deadly Cyns, de Cyndi Lauper, por Mary Ellen F. S.

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018



O apego é um sentimento complicado de cortar. Percebi isso justamente ontem. Ao ser tomada pela felicidade de trocar o aparelho de som do meu carro. Ok! O bendito tinha de tudo, só faltava falar, mas o leitor de CD deixou de funcionar. 

Pois é... sou das antigas. Curto muito CD e os novos sons automotivos, os que são de fábrica, passaram a ignorar os disquinhos prateados. Sorte minha, pois nesse meio tempo, meu pai trocou mais uma vez de carro. 

Fiz carinha de gatinho do Shrek e pedi o aparelho do carro que seria deixado na concessionária. Consegui! Filha sabe mexer com o coração do pai, né!?

É da marca Sony, mas... não faz todas as coisas que o meu fazia. Por outro lado, nunca usei nem mesmo o Bluetooth do meu. Aliás, de tantos serviços, poucos foram usados. O que me interessa num aparelho de som automotivo? Leitor de CD, entrada USB e a rádio -só para quebrar um galho, quando estou sem interesse em ouvir algo segmentado. Sabe quando você quer ser surpreendido? É assim quando sintonizo numa rádio!

Eis que meu pai pediu para que tirassem o aparelho do carro dele. Trouxe para mim, tal qual um lindo presente, todo embrulhadinho, com direito a manual, pecinhas -de montagem e gabinete- e o controle remoto. Fiquei feliz, mas enrolei muito para me despedir do outro som.

Defeito meu? Total! Quem me conhece, como colecionadora, sabe desse probleminha que tenho. Demoro muito para tirar as garotas das caixas.

No Dia do Amigo, 20 de julho, após fazer a feira, preparar uma vitamina espetacular e comer bem, lá fomos nós três: eu, maridão e o carro. A troca do som seria feita. E foi!

Na loja, testamos se estava lendo CD, colocamos o primeiro que apareceu: a trilha sonora do filme "Dirty Dancing". Na sequência, colocamos o pen drive. Tudo uma maravilha!! Tomados pela felicidade de voltar a ouvir CD no carro, não nos demos conta de certo esquecimento. Seguimos para Santos ao som de P!nk -esse passeio estava sendo postergado desde segunda-feira. 

Lá, demos algumas voltinhas. Pesquisei o valor de uma fonte real para computadores e fiquei arrasada, mas não imaginava que algo ainda mais "arrasante" já havia acontecido: deixamos o CD da Cindy Lauper dentro do aparelho que ficou na loja. Quando eu me dei conta disso? Quase 20 horas, quando conversava com a minha amiga Rosângela. 

Sabe quando você fica completamente borocochô de um milésimo de segundo para outro? Fiquei e ainda estou assim. Maridão, também tomado pelo pensamento de não mais ver o "Twelve Deadly Cyns", está triste também. Somos do tipo que gosta de se cobrar! Não paramos de pensar: "Como que nenhum dos dois lembrou de tirar o CD?" 

Enfim... Que a Cindy esteja esperando por nós! Amém!! 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm

.: "Anonimato, Orikis aos Mitos Pessoais Desaparecidos", neste sábado


"Anonimato, Orikis aos Mitos Pessoais Desaparecidos", com a Cia. Treme Terra, será apresentado neste sábado, dia 21 de julho, às 20h, no Sesc Santos. É um espetáculo de dança negra que revela situações do cotidiano brasileiro, bem como, aspectos ligados ao soterramento e aniquilamento das memórias negras no seio de uma sociedade eurocentrada, marcada por um histórico secular racista e colonialista, que violenta pessoas e tradições culturais de matrizes africanas, indígenas e periféricas. 

De maneira poética (não dissociada a política, como discurso libertário), a obra aborda o genocídio etnico-cultural e suas consequências na vida social urbana, a invisibilização de mestras e mestres da cultura popular abandonados a solidão. 

Traçando um paralelo simbólico com os rituais de axexê, suas relações com eguns, orixás e nkisis que estão fortemente associados a morte, bem como ao renascimento e outros desdobramentos, a Cia. Treme Terra aprofunda sua pesquisa mitológica partindo das tradições bantu e yoruba no Brasil, estudos de movimentações para um corpo que dança e reverbera sons percussivos e vocais, dando origem as re-criações cênicas inspiradas (de maneira não literal) em histórias recolhidas de importantes personagens da cultura negra e periférica. 

Na lingua yorubá, Ori significa "cabeça, destino", e Ki, "saudar". O oríkì é uma forma poética orgânica de elaboração do conhecimento organizada pela etnia iorubá, uma espécie de provérbios popularmente estudado e difundido no Brasil por pessoas iniciadas nos terreiros de candomblé e pesquisadores, os oríkìs são fontes de um saber que estão relacionados aos orixás. 

O oriki é uma espécie de montagem de atributos que tematiza, colagens de predicados, justaposição de particularidades e emblemas. São canções de guerra, cantigas de ninar, hinos, preces, orações, cânticos religiosos, cantos funerais, encantações, poemas didáticos, podendo-se inclusive ser encontrado nos textos percussivos, frases ritmicas dos "tamas" (tambores falantes africanos que quando tocados com baquetas possuem modulação de tonalidades e timbres). Duração: 60 minutos. (Foto: Raul Zito) Teatro Não recomendado para menores de 14. R$ 20. R$ 10 (meia). R$ 6 (credencial plena). 

Workshop "Dança Negra Contemporânea" - Com Firmino Pitanga
O curso de Dança Negra Contemporânea tem a intenção de habilitar o corpo que dança a ser mantenedor de alguns códigos e signos presentes em partes das Manifestações Negras da diáspora africana, pensando a dança como uma forma de expressão a partir da movimentação. 

O curso tem o objetivo de aprofundar conhecimentos de ritmos e movimentos inspirados na mitologia dos orixás e seus arquétipos. O vocabulário de movimentos se organiza dentro de uma diversidade rítmica, diferentes acentuações e velocidades de andamento. 

As aulas são acompanhadas por música ao vivo, tambores e cantos em banto e yorubá, buscando desenvolver a atenção dos bailarinos com o diálogo entre a música e a movimentação, propiciando também a capacidade de desenvolver o improviso. Sala 41 Não recomendado para menores de 16. Grátis. Sábado, das 11h às 13h. Sesc Santos fica na rua Conselheiro Ribas, 136, no bairro Aparecida, em Santos.


.: Diário de uma boneca de plástico: 21 de julho de 2018

Querido diário,


Você não sabe como é bom usar o Twitter, uma rede social extremamente informativa. Claro que tem muita zoeira. Efeito colateral de toda mídia social em que o povo brasileiro domina, né!?


As marcações, geralmente são acompanhadas do sinal do jogo da velha, que de modo americanizado é chamado de hashtag. Acredita que até eu embarquei nessa? Uso apenas para vincular com o meu Instagram, ou seja, tudo o que publico no meu Insta, sai também no meu Twitter (twitter.com/DonaFisherburg). 

Sempre que quero informação e diversão do momento, procuro lá e nunca me arrependo!


Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,


Donatella Fisherburg




.: Trailer oficial de "O Doutrinador" revela toda a fúria do anti-herói

Longa brasileiro inspirado na HQ, “O Doutrinador” já tem trailer oficial disponível. O público poderá conferir cenas do personagem-título em ação, combatendo seus principais inimigos: políticos e empresários corruptos. Kiko Pissolato vive o protagonista Miguel, um agente federal que conhece de perto as engrenagens do sistema e, ao sofrer uma tragédia pessoal, se torna um vigilante e decide combater a corrupção de forma atormentada e implacável: eliminando os corruptos. O filme estreia no dia 20 de setembro.

Personagem criado pelo quadrinista Luciano Cunha, O Doutrinador ganhou repercussão nas redes sociais com a premissa de ser um agente das forças especiais determinado a dar um fim na corrupção caçando corruptos de todas as matizes ideológicas. Depois de ganhar o mundo, com resenhas em vários países como EUA, Inglaterra e Argentina e com três edições impressas esgotadas no Brasil, o quadrinho, além de filme, vai virar também série.

 Sob a direção de Gustavo Bonafé (“Legalize Já” e “Chocante”) e codireção de Fabio Mendonça (“A Noite da Virada”), chega aos cinemas com nomes no elenco como Eduardo Moscovis, Marília Gabriela, Helena Ranaldi , Tainá Medina,  Carlos Betão , Samuel de Assis e Tuca Andrada. Já a série, que será exibida no canal Space, tem direção geral de Bonafé, enquanto Mendonça dirige alguns episódios.

O filme e a série foram criados pelo próprio Luciano Cunha e Gabriel Wainer, que também assinam o roteiro ao lado de Mirna Nogueira, LG Bayão, Guilherme Siman, Rodrigo Lage e Denis Nielsen. A produção é da Paris Entretenimento e a distribuição da Downtown/Paris Filmes.

Sinopse: “O Doutrinador” é um anti-herói no melhor estilo dos vigilantes dos quadrinhos. O Doutrinador é Miguel, um agente federal altamente treinado que vive num Brasil cujo governo foi sequestrado por uma quadrilha de políticos e empresários. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga. E ele começa a se vingar da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.

Ficha Técnica 
Direção: Gustavo Bonafé 
Roteiro: Mirna Nogueira, LG Bayão, Rodrigo Lages, Denis Nielsen, Guilherme Siman, Gabriel Wainer e Luciano Cunha
Produção: Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu, Bruno Wainer
Produção Executiva: Renata Rezende
Direção de Fotografia: Rodrigo Carvalho
Produtora de elenco: Renata Kalman
Diretor de Arte: Marghe Pennacchi
Figurinista: Flavia Lhacer
Montador: Federico Brioni e Sabrina Wilkins

Elenco 
Kiko Pissolato (Miguel)
Samuel de Assis (Edu)
Tainá Medina (Nina)
Marília Gabriela (Ministra Marta Regina)
Eduardo Moscovis (Sandro Correa)
Helena Ranaldi (Julia Machado)
Natália Lage (Isabela)
Natallia Rodrigues (Penélope)
Tuca Andrada (Delegado Siqueira)
Gustavo Vaz (Anterinho)
Carlos Betão (Antero Gomes)
Nicolas Trevijano (Diogo)
Eduardo Chagas (Oliveira)

Sobre a Paris Entretenimento: Após dois anos como coprodutora de grandes sucessos de bilheteria, como a trilogia “Até que a Sorte nos Separe”, a Paris Entretenimento consolidou-se como produtora em 2015, com o lançamento do longa “Carrossel - O Filme”, que fez 2.7 milhões de espectadores e tornou-se o quarto filme nacional mais visto do ano. 

Entre 2016 e 2017, a Paris Entretenimento foi a produtora que mais lançou filmes no país, com um total de sete longas- metragens exibidos em circuito comercial. Os gêneros variados dessas produções consolidam nossa proposta de abrangência de mercado, explorando diferentes nichos de acordo com as tendências comerciais da época. Desses sete filmes lançados nos últimos meses, dois são adaptações de séries infantis de televisão (“Carrossel 2 - O Sumiço de Maria Joaquina” e “Detetives do Prédio Azul - O Filme”), outros dois são infanto-juvenis voltados ao público masculino (“Internet - O Filme”) e feminino (“Meus 15 Anos”), uma comédia romântica destinada ao público adulto (“Um Namorado Para Minha Mulher”), e dois documentários (“Teresinha” e “Aqualoucos”), este último lançado na 41a Mostra Internacional de Cinema. 

Nossa busca por atender à demanda do público brasileiro continua em 2018, por isso selecionamos nossos projetos futuros com base nas tendências de mercado para os próximos meses. Em novembro de 2017 iniciamos a produção de “O Doutrinador”, aventura do gênero super-herói que será lançada nos cinemas em Setembro de 2018 e, em seguida, em formato seriado pelo canal Space.

Sobre a Downtown Filmes: Fundada em 2006, a Downtown Filmes é a única distribuidora dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro. Desde 2011, ocupa a posição da distribuidora número 1 no ranking de filmes nacionais. De 2013 até hoje, vendeu mais de 50% de todos os ingressos de filmes brasileiros lançados. Até dezembro de 2017, a Downtown Filmes lançou 120 longas nacionais, que acumularam mais de 100 milhões de ingressos.

Entre os maiores sucessos da distribuidora estão “Minha Mãe É Uma Peça” e “Minha Mãe É Uma Peça 2”, estrelados por Paulo Gustavo; “De Pernas Pro Ar”, “De Pernas Pro Ar 2”, e “Loucas Pra Casar”, com Ingrid Guimarães; “Até que a sorte nos separe”, ”O Candidato Honesto” com Leandro Hassum; “Os Parças” com Whindersson Nunes, Tom Cavalcante e Tirulipa, “Fala Sério, Mãe!” com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela, “Chico Xavier” e “Elis”.

Para 2018, o lineup da Downtown conta com 20 títulos, entre eles “Os farofeiros”, lançado em março, “O Doutrinador”, adaptação da série de quadrinhos de mesmo nome, “O Candidato Honesto 2”, “Tudo Por um Pop Star” e “O Palestrante Motivacional” estrelado por Fabio Porchat.

Sobre a Paris Filmes: A Paris Filmes é uma empresa brasileira que atua no mercado de distribuição e produção de filmes, primando pela alta qualidade cinematográfica. Além de ter distribuído grandes sucessos mundiais, como o premiado “O Lado Bom da Vida”, que rendeu o Globo de Ouro® e o Oscar® de Melhor Atriz a Jennifer Lawrence em 2013 e “Meia-Noite em Paris”, que fez no Brasil a maior bilheteria de um filme de Woody Allen, a distribuidora tem também em sua carteira os maiores sucessos do cinema nacional, como as franquias “De Pernas Pro Ar” e “Até Que a Sorte nos Separe”. 

Em 2017, a empresa esteve à frente de lançamentos como “La La Land – Cantando Estações”, “A Cabana”, “D.P.A: Detetives do Prédio Azul - O Filme”, “Extraordinário”, entre outros. Para 2018, a distribuidora possui um lineup diverso, que inclui títulos como “Nada a Perder”, “Baseado em Fatos Reais”, de Roman Polanski, “O Homem das Cavernas”, de Nick Park, “Turma da Mônica – Laços”, “Robin Hood – A Origem”, “De Pernas Pro Ar 3”, entre outros.

Sobre o Space: O Space, um canal da Turner do Brasil, conta com o melhor conteúdo para um público ávido por emoções, oferecendo uma mistura intensa do cinema de Hollywood dos gêneros ação, ficção científica, policial, terror e suspense; blocos de programação como Sessão Adrenalina, Oriente Extremo e Clube do Medo. Destinado a um público de 18-50 anos, o Space está disponível em mais de 62 milhões de domicílios na América Latina e em mais de 11 milhões no Brasil, chegando através de cinco feeds SD (Sul, Panregional, México, América Central e Brasil) e dois feeds HD (Panregional e Brasil). No Brasil, o SPACE está disponível em todas as operadoras de TV por assinatura do Brasil incluindo as maiores e mais conhecidas Net, Claro, Sky, Vivo, Oi e Algar. NET (canal 154 ou 654), Sky (canal 58 ou 258), Claro HDTV (canal 154 ou 654), Oi TV HD (canal 69 ou 569) e Vivo TV (canal 78 ,366, 378 ou 891).

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.: FLIP: obras sobre Fernanda Montenegro, Hilda Hilst e Tarsila

Entre 25 e 29 de julho, as Edições Sesc São Paulo participam da 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) levando várias atividades relacionadas ao seu catálogo. Serão dez lançamentos, além de encontros com autores, visita guiada ao centro histórico e apresentações musicais, tendo como principal endereço a Casa das Edições Sesc São Paulo, localizada no centro histórico de Paraty.

Fernanda Montenegro é a personalidade convidada a abrir o evento – que nesta edição homenageia a escritora Hilda Hilst -, ao lado da pianista, escritora e compositora Jocy de Oliveira. A atriz fará a leitura de um texto sobre Hilda Hilst e sua obra. Não casualmente Fernanda, Jocy, Hilda e Tarsila estiveram entre as “modernas” em seus tempos de jovens adultas. Mulheres ousadas em suas atividades, e por sua postura frente ao mundo.

Fernanda Montenegro estará presente em mais duas atividades durante o evento em Paraty: no dia 26, no Sesc Caborê, ela fará uma leitura de seu projeto “Nelson Rodrigues por ele mesmo”, às 19h. Já no dia 27, no Sesc Santa Rita, Fernanda irá realizar um bate-papo com Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, e autografar seu livro Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico, às 19h. Trata-se de um volume de 500 páginas e quase 700 fotos da vida artística e pessoal da artista, que página a página foi recordando e contando a sua história de muito trabalho e dedicação em mais de sete décadas nos palcos e diante das câmeras.

Dentre os destaques da programação da editora estão os lançamentos Fernando Lemos Hilda Hilst, do professor de literatura Augusto Massi em parceria com o fotógrafo português Fernando Lemos. A obra trata-se de um ensaio, em que o autor comenta o encontro entre Fernando Lemos e Hilda – que foi fotografada pelo poeta e fotógrafo em sua chegada ao Brasil.

Outra obra especial é Tarsila do Amaral: a modernista, da professora e ensaísta Nádia Gotlib. A autora traça a trajetória da artista plástica, debruçando-se sobre sua vida pessoal, sua formação artística e o circuito modernista. O livro aborda ainda o movimento Pau-Brasil e a Antropofagia, sem deixar de lado a postura da pintora em prol da diversidade e liberdade artística.

Nesta edição, outro destaque é a comunicação visual da casa, que irá trabalhar visualmente com três grandes nomes que fazem parte da programação de lançamentos. Fotografias da atriz Fernanda Montenegro, da escritora Hilda Hilst (1930-2004) e da artista plástica Tarsila do Amaral (1886-1973), superampliadas, foram distribuídas nas paredes de seu interior.

Livraria: A casa ainda contemplará um espaço para a venda de grande parte dos livros disponibilizados no catálogo da editora, assim como todos os lançamentos da programação com desconto exclusivo para os cinco dias de evento.

Ilha digital: Em formato de ilha e com diversos dispositivos de leitura, cada um contendo todos os títulos digitais do catálogo, este espaço da casa não só possibilita o incentivo à experimentação de seus recursos e aplicativos, como também apresenta um infográfico que explica o processo de aquisição de um e-book por meio de uma vídeo-animação. Além dos títulos exclusivos digitais, os livros convertidos em e-book já estão disponíveis nas principais lojas virtuais ou aplicativos.

Confira abaixo a programação completa das Edições Sesc São Paulo durante os cinco dias de evento:

Dia 26/7 – quinta-feira
11h – Lançamento do livro Patrimônio colonial latino-americano
Bate-papo com o professor e autor Percival Tirapeli sobre sua extensa pesquisa que resultou neste livro ricamente ilustrado que abrange três séculos de arte e arquitetura colonial, seguido de sessão de autógrafos e visita guiada pelo centro histórico de Paraty.

13h30 – Lançamento do livro digital A democracia no mundo digital: história, problemas e temas
O professor e autor Wilson Gomes conversa com Sergio Amadeu da Silveira, sociólogo e organizador da coleção Democracia Digital, acerca da construção da ideia de democracia eletrônica e digital, passando por temas como crise de representação política, transparência, esfera pública, circulação de informações, participação e deliberação.

16h30 – Lévi-Strauss
Bate-papo com a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha sobre a biografia (escrita pela historiadora francesa Emmanuelle Loyer), de um dos antropólogos mais influentes do seu tempo, um pensador que enxergava na diversidade cultural um dos maiores bens da humanidade.

19h30 – Copacabana: a trajetória do samba-canção (1929 – 1958)
O jornalista Zuza Homem de Mello fala sobre seu livro, que documenta a história do samba-canção, desde seu surgimento no teatro de revista, até o advento da bossa nova. A conversa será ilustrada musicalmente pelo duo Lívia Nestrovski e Fred Ferreira, e será seguida de sessão de autógrafos.
  
Dia 27/7 -  sexta-feira
11h - Lançamento do livro digital O comum entre nós: da cultura digital à democracia do século XXI
O jornalista e autor do livro, Rodrigo Savazoni e o sociólogo Sergio Amadeu da Silveira, conversam sobre o terceiro volume da coleção Democracia Digital, que investiga a construção da ideia de commons (ou bens comuns, na tradução sugerida pelo autor) a partir da expansão das redes digitais de conexão, no fim dos anos 1990.

13h30 – Lançamento do livro Fases da vida: da gestação à puberdade
Após a trilogia “Reeducação do Movimento” o pesquisador, educador e coreógrafo, Ivaldo Bertazzo lança Fases da vida em um bate-papo com a médica Graziela Moreto e com o professor João Batista Freire, sobre assuntos abordados no livro, seguido de sessão de autógrafos.

16h30 - Lançamento do livro Violão-canção: diálogos entre o violão solo e a canção popular no Brasil
Bate-papo com o músico Chico Saraiva sobre sua pesquisa acerca da alternância de papéis do violão, ora como instrumento solista, ora como acompanhador do canto, seguido de show do autor com o gaitista Vitor Lopes e sessão de autógrafos.

ATIVIDADE NO SESC PARATY – UNIDADE SANTA RITA 
19h - Lançamento do livro Fernanda Montenegro: itinerário fotobiográfico
Bate-papo com Fernanda Montenegro e Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, sobre o livro organizado pela própria atriz que reúne imagens que contam a sua trajetória pessoal e profissional.
  
Dia 28/7 - sábado
11h – Lançamento do livro Espaço em obra: cidade, arte, arquitetura
Bate-papo entre o arquiteto e autor do livro, Guilherme Wisnik e a artista Giselle Beiguelman sobre os desafios do urbanismo e as relações entre arte e arquitetura, seguido de sessão de autógrafos.

13h30 – Lançamento dos livros Nova história do cinema brasileiro – volumes 1 e 2
Bate-papo com Sheila Schvarzman, uma das organizadoras do livro, e Luciana Araújo, autora de texto na obra, sobre a história do cinema nacional desde o início do século XX até a atualidade, seguido de sessão de autógrafos.

16h30 – Lançamento do livro Fernando Lemos Hilda Hilst
Bate-papo com o professor de literatura Augusto Massi, sobre o livro que apresenta o primeiro ensaio fotográfico da poeta Hilda Hilst feito por Fernando Lemos no Brasil, logo após sua chegada de Portugal. Um ensaio de autoria de Massi comenta esse encontro, somando-se a colagens feitas por Fernando sobre as fotos originais. O ensaio explora a trajetória de Fernando como poeta e fotógrafo, a produção de Hilda como jovem poeta e o encontro entre os dois.

19h30 – Lançamento do livro Tarsila do Amaral: a modernista
A professora e autora Nádia Gotlib fala sobre a biografia dessa destacada artista do modernismo brasileiro, seguida de sessão de autógrafos.

Dia 29/7 - domingo
11h – Intercâmbios da Língua Portuguesa
Organização: Câmara Brasileira do Livro, por meio de sua Comissão para Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa (CPCLP)

Essa mesa reúne profissionais que atuam na promoção da língua portuguesa junto aos países e comunidades que falam esse idioma. Com Paula Alves de Souza, bacharel em Relações Internacionais pelo Richmond College, mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science e atual Diretora do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, que abordará a agenda brasileira de promoção da língua portuguesa no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa; Lúcia Riff, agente literária que representa mais de 50 autores brasileiros e seus herdeiros, falará sobre o seu trabalho de gestão do capital literário de alguns dos nossos principais escritores; Rosana Weg, Doutora em Letras Clássicas pela USP, sócia e editora editorial da Kapulana, falará sobre a publicação de autores africanos, de língua portuguesa, no Brasil; Leonardo Tonus, professor da Paris-Sorbonne IV e criador do projeto Printemps Littèraires, tratará de alguns cenários para a divulgação de escritores brasileiros contemporâneos no mundo. Mediação: Francis Manzoni, coordenador editorial nas Edições Sesc e coordenador da Comissão para Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa, da Câmara Brasileira do Livro.

:: Casa Edições Sesc São Paulo| R. Marechal Santos Dias (R. da Matriz), 43 – Paraty/RJ
:: Sesc Paraty - unidade Santa Rita | R. Dona Geralda, 15 – Paraty/RJ
:: Sesc Paraty - unidade Caborê | Av. Octávio Gama, 1709 – Paraty/RJ

FLIP 2018: Com curadoria de Josélia Aguiar, a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty chega à sua 16ª edição discutindo a obra de Hilda Hilst (1930-2004). Paulista de Jaú, Hilda escreveu poesia, ficção, teatro e crônica, tendo construído uma obra singular em língua portuguesa na segunda metade do século 20 em torno de temas como o amor, o sexo, a morte, Deus, a finitude das coisas e a transcendência da alma.

SOBRE AS EDIÇÕES SESC SÃO PAULO: Segmento editorial do Sesc, as Edições Sesc São Paulo têm o intuito de expandir o campo de ação da instituição, atendendo a um público cada vez mais amplo. Seu catálogo abrange diversas áreas do conhecimento, com ênfase em artes e ciências humanas, tendo a programação artístico-cultural e educativa do Sesc como uma das principais fontes de conteúdos da editora. Além dos títulos impressos, a editora também publica e-books.

.: Dancing in the Sun: Heitor Vallim antecipa disco, single e lyric video

O cantor e compositor Heitor Vallim inova na música “Dancing in the Sun”, primeiro single do novo disco “Calvário”, a ser lançado no segundo semestre. Com uma letra poética que evoca a relação entre humanidade e o Deus bíblico, os arranjos misturam a música eletrônica com um rock melancólico. Já o lyric video, dirigido e produzido por Rafael Souza, do Lavanderia Estúdio, evoca com imagens a religiosidade e a modernidade. O single já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming.

Mudando totalmente a temática dos trabalhos anteriores, “Dancing in the Sun” apresenta outros interesses do músico, que antes compunha sobre sentimentos e a busca sobre si mesmo.

Vi a necessidade de algo mais coeso, bem trabalhado e que abordassem os temas os quais sempre me encucavam. Comecei a estudar histórias que iam do budismo ao cristianismo e tentava entender as pessoas a partir de como as religiões se apresentam para elas, e a partir daí me entender. Ouvi muito Bon Iver, Ben Howard, Jack White, Pink Floyd e algumas coisas de música eletrônica”, detalha Heitor Vallim sobre o processo de criação da música.

E foi justamente de Bon Iver que veio uma das inspirações mais visíveis do lyric video de “Dancing in the Sun”: o número 33. O cantor tem uma música chamada “33 GOD”, e o mesmo número se repete em diversas referências bíblicas e históricas, como na maçonaria, em que é considerado o número mestre; ou no cristianismo, que afirma que foi aos 33 anos que Jesus Cristo morreu; e ainda, o nosso DNA tem 33 voltas sequenciais e a coluna vertebral humana tem 33 ossos.

Ainda nas referências à Bíblia, é o salmo 22 que aparece constantemente na tela, alternando entre imagens sacras e produtos eletrônicos. A ideia, segundo o cantor e compositor, é abordar as duas facetas da humanidade, que é capaz de produzir figuras sagradas e também aparelhos descartáveis e programados para o fim. “Ambos são tão diferentes, mas são iguais de certa forma”, explica Heitor.

Quanto ao salmo 22, eu repito ele diversas vezes porque acho a história interessante. Eu não sou um crente, ou religioso. Porém, eu acho que as religiões dizem muito sobre como a humanidade se relaciona com ela mesma e o salmo 22 é a passagem mais humana de Jesus Cristo na Bíblia. É quando ele está prestes a morrer na cruz e ele se questiona no sentido de... e se? A música fala dessa dança no sol também, porque quando Jesus morreu, ocorreu um eclipse e a dança sobre o sol, seria um pouco a lua na frente do sol e etc”, analisa Heitor.

O single que antecipa o novo disco foi gravado em Santos, no Red Studio, por Neto Tezotto. E contou com a mixagem e masterização de Rafael Souza, em Campinas, no Lavanderia Estúdio. A música é um lançamento Peixinho Records, com apoio da Seventy Surfboards. Participaram da faixa os músicos Heitor Vallim (voz, letra, guitarra, sintetizador, piano e banjo), Heittor Jabbur (bateria e percussões), Raphael Lapetina (baixo) e Gustavo Chinarelli (violino).

A canção “Dancing in the Sun” fará parte do disco “Calvário”, que sucede o EP “Naissance”, lançado em 2016. O trabalho anterior trazia influências musicais que iam do folk norte-americano à MPB, sem renegar a melancolia do blues. Na busca por provocar sensações diferenciadas nos ouvintes, ele agregou instrumentos como gaita e violino, ousando no arranjo.

Ouça “Dancing in the Sun: 
Spotify: Dancing_Spotify
Deezer: Dancing_Deezer
Google Play: Dancing_Google
iTunes: Dancing_iTunes

Assista o lyric video de “Dancing in the Sun”


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