segunda-feira, 25 de outubro de 2021

.: 1x5: The Big Leap, "We Were Just Babies" tem lindos números de dança

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"The Big Leap", a nova série da Fox, começa o quinto episódio "We Were Just Babies" com a história de Paula (Piper Perabo), estando ela durante o trabalho, tal qual uma mulher poderosa e dona de si, até que leva uma torta na cara. Eis que, estamos de volta aos tempos atuais. Assim,  Paula surta nos bastidores uma vez que pretende contar que foi ela quem demitiu Mike (Jon Rudnitsky) -e mudou a vida dele completamente. Para tanto, tenta de tudo para negociar com a equipe do reality show: quer fazer isso fora das filmagens, sem microfone, o que Nick (Scott Foley) salienta ser proibido no contrato.

Eis que parte do elenco volta aos tempos de escola: Gabby (Simone Recasner), Justin (Raymond Cham Jr.), Reggie (Ser'Darius Blain), Brittney (Anna Grace Barlow) e Simon (Adam Kaplan). Tudo em nome de encorajar os jovens alunos a alcançarem seus sonhos. Enquanto Reggie diante do microfone incentiva alunos, aproveita a oportunidade para terminar com Brittney -o que não deixa de ser engraçado, mas deixa a moça pra lá de revoltada. 

Mike segue feliz. Afinal, ele não faz ideia sobre o que Paula causou a ele há um certo tempo. Como ele irá reagir ao saber que foi Paula quem virou a vida dele do avesso? É nessa curiosidade que o episódio marca ritmo. Sempre prestes a acontecer, mas novas situações surgem na tela. Desta forma, a curiosidade só aumenta.

Com os alunos, Gabby toma a posição de coreógrafa e cria sequências. Uma pausa para a mãe solteira filmar um depoimento ao lado do professor. Aquele quem foi professor dela. E que cena revelação de arrepiar. Enquanto Nick assiste a tudo, percebe qual é a importância desse professor na vida de Gabby. embora seja sempre calculista, Nick mostra um pouco de humanidade a ponto de conversar com a jovem.

E como está Mike? Ainda cheio de amor por Paula e lotado de empolgação. Gabby e Justin, como bons amigos de tempos, conversam. Mais verdades sobre a relação dela com o professor é exposta ao público que assiste a tudo do lado de cá da telinha. 

E, para não nos esquecermos de que o seriado é sobre um reality show, numa sala, a equipe debate o rumo da história dos personagens do programa. Claro! É assustador observar a forma como um reality é conduzido. Por fim, concluem que parte do público deseja a redenção de Gabby. Até mesmo Monica se manifesta a favor de Gabby. Ufa! Ela realmente parece ter coração, embora desempenhe por vezes o papel de vilã.

No entanto, uma sequência belíssima acontece quando Reggie aceita o pedido de um aluno de chamar uma garota para o baile da escola. Antes, o jogador acaba despejando as percepções sobre o que acontece entre ele e Gabby, mas decide ajudar o rapaz. Ótimo! 

Num balé para contar esse detalhe do passado, Paula garante uma sequência incrível de número de dança ao fugir da vigilância do programa para contar tudo para Mike fora dos holofotes. Como?! Paula e Mike estão sendo mantidos separados, pois a equipe precisa registrar o momento da revelação. Entretanto, ela burla e consegue contar a ele. Automaticamente, a felicidade dele murcha. 

Acabou?! Não um outro lindo número de dança acontece na telinha quando Simon coloca uma coroa e inicia uma apresentação para efetivar o convite entre alunos para o baile. Linda sequência de dança com a música "I really like you".

E como nem toda história de amor tem apoio, quando Nick tem as câmeras ligadas, Paula e Mike entram em atrito. Vixi! O episódio "We Were Just Babies" ainda garante mais um lindo número de dança. Na quadra de basketball da escola, uma apresentação dos alunos coreografados por Gabby fazem uma sequêcia cheia de energia que impressiona Monica. A ponto de arrancar admiração dela. Estaria Monica derretendo seu coração gelado pelo encantos da aluna Gabby?! Aparentemente, sim!

E como Julia (Teri Polo), um tanto que apagadinha, até então, contracena com um homem. A imaginação voa longe. O que é muito engraçado. Compreensível uma vez que ela ainda está sem o marido. E lá no finalzinho, ainda conheceremos o outro lado dessa mulher que parece uma rocha. Julia vai aos prantos e recebe o conforto das filhas. Cena bonita entre mãe e filhas.

Outra reviravolta boa na trama, é quando Gabby conta ao professor sobre a vergonha que sentia pelo relacionamento dos dois, que a deixou grávida. E muitas verdades são ditas. Enquanto Mike tenta entender o que aconteceu entre ele e Paula, com os amigos num bar, a moça o procura para se desculpar. Embora abra o coração para Mike, ele sentencia não conseguir fazer a relação deles funcionar e pede mais bebida. "The Big Leap" vai crescendo e muito a cada episódio!!


Seriado: The Big Leap
Temporada: 1
Episódio 5: 
"We Were Just Babies"
Exibido em: 18 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Piper Perabo (Paula Clark), Scott Foley (Nick Blackburn), Teri Polo (Julia Perkins), Mallory Jansen (Monica Suillvan), Ser'Darius Blain (Reggie Sadler), Kevin Daniels (Wayne Fontaine), Simone Recasner (Gabby Lewis), Anna Grace Barlow (Brittney Lovewell), Jon Rudnitsky (Mike Devries), Raymond Cham Jr. (Justin Reyes), Adam Kaplan (Simon Lovewell), Tom Lennon (Zach Peterman), Robert Wisdom (Earl)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Tudo sobre as edições comemorativas de "Quarto de Despejo"


Lançado em comemoração aos 60 anos da obra de Carolina Maria de Jesus, o livro recebeu o selo FNLIJ 2021 de "Altamente Recomendável" para o público juvenil. A adaptação para o teatro inclusive foi agraciada com o Prêmio Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro. A autora inclusive ganhou uma exposição no IMS Paulista. Adaptação teatral de Edy Lima também é contemplada com o prêmio Lúcia Benedetti de "Melhor Livro de Teatro".


"Gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem”. A frase da autora Carolina Maria de Jesus está presente no clássico brasileiro "Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada", que em 2020 completou 60 anos. Em comemoração ao aniversário da obra, a editora Ática criou uma edição especial, juntamente com a publicação inédita da adaptação para o teatro escrita por Edy Lima.

Em 2021, as duas obras foram contempladas com o selo “Altamente Recomendável” pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). A seleção é feita anualmente com o objetivo de promover a leitura e a divulgação de livros de qualidade para o público infantil e juvenil, além de orientar escolas, bibliotecas e instituições sobre a elaboração de um acervo.

Além do selo, a adaptação teatral foi agraciada com o Prêmio FNLIJ Lúcia Benedetti de Melhor Livro de Teatro. A montagem original de "Quarto de Despejo Para o Teatro", em 1961, teve direção de Amir Haddad – que assina o texto de apresentação do livro de Edy Lima –, e no papel de Carolina, a atriz Ruth de Souza, comadre e grande amiga de Edy. Considerada fundamental para a abertura de caminhos a intérpretes negros nas artes cênicas, na televisão e no cinema, Ruth chegou a visitar a favela do Canindé para compor sua personagem.

A relevância de "Quarto de Despejo"
A importância da obra "Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada" é extensa pela sua relevância social, pela exposição de desigualdades e pelo clamor por justiça e influência. “Carolina Maria de Jesus cria uma tradição literária na medida em que outras mulheres também oriundas de classes populares passam a escrever sob influência se não estética de conteúdo”, analisa a escritora ganhadora do Prêmio Jabuti, Conceição Evaristo.

A parte da história de Carolina, contada em formato de diário e traduzida para 13 idiomas, agora também é destaque na exposição "Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os Brasileiros", em cartaz no Instituto Moreira Salles Paulista até 30 de janeiro de 2022. "Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada" retrata o cotidiano de uma mulher que vive na favela do Canindé, em São Paulo, em busca de alimentar seus filhos.  O conteúdo da obra escancara uma realidade de extrema pobreza, desigualdades sociais, de gênero e de raça; problemas que ainda persistem na sociedade brasileira contemporânea. Você pode comprar os livros neste link.


.: "Uma Página do Mundo" expõe a pandemia sob o olhar de uma criança


Texto de Adriana Falcão, publicado pela editora Melhoramentos, mostra de maneira sensível como o isolamento tocou os pequenos.

Se para os adultos já foi difícil lidar com o isolamento social em decorrência da pandemia do coronavírus, imagine para as crianças. De uma hora para outra tiveram de se adaptar a aulas online, ficar longe dos amiguinhos, aprenderam a brincar sozinhas e, tudo isso, sob a atmosfera de uma doença fatal. De olho no crescimento de suas duas netinhas, a escritora e roteirista da TV Globo, Adriana Falcão, alimentou sua criatividade e escreveu "Uma Página do Mundo", obra publicada pela editora Melhoramentos

Na obra, ao invés de focar nas dificuldades impostas por este período ímpar na história da humanidade, a autora primou pelo aprendizado, que também vem com "as tempestades". Com texto sensível e poético - e a aquarela lúdica do ilustrador Jonathas Martins -, ela conta a história de uma garota que passou tempo precioso com sua família em casa e que aproveitou o período para apreciar as belezas da vida, ainda que pelas páginas dos livros ou da janela do apartamento em que mora. 

A menina não podia sair de casa. Não entendia a razão por ficar com os pais o tempo todo, sem ir à rua, na escola, no parque. Era momento de olhar para macaco, praia, árvore só pelos livros, que eram seus grandes companheiros. A imaginação foi quem deu a ela as asas necessárias para a liberdade. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre a autora
Adriana Falcão nasceu no Rio de Janeiro, em 1960, mas passou boa parte de sua vida em Recife, onde se formou em arquitetura. Ela exerceu a profissão, mas usa suas habilidades para criar as estruturas de suas histórias, sempre muito divertidas e influenciadas pela tradição literária nordestina. Escritora premiada por seus livros para crianças, jovens e adultos, Adriana também encanta o público com o seu talento nos roteiros que cria para programas de TV ("A Comédia da Vida Privada"; "A Grande Família"; "As Brasileiras"; "Louco por Elas"; "Mister Brau"); para o cinema ("O Auto da Compadecida"; "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"; "Fica Comigo essa Noite"; "Mulher Invisível"; "Eu e o Meu Guarda-chuva"; "Se Eu Fosse Você 1 e 2") e para o teatro ("A Máquina"; "A Vida em Rosa"; "Tarja Preta").

Livro: "A Página do Mundo"
Autora: Adriana Falcão
Ilustrador: Jonathas Martins
Número de páginas: 40
Altura: 27,5 cm
Largura: 20,5 cm


.: “Blue Banisters”, o álbum mais aclamado e intimista de Lana Del Rey


Lana Del Rey
lançou o oitavo disco de estúdio, “Blue Banisters”, após o sucesso de seu último álbum, “Chemtrails Over The Country Club”.  O novo disco já está disponível em todos as lojas digitais em CD, com vários formatos exclusivos. “Blue Banisters” inclui canções anteriormente lançadas, como “Wildflower Wildfire”, “Blue Banisters”, “Text Book” e “Arcadia”.

Lana já apresentou a música “Arcadia” no programa de TV “The Late Show With Stephen Colbert”. Recentemente, a cantora lançou um vídeo alternativo para a faixa. Nesta última quarta-feira, Lana lançou um vídeo para a faixa-título, “Blue Banisters”. A canção foi escrita por Lana e Gabriel Edward Simon e o vídeo foi dirigido por Lana Del Rey. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/LDRBlueBanistersPR.


“Blue Banisters” tracklist:

1. Text Book

2. Blue Banisters

3. Arcadia

4. Interlude - The Trio

5. Black Bathing Suit

6. If You Lie Down With Me

7. Beautiful

8. Violets for Roses

9. Dealer

10. Thunder

11. Wildflower Wildfire

12. Nectar of the Gods

13. Living Legend

14. Cherry Blossom

15. Sweet Carolina

Lana Del Rey - "Arcadia" (alternate video)

Lana Del Rey - “Blue Banisters”

.: Festival Varilux de Cinema Francês anuncia as datas da edição presencial


Com filmes inéditos, evento será realizado nos cinemas de todo o país seguindo os protocolos de segurança contra a covid. 

A 12ª edição do Festival Varilux de Cinema Francês já tem data confirmada: de 25 de novembro a 8 de dezembro. Presencial, nas salas de cinema de todo o país, o festival contará com filmes inéditos e recentes da filmografia francesa.

Uma mostra especial irá homenagear o ator Jean-Paul Belmondo, falecido em setembro último, e celebrado no ano passado ao estampar a identidade visual do evento ao lado de Jean Seberg no clássico "Acossado", que completou 60 anos. Maior evento dedicado à cinematografia francesa fora da França, o Festival Varilux realizou nesses últimos 11 anos cerca de 35 mil sessões e somou um público de mais de um 1,1 milhão de espectadores.

Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinador principal a Essilor/Varilux, além do Ministério do Turismo, Secretaria especial da Cultura, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura.

Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil, a Embaixada da França no Brasil, as empresas Club Med, Air France, Fairmont e Ingresso.com, as distribuidoras dos filmes desta edição Bonfilm, California Filmes, Diamond Films, Mares Filmes, PlayArte, Synapse e Vitrine Filmes, e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial.


Sobre a Bonfilm
Distribuidora de filmes e também produtora, a Bonfilm realiza o Festival Varilux de Cinema Francês há 11 edições e, desde 2015, o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda ao ar livre no Rio de Janeiro e em cinemas de todo Brasil.

domingo, 24 de outubro de 2021

.: Crítica: "O Ovo de Ouro" traça paralelo entre Brasil de hoje e Alemanha nazista


Último espetáculo de Sérgio Mamberti nos palcos trata sobre o conflito vivido por judeus que eram obrigados a auxiliar na aniquilação de seu próprio povo e, ao mesmo tempo, ter que conviver com o medo da morte. Duda Mamberti substitui o pai em cena ao lado de Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo, além do autor Luccas Papp. A direção é de Ricardo Grasson. Foto: Kim Leekyung

Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Uma apresentação histórica marcou a reabertura do Sesc Santos em apresentações teatrais. O espetáculo "O Ovo de Ouro", em primeira apresentação fora da grande São Paulo, foi memorável por diversos motivos. O primeiro deles é Duda Mamberti, cujas lembranças da infância em Santos ainda vivem no grande artista que se tornou. Ele reviveu o personagem que até pouco tempo era defendido pelo pai, Sérgio Mamberti, falecido recentemente, em uma peça que fala sobre o holocausto.

No espetáculo, sob a direção competente de Ricardo Grasson, é possível estabelecer vários paralelos com a realidade em que se vive nos tempos contemporâneos e, sim, traça um paralelo entre o Brasil de hoje e a Alemanha nazista. "O Ovo de Ouro" fala sobre uma série de questões que hoje, ainda mais, depois de 605 mil mortos só no Brasil, são urgentes e coloca o dedo na ferida a respeito do genocídio - intencional ou não, ele não deixa de ser a mesma coisa, já que os resultados de uma tragédia acabam recaindo sobre as famílias que perderam seus entes ou nos traumas de quem ficou para repassar uma história que não pode, não deve e muito menos precisa ser repetida.

Todo o elenco se destaca no texto forte e repleto de maturidade de Lucas Papp, que desponta como um dos grandes autores do teatro hoje. Ele também brilha em um papel da peça, ao lado de Leonardo Miggiorin e Rita Batata, grandes atores que vêm encontrando papéis à altura no teatro. A força das imagens e pistas falsas permeiam o espetáculo. 

Nada é o que parece ser e neste oráculo de cenas fortes há, como pano de fundo, um tempo psicológico que é o narrador obssessivo que engana, distorce e, no fim das contas, entrega ao espectador uma verdade dura, mastigada e digerida. Parece repetir: "não faça isso novamente, n]ão compactue com isto". Destaca-se, também, o ator Ando Camargo pela naturalidade com que fala os absurdos do personagem que interpreta. No final, uma homenagem a Sergio Mamberti. 

Ao que tudo indica, bons tempos estão soprando. É o teatro como agente mobilizador e conscientizador de mentes. Não há doutrinação, mas uma espécie de esclarecimento para que ações - as mais absurdas - não voltem a acontecer. Nunca mais. Em cartaz até este domingo no Sesc Santos.


Serviço:
"O Ovo de Ouro" no Sesc Santos
Domingo, dia 24 de outubro, às 19h.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.
https://www.sescsp.org.br/unidades/20_SANTOS

Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone - (13) 3278-9800
Ingressos - R$ 40 inteira. R$ 20 meia (estudante, servidos de escola pública, +60 anos, aposentados e pessoas com deficiência


Ficha técnica
Texto: Luccas Papp. Direção: Ricardo Grasson. Elenco: Duda Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo e Luccas Papp. Voz em off: Eric Lenate. Cenografia e visagismo: Kleber Montanheiro e Edgar Cardoso Desenho de Som e Trilha sonora original: L.P. Daniel. Desenho de luz: Wagner Freire. Videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo).  Figurinos e adereços: Rosângela Ribeiro. Assistente de Direção: Heitor Garcia. Operação de Luz: João Delle Piagge. Operação de Som: Karine Spuri. Camareira: Elizabeth Chagas. Posticeria Facial: Feliciano San Roman. Assistência de Palco: Pedro Didiano e Hel Prudencio. Cenotécnico: Alicio Silva. Aderecista: Ronaldo Dimer. Costureiras: Vera Luz e Noeme Costa. Alfaiataria: JC. Assistente de iluminação: Alessandra Marques. Assistente de Figurino: Eduardo Dourado. Supervisão de Conteúdo: Vinicius Britto. Conteúdo Histórico: Lucia Chermont, Marcio Pitliuk Franthiesco Ballerini e Priscila Perazzo. Assessoria Linguística e Fonética de Liturgia Judaica: Beto Barzilay. Idealização: Luccas Papp e Ricardo Grasson. Produção: NOSSO cultural. Direção de produção: Ricardo Grasson. Produção Executiva: Heitor Garcia e Fernando Maia. Gestão de Projeto: Lumus Entretenimento. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Fotos: Leekyung Kim.


"O Ovo de Ouro"
Com direção de Ricardo Grasson, peça traz no elenco Duda Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo, além do próprio autor. O público também poderá adquirir o livro "Sérgio Mamberti: Senhor do Meu Tempo" (Edições Sesc), escrita pelo ator, junto ao jornalista Dirceu Alves Jr.

O espetáculo que estreou em 2018 celebrando os 80 anos de Sérgio Mamberti, morto em setembro de 2021, trouxe à tona a função do Sonderkommando ou comandos especiais, unidades de trabalho formadas por prisioneiros selecionados para trabalhar nas câmaras de gás e nos crematórios dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Obrigados a tomar as atitudes mais atrozes para acelerar a máquina da morte nazista, esses prisioneiros conduziam outros judeus à câmara de gás, queimavam os corpos e ocultavam as provas do Holocausto. Quem se recusava a desempenhar esse papel era morto, quem não conseguia mais desempenhar a função, era exterminado com os demais.

Contada em diferentes momentos, a trama revela a vida de Dasco Nagy, interpretado agora por Duda Mamberti, que foi Sonderkommando e sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Em cena, dois planos são apresentados – a realidade e a alucinação – para retratar a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores e tristezas da Segunda Guerra Mundial.



.: Crítica: "Verdades Secretas 2" parece ter sido escrita por uma criança


"Verdades Secretas II’, novela original Globoplay, estrou na última quarta-feira, dia 20 de outubro. Na imagem, Cristiano (Romulo Estrela), Angel (Camila Queiroz) e Giovanna (Agatha Moreira). Foto: Pedro Pinho

Por Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando.

Falta sutileza nos dois primeiros capítulos de "Verdades Secretas 2", novela lançada com exclusividade na plataforma de streaming Globoplay. A primeira temporada também carecia disso, é óbvio, mas o que se vê nos episódios desta sequência é uma "mistureba" de cenas pensadas para chocar com textos óbvios, mal escritos, fracos, em situações risíveis, inconsistentes e inverossíveis. 

Giovanna, a personagem de Agatha Moreira, sempre ornada por roupas minúsculas muito próximas às de heróinas de HQ erotizadas, parece uma criança birrenta teimando para convencer as pessoas a fazerem algo que ela quer. Se a vingança é um prato que se come frio, faltou esse sangue frio na personagem que entrega tudo no primeiro capítulo. Parece ter sido escrita por uma criança que quer chocar ou que está escrevendo um roteiro para trabalho escolar que será apresentado em um seminário. Tudo muito direto.

É uma pena, porque Walcyr Carrasco é excelente como cronista, escritor de livros infantojuvenis e até de novelas das seis - mas, ao que tudo indica pela demanda de trabalho composta por sucessos na televisão - ele vem enfraquecendo como dramaturgo e entregando cada vez menos. Será a putaria dos capítulos capaz de salvar a primeira novela brasileira feita para estrear no streaming? Pelo barulho que tem feito, pode ser que sim. 

Mas há diferença entre "produto bom" e "produto masturbativo" - daqueles que as pessoas assistem para se excitar e, na falta de algo melhor para fazer, brincam sozinhas. Como aqueles adolescentes da era pré-internet que viam escondido a "Sexta Sexy" na Band dos anos 90 e até mesmo o famigerado "Cine Privê" nas madrugadas de sábado da mesma emissora. 

Diante da empolgação de uns, sobretudo na internet, venho pensando que a mentalidade do brasileiro médio vem regredindo a ponto de não ter maturidade para encarar cenas de sexo e agir com naturalidade. Ou, diante da empolgação em uma novela que se apoia nas cenas sexuais, tudo leva a crer que os brasileiros estão transando menos ou querem variar o cardápio. 

Falta construção em "Verdades Secretas 2" que parte de uma premissa boa, a partir de um gancho da primeira temporada. Só no primeiro capítulo, a personagem de Agatha Moreira recebe a Angel de Camilla Queiroz no apartamento em que está de fio-dentalzinho e algumas tiras que cobrem mais ou menos as partes íntimas da atriz. Quase nua, provocativa, exagerada e canastrona, enfim, uma espécie de "Mulher-Gato" brasileira. Angel é aquilo de sempre - e a atriz que a interpreta é correta no que vem entregando, mas nada demais. 

Entre os outros personagens, não há sentido em Cristiano, interpretado por Romulo Estrela, contar toda a sua vida para a personagem de Agatha Moreira após uma cena de sexo dentro de um carro - como se já estivesse envolvido com ela. É nos detalhes que "Verdades Secretas 2" perde e, cá entre nós, chega a ser um desperdício ver bons atores declamando textos tão ruins.

O melhor/pior do primeiro capítulo, entretanto, são as preliminares que acontecem ao som de uma música bacana antes da esperada sacanagem que busca o público da novela. Depois de descobrirem uma pista que nunca tinha sido sequer imaginada pelos investigadores oficiais da suposta morte de Alex (Rodrigo Lombardi) em cinco anos (ou seja, investigadores terceirizados são ótimos, mesmo) os personagens vão embora.

Em uma garagem onde está estacionado o carro do personagem de Romulo Estrela, a vingativa Giovanna pede para dançar assim que escuta uma música. Do nada, em frente ao carro dele, ela vai tirando a roupa e fazendo gestuais obscenos pensados para serem sensuais, mas que acabam sendo patéticos. Cristiano, um investigador que - presume-se, deve ter uma reputação a zelar - começa a esboçar uns passos de dança e, a partir daí, tudo fica ridículo. 

É como se o espectador adentrasse naquelas cenas de musicais em que tudo é motivo para interrupção, música e passos de danças - a diferença é que nos musicais essa prática faz sentido. Em "Verdades Secretas 2" é somente sexo pelo sexo. Não se sabe até que ponto vai a subserviência do personagem de Romulo Estrela, tendo em vista que o rapaz aceita trabalhar como modelo para incriminar a inimiga de Giovanna. 

Ou seja, "Verdades Secretas 2" se torna um produto vendável para entreter e promete atender a demanda de quem tem curiosidade para ver atores peladinhos e transantes - ou apenas rir dos absurdos proporcionados pelaprimeira novela brasileira do streaming. Com base no que foi visto nos dois capítulos iniciais da trama, verdade seja dita, é tudo aquilo que promete nas chamadas - provocativa e todo o resto - mas também é ultrajante... de tão ruim. 



.: Por que você precisa ler urgentemente "Os Dois Morrem no Final"


Sucesso de público e crítica, aguardado best-seller de Adam Silvera fala com sensibilidade sobre amor e finitude.


Após anos de espera, os leitores brasileiros já podem comemorar: "Os Dois Morrem no Final" será lançado pela Intrínseca em outubro. Um dos maiores nomes da literatura jovem, Adam Silvera encantou o público com "E se Fosse a Gente?", escrito em parceria com Becky Albertalli, autora de "Com Amor, Simon". Agora ele nos presenteia com a emocionante história de Mateo Torrez e Rufus Emeterio, dois jovens que dividem suas últimas horas de vida e, juntos, constroem experiências inesquecíveis.

No dia 5 de setembro, pouco depois da meia-noite, os dois recebem uma ligação da Central da Morte. A notícia é devastadora: eles vão morrer naquele mesmo dia. O que fazer quando se tem apenas algumas horas de vida? Mateo e Rufus decidem aproveitar cada minuto. Eles não se conhecem, mas, por motivos diferentes, estão à procura de um amigo com quem compartilhar os últimos momentos, uma conexão verdadeira que ajude a diminuir um pouco a angústia e a solidão que sentem. Por sorte, existe um aplicativo para isso, e é graças a ele que Rufus e Mateo vão se encontrar para uma última grande aventura: viver uma vida inteira em um único dia.

Sucesso de pré-venda no Brasil, "Os Dois Morrem no Final" retornou às listas de mais vendidos internacionais e se tornou o livro jovem adulto mais vendido de 2021 nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália. Com seu olhar único, Adam Silvera nos relembra o significado de estar vivo e que cada segundo tem sua importância. Afinal, mesmo que não haja vida sem morte, nem amor sem perda, tudo pode mudar em 24 horas. Você pode comprar o livro neste link.


O que disseram sobre o livro
“Extraordinário e inesquecível.” - Booklist

“De forma honesta e comovente, Rufus e Mateo refletem sobre destino, a injustiça do que estão vivendo e o que significa estar vivo.” Publishers Weekly

“Adam Silvera captura de forma pungente a emoção de enfrentar a mortalidade.” Buzzfeed

“O que você faria se só tivesse mais um dia de vida? Mateo e Rufus decidiram aproveitar cada minuto.”Kirkus Reviews

“A história nos leva a analisar como vivemos agora e como queremos viver no futuro.” Teen Vogue


Sobre o autor
Adam Silvera é escritor e trabalhou por anos no mercado editorial. Best-seller do New York Times, é autor de "E se Fosse a Gente?" e "Here’s to Us", que escreveu em parceria com Becky Albertalli, e também de "História é Tudo que me Deixou", "Lembra Aquela Vez", "Infinity Reaper" e "Infinity Son", todos sucesso de público e crítica. Nasceu e foi criado no Bronx, em Nova York, e atualmente mora em Los Angeles, onde escreve em tempo integral.


"Os Dois Morrem no Final", de Adam Silvera
Tradução: Vitor Martins
Páginas: 416
Editora Intrínseca


.: "Um Lugar ao Sol" marca a volta de Andrea Beltrão às novelas


Na novela de Lícia Manzo, a personagem da atriz, traída pelo marido, irá se envolver com o namorado da melhor amiga da filha. Foto: Globo/Fabio Rocha

Andrea Beltrão está de volta às novelas do horário nobre da Globo.  Em "Um Lugar ao Sol", a próxima novela das nove, a atriz interpreta Rebeca, ex-modelo de sucesso que vive oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou. A personagem é a filha mais velha de Santiago (José de Abreu) e meia-irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e Nicole (Ana Baird).

Descoberta ainda na adolescência pelo olheiro de uma agência, Rebeca saiu cedo de casa e voou literalmente para longe das irmãs e da família. Não é fácil para ela ver que o tempo está passando e que seu espaço no mercado publicitário é cada vez menor. Rebeca é mãe de Cecília (Fernanda Marques) e está casada com Túlio (Daniel Dantas), mulherengo inveterado. 

Há tempos a relação dos dois não tem a mesma paixão do início, mas Rebeca não sabe bem o que fazer com a situação. Enquanto isso, Túlio tem um caso com Ruth (Pathy Dejesus), engenheira que presta serviços para a rede de supermercados Redentor. A vida de Rebeca muda quando ela conhece Felipe (Gabriel Leone), namorado de Bela (Bruna Martins), a melhor amiga de Cecília. Rebeca e Felipe não conseguem resistir à paixão e acabam se envolvendo.

A diferença de idade entre eles, entretanto, será motivo de grande conflito para ela. “Nasce um sol na vida da Rebeca quando ela conhece o Felipe. É um bom conflito porque essa paixão não é vista por bons olhos pelas pessoas à volta dela. A Ilana (Mariana Lima), sua grande amiga, compreende, mas com reservas”, comenta Andrea Beltrão. "Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo, com direção artística de Maurício Farias e com direção geral de André Câmara e Maurício Farias. Estreia em novembro.

.: Teatro online grátis: “Mujeres de Arena" grita contra os feminicídios

“Mujeres de Arena - um grito contra os feminicídios" é uma adaptação da obra original “Mujeres de Arena”, do premiado dramaturgo mexicano Humberto Robles, realizada por Rosite Val e Mirian Arce, fundadoras do RAVER Coletivo Teatral. A adaptação é a primeira versão do texto como monólogo e a primeira montagem da obra no Brasil.

O texto, escrito a partir de testemunhos de mulheres de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, México, e de casos reais brasileiros, denuncia e acende um debate sobre o tema, que se apresenta em números estrondosos no nosso país e em seis países sul-americanos - Argentina, Bolívia, Colômbia, Guyana, Suriname e Venezuela. Através da dramaturgia construída com as histórias das mulheres de Ciudad Juárez, contam-se também as histórias de todas as mulheres que sofrem violência. 

No momento em que nosso país passa por tantos retrocessos e censuras, em que pessoas desaparecem nos países "hermanos", e que as manifestações por direitos legítimos são reprimidas, "Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios" busca ser um clamor por liberdade e justiça por todas as mulheres vítimas (por vezes fatais) da violência de gênero.

“Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios” é encenada como um ato-manifesto, dando voz a quem não foi ouvida. O objetivo é promover um ato de espelhamento e estimular a conscientização e luta contra o machismo ainda tão presente no século XXI. 

Rosite Val, atriz e diretora brasileira, com 25 anos de trajetória artística, é mestra em "Arts de la Scène" pela Universidade Paris 8, na França, e foi durante três anos pesquisadora na renomada companhia francesa Théâtre du Soleil, de Ariane Mnouchkine.

Sinopse: Como num ato-manifesto, a peça denuncia a violência de gênero, os desaparecimentos e os diversos abusos sofridos por mulheres no Brasil, no México e na América do Sul.  

Rosite Val: Atriz, diretora, dramaturga e tradutora. Mestranda em "Arts de la Scène” pela Université Vincennes-Saint-Denis / Paris 8, França. Atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, novelas e seriados; trabalhou com os diretores Camilla Amado, Moacyr Góes, Moacir Chaves, Amora Mautner, Maria de Médicis, Mauricio Farias no Brasil; com as diretoras uruguaias Gabriela Iribarrene, Marisa Bentancur e com a diretora francesa Ariane Mnouchkine.

Dirigiu os espetáculos "Hamlet" e "Memórias de Uma Velha Libertina". Codirigiu, ao lado de Camilla Amado,“Tróia”, de Eduardo Woitzik; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “O Rinoceronte”, de Eugène Ionesco. Foi assistente de direção de “Apareceu a Margarida”, de Roberto Athayde, direção Bruno Garcia; e diretora assistente de “Imagens de Um C(ego)”, de Paula Wenke. 

Entre 2013 e 2016 atuou como estagiária/pesquisadora na renomada companhia teatral francesa Théâtre du Soleil, trabalhando nos processos de criação dos espetáculos “Macbeth” (2013/2014) e “Une Chambre em Inde” (2015/2016), sob a direção de Ariane Mnouchkine, em Paris. Desde 2017 dirige e atua em "Mujeres de Arena – um grito contra os feminicídios", de Humberto Robles.


FICHA TÉCNICA

Textos: Antonio Cerezo Contreras, Marisela Ortiz, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Servando Pineda Jaimes e Juan Ríos Cantú

Dramaturgia: Humberto Robles

Pesquisa, Tradução e Adaptação: Mirian Arce e Rosite Val

Pesquisa e Atualização Dramatúrgica: Rosite Val

Direção e Atuação: Rosite Val

Desenho de Luz e Cenografia: Adriana Milhomem 

Figurino: Carol Bianque 

Visagismo: Elaine Almeida 

Fotos: Caroline Teixeira, Adriana Milhomem, Carol Bianque e Elaine Almeida

Design Gráfico: Eduardo Passos 

Operação de Luz e Som: Bárbara Montes Claros e Adriana Milhomem

Montagem de Luz: Jorge Raibott

Cenotécnico: Marco Souza

Contra Regra: Divany Souza 

Costura: Maria Bianque

Gravação e Edição: Photoescrita Produções Cinematográficas

Acessibilidade: Inclusive Acessibilidade

Direção de Produção: Rosite Val

Produção Executiva: Marilyn Pires 

Relações Institucionais: Cleise Campos

Elaboração e Prestação de Contas | Lei Aldir Blanc: DL Assessoria Contábil 

Idealização e Realização: RAVER Coletivo Teatral 

Espetáculo gravado no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. 

Facebook e Instagram: @mujeresdearenarj 

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

Estreia: dia 27 de outubro (sábado), às 19h

Temporada online gratuita ou ingressos colaborativos opcionais

Onde retirar: sympla.com.br/mujeres-de-arena---um-grito-contra-os-feminicidios

Horários: 2ª, 4ª e 6ª às 19h / Exibição via YouTube / DURAÇÃO: 60 min / CLASS. INDICATIVA: 14 anos / TEMPORADA: até 27 de novembro

Às 20H, logo após a estreia: debate online sobre o tema "Violência contra a Mulher" com Marisa Chaves (Assistente Social, fundadora e gestora do Movimento de Mulheres em São Gonçalo) e Dr. Elenice Baptista (Advogada, OAB Mulher São Gonçalo)


sábado, 23 de outubro de 2021

.: Estreia online: "Weapon is a Part of my Body" ("Arma É a Parte do Meu Corpo")


A montagem é uma parceria entre o diretor paulistano Pedro Granato com a artista israelense Ruthie Osterman. Apresentado ao vivo, simultaneamente, cada um em sua cidade (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool). 

Co-produção Brasil-Israel-Reino Unido, "Weapon is a Part of My Body" é um espetáculo desenvolvido entre o brasileiro Pedro Granato e a israelense Ruthie Osterman. Em telhados de suas respectivas cidades (Granato em São Paulo e Ruthie em Liverpool) compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas. A montagem estreia em quatro sessões dias 24 e 31 de outubro, às 11h, pelo YouTube do Festival Porto Alegre em Cena. E nos dias 7 e 14 de novembro, às 11h, com transmissão pelo Youtube da Contorno Produções.

Em cena, dois artistas de teatro beirando os quarenta anos, pais de primeira viagem, questionam como a violência está atrelada às suas identidades, suas sobrevivências e conexões a um lugar. O ponto de partida para a criação foi a ideia de violência segundo o conceito do filósofo esloveno Slavoj Žižek, que aborda não apenas sua aparência óbvia e visível, mas também seu caráter simbólico e como toda forma de poder está profundamente conectada a ela.

Nascida em Israel e atualmente morando em Liverpool, Ruthie Osterman aborda como a violência moldou seu modo de viver usando os relatos de opressão com que se deparou em sua juventude durante a Guerra do Golfo, o aprendizado com sua avó – uma sobrevivente do Holocausto – e a experiência no Exército Israelense. O paulistano Pedro Granato cruza estas histórias com sua experiência no poder público e a aproximação a políticos e seus violentos jogos de poder.

“No Brasil vivemos uma violência muito grande no tecido social, que muitas vezes, são mais contundentes e explicitas do que um próprio ato violento, é a violência das regras, da disputa de poder. E a maternidade/paternidade também é um processo visceral que envolve limites, brigas e disputas”, fala Granato.

A colaboração entre os artistas começou em 2019 com Babylon Beyond Borders – Babilônia Sem Fronteiras, espetáculo que acontecia simultaneamente em quatro cidades ao redor do mundo (Londres/Bush Theatre, Nova York/Harlem Stage, São Paulo/Sesc Consolação e Joanesburgo/Market Theatre), com transmissão ao vivo, e que teve grande repercussão de público e crítica em diferentes países.

Em a "Weapon is a Part of My Body", continuam explorando a temática do exílio contemporâneo, agora focado no cruzamento entre Israel e Brasil, explorando as tensões políticas atualmente existentes entre os dois países e dentro de cada um, tentando entender e revelar como a violência formou suas identidades.

Para desenvolver a montagem, os criadores trabalharam a ideia de mostrar a cidade como cenário, a partir de um lugar significativo para cada um. Ruthie trabalha em cima de um prédio abandonado em reconstrução, e Granato no terraço da Secretaria Municipal de Cultura, onde passou boa parte das experiências relatadas em cena.

O formato digital permite a criação de um trabalho para o público dos países de origem, e simultaneamente, para pessoas ao redor do mundo. “A combinação entre mídias digitais e apresentação ao vivo não apenas funciona como também complementa o conteúdo de nossa pesquisa artística, com a linguagem contemporânea que representa o espírito do tempo”, diz Granato.

“Acreditamos que neste momento de pandemia, com fronteiras fechadas, radicalização, medo do outro e domínio das mídias sociais, o encontro humano e colaborações internacionais sejam criticamente necessárias e tenham o verdadeiro poder de gerar uma mudança significativa. É por isso que criamos juntos. Além disso, é importante para nós que estas colaborações não sejam apenas pontuais, mas sim, a longo prazo. A colaboração, o diálogo, o envolvimento com os participantes e o público são muito mais profundos e interessantes”, completa Ruthie Osterman.


Sinopse
Uma mãe e um pai, com continentes de distância refletem sobre como o poder e a violência moldaram suas trajetórias. Em telhados de suas cidades compartilham histórias pessoais que cruzam nascimentos, guerras, mortes e conquistas.


Sobre Ruthie Osterman
Nascida em 1982 em Israel, Ruthie é criadora, diretora, dramaturga e intérprete de teatro. Atualmente, mora em Londres. Graduada em Dramatic Arts do Kibbutzim College em Tel Aviv e na Royal Central School of Speech & Drama de Londres. Já realizou espetáculos em Israel, Polônia, Londres e Índia e ganhou uma variedade de prêmios por seus trabalhos. Ruthie participou como representante israelense no Lincoln Center Directors Lab NYC em 2013 e 2014. Em 2015, o conselho de artes da Inglaterra a definiu como uma "artista promissora" e recebeu um "visto de talent excepcional" para o Reino Unido. http://www.ruthieosterman.com/


Sobre Pedro Granato
Atualmente coordenador de Formação na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 2019 e 2020 foi também Coordenador dos Centros Culturais e Teatros Municipais. Em sua gestão em um ano, dobrou o público destes espaços e inaugurou o Centro Cultural da Diversidade, além de participar da criação e execução de Festivais como Verão Sem Censura e Palco Presente. E reinaugurou os teatros Paulo Eiró e Arthur de Azevedo.

No Pequeno Ato investiga o teatro imersivo e a formação de novos públicos. Essa pesquisa permanente resultou em espetáculos criados colaborativamente que conquistaram a crítica e o público jovem: Fortes Batidas - Prêmio APCA de Melhor Espetáculo em Espaço não Convencional, Prêmio Especial por Experimentação de Linguagem no Prêmio São Paulo e Prêmio Zé Renato para circulação e 11 Selvagens pré-indicado para “melhor texto original” no Prêmio São Paulo; entre os 10 melhores espetáculos de 2017 pela Revista Veja e PROAC Circulação para viagens ao interior do estado.

Em 2019, em absoluta sintonia com o momento político do país, o Núcleo estreou Distopia Brasil, indicado ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Arquitetura Cênica e Melhor Figurino para o 1º Semestre de 2019. Foi contemplado pelo Prêmio Cleyde Yaconis realizando 20 apresentações em espaços públicos do centro de são Paulo, tendo os ingressos esgotados em menos de cinco minutos, e oito apresentações em CEUs.

Em 2021, conquistou público e critica com "Caso Cabaré Privê" eleito como Melhor Espetáculo Jovem no Prêmio APCA; Prêmio WeDo! nas categorias Performance, Direção, Prêmio do Júri Popular e Interatividade; também foi destaque pelo Observatório do Teatro nas categorias Luz, Figurino, Atriz Coadjuvante (Gabriela Gonzalez), e no Guia da Folha entre as 5 melhores atrações do ano para se ver pela internet. A mais recente montagem, Descontrole Público estreou em agosto de 2021, um espetáculo onde o público controla personagens como avatares de um videogame.


Ficha técnica:
Performance e criação: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Diretor Técnico: Gustavo Bricks. Visual UK: Nuphar Blechner. Direção de arte e transcrição de texto: Isabella Melo. Trilha Sonora original: Décio 7. Figurinos UK: Shir Bar-Hen. Câmera UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Operador de Transmissão: Henrique Natálio. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de Produção e comunicação: Carolina Henriques. Teaser e Midias Sociais: Carolina Romano.Assistente de Projetos: Bianca Bertolotto. Produção: Pequeno Ato e Contorno Produções. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Creation and Performance: Ruthie Osterman e Pedro Granato. Technician Director: Gustavo Bricks. Camera and Visual UK: Nuphar Blechner. Art Director and transcription: Isabella Melo. Original Sound: Décio 7. Costumes UK: Shir Bar-Hen. Cinematography UK: Nuphar Blechner e Tom Szypryt. Transmition Operation: Henrique Natálio. Press Office: Adriana Balsanelli. Production and comunication assistant: Carolina Henriques. Social Media Advice and Teaser: Carolina Romano. Projects assistant Bianca Bertolotto. Production: Pequeno Ato e Contorno Produções. Management: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.

Este projeto foi contemplado pelo edital PROAC Expresso Lei Aldir Blanc N,º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.


Serviço:
"Weapon is a Part of my Body" ("Arma É a Parte do Meu Corpo")
Dias 24 e 31 de outubro e 7 e 14 de novembro – Domingos, às 11h.
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: grátis.
Transmissão 24 de outubro no Porto Alegre em Cena: https://youtu.be/i2cuOwdEIgA
Transmissão 31de outubro no Porto Alegre em Cena: https://youtu.be/CjsxKsmn9d
Transmissão 07 e 14 de novembro: https://www.youtube.com/c/ContornoProdu%C3%A7%C3%B5es


.: Jão canta a liberdade em "Pirata", o terceiro álbum de estúdio


Considerado um dos nomes mais importantes da nova cena pop brasileira, Jão lançou o álbum “Pirata”, o terceiro de estúdio da discografia do artista. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/PirataPR.

Jão assina todas as composições e produções e o projeto conta ainda com a participação de Pedro Tófani e dos produtores Zebu e Paul Ralphes. Entre os destaques do novo álbum está a canção “Não Te Amo”, que ganhou um videoclipe, dirigido por Pedro Tófani. 

Em “Pirata”, como o próprio cantor diz, o tema central é a liberdade. Ao longo das 11 faixas, o artista fala sobre amor, sexo, descobertas, despedidas e também sobre todos os meninos e meninas que já amou. “Ele é sobre a liberdade, mas ele é muito sobre quem eu quero ser e quem eu almejo ser. É um lugar que eu quero alcançar - e a simbologia do 'Pirata' significa isso”, completa Jão.

O último álbum de Jão foi “Anti-Herói”, lançado em 2019, que rendeu a ele uma turnê nacional nas principais casas de show do país, além de apresentações nos maiores e mais respeitados festivais brasileiros.


Sobre Jão
Jão é um cantor e compositor brasileiro nascido no interior de São Paulo, em uma pequena cidade chamada Américo Brasiliense. Mudou-se para a capital em busca do sonho de cantar para grandes multidões. Com seu timbre incomum e seu estilo romântico, Jão começou a reunir uma legião de fãs fervorosos que o acompanham e se multiplicam através de suas letras e músicas

Em 2018 lançou seu primeiro álbum, “Lobos”, que soma mais de 350 milhões de streams e integrou a disputada lista da Rolling Stones dos melhores lançamentos daquele ano. Ainda em 2018, deu início à sua primeira turnê que contou com datas esgotadas no Brasil todo. No final de 2019, Jão lançou seu segundo disco, “Anti-Herói”.

Com esse lançamento, Jão alcançou a marca de 1,6 milhões streams apenas no primeiro dia, tornando-se a quarta melhor estreia para um álbum pop no Spotify e rodou o Brasil novamente com uma turnê nas principais casas de show do país, além dos mais importantes festivais de música brasileiros, entre eles Lollapalooza (SP), Planeta Atlântida (RS) e Planeta Brasil (MG).

Jão - "Não te Amo"


← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.