domingo, 19 de dezembro de 2021

.: Entrevista: Sophie Charlotte fala sobre "Passaporte Para Liberdade"


A protagonista Sophie Charlotte fala sobre a personagem. Na imagem, caracterizada como 
Aracy de Carvalho, a atriz em cena em frente ao Consulado Brasileiro. Foto: Jayme Monjardim

Parece improvável que em meio ao cenário de caos da Alemanha nazista alguém fosse capaz de encontrar o amor da sua vida. Mas o coração não escolhe hora nem lugar. É nas ruas da Hamburgo do final de 1930, com constantes ataques a judeus pelas esquinas, que o romance entre Aracy de Carvalho (Sophie Charlotte) e João Guimarães Rosa (Rodrigo Lombardi) começa a tomar forma – e o senso de justiça é o maior elo que o casal poderia ter.

Criada por Mario Teixeira e com direção artística de Jayme Monjardim, "Passaporte para Liberdade" estreia na TV Globo a partir desta segunda-feira, dia 20, após o "The Voice Brasil", em oito capítulos. Ao tomar conhecimento do esquema de Aracy, o cônsul-adjunto recém-chegado em Hamburgo fica na dúvida se aquilo é realmente o justo a ser feito, mas bastam poucos dias caminhando pela cidade para entender que, para muitos, os vistos para o Brasil são a única chance de sobreviver. 

João começa, então, a apoiar o plano da brasileira por quem está apaixonado. E, a cada visto assinado, a cada vida salva, o amor só cresce. Responsável por interpretar Aracy de Carvalho, Sophie Charlotte fala sobre a minissérie na entrevista abaixo. 
 

Como foi o convite para viver a Aracy? 
Sophie Charlotte -
Em um encontro inusitado que tive em um almoço nos Estúdios Globo, fiquei sabendo de "Passaporte para Liberdade". Quando botei a cabeça no travesseiro, fiquei pensando nisso. Pesquisei na internet, descobri a história de Aracy e, lendo mais, soube que a Globo estava produzindo a minissérie e que a direção seria do Jayme Monjardim. Eu me senti muito ligada à história, não consegui dormir. Eu tinha que falar com o Jayme. Cheguei nos Estúdios Globo e perguntei por ele - fiquei esperando-o sair de uma reunião. Ele veio com os olhos arregalados e eu já saí falando coisas em alemão, falando que eu precisava fazer o papel da Aracy, que eu esperei a vida toda para contar a vida de uma mulher assim.
 

E como você avalia esse trabalho? 
Sophie Charlotte - 
Para mim, é uma missão. Essa história me marca muito porque parte de uma escolha pessoal que vai contra um movimento vigente, uma escolha ética e moral que olha para um grupo tido como minoritário e entende o outro ser humano como um irmão. Ela acreditava que essas pessoas mereciam, sim, viver com dignidade. 
 

Como você definiria a mulher forte e destemida que foi Aracy?   
Sophie Charlotte - 
A gente está acostumado a colocar a potência da força sempre no ímpeto violento. Mas acho que a força feminina tem outros lados. E eu acredito que a Aracy é uma grande força nesse sentido.


Como construiu a personagem? 
Sophie Charlotte - 
Ela fez tudo o que fez porque o coração dela não permitiria que fosse de outra forma. É no contato humano, é no detalhe, é nessa simplicidade dela que eu me apeguei.  


.: Luiza Tomé protagoniza o espetáculo "Louca para Amar" no Renaissance


O espetáculo "Louca para Amar" protagonizado pela atriz Luiza Tomé, com participação do maestro Miguel Briamonte  e direção de Rogério Fabiano estreia dia 7 de janeiro no Teatro Renaissance.

Estreia no dia 7 de janeiro, no Teatro Renaissance em São Paulo, o espetáculo "Louca Para Amar", protagonizado pela atriz Luiza Tomé, com participação do maestro Miguel Briamonte e direção de Rogério Fabiano. A peça, um texto inédito de Claudia Tajes, é inspirada no best-seller "Louca por Homem", também de sua autoria. Esse é o primeiro solo de Luiza Tomé em mais 43 anos de carreira, que ainda está como produtora do espetáculo. 

"Louca para Amar" conta a história de Graça, uma mulher que a cada nova paixão surge com uma nova personalidade. Com um namorado, virou especialista em sexo tântrico; com outro, se despiu dos bens materiais; com outro, conheceu o misticismo; também virou fumante, judia ortodoxa, obsessiva por limpeza, nacionalista, boêmia, esportista, às vezes até acumulando mais de uma personalidade. Independente de com quem quer que seja, amores, amigos, família, por conta de sua ansiedade para ser amada, Graça passa a incorporar os desejos, os gostos, as características e os enganos dos outros.  

Graça mostra os bastidores das paixões arrebatadoras pelos olhos de uma mulher que é uma verdadeira camaleoa, além de trocar de personalidade como quem troca de roupa, Graça nunca está 100% satisfeita com sua escolha e comete uma gafe atrás da outra na tentativa de conquistar alguém. Solteiras, casadas, enroladas, todas as mulheres vão se identificar com as estripulias de Graça - baseadas nas loucuras das que já se apaixonaram pelo menos uma vez na vida. Uma jornada para descobrir que a melhor relação que ela precisa ter na vida é com ela mesma. 

A peça conta com uma trilha sonora sofisticada, composta especialmente e executada ao vivo pelo maestro Miguel Briamonte, em participação especial. O destaque da trilha são os ritmos alegres e intensos, entre temas românticos e músicas incidentais. 


Ficha técnica
Espetáculo:
"Louca Para Amar"
Texto: Cláudia Tajes
Direção: Rogério Fabiano
Direção de produção: Gerardo Franco
Elenco: Luiza Tomé
Iluminador: César Pivetti
Cenografia: Rogério Fabiano
Figurinos: Luiza Tomé                           
Trilha sonora: Miguel Briamonte
Fotos: Glauber Dias
Visagismo: Ramon de Souza
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Leis de incentivo e prestação de contas: Márcia Amaral
Administração geral e coordenação de projeto: Gerardo Franco
Produtores associados: Gerardo Franco, Luiza Tomé e Rogério Fabiano 


Serviço:
Local:
Teatro Renaissance (Alameda Santos 2233, – Jardim Paulista), 448 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Datas: de 7 de janeiro até 25 de fevereiro (sextas-feiras, às 21h30) 
Ingressos: R$ 80 e R$ 40
Outras informações: (11) 3069-2286
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos 


Cláudia Tajes (autora)
Redatora publicitária e autora dos livros "As Pernas de Úrsula e Outras Possibilidades", "Dores, Amores & Assemelhados", "Vida Dura" , "A Vida Sexual da Mulher Feia", "Louca por Homem", "Só as Mulheres e as Baratas Sobreviverão", "Por Isso Eu Sou Vingativa" e "Dez Quase Amores"


Rogério Fabiano (diretor)
Iniciou sua carreira no ano de 1977 ,fazendo comerciais de televisão. De lá para cá, dirigiu, produziu e atuou em cinco telenovelas, programas de televisão, e 60 espetáculos teatrais de sucesso. Atuou em "Malhação", "Os Mutantes", "Prova de Amor" (atualmente em reprise), "Mandacaru", "Olhai Os Lírios do Campo", "Decadência", "As Noivas de Copacabana", "Chapadão do Bugre", "Antonio Maria", "Tudo em Cima" entre outras. Dirigiu mais de 30 espetáculos, entre eles "FLICTS", "Os Saltimbancos", "Salamê Minguê", "Há Um Homens da Minha Casa", "Camisa de Força", "Amigas Para Sempre", "Tem Um Psicanalista na Nossa Cama" e "Doce Traição". 


Luiza Tomé (atriz)
Estreou na televisão em 1978, na novela "Dancing Day's", como figurante. O primeiro papel foi na novela "Corpo a Corpo" (1984). Participou ainda de mais de 20 novelas com destaque para “Tieta”, "Pedra Sobre Pedra”, “Fera Ferida”, “A Indomada”, “Porto dos Milagres”, “Cidadão Brasileiro”, Dona Xêpa”, “Escrava Mãe”, “O Sétimo Guardião”. No cinema esteve no filmes “Inspetor Faustão e o Mallandro”, “Ed Mort”, “O Cangaceiro” e “Anjos de Cabelos Longos”. No teatro participou das peças “As Guerreiras do Amor”, “Mulheres Alteradas”, “Um Assim, Outro Assando” e “Além do que Nossos Olhos Registram”. 


Miguel Briamonte (maestro)
Um dos maiores diretores musicais da cidade de São Paulo. Trabalhou em “O Fantasma da Ópera", “2 Filhos de Francisco”, "Musical Popular Brasileiro”, “O Musical, Mamonas” e “Forever Young”, a série “Assunto de Família” para GNT e as peças “Do Outro Lado”, “Constelações”, “Num Lago Dourado” e “Amigas, Pero, No Mucho”. 


.: "Simples": lenda da música, Rodrigo Santos lança primeiro álbum acústico


O baixista, violonista,cantor e compositor, Rodrigo Santos lança nas plataformas de streaming o primeiro CD acústico. São 11 músicas, sete autorais e quatro parcerias com integrantes do Barão Vermelho: Frejat,Fernando Magalhães, Maurício Barros e o poeta Mauro Sta Cecília.

Na sexta-feira, dia 17 de dezembro, chega às plataformas de streaming,”Simples”, o primeiro álbum acústico do baixista, violonista, cantor e compositor Rodrigo Santos. “Esse CD já era um pedido antigo dos meus fãs, mas como os shows pré-pandemia eram quase sempre em formato power trio (guitarra, baixo e bateria) e os discos gravados durante os últimos 2 anos - como Livre (2020) e A Festa Rock volumes 2 e 3 (2021) - tinham vários elementos musicais, essa ideia de um álbum acústico não passava pela minha cabeça”, comenta Rodrigo.

A pandemia trouxe um reencontro do músico com a sua obra. Em lives caseiras acústicas, Rodrigo Santos notou o quanto o público se identificava com várias das letras de suas músicas que escrevera e lançara entre 2007 e 2020, e que naquele momento de isolamento coletivo, ganharam outro significado como “32 Segundos”, “Estrangeiro” e “Um Pouco Mais de Calma”.

Em setembro de 2021, com a retomada dos shows presenciais e levando em conta os protocolos de segurança da pandemia, Rodrigo Santos optou pelas apresentações de voz e violão, um formato mais intimista que o inspirou a desenvolver um álbum 100% acústico. “Um presente de natal de última hora para os admiradores do meu trabalho. Esse álbum foi a vontade de me reconectar com meus próprios pensamentos em registros simples e caseiros como já vinha fazendo nas apresentações online”, completa.

Em duas noites de novembro, no estúdio montado no seu quarto, Rodrigo Santos trocou o violão com cordas de aço pelo de nylon, escolheu músicas que representavam um panorama da sua obra e também aquelas que os fãs mais se identificavam nas suas lives. Assim, começou a tomar forma o seu novo trabalho.

Das 11 faixas do álbum, mixadas pelo amigo, parceiro e guitarrista Gustavo Camardella, sete são de autoria de Rodrigo Santos, e quatro nasceram de parcerias com integrantes do Barão Vermelho (grupo do qual fez parte por 25 anos): Roberto Frejat, Fernando Magalhães, Maurício Barros e o poeta Mauro Sta Cecília. Canções como “Trem Bala”,“32 segundos”, “7 Vidas”, “Tempos Difíceis” e “Nunca Desista do Seu Amor”, se juntaram - em novos arranjos - a “Tanto Faz”, “Juntos de Novo”, “O Meu Juízo” e a recém-lançada “Sem Você” (2021). Um álbum simples, no qual até a capa foi desenhada pelo artista.

Além das lives que fez durante a pandemia, o músico começou também a dar aulas de violão, e agora está envolvido na montagem de um curso de aulas online intitulado “Luau Rod San - O Início de Tudo”. Os momentos reflexivos do período de isolamento, a descoberta de novas perspectivas no ensino de música e o retorno aos palcos, provocaram em Santos uma reconexão consigo mesmo, uma volta aos primórdios com a adição de novos elementos. Apesar da volta dos shows e do ritmo frenético de uma vida na estrada, a essência de Rodrigo permanece a mesma; Simples.

Repertório "Simples"

1. Trem Bala (Rodrigo Santos)
2. Sem Você (Rodrigo Santos)
3. Nunca Desista do Seu Amor (Rodrigo Santos)
4. Estrangeiro (Rodrigo Santos / Maurício Barros / Mauro Sta Cecília)
5.  32 Segundos (Rodrigo Santos)
6. Um Pouco Mais de Calma (Rodrigo Santos / Frejat)
7. Juntos de Novo (Rodrigo Santos / Fernando Magalhães)
8. Tanto Faz (Rodrigo Santos)
9. O Meu Juízo (Rodrigo Santos / Fernando Magalhães)
10. 7 Vidas (Rodrigo Santos)
11 Tempos Difíceis (Rodrigo Santos)


Próximos lançamentos para 2022:
 “Meu” “A Festa Rock Vol.4” e o livro “Viu Cama, Dorme; Viu Comida, Come; Viu Van, Entra - Diários da Estrada”.




.: Katy Perry e Alesso lançam a faixa "When I'm Gone" no dia 29 de dezembro


No próximo dia 29 de dezembro, às 14h (horário de Brasília), as mega estrelas Alesso e Katy Perry vão lançar globalmente "When I'm Gone" que está disponível para pré-venda aqui. Composta por Alesso e Katy, em parceria com Alida Garpestad Peck, Rami Yacoub, Nathan Cunningham, Marc Sibley (dos Space Primates) e Alma Goodman, a faixa é uma dançante canção e marca a primeira colaboração desses icônicos artistas.

O vídeo oficial de "When I'm Gone", com Alesso & Katy Perry, terá uma grande estreia mundial no dia 10 de janeiro, na ESPN, no intervalo do Campeonato Nacional de Futebol Americano Universitário. As duas superestrelas globais voltam a se apresentar para seus fãs em 2022.

Após o recente lançamento de seu tão esperado single “Somebody To Use”, que o DJ andava fomentando em seus sets ao vivo nos últimos dois anos, Alesso fará dois shows em Miami na véspera do Ano Novo e será o headline no Omnia Las Vegas, no primeiro dia de 2022. Na preparação para o fim de semana das festas do feriado, ele também fará shows em Toronto e Boston e se apresentará no Decadence, em Phoenix e Denver.

Katy Perry vai lançar "Play", sua primeira residência de shows em Las Vegas, em 29 de dezembro, no Resorts World, Las Vegas. "Play" terá uma temporada até 19 de março de 2022 e incluirá apresentações exclusivas na véspera e dia de Ano Novo.

Sobre Katy Perry:
Katy Perry já acumulou um total de 50 bilhões de streams ao lado de vendas mundiais de mais de 48 milhões de álbuns ajustados e 135 milhões de faixas. Ela ostenta o impressionante número de 40 milhões de ouvintes mensais no Spotify, com mais de 20 milhões de seguidores na plataforma. Seu single de 2019, "Never Really Over", de seu último álbum, “Smile”, recebeu o Certificado de Platina e foi o maior lançamento em streaming da carreira musical de Katy.

O lançamento de “Smile”, em 2020, vendeu mais de 1.25 milhões de álbuns ajustados, com quase dois bilhões de streams combinados até o momento. As visualizações de seu vídeo "Roar", de 2013, e do vídeo de "Dark Horse", de 2012, recentemente ultrapassaram três bilhões de visualizações - fazendo de Katy a primeira artista feminina a alcançar esse marco.

A performance de Katy Perry no Super Bowl de 2015 é a mais bem avaliada da história do evento. Ela é uma das cinco únicas artistas na história a ter superado 100 milhões de unidades certificadas com seus singles digitais - e a primeira artista da Capitol Records a se juntar a elite do clube RIAA 100 Million Certified Songs.

Além de ser uma das artistas da indústria fonográfica mais vendidas de todos os tempos, Katy Perry é uma defensora ativa de muitas causas filantrópicas. Em 2013, a artista foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade da Unicef e tem usado sua poderosa voz para garantir o direito de todas as crianças à saúde, educação, igualdade e proteção. 

Katy Perry
 também tem defendido a comunidade LGBTQIA+ e recebeu inúmeros prêmios por seu trabalho, incluindo o Trevor Project's Hero Award, em 2012, o Human Rights Campaign's National Equality Award, em 2017, o amfAR’s Award of Courage, em 2018, e o Variety’s Power of Women, em 2021.

Sobre Alesso
Um rebelde global no mundo da dance music, Alesso provou repetidamente que sua influência transcende fronteiras e atravessa inúmeros gêneros - para esse fim, ele colaborou com artistas ecléticos como Ryan Tedder, Calvin Harris, Tove Lo, Liam Payne, James Bay, Marshmello, Sebastian Ingrosso (do Swedish House Mafia), Hailee Steinfeld, Florida Georgia Line, Anitta e muito mais.

Com seus hits passados, incluindo “If I Lose Myself”, que conquistou o Certificado de Platina, e “Under Control”, que recebeu Certificado de Ouro, o sueco também conseguiu grande sucesso com “Calling (Lose My Mind)”, que encabeçou a parada da Billboard US Hot Dance Club Songs. Na Billboard Hot Dance/Electronic Songs, seu hino “Let Me Go”, uma colaboração com Hailee Steinfeld e Florida Georgia Line, alcançou o Nº 9, enquanto  “Is That Me” atingiu o Nº 25.

Em 2020, ele lançou dois singles de sucesso: “Midnight”, com o ex-integrante do One Direction, Liam Payne, e “The End”, com a cantora/compositora goth-pop Charlotte Lawrence. Alesso teve um 2021 explosivo, lançando uma série de álbuns. Ele deu o pontapé inicial com sua série “Going Dumb (with Stray Kids & Corsak)”,  artistas do leste asiático, e fechou o capítulo de sua série “Progresso” com "Progresso Vol. 2". Em seguida, seguiu com sua balada cósmica de amor “Chasing Stars (with Marshmello feat. James Bay)”, a dinâmica “Rescue Me (com Danna Paola)”, da trilha sonora de “Blade Runner: Black Lotus”, e a cativante e popular “Somebody To Use”.

Para encerrar o ano monumental, além de fazer sua estreia na NFT com a coleção “Cosmic Genesis”, Alesso termina com um estupendo impacto, a sua colossal colaboração com Katy Perry em "When I'm Gone", para estabelecer um 2022 ainda maior. Até o momento, ele se apresentou em festivais internacionais que vão do Tomorrowland ao Ultra Music Festival até o Electric Daisy Carnival, além de sua experiência na TV, incluindo o encerramento da série de concertos de verão da GMA, sua apresentação no "The Late Show with James Corden", além de ter se apresentado no AMAs.


.: Clássico de Simone, Lennon e Yoko Ono, "Então É Natal" é remasterizado



O clássico “Então É Natal”, de Simone, ganha nova mixagem para o digital e versão em áudio espacial (dolby atmos), uma experiencia sonora em 3D. Festas este ano voltam a ser celebradas em família com um presente especial: o clássico “então é natal”, de simone, ganha nova mixagem para o digital e versão em áudio espacial (dolby atmos), uma experiencia sonora em 3D.

Este ano o Natal será diferente. Depois de quase dois anos de pandemia e comemorações bem restritas ano passado, agora, com o avanço da vacinação, as celebrações familiares em 2021 retornam com o espírito e o significado cristão renovados. E para comemorar um momento tão importante e especial, o clássico musical “Então É Natal”, de Simone, acaba de receber uma remixagem para o digital e uma versão contemplativa em Áudio Espacial (Dolby Atmos): uma nova experiência de ouvir e sentir a música. Ambas as mixagens foram feitas por Marcelinho Ferraz, do estúdio e produtora Head Media.

“Tive a ideia de gravar um álbum de Natal quando fui aos Estados Unidos e observei vários discos com a temática. Resolvemos apostar e o sucesso foi muito maior que imaginávamos. Amei fazer este projeto; nasci no dia do Natal, acho que isso explica muito”, conta Simone. “As canções são para quem está no espírito do Natal, de magia, de inocência; são músicas ouvidas no Brasil e no mundo e não há quem pare. É muito bom comemorar. E melhor ainda receber os elogios deste trabalho, principalmente de crianças, pessoas natalinas, simples, de muita pureza”, completa a cantora.

“Então É Natal” em Dolby Atmos representa mesmo uma experiência inovadora, tão avant-garde quanto a ideia de Simone de gravar um disco natalino, há 26 anos, que foi um marco na indústria fonográfica brasileira. Nesta nova audição, o Áudio Espacial preenche todos os sentidos do ouvinte e o mergulha no universo da canção. As novas versões conferem mais clareza e emoção para todas as nuances da gravação: a voz super afinada de Simone, os arranjos e produção musical de Moogie Canazio e Max Pierre, a grandeza do coro das Meninas Cantoras de Petrópolis e todos os sinos e “brilhos” que a faixa carrega – e que há mais de duas décadas faz sentidos para milhares de brasileiros. 

A música é uma versão de Claudio Rabello para “Happy Xmas (War is Over)”, de John Lennon e Yoko Ono, e até os versos “Hiroshima, Nagasaki, Mururoa” citados na composição original ganham mais nitidez e sentido na nova mixagem e versão em Dolby Atmos (Áudio Espacial) – o que sublinha e reforça a mensagem de paz e harmonia mundial idealizada pelo casal em 1971 (após a guerra do Vietnã) e que se estende até os enfrentamentos de hoje.

A responsável pela atualização deste clássico é a Universal Music, que acredita que a faixa mais executada no Natal nos últimos 26 anos merecia uma versão à altura. Sucesso de Norte a Sul do Brasil, a canção e o álbum temático de Simone “Então É Natal” foram pioneiros na MPB e o grande sucesso não foi à toa: encaixou como estrela na árvore para cristãos celebrarem o amor e estabelecimentos comerciais venderem presentes.

A nova versão em Áudio Espacial ainda comemora os 25 anos da gravação, completados no auge da pandemia, em 2020, e convida a todos para um abraço generoso e desarmado neste ano tão difícil que termina e nasce outra vez... Aumenta o som, Feliz Natal e um ótimo ano novo! Ouça e salve na sua playlist de final de ano: www.umusicbrazil.lnk.to/EntaoENatal2021.


Letra “Então é Natal”
(John Lennon / Yoko Ono. Versão: Claudio Rabello)

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina e nasce outra vez
Então é Natal, a festa Cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal, pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre, num só coração
Então bom Natal, pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho, pra paz afinal

Então bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez
E então é Natal, a festa Cristã
Do velho e do novo, o amor como um todo

Então bom Natal
E um Ano Novo também
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Harehama, há quem ama
Harehama, ah

Então é Natal (Hiroshima)
E o que você fez? (Nagasaki)
O ano termina
E nasce outra vez

Hiroshima
Nagasaki
Mururoa, ah
é Natal
(Nagasaki) é Natal
(Mururoa) é Natal, ah


sábado, 18 de dezembro de 2021

.: "Misery": texto de Stephen King abre programação teatral do Teatro Porto


Teatro Porto Seguro retoma programação presencial com adaptação teatral de Stephen King. Traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, a montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Fotos: Leekyung Kim


A peça de teatro "Misery", adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, marca a volta da  programação de espetáculos presenciais em 2022 do Teatro Porto Seguro. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo. A temporada acontece de 4 de fevereiro a 27 de março, com sessões às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.

O romance "Misery - Louca Obsessão", escrito nos anos 1980 pelo autor norte-americano Stephen King, um dos autores mais traduzidos e adaptados para o cinema e teatro no mundo inteiro, ganhou versão para o cinema assinada por William Goldman. Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack, a montagem cênica tem direção de Eric Lenate e elenco formado por Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

A montagem de Lenate é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.

A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino", comenta o diretor Eric Lenate.

O  retorno das apresentações teatrais é parte do compromisso em da Porto Seguro em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade de São Paulo. A proposta é oferecer atrações de qualidade que, ao mesmo tempo, estimulem a diversidade de públicos. Em breve, a casa irá divulgar a programação musical e outras iniciativas para aproximar ainda mais o teatro da sociedade. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.


De 1º de abril a 29 de maio, volta em cartaz, agora de maneira presencial, "Pós-F", de Fernanda Young, o monólogo com Maria Ribeiro e direção de Mika Lins. O espetáculo, que inaugurou a programação o-nline do Teatro Porto Seguro em 2020 e foi concebido para o digital, estreia em formato presencial, com adaptações. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. 

A venda de ingressos começa no dia 17 de dezembro pela Sympla. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Você pode comprar o livro "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", de Fernanda Young, neste link.


Serviço:
"Misery", de Stephen King.
Dramaturgia:
William Goldman.
Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.
Direção artística: Eric Lenate.
Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.
De 4 de fevereiro a 27 de março - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. As sessões de domingo contam com intérprete de Libras
Ingressos: R$80 plateia / R$60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 120 minutos.
Gênero: suspense. 


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.

.: "Pós-F": Maria Ribeiro volta a ser Fernanda Young no teatro


Maria Ribeiro estreia no Teatro Porto Seguro, agora de maneira presencial, o espetáculo dirigido por Mika Lins que revolucionou a maneira híbrida de assistir teatro. Fotos: Bob Wolfenson 


Maria Ribeiro volta em cartaz com "Pós-F", de Fernanda Young, em temporada de 1º de abril a 29 de maio de 2022. Com direção de Mika Lins, o espetáculo, que inaugurou a programação on-line do Teatro Porto Seguro em 2020 e foi concebido para o digital, estreia em formato presencial, com adaptações. As sessões acontecem às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. O Resenhando.com assistiu a estreia no ano passado e publicou esta crítica: "Pós-F" eleva a experiência de lives teatrais a outro patamar.

O solo é inspirado em "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", a primeira obra de não-ficção de Young, que venceu o Prêmio Jabuti 2019, mesmo depois da precoce morte da autora em agosto daquele ano. O livro reúne textos autobiográficos e ilustrações da própria Fernanda que fomentam o debate sobre o que significa ser um homem e uma mulher nos dias de hoje.

Este espetáculo-relato, de acordo com a diretora Mika Lins, procura ao máximo levar ao palco as experiências pessoais da autora. “Buscamos transformar o que é expresso na teoria em ação, na experiência pessoal dela. É quase como se a Fernanda estivesse em cena exposta como pessoa e contasse suas memórias e vivências. Para além das ideias avançadas propostas no livro pela Fernanda, a peça é muito baseada na visão pessoal que eu e a Maria Ribeiro tivemos depois que ela passou pelas nossas vidas. E eliminamos qualquer didatismo, pois é um espetáculo sobre uma artista, sobre uma criadora, sobre uma ficcionista”, explica. Você pode comprar o livro "Pós-F, Para Além do Masculino e do Feminino", de Fernanda Young, neste link.


De 4 de fevereiro a 27 de março estreia a peça de teatro "Misery", adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack, que marca a volta da  programação de espetáculos presenciais em 2022 do Teatro Porto Seguro. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Sessões às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. A venda de ingressos começa no dia 17 de dezembro pela Sympla. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de um ingresso mais acompanhante. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.


Serviço:

"Pós-F", de Fernanda Young.
Com Maria Ribeiro.
Direção: Mika Lins.
De 1º de abril a 29 de maio - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.
Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 60 balcão/frisas.
Classificação: 14 anos.
Duração: 50 minutos.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
 508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


.: Lista: as animações da Disney que abordam culturas de outros países


Além de “Encanto”, nova animação da Walt Disney Animation Studios que se passa na Colômbia, relembre outros filmes da Disney que também apresentam culturas regionais. 

"Encanto" (2021), a nova na animação da Disney, está em cartaz nos cinemas (nós, do Resenhando, fizemos duas críticas: "Encanto" é linda animação Disney de roteiro que não se sustenta e Com família insuportável e mocinha chata, "Encanto" decepciona), com sucesso de bilheteria. A produção conta a história dos Madrigal, uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em um lugar maravilhoso conhecido como Encanto. 


"Encanto" (2021)
A magia abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde superforça até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando ela descobre que a magia que cerca Encanto está em perigo, Mirabel decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional. 

A produção é ambientada na Colômbia e apresenta a dança, comida, arquitetura e costumes típicos da região. No entanto, Encanto não é a primeira produção da Disney que aborda uma cultura diferente da cultura americana. Relembre abaixo algumas outras animações que também trazem características singulares de outros países.

"Raya e o Último Dragão" (Sudeste Asiático)
Há muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão para restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido. "Raya e o Último Dragão" (2020) tem o Sudeste Asiático como inspiração de cenário, sendo possível enxergar os elementos culturais típicos da região, como as vestimentas, comida, arquitetura e lutas.


"Moana: Um Mar de Aventuras" (Polinésia)
"Moana: Um Mar de Aventuras" (2016)
apresenta uma jovem que parte em uma missão para salvar seu povo. Durante a jornada, Moana conhece o outrora poderoso semideus Maui, que a guia em sua busca. Juntos, eles navegam pelo oceano em uma viagem incrível. A produção é baseada nas ilhas da Polinésia Francesa, localizadas na Oceania. A cultura da Polinésia é abordada no filme com a inserção de elementos típicos, como: tatuagens, arcos de flores, dança, músicas, e a paisagem exuberante da produção com o oceano e montanhas ao fundo.

"Frozen: Uma Aventura Congelante" (Noruega)
"Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013)
apresenta a história de Anna e Elsa, duas irmãs que cresceram isoladas em um castelo. Quando chega o dia de Elsa ser coroada como rainha, um acidente envolvendo o seu poder de gelo acontece e ela decide fugir e viver isolada, provocando o congelamento do reino. Sua irmã Anna decide se aventurar e encontrar Elsa para trazer a irmã de volta e acabar com o frio. O reino de Arendelle, local onde se passa o filme, é baseado na cidade de Bergen, localizada na Noruega. A arquitetura, as vestimentas, os animais típicos (por exemplo, o alce Sven) e, claro, a neve, são algumas características presentes na cultura do país que serviram de inspiração para a produção.

.: "Nosotras": Espetáculo online reúne textos de escritoras latino-americanas


Escritoras latino-americanas inspiraram Paula Cohen e Bruno Guida na idealização do espetáculo Nosotras que estreia em versão online de 21 a 30 de dezembro, em transmissão pelo YouTube. Dirigido por Gabriela Brites, o espetáculo mescla cenas da uruguaia Luciana Lagisquet, da argentina Mariela Asensio e das brasileiras Cidinha da Silva e Marina Filizola. As histórias são interpretadas por Paula Cohen, Shilrley Cruz e Luisa Micheletti. As autoras foram provocadas a escrever inspiradas por outras artistas de seus próprios países, criando uma polifonia feminina de histórias contemporâneas.

Mulheres que inspiram mulheres. Com esse mote nasceu a experiência audiovisual-teatral "Nosotras", idealizada por Paula Cohen e Bruno Guida e dirigida por Gabriela Brites, que estreia online de 21 a 30 de dezembro, com transmissão gratuita pelo YouTube da Contorno Produções.

O trabalho é uma reunião dos textos de três dramaturgas "A Garota Comum Abre um Livro de Marosa, se Molha e Perde a Virgindade do Cérebro", da uruguaia Luciana Lagisquet; "Ramona", da argentina Mariela Asensio; e "Dura na Queda", da paulistana Marina Filizola. Em 2021, foi incluído o texto de "A Travessia no Barco da Coragem", da mineira Cidinha da Silva. Essas histórias são interpretadas por Paula Cohen, Shilrley Cruz e Luisa Micheletti, que se dividem nas cenas.

A ideia de criar esse projeto surgiu há alguns anos, quando Bruno Guida apresentou à Paula Cohen um escrito de Luciana Lagisquet sobre a poeta uruguaia Marosa Di Giorgio (1932-2004). “A partir dessa obra, que entrou para o espetáculo, tivemos a ideia de fazer uma provocação para mais autoras latino-americanas com essa proposta, ou seja, que elas escrevessem inspiradas, atravessadas por outras artistas de seus próprios países. É uma espécie de polifonia feminina de histórias contemporâneas”, conta a atriz e idealizadora do trabalho. 

Dessa forma nasceram os textos da argentina Mariela Asensio, a partir da cantora folclórica Ramona Galarza, conhecida como "La noiva del Paraná"; da paulistana Marina Filizola (também autora do livro Leite em Pó), inspirado na diva Elza Soares; e da mineira Cidinha Silva, que é uma carta para Carolina Maria de Jesus (1914-1977), uma das primeiras escritoras negras brasileiras.

A experiência audiovisual-teatral é encenada em espécies de instalações criadas pelo cenógrafo André Cortez, a partir de várias referências das artes plásticas, como o trabalho da escultora cubana Ana Mandieta (1948-1985). Outra referência trazida pela diretora Gabriela Brites é a Natureza, como uma alusão à Pachamama, uma deidade que representa a figura da “Mãe Terra”, cultuada por vários povos latino-americanos que tiveram herança da civilização inca – sobretudo na região dos Andes.

Além de falar sobre essas potentes figuras que inspiram as escritoras, a missão de "Nosotras" é estabelecer uma espécie de diálogo entre as artistas latino-americanas e a experiência feminina, pautada pela realidade sociopolítica e histórica do continente. “São textos que carregam em si um pensamento crítico sobre diversos assuntos, especialmente, sobre as estruturas perversas que nos condicionam e oprimem. Os textos encontram esse diálogo, mesmo sendo histórias bem diferentes”, explica Paula Cohen.

“A questão da língua [já que somos o único país do continente que fala português] nos afasta, mas temos muito mais em comum do que parece. As nossas colonizações – ou melhor, invasões – foram muito parecidas, sanguinárias, violentas, dizimando povos nativos e escravizando povos africanos. As mesmas bases perversas criam as estruturas destes países e seus abismos de desigualdades, suas violências. Ainda vivemos as ditaduras de maneira muito parecida, onde muita gente foi morta e desaparecida”, acrescenta a atriz.

O nome do projeto foi batizado de "Nosotras" como uma referência à primeira revista feminista do Brasil. O folhetim era escrito nos anos de 1970, por mulheres artistas latinas que estavam exiladas em Paris, na França, por conta da ditadura militar, e discutiam questões referentes às condições das mulheres.

E, embora assuma essa forma de experiência audiovisual-teatral, o projeto, que foi concebido inicialmente para o teatro presencial, pode ganhar novos formatos no futuro. “A minha vontade é que Nosotras vire uma espécie de mostra de novos textos de diferentes autoras de países latinos. Atualmente, o que mais me interessa é produzir histórias contadas por mulheres”, antecipa Paula. Este projeto foi contemplado pelo edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc n.º 47/2020 “Prêmio por Histórico de Realização em Teatro”.


Ficha técnica:
Espetáculo on-line "Nosotras"
Idealização do projeto:  Paula Cohen e Bruno Guida. Dramaturgia: Marina Filizola, Mariela Asensio, Luciana Lagisquet e Cidinha da Silva. Roteiro: Paula Cohen. Direção: Gabriela Brites.  Elenco: Luisa Micheletti, Paula Cohen e Shirley Cruz. Direção de Arte/ Cenografia: André Cortez. Figurino: Paula Cohen. Visagista: Khatê Portillo. Coordenação de Pós: Bruna Veber. Fotografia: Luiz Maximiano. Montador/Colorista: Junior Vieira. Mixagem e design de som: Joana Cid. Finalizador: Lucas Marini. Assistente de Finalização: Santiago Acosta Cis. Assistente de Direção: Camila Maluhy. Assistente de câmera e logger: Danilo Saraiva. Assistente de direção de Arte: Carol Buček. Assistente de cenário: Ariel Rodrigues. Captação de som: Uirá de Oliveira. Alimentação: Delícias Da Ma da Lê. Apoio operacional: Diacui ludiara da Sílvia. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Identidade Gráfica e Design: Lucas Sancho. Consultoria: Carla Cristina Garcia, Estella Maris S. Franco, Célia Almeida. Co-Produção: Contorno Produções e Lady Bird. Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez.  Produção Audiovisual: Gabriela Mangieri. Produtora Executiva: Beatriz Silveira. Assistente de Produção: Laura La Padula e Giovanna Rege. Assistente de Comunicação: Carolina Henriques. Assistente de Projetos: Bianca Bertolotto.

Serviço:
Espetáculo on-line "Nosotras"
De 21 a 30 de dezembro, terças, quartas e quintas às 18h e 21h
Duração: 60 minutos.
Classificação etária: 14 anos.
Ingressos: grátis.
Transmissão: https://www.youtube.com/c/ContornoProducoes
Lives sobre o espetáculo pela @paulacohenoficial nos dias 20 e 27 de dezembro, segundas-feiras, às 20h.

.: MIS exibe 2ª rodada de trabalhos contemplados pelo Nova Fotografia


É possível conferir “Palomas”, de Dan Agostini, “Em Torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: Percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto. Com entrada gratuita, o público pode visitar as exposições de terça a domingo, das 10h às 18h. A convocatória para a edição de 2022 está aberta.


O Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – exibe segunda etapa dos trabalhos contemplados pelo projeto Nova Fotografia 2021. A abertura está marcada para às 19h e as mostras poderão ser conferidas de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.

“Palomas”, de Dan Agostini, “Em Torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida, e “Dispneia: Percepções Sobre a Linha de Frente”, de Luiz Peixoto são os trabalhos que entram em cartaz na segunda quinzena do mês. O Nova Fotografia - programa que completou dez anos em 2021 - seleciona trabalhos de artistas promissores, que se distinguem pela qualidade e inovação. Além de exibição pública esses projetos também passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS.

Nesta edição, o júri de seleção foi composto por Isabel Gouvêa (fotógrafa, curadora e coordenadora do Educativo do Museu de Arte Moderna – MAM-BA), Juliana Braga de Mattos (gerente de Artes Visuais e Tecnologia do SESC de São Paulo), Tuca Vieira (fotógrafo, jornalista, pesquisador e artista visual) e Cristiane de Almeida (programadora e produtora cultural do MIS). O museu abriu a convocatória para os fotógrafos que quiserem participar da edição de 2022. Os detalhes estarão disponíveis nesta data no site do MIS. Confira a seguir os selecionados da segunda parte da mostra.


“Palomas”, de Dan Agostini
Acompanhamento curatorial:
Mônica Maia. Em “Palomas”, Dan Agostini reúne registros de mulheres transexuais que vivem em casas de suporte como a Florescer, em São Paulo. O artista captou as dificuldades enfrentadas por elas em relação ao mercado de trabalho, educação, saúde, moradia, alimentação e outros aspectos sociais.

As imagens apresentam os rostos e corpos que carregam essas histórias, e registros desses cotidianos que ilustram suas realidades. Paloma é o nome de uma dessas mulheres que contaram suas histórias sobre violência, prostituição, desamparo, cárcere, sonhos e coragem. 

Dan utiliza a fotografia como ferramenta de expressão e reflexão, a fim de construir narrativas relacionadas às questões de gênero em regiões da Ásia, Oriente Médio e Brasil. Já recebeu prêmios como POY Latam e This is Gender – 50/50 Global Health, participou de exposições coletivas no Brasil e no exterior, e teve seu trabalho financiado por iniciativas públicas e privadas como Funarte e National Geographic. 


“Em torno Estação Varginha”, de Vitor Almeida
Acompanhamento curatorial:
Luciara Ribeiro.Esta série fotográfica apresenta 15 cenas cotidianas, registradas em 2017, quando a futura estação Varginha da CPTM estava com as obras inacabadas. Além de visualizar a situação da edificação, é possível estabelecer relações com seu entorno, com a ocupação do território, sob o olhar atento do artista.

Vitor abordou como os moradores e frequentadores do espaço – crianças e adultos – adaptaram-se e começaram a usufruir do local, tanto com brincadeiras quanto convivendo com o perigo. A partir de experiências pessoais vivenciadas no seu cotidiano como um morador do extremo da capital, Vitor vem retratando diversos temas que abordam os conflitos e interações que atingem esse lado da sociedade. Entre seus projetos publicados estão "Blocos da Ilha e Anchieta - Um Bom Lugar". 

“Dispneia: percepções sobre a linha de frente”, de Luiz Peixoto 
Acompanhamento curatorial: João Kúlcsar. Médico e fotógrafo, Luiz Peixoto apresenta nesta série um retrato do trabalho em hospitais ao longo da pandemia. São imagens da rotina dos profissionais da linha de frente no combate à covid-19 feitas no Hospital Municipal de Campanha do Anhembi e em outras unidades de saúde, públicas e privadas.


Através das lentes de sua câmera, Luiz captou a riqueza de emoções durante os atendimentos, com a alma tocada pela aguda mudança nas rotinas, que dividem o sofrimento, a dor do isolamento e a morte na esperança pela cura. Médico cardiologista, ele vem documentando os bastidores da rotina médica desde 2020. O MIS agradece aos patrocinadores, apoiadores institucionais e operacionais e patronos: Cielo, Kapitalo Investimentos, Vivo, Emae, Sabesp, TozziniFreire Advogados, Bain & Company e Telhanorte.


Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.

Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.


Serviço
Nova Fotografia 2021 (2ª etapa)
Data:
até 16 de fevereiro de 2022.
Local: Espaço Expositivo Térreo | MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Formato: presencial.
Visitação: terça a domingo, das 10h às 18h (tempo de permanência na exposição: 1h).
Classificação: livre.
Entrada gratuita.
Acessibilidade: textos em Libras e audioguia + leitura de uma imagem de cada exposição. 


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

.: Tudo sobre "Além da Ilusão": amor e encanto na próxima novela das seis


Davi ( Rafael Vitti ) e Isadora ( Larissa Manoela ) caracterizados para a segunda fase da novela. Foto: Globo/João Cotta

Em "Além da Ilusão", a próxima novela das seis, o público vai se emocionar com a história de Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela), em uma viagem ao Brasil das décadas de 1930 e 1940, marcado por tempos de profundas mudanças.

Escrita por Alessandra Poggi, em sua estreia como autora titular solo, e com direção artística de Luiz Henrique Rios, essa saga de amor surpreendente, que reúne o belo, o mágico e o delicado, vai despertar os sonhos de quem vive o encantamento dos grandes encontros. “Espero que a novela emocione e faça as pessoas suspirarem de amor e se apaixonarem junto com os personagens. O objetivo é alegrar, dar esperança e lembrar que a vida também é isso”, ressalta Alessandra.

Ambientada em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, e dividida em duas fases, entre 1934 e 1944, "Além da Ilusão" é marcada por histórias de amor, traição, esperança, justiça e muito humor. A trama começa em Poços de Caldas, Minas Gerais, com o fascínio de Isadora (Sofia Budke), ainda criança, pelas mágicas do jovem Davi (Rafael Vitti). De férias na cidade, a pequena Dora, filha do influente Juiz Matias (Antonio Calloni) e de Violeta (Malu Galli), vive a expectativa da festa de aniversário de 18 anos de sua irmã, a sonhadora Elisa (Larissa Manoela). 

Davi é órfão de pai e mãe e foi com o avô que aprendeu seus primeiros truques de mágica. Apesar da vida difícil que leva, o jovem chegou a concluir seus estudos antes da família perder tudo, mas seu maior desejo é se tornar um ilusionista. Em sua passagem pela cidade, o jovem conhece, casualmente, Elisa no dia do baile de aniversário e eles se apaixonam. Matias não aceita a situação entre os dois e arma para separar o mágico de sua filha, por quem nutre verdadeira devoção.

Em uma trágica reviravolta, Elisa morre e Davi é condenado a 20 anos de prisão por um crime que não cometeu. Depois de 10 anos na cadeia e inconformado com a injustiça, o mágico recorre aos seus truques para fugir. Seu único objetivo é provar a sua inocência e restabelecer a verdade dos fatos. 

Segundo o diretor, a novela é uma parábola temporal vista por meio das relações, da magia, dos encontros, da aceitação e da busca pela justiça. “Quero que o público tenha, pela imagem, a sensação de esperança, encantamento e romantismo. Vamos apresentar um ambiente de alegria e magia na tela. Desejo que as pessoas sintam tudo isso”, conta Luiz.

Com a morte de Elisa, Matias fica completamente fora da razão, o que o impossibilita de trabalhar, e a família passa a viver em Campos dos Goytacazes, quando Violeta assume, ao lado da irmã Heloísa (Paloma Duarte), a administração da fazenda do pai, Afonso Camargo (Lima Duarte). Enquanto Davi está na prisão, as irmãs Camargo decidem aceitar uma proposta de sociedade com Eugênio (Marcelo Novaes), permitindo a construção de uma fábrica de tecelagem no local. Violeta vê na proposta a chance de reconstruir a sua família após a morte da filha mais velha.

Dez anos se passam, a Tecelagem Tropical está a todo vapor e o antigo engenho de cana-de-açúcar abriga também uma vila operária. Isadora agora é uma linda jovem, fisicamente muito semelhante à irmã. Apesar das lembranças, o trauma da trágica morte da irmã no passado a fez esquecer o rosto de Elisa e do próprio Davi. Determinada e forte, ela se aperfeiçoou na costura com os ensinamentos da tia Heloísa, com quem tem uma relação muito carinhosa. 

Dora é noiva de Joaquim (Danilo Mesquita), que conheceu ainda na infância, mas seu perfil independente e pouco romântico faz com que ela sonhe muito mais com a carreira de modista do que com o casamento. Já Joaquim, afilhado de Eugênio e filho da ambiciosa e manipuladora Úrsula (Bárbara Paz), quer se casar o quanto antes para herdar os bens da família.

Mas o destino vai fazer com que Davi cruze mais uma vez o caminho de Isadora. Depois da fuga da prisão, o mágico consegue entrar clandestinamente em um trem para despistar a polícia. Um grave acidente interrompe a viagem e, mesmo machucado, Davi rouba os documentos e assume a identidade de um passageiro aparentemente morto, para evitar ser preso. O que o mágico não fazia ideia era que, a partir de então, ele era o mais novo contratado da fábrica de tecelagem. Sem nem imaginar de que se trata dos negócios da família de seu antigo amor, Davi segue viagem e se depara com Dora, a imagem e semelhança de Elisa. 

O encanto é imediato e o mágico logo se apaixona pela jovem, apesar da frustração de saber que ela é noiva de Joaquim. Ao descobrir que ele só está interessado no dinheiro de Isadora, Davi vai fazer de tudo para proteger e mostrar a verdade à amada, adiando os planos de provar sua inocência.

"Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Elisa (Larissa Manoela) na primeira fase da novela. Foto: Globo/João Cotta



.: Rod Stewart mostra vitalidade no CD de estúdio "Tears Of Hercules"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Com 76 anos e uma carreira pontuada por vários sucessos, Rod Stewart parece disposto a continuar sua trajetória na música. Pelo menos é o que ele demonstra em seu 31º album de estudio, "Tears Of Hercules", lançado recentemente. 
Trata-se de seu primeiro material inédito em três anos. Um disco gravado a moda do vinil antigo, com doze faixas concisas que confirmam o astro britânico como ícone da música internacional.

Co-produzido com o membro de longa data de sua banda, Kevin Savigar, o disco mostra um Rod Stewart bem a vontade com um som de banda de garagem, que remonta ao seu período inicial. Há uma releitura primorosa de "Some Kind Of Wonderful", de Carole King, além canções com temática pop bem ao seu estilo, como "One More Time". Há também um tributo ao ícone Marc Bolan, da banda T-Rex, na faixa "Born to Boogie".

Como de costume, Rod Stewart se dá bem com as baladas Hold On e Touchline, esta última escrita em homenagem ao seu pai. E ainda consegue surpreender com uma maravilhosa versão de "These Are My People" de Johnny Cash. E assim Rod Stewart segue no jogo da música. Mantendo a vitalidade de um jovem no alto de seus 76 anos. E que continue assim por muito mais tempo.

"One More Time"

"I Can´t Imagine"

"Hold On"

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