sábado, 22 de janeiro de 2022

.: Criolo apresenta show "Samba Só" no Teatro Porto Seguro


Show é um projeto especial e intimista que reúne ao vivo sambas autorais, e versões de clássicos imortais de sambistas que o músico admira e acompanha desde o início de sua vida e carreira musical. Foto: Tino Monetti.


O cantor e compositor Criolo sobe ao palco do Teatro Porto Seguro para apresentar o show Samba Só, totalmente dedicado ao gênero, no dia 29 de janeiro, sábado, às 20h. O show é um projeto especial e intimista que reúne ao vivo seus sambas autorais, além de versões de clássicos imortais de sambistas que admira e acompanha desde o início de sua vida e carreira musical. No setlist, canções como "Menino Mimado", "Espiral de Ilusão", "Fermento pra Massa" e muito mais.

"Sempre tive um carinho muito grande por samba. Música é muito forte e samba é algo muito especial pra nós, pra todo nosso povo, pra nossa cidade, pra minha família. Muita coisa me visitou e desaguou em forma de samba sem que eu pedisse. As músicas começaram a ser um martelo e um formão, que visita a carne e o coração”, explicou Criolo sobre sua relação com o ritmo quando do lançamento do disco e show "Espiral de Ilusão", em 2017, somente com sambas autorais.

Pelo álbum, Criolo foi contemplado como melhor cantor de samba pelo Prêmio de Música Brasileira em 2018, que também teve o disco como finalista. Além de sua proximidade com o Pagode da 27, Criolo já se apresentou ao vivo e se envolveu em projetos com gigantes do samba como Nelson Sargento, Monarco e Paulinho da Viola.

Em "Samba Só", Criolo é acompanhado de um quarteto de músicos de peso, formado por Ricardo Rabelo (cavaco), Gian Correa (violão 7 cordas), Maurício Badé (percussão) e Ed Trombone (trombone e percussão).

Ingressos à venda pela Sympla. Cliente Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e cliente Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Para acessar o Teatro Porto Seguro, será necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 original ou digital (disponível nas plataformas ConectSUS, e-SaúdeSP e Poupatempo), conforme os protocolos das autoridades sanitárias. Além disso, é obrigatório o uso de máscaras antes, durante e após o espetáculo.


Show
Criolo "Samba Só"
Ingressos:
R$ 90 plateia / R$ 70 balcão e frisas.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.
 

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700


Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


Criolo - "Samba em 3 Tempos"


.: Teatro Porto reabre com Filarmônica de Paraisópolis e Paula Lima


O Teatro Porto Seguro retoma a programação presencial com o show Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima, no dia 27 de janeiro, quinta-feira, às 20h. Com direção e regência do maestro Paulo Rydlewski, a proposta é lembrar a Semana de Arte Moderna de 1922 e os efeitos que o movimento modernista produziu na música brasileira. No repertório estão peças de Villa-Lobos, Tom Jobim e Milton Nascimento e um passeio pelo samba até chegar ao funk.


Na semana em que se comemora o aniversário da cidade de São Paulo, o Teatro Porto Seguro retoma a programação presencial com o show Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima, no dia 27 de janeiro, quinta-feira, às 20h.

Como parte de seu compromisso em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade, a proposta curatorial do Teatro Porto Seguro é oferecer atrações de qualidade que, ao mesmo tempo, estimulem a diversidade de públicos.

Com direção e regência do maestro Paulo Rydlewski e a participação especial da cantora Paula Lima, a Orquestra Filarmônica de Paraisópolis pretende lembrar a Semana de Arte Moderna de 1922 e os efeitos que o movimento modernista produziu na música brasileira. Na ocasião, os artistas envolvidos, que traziam nomes como Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Menotti Del Piccha e outros jovens modernistas, propunham uma nova visão de arte, a partir de uma estética mais nacionalista inspirada nas vanguardas europeias. Para o concerto, a proposta é reverenciar artistas que ajudaram a quebrar barreiras e os resultados musicais que a Semana de Arte Moderna produziu em peças de Villa-Lobos, Tom Jobim e Milton Nascimento passando pelo samba até chegar ao funk.

A Orquestra Filarmônica de Paraisópolis, criada em 2010, conta com 187 alunos e promove gratuitamente a inclusão social e profissional por meio da música. Clientes Cartão Porto Seguro tem 50% de desconto e clientes Porto Seguro tem 30% de desconto na compra de 1 ingresso mais acompanhante. Para o show da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis os ingressos são populares a R$20 a entrada inteira e R$10 a meia.

Para acessar o Teatro Porto Seguro, será necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 original ou digital (disponível nas plataformas ConectSUS, e-SaúdeSP e Poupatempo), conforme os protocolos das autoridades sanitárias. Além disso, é obrigatório o uso de máscaras antes, durante e após o espetáculo.


Show
Orquestra Filarmônica de Paraisópolis convida Paula Lima
Ingressos:
Plateia, balcão e frisas: R$20 e R$10.
Classificação:  10 anos.
Duração: 75 minutos.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.

Orquestra Filarmônica de Paraisópolis - "Paula e Bebeto"



.: Hanson no Brasil: venda de ingressos começa em fevereiro


Trio de irmãos apresenta  turnê mundial "Red Green Blue 2022" em Porto Alegre, Curitiba, Ribeirão Preto, São Paulo, Uberlândia, Brasília e Rio de Janeiro. Foto: Jonathan Weiner

Em outubro, o trio Hanson desembarca no Brasil com a turnê mundial "Red Green Blue 2022". Eles irão se apresentar em sete cidades: Porto Alegre (11 de outubro, no Bourbon Country), Curitiba (12 de outubro, no Live Curitiba), Ribeirão Preto (14 de outubro, na Arena Eurobike), São Paulo (15 de outubro, no Espaço das Américas), Uberlândia (16 de outubro, no Sabiazinho), Brasília (19 de outubro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães) e Rio de Janeiro (21 de outubro, no Qualistage).

No momento em que completam 30 anos de carreira, juntamente com a turnê, os irmãos Clarke Isaac Hanson (guitarra, baixo, piano e vocal), Jordan Taylor Hanson (piano, percussão e vocal) e Zachary Walker Hanson (bateria, piano e vocal) anunciam o álbum "Red Green Blue" composto por três projetos solo da banda.

Com um terço do álbum escrito e produzido por cada irmão ("Taylor's Red", "Isaac's Green" e "Zac's Blue"), o novo trabalho reúne as três vozes criativas e únicas como nunca antes e uma equipe de colaboradores. No repertório dos shows, além das músicas do novo álbum, o Hanson irá apresentar pela primeira vez as canções de "Against The World", álbum lançado em 2020, e grandes sucessos, como “MMMBop”, "Where’s the Love" e "Save Me”.

A pré-venda exclusiva para o fã-clube começa no domingo, dia 6 de fevereiro, às 10h, e termina às 22h da quarta-feira, dia 9 de fevereiro. A pré-venda, que será feita exclusivamente on-line, é limitada a quatro ingressos por CPF e sujeita a taxa de conveniência. Para efetuar a compra é necessário ter o código fornecido pelo fã-clube oficial do Hanson.

A pré-venda para os shows de Porto Alegre e Curitiba será feita exclusivamente pelo site https://uhuu.com. Para os shows de São Paulo, Ribeirão Preto, Uberlândia e Brasília pelo site www.ticket360.com.br. E para o show do Rio de Janeiro pelo site https://qualistage.com.br/evento/16/hanson . As vendas on-line para o público em geral de todas as cidades começam na quinta-feira, dia 10 de fevereiro, às 10h.

 Nas cidades de Porto Alegre, Ribeirão Preto, São Paulo, Uberlândia e Brasília as vendas de ingressos nas bilheterias oficiais e sem taxa de conveniência começam na quinta-feira, 10 de fevereiro, a partir das 10h. No Rio de Janeiro a bilheteria oficial começará a funcionar, às 11h, do dia 10 de fevereiro. A bilheteria oficial em Curitiba iniciará as vendas na quinta-feira, 10 de fevereiro, a partir das 10h, e está sujeita a taxa de conveniência.

.: Romance "Os Magadaes" reúne arte, política, alquimia, romance e beleza



A obra, escrita por Luiz de Miranda, é um apanhado de detalhes do cotidiano de personagens que realmente existiram.

Está comprovado, por meio de tantos relatos, que viajar pode mudar a vida de uma pessoa. Luiz de Miranda dá voz a essa “verdade”. O escritor, em 1969, fez seu doutorado na Bélgica. Paralelamente ao curso, munido de caderninhos pretos, que estavam sempre à mão, ele foi anotando cada detalhe do que considera o “cotidiano criativo” - que escapa ao olhar da maioria. Histórias, palavras, atos de gente que Miranda presenciou; coisas que enriquecem o dia a dia foram colecionadas e viraram um livro.

"Os Magadaes", que se passa nos anos 60/70 na Europa, reúne arte, beleza, poesia, política, história, alquimia, romance, detalhados com criatividade – de uma forma que permite ao leitor enxergar, na sua mente, os ambientes, a profusão de cores das ardenas belgas e os personagens, que realmente existiram.

O título do livro – "Os Magadaes" - já é um convite à magia. Ele foi inspirado num conto de Oscar Wilde, no qual as pessoas nascem velhas e vão se tornando cada ano mais moças e depois morrem crianças. A capa reproduz um quadro de León Henri Marie Frédéric, "Le Ruisseau" ("O Riacho"), cujo original está no Museu Real de Belas Artes de Bruxelas e retrata toda a inocência e alegrias infantis, nas águas frescas de um riacho. Foi aí que a idéia do livro começou a ganhar corpo. A metáfora de Wilde e a pintura de Frédéric deram impulso à história de Luiz de Miranda.

A obra acontece no Asilo dos Lilases, uma encantadora mansão no vale do Semois. O diretor do local, Dr. Dumont, vivia para observar os internos. Não tanto pelo cuidado que a profissão exige, mas para descobrir, afinal, o que vem a ser, concretamente, a velhice. Se conseguisse a resposta, o médico entendia que seria possível inverter a natureza e realizar o sonho de Fausto, o elixir da longa vida. Entre os velhinhos estão a sedutora Nicole, o recatado e apaixonado Nestor, o revolucionário Homero, o sonhador Théo, que queria produzir, com alquimia, a rosa azul, o raivoso Jules e outras figuras misteriosas.

"Os Magadaes" foi escrito quando, no mundo, ainda existiam a Primavera de Praga, a guerra do Vietnã, a ETA, o IRA, Salazar, Franco, as ditaduras da América do Sul, as colônias africanas de Portugal e o apartheid na África do Sul. No Brasil, o AI-5 estava completando dois anos e os gritos de gol de Pelé ajudavam a calar os gritos de dor nos porões do DOPS.

Exatamente nessa época o engenheiro Luiz de Miranda, um mineiro que foi morar no Rio de Janeiro aos seis anos de idade, resolveu fazer doutorado em Bruxelas sobre a “formação de ferrugem em aços”. Como “precisava” de beleza, segundo o escritor, anotava tudo o que era marcante, que de alguma forma tinha beleza.

Os acontecidos, aqui e ali, começaram a tomar forma e os capítulos foram aparecendo. Mas, afinal, o que são "Os Magadaes"? No livro, são aquelas pessoas que preservaram a beleza na alma ao longo da vida e puderam, afinal, terminar os dias juntas, num grande jardim onírico, regado a brincadeira de crianças.  Como diria o personagem Théo, que tinha obsessão por criar a rosa azul, “a eternidade se constrói”.

A beleza presente durante toda a narrativa, ganha reforço, na versão e-book, com duas músicas: a segunda parte da suíte de Ravel, “Daphnis et Chloé, com 7’20, e a suíte de Rimsky  Korsakov, “A Lenda da cidade invisível de Kiteh”, com 5’06. Melodias belíssimas que servem como metalinguagem de todo o lirismo presente em "Os Magadaes". O livro é aberto por dois contos fantásticos que fazem parte da obra do autor, embora sem conexão com "Os Magadaes".

Sobre o autor:
Luiz Miranda, nascido em Recreio (Minas Gerais) em 28 de junho de 1944, Luiz de Miranda mudou-se para o Rio ainda na infância. Por sua família ter se estabelecido em Ramos, subúrbio carioca, conviveu com o cotidiano rico em histórias e personagens típicos dessa cultura e época. Seus pais eram farmacêuticos e o proveram de educação religiosa dos padres Salesianos. Formou-se em engenharia metalúrgica em 1967 pela UFRJ seguindo, devido a situação política do país, para a Bélgica, onde doutorou-se na Université Libre de Bruxelles.

De volta ao Brasil, estabeleceu-se como professor/pesquisador da COPPE-UFRJ onde aposentou-se. Suas principais influências literárias vão desde os contos caipiras do interior mineiro até autores como PagnolOscar Wilde, Poe e García Marques. No entanto, revela que sua verve literária se inspira sobretudo no “cotidiano criador”.


Livro: "Os Magadaes"
Autor: Luiz de Miranda
Número de páginas: 120
Formato: 14 x 21
Idioma: português
Encadernação: brochura
Editora: Letra Capital

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

.: "A Mulher do Fim do Mundo": o que dizer sobre Elza Soares?


Por Fernando Pereira, especialista em Cultura Brasileira e é professor de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Foto: Globo/Divulgação


Elza Soares é uma diva, eleita pela BBC como a "voz do milênio". A cantora morreu na última quinta-feira, 20 de janeiro e, sem dúvida alguma, deixou um grande legado na sociedade, na cultura e na música brasileira, porque ela é a síntese do Brasil social, cultural e musical.

Brasil social porque a Elza, preta e pobre, que começou nos anos 30 a carreira musical, passou por todas as dificuldades que uma mulher negra de periferia passa e deu a volta por cima. Em uma de suas primeiras aparições musicais, em um programa do Ary Barroso, estava magra e esquelética. Quando Ary Barroso perguntou "minha filha, de qual planeta você veio?", ela respondeu "eu vim do planeta fome". Essa era Elza Soares . Mulher negra, pobre, que superou as dificuldades e conquistou o seu espaço.

A cantora é a síntese do Brasil cultural porque representa tudo aquilo que é o Brasil hoje em termos de cultura, uma cultura que inclusive nos últimos anos tem sido destruída e que foi, em alguns momentos da história do Brasil, sempre atacada, mas Elza, desde o seu surgimento, segurou as pontas, mostrou para o público o que era cultura brasileira na sua essência.

Além disso, Elza Soares também é síntese da música popular brasileira porque aos 91 anos de idade nunca ficou parada no tempo. Elza passeou por todos os estilos, por todos os gêneros da música brasileira. Iniciou no samba e inventou um jeito diferente de cantá-lo, adiantando ou atrasando a tônica dentro da nota musical, dentro da melodia.

Elza Soares foi uma das percussoras do sambalanço, a mistura do samba com o rock; fez uma maneira diferente de cantar o sambalanço. Ela misturou samba com jazz, samba com hip hop, samba com rap, e ultimamente samba com o funk e a música eletrônica, por isso que aos 91 anos nunca ficou parada no tempo: acompanhou as mudanças musicais de cada tempo, o mundo girou e ela seguiu em frente.

A cantora tinha uma ancestralidade na sua voz e na sua interpretação desde "A Lata D'água na Cabeça", uma de suas primeiras músicas a estourar na rádio nos anos 30/40. Ela tinha, carregou e terá para sempre essa ancestralidade. Elza Soares  viveu a luta, o amor, ressignificou a vida como mulher e como mãe (mãe sofredora, diga-se de passagem). Sua voz foi durante muitos anos o eco de todas as vozes desse Brasil tão complicado que vivemos hoje.

.: Ator Paulo Goulart Filho é São Francisco de Assis em peça de Dario Fo


O ator Paulo Goulart Filho protagoniza peça sobre a história de São Francisco de Assis. O monólogo"Francesco" tem mais de 20 personagens, entre eles, um lobo. A encenação é calcada na arte do ator. A característica do espetáculo é dada pela música, cenário e figurino, que ajudam a contar as histórias de forma intrigante e performática. De 21 de janeiro a 12 de fevereiro, no Teatro do Sesc Santo André. Foto: Rodrigo Veneziano


O ator Paulo Goulart protagoniza peça sobre a história de São Francisco de Assis. O monólogo tem mais de 20 personagens, entre eles, um lobo. A encenação é calcada na arte do ator. A característica do espetáculo é dada pela música, cenário e figurino, que ajudam a contar as histórias de forma intrigante e performática. De 21 de janeiro a 12 de fevereiro.

Talentosa e de personalidade inquieta, a diretora Neyde Veneziano apresenta sua mais recente criação artística, a peça de teatro Francesco. Último texto do Nobel de Literatura Dario Fo (1926-2016), sobre a vida de São Francisco de Assis, baseado nas histórias que o povo contava.  A obra reestreia para temporada de 21 de janeiro a  12 de fevereiro de 2022,  sextas às 21h e sábados às 20h (8 sessões), no Teatro do Sesc Santo André. 

Espetáculo cumpriu temporada em São Paulo, em 2019, no Teatro do CCBB-SP e no teatro do CCBB-BH, em 2020. Autoridade sobre a obra do dramaturgo contemporâneo mais encenado no mundo, a diretora - que passou um ano em Milão, entre 2000 e 2001 debruçada sobre a obra de Fo, pesquisando o acervo da companhia, vendo vídeos, assistindo aos espetáculos, ensaios e palestras - convidou o ator Paulo Goulart Filho para a interpretação e cercou-se de equipe de criativos formada por Fábio Namatame (cenário e figurino), Daniel Maia (música) e André Lemes (iluminação).

No tempo em que passou na Itália, por conta de sua pesquisa de pós-doutorado, Neyde Veneziano - autora do único livro sobre Dario Fo publicado no Brasil - conviveu com quem considera a “figura mais emblemática de um tipo de teatro que não se esquece da plateia e das causas sociais”, inclusive frequentando sua casa. Quando Fo morreu, em 2016, Veneziano já havia traduzido o texto e estava com os direitos de montagem da peça. Na época, Neyde estava encenando "MisteroBuffo", com Domingos Montagner e era desejo do ator interpretar o personagem. Mas Domingos morreria logo depois, no mesmo ano de Dario Fo. Ao encontrar o ator Paulinho Goulart, Veneziano, finalmente, encenou" Francesco".

Ao propormos a volta de "Francesco" aos palcos brasileiros, em um momento tão triste e difícil, lembramos que Francesco viveu entre os séculos XII e XIII (1181- 1226), quando a lepra invadiu a Europa no rastro das Cruzadas, enquanto a Peste Negra se aproximava e dizimaria o continente no século seguinte. Desafiando epidemias, cuidando de leprosos, dando lições sobre como cuidar da vida e da natureza, Francesco deixou sua mensagem de amor genuíno a todos os que tiveram acesso às suas palavras e sua história. Essa história foi recriada por Dario Fo de maneira leve, divertida, colorida e musicada, porém envolvida nos mais claros conceitos da filosofia franciscana.

Nos primeiros meses de trabalho, diretora e ator se encontravam virtualmente - ela, em seu apartamento em São Paulo; ele no Rio, faziam ensaios de mesa, como são chamados os primeiros ensaios do texto, por Skype. No começo de julho, Paulinho veio para São Paulo e os trabalhos passaram a acontecer de forma presencial, como manda o figurino.

Desafio de Paulo Goulart Filho
A respeito do convite para fazer o espetáculo, Paulinho recebeu a surpresa como um desafio. “Quando a Neyde falou comigo fiquei muito feliz e, ao mesmo tempo, apavorado. Fazer um monólogo! E ainda mais do Dario Fo! Que desafio! Nossa profissão é assim, somos movidos por desafios”. Bailarino, ator, cantor, Paulo Goulart Filho reúne as habilidades e características desejadas por Neyde para o papel. Em cena, além do próprio Francisco, interpreta todos os outros personagens que contracenam com ele. Além dos sete personagens principais - Francesco, cardeal, narrador, o lobo, o papa (o antagonista), o Colona e o padre – Paulinho interpreta o pai, a mãe, as pessoas da igreja e os amigos, num total de 25 tipos diferentes.

“Enfim, uma gama de diversos tipos e características físicas, o que é um grande exercício de interpretação. Não estamos trabalhando com o naturalismo, mas sim com tipos, arquétipos e uma linguagem farsesca de contadores de histórias. Preciso utilizar toda a minha experiência como ator, todos os meus recursos e repertório físico, vocal e emocional para transformar o texto em um espetáculo divertido, performático e emocionante para o público. Confesso que dá um friozinho na barriga só de pensar. Mas isso que é bom em nossa profissão. Nunca estamos no lugar comum, na zona de conforto, sempre estamos na corda bamba sobre um precipício. “Ser ator é isso, mergulhar num buraco negro sem saber o que está em baixo.”

Paulo conta que o processo de trabalho nos ensaios foi  gratificante e prazeroso, no sentido de explorar todas as possibilidades físicas e vocais para compor os personagens e contar as histórias de forma intrigante e performática. Sobre ser dirigido por Neyde Veneziano, não mede elogios: "Neyde é uma diretora que permite ao ator participar de todo processo criativo, aceitando sugestões e dando espaço para desenvolver a criatividade tanto na construção dos personagens como na concepção cênica. Isso faz com que o ator se sinta parte integrante do processo criativo e, assim, o espetáculo se torna parte do ator também. É uma diretora extremamente criativa, generosa e sabe como dirigir um ator mostrando os caminhos no sentido de ritmo, compreensão do texto, fisicalidade e voz. Enfim, além de uma grande encenadora, é também uma excelente diretora de atores".


Castelo de Ferrara e sessão de teatro
Dario escreveu o texto no final dos anos 90 e, de acordo com Neyde, ele era um “cômico em revolta”. Dario Fo encenou "Francesco" com o nome original de "Lu SanctuFrançescoGiullare". “É assim mesmo que se escreve, pois está em dialeto Umbro. Francesco nasceu em Assis, uma cidade na Úmbria”, informa Neyde. “A primeira vez que assisti ao Francesco foi em Ferrara. Participei da montagem da Mostra PupazziconRabbia e Sentimento (é como chamam a exposição dos quadros e obras de arte do Dario). Ele chegou depois e fez Francesco, no Castelo de Ferrara, Quase morri”.

Neyde seguiu Dario durante todo o tempo em que morou na Itália. “Uma das apresentações interessantes foi em San Sepolcro (um vilarejo da Toscana, perto de Arezzo). Fui com ele no carro, que ia explicando porque a cidade tinha esse nome. Depois que o Bergoglio foi escolhido Papa e adotou o nome de Francisco, Dario Fo fez significativas mudanças no texto. Este novo texto nunca foi publicado. Só eu tenho essa versão. E é a que estamos encenando”.

Neyde lembra que Dario Fo era muito solicitado por políticos, governadores, presidentes e até por reis. “Fiquei muito intimidada quando cheguei e pedia licença para me aproximar”. Um amigo brasileiro, técnico da CTFR (Compagnia Teatrale Fo e Rame) aproximou-a de Franca Rame, de quem ficou amiga. A mulher de Dario Fo abriu caminho para que Neyde sempre falasse com o dramaturgo. “Cheguei a acompanhá-lo a uma sessão de teatro porque Franca não quis ir”. Depois da conclusão do pós-doutorado, ela retornou à Italia todos os anos. No verão de 2005, foi a Cesenatico (região de Emilia Romagna) e dormiu na casa de praia deles.


Sobre Neyde Veneziano
Especialista em Teatro Musical Brasileiro, Neyde Veneziano dirigiu 40 espetáculos em São Paulo e outros em Campinas, Florianópolis, Lisboa (PT) e Milão (IT). Recebeu vários prêmios por suas encenações, entre eles dois APCAs, dois Mambembes e uma indicação ao Shell-2013 como Melhor Diretora por Mistero Buffo, com o Grupo LaMinima (Domingos Montagner e Fernando Sampaio). Em 1988/1989, seu espetáculo Revistando o Teatro de Revista conquistou mais de 15 prêmios, tendo permanecido dois anos em cartaz, apresentando-se em temporada no Rio de janeiro e São Paulo e em vários teatros do Brasil.Neyde é Professora Doutora em Artes Cênicas pela USP, professora orientadora na UNICAMP e autora de cinco livros sobre Teatro de Revista, sendo considerada a pesquisadora brasileira precursora na área de teatro musical.

Entre 2000 e 2001, viveu na Itália, fazendo seu pós-doutorado sobre Dario Fo, na Universidade de Bolonha. Desta importante pesquisa resultou seu livro "A Cena de Dario Fo: O Exercício da Imaginação". Este é o único trabalho sobre Dario Fo escrito em língua portuguesa. Em 2019, está lançando o documentário intitulado Mamãe, eu quero ser vedete que apresenta atrizes do antigo Teatro de Revista ao lado de Silvio de Abreu e Claudia Raia, como representantes contemporâneos do gênero. Trata-se de mais uma obra de Neyde Veneziano com o propósito de valorizar a brasilidade em palcos paulistanos.

Sobre Paulo Goulart Filho
Estreou na televisão em 1976 na novela "Papai Coração", na extinta TV Tupi, e no teatro em 1985 na peça "Dona Rosita, a Solteira", atuou em mais de 60 espetáculos como ator e/ou bailarino, entre eles: "Cabaret", "Não Fuja da Raia", "A Margem da Vida", "Enfim Sós", "Sábado, Domingo e Segunda", "O Cavalo na Montanha", "Quartett", "Adoráveis Sem-vergonhas", "A Tempestade", "Quarto 77", "Os 39 Degraus", "As Luzes do Ocaso", "Chaplin, O Musical". Trabalhou com diretores como Antônio Abujamra, Bárbara Bruno, Abelardo Figueiredo, Jorge Fernando, Jorge Takla, Zé Renato, Vitor Garcia Peralta, Marcelo Lazzarato, Alexandre Heineck e Roberto Lage.


Ficha técnica
Direção e Adaptação: Neyde Veneziano. Texto: Dario Fo. Tradução: Sérgio Casoy. Interpretação: Paulo Goulart Filho. Assistente de Direção: Tony Germano e Mariana Mantovani. Iluminação: André Lemes. Trilha Sonora: Daniel Maia. Cenário e Figurinos: Fábio Namatame. Fotografia e Vídeo: Rodrigo Veneziano. Produção Executiva e Administração: Michelle Gabriel. Assistente de Produção: Ioneis Lima. Assessoria de Imprensa: ArtePlural/M. Fernanda Teixeira.

Serviço
"Francesco" -
Texto de Direção de Neyde Veneziano. Com Paulo Goulart Filho . Temporada - De 21 de janeiro a 12 de fevereiro. Sextas às 21h e sábados às 20h (8 sessões), no Teatro do Sesc Santo André. Duração: 70 minutos. Gênero: Comédia.  Classificação: 14 anos. Classificação etária: 12 anos. Local: Sesc Santo André - Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar - Santo André  . Informações: (11) 4469-1200. Ingressos - R$ 40,00 (inteira) para o público geral e R$ 20,00 (meia-entrada) para público com credencial plena válida e categorias elegíveis ao desconto de 50%, de acordo com a legislação vigente. Estacionamento - R$6,00 -portadores de Credencial Plena válida e R$11,00 - público geral. Venda de ingressos - Para estreia. Online: a partir das 14h de 18/01, no Portal Sesc SP.  Presencial:  a partir das 17h de 19/01, nas bilheterias da Rede Sesc SP.  A entrada nas unidades para compra de ingressos segue os protocolos de segurança contra Covid-19. Importante: para as demais sessões da temporada, a venda de ingressos segue a mesma dinâmica e abre na terça e quarta-feira da semana de realização dos espetáculos.


Protocolos
Para adentrar as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar comprovação das duas doses da vacina, ou dose única, contra a Covid-19 junto com um documento com foto. O público pode apresentar o comprovante de vacinação físico, recebido no ato da vacinação, ou o comprovante digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConectSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP. Mais informações em: www.sescsp.org.br/voltagradual. O uso de máscaras cobrindo nariz e boca é obrigatório durante o tempo de permanência nos espaços.


Teatros
Os teatros do Sesc operam, neste momento, com capacidade reduzida de público. Com distanciamento seguro entre fileiras e cadeiras e uso obrigatório de máscaras, a unidade segue rigorosamente os protocolos para contenção do coronavírus.Os shows, peças teatrais, espetáculos de dança e circo tem ingressos marcados, que podem ser adquiridos online, pelo Portal Sesc SP, ou presencialmente nas bilheterias das unidades que integram a Rede Sesc SP.


.: "Emidoinã", o showfilme com banda e projeção no Sesc Vila Mariana


André Abujamra
é um artista de muitos talentos. Cantor, músico, compositor, maestro, ator, diretor e sempre movido por ideias que façam a conexão de várias linguagens. Depois de um ano do longa em animação "Emidoinã", André Abujamra volta aos palcos. O que inicialmente seria somente um álbum com um show, nesses novos tempos pandêmicos se transformou num projeto audiovisual e esta é a trilha sonora desse filme.

Para essa viagem mitológica, André contou com a colaboração de amigos cantores, músicos e atores: Antonio Capelo, BNegão, Camila Pitanga , Chico César, Criolo, Fernanda Takai , Giuliana Maria, Julia Lemmertz , Marisa Brito, Pedro Luiz, Rita Ollé, Russo Passapusso, Zélia Duncan e Rodrigo Santoro como convidado especial.

O grande projeto de André Abujamra é o lançamento de quatro álbuns, onde cada um dialoga com um elemento da natureza. Água, Fogo, Ar e Terra. O primeiro surgiu  em 2018, quando lançou  “Omindá - A União das Almas do Mundo Pelas Águas”. Um projeto que demorou muitos anos para ser feito, onde percorreu mais de 13 países  gravando e filmando a participação de convidados especiais.

Em 2020, o ano em que a Terra parou e a vida entrou em processo de transformação, André Abujamra fez  “Emidoinã - Alma de Fogo”, sobre o poder de destruição do fogo que não pode matar o que não morre. O fogo que destrói, mas não pode matar o amor. E sobre esse tema, André  criou um concerto musical  onde conta uma história de amor  usando simbologias com deuses egípcios, driádas, personagens mitológicos e seres imaginários. 

O fogo que tudo transforma, que gera destruição e ao mesmo tempo renova a vida. É um paralelo a era de Kali nos tempos atuais, onde o mal tenta progredir mas não consegue vencer o amor. O que inicialmente seria somente um álbum com um show, nesses novos tempos pandêmicos se transformou num projeto audiovisual e esta é a trilha sonora desse filme.

A criação e supervisão de "Emidoinã" é de André Abujamra, as imagens do projeto foram produzidas pelo estúdio Open The Door, com a direção artística de Luciano Lagares. A produção musical e mixagem é do Sérgio Soffiatti, o mesmo produtor dos álbuns anteriores (Omindá e Mafáro). A produção executiva de todo projeto é de Aguinaldo Rocca.


Banda:
André Abujamra (voz e guitarra) + Kuki Stolarki (bateria) + Eron Guarnieri (teclados) + Sergio Soffiatti (baixo) + Daniel Nakamura (guitarra).

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141. Vila Mariana. São Paulo
Sábado, dia 22 de janeiro, às 21h
Domingo, dia 23 de janeiro, às 18h

Ingressos no Portal do Sesc SP* e nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo**. Os preços praticados serão: R$ 20 (credencial plena e meia-entrada) e R$ 40 (inteira).

*as vendas on-line se estendem até uma hora antes do show.
** as vendas nas unidades começam às 17h e vão até a hora do espetáculo.

A entrada em qualquer unidade do Sesc só é permitida após a apresentação do comprovante das duas doses da vacina contra a Covid-19 (ou o comprovante de vacinação em dose única) para maiores de 12 anos e documento com foto. O uso de máscaras cobrindo boca e nariz continua obrigatório.


.: Disco resgata canções geniais e esquecidas de David Bowie


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Por volta do ano 2000, David Bowie fez um dos movimentos mais inesperados em uma carreira repleta deles: ele começou a revisitar algumas das primeiras músicas de sua carreira profissional, a maioria das quais ele havia lançado na adolescência ou no início dos 20 anos. Uma versão de seu quarto single, "Can't Help Thinking About Me", originalmente lançado em 1966, tornou-se um destaque de seus shows ao vivo entre 1999 e 2000.

Mais tarde, ele levou sua banda de turnê para o estudio e regravou mais de uma dúzia de canções para um álbum chamado “Toy” que, devido a complicações com sua gravadora, não foi lançado na época. Muito embora várias músicas tenham sido lançadas separadamente e a coisa toda tenha vazado alguns anos atrás. O produtor e colaborador de longa data de Bowie, Tony Visconti, descreveu o álbum como “um dos melhores trabalhos de David”.

Destaco as faixas "The London Boys" e "Conversation Piece", ambas revestidas com a aura camaleônica de Bowie, além, é claro, da já citada "Can't Help Thinking About Me". Energia pura. O álbum foi lançado pela primeira vez como parte do box "Brilliant Adventure (1992-2001)". E agora o lançamento de 'Toy:Box' foi ampliado em três discos, apresentando tomadas alternativas e gravações despojadas das sessões originais. O mais interessante é que ele não apenas deixou para trás um álbum inédito após sua morte. E sim uma edição expandida completa para ser apreciada nos próximos anos.

"The London Boys"


"Can´t Help Thinking About Me"

 "Baby Loves That Way"


.: Nova edição de "Vips" acrescenta capítulo sobre o que aconteceu depois



O livro que conta a historia do maior vigarista brasileiro acaba de ser relançado pela Matrix Editora, você não pode deixar de saber os bastidores dessa historia e o que aconteceu depois da surpreendente trajetória de farsas e golpes de um dos estelionatários mais famosos do Brasil.


Mentir para conseguir um emprego. Mentir para conquistar um amor. Mentir para entrar num show. Mentir por simples impulso e prazer. Isso e muito mais é o que fazem os mitômanos, indivíduos que têm o hábito patológico de mentir em excesso. Alguns passam a vida no anonimato enganando parentes e amigos. Outros exageram tanto na dose que se tornam famosos por suas falcatruas mirabolantes e viram destaque em jornais, revistas e programas de televisão. 

É o caso do brasileiro Marcelo Nascimento da Rocha, nascido em Maringá, que desde a adolescência dava golpes e assumia outras identidades. Com bom humor e sem o menor traço de culpa, Marcelo se passou por oficial do Exército, policial do grupo de elite Tigre, líder do PCC e guitarrista da banda Engenheiros do Hawaii, entre outros.

Sua maior falcatrua foi fingir que era Henrique Constantino, herdeiro da Gol Linhas Aéreas, e dar entrevistas para o apresentador Amaury Jr. com aparente propriedade sobre a evolução e metas da companhia. Desempenhava o papel de milionário com a naturalidade de um ator talentoso e, depois, ria sozinho das histórias que inventava. 

Por conta dessa identidade falsa, o caçula de uma família modesta com cinco filhos saiu com modelos e atrizes da Globo, hospedou-se em hotéis de luxo, pilotou jatos e passou quatro dias em um evento badalado em Recife. “As pessoas nem olhavam para mim antes de saber que eu era dono da Gol. Assim que souberam, passaram a me tratar superbem. Alguns grudavam”, diz Marcelo, que ao longo de sua vida foi preso 12 vezes.

Esses e outros relatos estão na nova edição de "Vips - Histórias Reais de Um Mentiroso", lançado pela Matrix Editora, da publicitária e escritora Mariana Caltabiano. “O primeiro contato para escrever esse livro foi feito em uma penitenciária em Curitiba, junto com uma advogada. Marcelo me olhava com desconfiança e fazia muitas perguntas. Ficamos perto de uma cela lotada e minhas pernas estavam bambas. Mas, depois desse estranhamento inicial, ele se mostrou simpático e interessado na proposta”, afirma Mariana.

No capítulo "O que aconteceu depois que esse livro foi publicado", a autora conta como a obra se transformou num filme estrelado por Wagner Moura e num documentário na Netflix. E também como o protagonista dessa curiosa biografia conseguiu cursar logística na UniBrasil de Curitiba e tornar-se o principal vendedor de um esterilizador que, segundo ele, elimina 99% do coronavírus do ar! Você pode comprar o livro neste link.


Sobre a autora
Mariana Caltabiano começou sua carreira como redatora publicitária nas agências DM9 e Talent e, depois, estudou cinema na School of Visual Arts e New York Film Academy. Escreveu diversos livros infantis, entre eles "Jujubalândia", que virou um programa de televisão de sucesso chamado" "Zuzubalância" no SBT e na TV Rá-Tim-Bum. Escreveu e dirigiu "Brasil Animado", o primeiro longa brasileiro captado em 3D estereoscópico e o documentário "Vips - Histórias Reais de Um Mentiroso", ambos baseados em livros de sua autoria de mesmos nomes. É também diretora e criadora do Portal Iguinho.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

.: "Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive" faz estreia nacional



Atualização em 21 de janeiro: Considerando que tivemos casos de Covid 19 em a equipe e administrando para a manutenção da saúde de todos os inúmeros profissionais envolvidos e buscando minimizar possíveis transtornos para a estreia da nova produção “Procuro o Homem de Minha Vida, Marido já Tive” informamos que a estreia prevista para a sexta-feira, dia 28 de janeiro, será transferida para o sábado, dia 29 de janeiro, no mesmo horário. Informamos ainda, que o Teatro J. Safra segue todos os protocolos de saúde previstos para maior segurança de nosso público.

Certo de contar com a compreensão de todos agradecemos!Sucesso em todo mundo, comédia chega ao Brasil, com estreia nacional em São Paulo, no dia 29 de janeiro, no Teatro J. Safra. No elenco, Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e participação de Mauricio Machado. Direção: Eduardo Figueiredo. A peça, baseada no best-seller de Daniela Di Segni, diverte com os encontros e desencontros vividos pelas mulheres. Foto: Priscila Prade


A comédia “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” tem estreia nacional em São Paulo no dia 29 de janeiro no teatro J. Safra. No elenco estão Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado. A direção é de Eduardo Figueiredo, diretor de comédias de sucesso, como "Mulheres Alteradas", "100 Dicas para Arranjar Namorado",  "Festa, a Comédia", "Gatão de Meia Idade - A Peça".

Baseada no best-seller da escritora argentina Daniela Di Segni, a peça fala sobre os encontros e, principalmente, desencontros amorosos de mulheres que já passaram por, ao menos, um casamento. O livro vendeu mais de 200 mil cópias em todo o mundo e foi adaptado para teatro na Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, México, Portugal e Espanha, sempre com grande êxito. A versão brasileira é assinada por Claudia Valli, que trouxe as questões do livro atualizadas aos dias de hoje, pois as mulheres mudaram muito... e para melhor!

A história se desdobra a partir de um divertido papo, regado a muito vinho, entre três amigas que refletem sobre suas vidas, indo do sonho com a entidade “homem ideal” à descoberta do prazer de encontrar a si mesmas.

As atrizes Grace Gianoukas, Leona Cavalli e Totia Meireles transitam por vários personagens, assim como o ator Mauricio Machado, que apresenta sete personalidades hilárias, que testam a versatilidade do ator. O espetáculo, com música ao vivo, conta com uma premiada equipe de criação. A direção musical é de Guga Stroeter, os cenários e figurinos de Kleber Montanheiro e o visagismo de Dicko Lorenzo, entre outros renomados profissionais.

“Que privilégio em um momento de tantas manifestações de misoginia, poder realizar uma comédia sobre a ótica do universo feminino. E ainda com esse elenco repleto de talentos! Será um enorme prazer compartilhar risadas com o público. Por que está muito engraçado. É um convite para rir de nossos desencontros afetivos", fala Eduardo Figueiredo sobre a montagem.

O relato ágil e divertido, cheio de sacadas hilariantes e observações contemporâneas mostra com clareza a trama de uma sociedade que rompeu com quase todos os paradigmas, mas que ainda não se dispôs a juntar os pedaços. O que acontece depois de um divórcio? Como se diferencia um homem casado de um solteiro? Essas são algumas das perguntas com as quais muitas mulheres, a partir de suas próprias vivências, identificam-se. “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” é um espetáculo para homens e mulheres de qualquer idade, dispostos a rir de si mesmos!


Ficha técnica
Espetáculo: “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Dramaturgia:
Claudia Valli
Da obra de: Daniela Di Segni
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Light designer: Ricardo Fujii
Direção musical e trilha original: Guga Stroeter
Música ao vivo: Gabriel Moreira
Visagismo: Dicko Lorenzo
Coreografia: Janaina Marlene
Fotografia e programação visual: Priscila Prade
Assistência de direção: Alex Bartelli
Produção executiva: Paulo Travassos
Assistente de produção: Jorge Alves
Realização e produção: Manhas & Manias Projetos Culturais


Serviço
Espetáculo: 
“Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Da obra de:
Daniela Di Segni
Dramaturgia: Claudia Valli
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Estreia: dia 29 de janeiro
Temporada: de 29 de janeiro a 27 de março de 2022, sextas e sábados às 21h e domingos, às 20h.
Gênero: comédia
Recomendação: 12 anos
Duração: 1h15


Ingressos:
Sextas-Feiras
Plateia Premium R$ 90 (inteira)
Plateia Vip R$ 80 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 80 (inteira)
Mezanino R$ 60 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 40 (inteira)


Sábados
Plateia Premium R$ 100 (inteira)
Plateia Vip R$ 90 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 90 (inteira)
Mezanino R$ 70 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 60 (inteira)


Domingos
Plateia Premium R$ 80 (inteira)
Plateia Vip R$ 70 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 70
Mezanino R$ 50 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 30 (inteira)


Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14 às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Vendas on-line: https://www.teatrojsafra.com.br/espetaculo.html?id=371
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.
Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042


Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico 

Estacionamento:
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 25


.: Em único romance, Manuel Antônio de Almeida escala o malandro


Escritor numa época em que a ficção de folhetins era marcada pela idealização romântica, escritor rompeu o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas.


Com valor resgatado pelo movimento modernista, a obra de Manuel Antônio de Almeida obteve o devido reconhecimento apenas no século XX. No período em que escreveu, em meados dos anos 1800, rompeu com o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas que povoava os folhetins daquele tempo, para narrar o cotidiano das classes populares e de seu anti-herói por excelência: o malandro.

O exemplo mais consagrado disso é "Memórias de Um Sargento de Milícias", único romance publicado pelo escritor, que integra a Coleção Clássicos da Literatura Unesp, lançamento da editora Unesp. A história nasceu como folhetim publicado sob pseudônimo, entre julho de 1852 e julho de 1853. No ano seguinte a obra foi lançada como livro, mas o nome verdadeiro do autor só seria revelado em 1863, na terceira edição do romance, publicada postumamente e dividida em dois volumes para a coleção Bibliotheca Brasileira, da Tipografia do Diário do Rio de Janeiro.

“Filho de uma pisadela e de um beliscão”, referência ao modo como seus pais se conheceram no navio que os conduzia de Portugal ao Brasil, o protagonista Leonardo tem sua vida contada a partir de sucessivos reveses: abandonado pelos pais aos sete anos, é criado pelos padrinhos, mas ainda cedo desiste da vida estudantil e religiosa para dedicar-se às trapaças e ao ócio. Oportunista e indolente, espécie de pícaro pela bastardia e ausência de conduta ética, Leonardo não sofre por amor, tampouco tem crises morais.

Quando se torna sargento, identifica-se mais com a malandragem que com o mundo da ordem. Além de acompanhar a trajetória do protagonista, essa “crônica de costumes” retrata o cotidiano de outros tipos comuns do Rio de Janeiro na época de dom João VI, como o barbeiro, a parteira, o major, a cigana, o padre, todos marcados por algum desvio de caráter manifesto ou latente.

O autor aproveita essas histórias para expor e alegorizar os impasses sociais e políticos que se prolongavam desde a Independência do Brasil, em 1822. Nesse sentido, "Memórias de Um Sargento de Milícias" ficcionaliza o passado colonial para compor uma sátira social de seu tempo presente. Pela agudeza com que desenhou seus personagens e destacou problemas sociais, pela visão menos idealizada do amor e da realidade e pelo ritmo ágil que imprimiu à narrativa, Manuel Antônio de Almeida é considerado precursor do Realismo no Brasil. Você pode comprar o livro deste link.


Sobre a coleção
Clássicos da Literatura Unesp
constitui uma porta de entrada para o cânon da literatura universal. Não se pretende disponibilizar edições críticas, mas simplesmente volumes que permitam a leitura prazerosa de clássicos. A seleção de títulos é conscientemente multifacetada e não sistemática, permitindo o livre passeio do leitor. 


Livro: "Memórias de Um Sargento de Milícias"
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Número de páginas: 256
Formato: 13,7 x 21 cm


.: "Mãos Dadas, O Musical" em única apresentação beneficente em São Paulo


O espetáculo "Mãos Dadas, O Musical" fará única apresentação no dia 25 de janeiro no Teatro Liberdade. A peça tem texto e direção de Allan Oliver e no elenco Jarbas Homem de Mello, Simone Gutierrez, Sandra Pera e grande elenco. A renda do espetáculo será toda destinada para a instituição Anita Briza que cuida de pessoas em vulnerabilidade.

No próximo dia 25 de janeiro, no dia do aniversário de São Paulo, a Dagnus Produções fará uma apresentação do espetáculo “Mãos Dadas, O Musical” no Teatro Liberdade, oferecendo um presente especial para a cidade. O musical será um evento beneficente, que visa juntar artistas do mercado do Teatro Musical e Televisivo com objetivo de resgatar e reacender a chama da esperança nas pessoas, celebrando, assim, a vida, após esse momento de estagnação onde o mundo se viu obrigado a parar devido a pandemia da COVID-19. 

O espetáculo contará com cenas de musicais da Broadway, além de músicas da nossa MBP e Pop Music representadas por importantes artistas da cena do Teatro Musical como Jarbas Homem de Mello, Helga Nemetik, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Graça Cunha, Diego Campagnolli entre outros. 

“Mãos Dadas, o Musical” é roteirizado e dirigido por Allan Oliver, também autor, produtor e diretor de "Bullying, o Musical" (indicado a melhor evento pelo Prêmio Jovem Brasileiro), "Só Se For a Dois" (indicado a versão brasileira do Broadway World Awards), além disso está encabeçando a vinda de Spamalot da Broadway para o Brasil.  

A instituição Anita Briza será a entidade beneficiada com a renda coletada. A organização trata-se de um núcleo assistencial, inaugurado em 2018, voltado para serviços de caridade, localizado na Rua Aurélia 665, no bairro da Lapa. A organização tem como missão colaborar com a reinserção social das famílias e pessoas em situação de rua que se encontram em grande vulnerabilidade social através de atividades que tem o foco na garantia de direitos sociais e emancipação.
  

Ficha técnica:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Texto e direção: Allan Oliver 
Produção: Allan Oliver, Pietro Borba e Pietro Dal Monte 
Direção musical: Ettore Veríssimo
Direção coreográfica: Lucas Fernandes 
Elenco: Abner Depret, Amanda Bamonte, Ana Luiza Cuba, Bel Barros, Carol Cristal, Carol Pfeifer, Carol Roberto, Diego Campagnolli, Gigi Patta, Graça Cunha, Gui Leal, Guto Melo, Helga Nemetik, Jarbas Homem de Mello, José Dias, Léo Rocha, Luiza Lapa, Luiza Poroca, Manu Costa, Manu Magaldi, Manuel Marinho, Maria Clara Rosis, Marisol Marcondes, Matheus Braga, Murillo Armacolo, Pedro Arrais, Rafael Pucca, Renan Cruise, Renato Bellini, Richard Marques, Ricke Hadachi, Robson Lima, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Thiago Perticarrari e Victor Garbossa
Ensemble: Ana Flávia, Celso Till, Clara Aidar, Danilo Rodrigues, Diego Fecini, Gabriela Pompilio, Gabriella Melo, João Bio, João Victor Foscelini, Júlia Bassoli, Letícia Cavalante, Lucas Marques, Luis Vasconcelos, Marcela Regenga, Marcelo Liborni, Mariana Gianotti, Mauricio Mafra, Melissa Gomes, Monalisa, Mylena Vincentin, Nathia, Nil Venâncio, Pietro Dal Monte, Rafael Cairo, Sibila Miele, Sophia Correia, Thais Tresoldi e Yan Xavier
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Dagnus Produções

Serviço:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Local: Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, – Liberdade), 900 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Terça-feira, dia 25 de janeiro, às 20h30
Ingressos: R$ 140 (Plateia Premium), R$ 110 (Plateia), R$ 90 (Balcão A) e R$ 60 (Balcão B), através do www.sympla.com.br 
Informações: @maosdadas_musical
Duração: 140 minutos
Classificação: livre 

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.