quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

.: "Como Enfrentar Um Ditador", de Maria Ressa, vencedora do Nobel da Paz


Fake news
e manipulação política assolam o mundo todo. Combatê-las é uma luta árdua, e é necessário coragem. Da vencedora do Prêmio Nobel da Paz, o livro "Como Enfrentar Um Ditador" é um relato impressionante sobre os muitos golpes que os Estados democráticos têm sofrido. Esta edição conta com prefácio exclusivo de Patrícia Campos Mello.

Maria Ressa recebeu o Nobel da paz em 2021 por sua luta pelo direito à liberdade de expressão. Uma das mais renomadas jornalistas do século XXI, ela fundou um portal de notícias independente em 2012, o Rappler, que rapidamente virou alvo do Estado filipino e fez de Ressa inimiga do homem mais poderoso de seu país: o presidente Duterte. Mas ele não é seu único adversário.

Nestas memórias, Maria Ressa compartilha sua trajetória contra a opressão e censura, e tenta mapear o fenômeno da desinformação que assola o mundo todo. Da invasão ao Capitólio nos EUA ao Brexit da Grã-Bretanha, passando pela influência do Facebook nas eleições, Ressa revela como grandes empresas de comunicação incentivaram mentiras e disseminaram um vírus de ódio que infecta toda a população, em uma pandemia de raiva e medo.

Contado da linha de frente da guerra digital, Como enfrentar um ditador é o grito urgente para que lutemos por nossa liberdade, antes que seja tarde demais. O que você está disposto a sacrificar pela verdade? Com prefácio exclusivo de Patrícia Campos Mello, autora de "A Máquina do Ódio". A tradução é de Débora Landsberg, Denise Bottmann e Isa Mara Lando. Você pode comprar "Como Enfrentar Um Ditador", de Maria Ressa, neste link.


Sobre a autora
Maria Ressa nasceu em Manila, nas Filipinas, em 1963. É jornalista e presidente do Rappler, o principal site de notícias do seu país. Por anos, foi correspondente internacional da CNN na Ásia. Em 2018, foi eleita a Personalidade do Ano pela revista Time e, em 2021, ganhou o Prêmio Mundial de Liberdade de Imprensa da Unesco em 2021 e o Prêmio Nobel da Paz, ao lado de Dmitry Muratov. Compre "Como Enfrentar Um Ditador", de Maria Ressa, neste link.

.: "Diretas Já", série inédita de Paulo Markun, estreia na TV Cultura


Série de Paulo Markun traça um panorama da luta pela democracia no Brasil, desde o golpe de 1964 até a posse de José Sarney, em 1985. Fotos: Divulgação TV Cultura

Com direção e apresentação do jornalista Paulo Markun, estreia na TV Cultura neste sábado, dia 14, às 22h30, a série inédita "Diretas Já". Em seis episódios de 52 minutos, a produção compõe um amplo painel da luta pela democracia no Brasil, desde o golpe de 1964 até a posse de José Sarney, em 1985, antes de rememorar e contextualizar um dos momentos mais importantes da história recente.

A partir de 143 depoimentos exclusivos de personalidades, lideranças e cidadãos e de uma vasta coleção de imagens atuais e de época, Markun revisita a mobilização dos brasileiros que saíram às ruas de Norte a Sul do Brasil, em busca da democracia, e desvenda os bastidores da cena política daquele momento e dos anos de chumbo que a antecederam. "A série remete ao golpe de 1964, passa pelo movimento estudantil, pela Frente Ampla, anticandidatura, resistência do MDB, AI-5, anistia, greves operárias, fim da censura, eleições diretas para governador e desemboca no engajamento da sociedade civil em torno da emenda Dante de Oliveira e da derrota no parlamento, que levaria à eleição indireta de Tancredo Neves, à posse de José Sarney e aos dias de hoje, afinal", explica o jornalista.

Paulo Markun, que participou ativamente da campanha das "Diretas Já", como jornalista e militante, iniciou o projeto em 1987: “Naquela época, a primeira eleição direta para presidente da República já estava marcada. Na Unicamp, coordenei o curso 'Brasil: Memória Política', um conjunto de eventos em que sete protagonistas percorreram parte da história política recente - Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho (o capitão Sergio Macaco do caso Para-Sar), Fernando Gabeira, Luiz Inácio Lula da Silva, Mario Covas, Leonel Brizola, Almino Affonso e Fernando Henrique Cardoso. Em 2014, retomei o projeto, que resultou num site e em dois livros agraciados com o prêmio Jabuti e agora na série de documentários que, numa TV pública e aberta como a Cultura, torna ainda mais democrático o acesso a esse importante acervo. Para isso, tive o apoio do Instituto de Cultura Democrática, da Uninove e da produtora Imagemix, da jornalista Teresa Cristina Miranda, que também viveu aquela onda democrática”.

Ao revisitar esses eventos, a obra audiovisual em questão propõe uma ponte entre os fatos que compuseram este cenário e os seus reflexos na sociedade brasileira atual. O jornalista ainda afirma: "Tanto tempo depois, o painel é parte da história. Não conheço outro tão abrangente. Certamente vai resultar em interpretações e conclusões nada unânimes nos tempos ásperos que vivemos. Mas continuo achando que conhecer o passado é importante. Talvez não haja muitas lições a tirar dessa história toda. Se há, cabe aos espectadores essa missão".

A série "Diretas Já" foi realizada com recursos da Ancine e apoio da Cine Brasil TV, e licenciada para a TV Cultura. Os 143 depoimentos exclusivos foram captados entre 2014 e 2017. A produção foi finalizada em 2018, mas entraves burocráticos retardaram sua exibição.


Confira a sinopse do primeiro episódio
Paulo Markun relembra o começo da campanha, com o "Baile das Diretas", que levou bandas de rock para o palco de uma danceteria em São Paulo, no dia 31 de março de 1984. Aos 32 anos, Markun foi um dos mestres de cerimônia daquela noite. Ao lado da atriz Tânia Alves, apresentou Beth Carvalho, Elza Soares, Moraes Moreira e um novo grupo de rock, cuja canção "Inútil" estava bombando naquele momento: o Ultraje a Rigor.

Foi esse o momento em que a bandeira da Diretas Já começou a se tornar efetivamente suprapartidária. A mobilização girou em torno de uma emenda parlamentar apresentada por um jovem deputado, Dante de Oliveira, e já tinha conquistado a adesão de parte dos parlamentares e até sido motivo de pelo menos dois comícios: o primeiro, pouco citado, aconteceu em Abreu e Lima, cidade próxima a Recife, em 31 de março de 1983. O segundo foi diante do estádio do Pacaembu, em São Paulo, em novembro de 1983.


.: Espetáculo "Caim", baseado em obra de Saramago, volta aos palcos do CCBB


Com Henri Pagnoncelli, dramaturgia de Teresa Frota e direção de Jacyan Castilho, “Caim”, volta aos palcos do CCBB de 11 a 22 de janeiro. "Eu não escrevo para agradar e tampouco escrevo para desagradar. Escrevo para desassossegar" - José Saramago

O espetáculo "Caim", que estreou em 7 de dezembro, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, volta aos palcos após um hiato no recesso de fim de ano. A peça é baseada no último romance de José Saramago, único Prêmio Nobel de Literatura da Língua Portuguesa. Adaptado para teatro pela dramaturga Teresa Frota, o monólogo é interpretado pelo ator Henri Pagnoncelli, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, e dirigido por Jacyan Castilho. A peça integra a Programação Oficial das Comemorações do Centenário de José Saramago (que aconteceu de 16 de novembro de 2021 a 16 de novembro de 2022), tem o apoio institucional da Fundação José Saramago, de Lisboa e é o único espetáculo, com texto do escritor, a representar o Brasil.

Com temporada final de 11 a 22 de janeiro de 2023, de quarta a sexta, às 19h e sábado e domingo, às 17h, com duração de 70 minutos, a história é contada na primeira pessoa e todas as personagens são interpretadas pelo ator-narrador. A palavra é a protagonista. O humor refinado do texto conduz o espectador por uma jornada atemporal e o desperta para uma nova maneira de perceber a si mesmo e a consequência de seus atos.

Com seu estilo único, olhar curioso, crítico e irônico, José Saramago instiga o leitor à reflexão, a pensar além das palavras, das frases, a aguçar seus sentidos, questionar a realidade, a transitar por caminhos desconhecidos e enriquecedores. Ao receber este espetáculo, o CCBB reafirma seu objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção e ampliação da conexão dos brasileiros com a cultura. Você pode comprar "Caim", o último romance de José Saramago, neste link.

Ficha técnica
Espetáculo "Caim"
. Elenco: Henri Pagnoncelli. Idealização e dramaturgia: Teresa Frota. Direção: Jacyan Castilho. Dramaturgia sonora: Márcio Trigo. Desenho de luz e operação: Fernanda Mantovani. Direção de arte: Analu Prestes. Design gráfico: Madame De. Fotografia de cena: João Athaide. Fotos do programa: Cristina Granato. Produção audiovisual: MPGCOM / Sal. Preparação corporal: Jacyan Castilho. Assessoria de imprensa: Morente Forte. Assistência de direção: Maria Manuela Moog. Arranjos e performance: Newton Cardoso. Confecção de figurino: Nilda Moreira de Mello. Produção executiva: Roberta Viana. Direção de produção: Teresa Frota. Supervisor de projeto: Caio de Andrade. Realização: Prólogo Produções Artísticas.

 
Serviço
Espetáculo "Caim"

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo 
Temporada: de 11 a 22 de janeiro
Horário: quarta a sexta-feira, às 19h. Sábado e domingo, às 17h.
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Capacidade: 120 lugares
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP 
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças 
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal. 
Informações: (11) 4297-0600 

Estacionamento conveniado: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento. No trajeto de volta, tem parada na estação República do Metrô. As vans funcionam entre 12 e 21h. 

Transporte público:
o Centro Cultural Banco do Brasil fica a cinco minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. 

Táxi ou Aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m). 

Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112, Centro Histórico - São Paulo-SP - 5 minutos a pé da estação São Bento do metrô.

Teaser de "Caim"

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 11 a 18 de janeiro

Por Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando


Programe-se pelo #ResenhandoTeatro que apresenta uma seleção especial de espetáculos em cartaz na cidade de São Paulo. Confira o que está nos palcos e divirta-se!


Grease

Musical de sucesso criado em 1971, nos EUA, ganhou reconhecimento mundial em 1978 com o filme estrelado por John Travolta e Olivia Newton-John. A obra ganhou versão nacional com a adaptação da montagem original encantando fãs de todas as idades. Na Califórnia de 1959, a popular Sandy e o metido Danny se apaixonam e aproveitam um verão inesquecível na praia.  Quando voltam às aulas, eles descobrem que frequentam a mesma escola. Danny lidera a gangue do Burguer Palace Boys, um grupo que gosta de jaquetas de couro e muito gel no cabelo, e Sandy passa tempo com as Pink Ladies, lideradas pela firme e sarcástica Rizzo.

Local: Teatro Claro SP, Shopping Vila Olímpia, R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo | A partir de 5 de janeiro | Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 19h | Duração: 140 minutos | Ingressos: de R$ 50 a R$ 200 | Até 5 de outubro | Leia+ "Grease, o Musical" em janeiro: pré-venda para apresentações em SP


Ney Matogrosso - Homem com H

O espetáculo explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir necessariamente uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Local: 033 Rooftop (cobertura do Teatro Santander), localizado no Complexo JK Iguatemi | De 13 de janeiro e 5 de fevereiro |Sextas-feiras às 20h30. Sábados às 15h30 e às 20h30. Domingo 15h30 e 20h. | Duração: 2 h (com 15 minutos de intervalo) | Ingressos: R$ 75 a R$ 250 | Até 5 de outubro | Musical "Ney Matogrosso - Homem com H" terá nova temporada em 2023


Três Mulheres Altas

Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.

Local: Teatro Tuca, Rua Monte Alegre, 1024 - Perdizes | De 13 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022| Sextas às 21h, sábados, às 20h e domingos, às 17h. | Classificação etária indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos | Ingressos: de R$ 70 a R$ 140 | Até 12 de fevereiro | Leia+ "Três Mulheres Altas" com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill

.: Lil Wayne com pirulito é o Funko Pop que não pode faltar na sua coleção


O fofíssimo Lil Wayne com pirulito é uma das novidades da Funko Pop. Na figura colecionável, o lendário artista de rap americano veste o terno preto e branco e tênis como visto no videoclipe "Lollipop". A figura de vinil tem aproximadamente 10 cm de altura. Compre os colecionáveis da Pop Funko neste link.

Nascido em Louisiana, em 27 de setembro de 1982, Dwayne Michael Carter, Jr., mais conhecido pelo nome artístico de Lil Wayne, é rapper, cantor, compositor, produtor executivo e empreendedor americano, conhecido por ser um dos maiores influenciadores do rap/trap atual e dono da gravadora Young Money Entertainment. 

Em 31 de janeiro de 2020, lança seu primeiro album da década "Funeral", que teve uma boa recepção dos críticos e do público. Foi o quinto álbum de Lil Wayne a estrear em primeiro lugar nas paradas americanas, vendendo 140 mil unidades na semana de lançamento, e rendeu sete músicas na Billboard Hot 100. Com isso, Lil Wayne superou mais uma marca de Elvis Presley, se tornando o artista que mais apareceu no top 50 das paradas americanas, com 84 entradas, e é considerado um dos melhores rappers de todos os tempos.

Também é o quinto rapper mais rico do mundo. Wayne escreveu um memorial da sua experiência na prisão Rikers Islands chamado; "Gone Til' November: A Journal Of Rikers Island" que foi lançado em 11 de outubro de 2016, e se tornou um best-seller em pouco tempo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

.: Livro convida crianças a desligarem aparelhos eletrônicos


Ilan Brenman
convida o pequeno leitor a brincar. Parece óbvio, mas é propondo à criança imaginar e realizar algumas atividades, que o autor pretende mostrar que desligar o aparelho eletrônico, que tanto a distrai, pode ser muito divertido.

Essa é a proposta do livro “Desligue e Abra”, publicado pela editora Moderna, e que chega às livrarias e varejo eletrônico neste mês. Em tempos de uso exagerado de gadgets por crianças, Ilan mostra quanta diversão pode existir longe das telas. O livro, de capa dura, diferente da maioria das obras infantis, é branco por fora, com o título “Desligue e Abra” sobre um fundo preto ao lado da ilustração que indica, universalmente, o botão de ligar e desligar de quase todo equipamento eletrônico. Talvez, por isso mesmo, desperte a atenção.

Durante a leitura, a criança é convidada a resgatar o mundo de fantasias e de faz de conta que existe dentro dela. “Minha preocupação vem do uso excessivo de telas pelas crianças. Como pai, educador e psicólogo, sei que tantas horas de distração, sem imaginação e sem movimentos do corpo, podem fazer mal às crianças. A cognição e a parte física dos pequenos estão sendo afetadas. Os consultórios estão cheios de crianças com a saúde comprometida pela ansiedade e sedentarismo”, explica Brenman.

Ao abrir o livro, o leitor encontra o contraste de páginas super coloridas, assinadas pela ilustradora Veridiana Scarpelli. Assim como o texto, os desenhos fazem alusão ao que querem sugerir à criança. “O livro não entrega nada pronto. Mesmo quando o leitor recebe a proposta de desligar, eu não escrevo o que ele tem que desligar. Com as ilustrações, é a mesma coisa. A conclusão vai sempre passar pela imaginação infantil”, conta o autor.

A proposta é usar “Desligue e Abra” como um livro objeto. Além de sugerir situações para a criança imaginar, Ilan Brenman  também induz o leitor a manusear o livro de diversas formas, seja o virando de lado para ler um texto que forma o tronco de uma árvore, ou jogando-o para o alto a fim de testar algumas habilidades, ou ainda equilibrando objetos sobre a capa dura, para completar a brincadeira. Você pode comprar o livro “Desligue e Abra”, de Ilan Brenman, neste link.


.: "Valentim Valentinho", espetáculo de Frann Ferrareto, no Sesc Belenzinho


Andre Torquato, Artur Volpi, Vitor Britto e Fran Ferraretto no espetáculo que trata de temas como medo, bullying, opressão e racismo são tratados com delicadeza e responsabilidade. Foto: divulgação


O espetáculo infantojuvenil "Valentim Valentinho", estreia no Sesc Belenzinho neste sábado, dia 14 de janeiro. A peça teatral fica em cartaz até dia 29 e conta com a direção de Marcelo Varzea e Erica Rodrigues. O texto é de Frann Ferrareto (a talentosíssima autora do espetáculo "A Mini-Costureira", dirigido por Débora e Cynthia Falabela). 

“Valentim Valentinho” narra a história de um menino prestes a completar 11 anos e que sonha em ganhar coragem de presente de aniversário. Valentim vive com a mãe em uma vila de São Paulo onde também moram seus melhores amigos. Temas como medo, bullying, opressão e racismo são tratados com muita delicadeza e responsabilidade. A trama se desenvolve com descobertas importantes para a infância sem perder a diversão e leveza. Entre confusões e reviravoltas muito aprendizado acontece.

Ficha técnica
Espetáculo “Valentim Valentinho”
Idealização e texto:
Fran Ferraretto. Direção: Marcelo Varzea e Erica Rodrigues. Direção de produção: Danielle Cabral. Elenco: Andre Torquato, Artur Volpi, Fran Ferraretto e Vitor Britto. Stand-in: Bruno Rods. Cenário e figurino: Marcio Macena. Luz: Cesar Pivetti. Direção musical e trilha original: Marcio Guimarães. Direção de movimento: Erica Rodrigues. Fotos: Julio Aracack e Thalles Tramon. Designer de projeto: Lucas Sancho. Assistente de direção: Bruno Rods. Assistente de produção: Bruno Ribeiro. Operador de som: Vinicius Reis.Operador de luz: Rodrigo Pivetti. Produção de cenário e figurino: Morena Carvalho. Costureira: Salomé Abdala. Cenotécnico: Marquinhos Santos. Administração e gestão: EXEDRA. Produção geral e coordenação de projetos: DCARTE.


Serviço
Espetáculo “Valentim Valentinho”.

Estreia sábado, dia 14 de janeiro. Até dia 29 de janeiro.
Sábados e domingos, às 12h. Dia 25, quarta-feira, às 12h e às 16h.
Dias 19 e 26, quintas-feiras, às 15h.
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: R$ 7,50 (credencial plena), R$ 12,50 (meia-entrada) e R$ 25 (inteira). Grátis para crianças com até 12 anos. Venda presencial e on-line, neste link.

Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.

.: Pop Funko exclusivo Snoop Dogg surge com a camisa dos Steelers


O lendário rapper Snoop Dogg está pronto para fazer um touchdown! A Funko Pop e Tha Dogg House lançam 15 mil peças desta edição limitada exclusiva Pop! Snoop Dogg in Steeler's Jersey. Compre os colecionáveis da Pop Funko neste link.

Nascido em Long Beach, em 20 de outubro de 1971, Calvin Cordozar Broadus, Jr., conhecido como Snoop Dogg, é um rapper, cantor, compositor, produtor musical e ator norte-americano. Em toda sua carreira Snoop já vendeu mais de 60 milhões de discos pelo mundo, tendo sua carreira iniciada em 1990, quando foi descoberto pelo rapper Dr. Dre, e colaborou com ele no single "Deep Cover", e em quase todas as faixas do álbum de estreia de Dre, The Chronic.

Em 2012, após uma viagem a Jamaica, o artista se converteu ao movimento Rastafári, e que lançaria o álbum "Reincarnated" inteiramente de Reggae. Álbum esse que foi nomeado ao Grammy Awards na categoria Melhor Álbum de Reggae. Em 2015, o rapper lançou seu décimo terceiro álbum de estúdio, intitulado "Bush", que foi inteiramente produzido por Pharrell Williams, com produção adicional de Chad Hugo.




.: Kayky Brito comenta sucesso do vampiro Zeca em "O Beijo do Vampiro"


O vampirinho Zeca (Kayky Brito) fez muito sucesso entre a garotada de 2002, na novela de Antonio Calmon. Foto: TV Globo / Gianne Carvalho

A novela "O Beijo do Vampiro" está disponível para todos os assinantes do Globoplay. Há mais de duas décadas, a novela, um grande sucesso na época, foi exibida pela primeira vez na TV Globo em 2002 e agora estará na plataforma, como parte do projeto de resgate de clássicos da dramaturgia do Globoplay. "'O Beijo do Vampiro' está em uma das coisas incansáveis aos nossos olhos, todo mundo que assistiu tem uma cena para contar ou algo em sua vida que marcou", afirma Kayky Brito hoje com 34 anos ao lembrar da novela que protagonizou aos 14 anos de idade. 

A trama é centrada na personagem de Lívia (Flávia Alessandra), que começa a ter seu destino traçado em outras vidas quando o vampiro Bóris (Tarcísio Meira) se apaixona perdidamente pela moça. Na época medieval, Lívia foi uma princesa e se chamava Cecília. Beto (Thiago Lacerda), seu noivo atualmente, foi o conde Rogério, e Bóris, o vampiro, era o duque Bóris.

A novela começa com a apresentação de Lívia e seu marido, Beto, que juntos, tiveram três filhos; Zeca (Kayky Brito), Tetê (Renata Nascimento) e Juninho (Guilherme Vieira). A felicidade da família será destruída, assim como na vida passada de Lívia e Beto (princesa Cecília e conde Rogério), pela reaparição do vampiro Bóris, que agora está casado com Mina (Claudia Raia), uma vampira frustrada e arredia. 

"O Beijo do Vampiro" foi escrita por Antonio Calmon com a colaboração de Álvaro Ramos, Eliane Garcia, Elizabeth Jhin, Lílian Garcia, Maria Helena Nascimento e Mauro Wilson e teve direção de Marcos Paulo, Roberto Naar, Luiz Henrique Rios, Edgar Miranda e Paulo Silvestrini. A direção geral foi de Roberto Naar e Marcos Paulo, que foi também diretor de núcleo.


Conta um pouco dos bastidores da novela. Tem alguma curiosidade ou memória afetiva com os outros atores do elenco?
Kayky Brito -
Eu adorava disputar com o Tony Tornado quem comia mais. A gente sempre comia pudim de sobremesa. Já com Tarcísio Meira, a minha lembrança era de sua organização. Ele tinha uma pastinha de texto que era sempre impecável. Com a Glória Menezes, tive muitos momentos bons, ela era minha “vózona” e lembro de uma frase marcante que ela me falou: “Saiba administrar”. Lembro também dos momentos com o Luis Gustavo, o “Tata”, éramos inseparáveis, parecíamos melhores amigos que moravam na mesma rua.


E quando foi que você percebeu que estava sendo um sucesso?
Kayky Brito - 
Você começa a perceber quando vai para a rua no dia, dia. No estúdio você está muito focado, não tem tanta noção da repercussão.


Recebia muito assédio dos fãs ao sair na rua?
Kayky Brito - 
Em "O Beijo do Vampiro", logo no começo, me lembro que estava entrando para gravar e fui agarrado por uma garota que queria de qualquer jeito me beijar, hoje em dia se tornou uma história engraçada.
 

E hoje, após 20 anos desse trabalho, como você acha que o público vai receber "O Beijo do Vampiro"?
Kayky Brito - 
Para os assíduos com nostalgia, muitas pessoas falam até hoje que foi marcante em suas vidas, para a nova geração que irá ver pela primeira vez espero que a chama continue acessa para que assim seja marcante para gerações e gerações.




.: Dubladores de "Os Simpsons" são destaque no "The Noite" desta terça


Os dubladores Carlos Alberto, Flavia Saddy, Rodrigo Antas e Selma Lopes dão uma entrevista exclusiva a Danilo Gentili. Foto: Lourival Ribeiro/SBT

No programa "The Noite" desta terça, dia 10, o telespectador vai ver a atração com um cenário totalmente repaginado. O programa recria o cenário de "Os Simpsons", para uma conversa entre Danilo Gentili e os dubladores Carlos Alberto, Flavia Saddy, Rodrigo Antas e Selma Lopes. 

Dubladores, respectivamente, de Homer e Vovô Simpson; Lisa, Bart e Marge. Selma diz receber muitos pedidos de mensagens de aniversário e outras gravações de texto. Carlos recorda como iniciou sua interpretação de Homer e Flavia comenta sobre serem abordados nas ruas. 

Eles reproduzem ainda bordões famosos de seus personagens e Carlos canta o clássico "Porco Aranha" acompanhado pelo Ultraje a Rigor. Os quatro falam ainda sobre outros personagens em suas carreiras na dublagem. 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

.: De Olivier Bourdeaut, "Esperando Bojangles" é conto de fadas às avessas


A editora Autêntica Contemporânea publica, no Brasil, o romance "Esperando Bojangles", de Oliver Bourdeaut. O livro inspirou o belíssimo filme protagonizado pelos astros franceses Virginie Efira, Romain Duris e Grégory Gadebois, e é um conto conto de fadas às avessas, sobre sonhar acordado até perder o controle da própria vida. O filme foi destaque no Festival Varilux de Cinema Francês (crítica neste link), assistido pelos críticos do portal Resenhando.com na rede Cineflix Cinemas, em Santos.

No romance, traduzido no Brasil por Rosa Freire d’Aguiar, quem conduz a dança é a mãe, imprevisível e extravagante. É também essa personagem delicada e elegante que arrasta o narrador e toda a família para um turbilhão de poesia e sonho, insanidade e delírio. O amor familiar cria uma atmosfera de magia e alegria que se reverterá mais adiante, quando as festas cessarem, o champanhe terminar, quando situações perturbadoras e arriscadas acontecerem e provocarem em nós outros sentimentos e sensações.

“Os médicos tinham nos explicado que era preciso protegê-la contra ela mesma para proteger os outros. Papai me dissera que só mesmo os médicos que cuidam de cabeça para dizer uma frase dessas”. Neste romance, é o olhar curioso e maravilhado do filho do casal apaixonado que dá o tom da narrativa, ao som de Nina Simone, num cenário de paisagens francesas e espanholas.

Os leitores estão prestes a adentrar um romance sensível e poético, que provoca reflexões sobre amor sem limites, insanidade e relações familiares excêntricas, entre muitos outros temas relevantes do nosso tempo. Não à toa, esta incrível narrativa ganhou as telas do cinema francês em janeiro de 2022, numa adaptação igualmente fascinante. Você pode comprar o romance "Esperando Bojangles", de Oliver Bourdeaut, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Essa extravagante história de amor é uma prazerosa meditação sobre os presentes menos ortodoxos que os pais deixam aos filhos.” - Publishers Weekly

“Um excêntrico conto de fadas… Este pequeno estranho livro não sai da nossa cabeça.” - The New York Times

.: Virgínia P. Pagliarin fala sobre assexualidade e autoconhecimento


Durante a produção do romance "Um Mundo de Cores", a escritora Virgínia P. Pagliarin passou por um processo de autoconhecimento: ela se descobriu assexual. Com a obra, ela tem o objetivo de dar visibilidade à assexualidade, uma orientação pouco abordada na literatura jovem. Além de defender a importância desse protagonismo nas histórias, a autora tem o compromisso de levar referências positivas de amor para os leitores. Em entrevista, a autora comenta motivações para criar uma protagonista assexual no livro.

Apesar de obras com protagonismo LGBTQIAP+ terem ganhado popularidade nos últimos anos, a escritora percebeu que algumas letras da sigla ainda eram pouco exploradas na literatura brasileira. Analisando este cenário, ao buscar um tema para seu novo livro, a autora decidiu escrever sobre assexualidade, orientação para definir as pessoas que não sentem atração sexual, ou podem ficar atraídas em determinadas circunstâncias. 

Foi assim que surgiu "Um Mundo de Cores". A obra tem como personagem principal Camila, uma jovem que passa pelo processo de autodescoberta e que, por muito tempo, não sabia que existia uma palavra para explicar seus sentimentos. Nesse processo de autoconhecimento, ela estabelece uma rede de apoio com pessoas que a compreendem e a aceitam, sem julgamentos ou piadas. 

Com referências positivas para o público que busca representatividade em conteúdos culturais, o livro explicita outras possibilidades para o amor romântico e dissemina conhecimentos sobre o assunto. Confira abaixo a entrevista com a autora. Você pode comprar o romance "Um Mundo de Cores", de Virgínia P. Pagliarin, neste link.


Entre todas as letras da sigla LGBTQIAP+, você optou pela “A”, que trata da assexualidade. Qual a importância de falar sobre o assunto, principalmente, na sociedade atual? 
Virgínia P. Pagliarin - A Camila nasceu na minha mente e se recusou a ir embora. Escolhi dar voz a ela para que ela contasse sua história e passasse uma mensagem que se perde em uma sociedade hipersexualizada como a nossa: o amor não se resume à parte física. É algo muito maior. Camila veio para ensinar às pessoas sobre a assexualidade e como é possível ter relacionamentos amorosos mesmo sendo assexual. Eu espero que meu livro ajude pessoas que se sentem excluídas, porque eu quis mostrar que existem muitos tipos de amor e ensinar um pouco sobre a causa LGBTQIAP+. Para a minha pesquisa, percebi que existem mais obras voltadas para públicos "L" e "G", e é muito importante não apenas mostrar para os jovens outras formas de amor, como também normalizá-las. Quis demonstrar ao leitor que amar de uma forma diferente do convencional não é errado – e não somente na sexualidade, mas em outros tópicos, como idade e distância. Acredito que a história da Camila ajudará muitas pessoas a entenderem mais sobre o tema e espalhar empatia. Quem sabe, pode até ajudar pessoas que se sentem diferentes e também não entendem essa sensação de "não se encaixar".

Por que devemos falar sobre outras formas de amor romântico?
Virgínia P. Pagliarin - O amor não tem forma, não é uma ciência exata e não é só baseado em demonstrações físicas de afeto. Ter uma percepção de sentimentos diferente do que a sociedade espera não é estranho e nem motivo para piada. É preciso coragem para abraçar a mudança, para ser diferente e para fugir dos padrões impostos pela sociedade. Espero que a história da Camila ajude a conscientizar mais pessoas sobre a assexualidade, na esperança de ajudar na normalização do assunto no futuro.


Camila passa por um processo de autoconhecimento pessoal e há pessoas de seu círculo social que não a compreendem. Apesar disso, não é um período repleto de sofrimento, porque ela tem uma forte rede de apoio. De que forma essas referências positivas podem contribuir na construção da autoestima dos leitores que têm histórias semelhantes à de Camila? 
Virgínia P. Pagliarin - Quando percebemos que temos dúvidas existenciais profundas e externamos para os outros, normalmente a resposta que ouvimos é “você tem tempo pra pensar nisso?”. Então, quando algo nos incomoda, a tendência é que aquilo fique guardado dentro de nós mesmos. Apesar de nunca ter se falado tanto na mídia sobre saúde mental, cuidados com você mesmo e práticas do bem-estar psicológico, a verdade é que muitas pessoas ainda não entendem o impacto que a falta de empatia tem na sociedade como um todo. Esse sentimento se aplica a alguém lutando contra uma depressão, contra uma síndrome de Burnout (esgotamento psicológico) e também para as pessoas que estão se autodescobrindo sexualmente. Levamos tudo isso em conta e acabamos tendo dificuldade em confiar nossos problemas para as pessoas de quem gostamos por medo de sermos ridicularizados - amigos, família, parceiros amorosos. Mas nem sempre o pior cenário se confirma: Camila estava, sim, insegura com tudo o que descobriu e com o que passou. Mas no momento em que confia sua angústia aos amigos, mesmo que eles não tenham resolvido seu problema, uma carga emocional enorme saiu de seus ombros, e ela pôde refletir com mais clareza sobre suas opções para o futuro.


O outro lado da Camila é que ela está se estabelecendo na carreira e sonha em ser escritora. Qual foi sua intenção ao tratar a personagem não apenas na perspectiva da sexualidade, mas também profissional?
Virgínia P. Pagliarin - Escolhi a profissão da Camila por conta da minha experiência de publicar meu primeiro livro, “Lissandra de Hallaren”, da saga “The Real Mirror”. Quem não trabalha nessa área e vê o livro na prateleira da livraria, não sabe como o processo para seu lançamento foi complicado e nem imagina as dificuldades que eu e outros autores enfrentamos todos os dias no mercado literário brasileiro. Não basta escrever: é preciso muita determinação e paciência para realizar esse sonho e transformar o rascunho do documento de Word em um livro.


"Um Mundo de Cores” é seu segundo livro publicado. Você já tem planos para outros projetos literários?
Virgínia P. Pagliarin - Com certeza! Sou uma das participantes da antologia “Mensagem para Você”, da Lura Editorial, que será lançada ainda neste ano. Além disso, meu próximo livro independente tem lançamento previsto para janeiro de 2023 pela UICLAP. “Henrique de Norak” será o segundo volume da série “The Real Mirror” e acompanha as aventuras de Henrique e Lissandra, que precisam desvendar o misterioso desaparecimento das crianças das vilas de seu reino. O primeiro volume “Lissandra de Hallaren” já está disponível para compra no site da UICLAP e na minha loja oficial da Shopee. 


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