sábado, 2 de setembro de 2023

.: "Parlapatões: no Ato" é lançado na 65ª edição do Festival de Teatro de Santos


Evento com bate-papo e sessão de autógrafos será no próximo domingo, no Teatro Municipal Braz Cubas, em Santos, no litoral de São Paulo. Obra das Edições Sesc retrata trajetória do grupo Parlapatões e sua atuação entre o palco e rua no centro da cidade de São Paulo

As Edições Sesc realizam, neste domingo, dia 3 de setembro, o lançamento da obra "Parlapatões: no Ato". O evento faz parte da programação 65º Festival Santista de Teatro [FESTA65], o mais antigo festival de artes cênicas em atividade no Brasil, realizado pelo Movimento Teatral da Baixada Santista, em parceria com o Sesc Santos e a Prefeitura de Santos. A obra organizada pelo ator e fotógrafo Cuca Nakasone capta momentos da trajetória do grupo Parlapatões por meio de imagens de espetáculos, figurinos e do Espaço Parlapatões que caracterizam a sua atuação: arte sem fronteiras entre o palco e a rua, no coração da cidade de São Paulo. 

O lançamento ocorre a partir das 18 horas, no Teatro Municipal Braz Cubas. Cuca Nakasone, juntamente com Aimar Labaki, dramaturgo, diretor, ensaísta e colaborador da obra, receberão o público para um bate-papo seguido de sessão de autógrafos. Com textos de Cuca Nakasone, Aimar Labaki, Carlos Rahal, escritor e pesquisador, e Hugo Possolo – que, além de ator, é fundador da trupe, gestor cultural, diretor e dramaturgo – o livro conta um pouco da história, da estética circense e teatral e, ainda, do engajamento político do grupo, que faz do humor e do riso instrumentos para a crítica dos costumes. 

“Criado há pouco mais de trinta anos como Parlapatões, Patifes & Paspalhões, o grupo tem como tônica a arte de fazer rir e fazer pensar – mais precisamente, fazer rir por fazer pensar, e vice-versa -, em teatro de palco e de rua, valorizando tanto a estética do circo quanto técnicas novas e tradicionais de interpretação. Parte desta história foi vivida juntamente com o Sesc, que acolheu inúmeras apresentações e testemunhou sua capacidade de sensibilizar os públicos e se deixar afetar por eles”, pontua Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. 

Sobre a organização de Nakasone, a obra estabelece o inventário fotográfico de 17 peças do grupo Parlapatões ao longo de mais de 20 anos. Entre elas estão, por exemplo, "O Burguês Fidalgo", "Clássicos do Circo", "Totalmente Pastelão", "Eu Cão Eu", "O Bricabraque", "PPP@WllmShkspr.br", "Ufabuliô" e "Os Mequetefe". Importante registro histórico sobre a trupe, as imagens traduzem o sentimento do fotógrafo e sua interpretação artística do teatro e sua luz “tão mágica e sublime”, como ele próprio diz na obra.

“Quisera eu ter assistido e fotografado todas as peças dos Parlapatões, desde o início deles, em 1991; mas o tempo é sábio, e o meu olhar para a fotografia teatral iria amadurecer muito. Se tivesse sido antes, não seria o que me tornei e o que realizo hoje. Em meu trabalho como fotógrafo de teatro, sempre busquei sintetizar em imagens o gesto, a palavra, a estética dos atores.”, reflete Nakasone em depoimento sobre a relação de sua trajetória profissional com a história dos Parlapatões.

Aimar Labaki relata momentos importantes da trajetória dos Parlapatões e conta como teve participação direta naquela que chamou de “fase heróica” da trupe, quando passou a dirigir a Oficial Cultural Amácio Mazzaropi, em São Paulo. “Convidei o grupo a literalmente armar sua tenda no meio da praça. Os Parlapatões ali ficaram por seis meses, dando cursos, apresentando seu repertório, ensaiando, dando vida ao espaço e uma cara definitivamente brasileira e popular ao projeto. Para eles, decerto foi um momento de consolidação. Sem sede, mas com praça, puderam aprofundar seus procedimentos e afiar os instrumentos”, relembra.

Nos capítulos “Olhares da Comédia” e “Uma Trupe de Bufões”, Hugo Possolo e Carlos Rahal fazem análises e contribuições significativas para a obra. “Não existe justiça em um resumo. A imensa jornada dos Parlapatões, com seus 31 anos de estrada, carrega uma infinidade de histórias, imagens, lembranças e, principalmente, versões e olhares tão diversos que seria tolo afirmar que num único livro contemplaríamos algo perto do que foi vivido. (...) Como a tolice é uma das especialidades da arte da palhaçaria, vale dizer que a qualquer instante da trajetória pode fazer uma síntese da alma parlapatônica”, afirma Hugo Possolo.

“Os Parlapatões são ainda responsáveis por guardar, em São Paulo, a tradição da bufonaria. Claro que há, na cidade e no Brasil, outros artistas que estudam os bufões e constituíram grupos bufonescos. Mas os Parlapatões, pela dimensão que conquistaram, pela reverberação do seu trabalho em âmbito nacional, pela fama alcançada por seus membros mais proeminentes (Hugo Possolo e Raul Barreto), estão na linha de frente da bufonaria”, conclui Carlos Rahal. Compre o livro "Parlapatões: no Ato", organizado por Caca Nakasone, neste link.


Sobre o organizador
Cuca Nakasone é graduado em publicidade e propaganda pela Universidade Mogi das Cruzes (UMC) e mestre em artes pela Universidade de São Paulo (USP). É autor do livro "O Tapa no Arena: repertório em Imagens" (Edições Sesc, 2016). Como fotógrafo, atua nas áreas de publicidade, gastronomia, artes, produtos, atores e atrizes, teatro e natureza. Como professor, lecionou fotografia em diversas instituições, como: Faculdade Belas Artes, Fundação Cásper Líbero, Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Universidade Paulista (Unip), Centro Universitário Fieo e UMC. Também foi cronista do jornal MogiNews e crítico de cinema do portal Revista Mais Cidades. De dezembro de 2022 até fevereiro de 2023, esteve em cartaz com a exposição fotográfica "Cuca Nakasone: de Olho no Gattu", sobre as peças teatrais do Grupo Gattu, na Galeria de Artes do Espaço Itaú de Cinema, no Shopping Frei Caneca. Garanta o seu exemplar de "Parlapatões: no Ato", organizado por Caca Nakasone, neste link.


Serviço
Lançamento do livro "Parlapatões: no Ato". Bate-papo seguido de sessão de autógrafos com Cuca Nakasone e Aimar Labaki. Data: 3 de setembro, domingo, às 18h. Local: Festival de Teatro de Santos – Teatro Municipal Braz Cubas (Centro Cultural Patricia Galvão - Av. Senador Pinheiro Machado, 48 - Vila Matias, Santos – SP). Grátis.

.: Espetáculo infantil com a dupla Siricutico no Teatro do Sesc Santos


Os brincantes Paulo Tatit (Palavra Cantada) e Filipe Edmo (Trupe Trupé) se apresentam no domingo (3), às 17h30, com o musical Siricutico.


O que acontece quando dois dos artistas brasileiros mais queridos pelas crianças decidem se juntar? O resultado só pode ser uma mistura de artes cênicas, música ao vivo, palhaçaria e muita interatividade. Foi assim que nasceu o "Siricutico", projeto dos cancionistas e brincantes Paulo Tatit (Palavra Cantada) e Filipe Edmo (Trupe Trupé).  Neste domingo, dia 3 de setembro, às 17h30, no Teatro do Sesc Santos, tem o espetáculo infantil "Siricutico em Aventuras da Menina Flor e a Boneca Açucena". 

Com uma mistura de artes cênicas, música ao vivo, palhaçaria e muita interatividade, o espetáculo leva as crianças a vivenciarem a aventura de Flor, uma menina que gostava de brincar dentro de casa. Os ingressos variam de R$ 8,00 a R$ 25,00 e são gratuitos para crianças até 12 anos. 

 A partir da parceria musical da dupla e de oficinas de música e brincadeiras que os artistas ministram para educadores, surgiu a ideia de levar esse conteúdo pra mais e mais pessoas. Em pouco mais de um ano, isolados por uma pandemia, Paulo e Filipe compuseram juntos mais de 30 canções e, inquietos e criativos como são, pensaram uma forma de levar essa parceria ao público. 

Em 2020 eles foram contemplados, através da lei federal de incentivo à cultura, pelo programa Petrobras Cultural, com o projeto "Siricutico - Corpo e Movimento".  Através desse patrocínio, os artistas puderam tirar do papel a criação de um espetáculo teatral, gravação de um álbum musical, 15 videoclipes de brincadeiras, além de circulação com o espetáculo e oficinas por 5 cidades brasileiras.  Mas para por aí? Claro que não! A dupla já planeja mais canções, espetáculos e outros projetos! 

O Siricutico só está começando e, além do espetáculo criado em 2022, prometem para 2023 um show com as canções da dupla e sucessos da Palavra Cantada e Trupe Trupé!  Com uma mistura de artes cênicas, música ao vivo, palhaçaria e muita interatividade, "Siricutico em: Aventuras da Menina Flor e a Boneca Açucena" leva as crianças a vivenciarem a aventura de Flor, uma menina que gostava de brincar dentro de casa, até que um dia recebe de presente uma boneca que, surpresa!, ganha vida e convida Flor a levar a brincadeira para o quintal, para o ar livre, para o mundo... Será que a Flor vai gostar? 

Ficha técnica 
Espetáculo infantil "Siricutico em Aventuras da Menina Flor e a Boneca Açucena". Direção geral e cênica: Filipe Edmo. Direção musical: Paulo Tatit. Elenco: Filipe Edmo, Paulo Tatit, Monique Franco, Jaque da Silva, Juliana Najú, Danilo Moura, Janderson Bernardo e João Antunes. Roteiro e dramaturgia: Solange Dias. Figurinos e adereços: Juliana Najú. Iluminação: Kenny Rogers e Nádia Hinz. Cenário/animações: Gabriel Kiam. Assistente de direção e preparação de elenco: Marina Esteves. Preparador vocal: Gênesis Guimarães. Técnico de som: Fabio Gomes. Técnico de monitor: Ícaro Reis. Roadie: Michel. Produção executiva e direção de produção: Tuana Teixeira. Produção de campo: Márcio Peres.

Serviço
Espetáculo infantil "Siricutico em Aventuras da Menina Flor e a Boneca Açucena". Neste domingo, dia 3 de setembro. Domingo, das 17h30 às 18h30. Livre: autoclassificação. Ingressos: R$ 8,00. R$ 12,50. R$ 25,00. Grátis para crianças até 12 anos. Teatro. 

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terças a sextas-feiras, das 9h às 21h30 | Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

.: Grátis: espetáculo "Mulheres, Tanta Coisa em Comum" em cartaz


A comédia dramática “Mulheres, Tanta Coisa em Comum”, com texto e direção de Renato Scarpin Júnior e atuação de Carô Carvalho e Maritta Cury Haddad, será disponibilizada de forma gratuita, tanto no YouTube como na Plataforma #CulturaEmCasa, através do Edital Proac N.º 11/2022 - Plataforma #CulturaEmCasa / Licenciamento Sem Exclusividade de Espetáculo de Teatro, Dança, Circo ou Música.

Com uma história cheia de reviravoltas, humor e emoção, o espetáculo fala do universo feminino, além de retratar o sentimento e exemplo de sororidade. Tendo foco no poder da mulher em aspectos como maternidade, profissão, relacionamentos, estética, perdão, empatia e superação, a história transcende a assuntos delicados como aborto, adoção e infidelidade.

Na montagem realista, duas desconhecidas encontram-se em um café para resolver uma questão em comum, a infidelidade. O que a princípio poderia representar um abismo intransponível entre as duas personagens, começa a ser conectado com pontes de identificação por meio das histórias de vidas de ambas em um espetáculo repleto de mistérios, revelações, surpresas e situações divertidas, emocionantes e instigantes.

No encontro, Tati (Maritta Cury Haddad), bailarina por formação e dona de uma escola de ballet, e Amanda (Carô Carvalho), empresária que nunca realizou seu sonho de ser cantora, falam das peculiaridades de ser mulher nos dias atuais. Também conversam sobre como lidar com os homens e com a própria liberdade na contemporaneidade, em um momento da perda dos valores nas relações humanas e da banalização do amor em detrimento do sexo, levantando também os motivos que fazem um homem ou uma mulher traírem.

No segundo momento da peça, as relações são aprofundadas, bastante amplas e cheias de reviravoltas. As personagens saem do território neutro, a cafeteria, para entrar em um mundo particular: o estúdio de ballet de Tati, proporcionando ao público um espetáculo à parte, com uma poética transformação do cenário. O andamento da trama e, principalmente, o desfecho realçam a delicadeza do texto, onde a infidelidade dos casais é apenas o estopim para tratar de temas polêmicos, divertidos e emocionantes.

Ficha técnica
Espetáculo “Mulheres, Tanta Coisa em Comum”. Texto e direção: Renato Scarpin. Elenco: Carô Carvalho e Maritta Cury Haddad. Edição: Rodrigo Reis. Divulgação /assessoria: Amália Pereira. Filmagem: Dead Pixel / Rafael Casimiro. Iluminação: Vanderlei Conte. Cenografia: Cesar Rezende de Santana. Sonoplastia: Fran Landhin. Operação de som: Rafael Junqueira. Operação de luz: Vanderlei Conte. Figurino: Camila Laczko. Coreografia: Cristiane Mendes. Visagismo: Andre Mateus / Cabelaria. Fotos: Joilson Kariri. Produção: Carô Carvalho (Rhaiz) e Maritta Cury Haddad (Fábrica de Homenagem).

Serviço
Espetáculo “Mulheres, Tanta Coisa em Comum”.On-line. Classificação Indicativa: 14 anos. Duração: 70 minutos. Até dia 1° de outubro de 2023. Acesso gratuito. Canal do YouTube: @fabricadehomenagem. Link para acesso: https://youtu.be/Ncm-Hs0G0_I (liberado apenas no período previsto).Plataforma #CulturaEmCasa – em breve disponível, sem data definida para transmissão.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

.: "As Tartarugas Ninja: Caos Mutante" tem estilo inovador e ritmo frenético


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2023


A animação "As Tartarugas Ninja: Caos Mutante" chega ao Cineflix Cinemas com traço inovador (mesmo se aproximando a saga animada "Aranhaverso") e trama de ritmo extremamente frenético, entregando a introdução perfeita dos personagens que sobrevivem há gerações para os pequenos da atualidade. Com uma pegada musical, aos mais velhos será fácil se pegar cantando, por exemplo, "What´s up?" de 4 Non Blondes. Contudo, a produção da Paramount é moderna, pois além de colocar celulares nas mãos do quarteto de cascudos que lutam pelo bem dos humanos, eles cantam também uma "canção" dos coreanos BTS.

Brincando com o bom humor por meio de citações diversas, "As Tartarugas Ninja: Caos Mutante" se mostra um filme completo e entrega uma trama linear, com a história, desde a formação das tartarugas -incluindo a grande transformação- que enfrentam o mal com propriedade, mas, como todo adolescente, deixa de ouvir seu responsável para aprontar um pouco. Assim, o Mestre Splinter precisa entrar em ação para cuidar de seus pimpolhos.


Cheio de referências à cultura pop, exibe cenas de "Curtindo a Vida a Doidado", além de enaltecer o personagem Ferris Bueller (Matthew Broderick). Ainda que a animação dirigida por Jeff Rowe namore com a trama de "Procurando Nemo", uma vez que o quarteto juvenil opta por não seguir os conselhos dados pelo "pai", há espaço também para retratar numa rápida cena, outro personagem amado: Bob Esponja.

"As Tartarugas Ninja: Caos Mutante" é uma produção de Nickelodeon Animation Studio, Nickelodeon Movies e a Point Grey Pictures, com distribuição da Paramount Pictures, e está em cartaz no Cineflix Cinemas. Imperdível para toda a família! 



Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"As Tartarugas Ninja: Caos MutanteIngressos on-line neste link
Gênero: comédia, ficção científica. Classificação: livre. Duração: 1h39. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paraomount Pictures. Direção: Jeff RoweRoteiro: Seth Rogen, Jeff Rowe, Evan Goldberg, Dan Hernandez, Benji Samit. Elenco (vozes): Jackie Chan (Splinter), Nicolas Cantu (Leonardo), Seth Rogen (Bebop),  Micah Abbey (Donatello), John Cena (Rocksteady), Brady Noon (Raphael), Ayo Edebiri (April O'Neil), Shamon Brown Jr. (Michelangelo). Sinopse: Os irmãos Tartaruga enfrentam um misterioso crime, mas logo se metem em confusão quando um exército de mutantes é lançado sobre eles.

.: "O Futuro da Humanidade", de Augusto Cury, estreia no Teatro Fernando Torres


Novo espetáculo do renomado psiquiatra Augusto Cury estreia na cidade de São Paulo em setembro e marca o retorno do ator Kadu Moliterno aos palcos.


Estreia neste sábado, dia 2 de setembro, no Teatro Fernando Torres, o espetáculo “O Futuro da Humanidade”, uma adaptação do romance psiquiátrico/sociológico de Augusto Cury, considerado o psiquiatra mais lido no mundo. Essa é a quinta obra do autor que ganha os palcos, antes já foram montados “O Vendedor de Sonhos”, “O Homem mais Inteligente da História”, “Nunca Desista de Seus Sonhos” e “A Turma da Floresta Viva”, todos com grande sucesso de público e mais 450 mil espectadores.

"O Futuro da Humanidade" é protagonizada pelos atores Kadu Moliterno, Júlio Oliveira, Thay Bergamim e Guilherme Uzeda com direção de Rogério Fabiano. A peça ainda conta no elenco com os atores Silvana França e Rodrigo Banks. A trama narra a história de Marco Polo, um jovem psiquiatra idealista, que se rebela contra os métodos de tratamento psiquiátrico impostos por seus superiores, onde o uso de psicotrópicos se sobrepõe à terapia psicológica e as questões que envolvem a mente de cada pessoa como um ser único. 

Explorando a mente e a alma humanas, ele desenvolve suas próprias teorias e terapêuticas, defendendo uma abordagem humana e individualizada da saúde mental, enquanto luta pelo amor de uma mulher insegura e problemática, que esconde dele um grande segredo. O texto foi adaptado para os palcos pelo próprio Cury e também pela roteirista Ingrid Zavarezzi que diz ter ficado muito honrada e feliz por ter tido a oportunidade de adaptar para o teatro o livro “O Futuro da Humanidade”. Ela também já havia sido responsável pela adaptação de “Nunca Desista de Seus Sonhos”, a outra obra mais recente do escritor para o teatro.

“Os assuntos abordados são tão relevantes nesses tempos sombrios que atravessamos, como a depressão, a ansiedade e a importância da psicoterapia. Espero que essa história de superação e esperança toque muitos corações e possa emocionar e inspirar o público, assim como o livro me emocionou e inspirou”, relata Zavarezzi. O ator Kadu Moliterno está com o espetáculo “O Futuro da Humanidade” retornando aos palcos, após um hiato de dez anos. “Estar nessa peça de Augusto Cury, com direção de Rogério Fabiano é um presente aos meus 53 anos de carreira” , conta Kadu. 

Essa é uma história de esperança e de coragem, que mostra como um jovem idealista desafiou o complexo universo dos tratamentos psiquiátricos tradicionais através dos seus sonhos e ações, defendendo terapias mais humanas e sensíveis às histórias e aos sentimentos dos pacientes, respeitando a individualidade e a identidade de cada um. “Um espetáculo necessário, onde os sentimentos mais bonitos do ser humano são revistos e refeitos e então vividos profundamente...o amor, a amizade e a felicidade, costuram essa tocante encenação”, afirma o diretor Rogério Fabiano, que está dirigindo pela segunda vez um texto de Augusto Cury.

O produtor Luciano Cardoso, CEO da “Applaus - Arte Y Alma”, produtora responsável por todas as adaptações das obras do escritor para o teatro, reforça: “As obras do Augusto Cury nos trazem reflexão e a busca de sermos seres humanos melhores para nós mesmos e para uma sociedade mais humana, mais empática. Realizarmos a quinta montagem teatral em cinco anos e tendo em especial o reconhecimento do grande público com cerca de meio milhão de pessoas já tendo prestigiado estas obras por todo país, só reforça o quanto precisamos de cultura e de mensagens construtivas que reforcem o propósito e o que mais importa na vida: o amor, a amizade e as relações humanas saudáveis”.

Inspirado na própria experiência do autor, o psiquiatra Augusto Cury, o espetáculo aborda temas como a saúde mental, a ética médica, o preconceito e a discriminação da sociedade em relação às pessoas que sofrem com problemas de saúde mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros, ou seja, 12% da população, apresentam sintomas de transtornos mentais, lembrando que esses números não são precisos por conta da imensa taxa de subnotificação. As pessoas têm medo de dizer que sofrem de algum transtorno mental para fugir, muitas vezes, do preconceito. E esse preconceito leva ao agravamento dessas condições, que têm aumentado sobretudo entre crianças e adolescentes.Compre o livro "O Futuro da Humanidade", escrito por Augusto Cury, neste link.


Ficha técnica
Espetáculo "O Futuro da Humanidade. Adaptação: Ingrid Zavarezzi e Augusto Cury. Direção: Rogério Fabiano. Elenco: Kadu Moliterno, Júlio Oliveira, Guilherme Uzeda, Thay Bergamim, Silvana França e Rodrigo Banks. Direção geral de produção: Luciano Cardoso. Direção de movimento: Ciro Barcelos. Direção musical e trilha sonora: Miguel Briamonte. Cenografia e figurinos: Ciro Barcelos. Assistente de cenografia: Fernando Callegaro. Criação de luz: Thiago Claro França. Técnico de som e luz: Magnus Nicollas. Coordenação de operações: Vanessa Bertotti. Coordenação de programação: Tay Lopes. Produtor executivo: Gabriel de Souza. Assistente de produção em viagens: Silvana França. Stand ins: Pedro Pilar e Andrezza Rebuti. Assistente de produção administrativo: Rafael Sandoli. Social media: Bruna Freitas. Design gráfico: Lucas Peixoto. Assessoria de imprensa: Fabio Camara. Gestão tráfego digital: Allysson Domingues. Copywriter: Debora Venuta  Assessoria jurídica: SVM Advocacia. Assessoria registro de marcas: Ranzolin - Propriedade Intelectual. Promoção: Dreamsellers. Realização: Applaus Arte Y Alma

Serviço
Espetáculo "O Futuro da Humanidade. Teatro Fernando Torres.  Rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé/São Paulo. Próximo às estações de Metrô: Tatuapé e Carrão. 685 lugares. De 2 de setembro até 12 de novembro (sábados, às 20h, e domingo, às 19h). Ingressos: sábado R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia), domingo R$ 90,00 (inteira) e R$ 45,00 (meia). Ingresso social R$ 80,00 (sábado) e R$ 70,00 (domingo) mais 1 kg de alimento não perecível. Outras informações: (11) 2227-1025. Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/85680/d/210629/s/1422880. Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: 10 anos

.: Clássico: espetáculo infantojuvenil "Dom Quixote" no Teatro Anchieta


Livre adaptação do livro de Miguel de Cervantes, espetáculo infantojuvenil transporta o clássico para um cenário inusitado, onde Dom Quixote se depara com um mundo imaginário e esquecido em meio à solidão e a distância dos parentes. Foto: Marcelo Villas Boas

A peça "Dom Quixote", da Cia Um de Teatro, está de volta ao palco do Teatro Anchieta, no Sesc Consolação. O espetáculo é livremente inspirado na obra-prima de Miguel de Cervantes (1547-1616). A direção é assinada por Rodrigo Audi e conta com um elenco formado por Angela Ribeiro, Carú Lima, Hercules Morais, João Attuy e Rita Pisano.

A trama narra as aventuras de um homem, interno de um hospício, apaixonado por livros, que decide tornar-se um cavaleiro andante sob a alcunha de Dom Quixote, com o propósito de ajudar as pessoas a vencerem as opressões do mundo. Ao seu lado, a companhia do fiel enfermeiro Sancho Pança, que se torna, nas diversas aventuras que vivenciam por uma Espanha atemporal, seu fiel escudeiro.

Juntos, eles se deparam com um mundo imaginário esquecido em meio à solidão e distância dos parentes que vivem na metafórica e plástica sociedade pragmática e contemporânea. Assim como no clássico de Cervantes, a terceira peça da companhia lembra o espectador de que as pessoas podem criar narrativas próprias em detrimento a tanta informação superficial que já recebem pronta e esvaziada de sentido.

A encenação aproxima a luta das crianças – contra a perda do imaginário – e de idosos – contra o esquecimento – em um diálogo afetivo, reflexivo e intergeracional, mostrando que os nossos limites e a possibilidade de superação de nossos desafios, reais e imaginários são inventados por nós mesmos, pelas nossas sombras e por nossos dogmas.

Inspirada na experiência da companhia na passagem de seus integrantes pelo CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, coordenado por Antunes Filho), que tem como diferencial o debruce no teatro de classificação livre – um infantil para adultos, um adulto para crianças –, a montagem, minimalista, privilegia a interpretação dos atores e o uso de recursos essenciais à cena, característica do trabalho do grupo, já vista nos espetáculos “Oliver Twist” e “Agora Eu Era o Herói”.


Sobre a Cia. Um de Teatro
Fundada em 2013, a Cia Um de Teatro surgiu do desejo da busca da simplicidade, do exercício da imaginação e da criatividade, de um teatro que não teme o aparente vazio. Os espetáculos carregam a assinatura de um teatro universal, livre e rico em camadas, repensando a partir da experiência estética os limites da classificação etária.

A companhia é composta por artistas formados no CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo), sob coordenação de Antunes Filho (1929 - 2019). Os dois trabalhos anteriores do coletivo são “Agora Eu Era Herói” (2014) e “Oliver Twist” (2016).

Sobre Rodrigo Audi (diretor artístico)
Diretor, dramaturgo, ator e professor de interpretação. Foi, durante dez anos, integrante do CPT, onde exerceu as funções de professor, coordenador dos núcleos de interpretação e de dramaturgia, além de ator nos espetáculos "A Pedra do Reino", de Ariano Suassuna, e "Senhora dos Afogados", de Nelson Rodrigues, ambos dirigidos por Antunes Filho. Também atuou nos espetáculos "Um Número" (2004), de Caryl Churchill, direção de Bete Coelho, "Jaguar Ciber-nético" (2011), direção e autoria de Francisco Carlos, "Amor de Mãe" (2013), de Elzemann Neves, com direção de Eric Lenate e "A Tempestade" (2015), de William Shakespeare, direção de Gabriel Villela. Foi assistente de direção do espetáculo "Macbeth" (2012), de William Shakespeare, direção de Gabriel Villela.


Ficha técnica
Espetáculo "Dom Quixote". Direção: Rodrigo Audi. Dramaturgia: Angela Ribeiro, Hércules Morais e Rodrigo Audi. Elenco: Angela Ribeiro, Carú Lima, Hercules Morais, João Attuy e Rita Pisano. Direção de Arte: Clissia Morais. Estandarte Quixote: Geraldo Martins. Ilustrações: Lori Servilha. Cenografia: Julia Armentano e Maira de Benedetto. Coordenação cenotécnica e adereços: Alicio Silva e Giorgia Massetani. Figurinos: Alex Kazuo. Visagismo: Eliseu Cabral. Desenho e operação de luz: Junior Docini. Técnico de palco: Rafael Inácio. Pesquisa musical: Leonardo Santiago, Pedro Cury e Rodrigo Audi. Trilha sonora original: Pedro Cury. Operação de som: Romário Lopes. Consultoria de dança flamenca: Fernanda Assef. Mídias sociais e conteúdos audiovisuais: Denis Rosa. Produtor executivo: Arthur Maia. Assistente de produção: Mili Slikta. Idealização e produção: Cia. Um de Teatro. Produção: AHCM Entretenimento. Realização: Sesc São Paulo.


Serviço
Espetáculo "Dom Quixote" com a Cia. Um de Teatro. Até dia 16 de setembro de 2023, sábados, às 11h. Teatro Anchieta - Sesc Consolação (280 lugares). Acessibilidade: assentos para pessoas com necessidades especiais (mobilidade reduzida, obeso, cadeirante e acompanhante), e a fila para cadeirantes fica na última fileira da plateia, com uma visão panorâmica do palco. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: livre. Valor dos ingressos: R$ 8,00 (Credencial Plena) | R$ 12,50 (meia entrada) | R$ 25,00 (inteira) | Grátis para crianças até 12 anos. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente no site sescsp.org.br ou no aplicativo Credencial Sesc SP.  Sesc Consolação. Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo. Metrô Higienópolis-Mackenzie (Linha amarela). Informações: (11) 3234-3000.

.: Espetáculo “Gaivota Disparate” realiza curta temporada neste final de semana


Escrito e dirigido por Weslley Nascimento, o espetáculo tem atuações de Daniela Carinhanha e Santiago Acosta Cis, e performance sonora de Henrique Berrocal. “Gaivota Disparate” reflete sobre como o atual modo de organização de vida impacta na arte e criatividade. Foto: Rayssa Zago 

Neste final de semana, dias 2 e 3 de setembro de 2023 - sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00 - acontece uma curta temporada do espetáculo “Gaivota Disparate”, no Espaço Cultural A Próxima Companhia, em Campos Elíseos, São Paulo. Os ingressos são a partir de R$ 20,00 e podem ser adquiridos na plataforma sympla.com.

Propondo uma reflexão sobre como o modo de organização de vida atualmente engole as pessoas e as enrijece, “Gaivota Disparate” narra a história de uma atriz que vê suas qualidades artísticas se perderem em razão de seu trabalho em uma mercearia, que a obriga devido a empilhar diariamente montanhas de enlatados por pura necessidade de sobrevivência. Esse é o seu principal ofício. Sua arte, que acaba ficando em segundo plano, acaba sofrendo por seus tiques involuntários, fruto desta dura jornada. 

“Após um dia inteiro de expediente exaustivo, é possível que ela arranje energia para atuar e ser criativa? Isso trata-se de um disparate?”, explica o diretor Weslley Nascimento. “E quando Elio, seu diretor, desconsidera esses ocorridos e propõe à Elba a criação de coisas fora de sua realidade, tentando silenciar o que a comove somente para reviver clássicos da dramaturgia? Como ter força motiva e dialogar?”, ele complementa.

Na junção entre teatro, artes plásticas e performance sonora, se explora a intersecção entre afetos, som e movimento, através de objetos táteis, sintetizador, pedais de efeito e diferentes materiais. O espetáculo “Gaivota Disparate” é inspirado em personagens das obras de Anton Tchekhov e adaptados para o cotidiano latino-americano. Dessa forma, “Gaivota Disparate” é paulistana, de ritmo frenético e de impotência histérica, onde o corpo trabalhador, cansado e enrijecido da protagonista soma-se à sua existência sem perspectiva e passa a refletir um exército de corpos brasileiros vencidos pelo cansaço e impedidos de exercer suas reais vocações.  


Ficha técnica
Espetáculo "Gaivota Disparate". Concepção, dramaturgia e direção: Weslley Nascimento. Elenco: Daniela Carinhanha e Santiago Acosta Cis. Performance Sonora e Sonoplastia: Henrique Berrocal. Cenário e Figurino: Bruna Vilaça. Costureira: Luci Yizima. Desenho de luz: Weslley Nascimento. Operação de luz: Otávio Sarti. Produção: Weslley Nascimento. Foto Still: Rayssa Zago. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Assistente de Produção: Jean Salustiano. Realização: Pronome Oblíquo


Serviço:
Espetáculo “Gaivota Disparate”. Duração: 65 minutos. Classificação: 10 anos. Sexta-feira, dia 28 de julho, às 19h30, e 29 de julho, às 15h e às 18h. Na Oficina Cultural Oswald de Andrade. Endereço: Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro, São Paulo. Gratuito. Retirar os ingressos com uma hora de antecedência. Capacidade: 50 pessoas.


Próximas apresentações - curta temporada
Dias 2 e 3 de setembro de 2023 (sábado, às 20h, e domingo, às 18h). Espaço Cultural A Próxima Companhia. Endereço: R. Barão de Campinas, 529 - Campos Elíseos, São Paulo. Ingressos pagos: R$ 20,00 (meia) R$ 40,00 (inteira). Onde comprar o ingresso: plataforma sympla.com.


.: "Expresso Caracol", um espetáculo para bebês no auditório do Sesc Santos


Que tal aproveitar com as crianças a programação de espetáculos infantis? O mês já começa no fim de semana no Sesc Santos. Abrindo a programação de setembro, neste sábado, dia 2, às 11h00, o espetáculo “Expresso Caracol”, da Cia. dos Pés, leva a metáfora ao pé da letra ao transformar o molusco em coração da narrativa e materializá-lo como cenografia móvel, espécie de vagão na forma de um casco espiralado que o faz medir 2,5 metros. 

Estruturado em metal e coberto de junco, ele faz às vezes de veículo, casa e camarim. É dentro e fora dele que um palhaço e uma bailarina, ambos dispensados dos respectivos circo e companhia de dança, põe fim à condição de abandonados e sublimam seus ofícios, feito ambulantes que vão de vilarejo em vilarejo, ou de país em país, num piscar de olhos, atrás de seu público. 

Mesma estratégia adotada pelos artistas da Commedia Dell'arte na Itália dos séculos XV e XV. A montagem é uma homenagem aos bastidores do fazer artístico, suas dificuldades e superações no dia a dia. Em seu jeito de pensar arte através de imagens escritas, certa vez o poeta mato-grossense Manoel de Barros pespegou: "Um caracol é a gente ser".


Cia. dos Pés
Através de pesquisas que utilizavam as técnicas verticais e o teatro, surge em 2007 a Cia dos Pés. Tendo como objetivo a convergência das artes, teatro, dança e artes plásticas a cia se fixa no corpo para observar o desequilíbrio. Partindo deste tópico, relaciona a instabilidade ao campo da cenografia, do intérprete, da cena e da ampliação para o público.  

Seus projetos envolvem um interesse na criação original, bem como a relação com questões atuais da existência. Busca a diversidade tanto de público como de formatos de trabalho, tendo sempre em vista o encanto. Dentro de seu repertório tem projetos contemplados por editais nacionais, estaduais e municipais e em 2008 - ASAS foi premiado como melhor espetáculo de rua na Feria de Teatro de Castilla y León, em Salamanca na Espanha.

Venda de ingressos 
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h.  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

.: Cia. De Feitos faz da pergunta clássica da filosofia na peça "A Grande Questão"


Com cenas sem palavras e música ao vivo, peça faz temporada no Sesc Belenzinho e convida as crianças a responderem porque estamos aqui. Foto: 
Sergio Santos Miranda


Toda a nossa existência é permeada por uma grande questão. E a Cia. De Feitos estimula as crianças a pensarem sobre isso no novo espetáculo "A Grande Questão", que faz temporada entre os dias 2 de setembro e 1º de outubro, no Sesc Belenzinho, com sessões aos sábados e domingos, às 12h. Há uma grande questão que ronda a nossa existência, não importa em qual idade. E há inúmeras respostas para ela. Na nova peça da Cia. De Feitos, as respostas serão parte da cena. Os pais, a avó, o gato, o soldado, o padeiro, o pato, a pedra... Cada um tem a sua resposta para a grande questão!

É para festejar seu aniversário que você está aqui na Terra - diz o irmão, e, partindo do núcleo familiar, a peça se expande, levando a criança a um passeio pelo mundo. Para muitas respostas dos mais diferentes seres nas mais inusitadas formas teatrais. As nossas obras preferidas são aquelas que nos oferecem novas questões, novas visões e novos pensamentos, de modo que as crianças (e os adultos) encontrarão nesta peça uma sutil introdução poética às grandes questões que movem a filosofia.

Esse é o quinto espetáculo da companhia que, desde 2009, dedica-se a criar peças infantis aliando teatralidade contemporânea e temas tabus. “Acreditamos no poder do teatro para fazer as crianças se interessarem por um mundo artístico e não por um mundo moral. Queremos criar peças de teatro que permitam as crianças de ir além de uma história com começo, meio e fim”, conta o diretor e dramaturgo Carlos Canhameiro.

Inclusive, de acordo com ele, este é o projeto mais ousado do grupo. “Não utilizaremos falas com textos elaborados, apenas nas canções executadas ao vivo se terá acesso às palavras. Toda a fruição de A Grande Questão está ligada à maneira como as cenas são construídas”, explica. Por isso, o cenário é composto por elementos visuais inusitados, objetos deslocados do seu uso mais óbvio e muita ludicidade. 

Há até uma grande estrutura de papel que enche de ar por meio de movimentos realizados pelo elenco e se transforma em uma grande pedra. Tudo foi feito para despertar um lado mais sensível e cinestésico das crianças. Afinal, qual será a razão da pedra estar aqui?


O despertar da sensibilidade
A intenção da Cia. De Feitos não é contar uma história com uma narrativa muito amarrada. Vários personagens dão as suas respostas para a grande questão que norteia a humanidade. Porém, em nenhum momento é revelado para o público qual é a grande questão. Apenas são apresentados indícios de que cada ser, cada objeto, cada pessoa tem respostas diferentes e particulares sobre a questão.

Ao longo da encenação, personagens como o pai, a mãe, o lutador, o gato, o soldado, o jardineiro, o aviador, o marinheiro, o padeiro, o número três revelam suas respostas para "A Grande Questão". E cabe aos atores e atrizes Carla Massa, Giscard Luccas, Marilene Grama e Paula Serra desenharem, pintarem, cozinharem e fazerem projeções ao vivo para construir estas respostas poéticas.

Para o jardineiro, por exemplo, o ser humano veio ao mundo para esperar. Por isso, ele planta sementes em 20 vasos, que o público não verá crescer. Já o padeiro está em cena fazendo uma massa de pão assim que toca o sinal de entrada no teatro, porque a resposta dele é: para acordar cedo. Já os músicos Paula Mirhan e Rui Barossi são responsáveis pela costura das cenas. As canções, com letras, guiam os espectadores pelos acontecimentos e criam uma sintonia entre quem está no palco e quem está na plateia.

“Acreditamos que as crianças vão se entreter muito mais com essas brincadeiras que fazemos em cena do que com uma história mais pré-formatada, em que fica muito claro quem é bom e quem é mal, o que e certo e o que é errado”, defende Canhameiro. Projeto contemplado na Lei de Fomento ao Teatro - Prefeitura de São Paulo


Sobre a Cia. De Feitos
A Cia. De Feitos foi criada em 2009, em São Paulo, a partir do desejo de um teatro para público infantil aliando uma teatralidade contemporânea, temas tabus e o respeito à inteligência das crianças, pais e mães! Nesses doze anos, criamos as peças "O Pato, a Morte e a Tulipa" (2011), "Selma" (2013), "Achados & Perdidos" (2015) e "Inimigos" (2017).

São quatro peças que já se apresentaram em inúmeras cidades, passando por vários festivais com públicos diversos. E sempre com recepção entusiasmada, tanto por parte das crianças e adultos, quanto dos críticos especializados. Em 2022, começamos os ensaios para a nova criação: A grande questão!

Ficha técnica
Espetáculo "A Grande Questão". Direção e dramaturgia: Carlos Canhameiro. Elenco: Carla Massa, Giscard Luccas, Marilene Grama e Paula Serra. Músicos ao vivo: Paula Mirhan e Rui Barossi. Técnico de som: Pedro Canales. Iluminação e técnico de luz: Daniel Gonzalez. Figurinos: Renan Marcondes. Cenário: Carlos Canhameiro e José Valdir Albuquerque. Imagens: Mariana Chama. Produção: Corpo Rastreado. Assessoria de imprensa: Canal Aberto.


Serviço
Espetáculo "A Grande Questão". De 2 de setembro a 1º de outubro de 2023. Aos sábados e domingos, às 12h*. Sesc Belenzinho.* Haverá sessões extras nos dias 7 e 8 de setembro, quinta e sexta, às 12h.Valores: R$ 8,00 (credencial plena), R$ 12,50 (meia), R$ 25,00 (inteira). Crianças até 12 anos não pagam. Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc. Duração: 55 minutos | Classificação: livre. Sesc Belenzinho. Rua Padre Adelino, 1000 -Belenzinho/São Paulo. Telefone: (11) 2076-9700. sescsp.org.br/Belenzinho. Estacionamento. De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h. Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Transporte Público. Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

.: "Ainda Sou Teu" em cartaz no Teatro Studio Heleny Guariba


O amor é o mote central de "Ainda Sou Teu", texto de estreia do dramaturgo Eddy Fernandes, com direção de Rodrigo Ferraz. No elenco, Tiago Gaiotto e Danielle Franco. A peça fica em cartaz até o dia 9 de setembro, sempre aos sábados, às 19h, no Teatro Studio Heleny Guariba, um dos símbolos da resistência cultural na Praça Roosevelt, em funcionamento desde 1997. 

Essa jornada anti-romântica, mas permeada de amor, instiga o público a se identificar. Os personagens são reais, humanos. Capazes, como qualquer um de nós, das maiores generosidades e das maiores covardias. Em meio a tantos sentimentos contraditórios, algumas questões ficam no ar. Até que ponto o amor é insuperável? Será que o amor é capaz de nos tornar melhores? Quando um covarde se apaixona, fica menos covarde ou sua natureza é imutável? 

A peça nasceu durante a pandemia de covid-19, em 2020. No mesmo ano, teve uma montagem no formato on-line, e em novembro de 2022, esteve no Festival Satyrianas de Teatro. O período da pandemia, que ficou marcado pelo clima de insegurança e temor coletivo, inspirou o autor a escrever, ou melhor, desconstruir a noção de amor romântico que dita grande parte dos envolvimentos afetivos na nossa sociedade.

A peça mescla debates sobre a existência, explorando sentimentos contraditórios, como raiva, ironia e paixão. Tudo isso com citações literárias e músicas da MPB. O enredo pretende refletir sobre a dimensão do amor nas relações humanas e seu poder transformador. "Ainda Sou Teu" parte do encontro de um casal de ex-namorados. 

Ambos estão comprometidos com outras pessoas, mas dividem a saudade de um romance interrompido na juventude. Incapazes de resistir ao desejo que ainda sentem um pelo outro, começam um caso às escondidas. Com o passar do tempo, ambos percebem que estão apaixonados, mas não têm coragem de romper com suas famílias e arcar com a responsabilidade de assumir o que sentem. Ingressos R$ 40,00 e meia entrada.


Ficha técnica
Espetáculo "Ainda Sou Teu". Elenco: Tiago Gaiotto e Danielle Franco. Texto: Eddy Fernandes. Direção: Rodrigo Ferraz. Produção: Eddy Fernandes, Rodrigo Ferraz e Tiago Gaiotto. Assistência de direção: Carola Valente e Vanessa Garcia. Luz: Roberto Herrera e Beto Magnani. Assistência de produção: Denize Macedo. Operação de som: Vanessa Garcia.

Serviço
Espetáculo "Ainda Sou Teu". Teatro Studio Heleny Guariba - Praça Franklin Roosevelt, 184, República/São Paulo. Telefone: (11) 3259-6940. Sábados, às 19h. Até dia 9 de setembro. Ingresso: R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia-entrada).Bilheteria: 1h30 antes do espetáculo. Ingressos on-line ou pelo Sympla https://www.sympla.com.br/evento/ainda-sou-teu-a-peca/2092407. Duração: 90 minutos. Classificação indicativa: 14 anos.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

.: "Cordel do Amor Sem Fim - ou A Flor do Chico" marca a abertura do FESTA


O espetáculo aborda temas universais, como os ciúmes, a loucura, a esperança e o amor. É, ainda, uma homenagem à cultura brasileira. Foto: João Caldas

Abrindo a 65ª edição do FESTA - Festival Santista de Teatro Amador, o espetáculo "Cordel do Amor Sem Fim - ou A Flor do Chico" será apresentado nesta sexta-feira, dia 1º de setembro, no Teatro do Sesc Santos. No espetáculo, apresentado pelo grupo Os Geraldos e dirigido por Gabriel Villela, três irmãs vivem às margens do Rio São Francisco.

A mais nova das moças, às vésperas de seu noivado, apaixona-se por um estrangeiro e se põe a esperar por seu retorno durante tempo indeterminável. A trama se desenrola em função dessa espera e de um acontecimento fantástico, que contagia a todos e os faz viverem na expectativa de que algo mude em suas vidas.

O espetáculo aborda temas universais, como os ciúmes, a loucura, a esperança e o amor. É, ainda, uma homenagem à cultura brasileira: no elenco, 13 atores cantam e tocam ao vivo canções de Roberto Carlos, Maria Bethânia, Caetano Veloso, entre outros ícones da MPB. Traz uma linguagem popular, com abertura a um público amplo, de diferentes faixas etárias e classes sociais. Teve sua estreia no interior de São Paulo em 2021 e participação em grandes Festivais Internacionais de Teatro no Brasil em 2022 – Curitiba (PR), Tiradentes (MG), Brasília (DF), alcançando um público estimado de quase 154 mil pessoas.

Gabriel Villela é um dos maiores diretores brasileiros da atualidade, já trabalhou com grandes artistas brasileiros como Milton Nascimento e Xuxa Lopes. Pela primeira vez dirigindo um espetáculo no interior paulista, já dirigiu mais de 50 espetáculos teatrais com os quais conquistou 12 Prêmios Shell, 3 Prêmios Molière, 3 Prêmios Sharp, 10 Troféus Mambembe, 6 Troféus APCA, entre outros.

Com 15 anos de atuação, o grupo Os Geraldos possui 44 prêmios em festivais nacionais e internacionais e já se apresentou em 3 países, 9 estados brasileiros e 90 municípios. Sua atuação se dá em três frentes de trabalho: Criação Artística, Ações Formativas e Territórios Culturais; é gestor do Teatro de Arte e Ofício (TAO), um dos mais importantes espaços culturais de Campinas, indicado ao Prêmio Governador do Estado de Territórios Culturais (2017).


Sobre o FESTA 
Com o tema "65 anos de FESTA - Das lutas de Pagu até o Fomento ao Teatro", o Festival Santista de Teatro, organizado pelo Movimento Teatral da Baixada Santista desde 1958, celebra a trajetória desde sua criação por Patrícia Galvão, a Pagu, até a recente lei municipal "Sérgio Mamberti" que institui fomento a grupos teatrais com trabalhos de pesquisa continuada. Sexta-feira, dia 1º de setembro, às 20h. 14 anos. Grátis - Retirada de ingressos no dia da atividade a partir das 10h. Duração: 60 minutos.

Ficha técnica
Espetáculo "Cordel do Amor Sem Fim - ou A Flor do Chico". Produção: Os Geraldos. Direção, cenário e figurino: Gabriel Villela. Dramaturgia: Cláudia Barral. Assistentes de direção: Ivan Andrade e Zé Gui Bueno. Assistentes de figurino: José Rosa e Cristiana Cunha. Elenco: Carolina Delduque, Ciça de Carvalho, Douglas Novais, Everton Gennari, João Fernandes, Julia Cavalcanti, Gabriel Sobreiro, Gileade Batista, Paula Mathenhauer Guerreiro, Patrícia Palaçon, Railan Andrade, Valéria Aguiar e Vinicius Santino. Direção musical: Babaya Morais e Everton Gennari. Dramaturgia da voz: Francesca Della Monica. Preparação vocal e musical: Babaya Morais e Everton Gennari. Costura: Ateliê de Dona Zilda Peres Villela. Iluminação: Cia Tecno - Richard Zaira. Fotografia: João Caldas. Maquiagem: Helô Cardoso. Design gráfico: Vanessa Cavalcanti. Operação técnica: Maristela Mota. Coordenação geral: Douglas Novais. Produção executiva: Tatiana Alves. Assistente de produção: Roberta Postale. Produção Original Sesi-SP.

Venda de ingressos 
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h.  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terças a sextas-feiras, das 9h às 21h30 | Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

.: Premiado musical da Broadway, "Kinky Boots" em 2024 no Teatro Liberdade


Com música e letra da vencedora do Tony, Emmy e Grammy, Cyndi Lauper, e um libreto do vencedor do Tony, Harvey Fierstein, a versão brasileira é assinada pelo casal Rodrigo Alfer e Alexandre de Marco (foto). Foto: Caio Gallucci


O casal paulistano Rodrigo Alfer e Alexandre de Marco é o responsável pela versão brasileira do premiado musical da Broadway "Kinky Boots", com música e letra da vencedora do Tony, Emmy e Grammy, Cyndi Lauper, e um libreto do vencedor do Tony, Harvey Fierstein.

A versão da encenação enviada pelo diretor Rodrigo Alfer (que também produz o espetáculo ao lado do marido Alexandre de Marco) foi a escolhida por Cyndi Lauper para estrear no Brasil. O musical tem lançamento previsto para 30 de maio de 2024 no Teatro Liberdade, com produção da Bacana Produções Artísticas Ltda, empresa da qual são sócios.  Para o casal, o musical é um “espetáculo sobre o poder transformador da união, do respeito e da tolerância”. As audições ainda não estão abertas.

O musical conta a história de Charlie Price, que herdou relutantemente a fábrica de sapatos de seu pai, que está à beira da falência. Tentando salvar os negócios da família, Charlie encontra inspiração na forma de Lola, uma artista fabulosa que precisa de saltos altos robustos. Enquanto trabalham para mudar a fábrica, esse par improvável descobre que eles têm mais em comum do que imaginavam. Desde 2014, a Bacana Produções Artísticas vem se dedicando a produzir espetáculos com temáticas voltadas ao público LGBTQIAPN+. A última produção da dupla foi o sucesso "Naked Boys Singing".

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