quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

.: "As Bestas": filme vencedor de vários prêmios estreia em janeiro nos cinemas

Inspirado num acontecimento real, longa narra a tensão entre um casal francês e moradores locais num pequeno vilarejo na Galícia

 

Dirigido pelo espanhol Rodrigo Sorogoyen (indicado ao Oscar em 2019 pelo curta “Madre”), "As Bestas" é uma coprodução entre França e Espanha que traz uma história de tensão marcada por excelentes interpretações de Denis Ménochet e Marina Foïs. O longa foi selecionado e exibido na mostra Première no Festival de Cannes de 2022 e, em 2023, venceu nove Prêmios Goya, a premiação mais importante da Espanha, além de ganhador do César de Melhor Filme Estrangeiro. Com distribuição da Pandora Filmes, o filme estreia nos cinemas brasileiros em 25 de janeiro de 2024.

Ménochet e Foïs interpretam Antoine e Olga, um casal francês que mora no interior da Galícia. Eles tentam tocar sua vida, mas nem sempre são bem-vindos pelos moradores locais. A tensão cresce quando surge um embate com os vizinhos, que se transforma em uma questão violenta que envolverá toda a aldeia. 

Sorogoyen assina o roteiro com Isabel Peña, e se inspirou numa história real para criar o filme. “Estudamos o caso para conhecê-lo e, assim, para nos distanciar dele, e transformá-lo em nossa ficção. Nós conhecíamos, ou acreditávamos que conhecíamos, as pessoas envolvidas. Nós sabíamos, ou pensávamos que sabíamos, suas motivações, seus sonhos. E então começamos a criar nossos personagens para a ficção. Mudamos seus nomes, idade, nacionalidade. Não queríamos contar a história verdadeira, mas algo inspirado naquele evento.”

O cenário, explica ele, é um vilarejo gradualmente abandonado, no qual os moradores locais suspeitam de todos que são estrangeiros, assim surgindo o conflito entre o local e o que é exterior.

“Um problema financeiro, mas também de identidade, no que diz respeito à propriedade da terra. Ameaças, orgulho, convivência difícil, explosões de violência, medo. Esses dois últimos elementos acabaram se tornando os eixos centrais sobre os quais a história se apoiava: violência e medo”.

Enquanto os roteiristas investigavam sobre a área onde se passaria a história, descobriram que, todos os anos, em várias aldeias próximas celebram “a rapa das bestas”, uma celebração popular que consiste em cortar as crinas dos animais selvagens para remover quaisquer parasitas antes de liberar os animais de volta para as montanhas.

“Decidimos introduzir esta tradição, que tem um poder visual esmagador em nossa história. O título menciona isso, mas, também, uma das cenas centrais tentaria ser uma alegoria do “rapa”. Quem é a besta? Antoine tenta ser pacífico diante da violência dos irmãos, mas nunca consegue se separar dele”.

Sorogoyen também conta que "As Bestas" é diferente de todos os filmes que já fez. “A natureza seria filmada como um lugar sem descanso, sem espaço. As lentes nobres continuariam retratando a beleza das florestas, mas, ao mesmo tempo, os mostraria mais fechados, sem saída, labirínticos, é assim que Olga, Antoine e os irmãos Anta se sentem. A narração seria clássica. A câmera se moveria quando os personagens se moviam, o ponto de vista seria neutro, de uma distância média. Contando tudo com objetividade. ‘Como feras’ como um western moderno, onde há um tiroteio na primeira parte e um duelo na segunda.”

Desde sua estreia, o longa, além de prêmios, recebeu diversos elogios. O Wall Street Journal disse que “ao equilibrar os motivos concorrentes dos dois lados, Sorogoyen criou não apenas um drama tenso, mas também uma parábola que é amplamente aplicável em muitas culturas neste momento.”

Já o The New York Times aponta que “a imponente Foïs conduz o filme à medida que ele se transforma em um drama contido sobre a lealdade familiar e a fortaleza feminina”

Sinopse: Antoine (Denis Ménochet) e Olga (Marina Foïs) são um casal francês que se estabeleceu, há algum tempo, numa pequena aldeia, no interior da Galícia. Lá eles levam uma vida pacífica, embora coexistir com a população local não seja tão idílico quanto eles gostariam. Um conflito com seus vizinhos, os irmãos Anta (Luis Zahera e Diego Anido), irrompe e a tensão cresce por toda a aldeia até que chega a um ponto sem retorno.


Ficha Técnica

Direção: Rodrigo Sorogoyen 

Roteiro: Rodrigo Sorogoyen e Isabel Peña

Produção:  Ibon Cormenzana, Ignasi Estapé , Anne-Laure Labadie, Jean Labadie, Nacho Lavilla, Thomas Pibarot, Rodrigo Sorogoyen, Jérôme Vidal, Eduardo Villanueva

Elenco: Denis Ménochet, Marina Foïs, Luis Zahera, Diego Anido, Marie Colomb

Direção de Fotografia: Álex de Pablo

Desenho de Produção: Jose Tirado

Trilha Sonora: Olivier Arson 

Montagem: Alberto del Campo

Gênero: drama, suspense

País: França, Espanha

Ano: 2022

Duração: 137 minutos


Sobre a Pandora Filmes: A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil revelando nomes outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon Ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.


Leia+

.: Crítica: "As Bestas" é suspense eletrizante que leva o caos ao campo

.: Crítica: "Making Of" entrega os inimagináveis bastidores de um filme

.: Crítica: "Crônica de Uma Relação Passageira" é agradável e surpreendente

.: Crítica "A Musa de Bonnard" é delicadeza sobre Bonnard e Marthe

.: Crítica: "Almas Gêmeas" faz refletir sobre as imposições da sociedade

.: Crítica: "O Renascimento" é imperdível comédia sobre arte e sua feitura

.: 1x1: Bardot é "Uma boa moça", além de libertária e determinada

.: Crítica: "Maestro(s)" é drama entre pai e filho reforçado com grave dilema

.: Cineflix traz "Os Três Mosqueteiros: Milady", "Aquaman" e "Minha Irmã & Eu"

A unidade Cineflix Cinemas, Cineflix Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga estreia na telona: "Aquaman""Os Três Mosqueteiros: Milady" e "Minha Irmã & Eu". Programe-se e confira mais detalhes abaixo!

No Cineflix Santos, seguem em cartaz "Wonka""O Sequestro do Voo 375""Tá Escrito" e "A Viagem Encantada" e "Napoleão". Compre os ingressos antecipados aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

No dias 24 e 25 de dezembro, assim como nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, o Cineflix Santos não estará aberto.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Aquaman 2: O Reino Perdido" ("Aquaman 2"Ingressos on-line neste linkGênero: ação, fantasiaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: James Wan. Roteiro: David Leslie Johnson. Elenco: Jason Momoa (Aquaman), Patrick Wilson (Mestre do Oceano), Amber Heard (Mera), Yahya Abdul-Mateen II (Manta Negra), Nicole Kidman (Atlanna), Indya Moore (Karshon), Willem Dafoe (Nuidis Vulko)Sinopse: Assim que um antigo poder é libertado, Aquaman deve forjar um perigoso acordo com um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível.

Sala 4 (dublado) - Em cartaz 21 a 23, 26 e 27 de dezembro15h40
Sala 4 (legendado) - Em cartaz 21 a 23, 26 e 27 de dezembro18h20 - 21h00


"Os Três Mosqueteiros: Milady" ("Les Trois Mousquetaires: Milady"Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 12 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023. Idioma: francês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Martin Bourboulon. Roteiro: Matthieu Delaporte, Alexandre de La Patellière. Elenco: François Civil (D'Artagnan), Vincent Cassel (Athos), Romain Duris (Aramis), Pio Marmaï (Porthos), Eva Green (Milady). Sinopse: Athos, Porthos e Aramis, são forçados a unir forças com a misteriosa Milady de Winter.

Sala 2 (legendado) - Em cartaz 21 a 23, 26 e 27 de dezembro18h00





"Minha Irmã & Eu" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia românticaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Susana Garcia. Roteiro: Susana Garcia, Ingrid Guimarães, Fil Braz, Leandro Muniz, Célio Porto. Elenco: Ingrid Guimarães (Mirian), Tatá Werneck (Mirelly), Arlete Salles (Dona Márcia),  Chitãozinho (Ele mesmo), Dani Ornellas (Agente), George Sauma  (Confortin)Sinopse: As irmãs Mirian e Mirelly nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, de se tornarem uma dupla sertaneja. Além das irmãs terem seguido caminhos opostos, elas vivem às turras.

Sala 2 (nacional) - Em cartaz 21 a 23, 26 e 27 de dezembro20h30

Trailer de "Minha Irmã & Eu"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Tá Escrito" ("nacional"Ingressos on-line neste linkGênero: comédia adolescente, dramaClassificação: 10 anos. Duração: 1h32. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Matheus Souza. Roteiro: Matheus Souza; Thuany Parente; Mariana Zatz. Elenco: Larissa Manoela (Alice), Thuany Parente, Caroline Dallarosa, Kevin Vechiatto, Victor Lamoglia, André Luiz Frambach (Breno), Karine Teles, Richard Abelha, Augusto Madeira, Hamilton DiasSinopse: Com o poder de influenciar a todos com as previsões astrológicas que só Alice tem acesso, ela se torna um fenômeno online.

Sala 1 (nacional) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro15h30

Trailer de 
"Tá Escrito"

"A Viagem Encantada" ("The Nutcracker and the Magic Flute"Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, infantil, animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h30. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: PlayArte. Direção: Viktor Glukhushin. Roteiro: Vasiliy Rovenskiy. Elenco (original): Lyubov Aksyonova, Prokhor Chekhovskoy, Aleksey ChumakovSinopse: Marie faz um desejo, fica do mesmo tamanho que seu quebra-nozes de brinquedo que na verdade é um príncipe enfeitiçado.

Sala 2 (dublado) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro16h00

"Wonka" ("Wonka"Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, musical, aventura, comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Direção: Paul King (VII). Roteiro: Paul King (VII), Roald Dahl, Simon RichSimon Rich. Elenco: Timothée Chalamet (Willy Wonka), Hugh Grant (Lofty), Sally Hawkins, Rowan Atkinson, Olivia Colman, Mathew Baynton, Simon Farnaby, Kobna Holdbrook-SmithSinopse: A história se concentra em um jovem Willy Wonka e como ele conheceu os Oompa-Loompas.

Sala 3 (dublado) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro15h10
Sala 3 (legendado) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro17h40 - 20h10

Trailer de 
"Wonka"


"O Sequestro do Voo 375" (nacionalIngressos on-line neste linkGênero: drama, ficçãoClassificação: 14 anos. Duração: 1h40. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Star Distribution Brasil. Direção: Marcus Baldini. Roteiro: Lusa Silvestre. Elenco: Jorge Paz, Danilo Grangheia, Roberta Gualda, Cesar Melo. Sinopse: Em 1988, o trabalhador Nonato se rebela contra o presidente e as dificuldades de um país em crise e orquestra o sequestro de um voo comercial para um atentado ao Palácio do Planalto. Murilo, o piloto do avião, se vê responsável pela vida de mais de 100 pessoas a bordo e, mesmo com toda a tensão criada pelo sequestrador, executa a manobra mais impressionante de sua carreira, mudando a história da aviação. Baseado em uma história real.

Sala 1 (nacional) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro17h30



"Napoleão" ("Napoleon") Ingressos on-line neste linkGênero: guerra, açãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h38. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Sony Pictures. Direção: Ridley ScottRoteiro: David Scarpa. Elenco: Joaquin Phoenix (Napoleon Bonaparte), Vanessa Kirby (Empress Josephine), Tahar Rahim (Paul Barras), Rupert Everett (Arthur). Sinopse: As origens do comandante militar Napoleão e sua rápida ascensão. Uma visão através do prisma de seu relacionamento e muitas vezes volátil com sua esposa e por ser amor verdadeiro, Josephine.

Sala 1 (legendado) - Em cartaz de 21 a 23, 26 e 27 de dezembro20h00

Trailer de "Napoleão"

.: Segunda temporada de What If...? estreia dia 22, um episódio novo por dia

A partir da data de estreia, a plataforma disponibilizará um episódio por dia durante nove dias consecutivos 


A segunda temporada de What If...? chega exclusivamente ao Disney+ nesta sexta-feira, 22 de dezembro e os fãs poderão acompanhar um novo episódio por dia a partir da estreia até dia 30 de dezembro.

Após a primeira temporada apresentar novas perspectivas das histórias conhecidas pelo público, na segunda temporada, o Vigia continua sua jornada como nosso guia pelo vasto multiverso, apresentando rostos familiares e alguns novos em todo o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). A produção antológica animada segue questionando, revisitando e dando novas reviravoltas em clássicos momentos cinematográficos da Marvel com um elenco de vozes incríveis, incluindo uma série de estrelas que reprisam seus papéis icônicos.

Com personagens amados pelos fãs como a Nebula, Hela e Happy Hogan, os episódios são dirigidos pelo produtor executivo Bryan Andrews a partir dos roteiros de AC Bradley, que além de roteirista principal também atua como produtor executivo.

What If...? estreia exclusivamente no Disney+ em 22 de dezembro, com um episódio novo por dia, durante nove dias seguidos.


Trailer oficial legendado

Trailer oficial dublado



quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

.: Rick Riordan: quem é o incrível autor de "Percy Jackson e os Olimpianos"?

A nova série inspirada na saga de Rick Riordan já está disponível exclusivamente no Disney+

Rick Riordan com os protagonistas de Percy Jackson e os Olimpianos: Aryan Simhadri, Walker Scobell e Leah Sava Jeffries


"Percy Jackson e os Olimpianos" já está disponível no catálogo do Disney+. A série conta a fantástica história do semideus moderno de 12 anos, Percy Jackson, que está começando a aceitar seus poderes divinos recém-descobertos quando o Deus do Céus, Zeus, o acusa de roubar seu raio mestre. Com a ajuda de seus amigos Grover e Annabeth, Percy deve embarcar em uma grande aventura para encontrar o raio e restaurar a ordem no Olimpo.

O enredo poderoso da produção é inspirado na saga icônica do famoso autor Rick Riordan, mais conhecido pelos brasileiros como Tio Rick. Para entrar no mundo de Percy Jackson e os Olimpianos, conheça mais sobre a mente brilhante que criou esse mundo mágico repleto de deuses gregos:

Rick Riordan – autor da saga Percy Jackson e os Olimpianos


Richard Russell Riordan Jr., conhecido como Rick Riordan (ou pelos fãs brasileiros como Tio Rick), é considerado o autor mais vendido do New York Times e ganhou notoriedade ao escrever a saga Percy Jackson e Os Olimpianos em 2005.

Por quinze anos, Rick foi professor de inglês e história em escolas de ensino médio públicas e privadas na área da baía de São Francisco e no Texas, e enquanto lecionava, começou a escrever livros de mistério, sendo sua primeira publicação lançada em 1997 e intitulada Tequila Vermelha, da série de livros Tres Navarre.

O autor é casado com Becky Riordan desde 1985, com quem tem dois filhos: Haley e Patrick Riordan. Ele e a esposa são, inclusive, produtores executivos de suas obras, supervisionando as adaptações para TV, incluindo Percy Jackson, As Crônicas de Kane e Daughter of the Deep.


Percy Jackson e os Olimpianos

Rick e seu filho Haley Riordan

A saga de livros mais famosa de Rick nasceu por acaso! O autor, que já estava escrevendo livros de mistérios para adultos, sempre contava histórias de ninar para seu filho Haley, que era apaixonado por mitologia grega. Riordan, então, começou a contar sobre um semideus que havia sido diagnosticado com TDAH e dislexia, assim como Haley, e deu a ele o nome de Percy Jackson.

E foi assim que tudo começou! O primeiro livro oficial da saga Percy Jackson e os Olimpianos foi lançado em 2005 e vendeu mais de 12 milhões de cópias em quatro anos, aparecendo na lista dos mais vendidos do The New York Times, sendo listado como um dos melhores livros para jovens. Ao todo, a franquia é composta por cinco livros: O Ladrão de Raios, O Mar de Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano, além de uma saga spin-off chamada Os Heróis do Olimpo.

"Percy Jackson e Os Olimpianos" rendeu à Rick mais de 50 milhões de cópias de livros vendidas em mais de 35 países, sendo mais de 7 milhões apenas no Brasil. A série de livros é considerada uma das mais vendidas da história.


Outros sucessos

O autor Rick Riordan com o livro Magnus Chase e os Deuses de Asgard, um de seus sucessos


Além das histórias de Percy, Rick coleciona diversos outros grandes sucessos em sua carreira. Sua primeira franquia literária, Tres Navarre, lhe rendeu os três principais prêmios nacionais do gênero mistério: Anthony® e um Edgar® de Melhor Livro Original e Shamus® de Melhor Primeiro Livro em 1997.

Ele também ajudou a desenvolver os dez livros da série The 39 Clues, escreveu a trilogia focada em mitologia egípcia As Crônicas de Kane, a série Os Heróis do Olimpo com foco na mitologia romana e grega; os livros de Magnus Chase e os Deuses de Asgard baseados na mitologia nórdica, uma série de cinco livros chamada As Provações de Apolo - como uma sequência de Os Heróis do Olimpo, entre muitos outros títulos.


Tio Rick e os brasileiros


Riordan em vídeo especial para os fãs brasileiros


Com uma legião de fãs ao redor do mundo, Riordan não poderia escapar da paixão dos brasileiros por suas obras. Apelidado carinhosamente como Tio Rick, o autor nunca escondeu seu entusiasmo com os leitores do Brasil e, inclusive, sempre fez questão de demonstrar seu carinho pelas redes sociais e em seu blog.

Em 2019, após informações de que uma nova adaptação de Percy Jackson estaria sendo desenvolvida, os fãs brasileiros subiram no X (antigo Twitter) a hashtag #DisneyAdaptPercyJackson (Disney adapte Percy Jackson, em tradução livre). Não demorou muito para o assunto se tornar um dos mais comentados do mundo, e Rick chegou até a fazer uma publicação em seu perfil falando que, naquele momento, não tinha nada novo para anunciar, mas que estava tentando convencer a Disney a fazer essa adaptação acontecer (e não é que deu certo?).

Cinco anos depois, durante o painel de Percy Jackson e os Olimpianos realizado na CCXP23 em São Paulo (SP), foi exibido um vídeo exclusivo de Rick falando em português, demonstrando gratidão e agradecendo o apoio dos brasileiros durante toda sua carreira. Além disso, o painel contou também com cenas exibidas em primeira-mão da série e vídeos do trio protagonista convidando o público a conferir à produção no dia 20 de dezembro no Disney+. Para aqueles que não puderam assistir à esses conteúdos exclusivos, Rick fez questão de publicar seu vídeo em sua conta do Tiktok. Confira clicando aqui.

.: Musical "Codinome Daniel", sobre Herbert Daniel, estreia em janeiro


Núcleo Experimental celebra a vida e a obra de Hebert Daniel no musical "Codinome Daniel", que estreia dia 12 de janeiro de 2024. Com dramaturgia e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo conta a história do jornalista que lutou pela causa LGBTQIAPN+ em plena ditadura militar brasileira. Foto: Ale Catan


Conhecido por dar voz a grupos minoritários e por sua pesquisa sobre o modo brasileiro de se fazer Teatro Musical, o Núcleo Experimental homenageia em seu novo trabalho o jornalista Herbert Daniel (1946-1992), ativista e ativista LGBTQIAPN+ e na luta pelo direito das pessoas com HIV/Aids. "Codinome Daniel" estreia no dia 12 de janeiro de 2024 na sede do grupo na Barra Funda, onde segue em cartaz até 4 de março, com apresentações às segundas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h.

O trabalho tem direção, dramaturgia e letras de Zé Henrique de Paula e música original e direção musical de Fernanda Maia. Já o elenco traz Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel. “Pretendemos levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade”, comenta Zé Henrique de Paula.

Um dos elementos de frente da luta armada, Herbert se exilou em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e, uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids. Sua importância se deve ainda ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela VIDDA e um dos fundadores do Partido Verde. Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental. Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela aids.

“Acreditamos que o teatro - uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) - pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente. Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social”, acrescenta o diretor.

"Codinome Daniel" é a terceira parte do que o grupo chama de "Uma Trilogia Para a Vida", junto com os espetáculos "Lembro Todo Dia de Você" e "Brenda Lee e o Palácio das Princesas". Como fio condutor das três peças está um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje.


Sobre Herbert Daniel
A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho, nome de batismo do homenageado, é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil. Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil. Estudante de medicina na UFMG, engajou-se em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960. Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte. 

Na militância clandestina, ele descobriu e assumiu sua homossexualidade. De um lado, encontrava-se acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; do outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha. Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”.

Herbert teve, então, que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”. Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário. No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França. No exterior, contraiu HIV e tornou-se, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS. Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade. 

Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da aids, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” - referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física - mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.

“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norte-americano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 ("Revolucionário e Gay: a Extraordinária vida de Herbert Daniel"). “Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo”. A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de "Codinome Daniel".


Ficha técnica
Espetáculo "Codinome Daniel". Dramaturgia e letras: Zé Henrique de Paula. Música original: Fernanda Maia. Direção: Zé Henrique de Paula. Direção musical: Fernanda Maia. Elenco: Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel. Assistência de direção musical: Guilherme Gila. Assistência de direção: Rodrigo Caetano. Cenografia: César Costa. Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula. Iluminação: Fran Barros. Desenho de som: João Baracho. Preparação de elenco: Inês Aranha. Visagismo: Dhiego D'urso. Cenotécnica: Jhonatta Moura. Produção: Laura Sciulli. Assistência de produção: Cauã Stevaux. Foto: Ale Catan. Design gráfico: Laerte Késsimos. Textos para programa: Isa Leite. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Redes sociais: 1812 Comunica. Estagiários: Mafê Alcântara (direção), Victor Lima (produção), Verena Lopez (som), Luis Henrique (luz), Pedro Bezerra (cenografia) e Jupiter Kohn (figurino).

Serviço
Espetáculo "Codinome Daniel". Temporada: de 12 de janeiro a 4 de março de 2024. Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h. Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda. Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). Venda pelo site Sympla. Classificação: 12 anos. Duração: 120 minutos. Mais informações em @nucleoexp. Este projeto foi contemplado na 40a. edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

.: O livro "Desafios da Adolescência na Contemporaneidade" e o universo jovem


O livro "Desafios da Adolescência na Contemporaneidade - Uma Conversa com Pais e Educadores", lançamento da Summus Editorial, escrito pela pedagoga e educadora Carolina Delboni, traz questionamentos sobre como educar adolescentes nos dias de hoje, e de que forma os adultos podem ficar mais próximos do universo dos jovens, sem ferir o espaço, o tempo e a independência deles.

Afinal, falar sobre a adolescência nunca foi um tema fácil. Passam-se gerações e a fase continua a ser desafiadora tanto para pais quanto para educadores. E talvez hoje em dia, com crianças e jovens que viveram o drama da pandemia da Covid-19 e passaram por tantas transformações nesse período tão conturbado, a missão tenha se tornado ainda mais complicada.

Compreender os temas que circundam essa geração de adolescentes é essencial para dialogar com os desafios na contemporaneidade: ansiedade e depressão como problemas de saúde mental, bullying nas escolas, cyberbullying nas redes sociais, além de opções de gênero e sexualidade. Com todos esses ingredientes, o livro de Carolina Delboni traz ainda um capítulo especial, dedicado, justamente, aos efeitos da pandemia sobre o comportamento dos jovens.

Educadora e pedagoga, com atuação em escolas e especializada no comportamento adolescente, Carolina usou como base sua experiência prática, no dia a dia dos jovens, para compor o livro, que é um manual e tanto para quem deseja conduzir o adolescente nesse período tão complexo da vida. “Reuni temas mais comuns da atualidade para, numa abordagem sem preconceitos e com linguagem fácil, acolher as dificuldades e dores de pais e educadores, pois acredito que atualmente temos informações para resolver as questões com mais tranquilidade”, explica a educadora.

Ainda segundo ela, o objetivo de seu trabalho é fazer a interface entre a educação e a adolescência, e colaborar tanto para esse ambiente escolar, educacional, quanto para a relação pais e filhos, para que haja uma partilha mais generosa e gentil. Com prefácio de Rosely Sayão, psicóloga e consultora educacional, "Desafios da Adolescência na Contemporaneidade - Uma Conversa com Pais e Educadores" se divide em quatro partes.

A primeira, destaca a importância de se desfazer dos clichês ligados a essa faixa etária e estabelecer um diálogo possível com os adolescentes. Na sequência vem uma análise da ligação entre adolescência e educação, com temas como gênero, sexualidade, violência e os transtornos mentais. Em seguida, o livro enfoca as relações sociais dos adolescentes e toca em assuntos como cyberbullying, masculinidade tóxica e gravidez precoce. E para finalizar, Carolina se aprofunda nas sequelas que a pandemia da Covid-19 deixou nessa geração.

“São coisas angustiantes, que os jovens não sabem como lidar: transtornos mentais, autoestima, ansiedade, bullying e redes sociais.... Uma série de desafios do mundo atual”, pontua a autora. O livro "Desafios da Adolescência na Contemporaneidade - Uma Conversa com Pais e Educadores" é um manual de orientação que pode transformar vidas, mostrando que se relacionar com adolescentes não é um bicho de sete cabeças, e pode ser muito prazeroso atravessar essa fase ao lado de seu filho, aluno, sobrinho, neto. O livro é uma publicação fundamental para pais, educadores, psicólogos, médicos e todos aqueles que convivem com adolescentes. Compre o livro "Desafios da Adolescência na Contemporaneidade - Uma Conversa com Pais e Educadores", escrito por Carolina Delboni, neste link. 


.: Documentário “Rivellino, Histórias do Tempo que Voa” exibido na TV Cultura


Nesta segunda-feira, dia 25 de dezembro, às 20h15, como parte da sua programação especial de fim de ano, a TV Cultura exibe o documentário inédito "Rivellino, Histórias do Tempo que Voa". A produção original da emissora conta detalhes da vida do jogador Roberto Rivellino, desde suas maiores glórias à face mais pacata de sua vida, do campeão do mundo num dos maiores times de todos os tempos ao observador de pássaros, e do amigo de Pelé ao fã de Maradona.

Desde 2012, Roberto Rivellino faz parte da TV Cultura como comentarista no Cartão Verde, programa esportivo da emissora. Agora, Riva surge na tela da Cultura de outro jeito: como personagem de um documentário em sua homenagem, mostrando desde sua origem como atleta até suas conquistas mais importantes e seus lados menos conhecidos.

Quem vê Rivellino em seu sítio no interior de São Paulo, um homem que gosta de reunir os amigos e cozinhar, que alimenta a paixão de observar as aves, não imagina que tem à sua frente um dos maiores ídolos da história do Corinthians, do Fluminense e do Brasil, campeão em 1970 com o esquadrão que também contava com o Rei Pelé, Jairzinho, Tostão e tantos outros.

A produção, nunca vista antes, conta com registros fotográficos da infância de Rivellino, cedidos pela família do jogador, assim como sua primeira declaração pública depois da morte de Pelé, grande amigo e companheiro de seleção. Outra amizade que Riva compartilha é a que cultivou com Maradona, de quem não esconde a admiração. Tudo em meio a um cenário bucólico, que reforça as conexões do homem à terra. À primeira vista, quase um sujeito comum. Não fosse ele, Roberto Rivellino. Compre a biografia de Roberto Rivellino, escrita por Maurício Noriega, neste link.


Sobre o livro
Rivellino, a Patada Atômica, o campeão do mundo pela seleção brasileira de 1970. Ídolo de ontem e das novas gerações - de torcedores e de jogadores. Como não lembrar seus dribles e a potência daquela canhota? Conhecido até hoje como Reizinho do Parque - por suas proezas como atleta do Corinthians -, Roberto Rivellino brilhou também do outro lado da ponte aérea: até hoje é considerado o maior jogador da história do Fluminense.

Conhecedor profundo de futebol, o jornalista Maurício Noriega conta a vida e a carreira de um dos maiores jogadores do futebol brasileiro na biografia "Rivellino", publicada pela editora Contexto. Os fãs descobrirão os bastidores da vida do Roberto e saberão como o menino que saiu da várzea de São Paulo se transformou no grande Rivellino, destaque até na maior seleção de todos os tempos.

O livro é recheado de fotos de diversas épocas e pontuado por depoimentos da família, do próprio Rivellino e de outras grandes estrelas do futebol, como Pelé, Neto, Zico, Tostão, Beckenbauer e Platini, em entrevistas exclusivas.“É claro que ele está na lista dos cinco melhores jogadores da história do futebol! Até hoje eu cito o Riva em minhas entrevistas como um craque fora de série. Era muito habilidoso, tinha uma grande visão de jogo e também era um excelente cobrador de faltas. Pelo Santos, todas as vezes que íamos jogar contra ele, tinha um jogador especialmente escalado para marcá-lo.”, afirmou Pelé. Garanta o seu exemplar da biografia de Roberto Rivellino, escrita por Maurício Noriega, neste link.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.