terça-feira, 28 de outubro de 2025

.: "Corona Luau MTV" homenageia Cássia Eller reunindo Nando Reis e convidados


Depois do sucesso do ano passado, o "Corona Luau MTV" confirma sua realização em 2025. E se o retorno do programa icônico matou a saudade do clima de música e de verão que marcou os anos 2000, desta vez ele promete resgatar ainda mais emoções com um tributo à artista que protagonizou uma das edições mais lembradas da história: Cássia Eller.

O projeto deste ano vai reunir grandes amigos, parceiros musicais e artistas que têm Cássia como inspiração e referência. Nando Reis, autor de muitos dos maiores sucessos da cantora, e Lan Lan, percussionista que a acompanhou por anos nos palcos, são presença confirmada na tour, que também contará com convidados especiais para completar o time que celebra a história dessa grande artista que marcou gerações e que repercute ainda hoje. O "Corona Luau MTV" é uma iniciativa da cerveja Corona em parceria com a Paramount, a Skydance Corporation, e realização da 30e, maior companhia brasileira de entretenimento ao vivo.

Pela primeira vez o projeto terá seu lançamento em formato de turnê, com quatro shows espalhados pelo país: no dia 30 de novembro, no Pontão do Lago, em Brasília; 5 de dezembro, na Praia do Rosa, em Santa Catarina; 14 de dezembro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro e, por fim, no dia 21 de dezembro, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Os ingressos para essas apresentações estarão disponíveis a partir de 28 de outubro, às 12h00, pelo site da Eventim (acesse aqui).

Além da tour, um episódio especial do "Corona Luau MTV" será gravado em outubro, em Maresias, litoral norte de São Paulo. A exibição acontecerá após o encerramento da turnê na Pluto TV, pelo canal MTV Pluto TV, e nos canais oficiais do YouTube da MTV Brasil e da Corona. E para completar a homenagem, Sarah Oliveira, que apresentou a edição de 2002 em que Cássia foi a atração musical, estará de volta ao comando do programa. “É uma honra pra mim apresentar essa homenagem à Cássia Eller anos depois. É tudo muito simbólico pra mim. O Luau que fizemos (eu, ela e Nando) é um dos momentos mais importantes da minha carreira e da minha vida. Acompanhar o furacão Cássia Eller foi realmente um privilégio que guardo na minha memória afetiva. As coisas lindas realmente são mais lindas porque ela esteve e está”, comenta Sarah.

O tributo marca a edição especial que celebra os 100 anos de Corona, cerveja premium da Ambev e eleita a mais valiosa do mundo por dois anos consecutivos. Para celebrar seu centenário, a marca preparou uma série de ações especiais para proporcionar momentos inesquecíveis para o público ao longo do ano."Para nós, cerveja é muito mais do que uma bebida: ela faz parte da nossa cultura. É o brinde à conexão entre pessoas e aos momentos icônicos. Por isso é muito forte e significativa a ideia de celebrar um momento especial do Luau, que entrou para a história da música brasileira. Estamos muito felizes com a evolução do projeto para uma turnê, o que nos permite levar essa experiência para mais perto do público e convidar mais pessoas a se desconectarem da rotina e se conectarem com a música, as boas lembranças e os encontros”, afirma a diretora de marketing de Corona, Gabriela Gallo.


“Cássia teve participação fundamental na minha vida”
Falar de Cássia Eller e não lembrar da relação entre ela e Nando Reis é quase impossível. Essa união foi marcada por uma conexão artística profunda e uma amizade que ultrapassou os palcos. Juntos, os dois criaram momentos memoráveis na música brasileira, incluindo a icônica participação no "Luau MTV", exibido em 2002, que eternizou interpretações emocionantes de “Relicário” e “O Segundo Sol”. A parceria rendeu grandes sucessos e revelou uma sintonia rara entre compositor e intérprete.

 Em entrevista recente, Nando relembrou sua parceria com a amiga e cantora. “Foi uma relação muito intensa, prazerosa, produtiva e surpreendente, porque Cássia era uma pessoa tímida e eu também. A gente tinha muitas características semelhantes e essa retração social foi um dos elementos que nos aproximou. Vimos que ficávamos bem um com o outro e tinha essa relação apaixonada com a música, que era o nosso assunto central e principal”. Sobre a edição do Corona Luau MTV 2025, o artista declara: “Cássia teve participação fundamental na minha vida. Juntos fizemos discos magníficos. Ela me convidou para participar do Luau MTV que gravou. Agora eu a homenagearei neste especial”.


Musicais icônicos na Pluto TV
Fãs de todo o país poderão viver esse encontro por meio da exibição na Pluto TV, uma das principais plataformas FAST (Free Ad-Supported Television), que se compromete a oferecer uma ampla variedade de conteúdos para todos os públicos. Por meio de marcas como a MTV, a Pluto TV amplia o alcance do portfólio de entretenimento da Paramount, oferecendo acesso gratuito aos conteúdos musicais mais icônicos, shows e momentos marcantes da cultura pop em toda a América Latina, como o Corona Luau MTV.


Serviço
Realização: Corona, Paramount e 30e

Brasília
Data: 30 de novembro de 2025 (domingo)
Local: Pontão do Lago
Endereço: SHIS Ql 10, Lote 1/30, Lago Sul, Brasília
Horário de abertura da casa: 15h00
Classificação etária: maiores de 18 anos
Ingressos: pista: 175,00 (meia-entrada legal) | 210,00 (meia-entrada social) | 350,00 (inteira)
Início das vendas: 28 de outubro, 12h00
Vendas on-line em: eventim.com.br/
Bilheteria oficial: em breve


Santa Catarina
Data: 5 de dezembro de 2025 (sexta)
Local: Tantrarosa
Endereço: GRP-471, 4373, Praia do Rosa, Santa Catarina
Horário de abertura da casa: 17h00
Classificação etária: maiores de 18 anos
Ingressos: pista: 175,00 (meia-entrada legal) | 210,00 (meia-entrada social) | 350,00 (inteira)
Início das vendas: 28 de outubro, 12h00
Vendas on-line em: eventim.com.br/
Bilheteria oficial: em breve


Rio de Janeiro
Data: 14 de dezembro de 2025 (domingo)
Local: Museu do Amanhã
Endereço: Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro
Horário de abertura da casa: 15h00
Classificação etária: maiores de 18 anos
Ingressos: pista: 175,00 (meia-entrada legal) | 210,00 (meia-entrada social) | 350,00 (inteira)
Início das vendas: 28 de outubro, 12h00
Vendas on-line em: eventim.com.br/
Bilheteria oficial:
Estádio Nilton Santos - Engenhão - Bilheteria Norte - Rua das Oficinas, s/n - Engenho de Dentro, Rio de Janeiro
Funcionamento: terça a sábado, das 10h00 às 17h00. Fechado em feriados, emenda de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.


São Paulo
Data: 21 de dezembro de 2025 (domingo)
Local: Plateia Externa do Auditório Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Portão 10 - Parque Ibirapuera, São Paulo
Horário de Abertura da casa: 15h00
Classificação etária: maiores de 18 anos
Ingressos: pista: 175,00 (meia-entrada legal) | 210,00 (meia-entrada social) | 350,00 (inteira)
Início das vendas: 28 de outubro, 12h00
Vendas on-line em: eventim.com.br/
Bilheteria oficial: Allianz Parque - Bilheteria A - Rua Palestra Itália, 200 – Portão A – Perdizes - São Paulo
Funcionamento: terça a sábado das 10h00 às 17h00 | *Não há funcionamento em feriados, emenda de feriados, dias de jogos/eventos

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

.: Do glamour à sofrência: atriz Alice Wegmann transita entre novela e série


Depois de Solange em "Vale Tudo", Alice Wegmann volta à TV em grande estilo como Raíssa, estrela da terceira temporada de "Rensga Hits!". Foto: Alexandre Maciel

Quem acompanhou a reta final do remake de "Vale Tudo" ainda guarda na memória a energia solar de Solange, vivida por Alice Wegmann. Mal se despediu da personagem, e a atriz já volta ao horário nobre com outro papel vibrante: Raíssa Medeiros, protagonista da terceira temporada de "Rensga Hits!", série ambientada no universo sertanejo, que pode ser assistida na TV Globo, às quintas-feiras, logo após a novela "Três Graças".

Entre microfones, rivalidades e paixões de arrebatar, Raíssa vive o auge da carreira - e também suas maiores dores. Em entrevista, a atriz fala sobre o desafio de transitar entre duas personagens intensas, a experiência de gravar uma cena marcante logo após um episódio real de tensão e o que aprendeu com cada papel.


Como é para você viver esse momento intenso e contínuo na televisão, com duas personagens tão diferentes - Solange, de "Vale Tudo", e Raíssa, de "Rensga Hits!" - em sequência? Qual é a sua expectativa em relação à recepção do público?
Alice Wegmann - 
É maravilhoso. A Solange e a Raíssa têm trajetórias distintas, mas possuem uma vibração semelhante. Ambas são solares, determinadas, donas de suas escolhas - é bonito de ver. Acho que a Raíssa super faria uma campanha da Tomorrow, e ela e Solange se dariam muito bem! (risos) Tanto a primeira quanto a segunda temporadas de "Rensga" foram um sucesso, e, no Globoplay, a terceira já mostrou a que veio. Tenho certeza de que o público da TV vai adorar.


O que você mais aprecia em cada formato? Existe algo que só uma novela proporciona como atriz, e algo que apenas uma série permite explorar?
Alice Wegmann - 
A novela tem um alcance imenso, uma projeção muito diferente. Ela chega a todo o Brasil, e isso é o que mais me encanta. Nas séries, gosto da característica de ser um formato fechado, que nos permite pensar em começo, meio e fim, e desenhar as curvas do personagem com base no que nos é dado desde o início. As séries também oferecem uma densidade artística mais profunda porque, nesse tipo de trabalho, conseguimos ficar mais atentos aos detalhes. As novelas têm volume, demandam agilidade, rapidez - então, é preciso entrar num ritmo frenético. E vale dizer que só o Brasil consegue fazer isso como fazemos. Nesse aspecto, somos mestres.


Na nova temporada de "Rensga", Raíssa mergulha no trabalho e experimenta o sabor da fama, mas também enfrenta uma nova rivalidade e dilemas amorosos. Em meio a esse turbilhão emocional, qual foi a cena mais desafiadora para você gravar?
Alice Wegmann - 
Acho que a última cena da terceira temporada. Não pela cena em si, mas pelo que aconteceu antes dela. Eu estava a caminho da gravação, com o motorista que me buscava em casa, quando vimos um homem atropelado e paramos para socorrê-lo. Chamamos a ambulância, liguei para a mãe dele para avisar, e, depois que ele foi levado ao hospital, voltamos à estrada. Cheguei ao set ainda em choque, e para gravar uma cena de comédia. Nossa profissão é muito maluca: mais difícil do que fazer uma cena triste quando estamos felizes é fazer uma cena feliz quando estamos tristes. Mas é aí que mora a beleza do nosso ofício – dar dignidade a qualquer cena, mesmo que nossa emoção não esteja correspondendo.


E qual momento da Raíssa, nesta terceira temporada, você guarda com mais carinho?
Alice Wegmann - 
Gosto muito da cena do velório, porque “Romaria” é uma música que eu sempre quis ver na série. Pedi muito à Renata Corrêa, nossa autora maravilhosa, e ela inseriu no melhor contexto possível: as duas irmãs puxando o coro e cantando. Ficou tudo tão bonito. Foi emocionante de filmar.


Há alguma característica da Solange que você acredita que levará consigo após o fim da novela? E da Raíssa, existe alguma marca da sertaneja que você incorpora na sua vida?
Alice Wegmann - 
A Solange é muito autêntica e não tem medo de se arriscar - seja na forma de se vestir, de trabalhar ou de se relacionar. Gosto disso e levo para minha vida também. Quanto à Raíssa, admiro a maneira como ela diz “não” e se impõe em certos momentos. Acho que ela me ensinou a ser um pouco mais assim. Eu costumava ser muito boazinha e ingênua. Hoje me sinto mais atenta.

.: Romance de Haruki Murakami é tema do Clube de Leitura JHSP + 451


Publicado originalmente em 1985 no Japão e inédito no Brasil até 2024, o romance vencedor do prêmio Tanizaki será discutido em encontro online e gratuito com a presença da pesquisadora Cacau Ideguchi

O livro "O Fim do Mundo e o Impiedoso País das Maravilhas", do escritor japonês Haruki Murakami, publicado no Brasil pela editora Alfaguara, é tema do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um de outubro, que acontece na última quinta-feira do mês, 30, às 19h, via Zoom. A conversa recebe como convidada Cacau Ideguchi, jornalista, escritora e pesquisadora especializada em cultura japonesa. Publicado originalmente em 1985 no Japão e inédito no Brasil até ano passado, livro é uma das obras mais notáveis de Haruki Murakami e vencedor do prêmio Tanizaki, uma das mais prestigiadas premiações literárias do Japão. Compre o livro "O Fim do Mundo e o Impiedoso País das Maravilhas", de Haruki Murakami, neste link.

O romance intercala duas narrativas que se entrelaçam: uma acompanha um programador em sua jornada por corredores infinitos e caminhos subterrâneos até o laboratório de um velho professor; a outra se passa em uma cidade fantasmagórica cercada por muralhas, onde vivem pessoas sem sentimentos, memórias ou emoções. Gradualmente, elementos em comum surgem entre as duas histórias, misturando mistério, ficção científica e fantasia. A edição brasileira foi publicada pela editora Alfaguara e conta com a tradução de Jefferson José Teixeira.

Os participantes do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um têm 25% de desconto na compra do livro pelo site do Grupo Companhia das Letras, por meio do cupom JHSP451OUT25. O cupom fica vigente até dia 1° de novembro de 2025 e é válido para 1 uso único por CPF. Saiba mais e inscreva-se em https://clubedeleitura.japanhousesp.com.br/

Convidada do mês
Cacau Ideguchi é pesquisadora, educadora e escritora especializada em cultura japonesa. Mestra em letras com ênfase em cultura japonesa (USP, 2023), tem MBA em história da arte (2024), especialização em jornalismo cultural (2014) e bacharelado em jornalismo (2011). É membro do Grupo de Estudos Okinawanos (GEOki/USP) e autora dos livros Gota de Sangue a Olho Nu (2015) e 31 (2017), ambos pela Chiado Books.

Diretora-executiva do portal Japoni, de curadoria e produção de conteúdo sobre arte e cultura japonesa, tem trajetória multidisciplinar e, desde 2021, dedica-se ao ensino em cursos livres e palestras em instituições, além de trabalhos em mediação, curadoria e consultoria. Suas pesquisas concentram-se em cinema e história japonesa, perpassando literatura e artes plásticas.


Como funciona o Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um?
Desde sua estreia em 2019, o Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um recebe grandes profissionais da tradução de literatura japonesa no Brasil, além de autores contemporâneos e leitores dessa literatura, para discutir obras de nomes como Haruki Murakami, Sayaka Murata, Yoko Tawada, Banana Yoshimoto e Yoshiharu Tsuge.

Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, e Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um, compartilham a curadoria e a mediação dos encontros, que acontecem sempre na última quinta-feira do mês.

O Clube discute livros de autores japoneses traduzidos diretamente para o português, visando uma cobertura multiplataforma desse universo literário — a parceria entre a revista dos livros e a JHSP traz também uma newsletter editorial mensal com os principais lançamentos no Brasil de livros japoneses ou ligados à cultura japonesa.

No site da Japan House São Paulo há uma página exclusiva que reúne todo o conteúdo compartilhado até aqui. Nela, é possível ter acesso a um compilado de informações sobre todos os títulos já abordados e à agenda dos próximos encontros, além de links para inscrição nas newsletters da Japan House e na newsletter de literatura japonesa da Quatro Cinco Um: https://clubedeleitura.japanhousesp.com.br/ 


Serviço
Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um: livro "O Fim do Mundo e o Impiedoso País das Maravilhas", de Haruki Murakami,
Data: quinta-feira, 30/10, às 19h00
Modalidade: on-line e gratuito, via Zoom
Inscrições: sympla.com.br/evento-online/clube-de-leitura-jhsp--451--o-fim-do-mundo-e-o-impiedoso-pais-das-maravilhas-outubro/3134712
Cupom: Participantes do clube têm 25% de desconto na compra do livro pelo site do Grupo Companhia das Letras, por meio do cupom JHSP451OUT25. O cupom fica vigente de 05/10 até 01/11, válido para 1 uso único por CPF.
Parceria com a Japan House São Paulo.

.: Rodrigo Santoro é Crisóstomo em "O Filho de Mil Homens", que estreia


Dirigido por Daniel Rezende, filme inspirado no livro homônimo de Valter Hugo Mãe conta ainda com Johnny Massaro, Miguel Martines e Rebeca Jamir no elenco. Foto: Marcos Serra Lima/Netflix)

A Netflix divulgou o trailer de "O Filho de Mil Homens", estrelando Rodrigo Santoro como o protagonista Crisóstomo, na primeira adaptação de uma obra de Valter Hugo Mãe para as telas. O vídeo apresenta os personagens Antonino (Johnny Massaro), Camilo (Miguel Martines) e Isaura (Rebeca Jamir), que cruzam o caminho de Crisóstomo para provar que uma “família pode ser feita de muitas coisas”. Com narração de Zezé Motta, o filme chega globalmente à Netflix em 19 de novembro e promete emocionar o público com uma adaptação poética e sensível do best-seller homônimo.

Na trama, acompanhamos o pescador solitário Crisóstomo, que sonha em ter um filho. Sua vida muda quando ele encontra Camilo, um menino órfão que passa a fazer parte da vida dele. Em uma tentativa de fugir de sua própria dor, Isaura cruza o caminho dos dois, e, em seguida, um jovem incompreendido chamado Antonino. Juntos, aprendem o significado verdadeiro de família e o propósito de compartilhar a vida. 

Com direção e roteiro de Daniel Rezende, "O Filho de Mil Homens" tem produção de Biônica Filmes e Barry Company. Também fazem parte do elenco Antonio Haddad, Carlos Francisco, Grace Passô, Inez Viana, Juliana Caldas, Lívia Silva, Marcello Escorel, Tuna Dwek, entre outros. Gravado entre Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, e Chapada Diamantina, na Bahia, o filme estreia em cinemas selecionados no dia 30 de outubro e globalmente na Netflix em 19 de novembro. "Compre o livro "O Filho de Mil Homens", de Valter Hugo Mãe. neste link.


Sobre o filme
"O Filho de Mil Homens
Direção: Daniel Rezende
Produzido por Biônica Filmes e Barry Company
Roteiro: Daniel Rezende (adaptação do livro O Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe)
Produção: Karen Castanho, Juliana Funaro, Bianca Villar, Fernando Fraiha, Krysse Melo, René Sampaio.
Produção Executiva: Bianca Villar, Daniel Rezende, Juliana Funaro, Karen Castanho, Rodrigo Santoro
Elenco: Luciano Baldan
Direção de Fotografia:  Azul Serra
Direção de Arte: Taísa Malouf
Figurino:  Manuela Mello
Caracterização:  Martín Macías Trujillo
Montagem: Marcelo Junqueira
Música:  Fábio Góes
Som Direto: Lia Camargo, ABC
Supervisão de Edição de Som: Toco Cerqueira e Alan Zilli, MPSE
Mixagem: Toco Cerqueira
Supervisão de Efeitos: Juliano Storchi
Supervisão de Pós-Produção: Bruno Horowicz Rezende
Produtor associado: João Macedo

.: Jornalista do filme “Silvio Santos Vem Aí”, vivida por Manu Gavassi, existiu?


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com
Foto: Divulgação

Quem viu o trailer de “Silvio Santos Vem Aí” certamente se perguntou: será que a jornalista Marília, interpretada por Manu Gavassi, existiu de verdade? A dúvida é compreensível - afinal, o longa-metragem mistura fatos reais da trajetória do apresentador com elementos ficcionais, tendo como pano de fundo um dos momentos mais conturbados da história recente do país: as eleições presidenciais brasileiras de 1989.

A resposta, porém, é simples: não, a jornalista Marília não existiu na vida real. Ela é uma personagem fictícia criada pelos roteiristas para dar ritmo à narrativa e oferecer um ponto de vista externo sobre Silvio Santos, interpretado por Leandro Hassum. No filme, ambientado nos bastidores da política e da televisão no fim da década de 1980, Marília é designada para investigar o apresentador justamente quando seu nome começa a circular como possível candidato à Presidência da República - episódio que, este sim, aconteceu de verdade.

Determinada, curiosa e destemida, a personagem funciona como o elo entre o mito e o homem, simbolizando o olhar do público e da imprensa sobre a figura de Silvio Santos. Ao mesmo tempo em que busca revelações sobre o empresário e comunicador, Marília também se vê envolvida em dilemas éticos e pessoais, refletindo o conflito entre o jornalismo investigativo e o fascínio por uma das personalidades mais carismáticas e contraditórias do país.

A escolha de Manu Gavassi para o papel reforça o tom moderno e introspectivo do roteiro. Conhecida por sua versatilidade artística, Manu interpreta uma jornalista que questiona as fronteiras entre verdade, imagem pública e poder midiático - temas que dialogam diretamente com o momento político retratado no filme e com a própria relação entre celebridade e notícia no Brasil.

É importante, no entanto, não confundir a personagem com a apresentadora Marília Gabriela, figura real e respeitada do jornalismo brasileiro, que trabalhou no SBT e manteve uma relação profissional de muitos anos com Silvio Santos, à frente de programas como “De Frente com Gabi”. A “Marília” do filme é inteiramente ficcional e serve como um recurso narrativo para aproximar o espectador da vida privada e pública do apresentador.

A personagem representa uma lente através da qual o espectador observa o homem por trás do mito, o empresário por trás do showman, e o político improvável que quase concorreu à Presidência da República. Em “Silvio Santos Vem Aí”, realidade e ficção se misturam para contar uma história sobre fama, poder e o impacto da televisão na formação da identidade nacional.


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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Ator Luiz Fernando Almeida apresenta solo pela primeira vez em Santos


Espetáculo faz referência à música “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque, e pode ser lido como uma das múltiplas faces da desigualdade social e econômica sofrida por quem vive às margens da sociedade. Foto: Renato Domingos 


Baseado em extensa pesquisa e entrevistas realizadas com homens vítimas de abuso sexual infantil no Brasil e na Europa, o espetáculo “O Filho da Geni” propõe uma reflexão sobre a violência contra garotos e adolescentes, tema que muitas vezes é invisibilizado pela cultura do silêncio. A apresentação acontece na quinta-feira 30 de Outubro, às 20h,  no  auditório do Sesc Santos integrando a programação do projeto “Baixada em Cena”.

A idealização do projeto é do ator Luiz Fernando Almeida, que sobe ao palco para o seu terceiro solo, após 14 anos com “Dama da Noite” e nove anos com “Gotas de Codeína” no espetáculos que fizeram enorme sucesso na Baixada Santista e em todo o Brasil e ainda permanecem em atividade.  Neste novo espetáculo , com dramaturgia de Diego Lourenço e direção de Matheus Lípari, Luiz Fernando interpreta um personagem que retorna ao Brasil após trabalhar por anos na Europa, em condições de subemprego.

A partir disso, ele se vê forçado a confrontar seu passado traumático e mergulha em memórias perturbadoras de sua infância e adolescência, tomando dimensão dos abusos que sofreu, perpetuou e aprendeu a normalizar. O espetáculo, cujo título faz referência à música “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque, pode ser lido como uma das múltiplas faces da desigualdade social e econômica sofrida por quem vive às margens da sociedade.

Os dados sobre violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil são alarmantes e, embora o foco muitas vezes recaia sobre as vítimas femininas, a violência contra os meninos é uma grave realidade. Um dos principais desafios é a subnotificação. O abuso e a exploração sexual no Brasil atingem um número muito maior do que as estatísticas oficiais. Estima-se que apenas uma pequena porcentagem dos eventos seja de fato reportada às autoridades policiais.Um estudo do IBGE de 2022 indica que 1,8 milhão de meninos e homens no Brasil sofreram violência sexual ao longo da vida.

Ao abordar a "cultura do silêncio" e o confronto do passado traumático, o espetáculo contribui para visibilizar o sofrimento desses indivíduos e impulsiona a necessidade de um olhar mais integral e acolhedor para a violência de gênero, que vitima em todas as suas formas. Este espetáculo foi contemplado pelo edital Proac - 01/23- Montagem de espetáculo teatral inédito no Estado de SP e cumpriu duas temporadas em SP no ano de 2024 com sucesso de público  e crítica


Sobre o ator
Formado pelo renomado Centro de Pesquisa Teatral (CPT) de Antunes Filho, Luiz Fernando Almeida participou de mais de 30 espetáculos e consolidou-se com monólogos de longa duração que se tornaram sucesso de público e crítica em todo o Brasil, incluindo a Baixada Santista: "Dama da Noite" (14 anos em atividade),  "Gotas de Codeína" (nove anos em atividade).

Além dos palcos, Luiz Fernando é reconhecido por sua atuação como empreendedor cultural e produtor, estando à frente de grandes projetos na região: Eventos Culturais: Idealizador e produtor de iniciativas essenciais para a cultura local, como Bazar Cafofo (pioneiro na economia criativa), Sansex - Mostra da Diversidade de Santos, Festival Santista de Teatro (Festa), Combo Cultural, Teatro nas Bibliotecas, Verão Teatral, e Curta Santos.Educação e Impacto Social: Atualmente, aplica sua experiência em projetos sociais como Produtor e Educador Líder no Instituto KondZilla, organização dedicada à capacitação e educação de jovens 


Serviço
Espetáculo "O Filho da Geni"
Com Luiz Fernando Almeida
Direção: Matheus Lípari
Dramaturgia Diego Lourenço
Dia 30 de outubro, às 20h00, no Sesc Santos
Ingressos disponíveis a partir de 21/10 na bilheteria das unidades do SESC e ou no site/app.
R$ 12,00 credencial plena
R$ 20,00 meia-entrada
R$ 40,00 inteira
Sesc Santos -  Rua Conselheiro Ribas 136- Aparecida - Santos
Classificação indicativa: 16 anos

domingo, 26 de outubro de 2025

.: Crítica: furioso e envolvente, “O Agente Secreto” é a alegoria do tubarão


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com

“O Agente Secreto”, novo longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Wagner Moura, encara o Brasil como quem examina uma cicatriz que ainda está aberta. O resultado é eletrizante, dinâmico, por vezes hilariante e profundamente brasileiro. Um thriller político que se passa em 1977, mas que, em alguma partícula retorcida do tempo, fala com uma clareza incômoda sobre 2025. Porque talvez, como provoca o filme, o Brasil esteja mais para 1977 em 2025 do que quando era, de fato, 1977.

Mendonça Filho, que já fez do Recife um personagem em “Aquarius” e “Bacurau”, agora transforma a própria ideia de país em um enigma: o Brasil como cenário fantasmagórico e campo minado. Tudo respira Brasil - do som das ruas ao humor que sobrevive à tragédia, do sexo à carnificina exposta nas ruas. No centro da narrativa, está Marcelo (Wagner Moura), um homem em fuga.

Especialista em tecnologia, ele retorna a Recife buscando paz, mas encontra um microcosmo do Brasil em colapso moral. A metáfora é clara e cortante: ele é a isca na alegoria do tubarão - um homem cercado por predadores em um oceano onde as aparências enganam. O filme brinca com os absurdos do país como quem cutuca uma ferida para provar que ainda dói.

Com trilha sonora que é uma personagem à parte, "O Agente Secreto" faz o que poucos filmes brasileiros ousam: rir de si mesmo enquanto remexe feridas que ainda não foram curadas. O humor, às vezes ácido, às vezes quase pueril, surge como um antídoto à brutalidade, especialmente nas cenas em que a coadjuvante Tânia Maria ilumina o caos da situação em que os personagens estão envolvidos com leveza e frescor.

O elenco é um espetáculo à parte. Gabriel Leone, Hermila Guedes, Thomas Aquino, João Vitor Silva, Alice Carvalho, Carlos Francisco e Maria Fernanda Cândido entregam atuações precisas, vibrantes e orgânicas em personagens extremamente carismáticos. Até uma perna saltitante e sangrenta, para ilustrar o sensacionalismo e as "lendas urbanas" difundidas na época, funciona bem nesse filme que é mágico e, seguramente, o melhor do ano.

Há ecos de “Cinema Paradiso” na homenagem explícita ao próprio cinema. Entre cenas hilariantes, sangrentas e banhadas de testosterona, o diretor encontra o equilíbrio entre o drama político e a libido de um país que insiste em existir. Não é à toa que “O Agente Secreto” foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2026. É, antes de tudo, um filme sobre identidade: um mosaico de memórias, paixões, contradições e pequenas sobrevivências do dia a dia.

Como diria o antropólogo Roberto DaMatta em "O Que Faz o Brasil, Brasil?", somos o país da casa e da rua, da farsa e do afeto, da ordem e do improviso. E Mendonça Filho traduz isso em cinema com a precisão de quem entende que o insólito é parte da nossa gramática. No fim, resta um tipo de inveja rara: a de quem ainda não viu "O Agente Secreto" e poderá sentir, pela primeira vez, as tensões da primeira vez e a vertigem de ser brasileiro em uma tela grande. Afinal, em pleno 2025, continuamos em um país distópico, tropical, cômico e trágico, onde a liberdade tem gosto de carnaval e cheiro de pólvora. Exatamente o mesmo de 1977.

Mas o que Kleber faz vai além do retrato-político-debochado. É cinema que pensa o país não pela lógica da digestão: o Brasil não se contempla, mas se mastiga. Por isso, o filme é também um documento e um delírio: uma tese visual sobre o que Roberto DaMatta chamou de “drama permanente da sociedade brasileira” - a tensão entre a ordem e o improviso, entre a casa e a rua, entre o Estado e o corpo. É quase um gesto antropológico e antropofágico - no sentido mais "oswaldiano" do termo. Ele devora o Brasil e o devolve em imagens que misturam ironia, fúria e ternura. 

Cada plano parece mastigar as contradições históricas brasileiras: o atraso e a modernidade, o autoritarismo e a festa, a violência e o humor. É como se o filme dissesse que o Brasil só pode ser compreendido quando aceitamos sua condição híbrida, mestiça, inventada a partir do choque entre mundos. "O Agente Secreto" mostra que seguimos sendo um povo em invenção, um país que ainda se explica dançando sobre o próprio abismo.

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.: Wanessa Morgado transforma o caos da maternidade em catarse cômica


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.comFoto: Kim Leekyung


Com texto inédito de Andrea Batitucci, roteirista de "Minha Mãe É Uma Peça" e "Vai que Cola", e direção de Rafael Primot, o espetáculo “Manhê!” continua a emocionar e provocar gargalhadas em uma temporada que cresce a cada apresentação. Estrelado por Wanessa Morgado, o solo mergulha nas alegrias, culpas e contradições do universo materno - esse campo de batalha onde o amor e o caos coexistem, quase sempre, na mesma respiração.

Depois do sucesso no Teatro Uol, “Manhê!” segue em novas apresentações: 1º de novembro, às 14h30 e 17h00, no Teatro Arena B3, em São Paulo;  14 de novembro, às 20h30, no Teatro Municipal de Osasco; 22 de novembro, às 21h00, no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo; 29 e 30 de novembro, no Teatro Colinas, em São José dos Campos;  e, em janeiro, às quintas-feiras, às 20h, no Teatro Multiplan Morumbi, em São Paulo.

Com humor afiado e uma sinceridade desconcertante, Wanessa dá corpo e voz às dores e delícias de uma mulher que tenta ser mãe sem deixar de ser gente. O resultado é uma comédia realista e libertadora - feita para rir, pensar e talvez chorar um pouco também. Nesta entrevista exclusiva ao portal Resenhando.com, a atriz fala sobre maternidade, humor e o poder de transformar o desespero em arte.


Resenhando.com - “Manhê!” parte de um lugar comum - a maternidade - mas a trata de forma nada convencional. Qual foi o momento em que você percebeu que esse tema, tão explorado, ainda tinha um buraco cômico e dolorido a ser preenchido no palco?
Wanessa Morgado - Acho que resolvi falar primeiro do que eu sentia e via as mulheres perto de mim sentindo, sabe? A dor e a delícia de ser mãe, que em alguns momentos pra mim se equilibram nessa balança da maternidade...escrevi um conto, quase que como eu desabafo ou terapia, e dele veio a peça escrita pela maravilhosa Andrea Batitucci, que também é mãe, separada, de duas meninas.


Resenhando.com - A peça fala sobre “maternagem”, essa palavra que parece bonita, mas carrega uma carga brutal de exclusividade e cobrança. Se pudesse cunhar uma nova palavra para redefinir o papel da mãe, que termo criaria?
Wanessa Morgado Nossa, ótima pergunta...a "maternagem" na real deveria existir mais... a função de dar carinho, atenção, cuidados, não precisa e não é só da mãe. Não sei criar um novo termo eu acho, usaria os termos que já existem mas de verdade: sororidade, parceria, responsabilidade mútua etc.


Resenhando.com - No Brasil, ainda é comum romantizar a maternidade como um estado de graça. Em “Manhê!”, você desmonta esse mito com humor. Você acredita que a comédia pode ser mais eficaz do que o drama para revelar as dores reais da maternidade?
Wanessa Morgado Eu sempre achei que a comédia é um estilo maior. Não desvalorizando os outros estilos, pelo amor de Deus, mas só destacando mesmo o humor...com humor você consegue falar de coisas que não falaria sem ele, ser mais direta e quase "grossa" quando necessário sem que achem "pesado" como no drama por exemplo, mas ele toca, conscientiza, faz uma catarse mesmo... como bem diz a letra da música "rir de tudo é desespero". A gente ri de alegria, mas ri de desespero por se aproximar daquilo e, ao mesmo tempo, o humor te dá paz, em saber que você não está sozinha neste mundo, seja a situação que for, alguém já viveu isso ou algo muito parecido.

Resenhando.com - Como atriz de stand-up, mestre de cerimônias e locutora, você já se multiplicou em muitos palcos e vozes. O que a Wanessa do monólogo “Manhê!” tem que nenhuma outra versão sua ousou mostrar? 
Wanessa Morgado Com certeza essa Wanessa mãe, falando ali com propriedade e conhecimento de causa. Mesmo no meu stand up eu já falava de maternidade mas não de forma tão profunda, emocionante e vivenciando agora a história de vida dessa mulher... que não sou eu, mas que tem muito de mim...

Resenhando.com - A maternidade, como você retrata, é um território de caos e amor. Mas se fosse possível resumir em apenas um cheiro essa experiência, qual seria?
Wanessa Morgado Ah, seria um cheiro doce e suave, porque apesar de todo o perrengue que é, ser mãe pra mim, do meu filho... "péra", porque não sou a mulher que vai levantar a bandeira de que eu gostaria de ser mãe de vários... A função mãe me dá um pouco de cansaço (risos), mas voltando...ser mãe do Gael tem um cheiro de vida longa, de amor infinito e de muita paz, mesmo no caos.

Resenhando.com - O texto de Andréa Batitucci nasce de uma esquete sua. Existe alguma cena que você sente como uma cicatriz pessoal, algo tão seu que, mesmo encenado, ainda dói ao repetir?
Wanessa Morgado Nasce de um conto, não exatamente uma esquete, um conto um pouco mais longo e mais dramático, acredita? Não tem uma cena que seja uma cicatriz, mas tem uma cena que ainda não vivi e que dói muito em mim e no público todas as vezes, que é quando esse filho vai embora de casa... O famoso "ninho vazio"... Aff, pra mim é sempre difícil essa cena e nessa hora tenho vontade de fazer mais uns cinco filhos pra ir intercalando, um sai e outros ficam... dói.

Resenhando.com - “Minha Mãe é uma Peça”, “Vai que Cola”, “Além da Ilha”... Batitucci tem um histórico de humor popular. O que o público de teatro ganha quando um tema tão íntimo é tratado com essa mesma pegada, mas sem o filtro da TV?
Wanessa Morgado Na peça ela usa o ritmo da TV mas não o filtro, o que faz da peça esse estrondo que é... Quando as pessoas saem do teatro é sempre maravilhoso e incrível ouvir os depoimentos, de quem se viu como mãe ali, de quem se viu como filho daquela mãe que envelhece, adoece e quer mesmo assim viver muito ainda, de quem se enxerga na mulher, no homem nessa relação e em outros papéis que a peça traz.


Resenhando.com - Quando se fala de maternidade no palco, sempre se pensa no olhar feminino. Se um homem fosse fazer o mesmo espetáculo, que cena você acredita que ele jamais teria coragem de encenar?
Wanessa Morgado (Risos) Ixi, várias, eu teria que repensar a peça toda aqui pra pensar especificamente em uma... Mas tem uma do sexo, que a mulher está com a cabeça na lua e o cara ainda vem com uma frase de matar, que acho que os homens não teriam coragem de assumir.

Resenhando.com - Você já foi mestre de cerimônias para grandes empresas, uma função que exige controle e formalidade. Agora, em “Manhê!”, você se coloca no ridículo, no desespero e no colapso. O que é mais difícil: domar um público corporativo ou assumir o caos da maternidade no palco?
Wanessa Morgado Ah, o palco e o teatro me desafiam muito e sempre. Ser MC é sempre um desafio, cada empresa quer algo específico, tem ali em seu evento todas as expectativas, muitas vezes do ano, do semestre, é muita responsabilidade. Na peça, existe um texto a ser seguido, a luz e trilha dependem de mim e estou vestida de personagem, é diferente e desafiador em outro lugar.


Resenhando.com - Se pudesse escrever uma carta para a Wanessa de 2002, recém-formada na Escola de Teatro Macunaíma, o que ela diria ao ler que, em 2025, você estaria no palco falando de fraldas, amamentação e divórcios - e rindo disso tudo?
Wanessa Morgado O que ela diria? Eita... Acho que daria parabéns pra mulher que me tornei, apesar de todos os perrengues que já vivi, na minha criação mais conservadora, em meus alguns relacionamentos esquisitos, em meus medos e questões, vivi muito bem esses meus anos e cheguei vivíssima até aqui, onde pretendo seguir ainda mais viva!!

.: “Harry Potter e o Cálice de Fogo” volta aos cinemas 20 anos depois


Por 
Helder Moraes Miranda, jornalista e crítico de cultura, especial para o portal Resenhando.com.

Prepare a varinha, vista o cachecol da Grifinória e escolha seu feitiço favorito: "Harry Potter e o Cálice de Fogo" retorna às telonas brasileiras no dia 15 de novembro, em comemoração aos 20 anos de lançamento do quarto filme da saga. A pré-venda de ingressos começa em 30 de outubro, na próxima quinta-feira, prometendo movimentar fãs de todas as casas de Hogwarts e despertar a nostalgia de uma geração que cresceu com o bruxinho mais famoso do cinema.

Lançado originalmente em 2005, o longa dirigido por Mike Newell marcou um ponto de virada na franquia. Foi o primeiro a mergulhar em tons mais sombrios, com Harry (Daniel Radcliffe) enfrentando desafios mortais no Torneio Tribruxo e sentindo, pela primeira vez, o peso real da ameaça de Lord Voldemort. Ao lado de Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), o jovem bruxo precisa enfrentar dragões, sereianos, labirintos e, principalmente, o medo do inevitável.

O retorno de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" aos cinemas não é apenas uma sessão especial: é uma oportunidade para (re)viver a emoção de uma época em que cada novo filme da saga era um evento mundial. A trilha sonora icônica, o baile de inverno, os momentos de tensão e o crescimento dos personagens ganham novo brilho na tela grande - agora com toda a qualidade de imagem e som que o público atual pode apreciar.

A exibição faz parte de uma série de reprises comemorativas que vêm celebrando duas décadas desde a estreia de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (2001), provando que o universo criado por J.K. Rowling continua encantando fãs de todas as idades. Para saber mais sobre ingressos, horários e salas participantes, consulte a programação da rede de cinema mais próxima - e prepare-se para gritar alto, uma vez mais: “Expelliarmus!”

Harry Potter, o menino que sobreviveu, retorna às telonas dos cinemas brasileiros em 15 de novembro com "Harry Potter e o Cálice de Fogo", em homenagem aos 20 anos do filme. A pré-venda estará disponível a partir do dia 30 de outubro (quinta-feira). No filme, Harry (Daniel Radcliffe) está de volta a Hogwarts para seu quarto ano letivo, onde tudo vira de ponta cabeça e seu nome é sorteado no Torneio Tribruxo – uma competição entre escolas de magia tão prestigiosa quanto letal. Agora o jovem bruxo terá que contar com a ajuda dos amigos, Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), para enfrentar cada desafio e se proteger de um perigo ainda maior que está à espreita. Para mais detalhes sobre a disponibilidade de ingressos e sessões, consulte a programação da rede de cinema mais próxima.


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.: "Dom Casmurro - O Musical" retorna para duas apresentações em São Paulo


Indicada ao Prêmio APCA e vencedora do Prêmio Bibi Ferreira na categoria Dramaturgia Original, a produção revisita o clássico de Machado de Assis com ousadia, poesia e música original. Foto: Anne Beatriz

Após o sucesso de estreia em 2024 e das novas apresentações em 2025, o musical “Dom Casmurro”, adaptação do clássico de Machado de Assis, retorna ao palco do Teatro Gazeta, em São Paulo, para duas únicas sessões nos dias 4 e 5 de novembro. A produção, indicada ao Prêmio APCA nas categorias Melhor Espetáculo e Melhor Ator (Rodrigo Mercadante), conquistou público e crítica ao unir literatura, música e emoção, e segue ampliando seu reconhecimento ao receber duas novas indicações ao Prêmio Bibi Ferreira 2025 - Letra e Música e Dramaturgia Original em Musicais, categoria na qual foi vencedora. Os ingressos já podem ser adquiridos no site da Sympla ou na bilheteria física do teatro.

Assinada pela dupla Guilherme Gila (autor do premiado musical “A Igreja do Diabo”) e Davi Novaes (“O Que Restou de Você em Mim”), a adaptação conta com direção de Zé Henrique de Paula e propõe uma releitura contemporânea e musicalmente vibrante da obra-prima de Machado de Assis. A produção é uma parceria entre A Casa Que Fala e Tomate Produções, reafirmando o espaço dos musicais autorais no cenário brasileiro.


Um clássico reinventado pela música e pela emoção
O projeto de “Dom Casmurro” foi desenvolvido ao longo de três anos, em um processo colaborativo que buscou reinterpretar as tensões e ambiguidades entre Bentinho, Capitu e Escobar através de uma linguagem moderna. “Percebi que muitos musicais que amamos no exterior são baseados em obras literárias. Decidi então voltar o olhar para os nossos clássicos. ‘Dom Casmurro’ era a escolha perfeita”, comenta Gila, responsável pelas letras, músicas e direção musical.

A dramaturgia de Davi Novaes preserva a essência machadiana, mas convida o público a revisitar a história sob novas perspectivas. “Mantive a estrutura do livro, mas a narrativa agora dá espaço para a dúvida, o ciúme e a memória ganharem voz em forma de canção”, explica o autor. A direção de movimento é de Zuba Janaína, a luz é de Fran Barros, o desenho de som de Cauê Palumbo, os figurinos de Ùga agÚ, o visagismo de Jo Sant Anna e a cenografia, inspirada nas nuances psicológicas da obra, assinada também pelo diretor Zé Henrique de Paula. 


Elenco e a essência machadiana
O elenco original retorna para a nova temporada: Rodrigo Mercadante como Bentinho, Luci Saluzzi como Capitu, Cleomácio Inácio como Escobar, Larissa Carneiro como Prima Justina e Sancha, Fábio Enriquez como José Dias, Nábia Villela como Dona Glória e Eduardo Leão como Tio Cosme. A trilha sonora, que transita entre o rock e a MPB, reflete as emoções e conflitos dos personagens, executada ao vivo por Gila (piano e regência), Samir Alves (violino), Felipe Parisi (violoncelo) e Cássio Percussão (percussão).

Mais do que uma simples adaptação, “Dom Casmurro - O Musical” é uma celebração da literatura brasileira em forma de espetáculo. A produção convida o público a mergulhar no universo de Machado de Assis através de um diálogo entre texto, música e interpretação, oferecendo uma experiência sensorial e emocionante que reafirma o poder atemporal de seus personagens e dilemas.


Serviço:
"Dom Casmurro - O Musical"
Dias 4 e 5 de novembro
Terça-feira, às 20h00 | Quarta-feira, às 20h00
Teatro Gazeta – Av. Paulista, 900 – Térreo Baixo – Bela Vista, São Paulo – SP
Duração: 140 minutos (incluindo 15 min de intervalo)
Classificação: 12 anos

Ingressos:
VIP: R$150 (inteira) | R$75 (meia-entrada*)
Plateia: R$120 (inteira) | R$60 (meia-entrada*)
Venda on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/111701
Bilheteria física: Teatro Gazeta (Av. Paulista, 900 – Térreo Baixo - Bela Vista, SP)
Horário de funcionamento: De terça à domingo das 14h às 20h

Convênio com Estacionamento
- MaxiPark - Estacionamento com desconto conveniado com entrada pela Rua São Carlos do Pinhal, 303 - subsolo com acesso por elevador ao térreo  (até 1h da manhã)
Indicação de outro estacionamento ao lado sem convênio:
- Top Center - Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 424 Ou Rua São Carlos do Pinhal, nº 241  (24h)
Os ingressos dos assentos reservados para acessibilidade (PNE / PO) poderão ser adquiridos somente na bilheteria do teatro.


Ficha técnica
Texto e adaptação: Davi Novaes (baseado na obra de Machado de Assis) | Letras, músicas e direção musical: Guilherme Gila | Direção geral: Zé Henrique de Paula | Direção de movimentos: Zuba Janaína | Assistência de direção: Mafê Alcântara | Elenco: Rodrigo Mercadante, Luci Saluzzi, Cleomácio Inácio, Larissa Carneiro, Fábio Enriquez, Nábia Villela e Eduardo Leão | Banda: Guilherme Gila, Samir Alves, Felipe Parisi e Cássio Percussão | Figurino: Ùga agÚ | Cenografia: Zé Henrique de Paula | Visagismo: Jo Sant’anna | Desenho de Luz: Fran Barros | Desenho de Som: Caue Palumbo | Técnico de Luz: Claudio Gutierres | Técnica de Som: Tatah Cerquinho | Microfonista: Beatriz Passeti | Coordenação de produção: Rebeca Reis | Produção executiva: Titto Gonçalves | Coordenação de comunicação: Marcos Mattje | Assistência de produção: Anne Beatriz, Barbara Trabasso, Gabriel Arjona, Giulia Lavinia e Vitor Colli | Assessoria de imprensa: GPress Comunicação | Fotografia: Felipe Quintini, Anne Beatriz e Hallan Fidelis | Filmagem: Pedro Veras | Realização: A Casa que Fala e Tomate Produções.


.: Shakira revisita clássicos em novo episódio do "Spotify Anniversaries"


O episódio traz uma performance poderosa de “La Pared” com uma orquestra de 14 músicos, além da participação de Ed Sheeran e Beéle

Comemorando 30 anos de "Pies Descalzos" e 20 anos de "Oral Fixation" (Vol. 1 & 2), a cantora e compositora Shakira revisita os álbuns que marcaram sua carreira e inspiraram gerações em um novo episódio de Spotify Anniversaries, já disponível na plataforma. No especial, Shakira reflete sobre o processo de criação dos dois discos e apresenta novas versões de algumas de suas faixas mais queridas, como "Pies Descalzos, Sueños Blancos", "La Pared", "Antología", "Día de Enero", e"Hips Don’t Lie".

O episódio traz uma performance poderosa de “La Pared” com uma orquestra de 14 músicos, além da participação de Ed Sheeran e  Beéle em “Hips Don’t Lie”. Shakira também bate um papo com Ed Sheeran sobre como essa colaboração inesperada aconteceu. "Spotify Anniversaries" é uma série que celebra álbuns icônicos e os artistas por trás deles, com histórias, reflexões e performances exclusivas. As novas versões estão disponíveis apenas no Spotify, em EPs especiais. Juntos, os dois álbuns já ultrapassaram 6,1 bilhões de streams globais e continuam conectando diferentes gerações - com a Gen Z responsável por mais da metade dos streams de "Oral Fixation" atualmente.


Faixas mais ouvidas de cada álbum:

"Oral Fixation"
"Hips Don’t Lie" (feat. Wyclef Jean)
"La Tortura" (feat. Alejandro Sanz)
"Día de Enero"
"Las de la Intuición"
"No" (feat. Gustavo Cerati)

 
"Pies Descalzos"
"Antología"
"Estoy Aquí"
"Pies Descalzos, Sueños Blancos"
"¿Dónde Estás Corazón?"
"Un Poco de Amor"

.: Curiosidades sobre o Prêmio Nobel de Literatura (brasileiros foram indicados)


Por Daisy Gouveia, apresentadora, escritora, influenciadora digital e criadora do Clube de Leitura da Daisy

O Prêmio Nobel de Literatura é um dos mais prestigiados do mundo. A sua importância já é bem conhecida, mas você sabe de algumas curiosidades? Criado em 1901 foi idealizado por Alfred Nobel para reconhecer autores pelo conjunto da obra e não somente um livro especifico. Autores que tenham contribuído de uma forma relevante para a literatura mundial. É uma forma de prestigiar e valorizar cada um deles.

Nem todos os anos autores foram contemplados, mas você sabia que nenhum autor brasileiro recebeu o prêmio até agora? É algo bem curioso, já que temos nos destacado no mundo literário através de muitos autores brasileiros e suas obras. Será que nossos autores não contribuíram para a literatura mundial? O que será que acontece? Vale aqui uma reflexão. Já tivemos sim algumas indicações, mas que não foram convertidas em prêmios, até hoje.

Guimarães Rosa foi indicado em 1967, mas morreu no mesmo ano, sem ser condecorado. Lígia Fagundes Telles, grande nome da nossa literatura, foi indicada em 1967, mas quem levou foi Bob Dylan, que não foi receber o prêmio. Isso mesmo! Ganhou, mas não foi receber! Jorge Amado foi indicado duas vezes - em 1967 e 68 - e, Carlos Drumond de Andrade também em 1967. Tivemos outros nomes indicados como: Coelho Neto - por 3 vezes- , Clarice Lispector e Alceu Amoroso Lima. Em 1964,  Jean Paul Sartre foi contemplado com o prêmio, mas o recusou.

Aqui vale um parênteses, Courtney Henning Novak, leitora americana viralizou na redes ao eleger a obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", num desafio de ler um livro da cada país e se encantou com Machado de Assis comparando-o com Shakespeare e se aprofundou na nossa literatura conhecendo outros autores brasileiros, o que mostra o interesse na nossa literatura e a escrita atemporal de um clássico nacional. Incrível que nenhum de nossos escritores tenham chegado ao prêmio.Quais autores você contemplaria? Dificil a pergunta, não é?  Você também é fã de Machado de Assis como eu e Courtney?


Sobre Daisy Gouveia
Com 66 anos, Daisy Gouveia usa as redes sociais para incentivar as pessoas, principalmente as mulheres, a adotarem o hábito da leitura. Com 35 anos de experiência na área da moda, escreveu o livro 'Costurando Minha História' onde conta sua trajetória e fala sobre sua reinvenção profissional, estimulando as pessoas que também querem mudar. Instagram: @daisygouveiaoficial

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