sexta-feira, 14 de março de 2025

.: Gal Costa tem compacto raríssimo de 1972 relançado no streaming

Dois anos após sua partida, Gal Costa reafirma sua aura mítica em nossa música popular no ano em que completaria 80 primaveras. A prova disso é o frisson gerado com o lançamento surpresa da Universal Music Brasil nas plataformas digitais, na semana passada, do seu Compacto de 72.  Trata-se de um tape com três faixas registradas pela cantora em 1972, resgatadas pelo departamento de catálogo da companhia, em seu trabalho de digitalização de seu acervo para o digital.  

Após o megasucesso do show “Fat-al – Gal a todo vapor”, um marco na contracultura e no showbiz nacionais, Gal registrou esses fonogramas, noticiados à época pela imprensa.

O Compacto de 72 trazia no repertório, “A morte”, do amigo Gilberto Gil, com quem fez, até 1973, algumas apresentações na época do show “Gal Costa e Gilberto Gil”; “Vale quanto pesa”, de Luiz Melodia, compositor que ela acabara de lançar, incluindo “Pérola negra” no referido show “Fat-al”, e uma regravação de “O dengo que a nega tem”, do início da carreira de Dorival Caymmi – essa, em versão livre, repleta de improvisos viajantes, totalizando sete minutos e vinte segundos, bem ao espírito psicodélico da época.

Pelo frescor da voz e intensidade das interpretações, não é de se estranhar a comoção que este presente vêm causando em seus fãs. Uma artista verdadeiramente imortal.

Ouça e baixe aqui: http://umusicplay.lnk.to/Compacto1972

.: “Pesadelo na Cozinha”: Erick Jacquin lida com barata e grosseria de dono

Durante o programa, o proprietário chega a mandar os clientes embora após perder controle da situação. Jacquin inspeciona trabalho de Assad na cozinha. Crédito: Alexandre Battibugli/Band


A Band exibe na terça-feira (18), às 22h30, o sexto episódio de Pesadelo na Cozinha. Dessa vez, Erick Jacquin atende ao pedido de ajuda da Casa do Sírio, no bairro Butantã, zona oeste de São Paulo. Marido e mulher, Assad e Rose se juntaram no sonho de abrir um restaurante árabe com um toque mineiro - honrando as origens de ambos - para atraírem um público fiel. Só que a grosseria do proprietário, muitas vezes, não é tão convidativa para a clientela. A identidade visual do estabelecimento é outro ponto que deixa a desejar, isso quando não surge barata no local. 

O chef tem a missão de transformar o ambiente e lidar com todo o estresse e destempero do casal. Durante o processo, ele chama o cozinheiro Mohamad Hindi, participante da 1ª edição do MasterChef Brasil que tem origem libanesa, para experimentar o cardápio. A tentativa da equipe em impressioná-lo acaba ganhando contornos dramáticos, com direito até a comida queimada.

O desafio é intenso e será preciso se esforçar muito para mudar a cabeça dos donos e, dessa forma, melhorar esse espaço que necessita urgentemente de algo ainda mais genuíno para fazer sucesso.

Versão brasileira do formato britânico Kitchen Nightmares, Pesadelo na Cozinha é uma coprodução da Band com a Warner Bros. Discovery. A atração vai ao ar às terças-feiras, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br, no aplicativo Bandplay e no canal oficial no YouTube. A audiência ainda pode assistir aos episódios na plataforma de streaming Max e no canal por assinatura Discovery Home & Health às sextas-feiras, às 19h.

quinta-feira, 13 de março de 2025

.: "Pequenas Coisas como Estas", o 1° filme produzido por Cillian Murphy


Cillian Murphy em cena do filme "Pequenas Coisas como Estas" | Divulgação: O2 Play

Baseado no livro da escritora irlandesa Claire Keegan, o filme "Pequenas Coisas como Estas" ("Small Things Like These") abriu o Festival de Berlim 2024 (Berlinale 2024) e apresenta Cillian Murphy, o astro de "Oppenheimer" explorando um dos capítulos mais sombrios e pouco conhecidos da história da Irlanda – as Lavanderias de Madalena —, momento em que a sociedade se curvou a abusos do poder patriarcal da igreja. Distribuído pela O2 Play no Brasil, o filme estreia na rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março.

Esse é o primeiro filme produzido e estrelado por Cillian Murphy, vencedor do Oscar de Melhor Ator de 2024 pela atuação em "Oppenheimer". Em entrevista para a revista GQ publicada no começo de novembro, o ator comentou que havia lido o romance de Claire Keegan em 2020, logo após seu lançamento, e a história ficou em sua mente durante muito tempo. A ideia de transformá-lo em filme veio apenas no ano seguinte, quando ele buscava, junto do diretor Tim Mielants, material para um filme. Foi aí que sua esposa lhe sugeriu a adaptação do livro sobre as "Lavanderias de Madalena".

“O romance é muito delicado e cheio de tensão, apesar de ser tão compacto, e queríamos que o filme fosse assim também. É uma história muito simples por um lado, mas, na verdade, é realmente profunda e aborda temas realmente importantes. O elemento de flashback na história é essencial e precisou ser feito de forma bastante fluida. Não queríamos colocar uma legenda ou algo como ‘30 anos atrás’. Queríamos que, de repente, você estivesse no passado. É como o título do romance, uma acumulação de pequenos eventos e realizações que o leva a esse momento”, comentou Cillian Murphy.

Lavanderias de Madalena foram instituições operadas pela igreja católica entre os séculos XVIII e XX com o objetivo de reabilitar mulheres em situações de fragilidade, tidas como pecadoras pela sociedade da época - mães solteiras, vítimas de abuso ou as que eram consideradas promíscuas. A partir de 1920, as instituições passaram a adotar medidas mais abusivas, como exploração do trabalho das mulheres (obrigadas a lavar roupa) sem remuneração, a falta de garantia de seus direitos básicos, além da reclusão social como punição pelo que era considerado pecado cometido. A história real do que acontecia dentro dessas instituições veio a público apenas em 1996, com o encerramento das atividades do último asilo em Dublin.

O longa-metragem "Pequenas Coisas Como Estas", que abriu o Festival de Berlim 2024, conta a trajetória desses asilos a partir da história de Bill Furlong (Cillian Murphy), um respeitado vendedor de carvão e madeira de New Ross, em Wexford. Durante uma usual entrega para um convento, o comerciante descobre que maus tratos eram infligidos às jovens mulheres marginalizadas pela sociedade local, em sua maioria mães solo, assim como havia sido sua mãe. Isso faz com que ele relembre seu passado e sinta a necessidade de agir diante da situação.

"Pequenas Coisas Como Estas" é dirigido por Tim Mielants, com roteiro adaptado por Enda Walsh. O longa tem como produtores Ben Affleck, Matt Damon e Cillian Murphy. Na produção, Murphy também trabalhou em conjunto com Eileen Walsh, Michelle Fairley, Emily Watson, Clare Dunne e Helen Behan. O longa-metragem é uma produção da Artists Equity e Big Things Films com distribuição no Brasil da O2 Play.

O roteiro do filme é uma adaptação do livro homônimo da escritora irlandesa Claire Keegan. A obra venceu o Orwell Prize tendo sido finalista do Booker Prize 2022 e do Rathbones Folio. A publicação também entrou na lista dos 100 Melhores Livros do século XXI, divulgada pelo jornal The New York Times, e os leitores desse jornal, considerado um dos mais influentes do mundo, também o incluíram na mesma seleção. No Brasil, o livro foi recém-lançado pela Relicário Edições.


Sinopse de "Pequenas Coisas como Estas"
Ambientado na Irlanda, em 1985, a história de "Pequenas Coisas como Estas" gira em torno de Bill Furlong, um respeitável comerciante de carvão e madeira, filho de mãe solteira, que leva uma vida simples com a família. Durante o período de Natal, ele faz uma descoberta perturbadora sobre o convento local e as jovens mulheres que ali vivem. A revelação obriga Bill a enfrentar as consequências morais e sociais de tomar uma posição em meio a uma comunidade profundamente marcada pela influência da Igreja Católica - e seus silêncios.


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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

"Pequenas Coisas como Estas" (legendado)
Título original: "Small Things Like These". Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2024, Idioma: inglês. Diretor: Tim Mielants, Duração: 1h38m. Com: Cillian Murphy, Emily Watson, Eileen Walsh, Michelle Fairley, Clare Dunne, Ciarán Hinds, Mark McKenna, Zara Devlin e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 18h40
14/3/2025 - Sexta-feira: 18h40
15/3/2025 - Sábado: 18h40
16/3/2025 - Domingo: 18h40
17/3/2025 - Segunda-feira: 18h40
18/3/2025 - Terça-feira: 18h40
19/3/2025 - Quarta-feira: 18h40

.: "Dona Vitória Joana da Paz": o livro que inspirou o filme brasileiro


A história da heroína por trás da câmera que mudou os rumos de um bairro e marcou um país inteiro. Revelada pela primeira vez em 2005 em uma matéria de Fábio Gusmão, a história de Dona Vitória tornou-se uma das mais marcantes e de maior repercussão da mídia nacional no início dos anos 2000. A senhora que, aos 80 anos, da janela de sua casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, com uma câmera apoiada em livros e listas telefônicas, filmou toda a movimentação do tráfico e a negligência policial. A coragem misturada ao cansaço e a insatisfação pela situação de descaso das autoridades foram as motivações de Dona Vitória para continuar com a câmera na janela mesmo quando notava armas e binóculos apontados em sua direção. A história é toda retratada no livro "Dona Vitória Joana da Paz", lançado pela editora Planeta.

O livro revela quem era a mulher por trás do nome atribuído pelo Programa de Proteção à Testemunha, atravessando seus anos formativos, os anos gravando a vista da janela e o longo período de exílio. Nestas páginas, Fábio Gusmão nos (re)apresenta, com imagens exclusivas das últimas semanas de gravações, ao lado de transcrições de falas completas de Dona Vitória, novos detalhes e revelações sobre a heroína por trás da câmera que mudou a história de um bairro, marcou um país inteiro e mostrou na pele como o exercício da cidadania é a mais potente arma contra a impunidade, a corrupção e a desesperança que assolam o país. Compre o livro "Dona Vitória Joana da Paz" neste link.

Sinopse de "Vitória"
Inspirado em uma incrível história real, “Vitória”, interpretada pela nominada ao Oscar Fernanda Montenegro, conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher. 

Inspirado em uma história real, o filme narra a história de Joana da Paz, uma aposentada que, preocupada com a segurança em Copacabana, começa a registrar da janela de seu apartamento as movimentações na Ladeira dos Tabajaras, favela da Zona Sul carioca. Seu trabalho ajudou a desmantelar um esquema entre traficantes e policiais corruptos, transformando Joana em uma testemunha-chave do caso. “Dona Vitória”, como ficou conhecida na imprensa, entrou no Programa de Projeção à Testemunha e teve de mudar de identidade, vivendo 17 anos no anonimato. O filme é baseado no livro "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, e tem sua estreia oficial os cinemas brasileiros em 13 de março. Garanta o seu exemplar de "Dona Vitória Joana da Paz" neste link.


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"Vitória" (idioma original)
Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2025. Idioma: português. Diretor: Andrucha Waddington, Duração: 1h52m. Com: Fernanda Montenegro, Alan Rocha, Sacha Bali, Linn da Quebrada, Sílvio Guindane, Laila Garin, Thelmo Fernandes, Jeniffer Dias e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
14/3/2025 - Sexta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
15/3/2025 - Sábado: 15h30 - 18h00 - 20h30
16/3/2025 - Domingo: 15h30 - 18h00 - 20h30
17/3/2025 - Segunda-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
18/3/2025 - Terça-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
19/3/2025 - Quarta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30

Trailer de "Vitória"

.: "Vitória": o retorno triunfal de Fernanda Montenegro ao cinema depois do Oscar


Aos 95 anos, Fernanda Montenegro é a protagonista de "Vitória", filme baseado livremente em uma história real brasileira. Foto: divulgação

"Vitória", segundo filme Original Globoplay, chega à rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março, trazendo o retorno triunfante de Fernanda Montenegro às grandes telas. Sob direção de Andrucha Waddington, a atriz interpreta a impressionante história real de Joana da Paz, mulher que decide filmar, da janela de seu apartamento, em Copacabana, o tráfico de drogas em uma comunidade próxima. A estreia acontece menos de duas semanas depois do primeiro filme Original Globoplay, "Ainda Estou Aqui", trazer a inédita estatueta do Oscar para o Brasil, sendo eleito o Melhor Filme Internacional.

"Foi uma grande felicidade ver o nosso primeiro filme Original levar mais de cinco milhões de pessoas às salas de cinema e trazer para nós, brasileiros, tantos prêmios internacionais importantes. O cinema brasileiro tem o poder de gerar orgulho, identificação e sensação de pertencimento. Os brasileiros querem se ver nas telas e como principal serviço de streaming do país, parte de uma empresa que entende de Brasil e da nossa sociedade como nenhuma outra, fomentar essa paixão é um compromisso. Ao lado de nossos parceiros da Conspiração, MyMamma e da Sony Pictures, ‘Vitória’ chega aos cinemas agora com Fernanda Montenegro como a grande protagonista dessa história real, potente, aos 95 anos. Que honra!”, afirma Tatiana Costa, diretora de conteúdo de produtos digitais da Globo. 

Joana da Paz foi uma aposentada que desmascarou uma quadrilha de traficantes e policiais corruptos no Rio de Janeiro com filmagens amadoras em fitas VHS. Seus registros exclusivos chamam atenção do jornalista Flávio Godoy, interpretado por Alan Rocha, que repercute o caso na mídia e impressiona o país.Incluída no Serviço de Proteção à Testemunha, foi apelidada de "Vitória" e teve a sua identidade mantida em sigilo por 17 anos, até falecer em 2023, após o término das filmagens do longa-metragem. 

Com roteiro de Paula Fiuza, "Vitória" é inspirado na obra literária "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, jornalista que noticiou o caso. Além de Montenegro, o elenco conta com grandes talentos como Linn da Quebrada, Laila Garin, Sacha Bali e Jennifer Dias, que ajudam a compor essa poderosa história de força feminina e impacto social.

"Vitória" é um filme Original Globoplay, produzido pela Conspiração, com coprodução da MyMama Entertainment e Globoplay, e apoio da Globo Filmes. A distribuição fica a cargo da Sony Pictures, reforçando o compromisso com o cinema nacional de qualidade.

 
Sinopse de "Vitória"
Inspirado em uma incrível história real, o filme brasileiro “Vitória” chega à rede Cineflix e aos cinemas de todo o país nesta quinta-feira, dia 13 de março, trazendo o retorno triunfante de Fernanda Montenegro. O longa-metragem conta a emocionante trajetória de uma aposentada que desmontou uma perigosa quadrilha de traficantes e policiais a partir de filmagens feitas da janela do seu apartamento no Rio de Janeiro. Com a ajuda de um amigo jornalista, ela enfrenta os riscos e perigos de uma situação inimaginável. Um filme sobre a coragem, a força e a resiliência de uma mulher. 

Preocupada com a segurança em Copacabana, começa a registrar da janela de seu apartamento as movimentações na Ladeira dos Tabajaras, favela da Zona Sul carioca. O trabalho dela ajudou a desmantelar um esquema entre traficantes e policiais corruptos, transformando Joana em uma testemunha-chave do caso. “Dona Vitória”, como ficou conhecida na imprensa, entrou no Programa de Projeção à Testemunha e teve de mudar de identidade, vivendo 17 anos no anonimato. O filme é baseado no livro "Dona Vitória Joana da Paz", do jornalista Fábio Gusmão, e tem sua estreia oficial os cinemas brasileiros em 13 de março.


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Vitória (idioma original)
Classificação: 14 anos, Ano de produção: 2025. Idioma: português. Diretor: Andrucha Waddington, Duração: 1h52m. Com: Fernanda Montenegro, Alan Rocha, Sacha Bali, Linn da Quebrada, Sílvio Guindane, Laila Garin, Thelmo Fernandes, Jeniffer Dias e outros.

13/3/2025 - Quinta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
14/3/2025 - Sexta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
15/3/2025 - Sábado: 15h30 - 18h00 - 20h30
16/3/2025 - Domingo: 15h30 - 18h00 - 20h30
17/3/2025 - Segunda-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
18/3/2025 - Terça-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30
19/3/2025 - Quarta-feira: 15h30 - 18h00 - 20h30

Trailer de "Vitória"

.: Cineflix estreia "Vitória", "Pequenas Coisas Como Estas" e "Código Preto"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 13 de março: o drama nacional "Vitória", o drama "Pequenas Coisas Como Estas" e o suspense "Código Preto".

O drama nacional "Vitória" conta a história de uma senhora solitária que, aflita com a violência que passa a tomar conta da sua vizinhança, começa a filmar da janela de seu apartamento. A idosa registra a movimentação de traficantes de drogas da região durante meses, com a intenção de cooperar com o trabalho da polícia.

Já o drama "Pequenas Coisas Como Estas" é ambientado em 1985, quando o comerciante de carvão Bill Furlong descobre segredos perturbadores em uma pequena cidade irlandesa controlada pela Igreja Católica Romana. No suspense "Código Preto", a esposa do agente George Woodhouse é suspeita de trair a nação. Ele precisa enfrentar um teste definitivo: lealdade ao seu casamento ou ao seu país.

Seguem em cartaz a ficção científica "Mickey 17". a animação vencedora do Oscars 2025 "Flow", o primeiro filme brasileiro a vencer uma estatueta do Oscars, o drama "Ainda Estou Aqui", assim como "O Brutalista""Conclave" e "Anora".

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".


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quarta-feira, 12 de março de 2025

.: Resenha: "É Tempo de Amar" é história de amor cheia de segredos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O drama franco-belga "É Tempo de Amar", protagonizado por Anaïs Demoustier ("Querida, Léa", "Daaaaaalí!") em dobradinha com Vincent Lacoste ("Ilusões Perdidas", "Inverno em Paris"), dirigido por Katell Quillévéré. Baseado na história real da avó da diretora, que manteve em segredo por muitos anos o fato de ter tido um relacionamento com um soldado alemão durante a ocupação nazista na França, apresenta em 2 horas e 5 minutos a história de Madeleine (Anaïs Demoustier).

Jovem solteira que cria o pequeno Daniel enquanto trabalha como garçonete num restaurante próximo ao mar. É justamente por conta de uma desventura do garotinho que o destino de Maddy muda completamente ao esbarrar em François (Vincent Lacoste). Ao engatarem um romance, uma oportunidade longe dali surge.

Em meio a amores e desamores, o casal mantém a família que aumenta com o nascimento de uma linda garotinha. Contudo, mesmo em outro endereço, François não consegue escapar da própria essência e, com seus desejos descontrolados, cai numa armadilha que tira seu objetivo de vida. 

Ambientado em 1947, inicialmente, "É Tempo de Amar" faz recortes dos segredos de vida de um casal com dois filhos, em busca de suas identidades e lugar no mundo. No entanto, revela-se uma história de amor cheia de segredos. Vale a pena conferir na Cineflix Cinemas!


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"É Tempo de Amar" (Le Temps D’Aimer). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, romanceClassificação: 16 anos. Duração: 2h05. Direção: Katell Quillévéré. Roteiro: Katell QuillévéréElenco: Anaïs Demoustier, Vincent Lacoste, Paul Beaurepaire. Sinopse: Uma jovem conhece um estudante rico e a relação dos dois é muito intensa desde o primeiro momento. Confira os horários: neste link

Trailer "É Tempo de Amar"


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.: Resenha documentário "Amizade": 30 anos de provocações sobre o viver

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O poder da amizade entre os diferentes, capaz permitir a criação de elos em diversos registros arquivados ao longo de 30 anos, derramado na tela em poesia falada e imagética. Eis o documentário poético e reflexivo "Amizade", de Cao Guimarães (Santino) que, com uma forma diferente de ver além de si, retrata amigos e todos aqueles que o circundaram ao longo desse tempo -inclusive em produções. Assim, em "Amizade", tudo começa durante a mudança de Belo Horizonte a Montevidéu, com o velho amigo Beto Magalhães, produtor de quase todos os seus filmes.

Em meio a momentos íntimos e espontâneos de amizade com diversos artistas, reflexões e provocações juvenis e maduras, também se desenha o viver num Brasil caótico, com a democracia em risco. Seguir em frente, mas também respirar e se conectar com a natureza. Absorver a beleza das pequenas coisas e testemunhar os choques de gerações diante das telas que, antigamente eram tão mais amplas e geravam experiências, enquanto que hoje tudo vai na palma da mão.

Em meio às relações presenciais e virtuais, surgem devaneios, desabafos e até pensamentos sobre a morte quando o mundo se viu diante da pandemia da Covid-19, passando a não vendar somente os olhos, mas também nariz e boca. "Amizade", de Cao Guimarães entrega uma fotografia que é pura arte visual, imbuídas de provocações sobre o viver hoje. 

O documentário estreia nos cinemas brasileiros no dia 13 de março, com distribuição da Embaúba Filmes.

"Amizade" ("nacional"). Gênero: documentárioClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Distribuidora: Embaúba Filmes. Direção: Cao GuimarãesRoteiro: Cao Guimarães. Sinopse: Por 30 anos, Cao Guimarães documentou fragmentos de sua amizade com colegas artistas. O filme é um mosaico de momentos domésticos registrados em diversos formatos, que vão de telas de computador e filmes em Super-8 e 16mm a fitas cassete e antigas gravações de secretárias eletrônicas. Esses rabiscos audiovisuais são poéticos, banais, profundos, tristes ou desinibidamente alegres. Acima de tudo, são uma celebração sobre passar tempo juntos e envelhecer.

Trailer


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.: "Antirracismo em contos leves": para pensar uma sociedade mais igualitária

Contos antirracistas para pensar uma sociedade mais igualitária. Du Prazeres une ficção científica, afrofuturismo, narrativas ancestrais e cultura popular em busca do combate ao preconceito por meio da educação


Professor universitário, cria da favela, formado em escolas públicas e homem preto, Du Prazeres vivenciou as lutas da comunidade negra e percebeu desde cedo que a educação é a única forma de combater o racismo. A estreia dele na literatura, com Antirracismo em contos leves, levanta debates sobre os preconceitos e a importância de buscar um mundo com mais igualdade social.

Os 12 contos apresentados na obra atravessam temas urgentes que refletem sobre o país: a influência do tráfico entre jovens na favela; a falta de oportunidades profissionais que leva muitos meninos a verem o futebol como alternativa exclusiva para o sucesso; a dificuldade de continuar os estudos em um ambiente desfavorável; e o uso da representatividade em obras culturais para fins unicamente comerciais. São temas diversos, mas que formam um retrato contemporâneo dos dilemas de um Brasil racista e com profundas diferenças econômicas.


O desespero é tão grande que pego um pouco de terra batida, abaixo a cabeça, disfarço e passo a poeira no rosto, para secar a lágrima que já não era só uma. Respiro fundo. Tento pensar em coisas bonitas, em coisas que me deram alegria. Penso em minha mãe, acho que neste exato momento se meu pai voltasse, eu o abraçaria. Que se dane! Pra que levar ódio junto com a gente. Viu só? Eu sei que é pecado, então eu saber que é um sentimento errado, já anula tudo. Mata o pecado. Tenho total ciência do que é certo ou errado, mas sou gente. (Antirracismo em contos leves, p. 54)


Como o mundo atual não pode ser dissociado do passado, o autor mostra o poder da ancestralidade nos textos “1881 - Desapropriação”, “Ginjinha” e “A luz que tudo ilumina”. No primeiro, os personagens estão ameaçados de perder suas terras, então a resistência se torna um ato para proteger a cultura e a identidade da comunidade. O segundo conto revela como uma simples bebida remonta à memória afetiva familiar, à busca por pertencimento e aos impactos da imigração. Já o terceiro apresenta um griot, o guardião da memória e da palavra em muitos povos africanos, que compartilha saberes com crianças ao redor de uma fogueira.

Além de textos mais voltados ao realismo, que se inspiram na cultura popular e nas narrativas ancestrais, Du Prazeres utiliza o afrofuturismo e a ficção científica para imaginar outras realidades para a população negra. Em “Ìwa Pèlè”, uma doença que só afeta pessoas brancas faz pesquisadores viajarem a outro planeta à procura de uma substância de cura, mas a capitã do grupo precisará enfrentar alienígenas no meio da missão. “Tulipas Kaufmannianas”, por outro lado, analisa o valor do afeto e da empatia ao narrar a história de um general solitário que forma vínculo com uma cadela destinada a uma missão espacial perigosa.

Com apresentação da escritora Cidinha da Silva e arte produzida pela pintora Ani Ganzala, Antirracismo em contos leves potencializa discussões em prol de utilizar a literatura como ferramenta de mudança social. “Não é confrontando belicamente os brancos que vamos minimizar o racismo. Como homem negro e apaixonado por literatura, quis contribuir com ideias para a consolidação do debate sobre como buscar um pouco mais de igualdade, não só racial, como para toda a sociedade. Acredito verdadeiramente no alcance de um livro como instrumento de mudança”, afirma o autor.

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FICHA TÉCNICA

Título: Antirracismo em contos leves

Autor: Du Prazeres

Editora: Bambolê

ISBN: 978-65-86749-72-4

136 páginas

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terça-feira, 11 de março de 2025

.: "A Síndrome da Gueixa": em busca da verdadeira autonomia e maturidade

No livro "A Síndrome da Gueixa", a psicóloga ayurvédica Luciana Leon reflete sobre o autoconhecimento e a emancipação emocional


Abdicar das próprias vontades e sonhos para priorizar as necessidades do próximo. Este é um comportamento comum percebido pela psicóloga Luciana Leon ao longo dos anos de clínica terapêutica. A especialista notou neste padrão que, ao atender às expectativas alheias, há geralmente um anseio do paciente em ser aceito pelo outro. A análise deste tipo de atitude, que parece vir desde a infância, e as possibilidades de remediá-la, estão no centro do livro "A Síndrome da Gueixa".

Em um contexto arquetípico, a figura da artista japonesa é usada para representar alguém que estabelece como meta de vida servir ao outro. Segundo a autora, a criança que não se sente amada leva seu desejo de pertencimento para a vida adulta, e essa angústia se transforma em submissão. Porém, ao se tornar invisível para si, a pessoa acaba também não sendo vista por aqueles ao seu redor. Embora as gueixas sejam tradicionalmente apenas mulheres, todos os gêneros podem reproduzir essa postura servil.

Com casos clínicos reais, a autora exemplifica as diferentes manifestações e nuances deste condicionamento, e de que maneiras a vida dos envolvidos é prejudicada por ela, como o caso de uma paciente que tenta há anos realizar o sonho do próprio negócio, mas não sabe se conseguirá sem o apoio dos pais. Desta forma, ao longo das páginas do livro é possível acompanhar pessoas com posturas submissas em relacionamentos familiares, mas também afetivos e de amizade.

Através dos ensinamentos da Psicologia do Yoga e do Ayurveda, práticas milenares de origem indiana, é incentivado ao leitor o desenvolvimento pessoal, e a entrar em contato com as verdadeiras motivações. Para a autora, o livro não apenas foi uma forma de se despedir da própria faceta de gueixa, mas de apresentar caminhos para outras pessoas presas a este comportamento.


Autoamor é autocuidado. O autoamor é central. É o objetivo final, porque quando nós nos amamos é um indicativo de que, enfim, estamos nos vendo mais próximos do que somos de verdade. É escolher bem não só como nos alimentamos, mas os amigos, ambientes, estímulos. Autoamor é cuidar para não nos negligenciarmos por preço algum. (A Síndrome da Gueixa, pág. 71)


Com linguagem cotidiana acessível e acolhedora, "A Síndrome da Gueixa" reflete sobre a importância da autonomia e da busca por maturidade emocional, sem idealizações. Através de sua trajetória pessoal e profissional, Luciana Leon demonstra como romper condicionamentos e construir a própria maneira de estar no mundo. 


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FICHA TÉCNICA

Título: A Síndrome da Gueixa

Autora: Luciana Leon

Editora: Viseu

ISBN: 9786525496115

Formato: E-book

226 páginas

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