sexta-feira, 13 de novembro de 2015

.: Eletric Light Orchestra, de volta ao estúdio, por Luiz Gomes Otero

Por Luiz Gomes Otero
Em outubro de 2015


Quando todos imaginavam que Jeff Lynne debandaria de vez para os lados da produção musical, eis que ele ressurge com seu grupo, a Eletric Light Orchestra (ELO), com um disco de músicas inéditas. Algo incomum entre os músicos veteranos, que ultimamente têm preferido regravar seus hits mais conhecidos. "Alone In The Universe"  tem a sonoridade característica da ELO, um rock influenciado basicamente pelos Beatles e por outras bandas de rock dos anos 60.




As canções de "Alone In The Universe" têm um certo cunho saudosista. Talvez Lynne esteja consciente que o tempo é algo que não para nunca. Avança sempre e não é possível voltar para trás. "When I Was A Boy", que abre o disco, parece transmitir esse tipo de mensagem.

As baladas do álbum são primorosas, dentro do arranjo estilo 4x4 que Lynne sabe produzir com maestria. "All My Life", "The Sun Will Shine On You" e a faixa título seguem a receita de Lynne que, aliás, predomina em todos os vocais principais.




O lado mais roqueiro se sobressai nas canções "When The Night Comes", "One Step At The Time" e "Dirty To The Bone", todas muito bem tocadas e produzidas. Mas a faixa que me tocou mesmo foi "When I Was A Boy". Ouvi-la no dia do aniversário de 50 anos me fez entender que Lynne não está sozinho no seu sentimento de saudade do tempo que passou. Sem sombra de dúvida, "Alone In The Universe" é um "discaço". Não chega ao nível dos álbuns clássicos da banda dos anos 70, mas também não decepcionará os fãs, com certeza.

"When I Was A Boy"

"When The Night Comes"

"One Step At The Time"


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