quarta-feira, 30 de agosto de 2017

.: “Minha Vida na Estrada”, da ativista Gloria Steinem, é símbolo do feminismo

Jornalista e ativista política pelos direitos das mulheres, Gloria Steinem é um nome conhecido desde os anos 1960. Fundou a lendária revista Ms., criou a organização Women’s Media Center e viajou muito pelos Estados Unidos promovendo eventos e palestras. Em “Minha Vida na Estrada”, que a Bertrand Brasil lança em agosto, Gloria relembra este tempo em que passou viajando, e fala sobre como conhecer diferentes pessoas e lugares serviu de combustível e inspiração para suas lutas.

A vida de Gloria na estrada começou ainda criança, com um pai que colocava a família inteira no carro todos os anos em busca de aventura e trabalho. Anos mais tarde, a necessidade de ouvir vozes e ideias diferentes pôs a ativista no mesmo caminho, numa jornada que vai da primeira experiência de ativismo social entre mulheres na Índia ao trabalho como jornalista na década de 1960; das campanhas políticas à fundação da revista Ms.; da histórica Conferência Nacional da Mulher de 1977 às viagens aos territórios indígenas.

A autora conta que a vida passada na estrada inspirou transformações e revolução, e permitiu que ela fizesse parte de um movimento que mudou o mundo – e hoje ressurge com força. Gloria é inspiração para mulheres feministas mais jovens – a atriz Emma Watson, por exemplo, escolheu “Minha Vida na Estrada” para inaugurar o “Our shared shelf”, clube de leitura feminista que mantém na internet.

Trecho:
“Quando as pessoas me perguntam por que ainda tenho esperança e energia depois de todos esses anos, sempre respondo: Porque eu viajo. Pegar a estrada – e com isso quero dizer, na verdade, se deixar levar pela estrada – mudou quem eu achava que era. A estrada é confusa da mesma maneira que a vida real é confusa. Ela nos leva da negação para a realidade, da teoria para a prática, da cautela para a ação, das estatísticas para as histórias – em resumo, para fora da nossa mente e para dentro do nosso coração.”

Gloria Steinem é escritora, conferencista, editora e ativista feminista. Fundou a revista Ms. e permaneceu em seu editorial por 15 anos, depois ajudou a fundar a revista New York. É autora de “A Revolução Interior” e “Memórias da Transgressão”. Recebeu inúmeros prêmios por seu trabalho no jornalismo, incluindo o Society of Writers Award das Nações Unidas. Em 2013, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade das mãos do presidente Barack Obama.

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