quinta-feira, 9 de agosto de 2018

.: Uma nova geração de leitores invade a Bienal do Livro 2018

Na contramão das previsões pessimistas, a nova geração gosta de ler... e parece gostar mais ainda de escrever. De quebra, domina a autopublicação e as mídias sociais, ferramentas preciosas para testar o público, aperfeiçoar as ideias e facilitar a divulgação das tramas. A estratégia funciona: há vários exemplos de títulos comprados por editoras tradicionais depois de surgidos em plataformas de compartilhamento de histórias.

A Bienal acaba sendo um termômetro para essa tendência. Entre os convidados oficiais e os trazidos pelas editoras a pedido dos fãs, vemos uma renovação no cenário da literatura nacional. O Grupo Editorial Record, primeiro a criar um selo específico para o nicho, aposta nessa geração e leva ao evento os caçulas de seu catálogo.

Carina Rissi, uma das pioneiras da editora no filão, se mostrou um sucesso: mais de 400 mil exemplares vendidos, 11 livros publicados, obras publicadas também em Portugal, na Itália, na Rússia e na Ucrânia. Além disso, os livros Perdida e Procura-se um marido vão ganhar as telas em breve.

Lucas Rocha é bibliotecário com mestrado em Ciência da Informação, formado pela Universidade Federal Fluminense. Alguns de seus contos foram publicados em coletâneas impressas e digitais, com destaque para os projetos “O Outro Lado da Cidade” e “Todas as Cores do Natal”. Você tem a vida inteira, um livro LGBTQ+ que mostra a importância das amizades quando tudo parece não fazer sentido, é seu primeiro romance.

Babi A. Sette acaba de lançar seu segundo romance, Senhorita Aurora, pela Verus. O romance entre uma bailarina e um renomado maestro que esconde ser soropositivo é um exemplo dos novos tempos: fez sucesso em ebook e figurou na lista dos mais vendidos na Amazon antes de ganhar o selo de uma editora.

Pam Gonçalves tem uma legião de seguidores em seu canal no Youtube, criado para inspirar as pessoas com recomendações de livros e dicas de escrita. Mas o amor pela literatura logo a fez encontrar sua vocação de escritora. Autora de Boa Noite e Uma história de verão, entre outros, essa escorpiana, nascida e criada em Tubarão/SC, cruzou de vez a fronteira entre resenhista e escritora.

Bel Rodrigues estreou na literatura com 13 segundos, um romance sobre revenge porn e recomeços. Mas não é estranha ao universo do livro. Bel tem um canal no YouTube com mais de 300 mil seguidores, onde fala sobre lançamentos de livros;


Ana Beatriz Brandão descobriu cedo que contar histórias era sua paixão e desde então não parou mais. Agora, aos 18 anos, é uma das autoras mais novas da Verus e já assinou contrato para adaptar seus dois primeiros livros. Um filme baseado em O garoto do cachecol vermelho e A garota das sapatilhas brancas está em fase de pré-produção pela JCG Filmes. 

Com apenas 25 anos, Ray Tavares, formada em Gestão de Políticas Públicas pela USP, publicou seu primeiro livro pela Galera Record, Os 12 Signos de Valentina, que atingiu a marca de mais de 2 milhões de leituras no Wattpad, e vai virar série pela Netflix.

A.C. Meyer mora no Rio de Janeiro e é viciada em livros. Sua série After Dark é um enorme sucesso entre os leitores. Seu primeiro romance pela Galera Record foi Cadu & Mari,

Vencedora do Prêmio Jovem Brasileiro como destaque na Literatura em 2012, Laura Conrado é presença constante em eventos literários e escolas. Autora do livro Freud, me tira dessa!, considerado o melhor chick-lit nacional de 2012 pela votação popular do Destaques Literários, acaba de lançar Literalmente amigas, pela Bertrand Brasil.

Marina Carvalho, professora, casada e mãe de dois filhos, formou-se em Jornalismo pela PUC-Minas. Apaixonada por literatura, é autora de Elena e Literalmente amigas, entre outros.

Bianca Briones começou a criar histórias mesmo antes de saber escrever. O romantismo explodiu em sua vida na adolescência, quando decidiu que seus filhos teriam nomes de heróis. E tiveram – Athos e Arthur. Desde 2010, Bianca tem como prioridade a escrita e está sempre trabalhando em um novo projeto.

Larisssa Siriani nunca soube muito bem o que queria fazer da vida — até começar a escrever. Publicou o primeiro livro de forma independente aos dezessete anos e, desde então, nunca mais parou. É formada em Cinema e, além de escrever, dá aulas de inglês, comanda um vlog literário que leva seu nome e produziu uma websérie para o YouTube inspirada em “Senhora”, de José de Alencar, um de seus clássicos preferidos da literatura brasileira. 

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