sábado, 9 de maio de 2020

.: #ResenhaRápida: Rafael Cortez, poeta e humorista, prepara "Antivírus"



Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Foto: Pri Prade


Aos 43 anos, o humorista e poeta Rafael Cortez prepara "Antivírus, o Show", é o primeiro stand-up do Brasil a abordar somente aspectos curiosos e divertidos da quarentena. Ele está nascendo em formato também inédito no país: a cada domingo, Cortez testa novas piadas em lives nas redes sociais, direto de casa, sem plateia e medindo a eficácia dos textos e sugestões através de comentários dos seguidores.

Com 12 anos de carreira como comediante stand-up, Rafael Cortez já se apresentou com dois solos de humor por todo o território nacional e também por cidades do México, EUA e Japão. Foram mais de 500 solos e centenas de canjas nos mais variados festivais de humor e comedy-clubs de todo o país. Na televisão, foi repórter do extinto "CQC", na Band, apresentou o "Video Show", na Globo, e o reality show "Got Talent" na Record, além de passagens pelos canais Comedy Central, SBT, GNT e Multishow.

Tem seu canal no Youtube, o Love Treta, com mais de 419 mil inscritos. Em 2018, lançou o livro de prosa e poesia "Memórias de Zarabatanas". Realizou o primeiro talk-show ("The Live Show", em 2019, pelo UOL) comandado de dentro de uma universidade e com estudantes trabalhando em todas suas etapas, a seu lado, para ganhar conhecimento prático de carreira. Tem três álbuns lançados como músico e cantor, sendo um deles o "Música Divertida Brasileira", que promove um resgate e releitura das canções mais divertidas da MPB, ao lado da banda Pedra Letícia. Nesta entrevista exclusiva, ele responde perguntas que ninguém pensou em fazer para ele. 

#ResenhaRápida com Rafael de Faria Cortez

Nome completo: Rafael de Faria Cortez.
Apelidos: Rafa, Fá, Flavour, Cortez.
Data de nascimento: 25 de outubro de 1976.
Qualidade: realizador/executo meus sonhos.
Defeito: ansiedade crônica.
Signo: escorpião.
Ascendente: escorpião.
Uma mania: andar por toda casa tão logo fale no celular.
Religião: espírita, apesar da criação e formação católica.
Time: nenhum.
Amor: pela música.
Sexo: acontece geralmente nas noites de sexta.
Mulher bonita: Iza.
Homem bonito: Malvino Salvador. Dizem que nos parecemos. Acho um elogio; ele, uma ofensa.
Família é: depende da fase da vida. Hoje, em tempos de isolamento social, uma saudade.
Ídolo: Chuck D, rapper americano.
Inspiração: Nara Leão, a mais visionária e corajosa cantora brasileira.
Arte é: salvação.
Brasil: um país injustiçado onde seu melhor e seu pior é o brasileiro.
Fé: imprescindível.
Deus é: aquilo que cada um crê a sua maneira e alcança ou não, conforme seus merecimentos.
Política é: algo que deveria ser do interesse de todos para que não atue mais em prol do interesse de poucos.
Hobby: tocar violão.
Lugar: meu sítio.
O que não pode faltar na geladeira: água e pão.
Prato predileto: lasanha à bolonhesa.
Sobremesa: qualquer uma da Glace Patisserie, doceria da minha namorada, Marcella Calhado.
Fruta: melancia.
Cor favorita: azul claro.
Medo de: baratas. Se voar, morro.
Uma peça de teatro: “Escombros” e “O Crápula Redimido” do genial dramaturgo Léo Cortez, pra minha sorte, meu irmão.
Um show: Public Enemy no Ginásio do Ibirapuera em 1991 - foi também o meu primeiro show grande.
Um ator: Humberto Carrão, na nova geração. Gianfrancesco Guarnieri, sempre.
Uma atriz: Glaucia Libertini, minha cunhada, da nova geração. Fernanda Montenegro, sempre.
Um cantor: Ney Matogrosso. O melhor do Brasil ainda em atividade hoje. Simonal, sempre.
Uma cantora: Maria Bethânia.
Um escritor: Luís Fernando Veríssimo.
Uma escritora: Cássia Janeiro.
Um filme: "Morte em Veneza", do Viscontti. Trailer neste link.
Um livro: "O Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcelos.
Uma música: "Canção da América", do Milton, cantada por ele ou na versão da Elis. Videoclipes neste link e neste.
Um disco: "Elegia da Alma", meu solo de violão com minhas músicas, de 2011
Um personagem: Odete Roitman.
Uma novela: "Vale Tudo", de Gilberto Braga.
Uma série: "O Tempo e o Vento" (escrita por Doc Comparato e Regina Braga, inspirada na obra de Érico Veríssimo, em 1985), e "Anos Rebeldes", de Gilberto Braga, em 1992.
Um programa de TV: "CQC" (Bandeirantes).
Indique um site: Youtube.com.
Indique um blog: Tenho mais Discos que Amigos
Indique um podcast: "Vozes do Brasil"/ Patrícia Palumbo
Indique um Twitter: @felipeneto
Indique um canal no YouTube: Fábio Lima
Uma saudade: do Brasil quando ele não era isso aqui
Algo que me irrita: ignorância como bandeira ideológica
Algo que me deixa feliz é: produzir meus conteúdos. E ver que eles chegam às pessoas e são bem recebidos
Não abro mão de: comer e beber bem quando quero e mereço.
Do que abro mão: de seguidores, amigos e fãs que não pensem no próximo.
Digo sim: à arte, sempre.
Digo não: à violência, pela vida.
Sonho: ser reconhecido como artista que sempre fui, que atua em vários segmentos... e onde cada um desses segmentos gera frutos e receitas igualmente.
Futuro: certamente precisa ser melhor do que isso que estamos vivendo. Mas devemos fazer por merecer.
Morte é: o início de uma nova viagem, que vai ser fantástica para quem merecer e um caos a quem deve pagar por uma vida com escolhas erradas.
Vida é: luta.
Uma palavra: arte.
Ser ator é: uma loucura boa, injustamente desvalorizada no Brasil.
Ser homem hoje é: ser cada vez mais feminino, em essência, princípios e caráter. O melhor está sempre na mulher.


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