quarta-feira, 30 de março de 2022

.:"O Mosquito": o que aconteceria se os insetos não existissem?


Livro conta a história épica do impacto da atuação do inseto na evolução das sociedades. Aclamado pelo The New York Times como “um daqueles livros reveladores que vão mudar para sempre a sua maneira de ver o mundo”, "O Mosquito" é repleto de revelações surpreendentes.

No país da dengue, chikungunya e zika, o mosquito já tem fama de vilão por ser o vetor dessas doenças, que desafiam a Saúde Pública brasileira por seu alto poder de contágio e potencial endêmico. Porém, o pequeno e nada inofensivo inseto não é uma ameaça apenas nos trópicos. Para entendermos melhor o papel determinante que esse minúsculo predador teve na evolução da humanidade ao longo dos séculos, o doutor em história pela Universidade de Oxford Timothy C. Winegard desenvolveu um estudo pioneiro.

"O Mosquito: A Incrível História do Maior Predador da Humanidade", que chega às livrarias em março pela Intrínseca, apresenta uma narrativa com muitos dados curiosos. Com nada menos que 110 trilhões de soldados espalhados em quase todos os cantos do mundo, o inseto é munido com 15 armas biológicas letais e responsável pelo óbito de 2 milhões de pessoas, em média, desde o ano 2000. Essa incrível marca faz dele o mais mortífero caçador de seres humanos do planeta.

O autor explica que o mosquito é vetor, mas também responsável pela profusão de mortes. “O mosquito não prejudica ninguém diretamente. São as doenças tóxicas e altamente evoluídas transmitidas por ele que podem causar uma onda interminável de desolação e morte. Contudo, sem ele, esses patógenos sinistros não poderiam ser transmitidos ou vetorizados para humanos nem continuar seu ciclo de contaminação. Na verdade, se não fosse por ele, essas doenças jamais existiriam”.

Aclamado pelo The New York Times como “um daqueles livros reveladores que vão mudar para sempre a sua maneira de ver o mundo”"O Mosquito" é repleto de revelações surpreendentes. Como narra o autor, sem as mesmas imunidades genéticas dos africanos e mediterrâneos contra a malária, os europeus, em suas colônias nos trópicos, usavam quinino para evitar a doença. Para quebrar o amargor, adicionavam gim. Assim nasceu o gim-tônica - um dos drinques mais consumidos no Brasil e no mundo.

A atuação do inseto “com o tamanho e o peso de uma semente de uva” determinou o rumo de episódios históricos que moldaram o mundo. A consolidação do cristianismo, a ruína das Cruzadas, o destino da Escócia, a Revolução Americana e muitas outras passagens de extrema importância têm o mosquito como protagonista.

Repleto de insights e uma narrativa vigorosa, "O Mosquito" apresenta uma pesquisa extensiva, embasada e acessível acerca do intrigante tema. Por esses méritos, a obra foi finalista do prêmio de melhor não ficção canadense RBC Taylor de 2020 e do Lane Anderson Awards. Você pode comprar "O Mosquito: A Incrível História do Maior Predador da Humanidade", de Timothy C. Winegard, neste link. 
 

O que disseram sobre o livro 
“O divertido livro de Winegard narra o impacto das doenças transmitidas por mosquitos, sobretudo a malária, no decorrer da história. Sem dúvida alguma, os leitores vão apreciar a rápida jornada apresentada pelo autor através dos maiores movimentos populacionais, campanhas e guerras da humanidade.” - Science Magazine


Sobre o autor
Timothy C. Winegard
 é doutor em história pela Universidade de Oxford e professor de história e ciência política da Colorado Mesa University. Foi oficial das Forças Armadas do Canadá e do Reino Unido e é presença frequente em debates na TV e em documentários. Seus quatro livros anteriores, sobre história militar e estudos indígenas, foram publicados em diversos países.


Livro: "O Mosquito: A Incrível História do Maior Predador da Humanidade"
Autor: Timothy C. Winegard
Tradução: Leonardo Alves
Páginas: 608
Editora: Intrínseca

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