segunda-feira, 13 de junho de 2022

.: Obra sobre James Joyce será lançada no Bloomsday em bar irlandês de SP


"17 de Junho de 1904 - O Dia que não Amanheceu"
, o novo livro do autor, produtor de conteúdo, crítico literário e profundo estudioso e conhecedor da obra de James Joyce, Mateus Ma´ch´adö será lançado na próxima quinta-feira, dia 16 de junho de 2022, dia de Bloomsday conhecido  e comemorado em diversas cidades do mundo, no Finnegan´s Club, tradicional bar irlandês, em Pinheiros, São Paulo.

A ocasião é especial por dois motivos: o primeiro, é que neste ano, 2022, a obra "Ulisses", um clássico da modernidade, escrito por Joyce, é ainda hoje considerado o grande romance do século XX, e completa 100 anos de publicação. Lançado em 2 de fevereiro de 1922, data de aniversário de Joyce, "Ulisses" foi proibido na época, nos EUA e na Inglaterra.

O romance se passa no período de um dia do protagonista, Leopold Bloom. A história se passa no dia 16 de junho de 1904. Esse dia passou a ser conhecido como Bloomsday: o dia de Bloom. "Ulisses" se tornou um ícone literário e foi absorvido pela cultura pop. Em várias partes do mundo, anualmente, todo o dia 16 de junho é comemorado o Bloomsday, com leituras de textos do romance e performances, além de reedições de livros do autor ou sobre o autor e sua obra.

Em Dublin, capital da Irlanda, país de origem de James Joyce, é a cidade onde se passa a história de Leopold Bloom. A tradição anual em todo o dia 16 de junho inclui uma peregrinação pela cidade de Dublin onde artistas, leitores joyceanos e amantes da literatura se encontram para caminhar pelos pontos principais da cidade que corresponde aos locais do romance.

Mateus Ma’ch’adö, na primeira parte do livro "17 de Junho de 1904 - O Dia que não Amanheceu", composto por artigos e ensaios sobre a obra de James Joyce, traz um pequeno roteiro sobre cada livro do autor, pontuando algumas observações e críticas pessoais. Mas é em "Ulisses" que o poeta, ou melhor, anti-poeta, como ele mesmo se autodenomina, traz as suas maiores observações sobre o romance e sua relação com a crítica e com os leitores do romance. 

"Ulisses" termina com o monólogo semi-desperto de Molly Bloom, deitada na cama ao lado do seu marido Leopold Bloom, seus pensamentos vagueiam sonolentos. Já é madrugada do dia 17 . Porém, o anti-poeta Mateus Ma’ch’adö vai além, fazendo um gancho com o final do romance "Ulisses", para apresentar a sua interpretação da última obra de James Joyce, "Finnegans Wake". 

Segundo Mateus Ma’ch’adö, Finnegans Wake, o livro da noite, é sonhado pelo casal Molly Bloom e Leopold Bloom, se desdobrando no mítico casal Adão e Eva e que vai se desdobrar em outros casais míticos como HCE e ALP em um processo de queda, da criação divina, da humanidade e de tudo que existe.

Nesta parte do livro, Mateus Ma’ch’adö faz uma breve crítica sobre as traduções de "Finnegans", primeiramente pelos irmãos Campos e mais recentemente pelo escritor e tradutor Donaldo Schüler. E finaliza fazendo um paralelo entre Finnegans Wake e o conto "Biblioteca de Babel", de Jorge Luis Borges, e um paralelo inusitado sobre "Finnegans Wake" e a música "Construção", de Chico Buarque.

Sobre o autor
Mateus Ma’ch’adö é
escritor e anti-poeta. Autor do romance "As Hienas de Rimbaud", e dos livros de poemas "Origami de Metal", "A Mulher Vestida de Sol", "A Beleza de Todas as Coisas" e "Nerval". Foi diretor de cultura da AEPTI (Associação dos Escritores Poetas e Trovadores de Itatiba). Ganhador do prêmio Ocho Venaco (México) e um dos quinze finalistas do Mapa Cultural Paulista (2002). Produtor de conteúdo do canal literário Biblioteca D Babel

Serviço:
Livro: "17 de Junho de 1904 - O Dia que Não Amanheceu"
Autor: Mateus Ma´ch´adö
Editora: Caravana
Lançamento: 16 de junho de 2022
Local: Finnegan´s Pub
Endereço: Rua Cristiano Viana, 358 - Pinheiros - São Paulo

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