sábado, 7 de outubro de 2023

.: Provoca: Marco Luque diz que “criar filho não é sobreviver ao filho"

Marco Luque e Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira


Marco Luque é o convidado do Provoca desta terça-feira (10/10). Em entrevista a Marcelo Tas, o ator e comediante fala sobre família, relacionamento com as filhas, inteligência artificial, futebol na Espanha e outros assuntos. Edição inédita vai ao ar às 22h, na TV Cultura e Cultura Play.

Quanto ao relacionamento que tem com suas filhas, ele afirma: “Elas ensinam tudo. Elas me ensinam a ser um cara atual”. Luque também diz: “Eu percebo até hoje que eu tenho um registro de criação de um pai bravo. (...) Minha mãe falava: ‘quer chinelo ou cinta?’” e conta que, hoje, age de forma diferente com Isadora e Mel, numa relação pautada no diálogo. “Criar filho não é sobreviver ao filho. Criar filho não é fácil, só que é incrível”, finaliza.

O humorista defende que a Inteligência Artificial é um risco para o futuro, ao mesmo passo em que é um facilitador no presente. E ao ser provocado por Tas, que pergunta se ele tem medo de ser substituído por um robô, responde de forma descontraída e em meio a risadas: “Não, porque a Inteligência Artificial é lógica. E eu nem sempre”.

O ator também conta sobre o período em que morou na Espanha, na cidade de Badajós, para jogar num time da segunda divisão do país. “Foi um momento muito importante. Uma experiência de vida muito louca.” Em tom bem-humorado, Luque conta sobre a “pancadaria” dentro de campo: “Você recebia a bola. Você conta até quatro, ou três, porque vão te levantar. Então você já tinha que se livrar da bola rápido”.

A volta para o Brasil se deu depois que uma senhora espirrou no metrô. E, de forma divertida, Luque conta: “Eu fecho o olho eu sinto o própolis, aquele cheiro de própolis que veio em mim. (...) Acho que eu peguei a gripe espanhola que estava nela”. De volta para o Brasil para se cuidar, no período de janela de contratação, o humorista decidiu que não iria para a Espanha de novo.

Sobre o sonho de ser jogador profissional, Luque revela que, com o tempo, percebeu que esse era muito mais um desejo de seu pai: “Ele nunca acreditou na arte, pra mim. Sempre teve um medinho”. Então, encontrou no futebol uma possível garantia.

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