A jornalista e escritora Míriam Leitão foi escolhida nesta quarta-feira (30/04) como a mais nova imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Autora de seis livros publicados pela Intrínseca, Míriam passa a fazer parte do grupo de cinco mulheres que integram a atual formação da prestigiosa instituição, onde ocupará a cadeira sete, vazia desde o falecimento do diretor e roteirista Cacá Diegues, em fevereiro de 2025.
Com uma extensa e renomada carreira no jornalismo, Míriam também encontrou sucesso na literatura ao vencer em 2012 o Prêmio Jabuti de Não Ficção por Saga brasileira. No ano passado, recebeu o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano, entregue pela União Brasileira dos Escritores. O trabalho jornalístico que a tornou conhecida nacionalmente pode ser constatado em obras essenciais como o livro-reportagem Amazônia na encruzilhada, publicado em 2023. Míriam transita por diferentes gêneros e temáticas, explorando assuntos relevantes de forma sensível e baseada em extensas pesquisas. Seu primeiro romance, Tempos extremos — que ganhou edição comemorativa de dez anos em 2024 —, é um exemplo da potência de sua prosa e de sua inigualável capacidade de emocionar o público e levantar debates necessários.
Míriam Leitão nasceu em Caratinga (MG). É jornalista de TV, rádio, jornal e mídia digital. Em cinquenta anos de profissão, recebeu diversos prêmios, entre eles o Maria Moors Cabot, da Universidade Columbia de Nova York. Como escritora, ganhou o Jabuti de Livro do Ano de Não Ficção em 2012 por Saga brasileira. Também pela Intrínseca publicou História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI (2015), A verdade é teimosa (2017), a coletânea de crônicas Refúgio no sábado (2018), com a qual foi finalista do Jabuti, A democracia na armadilha (2021) e "Amazônia na encruzilhada"(2023).
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