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domingo, 16 de abril de 2023

.: Entrevista: Flay, a DJ Vitória-Régia, campeã do "The Masked Singer Brasil"


"Eu me entregava de corpo e alma", afirma a vencedora da terceira edição do reality show que, finalmente, conseguiu demonstrar todo o talento diante das câmeras. Foto: Globo/Maurício Fidalgo
 

A grande final do"'The Masked Singer Brasil" aconteceu domingo passado, dia 9 de abril, e consagrou a DJ Vitória-Régia como campeã da temporada. Por trás da máscara estava a ex-"BBB" e cantora Flay, que encantou o público e os jurados cantando "I Wanna Dance With Somebody" de Whitney Houston. "Eu me emocionava muito dentro da fantasia. A cada vitória eu gritava e não conseguia segurar. Eu sempre entrava muito feliz e com saudade dos palcos. Me entregava de corpo e alma. Cada apresentação era uma conquista e me aproximava mais da final", lembra a campeã. Confira a entrevista com Flay.

Como foi receber o convite para participar do reality?
Flay -
Foi incrível, uma sensação de reconhecimento. Quando se é ex-"BBB", rola uma resistência das pessoas de aceitarem que nós temos outros talentos. Então, quando eu recebi o convite, foi muito especial e emocionante, eu chorei muito. Sabia que seria um espaço onde eu ia conseguir mostrar a minha arte para o Brasil inteiro.


A cada apresentação você se emocionava muito. Como era pisar no palco?
Flay - 
Eu me emocionava muito dentro da fantasia. A cada vitória, eu gritava e não conseguia segurar. Sempre entrava muito feliz e com saudade dos palcos. Eu me entregava de corpo e alma. Cada apresentação era uma conquista e me aproximava mais da final.


Você acompanhou a repercussão na internet?
Flay - 
Foi muito difícil, eu adoro curtir as publicações. Tudo que eu vejo sobre mim, saio curtindo, é uma forma de retribuir. E eu tinha que me policiar muito quando o programa estava no ar, meu nome sempre aparecia no Twitter. Eu ficava acompanhando todas as apresentações e comentários, mas na hora da DJ Vitória-Régia, era um mix de felicidade e de não poder curtir nada e me entregar.


Você esperava ganhar o programa?
Flay - 
Eu entrei determinada a ganhar. A primeira vez que eu fui pra berlinda, voltei chorando muito, fiquei muito triste. E falaram pra mim que eu tinha dito que iria entrar para ganhar (risos). No decorrer do programa, não ficou óbvio pra mim. Foi muito incrível, uma sensação de reconhecimento. 


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 281 ao 285

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 281 ao 285 (17.04 a 21.04)


João e Poliana seguros no quarto do hotel (Foto: Divulgação/SBT) 



Capítulo 281, segunda-feira, 17 de abril

Pinóquio frente a frente do LUC2 (Foto: Rogério Pallatta/SBT)


Raquel e Brenda avisam a Luca que o androide sumiu e ele fica preocupado. Davi solicita a Zezinho esperar mais tempo para o teste de DNA, porque o Pedro precisa processar toda informação. Celeste e Luca acham que Pinóquio está por trás do sumiço do LUC2. Após encontrar a família, João e Poliana descansam no hotel. O capanga de Tânia informa que João encontrou seus parentes, Celeste aparece e dá outra notícia ruim sobre o desaparecimento do LUC2. Na mansão de Otto, LUC2 explora o laboratório, mas Pinóquio não quer o outro androide no local. LUC2 remove Sara do armário; a robô demora para descobrir que tem outro androide pela casa. Pinóquio conta para o LUC2 que ele vai ter que ir para a casa de máquinas da escola. Durval e Cláudia conversam com Lorena sobre cirurgia. No Ceará, Otto, Luísa, Ruth, Poliana e João se preparam para ir embora. Francisco [Zé Geraldo Jr.], um policial disfarçado, se apresenta à família, ele vai escoltá-los até o aeroporto. Com tempo de sobra, Poliana e família decidem curtir um pouco a cidade.


Capítulo 282, terça-feira, 18 de abril


Otto e Luísa se beijam (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Poliana e João dançam forró no Ceará. Francisco convida Ruth para dançar e ela aceita. Através da tecnologia do laboratório, Pinóquio consegue levar o LUC2 até a casa de máquinas, mas Sara corta a internet e a comunicação entre os androides é interrompida. Sara fala para o Pinóquio que vai entregá-lo para Otto. Tânia está furiosa e preocupada com o sumiço do LUC2. Otto e Luísa não resistem e dançam coladinhos. Em um cenário romântico, finalmente, o beijo entre Otto e Luísa acontece. Ruth diz ao policial Francisco que não tem marido e que é solteira. Depois de aproveitar com segurança a cidade, Poliana e família vão embora do Ceará. Tânia vê o império desmoronando. A Cobra reúne diversos capangas e alerta que estão fortemente ameaçados e pede para vigiar todos da família de Poliana. Tânia obriga Celeste a visitar Roger na cadeia para descobrir informações do LUC2.  Pinóquio danifica sistema da Sara para mantê-la em silêncio. Otto volta para casa e nota Sara com comportamento estranho. Em São Paulo, João conta para Davi que sentiu sede, fome e quase morreu no sertão. Lorena vai com capuz para escola para não mostrar rosto e se maquia escondida no banheiro. “Yupechlo” vai até a casa de máquinas e questiona presença de LUC2 no local. Celeste fala para Luca que, possivelmente, Raquel e Brenda foram responsáveis pelo sumiço do LUC2.


Capítulo 283, quarta-feira, 19 de abril

Poliana e Família vão embora do Ceará (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Luca acusa Brenda e Raquel sobre o desaparecimento do androide e as amigas se ofendem. Luísa conta para Joana e Claudia que ela beijou o Otto. Otto faz uma proposta de emprego para Sérgio e pede para ele conversar com Joana antes de dar a resposta. Para surpresa de Roger, Celeste visita o pai na cadeia; a garota diz que o LUC2 sumiu e acha que ele pode estar envolvido. Roger manda Celeste tomar cuidado, porque as coisas estão piorando, declarando que ela e Tânia podem ir à prisão. Poliana descobre que Pinóquio prejudicou o sistema da Sara. Sérgio também recebe proposta de trabalho de outra empresa. Gleyce avisa o capanga do Cobra que o líder da comunidade tem 24 horas para conversar com ela, senão fecha o CLL e diz para a população que foi culpa do vilão. Após consertada, Sara mostra imagens de Pinóquio furtando LUC2. Pinóquio fala para Poliana que só furtou o LUC2 por pena de uma vida sem liberdade. Otto e Luísa tentam dialogar sobre o acontecimento no Ceará, mas são interrompidos pela notícia do Pinóquio. Otto e Jeff vão atrás do LUC2 na Ruth Goulart, Otto percebe que está sendo seguido e dirige em ritmo de fuga. Cobra não aceita conversar com Gleyce e uma grande disputa de ameaças se inicia. Glória diz a Luísa que pensa em se aproximar de Celeste.


Capítulo 284, quinta-feira, 20 de abril

Sérgio conversa com Joana sobre propostas de emprego (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Tânia manda Celeste abordar Glória em busca de informações. Brenda e Raquel desejam ir embora da “Luc4Tech” por conta das grosserias de Luca; o jovem pede desculpas e implora para elas ficarem. Otto despista os perseguidores. Na Escola Ruth Goulart, Otto e Jefferson procuram por LUC2, assim como as crianças do “Yupecho”. Otto encontra LUC2 e o alarme dispara. Mesmo não tendo acesso ao GPS do LUC2, Luca recebe a notificação do alarme e fica preocupado. Gleyce avisa os amigos e pacientes que os atendimentos e o CLL vão ser encerrados por conta do Cobra. Brenda e Raquel tentam dar suporte ao Luca, elas alegam que sabem de tudo e que querem ajudá-lo. Luca admite às amigas que se envolveu com gente errada. As meninas sugerem a Luca contar o que sabe para a polícia. Um capanga da Cobra nota Otto saindo com o androide da escola. Gleyce resolve explicar para Kessya que é informante da polícia e que precisou manter segredo por segurança. O povo da comunidade fica revoltado com o Cobra e o fechamento do CLL. Sérgio pede ajuda a Joana para decidir sobre propostas de emprego e ele chega a um veredito. Notando o vício na vaidade, Durval recolhe toda maquiagem de Lorena. No laboratório, Otto e Jeff exploram o LUC2, Pinóquio chega e não gosta do que vê.


Capítulo 285, sexta-feira, 21 de abril

Luísa e Otto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Chloe implora para Pedro aceitar a realização do teste de DNA e ele dá resposta. Lorena não quer ir para escola e fala para o pai que está doente. Otto diz a Poliana que está preocupado com as atitudes de Pinóquio e que cogita desligá-lo para sempre; Poliana pensa em uma solução. Tânia compreende que Gleyce está envolvida com a polícia e que deseja sair o mais rápido possível da comunidade. Tânia pede para Celeste convencer Luca a cobrar Otto para devolver LUC2. Glória visita Roger novamente na prisão e expõe que o filho traiu a ex-mulher (Verônica) com Tânia. Roger reconhece que ele não merece o amor da sua mãe. Em diálogo com Otto, Pinóquio pede para não ser desligado; Otto propõe uma condição ao boneco Pinóquio. Joana chama Luísa para um novo projeto profissional. Lorena entra em um site de clínica de estética enquanto mente que está doente para o pai. Celeste manda mensagem para Glória para tentar encontrá-la. Pedro e Chloe conversam com Zezinho, Pedro explica que ama os pais adotivos e que se Zezinho for o pai biológico significa que ele abandonou as crianças.


Sábado, 22 de abril


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


sábado, 15 de abril de 2023

.: Entrevista com Cezar Black do "BBB 23": "Não consigo ver uma justificativa"


"Eu me vejo ainda como uma pessoa que conseguiu mostrar mais dentro do jogo do que elas. Eu não consigo ver uma justificativa para a permanência delas e não a minha se não fosse por uma questão de engajamento aqui fora das equipes delas", afirma o baiano. Foto: Globo/João Cotta

Foram 88 dias na casa mais vigiada do Brasil, muitos altos e baixos, choros, dancinhas, risadas, brigas e reconciliações e “aquela agonia”! Registrado como Cezar Black (o Black não é apelido como muitos pensam), ele já foi Raimundo Cezar, em homenagem ao pai. O baiano deixou a casa do "BBB 23" em um paredão apertado contra Aline Wirley e Amanda Meirelles, no qual recebeu 48,79% dos votos do público.

Eliminado na última quinta-feira, dia 13 de abril, e fora da disputa pelo grande prêmio da temporada, Cezar reconhece o que pode ter lhe atrapalhado no reality. “Como Pipoca, eu nunca tinha tido nenhuma experiência parecida com câmeras e holofotes. Eu achei que ia me sair muito bem, mas quando eu vi tantas pessoas grandes lá, que falam e se posicionam muito, e pelo fato de ter entrado em dupla, eu sinto que travei. A trava que eu dei na primeira semana foi um divisor de águas, mudou completamente a minha trajetória lá dentro. Quando eu entrei em dupla, eu entrei também no quarto que não era realmente o que eu queria. E depois não tive coragem de sair para tentar uma nova possibilidade no outro quarto”, avalia. 

Apesar das dificuldades que encontrou no caminho, Cezar também teve vitórias importantes no jogo: ganhou líder, conquistou um anjo autoimune em um momento decisivo e realizou o sonho de conhecer Ivete Sangalo em seus últimos dias no "BBB". Na entrevista a seguir, Cezar conta mais sobre a emoção que sentiu no show da cantora, analisa seus altos e baixos no jogo e fala sobre os memes que protagonizou na casa do "Big Brother Brasil".


Como foi a experiência de participar do "Big Brother Brasil"?
Cezar Black - Fiquei muito surpreso quando entrei. O fato de entrar em dupla influenciou muito na minha vida dentro da casa. Acho que poderia ter tomado um rumo diferente caso eu tivesse entrado sozinho. Eu me arrependo de algumas atitudes minhas, mas de um modo geral eu tentei sempre manter a minha coerência, meus valores, meus princípios. Fiquei preocupado por muito tempo com algumas acusações que fizeram contra mim, então me travei. Acho que, dos meus 100% para o que eu entreguei lá, fiquei muito aquém do que eu realmente sou. Acho que eu poderia ter dado muito mais se eu tivesse me sentido numa posição mais confortável, mais à vontade para conseguir me soltar realmente. Eu até falei no meu último Raio-X que eu queria muito que as pessoas conhecessem o Cezar Black em sua totalidade. Mas eu estou feliz de ter participado dessa experiência, acho que foi bem válida, foi única na minha vida e vou guardar para sempre.


Era como você imaginava?
Cezar Black - Era como eu imaginava, mas eu não tinha ideia da intensidade que era participar do "Big Brother". Eu tinha uma visão genérica de que era o reality mais importante do Brasil e que você se expõe bastante. Eu só não imaginava que cada trecho, cada palavra que você fala é televisionada, é passada nas redes. Eu realmente não sabia da dimensão do programa. 


Você entrou no programa entrelaçado a uma pessoa com quem disse não ter se identificado, a Domitila, e com quem teve muitos episódios de discordância ao longo da temporada. Como foi esse período? E o que mudou nessa relação do início do programa até a reta final?
Cezar Black - 
Foi um período bem difícil, porque como entramos em dupla, eu sentia que, pela personalidade dela ser tão diferente da minha, eu poderia ser emparedado na primeira semana, mais por causa dela, até. Algumas pessoas na casa vieram até mim para dizer que gostavam do meu jeito, mas não curtiam muito a Domitila. Eu fiquei preocupado, foi realmente uma luta contra o tempo para tentar não sair no primeiro paredão até o momento em que a gente soltaria as amarras. Foi uma coisa da qual eu reclamei bastante nas primeiras semanas e eu não sabia que foi o público quem tinha escolhido - pregaram uma peça em mim (risos). Mas foi produtivo. A nossa relação ao longo das semanas foi crescendo, a gente construiu uma amizade bacana com muitos altos e baixos, mas no fim das contas eu torço muito para que ela consiga sair de lá campeã. 
 

Você chegou a mencionar que não conseguia se conectar muito com o grupo do quarto Fundo do Mar. Por que optou por permanecer ali por tanto tempo? Chegou a cogitar alguma mudança para o Deserto? 
Cezar Black - Cheguei a cogitar uma mudança para o quarto Deserto, tentei algumas vezes uma aproximação às pessoas de lá, só que eu nunca tive uma abertura que me fizesse sentir seguro e confortável para mudar. Acho que pela dinâmica de entrar em dupla, por uma vontade dela (Domitila), por ela ter se identificado muito com o pessoal do quarto Fundo do Mar, (principalmente com o Fred Nicácio, com a Marvvila e com a Sarah) eu acabei optando por permanecer. Inicialmente acabei ficando no Fundo do Mar também porque eu tinha muito medo de ser visto pelas pessoas de fora do programa como traidor: “Entrou junto com as pessoas, formou alianças ali dentro e agora está desertando e indo para o outro quarto”. Os meus maiores receios ali eram ser visto como traidor e também não ter uma abertura no quarto Deserto que me deixasse confortável a ponto de fazer essa mudança.
 

Você foi algumas vezes ao paredão. Por que acredita ter sido eliminado neste, especificamente? 
Cezar Black - Sabendo por alto, pelas informações que me foram trazidas até pelo Fred Nicácio quando ele retornou, tem um shipp aqui fora de um suposto casal entre Amanda e Sapato, que impulsionou muito a Amanda dentro do jogo, através das redes sociais e do engajamento a nível de votos. Houve uma disputa acirrada entre mim e a Aline e eu acredito que as quatro integrantes do antigo quarto Deserto - Larissa, Aline, Amanda e Bruna - têm uma relação tão íntima, que se apoiam até em votação. Acredito que, por ter sido um paredão de duas pessoas do quarto Deserto comigo apenas, houve uma união entre as equipes para votar para me tirar. Eu creio que foi muito por isso, porque a nível de jogo, estratégia e ação, em todo esse período, pela minha visão parcial, eu não conseguia ver algo que justificasse a permanência delas e a minha saída, mesmo havendo, às vezes, um jogo confuso da minha parte. Eu me vejo ainda como uma pessoa que conseguiu mostrar mais dentro do jogo do que elas. Eu não consigo ver uma justificativa para a permanência delas e não a minha se não fosse por uma questão de engajamento aqui fora das equipes delas.
 

Em determinado momento, você afirmou estar se sentindo “uma planta” dentro da casa. Enxerga sua participação dessa forma ou essa percepção foi temporária? 
Cezar Black - Eu acho que foi uma percepção temporária, foi até em uma discussão entre mim, a Sarah e o Fred Nicácio que falei isso. Eu sinto que, depois do retorno do Fred, eu acabei perdendo muito a voz, o poder de fala e de decisão dentro do nosso grupo. Chegou um momento ali em que eu sentia que as pessoas não me ouviam mais, não queriam saber da minha posição. Sempre foi uma queixa minha a questão de conseguir me expressar dentro da casa, de forma que as pessoas realmente quisessem ouvir o que eu estava falando. No começo eu senti isso e pesou muito para mim, porém, ao longo da minha trajetória, eu ganhei um destaque muito grande dentro do grupo. As pessoas do quarto Deserto até me indicaram com o discurso do general. O Guimê falou: “O Black é o general do grupo hoje porque ele influencia muito as pessoas”. Então, teve uma hora em que eu me senti muito forte no grupo. No nosso quarto tinha esse problema de momento de fala. Quando eu estava falando alguma coisa e me posicionando, alguém ia lá, me interrompia e fazia um contraponto e não deixava eu falar. Isso foi acontecendo com uma certa recorrência, acho que ao longo do programa inteiro eu senti isso. Mas, chegou um momento, até com a volta do próprio Fred, que eu me perdi no jogo, me deixei abater. Foi um momento em que eu achava que estava até numa crescente boa. Foi nesse ponto que eu comecei a pesar se valia a pena continuar no Fundo do Mar e começaram a surgir várias dúvidas na minha cabeça se aquele era o momento de largar o quarto e tomar as minhas próprias iniciativas. Eu senti que, com esse retorno do Fred, ele acabou ganhando um destaque maior no grupo, porque as pessoas gostavam muito dele, e eu acabei perdendo a força que eu tinha ali dentro e fiquei numa posição mais secundária.
 

Quais foram os seus melhores momentos no "BBB"? 
Cezar Black - O momento da Tina (Calamba) com a peruca foi um momento muito legal, a galera da casa se amarrou. A minha liderança foi um divisor de águas e me deixou muito feliz, mas a indicação do Alface ao me colocar no monstro foi um momento de muita tristeza. Ainda assim eu acho que foi um ponto importante, tinha que ser como foi, até para, ao longo da minha trajetória, conseguir chegar onde cheguei hoje; fui até o Top 8. O momento em que, mesmo com os contrapontos de eu ter ido com um pouco mais de peso com a Marvvila naquela nossa discussão, quando houve o paredão em que a Key (Alves) saiu, foi importante também porque eu defendi o grupo, a permanência da (Kassia) Marvvila e da Domitila (Barros). Foi um momento em que eu me posicionei muito, a nível de jogo eu bati muito de frente com a estratégia do Fred Bruno de ter um grupo paralelo. Eu acho que pode ter influenciado de uma certa forma a saída dele do programa. Além disso, a minha discussão com o Alface (Ricardo Camargo) no jogo da discórdia, quando a gente acabou brigando e ele ficou apontando o dedo, tentando me intimidar e eu reagi. Acho que foi a primeira vez que eu mais mostrei o meu outro lado, de ser mais incisivo, mais bravo até na reação com ele. A saída do quarto Fundo do Mar e toda aquela sequência de eu estar brigando para ser prioridade das pessoas e acabar ganhando o anjo autoimune também foi uma semana em que os holofotes podem ter se voltado para mim. 
 

E quais foram os mais difíceis? 
Cezar Black - Eu passei por muitos momentos difíceis. Nas três primeiras semanas, eu tive dificuldade de me encontrar. Como Pipoca, eu nunca tinha tido nenhuma experiência parecida com câmeras e holofotes. Eu achei que ia me sair muito bem, mas quando eu vi tantas pessoas grandes lá, que falam e se posicionam muito, e pelo fato de ter entrado em dupla, eu sinto que travei. A  trava que eu dei na primeira semana foi um divisor de águas, mudou completamente a minha trajetória lá dentro. Quando eu entrei em dupla, eu entrei também no quarto que não era realmente o que eu queria. E depois não tive coragem de sair para tentar uma nova possibilidade no outro quarto. Então, eu acabei me mantendo preso naquela permanência em um grupo que eu não me encaixava a nível de personalidade, de pessoas. Eu sinto que, se tivesse entrado sozinho e encontrado pessoas de maneira individual com quem eu tivesse me identificado mais, eu poderia ter soltado mais a minha personalidade e me mostrado mais no programa, e também não teria tantas travas. Uma coisa que também me bloqueou muito lá foi o medo do que as pessoas aqui fora poderiam achar de mim pelo julgamento das pessoas dentro da casa em vários episódios diferentes. Um deles foi com o Alface, quando eu disse que ele era “desorientado” no jogo da discórdia. Teve o episódio com a Marvvila, em que me julgaram muito lá dentro. E esse último com a Larissa, pelo qual também me julgaram. Quando eu chorava, me desesperava - até no vídeo que virou meme (o que toca o hip hop) - eu estava botando para fora aquele sentimento ruim. Foi uma semana em que eu estava muito pressionado por conta do julgamento do Sapato e da Amanda em cima desse episódio do Alface. Lá dentro a sensação que a gente tem quando toca uma música nossa é que as pessoas estão tendo um carinho com a gente, e sempre emociona. Acho que esses momentos foram cruciais na casa.
 

O episódio em que você utilizou o argumento da peruca para dar bomba para a Tina gerou muitos memes. Imaginava que isso iria viralizar aqui fora? 
Cezar Black - Não imaginava. No momento eu até ri, achei engraçado porque para mim usar peruca para fazer zoeira era uma coisa comum no meu cotidiano. Eu ia até tentar continuar com as coisas que eu iria falar para a Tina naquele momento, mas a galera riu, ela respondeu, e parou na peruca. Eu não imaginava que teria essa repercussão aqui fora.
 

Seu lado emotivo também ficou bastante evidente. Você chegou a questionar se estaria sendo malvisto pelo público por conta disso. Essa é uma característica sua mesmo fora do jogo ou algo lá dentro despertou esse seu lado? 
Cezar Black - Não é uma característica minha, eu não lembro a última vez que eu chorei copiosamente aqui fora. Na verdade, a última vez que eu chorei mesmo foi assistindo àquele filme “Sempre ao Seu Lado”, que tem o cachorro. Eu sou pisciano, então sou mais sensível, mas não sou de chorar. Eu acho que o meu maior medo ali dentro era o das pessoas de fora, porque eu tinha um julgamento de várias pessoas sempre, que viam os meus erros. Eu sempre falava a questão de existirem “dois pesos e duas medidas”. As pessoas sempre viam meus erros, falavam sobre eles de uma forma muito mais firme do que sobre os erros de outras pessoas, que eram iguais ou parecidos. Eu sempre me senti muito julgado e, a partir desse julgamento que era sobre questões que extrapolavam o jogo, eu senti que poderia haver um julgamento igual das pessoas de fora, e que isso me levaria a envergonhar minha família e as pessoas que eu amo. Isso realmente me deixava num ponto de desespero por muitas vezes.
 

Durante o show da Ivete Sangalo, na festa da última quarta-feira, você também se emocionou. O que sentiu naquele momento? 
Cezar Black - Eu sou baiano, soteropolitano. A minha raiz baiana aflorou muito dentro do programa. Acho que todo mundo percebeu o quanto eu amo o axé, o tanto que eu sou carnaval, respiro aquele clima de folia, aquela agonia. Eu tenho isso muito enraizado em mim, então sempre que tocava axé nas festas eu ficava feliz, dava risada, dançava, curtia. Ver um show de Ivete para apenas oito pessoas na casa, ela cantando as músicas que eu amo, que fazem parte da minha vida e da minha história, foi muito emocionante. Na casa a gente estava achando muito que poderia ser ela, porque algumas vezes tocou músicas de Ivete na hora do despertador, então eu até brincava: “Cadê você, Ivetinha? Venha aqui logo!”. Então, para mim foi muito emocionante. Na hora do show, quando ela começou a cantar, eu achei muito especial, foi a realização de um sonho: estar no "Big Brother" com a referência do axé. Não sei se perceberam, mas acabou que virou uma bandeira minha sair em defesa do axé, porque hoje as pessoas veem como “cult”. Eu sou muito “axezeiro”, defendo e amo muito o axé. Fiquei muito emocionado por isso, foi um dos dias mais especiais.
 

Como você classifica a sua relação com o Ricardo, com quem discutiu e fez as pazes diversas vezes? Por que ele virou um alvo seu? 
Cezar Black - O Ricardo virou alvo no início por conta da reação dele comigo no jogo da discórdia. Eu o levei algumas vezes como “dono da casa”, por exemplo, porque ele queria comer o arroz todo da Xepa. Teve também um outro jogo da discórdia em que eu o levei novamente e, a partir disso, ele encarou que eu o tinha como alvo mais fácil para não me indispor com outras pessoas - o que não era verdade. A partir daquilo, ele me encarou como um inimigo no jogo e, quando ele veio para mim no jogo da discórdia com aquele jeito mais intimidador, eu reagi da forma como reagi, e logo na sequência ganhei líder. Ele, por sua vez, ganhou o anjo e me tirou. Ali nossa rivalidade ficou escancarada e se estendeu por algumas semanas até o momento em que a gente conversou. Em outro jogo da discórdia, eu falei: “E aí, Alface, vai ficar me trazendo aqui pelo mesmo motivo para sempre?”. Ali ele entendeu e buscou novos alvos. Ficamos numa boa até por algumas semanas e a gente até ameaçou jogar juntos quando ele foi para o quarto Fundo do Mar. Mas no momento em que a Amanda levou ele no jogo da discórdia e a resposta dele foi envolvendo uma jogada minha, a gente brigou novamente. E essa briga ia com certeza até o final.
 

Analisando agora, a troca de quarto foi uma escolha acertada? 
Cezar Black - Não foi uma escolha acertada porque eu fui muito impulsivo ali, fiquei muito chateado com a situação ocorrida no quarto Fundo do Mar, quando ninguém se dispôs a me imunizar e, por conta da emoção, eu acabei saindo de lá e indo para o quarto das pessoas em quem eu votava. Eu acabei indo dormir com o inimigo e, a partir do momento em que você vai dormir com o inimigo, você está disposto a tomar bomba a todo tempo. Pensei em voltar logo depois que eu ganhei o anjo e indiquei as duas, só que eu pensei também que não iria arregar, abaixar a cabeça e voltar atrás. Então, eu realmente banquei minha permanência ali até o dia em que fui forçado pelo fechamento do quarto. Eu acho que eu potencializei muito o alvo nas minhas costas e acredito que foi um dos motivos pelos quais eu posso ter saído agora, porque eu fiquei perseguido pelas meninas depois daquele episódio.
 

A Bruna Griphao te criticou muitas vezes durante o confinamento. E você, como avalia o desempenho de Bruna no "BBB"? 
Cezar Black - A Bruna é muito boa em provas, então acho que ele merece um reconhecimento e teve o mérito por isso. Só que eu não consigo vê-la como uma boa estrategista, eu acho ela muito impulsiva; no momento da raiva, ela fala coisas sem pensar que machucam, que magoam, que ofendem. Quando a Larissa saiu, a Bruna se perdeu completamente, ficou sozinha, porque ela não tinha uma relação tão estreita com a Amanda e com a Aline, e foi procurar uma aliança com o Gabriel, chegando a pensar em colocá-lo no Top 3 dela. Eu não consigo imaginar que ela iria tão longe sem uma aliança forte como a Larissa, que a impulsiona em muitos momentos.
 

Quem é o participante mais forte do "BBB" e por quê? 
Cezar Black - Amanda. Pelas informações externas que já tive, eu acho que a Amanda é uma pessoa que está realmente muito forte por conta da torcida dela, que é muito engajada a levá-la a uma vitória. Se eu ainda tivesse uma visão de dentro da casa, eu apostaria muito na Domitila, porque ela voltou de seis paredões e retornou com muita propriedade. Foram paredões de respeito, principalmente o que ela foi com o Fred Bruno, que foi muito apertado e o Fred também tinha uma torcida muito forte. Então, eu apostaria muito na Domitila para ser campeã. 
 

É para ela que você torce? 
Cezar Black - Eu torço para a Domi. Mesmo com as nossas idas e vindas, altos e baixos, acho que é uma pessoa que merece muito levar esse prêmio.
 

Quais são seus planos daqui para frente? 
Cezar Black - Ainda não consegui pensar sobre isso. 

Pretende seguir atuando na enfermagem ou quer se dedicar a outras áreas? 
Cezar Black - A enfermagem é o que eu amo e sei fazer, é o que eu dediquei a minha vida e minha carreira inteira. Sou muito grato por tudo o que a Enfermagem fez por mim. Mas eu penso muito em ter outras oportunidades, em fazer carreira de alguma outra forma – não faço ideia ainda do que. Penso em ampliar meu leque de opções para viver outras coisas. Estou aberto e esperando propostas (risos). Vou ouvir com carinho e desejo que seja algo bom para a minha vida.

.: Entrevista: Larissa Luz, a abelha rainha do "The Masked Singer"


A baiana já viveu Elza Soares no teatro e também fez parte do time do "Saia Justa" no GNT. Foto: Globo/Maurício Fidalgo


A grande final do "The Masked Singer Brasil" aconteceu no último domingo, dia 9 de abril, e consagrou a DJ Vitória-Régia como campeã da temporada. Por trás da máscara estava a ex-"BBB" e cantora Flay. Em segundo lugar ficou a Abelha-Rainha, que ganhou vida com a cantora e atriz Larissa Luz. A baiana já viveu Elza Soares no teatro e também fez parte do time do "Saia Justa" no GNT. Na final do "The Masked Singer Brasil", cantou "Natural Woman" de Aretha Franklin e "Mulher do Fim do Mundo" de Elza Soares. 

"Eu me diverti muito, realmente entrei na brincadeira. É um universo lúdico, me remeteu a minha infância, tudo meu era de abelha (risos). Eu fui muito bem recebida e acolhida. E achei bem diferente de tudo que eu já fiz na música, mas, ao mesmo tempo, achei que o processo foi muito engrandecedor quanto artista. Lembrei do processo de criar um personagem. De criar um corpo. E de estar na fantasia... Então, ao mesmo tempo em que era uma brincadeira ,eu me deparei com questões bem profundas. Quando fui ver, eu estava em um processo imersivo. Foi um grande processo de transformação pessoal". Confira a entrevista com Larissa Luz.

Como foi a experiência de participar do programa?
Larissa Luz - 
Eu me diverti muito, realmente entrei na brincadeira. É um universo lúdico, me remeteu a minha infância, tudo meu era de abelha (risos). Eu fui muito bem recebida e acolhida. E achei bem diferente de tudo que já fiz na música, mas, ao mesmo tempo, eu achei que o processo foi muito engrandecedor quanto artista. Lembrei do processo de criar um personagem. De criar um corpo. E de estar na fantasia... Então, ao mesmo tempo em que era uma brincadeira ,eu me deparei com questões bem profundas. Quando fui ver, eu estava em processo imersivo. Foi um grande processo de transformação pessoal.


Como foi ser desmascarada e ver a reação dos jurados?
Larissa Luz - 
Aquele momento foi doido (risos). Eu achei que alguns já sabiam. Mas ver a reação de cada um, vê-los sem a máscara, e ver o cenário sem a máscara parecia um filme, uma outra realidade, um metaverso. Eu passei a temporada inteira os vendo pelo filtro da fantasia, e a gente estava há um tempão sem se ver. Então, foi bem como uma brincadeira de criança em que a gente tira a venda e fala: "achou!". É essa a sensação daquele momento, de euforia como uma brincadeira de criança.
 

Como foi receber o convite para participar do programa?
Larissa Luz - 
Eu fiquei muito feliz quando soube, porque acho muito massa o programa. Em todas as edições, eu vi que foram pessoas incríveis, artistas grandes, então me senti honrada por estar no elenco. Eu fiquei muito feliz por estar perto de Veveta, e dos artistas que admiro tanto pessoalmente. Pensei que ia ser massa participar depois de cantar, dançar e usar coisas dos teatros. Fiquei motivada.
 

Você esperava ir tão longe na competição?
Larissa Luz - 
Não esperava. Principalmente no primeiro dia eu fiquei muito assustada com o quanto era difícil fazer. Primeiro, achei que não ia dar conta, que os concorrentes eram muito bons, e que eu não ia chegar. Mas eu estava levando de forma tão leve e para curtir o momento, que não dei muito foco para a coisa de ser uma competição. É claro que eu queria ficar mais tempo, mas para mim não teve o peso da competição, então eu não esperava. Curti cada dia, sempre pensando que eu poderia sair. Não é pra ser pesado, a gente está ali pra curtir o momento.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

.: Entrevista: Fred Nicácio entra para a história do "Big Brother Brasil"


"Faltava eu colocar alguns pingos nos 'is'”, afirma o médico. Foto: Globo/João Cotta

Esta é a segunda vez que Fred Nicácio é eliminado do "BBB 23". Depois de ganhar uma chance de voltar ao jogo na dinâmica de repescagem, o médico usou as informações externas que levava consigo de uma maneira diferente da que optou quando voltou do quarto secreto para o confinamento, no início da temporada. Desta vez, preferiu potencializar aliados no lugar de desestabilizar adversários, e esta foi uma decisão de que se orgulha.

Apesar de ter perdido novamente a corrida pelo prêmio milionário, ele acredita que finalmente cumpriu com seu propósito no programa. “Faltava eu colocar alguns pingos nos ‘is’, falar algumas coisas para algumas pessoas, inclusive na Casa do Reencontro, por mais desconfortável que tenha sido para mim. Saio com a sensação de que fechei com chave de ouro aquilo que me propus a fazer. Talvez eu não tenha sido o melhor jogador, diante das expectativas que criaram sobre mim, mas com certeza fui o melhor missionário, cumpri a minha missão”, descreve em uma análise da própria trajetória. 

Fred também fala, na entrevista a seguir, sobre o jogo de Ricardo, detalha a construção de afeto com a adversária Larissa e comenta a acusação de ter feito um jogo confortável em sua segunda passagem pelo reality show.  


Você foi o único participante que teve duas chances de retornar ao jogo na mesma edição do ‘Big Brother Brasil’. Acha que fez o melhor uso das informações externas que tinha quando voltou mais recentemente à casa ou teria feito algo diferente?
Fred Nicácio -
Eu usei as informações para o meu conforto. Eu preferi esse lugar mais zeloso, sobretudo comigo mesmo. Usei as informações para motivar, incentivar e potencializar pessoas, alertar outras, e não para criar novos embates ou alfinetar ninguém; não era esse o meu objetivo. Então, acho que fiz um uso excelente diante daquilo que eu havia proposto para mim mesmo. 


Você contou aos brothers que foi um protagonista da temporada até a sua eliminação. Acha que isso mudou na sua segunda fase no "BBB 23"?
Fred Nicácio - 
Acho que é como o Tadeu falou ontem no meu discurso de eliminação: “O Fred é como o sol: mesmo sem fazer nada, tudo gira em torno dele”. Isso já diz muita coisa. Mesmo eu não buscando treta, ela chega até mim (risos). Acho que eu fiz o que eu tinha que fazer, que era continuar em um lugar de protagonista. Só que tudo tem que ter um começo, um meio e um final.

 
O que te impediu de chegar à final desta vez?
Fred Nicácio - 
O que me impediu foi que as pessoas criaram uma expectativa em cima de mim que frustrou a elas mesmas. Foram expectativas frustradas, não a minha verdade, a minha realidade. Como quem vota é quem está aqui fora, essas expectativas frustradas podem ter me feito sair do jogo.

 
Ricardo e Bruna Griphao mencionaram que, depois do seu retorno, você passou a fazer um jogo confortável no "BBB" e até te chamaram de “planta”. Como enxerga esse apontamento?
Fred Nicácio - 
Acho que eles estão certos porque se eles estavam esperando um Fred como o da minha segunda temporada, eles realmente não encontraram. Isso porque é uma outra casa, outras pessoas e também um outro Fred. Então, é um outro jogo. Eu não sou caça-treta. Não tenho como ter embates com pessoas com quem eu não tenho embates. É um jogo de relacionamentos, estava lá para me relacionar. Se dentro dessas relações acontecem algumas situações de estresse, que a gente precisa brigar, ok. Agora, se elas não acontecem naturalmente, forçar isso não é, para mim, uma boa estratégia, não. 


A indicação do Ricardo ao paredão te pegou de surpresa? Como foi lidar com a berlinda depois de já ter sido eliminado uma vez?
Fred Nicácio - 
Não me surpreendeu porque é uma pessoa que eu já não confiava no jogo. Mas eu decidi baixar a guarda porque a Domitila me pedia muito; ela solicitou que eu desse uma chance para a aproximação dele. Mesmo sentindo que não era para eu fazer isso, eu decidi ceder esse lugar, baixar a guarda e permitir que o Ricardo se aproximasse de mim. Mas, como eu sempre falo, informação é poder. Nesse momento em que eu baixo a guarda, ele começa a conseguir informações sobre mim que, antes, ele não conseguia. É como ele falava: “Eu tenho medo de você, Fred. Você aqui faz com que eu me veja cada vez mais longe do Top 3”. Então eu sei que a minha presença e a minha existência naquele lugar, por mais que eu fosse “planta”, incomodava ele e muito. Imagina se eu não fosse, né? (risos). E quanto a encarar o paredão, no dia da eliminação eu estava tranquilo. Mas, no dia anterior, eu me permiti ter medo, eu quis ter medo. Tem uma frase de uma música da Liniker que fala em “descascar o medo para caber coragem”. Eu sempre fiz isso, nesse jogo e na vida também. Mas, na segunda-feira, eu decidi não descascar o medo; decidi ter medo, ter a coragem de sentir medo, de acolher esse medo. Foi gostoso poder sentir medo dentro do BBB, uma coisa que eu não havia sentido lá dentro antes porque eu sempre fui o “Fredão, grandão e sem medo” (risos). Na segunda-feira vivi o lugar de acolher esse medo, chorar com medo, e depois eu fiz as pazes com outros sentimentos, como a gratidão e a tranquilidade de ter feito uma trajetória de que eu me orgulho e, não, que fosse bonita para os olhos dos outros.
 

Quando a berlinda se formou, você prometeu que as coisas iriam esquentar caso permanecesse na casa. O que teria feito, se tivesse a chance?
Fred Nicácio - 
Ia começar o cão caçando o gato: eu tentando botar o Ricardo no paredão e ele tentando me colocar. Ele tinha acabado de ganhar um novo embate direto, então ia ser assim, e a Sarah no meio desse tiroteio (risos). As coisas iriam esquentar muito porque eu iria colocar esse cara para fora da casa; se ele não me colocasse, o próximo seria ele. Depois que saí, pelo que conversei com as pessoas, isso pegou supermal para ele. Eu sabia que essa indicação minha, caso eu não saísse, seria a queda dele. Ele tinha que ter dado um tiro certeiro, e que bom para ele que ele deu (risos).
 

Você criou uma conexão com a Larissa na Casa do Reencontro e evitou votar nela quando voltaram à disputa. Qual foi a importância da Larissa naquele momento para você e como enxerga o jogo dela nesta segunda etapa do game?
Fred Nicácio - 
Larissa e eu tivemos um encontro muito legal na Casa do Reencontro. Depois da primeira discussão, em que eu falei tantas coisas para o Brasil e para pessoas que estavam lá, a Lari aproveitou o bonde e falou algumas coisas que ela tinha entaladas. Logo depois, ela olhou para mim e disse: “Vou embora”. Como lá não tinha muito lugar para ir, catei ela, levei para o banheiro, e falei para ela: “Não desiste. Se você não entrar na casa, não vai ser por isso e, sim, porque o Brasil não quer. Você não precisa fazer isso. Você lutou para estar aqui e, agora, é mais uma chance”. Então, ela saiu daquele buraco, ficou bem e, na quinta-feira, quem queria ir embora era eu (risos). E foi ela que fez esse mesmo gesto por mim. Ela falou: “Aquilo que você me disse ontem era a mais pura verdade, olha como estou hoje, mais forte. Já me reergui. Agora é a sua vez de se levantar também”. Então, teve essa troca, esse afeto. Até comentamos juntos que essa coisa de quarto era ruim porque eu super andaria com ela e ela comigo. A gente se entendeu nesse lugar e, depois, já na casa, ela me disse que conheceu um Fred amigo, acolhedor, que não havia conhecido na primeira vez. A gente se respeitou e se protegeu nesse lugar. A gente sabia que não ia jogar junto, mas também sabia que nossa conexão tinha sido real e verdadeira. Quanto ao jogo dela, a Lari entrou na pegada de botar fogo no parquinho, fazer e acontecer. Mas, acho que é muito sobre a expectativa das pessoas em cima da gente, que voltou. Acham que a gente voltou com superpoderes e isso não é uma verdade. Dentro do jogo, toda informação acaba se diluindo e a gente vai virando mais um participante como qualquer outro. Essa expectativa de que a gente volte, faça e aconteça, é uma expectativa externa, não é a nossa, pelo menos não era a minha. E ela pode acabar metendo os pés pelas mãos por estar nesse lugar. Mas, espero que ela encontre um jogo em que ela se sinta ela mesma e, não, o que esperam que ela seja.


Depois que vocês voltaram ao "BBB", houve uma nova rixa entre os dois quartos. Por que acha que isso aconteceu? 
Fred Nicácio - 
Porque voltaram duas pessoas de grupos opostos. Se voltassem duas do mesmo grupo, acho que isso também iria acontecer, mas seria menos visível porque só um grupo teria informações realmente valiosas. Como entrou uma de cada lado, cada grupo tinha informações que o outro não sabia. Acho que pegou mais fogo por causa disso. 


Em contrapartida, o Ricardo permaneceu dizendo que jogava sozinho e, mesmo estando no quarto Fundo do Mar, votou em você. Como avalia o jogo dele?
Fred Nicácio - 
Eu vejo o jogo do Ricardo como um jogo duplo. Ele diz que joga sozinho, mas se beneficia dos grupos e vai para o lado da canoa que não está afundando. Se afunda o Deserto, ele está no Fundo do Mar. Se afunda o Fundo do Mar, ele está no Deserto. Assim ele cria uma camada de proteção onde ele não é alvo de ninguém. E acho que isso é mérito dele. Não é um jogo que eu consigo jogar nem que acho bonito, mas é uma forma de jogar. Se ele se sente confortável e tem sucesso nesse lugar, que bom, né?
 

Nos últimos dias, você afirmou que não tinha como proteger mais o Cezar no jogo. De que forma definiu suas prioridades naquele momento? 
Fred Nicácio - O Cezar vinha demonstrando atitudes de não fechar com o grupo. Eu havia falado para ele algumas vezes que isso acabaria colocando-o em situações que a gente não conseguiria mais alcançar, que as pessoas deixariam de vê-lo como prioridade. Mas eu jamais iria soltar a mão dele, de maneira nenhuma, em questão de afeto, de estar ali para ele no que eu pudesse oferecer, como sempre ofereci. Agora, em questão de prioridade, todo mundo da casa sempre soube que a Domi (Domitila Barros) era meu pódio. Isso não era novidade para ninguém, não foi algo que eu defini depois. Foi uma história de amor que começou na minha primeira temporada; essa já era a terceira temporada do Doutor Fred no "BBB" (risos). Então, nada de novo em Paris. 

Que balanço faz desses 20 dias em que permaneceu no programa após a repescagem?
Fred Nicácio - 
Meu balanço é de missão cumprida. Faltava eu colocar alguns pingos nos “is”, falar algumas coisas para algumas pessoas, inclusive na Casa do Reencontro. São pautas pouco faladas e que precisam ser escrachadas. Então, quando eu volto, eu volto com esse gás de finalizar a missão que eu havia começado na minha primeira temporada. Saio com a sensação de missão cumprida, de que fechei com chave de ouro aquilo que me propus a fazer. Talvez eu não tenha sido o melhor jogador, diante das expectativas que criaram sobre mim, mas com certeza fui o melhor missionário, cumpri a minha missão.
 

Quem você acha que tem mais chances de vencer o "BBB 23"?
Fred Nicácio - 
A Domitila porque ela é símbolo de coragem, resiliência, inteligência e jogo estratégico. E a Sarah Aline também. Acho que as duas são grandes potenciais para estar nesse Top 3 e eu estou torcendo por isso.


E quem você quer que ganhe a temporada?
Fred Nicácio - 
Torço pela Domi, primeiramente, e depois pela Sarah. Mas as duas estando na final, eu já fico extremamente feliz. Ah, e o Black (Cezar)! Ele é incrível. E seria incrível ver um pódio preto, sim, porque isso é reparação histórica e quem não entendeu, que vá estudar. Se pudesse, gostaria, sim, de Domi, Sarah e Black na final. Seria uma realização pessoal ver um pódio desse.

.: Entrevista: Xamã, o galo malvadão do "The Masked Singer Brasil"


O cantor do hit "Malvadão 3" se apresentou na final com as músicas "Paparico" e "Samba Diferente" do grupo Molejo.Foto: Globo/Maurício Fidalgo

A grande final do "The Masked Singer Brasil" aconteceu no último domingo, dia 9 de abril, e consagrou a DJ Vitória-Régia como campeã da temporada. Por trás da máscara estava a ex-"BBB" e cantora Flay. O Galo ficou em terceiro lugar e surpreendeu ao revelar a identidade do rapper carioca Xamã. O cantor do hit "Malvadão 3" se apresentou na final com as músicas "Paparico" e "Samba Diferente" do grupo Molejo"Foi um prazer participar do 'The Masked Singer'. Foi uma experiência maravilhosa. Eu pude cantar outras músicas que não eram do meu repertório. E pude fazer amizades nos bastidores, o clima era muito bacana. Eu estou muito feliz com o que o Galo me proporcionou". Confira a entrevista com Xamã.


Como foi a experiência de participar do programa?
Xamã - Foi um prazer participar do "The Masked Singer". Foi uma experiência maravilhosa. Eu pude cantar outras músicas que não eram do meu repertório. E pude fazer amizades nos bastidores, o clima era muito bacana. Eu estou muito feliz com o que o Galo me proporcionou.
 

Como foi receber o convite para participar do programa?
Xamã - Quando recebi o convite, eu estava em um show, e de cara já aceitei porque era uma coisa nova. Eu venho tentando trabalhar com dança, com balé... Eu achei que seria uma coisa nova para a minha carreira e gosto de sair um pouco da minha zona de conforto. 
 

Como foi feita a escolha das músicas?
Xamã - A ideia foi descaracterizar completamente o sotaque carioca. Nós escolhemos músicas que eu curto e que fizeram parte da minha vida. Eu queria tirar ao máximo o foco do rapper carioca.
 

Qual a parte mais difícil deste desafio?
Xamã - O mais difícil pra mim foi guardar o segredo. Durante as gravações das músicas, às vezes eu queria falar algo, ou dar uma ideia, e não podia (risos).

 
Você esperava ir tão longe na competição?
Xamã - Eu sou muito competitivo, tudo que eu faço é pra ganhar e ser o melhor. Eu tento contagiar as pessoas ao meu redor para acreditarem e torcerem junto. Então, não sou só eu que estou ganhando, é a "Tropa do Galo" (risos).

quinta-feira, 13 de abril de 2023

.: Netflix traz "Pedaço de Mim" e confirma compromisso com o Brasil


Foto: Marcus Sabah/Netflix


A Netflix ocupou o principal palco do Rio2C, o maior evento de criatividade da América Latina, nesta quarta-feira, para celebrar sua trajetória no país em parceria com a comunidade criativa. A grande novidade foi "Pedaço de Mim", primeiro melodrama da Netflix no Brasil, que inicia gravações em maio. E quem subiu ao palco para falar em primeira mão foram os protagonistas Juliana Paes e Vladimir Brichta, a criadora e roteirista Angela Chaves e o diretor Maurício Farias.

Com produção de "A Fábrica", "Pedaço de Mim" é uma história que fala de sonhos impactados por grandes reviravoltas, perdas e aprendizados. Liana (Juliana Paes), uma mulher que sonha em ser mãe, acaba tendo sua trajetória atravessada por eventos de alta força dramática, que afetam seu casamento com Tomás (Vladimir Brichta).

Outros destaques do painel foram a confirmação da terceira temporada de "Bom Dia, Verônica", série criada e adaptada para a TV por Raphael Montes, baseada na obra do próprio Raphael Montes e de Ilana Casoy, e que traz na direção geral José Henrique Fonseca e produção da Zola Filmes; e o reality show Ilhados com a Sogra, formato 100% brasileiro da Netflix com apresentação de Fernanda Souza e realização da Mixer Films. O painel trouxe ainda discussões sobre renovações de títulos nacionais, e também novidades sobre séries aguardadas como DNA do Crime, Sintonia e A Sogra que te Pariu, cuja segunda temporada estreou hoje.  

"É importante que nossas produções tenham originalidade e visão criativa, conexão com a identidade brasileira e, acima de tudo, foco no entretenimento, sempre em busca de chegar na melhor versão de cada história", afirmou Elisabetta Zenatti, vice-presidente de conteúdo da Netflix Brasil. "São mais de 10 anos de histórias, parceria e aprendizados com a comunidade criativa."

No painel, que destacou aprendizados, sucessos e planos futuros, a empresa revelou que já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em conteúdo brasileiro. Além disso, continua expandindo seu programa de desenvolvimento de talento criativo no Brasil, que contou com mais de R$ 5 milhões investidos em iniciativas de aceleração e formação de talentos em 2022. 


quarta-feira, 12 de abril de 2023

.: Dona Florinda Meza desembarca no Brasil dia 22 de abril. Saiba o porquê


Está chegando o momento que os fãs da série "Chaves" tanto esperavam, a dona Florinda Meza (dona Florinda da série) está prestes a desembarcar no Brasil para um evento super único e exclusivo, ela participará do Festival da Boa Vizinhança organizado pelo Educa Fest, no dia 22 de abril em São Paulo. 

Em entrevista, ela diz que está nervosíssima para esse encontro com seus fãs e admiradores brasileiros, pois é a primeira vez que ela participará de um evento como esse a nível mundial, além de estar ajudando em uma causa pra lá de especial, onde ela é uma das apoiadoras do Educa Fest, festival de educação, ecologia e sustentabilidade, temas com os quais ela tem se envolvido cada vez mais nos últimos tempos. 

O motivo de tanto sucesso? - foram 36 anos no ar- nem ela sabe dizer ao certo. "É uma coisa inexplicável e fascinante ao mesmo tempo", diz a intérprete da mãe superprotetora do bochechudo Quico, a quem chamava de "Meu tesouro".

Florinda está muito animada com a viagem e gosta de exaltar a forma carinhosa como é tratada pelos brasileiros, "muito afetivos e apaixonados", como ela define e diz que será uma das únicas oportunidades que terá para um encontro tão íntimo com os fãs e que acredita que não haverá outro igual.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

.: DJ Vitória Regia na TV, Flay é a grande campeã do "The Masked Singer Brasil"


A atual temporada do "The Masked Singer Brasil" é da DJ Vitória Regia, ou melhor, da Flay! A cantora paraibana encantou o público e os jurados com diversas performances impecáveis de grandes sucessos do pop internacional e nacional, e levou o troféu da disputa para casa no último domingo, dia 9 de abril. Reconhecida por sua potência vocal, Flay transformou o palco da competição musical em um verdadeiro espetáculo. A cada domingo, seu nome escalava posições nos Trending Topics do Twitter, com o público associando sua imagem a da personagem.

“Eu me preparei pra cantar músicas de alta performance, coisa que eu não teria a oportunidade de cantar se não fosse em um programa como o 'The Masked', é o tipo de música que eu amo porque me desafia e me exige muita disciplina, dedicação, a dose certa de emoção e interpretação para faze-lo e eu me alimento disso, desafios e evolução”, revela. As interpretações de alto nível e únicas chamaram atenção do público desde o início, que reconheceram a sua voz, conhecida pela participação na vigésima edição do "Big Brother Brasil". Algumas delas, foram cantando as faixas “Sobrevivi”, “My Heart Will Goes”, “Ex-Mai Love” e “Rise Up”.

“Meu canto é uma marca da minha existência, não tenho como agradecer à TV Globo, ao 'Big Brother' e ao 'The Masked Singer' por ter revelado a minha arte pro país inteiro”, afirma. Desde os nove anos se dedicando a música, Flay construiu seu caminho com muita resiliência. Mulher jovem e nordestina, ela descreve sua representatividade como sua missão.

“A minha vida e arte tem a missão de inspirar pessoas como eu, a alcançar lugar de destaque. É sobre uma menina pobre, preta, nordestina, mãe solo, subestimada, que passou a vida passando por cima de todos os nãos que a vida deu em busca do sim e finalmente ele chegou. É uma recompensa de Deus, do universo a uma vida inteira dedicada à algo que faço com tanto amor”, completa. Recentemente, a artista lançou o seu primeiro álbum musical da carreira solo. “IMPERFEITA” chegou reforçando a seu talento e versatilidade. Dando continuidade ao ano que marca uma virada importante na sua trajetória como cantora, Flay lança a sua nova turnê na festa “Antes de Meia Noite”, dia 02 de julho na casa de show Audio em São Paulo.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 276 ao 280

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 276 ao 280 (10.04 a 14.04)



Celeste se veste de Chayne para seduzir André (Foto: Divulgação/SBT) 


Capítulo 276, segunda-feira, 10 de abril

João tenta fugir de Tião, mas é capturado (Foto: Divulgação/SBT) 


Davi explica para Eugênia que se Zezinho for o pai biológico de Pedro e Chloe, ele tem o direito de conviver com as crianças. André recebe o vídeo de Chayene no momento que recebe o urso de pelúcia e fica preocupado se Raquel vai receber também. Tião captura João e arrasta o garoto para o saguão do aeroporto. Tião leva João para o Ceará. Ruth, Luísa e Otto chegam em seguida e procuram voos para o Ceará. André fica preocupado com a origem dessa Chayene, Formiga sugere para André encontrar a menina para ver quem ela é. Pessoalmente, Edite agradece Renato pela tarde que passaram juntos e por explicar todo o sistema da Escola Ruth Goulart. Edite pede mais um encontro com Renato, ele aceita, mas pede para não contar para Ruth. Nanci depara com Celeste na rua, esbarra com ela e Celeste derruba a bolsa, deixando cair uma peruca loira. Otto vai para casa e avisa Poliana que Tião fugiu com João. Celeste veste a peruca, coloca celular escondido e grava momento com André. Desconhecendo ser Celeste, o cowboy devolve o urso de pelúcia e pede para ela não o procurar mais. Poliana implora para Otto ir para o Ceará, mas o pai não gosta da ideia. Os gêmeos ficam preocupados porque Lorena está fazendo muita maquiagem por insegurança do corpo. Raquel recebe imagens de André com Chayne. Raquel mostra o vídeo de André para Brenda e chora acreditando em uma possível traição.


Capítulo 277, terça-feira, 11 de abril


Raquel termina com André (Foto: Divulgação/SBT)


O delegado aprova o plano de Gleyce contra Tânia e pede para Gleyce avisar um capanga que se o Cobra não se encontrar com ela, ela vai fechar o CLL e colocar a culpa no líder da comunidade. Ruth e Luísa já estão hospedadas em um hotel no Ceará em busca por João. Na mansão em São Paulo, Poliana arruma a mala alegando que vai para o Ceará. Tião leva João para uma casa remota no meio do sertão. Raquel não acredita nas desculpas de André e termina o namoro. Celeste nota que Raquel não namora mais André e fica muito feliz. Na “Luc4Tech”, Brenda pede para Raquel considerar que André esteja falando a verdade, Celeste chega na conversa e finge ser amiga para confortar Raquel. Tião obriga João a ajudá-lo a arrumar o telhado. Poliana relembra como conheceu João lá no Ceará. Com ajuda do Pinóquio, Poliana tenta buscar por contatos no Ceará. João questiona como Tião conseguiu o pedaço de terra, sendo que nem tinha o que comer.


Capítulo 278, quarta-feira, 12 de abril

João tenta pedir socorro (Foto: Divulgação/SBT)


João avista um carro de um comerciante passando pela região e tenta pedir socorro; Tião surge no momento e afasta João. Poliana se comunica com um parente no Ceará. André insiste em conversar com Raquel. Otto avisa a Poliana que a filha vai junto com ele até o Ceará. Henrique alerta Lorena que seu desempenho na aula declinou muito. Ruth e Luísa buscam por informações de João na rua; elas notam que estão sendo monitoradas e seguidas por um homem. João tenta roubar o celular do Tião. Eugênia e Davi propõem um teste de DNA para identificar se, de fato, Zezinho é pai das crianças. Otto e Poliana chegam no Ceará e se encontram com Ruth e Luísa. Tânia é informada de tudo e sabe que toda família de Poliana está no Ceará atrás do João. Gleyce joga isca para capanga de Cobra e declara que quer falar com o chefe. Um dos amigos da mãe de Poliana liga para ela e passa o endereço de um primo do Tião, mal ela sabe que esse contato é um capanga do Cobra disfarçado. Tião sobre no telhado, a escada quebra e ele fica pendurado nas alturas entre a vida e a morte.


Capítulo 279, quinta-feira, 13 de abril


Poliana, Ruth, Luísa e Otto observam o pôr do sol com muita fé (Foto: Divulgação/ SBT)


Nanci conversa com Raquel sobre André e pede para ela dar uma chance para ele se explicar. João decide salvar Tião. Através do vídeo, Nanci reconhece a peruca da Celeste e notifica Raquel. Nanci fala que Celeste também estava com a mesma roupa. Otto e família vão atrás do endereço que foram informados, eles percebem que caíram em uma emboscada. Um capanga do Cobra segue a família de Poliana. Como forma de agradecimento por salvar a vida, Tião conta para João que prometeram dinheiro e que queriam se vingar dele; João suspeita de Tânia. Tião pede para João fugir e não revelar o local dele. Otto e família viram reféns; o bandido pega chave do carro e celulares, alertando que se eles continuarem atrás do João tudo vai piorar. João tenta sobreviver no sol do sertão. Raquel fala para André que Celeste armou toda sedução e pede desculpa. Desidratado e cansado, João desmaia. Eugênia e Davi conversam com os filhos que existe a possibilidade do Zezinho ser pai deles; Pedro não gosta da ideia. João machuca o pé. Otto, Luísa, Ruth e Poliana mostram sinal de fé diante da situação de sobrevivência.


Capítulo 280, sexta-feira, 14 de abril

Poliana mostra foto do João para comerciante (Foto: Divulgação/SBT)


Para acessar o laboratório, Pinóquio tranca Sara no armário. Celeste vai até a padaria para provocar André, ele diz que voltou com Raquel e Celeste fica surpresa. Pinóquio conecta com as câmeras de segurança da ‘Luc4Tech’ e invade o sistema do LUC2. Pedro fala para Eugênia que tem medo do Zezinho levar ele e Chloe para longe. Pinóquio consegue trazer LUC2 para casa. O carro do comerciante, o mesmo que encontrou João, passa por Otto e família; o rapaz diz que se for pago vai ajudá-los. Celeste resolve admitir à Raquel sobre perfil falso e sedução no André, mas alega que fez isso pelo bem, porque André é um cafajeste. Com o celular do comerciante, Otto consegue ligar para polícia. O comerciante conserta o carro de Otto. Poliana mostra para o comerciante a foto de João e Tião; o homem reconhece João e passa a localização do garoto.  Abandonado no sertão, João dorme e sonha com a mãe. Lorena perde o horário da aula para se maquiar; Durval nota a cena e a proíbe de se maquiar. A polícia escolta o carro de Otto até a direção da casa de Tião.


Sábado, 15 de abril


Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

.: "As pessoas tinham pânico do Paulo Guedes", revela Eduardo Moreira


Marcelo Tas recebe o empresário Eduardo Moreira no "Provoca", nesta terça-feira, dia 11 de abril. Foto: Lara Asano


Marcelo Tas
recebe o empresário Eduardo Moreira no "Provoca", nesta terça-feira, dia 11 de abril. Na entrevista, o fundador do Banco Brasil Plural e ex-sócio responsável pela área de Tesouraria do Banco Pactual revela como quebrou duas vezes no mercado financeiro, como foi morar com o MST e outras experiências que mudaram sua visão sobre a esquerda. E fala ainda sobre o ex-ministro da Economia e ex-colega de trabalho Paulo Guedes. A edição inédita vai ao ar às 22h.

Primeiro brasileiro a ser condecorado pela Rainha Elizabeth II, Eduardo Moreira, 47 anos, possui uma trajetória marcada por reviravoltas, que algumas ele compartilha com Tas nesta edição. Carioca, formado em engenharia civil, entrou com pouco mais de 20 anos no mercado financeiro, área que viria a abandonar após uma sequência de eventos que ocorreram em sua vida, entre eles morar com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), do qual ele tinha mais preconceito.

Criador do Instituto Conhecimento Liberta, plataforma de cursos online, e apresentador do ICL Notícias, do mesmo instituto, Moreira conta como se aproximou da área de comunicação, e ainda comenta se a imprensa brasileira contribuiu para a ascensão do fascismo no País.

Além disso, o ex-banqueiro relembra o ambiente de trabalho com Paulo Guedes, empresário e ex-ministro da Economia, durante o governo de Jair Bolsonaro: "as pessoas tinham pânico do Paulo Guedes, porque era uma cara que destratava as pessoas, que era grosso pra caramba, que inspirava terror pela forma maldosa e perversa com que ele tratava os outros", ele conta. Compre os livros de Eduardo Moreira neste link.

domingo, 9 de abril de 2023

.: Entrevista: Nivea Stelmann comenta personagem: "Não me dou chicotada"


Vilã com cara de anjo, Nivea Stelmann relembra sucesso de personagem na novela de Walcyr Carrasco. Foto: TV Globo / Kiko Cabral

Mesmo morando nos Estados Unidos, Nivea Stelmann acompanha o sucesso da reexibição de "Chocolate com Pimenta", uma das novelas em que mais obteve destaque na carreira de atriz. Até hoje ela é lembrada pela personagem, uma jovem que esconde de todos sua face perversa, especialmente da irmã, Celina (Samara Felippo). "O público comenta muito sobre a Graça. 'Chocolate com Pimenta' sem dúvida é uma das novelas que o público mais lembra de mim. As pessoas sempre brincam dizendo que quem tem uma irmã como essa não precisa de inimigos", conta, aos risos.  

 Além do sucesso da personagem, Nivea tem a novela como um dos trabalhos mais leves e prazerosos nos bastidores. Ela já reviu várias vezes e gosta de revisitar todos os seus personagens. "Amo rever meus trabalhos, desde a primeira novela. Sou uma pessoa que sabe reconhecer suas qualidades e quando faço um bom trabalho. Não me dou chicotada", constata. Em entrevista, Nívea Stelmann comenta mais sobre o trabalho em "Chocolate com Pimenta", novela de Walcyr Carrasco, com direção de núcleo de Jorge Fernando. A direção geral é de Fabrício Mamberti e direção de Fred Mayrink. 

Sua personagem, a professora Graça, é um dos grandes destaques da trama. O que você recorda do processo de composição para interpretá-la?
Nivea Stelmann - Eu precisava passar a imagem de uma irmã boa, mas internamente muito invejosa e competitiva. Era realmente lobo na pele de cordeiro. Assisti muitos filmes com personagens desse tipo para compor a personagem.
 

Houve algum desafio maior para interpretar a personagem?
Nivea Stelmann - No período das gravações eu estava grávida do meu primeiro filho, Miguel. Brinco que ele fez essa novela comigo. Grávidas ficam sempre mais cansadas e além disso viver uma personagem gerando uma vida não é nada fácil. Conversava muito com ele. Mas valeu a pena. A gente conseguiu.
 

É uma das personagens mais marcantes de sua carreira?
Nivea Stelmann - O público comenta muito sobre a Graça. "Chocolate com Pimenta" sem dúvida é uma das novelas que o público mais lembra de mim. 


Até hoje o público fala sobre ela com você? Como são essas abordagens?
Nivea Stelmann - As pessoas sempre brincam dizendo que quem tem uma irmã como essa não precisa de inimigos (risos).  
 

Quais foram as melhores parcerias com atores do elenco que teve durante sua participação na novela?Nivea Stelmann - Rodrigo Faro, Samara Felippo, Priscila Fantin, Mariana Ximenes, Murilo Benício. Todos foram muito especiais. Morro de saudade dessa época. 
 

Alguma curiosidade em especial ficou marcada nas suas lembranças dos bastidores?
Nivea Stelmann - Sim. Quando fiz a última cena da Graça, em que ela morre no parto. Foi uma cena muito forte porque eu estava grávida de verdade. Lembro que todo o elenco e direção se preocuparam muito comigo. Com a minha cabeça, com o meu bem-estar. Foi uma cena muito difícil, mas que ficou linda. 
 

Qual a cena ou sequência mais te marcou em 'Chocolate com Pimenta'?
Nivea Stelmann - A cena em que a Graça revela para a Celina a verdadeira personalidade dela. Quando ela diz que mentiu o tempo todo. Foi muito forte.
 

Você gosta de rever seus trabalhos ou é muito autocrítica?
Nivea Stelmann - Amo rever meus trabalhos, desde a primeira novela. Sou uma pessoa que sabe reconhecer suas qualidades e quando faço um bom trabalho. Não me dou chicotada (risos). 
 

Você vive nos Estados Unidos há bastante tempo. Tem vontade de voltar a fazer trabalhos para a TV?
Nivea Stelmann - Sim, vivo nos Estados Unidos há pouco mais de cinco anos. Não tenho nenhum projeto na minha área. Hoje vivo totalmente para a minha família. Não descarto a possibilidade de voltar para a TV algum dia, mas por enquanto não está nos meus planos. 

.: Documentário estreia dia 13 de julho para revelar todos os segredos de Xuxa


"Xuxa, o Documentário" volta ao passado e revisita os momentos marcantes de sua vida e carreira; sucessos e desilusões, brigas e amores. Foto: Globo/Divulgação


A série documental Original Globoplay, com cinco episódios, vai mostrar como Maria da Graça Xuxa Meneghel conquistou o Brasil e foi consagrada a “Rainha dos Baixinhos”. "Xuxa, o Documentário" volta ao passado e revisita os momentos marcantes de sua vida e carreira; sucessos e desilusões, brigas e amores.

A série, produzida pela Endemol Shine Brasil, vai narrar sua trajetória sem filtros, com entrevistas, depoimentos e encontros, entre eles com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Grandes companheiros das telas também estão lá, como Sérgio Mallandro e Renato Aragão. 

"Xuxa, o Documentário", série original Globoplay, tem direção geral de Pedro Bial, direção de Cássia Dian e Mônica Almeida, e roteiro de Camila Appel. A realização é do Conversa.doc, núcleo de documentários da equipe do "Conversa com Bial", com produção de Anelise Franco, em co-produção com a Endemol Shine Brasil. A direção de gênero é de Mariano Boni.

sábado, 8 de abril de 2023

.: Entrevista com Marvvila, do "BBB 23": "Errei, reconheci e agora estou em paz"



Do "The Voice" para o "Big Brother Brasil": Marvvila brilha em qualquer situação. Foto: Globo/João Cotta


Chegar ao Top 10 sem enfrentar nenhum paredão foi um grande feito de Marvvila no "Big Brother Brasil". Fosse pela sorte de ganhar três provas "Bate e Volta" ou por manter uma boa relação com os colegas de confinamento, a pagodeira permaneceu por mais de 80 dias na casa mais vigiada do país. Mostrou ao público o talento que tem na voz e performou - e muito - na pista de dança das festas do reality.

Esses aliás, foram seus momentos preferidos no "BBB", quando diz ter conseguido aliviar a tensão do game e curtir cada segundo. Por outro lado, seu grande desafio na competição foi encarar um jogo em grupo e abrir mão de suas próprias vontades: “Eu acho que foi bem difícil e é uma das coisas pela qual eu me arrependo, porque tive que anular muito os meus sentimentos, as coisas que eu achava para defender os aliados que estavam sendo mais atacados no começo”

Em seu primeiro paredão, decidido nesta terça-feira, dia 4, a cantora foi eliminada ao receber a menor porcentagem de votos: 16,95%. Na berlinda contra Amanda, Domitila Barros e Larissa, o público escolheu quem gostaria de manter no "BBB". Na entrevista a seguir, Marvvila conta mais sobre seus erros e acertos no game, comenta sobre as amizades e os adversários teve no jogo e revela o impacto do "Big Brother Brasil" em sua carreira musical.


Em alguns momentos do jogo você demonstrou certo receio de como estava sendo vista pelo público aqui fora. Agora longe da disputa, como avalia sua participação no "BBB"?
Marvvila -
Foi um desafio muito grande. Confesso que esse lance de entrar em dupla e essa obrigação de jogar em grupo foram bem complicados. Mas estou muito feliz e orgulhosa, porque eu fui eu mesma. Aconteceu como tinha que acontecer: errei, reconheci e agora estou em paz.

 
Depois do retorno do Fred Nicácio ao game, você disse que talvez estivesse fazendo hora extra na casa. Por que teve essa percepção?
Marvvila -
Eu já estava sentindo que talvez eu não estivesse em destaque no jogo por algumas situações e, quando ele trouxe a informação, eu fiquei um pouco chateada, sim. Mas eu fiquei com medo, na verdade, de que as pessoas esquecessem do meu trabalho e do que eu faço, que é cantar. Por um momento no jogo, a gente fica muito confusa, a gente acha que as pessoas não vão gostar da gente, não vão querer saber do nosso trabalho. Então, eu acho que generalizei tudo e meu medo foi muito de chegar aqui fora e ninguém me amar, ninguém gostar de mim ou não ser bem recebida. 

Apesar disso, você chegou ao Top 10 sem ir a nenhum paredão. Que estratégia ou característica te levou a ir tão longe na disputa sem enfrentar a berlinda?
Marvvila - Quando a gente entra, a única coisa que a gente sabe é o lema “Fuja do paredão”. E eu fugi, não só pela boa relação com a casa - eu sempre tive uma boa relação com a galera e isso contribuiu bastante - mas eu também escapei em algumas provas "Bate e Volta", fui contornando. Eu acho que isso foi que me ajudou.

 
Você foi consagrada a “rainha do Bate e Volta” por vencer três provas e escapar do paredão. Costuma se dar bem em dinâmicas de sorte fora da casa ou descobriu esse seu lado no programa?
Marvvila - 
Eu descobri no programa, nunca tinha acontecido. Inclusive, já teve prova do líder de sorte, só que o meu negócio lá era a "Bate e Volta". Liderança e Anjo eu não consegui ganhar, mas "Bate e Volta" foi um negócio que era para ser meu. Eu estava bem chateada lá, em um momento do jogo, bem frustrada por não ganhar nada, então Deus falou: “Ganha esses 'Bate e Volta' aí para você recuperar sua dignidade, sua autoconfiança e sua autoestima”. Eu acho que foi coisa de Deus mesmo, porque sorte nunca foi comigo, não (risos).

 
Como nem só de sorte sobrevive um participante de "BBB", você também encarou quatro castigos do monstro. A que atribui tantas indicações a essa função? 
Marvvila - Lá na casa a gente tinha muito a estratégia de colocar no monstro quem tinha mais estalecas. Em alguns momentos lá, o que me fez cair no monstro foi essa questão de ter mais estalecas, porque a galera queria comprar o poder Curinga e tirar o rival que tinha chance de arrematar. Isso me frustrava muito, porque não adiantava eu guardar estalecas na casa, sempre me tiravam e colocavam no monstro. Eu falava: "É mais fácil eu perder estaleca mesmo, que assim não me colocam no monstro”. Acabou que, na maioria das vezes, foi por mais por isso do que por embates.

Você também se lamentou por não ganhar provas do líder e do anjo durante sua permanência no jogo. Na sua opinião, o que faltou para conquistar esses títulos?
Marvvila - 
Eu dei meu máximo em todas as provas, dei o meu melhor. Muita gente saiu também sem ganhar líder e anjo. Houve muitas provas de habilidade e eu sei que sou uma pessoa nada habilidosa. Eu já entrei na casa sabendo que provas de habilidade seriam complicadas. Tinha muitas pessoas muito boas, atletas... acaba que a gente já fica para trás. Houve muitas provas de sorte, também, mas a sorte só foi aparecer no "Bate e Volta". Eu queria que tivesse aparecido em pelo menos uma liderança, mas não aconteceu. 

 
As festas do "BBB" foram momentos que você aproveitou bastante. Eram seus preferidos na casa?
Marvvila - 
Com certeza. As festas eram momentos em que eu esquecia dos problemas, só queria viver, ser feliz, dançar. Era o momento em que a gente conseguia ouvir música, algo que eu gosto muito. Ouço muita música na minha casa, na minha vida, e lá dentro a gente fica sem isso. É o dia inteiro o som da natureza ou da galera discutindo, batendo boca, aquela pressão... Então, o momento da festa, principalmente a do fim de semana, que tem os shows ao vivo, é quando a gente esquece de todos os problemas. Tem um artista ali cantando só para a gente, tem também os looks que a produção manda; é o momento em que a gente se sente cuidada. A gente esquece dos problemas e só vive.

 
Além das festas, quais você considera seus pontos altos no"‘BBB 23"?
Marvvila - 
Eu acho que eu fui muito amiga, defendi muito os meus, sempre estive presente para ajudar, colaborar. Já madruguei para ajudar aliados meus a comprarem o poder Curinga, para passarem na frente. Eu sempre fui muito parceira, isso foi um ponto alto para mim. Mesmo com alguns erros que eu cometi por conta do meu coração, no jogo, eu sempre fui muito parceira dos meus aliados.

 
Você surpreendeu o público ao acertar os horários dentro do confinamento. O que você considerava na hora de dar esses “chutes”, já que na casa não tinha como saber?
Marvvila - 
Eu falava tão na brincadeira e era engraçado porque eu fazia um certo deboche e entendiam que eu estava falando sério. A galera até ria da situação e eu nem imaginava que eu estivesse acertando. Eu avaliava sempre pelo Raio-X, eu tinha uma base de que poderia ser entre 8h e 9h, e aí ficava indo lá para fora. Como o meu noivo sempre acordava muito cedo, eu imaginava o horário em que começava a clarear e o horário em que começava a escurecer – era muito por isso. Eu acho que posso ter errado muitas vezes, mas acabou que eu acertei também (risos).

 
Agora que está fora do game, acredita que jogar em grupo foi mais fácil ou mais difícil no "BBB"?
Marvvila - 
Eu acho que foi bem difícil e é uma das coisas pela qual eu me arrependo, porque tive que anular muito os meus sentimentos, as coisas que eu achava para defender os aliados que estavam sendo mais atacados no começo. Eles vinham com uma ideia que, às vezes, eu não concordava, mas eu achava certo defendê-los por estarem sofrendo ou sendo atacados de cara. Só que isso me atrapalhou no jogo porque quando eu pensava em dar uma opinião contrária, quando tentava falar que não queria votar em alguém ou achava errado, eles sempre colocavam nesse lugar de: “A gente está aqui tomando tiro o tempo todo, você tem que entender...”.  Acho que isso me prejudicou bastante.


Houve uma formação de paredão em que você não seguiu o que havia combinado com o quarto do Fundo do Mar em relação aos votos na Larissa. Você acabou votando na Amanda e isso gerou uma grande confusão no grupo. De que forma isso impactou o seu jogo?
Marvvila - 
Eu acredito que impactou muito. No momento em que eu cometi aquele erro, eu já sabia que poderia até assinar a minha saída - eu falei muito isso na casa. Eu tinha falado antes no grupo, mesmo que pressionada, que votaria nela. Então, eu errei, sim, naquele momento. Quando eu entro no quarto Deserto e a Larissa olha para mim e aperta a minha mão, dizendo que não queria votar em mim, que gostava muito de mim e queria me proteger, eu zerei meu jogo, não consegui pensar em mim e em nada. Eu só consegui ouvir as vozes da minha cabeça que falavam: “Você gosta muito dela. Se você fizer isso, você vai estar sendo muito ruim. Você tem que seguir seu coração”. Ali naquele momento eu simplesmente esqueci de mim, tanto é que eu me coloquei no paredão. Fui zero estratégica, errei com o meu grupo, depois me retratei. Na semana, eu já sabia que tinha me prejudicado e aquilo me abalou muito no jogo. Eu fiquei muito mal por saber que eu tinha me prejudicado e prejudicado o meu grupo também.

A Sarah Aline foi uma grande amiga sua no "BBB". Como foi a construção desse afeto entre vocês dentro da competição?
Marvvila - 
Antes de entrar, eu já tinha orado a Deus pedindo que eu achasse uma pessoa que fosse a minha força lá dentro e a quem eu pudesse dar força também, com quem eu pudesse ter uma boa sintonia e levasse para a vida mesmo. Quando eu cheguei lá, no primeiro dia, eu olhei para aquela casa com um monte de gente falando, um mais alto do que o outro, uma loucura... Eu lembro, como se fosse hoje, que olhei para ela e ela teve um olhar tão acolhedor para mim, que naquele momento eu já tive certeza de que seria ela. Ali a gente começou uma amizade que, no início, nem era por questão de jogo, foi pura sintonia, e depois virou jogo. No nosso grupo, acabou sendo um pouco diferente: algumas pessoas, primeiro, a gente quis proteger, porque a gente se viu obrigado a jogar junto, e depois veio a afinidade. Com a Sarah, não; foi sintonia de cara e depois a gente se aliou. Foi muito importante termos uma a outra lá dentro, nós fomos a nossa fortaleza.


Que outros amigos além da Sarah você deseja levar para a sua vida após o programa?
Marvvila - 
Eu quero todo mundo no meu churrasco! Como eu falei, antes de sair, o que acontece no jogo fica no jogo, já passou, já acabou. É claro que tem algumas pessoas, como o Gabriel, que fazem parte. Para mim, Sarah e Gabriel eram um só lá dentro. Fredão, Domitila, Fredinho, quero levar todo mundo para a vida. Para mim o jogo acabou e agora eu quero que todo mundo cole no meu show, no meu pagode. Daqui para frente é só felicidade.
 

Durante esses 80 dias, você teve embates com Cezar, Ricardo, Bruna e outros brothers em diferentes momentos. Quais foram seus maiores adversários na competição?
Marvvila - 
O Cezar foi a pessoa que mais me desestabilizou no jogo. Por um momento, ele foi meu maior embate por conta da expectativa que era gerada. A gente jogava juntos, eu sabia do meu erro e a minha chateação foi pela forma que ele me tratou. Já tinha acontecido um outro caso a que ele não tinha dado esse tratamento, então, aquilo foi o que mais me feriu. Eu reconheci o meu erro, mas a forma como eu fui tratada foi o que me doeu. Por isso ele foi a pessoa que mais me gerou revolta. Mas depois eu entendi, a gente conversou, ele falou os motivos dele e eu escolhi seguir defendendo quem estava disposto a me defender. Naquele momento do jogo, eu vi que era “salve-se quem puder” e ele estava disposto a conversar. Eu me coloquei à disposição para entender e defender os que estavam dispostos a me defender. A Amanda também já vinha me indicando para alguns paredões, já me colocou no monstro algumas vezes, então a gente estava tendo um embate de uma indicar a outra, tanto em jogos da discórdia, quanto em paredões. A gente viveu um momento complicado ali. E lá no começo do jogo, eu e o Ricardo nos estressamos, ele falou algumas coisas no jogo da discórdia que até a galera da casa disse que não tinha achado legal pela forma como foi. Mas depois ele se retratou, veio conversar comigo e acabou que, nesse final de jogo, a gente ficou bem também. 

 
Teria feito algo diferente no programa?
Marvvila - 
Eu teria jogado sozinha ou, mesmo dentro do grupo, teria batido o pé em alguns momentos e dito: “Não vou fazer isso. Independentemente do que você acha, eu vou fazer o que é certo”. O que eu poderia ter feito de maior impacto seria bater o pé mais vezes e seguir a minha intuição, porque muitas vezes eu segui o que outras pessoas achavam para protegê-las. Eu acho que essa foi uma das coisas que me prejudicou.


Você lançou músicas durante o período de confinamento. Acredita que o "BBB" tenha tido impacto na sua carreira como cantora?
Marvvila - 
Com certeza! Já me falaram aqui que estou cheia de shows, agenda lotada. Acredito que agora é trabalhar muito e colher os frutos. Fico muito feliz de ter participado do maior reality, sendo uma cantora pagodeira, coisa que aqui a gente sabe que não é muito valorizada. Mas graças a Deus, já vi que está tendo um bom impacto e a galera já está querendo colar nos shows, isso me deixa muito feliz. Tem turnê e agenda lotada!


Quais são seus planos para a fase pós-"BBB"?
Marvvila - 
Eu pretendo trabalhar muito, ser muito feliz, curtir meus amigos e essa liberdade. Mostrar para o Brasil esse meu lado cantora, pagodeira, batalhadora. Eu quero que meu som rode o Brasil todo e quero, junto comigo, levar outras mulheres que cantam pagode, quero que a mulher no pagode vá para o topo.

 
Quem você quer que chegue à grande final da temporada?
Marvvila - 
Quero muito que a Sarah Aline chegue até a final e ganhe, porque ela merece muito! Ela é uma menina incrível, do bem, super sensata, se joga nas provas, se posiciona. Para o pódio, eu escolheria também a Domitila, que vem enfrentando muita coisa desde o começo. Sempre miraram muito nela e ela permaneceu forte, jogando e se posicionando. E o Fred Nicácio, que foi uma fortaleza para mim dentro da casa, acho que ele merece muito também.

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