quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

.: "Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive" faz estreia nacional



Atualização em 21 de janeiro: Considerando que tivemos casos de Covid 19 em a equipe e administrando para a manutenção da saúde de todos os inúmeros profissionais envolvidos e buscando minimizar possíveis transtornos para a estreia da nova produção “Procuro o Homem de Minha Vida, Marido já Tive” informamos que a estreia prevista para a sexta-feira, dia 28 de janeiro, será transferida para o sábado, dia 29 de janeiro, no mesmo horário. Informamos ainda, que o Teatro J. Safra segue todos os protocolos de saúde previstos para maior segurança de nosso público.

Certo de contar com a compreensão de todos agradecemos!Sucesso em todo mundo, comédia chega ao Brasil, com estreia nacional em São Paulo, no dia 29 de janeiro, no Teatro J. Safra. No elenco, Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e participação de Mauricio Machado. Direção: Eduardo Figueiredo. A peça, baseada no best-seller de Daniela Di Segni, diverte com os encontros e desencontros vividos pelas mulheres. Foto: Priscila Prade


A comédia “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” tem estreia nacional em São Paulo no dia 29 de janeiro no teatro J. Safra. No elenco estão Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado. A direção é de Eduardo Figueiredo, diretor de comédias de sucesso, como "Mulheres Alteradas", "100 Dicas para Arranjar Namorado",  "Festa, a Comédia", "Gatão de Meia Idade - A Peça".

Baseada no best-seller da escritora argentina Daniela Di Segni, a peça fala sobre os encontros e, principalmente, desencontros amorosos de mulheres que já passaram por, ao menos, um casamento. O livro vendeu mais de 200 mil cópias em todo o mundo e foi adaptado para teatro na Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, México, Portugal e Espanha, sempre com grande êxito. A versão brasileira é assinada por Claudia Valli, que trouxe as questões do livro atualizadas aos dias de hoje, pois as mulheres mudaram muito... e para melhor!

A história se desdobra a partir de um divertido papo, regado a muito vinho, entre três amigas que refletem sobre suas vidas, indo do sonho com a entidade “homem ideal” à descoberta do prazer de encontrar a si mesmas.

As atrizes Grace Gianoukas, Leona Cavalli e Totia Meireles transitam por vários personagens, assim como o ator Mauricio Machado, que apresenta sete personalidades hilárias, que testam a versatilidade do ator. O espetáculo, com música ao vivo, conta com uma premiada equipe de criação. A direção musical é de Guga Stroeter, os cenários e figurinos de Kleber Montanheiro e o visagismo de Dicko Lorenzo, entre outros renomados profissionais.

“Que privilégio em um momento de tantas manifestações de misoginia, poder realizar uma comédia sobre a ótica do universo feminino. E ainda com esse elenco repleto de talentos! Será um enorme prazer compartilhar risadas com o público. Por que está muito engraçado. É um convite para rir de nossos desencontros afetivos", fala Eduardo Figueiredo sobre a montagem.

O relato ágil e divertido, cheio de sacadas hilariantes e observações contemporâneas mostra com clareza a trama de uma sociedade que rompeu com quase todos os paradigmas, mas que ainda não se dispôs a juntar os pedaços. O que acontece depois de um divórcio? Como se diferencia um homem casado de um solteiro? Essas são algumas das perguntas com as quais muitas mulheres, a partir de suas próprias vivências, identificam-se. “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive” é um espetáculo para homens e mulheres de qualquer idade, dispostos a rir de si mesmos!


Ficha técnica
Espetáculo: “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Dramaturgia:
Claudia Valli
Da obra de: Daniela Di Segni
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Light designer: Ricardo Fujii
Direção musical e trilha original: Guga Stroeter
Música ao vivo: Gabriel Moreira
Visagismo: Dicko Lorenzo
Coreografia: Janaina Marlene
Fotografia e programação visual: Priscila Prade
Assistência de direção: Alex Bartelli
Produção executiva: Paulo Travassos
Assistente de produção: Jorge Alves
Realização e produção: Manhas & Manias Projetos Culturais


Serviço
Espetáculo: 
“Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”
Da obra de:
Daniela Di Segni
Dramaturgia: Claudia Valli
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Grace Gianoukas, Leona Cavalli, Totia Meireles e Mauricio Machado
Estreia: dia 29 de janeiro
Temporada: de 29 de janeiro a 27 de março de 2022, sextas e sábados às 21h e domingos, às 20h.
Gênero: comédia
Recomendação: 12 anos
Duração: 1h15


Ingressos:
Sextas-Feiras
Plateia Premium R$ 90 (inteira)
Plateia Vip R$ 80 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 80 (inteira)
Mezanino R$ 60 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 40 (inteira)


Sábados
Plateia Premium R$ 100 (inteira)
Plateia Vip R$ 90 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 90 (inteira)
Mezanino R$ 70 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 60 (inteira)


Domingos
Plateia Premium R$ 80 (inteira)
Plateia Vip R$ 70 (inteira)
Cadeiras Extras R$ 70
Mezanino R$ 50 (inteira)
Mezanino Visão Parcial R$ 30 (inteira)


Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas – 14 às 21h
Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos
Vendas on-line: https://www.teatrojsafra.com.br/espetaculo.html?id=371
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.
Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042


Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042
Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Capacidade da casa: 627 lugares
Acessibilidade para deficiente físico 

Estacionamento:
Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 25


.: Em único romance, Manuel Antônio de Almeida escala o malandro


Escritor numa época em que a ficção de folhetins era marcada pela idealização romântica, escritor rompeu o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas.


Com valor resgatado pelo movimento modernista, a obra de Manuel Antônio de Almeida obteve o devido reconhecimento apenas no século XX. No período em que escreveu, em meados dos anos 1800, rompeu com o ciclo de heróis aristocráticos, de ambientes sofisticados e aventuras amorosas que povoava os folhetins daquele tempo, para narrar o cotidiano das classes populares e de seu anti-herói por excelência: o malandro.

O exemplo mais consagrado disso é "Memórias de Um Sargento de Milícias", único romance publicado pelo escritor, que integra a Coleção Clássicos da Literatura Unesp, lançamento da editora Unesp. A história nasceu como folhetim publicado sob pseudônimo, entre julho de 1852 e julho de 1853. No ano seguinte a obra foi lançada como livro, mas o nome verdadeiro do autor só seria revelado em 1863, na terceira edição do romance, publicada postumamente e dividida em dois volumes para a coleção Bibliotheca Brasileira, da Tipografia do Diário do Rio de Janeiro.

“Filho de uma pisadela e de um beliscão”, referência ao modo como seus pais se conheceram no navio que os conduzia de Portugal ao Brasil, o protagonista Leonardo tem sua vida contada a partir de sucessivos reveses: abandonado pelos pais aos sete anos, é criado pelos padrinhos, mas ainda cedo desiste da vida estudantil e religiosa para dedicar-se às trapaças e ao ócio. Oportunista e indolente, espécie de pícaro pela bastardia e ausência de conduta ética, Leonardo não sofre por amor, tampouco tem crises morais.

Quando se torna sargento, identifica-se mais com a malandragem que com o mundo da ordem. Além de acompanhar a trajetória do protagonista, essa “crônica de costumes” retrata o cotidiano de outros tipos comuns do Rio de Janeiro na época de dom João VI, como o barbeiro, a parteira, o major, a cigana, o padre, todos marcados por algum desvio de caráter manifesto ou latente.

O autor aproveita essas histórias para expor e alegorizar os impasses sociais e políticos que se prolongavam desde a Independência do Brasil, em 1822. Nesse sentido, "Memórias de Um Sargento de Milícias" ficcionaliza o passado colonial para compor uma sátira social de seu tempo presente. Pela agudeza com que desenhou seus personagens e destacou problemas sociais, pela visão menos idealizada do amor e da realidade e pelo ritmo ágil que imprimiu à narrativa, Manuel Antônio de Almeida é considerado precursor do Realismo no Brasil. Você pode comprar o livro deste link.


Sobre a coleção
Clássicos da Literatura Unesp
constitui uma porta de entrada para o cânon da literatura universal. Não se pretende disponibilizar edições críticas, mas simplesmente volumes que permitam a leitura prazerosa de clássicos. A seleção de títulos é conscientemente multifacetada e não sistemática, permitindo o livre passeio do leitor. 


Livro: "Memórias de Um Sargento de Milícias"
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Número de páginas: 256
Formato: 13,7 x 21 cm


.: "Mãos Dadas, O Musical" em única apresentação beneficente em São Paulo


O espetáculo "Mãos Dadas, O Musical" fará única apresentação no dia 25 de janeiro no Teatro Liberdade. A peça tem texto e direção de Allan Oliver e no elenco Jarbas Homem de Mello, Simone Gutierrez, Sandra Pera e grande elenco. A renda do espetáculo será toda destinada para a instituição Anita Briza que cuida de pessoas em vulnerabilidade.

No próximo dia 25 de janeiro, no dia do aniversário de São Paulo, a Dagnus Produções fará uma apresentação do espetáculo “Mãos Dadas, O Musical” no Teatro Liberdade, oferecendo um presente especial para a cidade. O musical será um evento beneficente, que visa juntar artistas do mercado do Teatro Musical e Televisivo com objetivo de resgatar e reacender a chama da esperança nas pessoas, celebrando, assim, a vida, após esse momento de estagnação onde o mundo se viu obrigado a parar devido a pandemia da COVID-19. 

O espetáculo contará com cenas de musicais da Broadway, além de músicas da nossa MBP e Pop Music representadas por importantes artistas da cena do Teatro Musical como Jarbas Homem de Mello, Helga Nemetik, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Graça Cunha, Diego Campagnolli entre outros. 

“Mãos Dadas, o Musical” é roteirizado e dirigido por Allan Oliver, também autor, produtor e diretor de "Bullying, o Musical" (indicado a melhor evento pelo Prêmio Jovem Brasileiro), "Só Se For a Dois" (indicado a versão brasileira do Broadway World Awards), além disso está encabeçando a vinda de Spamalot da Broadway para o Brasil.  

A instituição Anita Briza será a entidade beneficiada com a renda coletada. A organização trata-se de um núcleo assistencial, inaugurado em 2018, voltado para serviços de caridade, localizado na Rua Aurélia 665, no bairro da Lapa. A organização tem como missão colaborar com a reinserção social das famílias e pessoas em situação de rua que se encontram em grande vulnerabilidade social através de atividades que tem o foco na garantia de direitos sociais e emancipação.
  

Ficha técnica:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Texto e direção: Allan Oliver 
Produção: Allan Oliver, Pietro Borba e Pietro Dal Monte 
Direção musical: Ettore Veríssimo
Direção coreográfica: Lucas Fernandes 
Elenco: Abner Depret, Amanda Bamonte, Ana Luiza Cuba, Bel Barros, Carol Cristal, Carol Pfeifer, Carol Roberto, Diego Campagnolli, Gigi Patta, Graça Cunha, Gui Leal, Guto Melo, Helga Nemetik, Jarbas Homem de Mello, José Dias, Léo Rocha, Luiza Lapa, Luiza Poroca, Manu Costa, Manu Magaldi, Manuel Marinho, Maria Clara Rosis, Marisol Marcondes, Matheus Braga, Murillo Armacolo, Pedro Arrais, Rafael Pucca, Renan Cruise, Renato Bellini, Richard Marques, Ricke Hadachi, Robson Lima, Sandra Pera, Silvetty Montilla, Simone Gutierrez, Thiago Perticarrari e Victor Garbossa
Ensemble: Ana Flávia, Celso Till, Clara Aidar, Danilo Rodrigues, Diego Fecini, Gabriela Pompilio, Gabriella Melo, João Bio, João Victor Foscelini, Júlia Bassoli, Letícia Cavalante, Lucas Marques, Luis Vasconcelos, Marcela Regenga, Marcelo Liborni, Mariana Gianotti, Mauricio Mafra, Melissa Gomes, Monalisa, Mylena Vincentin, Nathia, Nil Venâncio, Pietro Dal Monte, Rafael Cairo, Sibila Miele, Sophia Correia, Thais Tresoldi e Yan Xavier
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Realização: Dagnus Produções

Serviço:
Espetáculo: 
“Mãos Dadas, O Musical”
Local: Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, – Liberdade), 900 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Terça-feira, dia 25 de janeiro, às 20h30
Ingressos: R$ 140 (Plateia Premium), R$ 110 (Plateia), R$ 90 (Balcão A) e R$ 60 (Balcão B), através do www.sympla.com.br 
Informações: @maosdadas_musical
Duração: 140 minutos
Classificação: livre 

.: Após temporada de sucesso, musical "Silvio Santos Vem Aí" reestreia


Apresentada pela Paris Cultural, a comédia musical volta em cartaz dia 18 de fevereiro no Teatro Raul Cortez. Foto: Adriano Dória 


Com texto de Marília Toledo e Emílio Boechat, direção de Fernanda Chamma (que também assina a coreografia) e Marília Toledo, além de direção musical de Marco França, a comédia musical "Silvio Santos Vem Aí" faz nova temporada no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, de 18 de fevereiro a 10 de abril de 2022. 

O espetáculo faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel (vivido pelo ator Velson D’Souza) desde sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, a peça promete agradar todas as gerações.

O elenco é formado pelos atores Adriano Tunes (Velha da Praça / Nahim), Bianca Rinaldi (Íris Abravanel), Bruno Kimura (Anestesista / Bailarino Russo), Daniela Cury (Rebeca Abravanel / Hebe Camargo), Giselle Lima (Gretchen / Telemoça / Cantora de Rádio), Gustavo Daneluz (Silvio Jovem), Ivan Parente (Pedro de Lara), Ju Romano (Rosana / Telemoça), Juliana Bógus (Aracy de Almeida), Léo Rommano (Atrasildo / Manoel de Nóbrega Alternante), Lucas Colombo (Bozo), Mari Amaral (Mara Maravilha / Telemoça), Paula Flaibann (Elke Maravilha), Rafael Aragão (Alberto Abravanel / Luiz Caldas / Silvio Alternante), Roquildes Junior (Roque), Thiago Garça (Pablo / Bailarino Russo), Velson D’Souza (Silvio Santos), Verônica Goeldi (Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça), Vinícius Loyola (Gugu Liberato / Gilliard / Sérgio Mallandro) e Yasmin Calbo (Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça).

Para Marília Toledo, fazer um musical 100% nacional é um dos principais desafios deste trabalho e também o seu maior orgulho. “Falar de uma figura tão emblemática da nossa cultura popular, usando a música como fio condutor da história, nos permite uma boa liberdade estética. Isso se dá porque conhecemos bem os personagens ligados ao Silvio Santos, além dos ritmos e canções que acompanharam a trajetória do apresentador e empresário desde sua ascensão profissional até a década de 90, que é a linha cronológica da dramaturgia, escrita por mim e pelo Emilio Boechat”, comenta Marília.

Já Emilio Boechat conta que a peça foi escrita ao longo de um ano e meio. “Investimos um bom tempo levantando uma timeline de eventos importantes na vida do Silvio. Depois jogamos esses eventos dentro da estrutura clássica de um musical. Foi quando decidimos contar a história do Sílvio por meio de um devaneio, como em ‘All That Jazz’. A partir daí, escrevemos poucas cenas juntos. Como era difícil coincidir nossas agendas de trabalho, eu escrevia algumas cenas quando podia e ela também. Pouco antes do início dos ensaios escrevemos juntos as cenas que faltavam. Mas sabíamos que com a entrada do Marco França muitas cenas com diálogos seriam transformadas em música. Era um desejo dos dois que o espetáculo fosse conduzido pelas canções", comenta.

O ator Velson D’Souza, de 35 anos, foi o escolhido para interpretar Silvio Santos – ele trabalhou no SBT em novelas como "Cristal", "Revelação" e "Vende-se Um Véu de Noiva", e com o próprio apresentador no Programa Sílvio Santos. Para se preparar para esse papel desafiador, ele conta que tem procurado fugir da caricatura do homenageado, que já foi imitado por tantas personalidades.

“Estou tentando partir da desconstrução. Minha abordagem é olhar as situações da vida dele com o máximo de verdade, da maneira mais próxima de mim, do que eu vivi e me colocar no lugar dele. Acho que a convivência com ele ajudou bastante, sobretudo para perceber que ele é daquela forma que conhecemos mesmo quando não está em cena. E trazer um pouco da voz do Silvio, sobretudo do timbre. Não para ficar aquela coisa carregada, mas para termos uma pequena diferenciação de quando é o showman e quando está conversando com outras pessoas fora de cena, como, por exemplo, com Manoel da Nóbrega. O grande lance é não ficar aquela caricatura do Silvio Santos que todo mundo faz. E isso também funciona para o gestual. Tem a questão da mão, que é muito presente, toda aquela postura altiva e elegante do Silvio. Eu acho que temos que entender isso e atravessar. Quando ele era jovem, provavelmente não era igual ao que é hoje. Mas temos que fazer algo que lembre como ele é hoje”, revela o ator.

Antes do início do espetáculo, haverá um pré-show com diversas atrações do programa Silvio Santos ao longo de décadas no ar, como a “Porta da Esperança”, o “Foguete do Sim ou Não” e o “Roletrando”, além de um bar com comidas típicas do "Domingo no Parque", como salgados, pipoca, refrigerante e algodão doce, entre outros.

É justamente a novidade e o ineditismo que pautam a direção de Fernanda Chamma. “O processo criativo do musical do Silvio está sendo bem bacana. Fechamos um elenco expressivo do teatro musical, então, estou trabalhando com uma liberdade de criação dos personagens de uma maneira bem inusitada e atemporal. Eu não quero rótulos – mesmo que estejamos trabalhando com personalidades bem conhecidas, acho que tudo o que não é previsível será bem aceito. E acho que estamos fazendo um espetáculo com muito ritmo, diversão e um formato diferente. Sempre quero ser diferente e não parar de criar nunca, pois é uma forma de respeito ao público e ao teatro musical. E o Silvio Santos é isto: uma persona única, jamais existiu e nem existirá outra similar. Acho que tem que ter esse ineditismo, humor, alegria e um estilo SBT de se fazer”, explica a diretora.

A trilha sonora é composta por músicas que marcaram a trajetória de Silvio Santos até a década de 1990 e animaram os programas de auditório. “Fazer esse projeto é inevitavelmente olhar para o passado e revisitar minha infância, na qual esse universo não só do programa, mas das músicas – sobretudo da década de 1980 – esteve tão presente. A minha função primeira é ser fiel aos arranjos originais, tentando mudar minimamente, colocando um pouco da minha personalidade, mas sem ferir a identidade dessas canções que estão nesse imaginário e que fizeram parte dessa época. E a outra parte compor canções novas que tenham a ver com a necessidade da dramaturgia. Dentro desse repertório popular que estava presente nas vinhetas do programa do Silvio tem um pouco do jingle publicitário. Para reforçar esse caráter, resolvi trabalhar com o Fernando Suassuna, um grande músico e amigo de infância. Ele escreveu as letras e eu compus todas as canções originais. Acho que todos estão bem felizes com o resultado”, acrescenta o diretor musical Marco França. Para zelar pela segurança do público e funcionários, Silvio Santos Vem Aí está seguindo as regras determinadas pelas autoridades sanitárias para prevenção da covid-19. O uso de máscara é obrigatório.


Sinopse
A comédia musical "Silvio Santos Vem Aí!", escrita por Marília Toledo e Emílio Boechat e dirigida por Fernanda Chamma e Marilia Toledo, faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel de sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, e músicas que marcaram essas décadas e animaram os programas de auditório, o espetáculo promete agradar todas as gerações.


Ficha técnica
Espetáculo: "Silvio Santos Vem Aí"
Texto: Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Direção Musical: Marco França
Cenografia: Bruno Anselmo
Produção e realização: Paris Cultural
Elenco por ordem alfabética:
Adriano Tunes – Velha da Praça / Nahim
Bianca Rinaldi – Íris
Bruno Kimura – Anestesista / Bailarino Russo
Daniela Cury – Rebeca Abravanel / Hebe Camargo
Giselle Lima - Gretchen / Telemoça / Cantora de Rádio
Gustavo Daneluz – Silvio Jovem
Ivan Parente – Pedro de Lara
Jú Romano – Rosana / Telemoça
Juliana Bógus – Aracy de Almeida
Léo Rommano – Atrasildo / Manoel de Nóbrega Alternante
Lucas Colombo – Bozo
Mari Amaral - Mara Maravilha / Telemoça
Paula Flaibann – Elke Maravilha
Rafael Aragão – Alberto Abravanel / Luiz Caldas / Silvio Alternante
Roquildes Junior – Roque
Thiago Garça – Pablo / Bailarino Russo
Velson D’souza – Silvio Santos
Verônica Goeldi – Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça
Vinícius Loyola – Gugu Liberato / Gilliard / Sérgio Mallandro
Yasmin Calbo - Boneca Bolinha de Sabão / Telemoça


Sobre a Paris Cultural
Criada pelos sócios Marcio Fraccaroli, Sandi Adamiu e Marilia Toledo, a Paris Cultural é uma empresa cem por cento brasileira dedicada ao desenvolvimento e produção de espetáculos teatrais, musicais e exposições originais focadas em personalidades e temas nacionais. Com a intenção de valorizar dramaturgos, diretores, compositores e outros artistas brasileiros, a primeira estreia foi o musical Silvio Santos Vem Aí, em março de 2019. Acreditando no potencial dos nossos talentos, a Paris Cultural afirma seu compromisso na criação de um legado para a cultura nacional. 


Serviço
Espetáculo:
"Silvio Santos Vem Aí"
Temporada: 21 de janeiro a 20 de março de 2022
Sessões: sextas-feiras às 21h, sábados às 16h e 20h, domingos às 15h e 19h
Duração do espetáculo: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)
Abertura das vendas: 22 de novembro de 2021
Setores e preços:  Setor I R$ 150 - Setor 2 R$ 120 - Setor 3 R$ 75
Link de vendas on-line:  www.sympla.com.br
Formas de pagamento:
Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.


.: Peça "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" reestreia no Teatro TUCA


Premiado musical volta em cartaz no Teatro TUCA, de 21 de janeiro a 20 de fevereiro. Com texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena e direção musical de Fernanda Maia, espetáculo é livremente inspirado em depoimentos de mulheres envolvidas no Cangaço e exalta a força feminina. Foto: Adriano Dória


Sucesso de crítica e público, o musical original "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" ganha uma nova temporada no Teatro TUCA, entre 21 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022. O espetáculo tem texto e letras de Newton Moreno, direção de Sergio Módena, direção musical de Fernanda Maia e elenco formado por Amanda Acosta, Marco França, Vera Zimmermann, Luciana Ramanzini, Luciana Lyra, Rebeca Jamir, Jessé Scarpellini, Marcello Boffat, Milton Filho, Pedro Arrais, Nábia Villela, Carol Bezerra e Eduardo Leão.

"As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão" estreou em 2019 no Teatro do SESI e é uma fábula inspirada nas mulheres que seguiam os bandos nordestinos atuantes contra a desigualdade social da região. A trama narra a história de um grupo de mulheres que se rebelam contra mecanismos de opressão encontrados dentro do próprio Cangaço, e encontram, umas nas outras, a força para seguir. Além de reflexões sobre o conceito de justiça social que o Cangaço representava, o espetáculo também reflete sobre as forças do feminino nesse espaço de libertação e sobre a ideia de cidadania e heroísmo.


Um pouco sobre a encenação
As canções originais foram compostas por Fernanda Maia (música) e Newton Moreno (letras), inspirados em ritmos da cultura nordestina. “Nas canções usei várias referências da música nordestina e tive uma abordagem afetiva desse material, por ser filha de paraibano e por ter morado no Nordeste enquanto fazia faculdade de música. Nessa época, pude entrar mais em contato com a cultura do Nordeste, que é de uma riqueza ímpar, cheia de personalidade, identidade, poesia e, ao mesmo tempo, muito paradoxal. Esse trabalho foi a união das vozes de todos. Não há como receber um texto de Newton Moreno nas mãos e não se encantar com o universo que existe ali”, conta Fernanda Maia.

Além dos atores cantarem em cena, o espetáculo traz cinco músicos para completar a parte musical (baixo, violão, guitarra, violoncelo e acordeão). Texto e música se misturam, palavra e canto se complementam, como se tudo fosse uma única linha dramatúrgica. “Optamos por uma narrativa que realmente seja uma continuação da cena e não um momento musical que pare para celebrar, ou para criar umas aspas dentro da história. Isso só é possível com canções compostas para o espetáculo. Buscamos um DNA totalmente brasileiro para a peça, tanto na embocadura, na fala, na construção do texto, como na interpretação dos atores. Não tem um modelo importado, não tem uma misancene importada, é uma investigação a partir de códigos que pertencem a uma estética do nosso país e do teatro brasileiro”, comenta o diretor Sergio Módena.


Como tudo começou
O produtor Rodrigo Velloni, o diretor Sergio Módena e o dramaturgo Newton Moreno queriam fazer uma parceria no teatro há tempos. Em 2018, o produtor Rodrigo Velloni sugeriu que colocassem um projeto no edital do Sesi-SP, juntos decidiram falar do feminino dentro do Cangaço. Assim nasceu "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão": um musical brasileiro inédito autoral.

Tanto a questão do protagonismo feminino como a questão da cultura e da história do Nordeste sempre foram muito presentes na dramaturgia e no teatro feitos por Newton Moreno. “Eu achei que falar sobre as Cangaceiras unia essas duas fontes. Uma escuta sensível a várias vozes femininas, quebrando o silêncio e falando sobre tantas violências, isso me fez pensar sobre os espaços onde não imaginamos que existam lutas silenciosas ou que não são mostradas. Simultaneamente, acessamos documentários, materiais de internet, notícias de jornal e o livro 'Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço', da Adriana Negreiros, que discute a trajetória de Maria Bonita, falando que, apesar de o Cangaço ser um espaço de liberdade para algumas mulheres, era também um lugar violento. O cangaço reproduzia alguns mecanismos de violência do Sertão – abusos, estupros, desmandos. Enfim, ficou relativizado esse lugar de liberdade. Então, o Cangaço acabou virando um trampolim, uma janela, para falarmos sobre a situação de hoje. Por isso, fizemos a opção de não contar – elas são inspiração, mas não contamos a biografia de nenhuma dessas mulheres. Não há registro histórico de um bando dessa natureza. Mas, e se houvesse?”, explica Newton.

Um pouco da trama
Uma das grandes características dessa dramaturgia é seu caráter fabular e não de uma reprodução histórica e factual do que foi o Cangaço e o próprio Nordeste brasileiro da época. O enredo começa quando Serena (personagem de Amanda Acosta) descobre que seu filho, que ela acreditava ter sido morto a mando do marido, Taturano (personagem de Marco França), está vivo.

Ela, então, larga seu grupo do Cangaço, chefiado por Taturano, para partir em busca de seu bebê. Neste momento ela não tem a dimensão de que sua luta para encontrar o filho se tornará uma luta coletiva, maior que seu problema pessoal. Outras mulheres que formavam o bando se engajam nessa batalha, além de futuras companheiras que cruzam seu caminho.

"A peça é o grito de libertação que estas mulheres não puderam dar, mas que darão agora através desta obra escrita pelo nosso grande dramaturgo Newton Moreno. Grito que fala sobre coragem, amor, empatia, união, insurreição e liberdade”, afirma a atriz Amanda Acosta.

“A partir do momento que essa dramaturgia traz um bando de mulheres, que é algo que nunca ocorreu, temos uma liberdade para abrir várias janelas de reflexão, inclusive, fazendo um paralelo com o que estamos vivendo hoje. É uma reflexão sobre o sistema de opressão, no caso a mulher, mas você pode estender para qualquer camada social que está ali sendo historicamente oprimida”, completa o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo: "As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão". Apresenta: Atlas Schindler. Patrocínio: Magnus e Lukscolor. Apoio: Autoluks, Arte e Atitude, Tuca, PUC, Competition e EPA química.  Uma produção original do Sesi-SP, encenado em 2019, no Teatro do Sesi-SP, Centro Cultural Fiesp. Co-produção: Calla Produções Artísticas. Realização: Velloni Produções Artísticas. Promoção: Nova Brasil FM. Elenco: Amanda Acosta, Marco França, Vera Zimmermann, Luciana Ramanzini, Luciana Lyra, Rebeca Jamir, Jessé Scarpellini, Marcello Boffat, Milton Filho, Pedro Arrais, Nábia Villela, Carol Bezerra e Eduardo Leão. Músicos: Pedro Macedo (contrabaixo), Clara Bastos (contrabaixo), Daniel  Warschauer (acordeon), Dicinho Areias (acordeon), Carlos Augusto (violão), Abner Paul (bateria), Pedro Henning (bateria), Felipe Parisi (violoncelo), Samuel Lopes (violoncelo),  | Dramaturgia: Newton Moreno | Direção: Sergio Módena | Produção: Rodrigo Velloni | Direção Musical: Fernanda Maia | Canções Originais: Fernanda Maia e Newton Moreno | Coreografia: Erica Rodrigues | Figurino: Fabio Namatame | Cenário: Marcio Medina | Iluminação: Domingos Quintiliano | Assistente de Dramaturgia: Almir Martines | Diretor Assistente: Lurryan Nascimento | Pianista Ensaiador e Assistente de Direção Musical: Rafa Miranda | Designer Gráfico e Ilustrações: Ricardo Cammarota | Fotografia: Priscila Prade | Produção Executiva: Swan Prado | Assistente de Produção: Adriana Souza e Bruno Gonçalves | Gestão Financeira: Vanessa Velloni | Administração: Velloni Produções Artísticas | Assessoria de imprensa: Pombo Correio. 


Serviço
"As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão"
Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes, São Paulo
Temporada: de 21 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022.
Horários: sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h
Ingressos: R$ 100
Telefone da bilheteria: (11) 3670-8455
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 115 lugares
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/69375


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

.: Dentro do "BBB 22", Naiara Azevedo lança primeira faixa de álbum inédito


DVD foi gravado em Goiânia, em dezembro de 2021, e tem participações especiais de Ícaro & Gilmar, Humberto & Ronaldo e Gabriel Gava. Foto: Flaney Gonzallez

Antes de entrar no maior reality show da TV brasileira, o "Big Brother Brasil", a cantora Naiara Azevedo deixou agendado para esta quarta-feira, dia 19 de janeiro, o primeiro single de 2022. A faixa “Nem Te Culpo”, estará disponível nas plataformas digitais e no YouTube a partir das 21h e faz parte do DVD “Naiara Azevedo Baseado em Fatos Reais”. O audiovisual, gravado em 19 de dezembro de 2021, mostra toda transparência, sinceridade e talento da artista.

“A ‘Nem Te Culpo’ é o primeiro single do projeto e eu sou uma das compositoras. A história da faixa é sobre uma situação muito comum que algumas mulheres enfrentam em relacionamentos. Ela fala sobre uma mulher que não consegue enxergar o homem que tem do lado e se desvaloriza por conta disso. Ela tem uma ligaçãozinha com a '50 Reais', que abordou sobre traição, outro fato bem comum em alguns relacionamentos, infelizmente”, conta a artista.

Além de Naiara, Waléria Leão, Blener Maycom, Vinni Miranda, Rafael Quadros e Bia Frazo também compuseram a “Nem Te Culpo”, que é o primeiro lançamento a ser divulgado de uma lista que a cantora já deixou preparada aqui fora da casa mais vigiada do país. As próximas músicas saem no mês de fevereiro.

Ao todo, o DVD terá 12 faixas, das quais três são de autoria da paranaense junto de outros parceiros. O novo projeto de Naiara conta também com as participações especiais de Ícaro & Gilmar, Gabriel Gava e Humberto & Ronaldo.

“Eu me entreguei de corpo e alma a esse projeto. Eu me envolvi em todos os processos e cuidei de tudo, do início ao fim. Inclusive, compus três faixas, coisa que não acontecia há muito tempo. Quis entregar tudo de Naiara Azevedo neste DVD e passar um pouco da minha verdade como artista”, afirma a artista.

“Naiara Azevedo Baseado em Fatos Reais” tem produção musical de Blener Maycom, direção executiva de Rafael Cabral e direção geral de Fernando Cabral e Danilo Diaz. A direção de vídeo ficou por conta de Will Santos, da Terra Produções. Este é o primeiro trabalho da artista depois de assinar contrato de exclusividade com a desenvolvedora ONErpm Music Group.
 

Avisa que é ela!
Indicada ao Grammy e com mais de 2.3 bilhões de visualizações no YouTube, Naiara Azevedo também é um dos nomes mais comentados nessa nova edição do "BBB ". Mas você realmente conhece a artista além da faixa “50 Reais”? Dona de uma personalidade forte e marcante, ao longo de dez anos de carreira, Naiara coleciona grandes feats e momentos inesquecíveis como sua indicação ao Grammy Latino como “Melhor Álbum de Música Sertaneja” e chegar à final do ‘Show dos Famosos’, no Domingão do Faustão, ambos em 2018.

Seus projetos sempre foram grandes e audaciosos como o DVD “Contraste”, gravado em 2017 no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro; e o DVD “SIM”, seu primeiro projeto aberto ao público teve participação internacional e 10 mil pessoas na plateia – gravado em dezembro de 2019, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

A cantora também contabiliza grandes números: são mais de 2.3 bilhões de visualizações em seus videoclipes e cerca de 6.8 milhões de inscritos em seu canal do YouTube; nas plataformas de música, são mais de 470 milhões de streamings, 6.6 milhões de seguidores e quase 2 milhões de ouvintes mensais – somente no Spotify, onde também está presente em mais de 45 playlists editorias.

Ao longo de sua carreira, Naiara acumula feats com grandes artistas nacionais de diferentes estilos como Chitãozinho & Xororó, Roberta Miranda, Ivete Sangalo, Dilsinho, Zé Neto e Cristiano, Zé Felipe, Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Pocah, Mr. Catra, Jottapê, Dani Russo, Rai Saia Rodada, entre outros; e até colab internacional, com a colombiana Greeicy, na faixa “Ela é Hit”. Você pode ouvir a música neste linkhttps://onerpm.link/nemteculpo.


.: "BBB 22": a que horas o trio entra na casa para completar o elenco?


Encontro de Arthur AguiarJade Picon e Linn da Quebrada com os 17 brothers e sisters na casa mais vigiada do Brasil já tem hora marcada e será ao vivo, na TV Globo. Quem está ansioso para ver a casa do "Big Brother Brasil" completa já pode comemorar e anotar na agenda. Nesta quinta-feira, dia 20, às 13h, os três participantes que ainda não entraram no "BBB 22" encontrarão os colegas de jogo que já estão confinados no reality

A entrada de Arthur AguiarJade Picon e Linn da Quebrada  na casa será transmitida ao vivo em um plantão exclusivo na TV Globo, além de seguir com exibição no Globoplay, para assinantes, e no pay-per-view do programa. Ainda na quinta-feira, como anunciado ao público por Tadeu Schmidt, será a vez do grupo Camarote disputar sua primeira prova valendo imunidade.

"BBB 22" tem direção geral de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após a novela "Um Lugar ao Sol", e domingos, após o "Fantástico".


.: 40 anos sem Elis Regina: João Marcello Bôscoli traz relatos inéditos


No ebook "Elis e Eu", filho retrata uma mulher intensa e batalhadora, mas inquieta e insegura.

Nesta quarta-feira, dia 19 de janeiro, completa 40 anos sem Elis Regina. A cantora que marcou história do Brasil é tema do ebook especial "Elis e Eu", escrito por João Marcello Bôscoli, filho dela, que mostra uma Elis mais perto da realidade, com contradições e dilemas. O livro é escrito sob uma ótica de um menino que conviveu apenas 11 anos com sua mãe. 

João Marcello Bôscoli traz relatos inéditos sobre os 11 anos que conviveu com a mãe após 40 anos sem Elis Regina. "Você se lembra da sua mãe?”. Essa pergunta, muitas vezes feita ao filho mais velho de Elis Regina, João Marcello Bôscoli, inspirou uma das obras mais completas sobre a vida da cantora fora dos palcos. A "Pimentinha", como era carinhosamente conhecida, marcou a história da música e do Brasil não só por sua voz, mas também pelo seu posicionamento em assuntos polêmicos, como política. Nesta quarta, dia 19, completa 40 anos da morte de uma das maiores cantoras do país.

Longe dos palcos, Elis tinha uma vida quase que normal, realizava suas tarefas de casa, criava os filhos, além de administrar sua carreira. No livro "Elis e Eu: 11 Anos, 6 Meses e 19 Dias com Minha Mãe", publicado pela editora Planeta e disponível em ebook no Skeelo, Bôscoli relata uma Elis sob a ótica da criança que conviveu poucos anos com essa mulher que ele sequer sabia da grandiosidade. 

No início do livro, o filho lembra do principal legado da cantora. “Elis Regina é a parte pública da minha mãe, uma de suas faces. Embora suas entrevistas e canções iluminem muitas coisas, o olhar de uma criança, de um filho, durante onze anos, pode revelar outros contornos da mulher que me deu a vida, daquela que é o amor da minha vida. E o amor, aprendi com ela, é a única força realmente transformadora”.

Em outro trecho, ele relata uma Elis vulnerável, bem desconhecida do público em geral. “Lembrei-me da imagem dela, no ano anterior, tirando um roupão, ficando nua para uma amiga e perguntando: 'Eu sou uma merda?'. Algo detonara sua autoestima. Ciúme, insegurança, traições, carência. Nada que parecesse ter relação com tudo representado por Elis Regina”, conta o filho.

A obra, também traz o olhar do menino Bôscoli sobre o dia da morte da cantora e o desespero do filho no processo de luto. Elis Regina é uma das maiores artistas do Brasil e suas obras transcendem o tempo. Suas músicas, por exemplo, ultrapassam um bilhão de visualizações no YouTube. 

Com prefácio de Rita Lee, amiga de Elis e outra grande cantora importante do cenário nacional, o ebook é uma oportunidade de conhecer um outro lado dessa artista. O livro em versão digital está na área premium do aplicativo Skeelo, disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play. Quem quiser também pode acessar o site https://skeelo.app/. Se preferir, você também pode comprar o livro físico neste link.



.: Nara Leão 80 anos: porque ninguém pode com ela até hoje em 20 motivos


A série documental Original Globoplay "O Canto Livre de Nara Leão", disponível na plataforma desde o último dia 7, ajuda a explicar como o talento e a personalidade de Nara Leão se combinaram para provocar uma transformação na música e no comportamento. Foto: Globoplay / Divulgação.

Na biografia "Ninguém Pode com Nara Leão", lançada pela editora Planeta, Tom Cardoso reconstrói a vida da artista que participou ativamente dos mais importantes movimentos musicais surgidos a partir da década de 1960, que, tratada como "café com leite" pela patota que se reunia no apartamento da família em Copacabana.

Também deixou a bossa nova para se juntar à turma politizada do CPC e do Cinema Novo e foi a primeira estrela da MPB a falar abertamente contra a ditadura militar. Autor do livro que homenageia Nara Leão, Tom Cardoso listou 20 motivos para justificar porque ninguém podia com esta artista única, que completaria 80 anos nesta quarta-feira, dia 19 de janeiro de 2022.


1. A despeito do ar de desencanto e da quase displicência, Nara Leão participou ativamente dos mais importantes movimentos musicais surgidos a partir da década de 1960 - e saiu de todos eles sem se despedir.

2. Ela foi a primeira artista de sua geração a ridicularizar a passeata contra a guitarra elétrica, liderada por Elis Regina e Geraldo Vandré e endossada por Gilberto Gil.


3. Filha de um advogado excêntrico, fez tudo que uma pré-adolescente de classe média alta carioca nos anos 1950 jamais sonhou fazer: como ir ao cinema, ao teatro e ter aulas de violão com um professor negro.


4. Ela foi uma das primeiras adolescentes do Rio a fazer análise, por necessidade e curiosidade.


5. Tratada como bibelô pelos machos alfas da bossa nova, deixou o movimento para se juntar à turma politizada do CPC e do Cinema Novo.


6. No disco de estreia, recusou-se a pegar carona no sucesso da bossa nova e gravou um disco com sambas de CartolaZé Keti Nelson Cavaquinho.

7. Apesar da decisão de dar um caráter mais político ao disco de estreia, tendo como fio condutor um gênero que estava associado diretamente às massas, ela se recusou a gravar uma letra machista de Cartola.


8. Lançado sete meses após o Golpe de 1964, “Opinião de Nara” foi o primeiro trabalho de uma estrela da MPB a colocar o dedo no nariz da ditadura. Sem rodeios, sem metáforas. Um disco-manifesto, inserido no contexto político-social e em sintonia com o que se ouvia nas favelas do Rio, marginalizadas e discriminadas pela política higienista do governador Carlos Lacerda.


9. O demolidor segundo disco serviu de inspiração para um dos mais revolucionários espetáculos musicais da história do país: o “Opinião”.


10. Foi ela, em pesquisa musical pelo Brasil, quem abriu as portas do sudeste para os talentos do Teatro Vila Velha, CaetanoGil, Gal e Bethânia - essa última, com 17 anos, foi convocada para substituí-la no show “Opinião”.


11. Foi a primeira estrela da MPB a falar abertamente e de forma mais contundente contra a ditadura militar, ao afirmar, em 1966, que o “Exército não servia para nada”.

12. Ao ver nascer a expressão “Esquerda Narista”, ela, que sempre rejeitou ser porta-voz de qualquer coisa, decidiu gravar, só por provocação, uma singela marchinha de um compositor iniciante, que mal abria a boca: Chico Buarque.


13. Atendendo a um pedido de Nara Leão, Chico compôs “Com Açúcar, Com Afeto”, a primeira de muitas canções em que a mulher assume a narrativa na primeira pessoa. Preso aos preceitos machistas da época, Chico recusou-se a interpretá-la, passando a tarefa para a cantora Jane Moraes. Nara, sempre na vanguarda, achou a atitude ridícula.


14. Primeira artista da MPB a gravar no mesmo disco Ernesto Nazareth e Lamartine Babo, Villa-Lobos e Custódio Mesquita, Nara nasceu tropicalista antes do movimento existir - e ser gestado com a sua ajuda.


15. Presidente do júri da polêmica e histórica edição do FIC 1972, o festival que revelou Raul Seixas, Sérgio Sampaio e Walter Franco, pediu demissão por não aceitar a ingerência dos militares.


16. Cansada de tudo e de todos, decidiu dar um tempo, no auge da carreira: “Uma hora eu sou a musa da bossa nova, outra a cantora de protesto e ainda tem essa coisa ridícula do joelho. Então me recuso a virar um sabonete e vou dar uma parada”.


17. Decidida a estudar Psicologia na PUC, por um bom tempo não foi reconhecida pelos colegas de classe, dez anos mais novos.


18. De volta aos estúdios, decidiu gravar um disco inteiramente dedicado ao cancioneiro de Roberto e Erasmo, ainda vistos como artistas menores por alguns medalhões da MPB.

19. No fim da década de 1970, rodou o país numa perua kombi, fazendo shows nos rincões do Brasil, ao lado de uma nova e renovadora turma do choro carioca, entre eles o violonista Raphael Rabello, de 15 anos.

20. Diagnosticada com um tumor no cérebro, que lhe impôs uma série de complicações, nunca deixou de produzir compulsivamente, gravando praticamente um disco autoral por ano. Você pode comprar o livro neste link.

Sobre o autor
Tom Cardoso, nascido no Rio de Janeiro, é jornalista, com vasta passagem pela imprensa paulistana. Autor, entre outras obras, das biografias do jornalista Tarso de Castro, do jogador Sócrates e do político Sérgio Cabral, foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2012 com o livro-reportagem "O Cofre do Dr. Rui", que narra o assalto ao cofre de Adhemar de Barros, em 1969, comandado pela VAR-Palmares.

Livro: "Ninguém Pode com Nara Leão - Uma Biografia"
Autor: Tom Cardoso
240 páginas
Editora Planeta


.: A biografia de Nara Leão, a mulher que revolucionou a cultura brasileira


Em "Ninguém Pode com Nara Leão" Tom Cardoso resgata a intimidade da artista. Aniversário de 80 anos da cantora que foi símbolo de resistência à ditadura militar seria nesta quarta, dia 19 de janeiro.


Nara Leão certamente foi uma das artistas mais importantes e influentes da cultura brasileira, não só pela sua obra, mas pelo que representou para a mulher e a sociedade como um todo. Filha caçula de doutor Jairo e dona Tinoca, e irmã da modelo e famosa personagem da cena carioca Danuza Leão, a jovem tímida, quieta e cheia de neuroses ficou marcada na história como uma das mais produtivas intérpretes da MPB dos agitados anos 1960 aos 1980, além de ser responsável por definir os costumes e a expressão política da época. A cantora faria 80 anos nesta quarta-feira, dia 19, e ganhou série documental no Globoplay, “O Canto Livre de Nara Leão”, em homenagem à data.

Na biografia "Ninguém Pode com Nara Leão", lançada pela editora Planeta, Tom Cardoso reconstrói a vida da artista que participou ativamente dos mais importantes movimentos musicais surgidos a partir da década de 1960, que, tratada como "café com leite" pela patota que se reunia no apartamento da família em Copacabana, deixou a bossa nova para se juntar à turma politizada do CPC e do Cinema Novo e foi a primeira estrela da MPB a falar abertamente contra a ditadura militar.

Na biografia, que traz prefácio de Tárik de Souza, um dos mais respeitados críticos da MPB, Tom apresenta passagens da infância de Nara, marcadas pela angústia e reclusão, detalhes da inimizade com Elis Regina, dos famosos encontros no apartamento da Av. Atlântica, onde a bossa nova ganhou corpo, cara e nome, do relacionamento com Ronaldo Bôscoli, da amizade com figuras como Vinicius de Moraes, Roberto Menescal e Ferreira Gullar, por quem nutria admiração mutua e teve um affair. No livro, Tom relata que Nara inclusive chegou a sugerir que ele largasse a mulher e os filhos e viajasse com ela pelo Brasil.

À frente de seu tempo, Nara foi uma das primeiras adolescentes do Rio a fazer análise, por necessidade e curiosidade, e a obra “Opinião de Nara”, lançada sete meses após o Golpe de 1964, foi o primeiro trabalho de uma estrela da MPB a colocar o dedo no nariz da ditadura. Além disso, Nara foi a primeira do segmento a atacar diretamente o regime ao afirmar em entrevista ao Diário de Notícias que “o Exército não servia para nada” e que “podiam entender de canhão e metralhadora, mas não pescavam nada de política”.

O livro também acompanha o relacionamento de Nara com o cineasta Cacá Diegues, na época em que se aproximou do CPC e dos expoentes do Cinema Novo. Ele foi o responsável por apresentar a ela um outro mundo musical, fazendo-a se impressionar com artistas como Carmen Miranda, Ary Barroso e Luiz Gonzaga. Ela e Cacá se casaram em cerimônia íntima e recebendo convidados como Danuza e Samuel Wainer, Chico Buarque e Marieta Severo, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Aloysio de Oliveira e Flávio Rangel. Foi também com o cineasta que Nara se exilou na França e teve dois filhos, Isabel e Francisco.

Nara morreu por conta de um tumor no cérebro na manhã de quarta-feira do dia 7 de junho de 1989, aos 47 anos, e deixou um legado que extrapolou o cenário musical na época em que viveu. “Amo Nara Leão. Nara e Narinha. Essa mulher sabe tudo do Brasil 1964. Essa mulher é a primeira mulher brasileira. Essa mulher não tem tempo a perder. Atenção: ninguém pode com Nara Leão”, escreveu Glauber Rocha em uma carta enviada a Cacá Diegues no período do exílio. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o autor
Tom Cardoso, nascido no Rio de Janeiro, é jornalista, com vasta passagem pela imprensa paulistana. Autor, entre outras obras, das biografias do jornalista Tarso de Castro, do jogador Sócrates e do político Sérgio Cabral, foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti 2012 com o livro-reportagem "O Cofre do Dr. Rui", que narra o assalto ao cofre de Adhemar de Barros, em 1969, comandado pela VAR-Palmares.

Livro: "Ninguém Pode com Nara Leão - Uma Biografia"
Autor: Tom Cardoso
240 páginas
Editora Planeta

.: Nara Leão completaria 80 anos nesta quarta-feira: série revisita trajetória


Nara Leão
foi fundamental para a bossa nova. Revolucionou a música brasileira com o show “Opinião”. Revelou Chico Buarque e, com ele, brilhou nos festivais com “A Banda”. Mais do que isso: Nara rompeu preconceitos na música brasileira, comprou brigas, confrontou a ditadura militar, abriu novos caminhos para as mulheres de sua geração. Tudo isso sem alterar o tom de voz. 

A série documental Original Globoplay "O Canto Livre de Nara Leão", disponível na plataforma desde o último dia 7, mostra como o talento e a personalidade de Nara se combinaram para provocar uma transformação na música e no comportamento. Dirigida por Renato Terra e produzida pelo Conversa.doc, núcleo de documentários do programa "Conversa com Bial", o projeto entrevista pessoas que conviveram com a artista e traz uma enorme pesquisa de imagens, fotos e arquivos – muitos inéditos. No dia 19 de janeiro, nesta quarta-feira, ela completaria 80 anos.

“Nara foi uma cantora brilhante. Mas sua importância não se resume à música. Suas entrevistas, muitas vezes, pautavam as conversas em todo país. Ela confrontava os críticos que queriam rotular e limitar o seu trabalho. Com inteligência e delicadeza, Nara sempre fez o que quis na sua arte e na sua vida pessoal. Na maneira de vestir, de contestar, de falar, de se impor. Quis trazer esse jeito suave e contundente da Nara para ajudar a contar essa história”, observa Renato Terra, diretor do documentário.

Dividida em cinco episódios, a série mostra as diversas fases de Nara Leão, na música e na vida íntima. Conta com depoimentos de Chico Buarque, Roberto Menescal, Paulinho da Viola, Maria Bethânia, Edu Lobo, Dori Caymmi, Marieta Severo, Fagner e muitos outros. Casado com Nara durante muitos anos, Cacá Diegues deu um íntimo depoimento sobre sua relação. Filha do casal, Isabel Diegues também participa - com seu depoimento e como consultora do documentário. E aos 19 anos, José Bial, neto da cantora, também colabora no projeto, como produtor de conteúdo. 

“Esse projeto traz várias facetas da Nara, apresentadas de uma forma original, não cronológica. Uma espécie de viagem emocional-musical pela história dela. Cada episódio é como se fosse um filme diferente sobre essa mesma pessoa. E o mais fascinante é conseguir falar de um grande, importante e criativo período da música brasileira através de uma única personalidade”, analisa a montadora do projeto, Jordana Berg

Os episódios contam com imagens de acervos variados, entre materiais raros e alguns inéditos, como arquivos da ditadura que foram descobertos recentemente. Entrevistas que Nara deu ao longo da carreira, números e encontros musicais, shows, filmes e fotos de reuniões em seu apartamento fazem parte do conteúdo que conta a história da mulher e artista potente que foi Nara Leão. O projeto ainda resgata o rico acervo do especial "Por Toda A Minha Vida", exibido em 2007 na TV Globo. 

 O primeiro episódio mostra as origens da bossa nova em meio ao círculo de amizade que se formou na Zona Sul do Rio de Janeiro e que, mais tarde, se transformaria em um gênero de influência mundial. Com uma abordagem original, revela o que acontecia no famoso apartamento de Nara em Copacabana.  

Intenso e forte, o segundo episódio apresenta uma Nara que já não tem nada de bossa nova. É quando ela começa a desenvolver sua consciência política e a dar voz a composições de sambistas como Zé Keti, Cartola e Nelson Cavaquinho. O episódio também traz o show “Opinião”, a primeira resposta artística à ditadura militar instituída em 1964, que, posteriormente, inspirou músicas de protesto. 

A parceria de Nara com Chico Buarque e sua importância crucial nas carreiras de Edu Lobo, Sidney MillerFagner e Dominguinhos é tema do terceiro capítulo. Já no quarto episódio, aparece a Nara transgressora, que rompe barreiras. Ela participa da Tropicália, rompe preconceitos ao gravar um disco com músicas de Roberto Carlos e Erasmo CarlosMarieta Severo dá um emocionante depoimento sobre a importância de Nara para as mulheres de sua geração.  

O quinto e último episódio fala sobre afetos. O recorte conta com a entrevista de Cacá Diegues, que se casou com Nara; Roberto Menescal, seu amigo da vida inteira; e a filha Isabel. Nessa parte do documentário, é possível observar as pessoas falando de Nara na intimidade: a mãe, a esposa e a amiga que foi.  

"O Canto Livre de Nara Leão" é um documentário Original Globoplay produzido com o selo do "Conversa.doc". Realizado pelo núcleo de Mariano Boni, diretor de gênero de Variedades da Globo, o projeto tem direção de Renato Terra, montagem de Jordana Berg e supervisão artística de Mônica Almeida e Pedro Bial

.: "Macunaíma, o Herói Sem Nenhum Caráter" volta em edição especial


A editora Antofágica lança "Macunaíma, o Herói Sem Nenhum Caráter", clássico de Mário de Andrade, que foi um marco no modernismo brasileiro.  A edição em capa dura conta com ilustrações de Camille Sproesser.

Esta edição da Antofágica conta com apresentação de Antonio Fagundes, posfácios do músico e compositor Tom Zé, do historiador e doutor em literatura Frederico Coelho (PUC-RJ), das antropólogas Virgínia Amaral e Aparecida Vilaça (Museu Nacional – UFRJ) e do premiado músico, escritor e diretor indígena Cristino Wapichana.

Publicado pela primeira vez em 1928, "Macunaíma" pinta um Brasil antropofágico de si mesmo, baseado em mitos de povos indígenas da região amazônica e com um extenso vocabulário regional. No fundo da floresta amazônica, ao som do murmurejo do rio Uriracoera, nasce Macunaíma, o herói do povo brasileiro.  

Em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, a Antofágica revisita essa obra-prima da literatura brasileira. Com ilustrações de Camille Sproesser e apresentação de Antonio Fagundes, a edição também conta com posfácios 

Extra: ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas sobre o livro com Pedro Fragelli, doutor em Letras pela USP com pesquisa de pós-doutorado em Mário de Andrade. Você pode comprar o livro neste link.


Sobre o Autor
Mário Raul de Morais Andrade
(1893–1945) foi um escritor, ensaísta, poeta, crítico, músico, professor, folclorista e um dos maiores nomes do movimento modernista brasileiro. Nascido e criado em São Paulo, foi membro e professor do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, funcionário do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico (SPHAN) e diretor do Departamento de Cultura da cidade.

Ao lado de nomes como Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e di Cavalcanti, foi um dos principais articuladores da Semana de Arte Moderna de 1922. Importante promotor cultural, também organizou cursos e congressos sobre os mais diversos temas, estimulando jovens artistas e fomentando restauros de construções, além de colaborar com jornais editoras.


Livro: "Macunaíma, o Herói Sem Nenhum Caráter"
Editora: ‎Antofagica Editora (5 fevereiro 2022)
Idioma: ‎Português
Capa dura:  352 páginas
Dimensões:  23 x 16 x 2.2 cm



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