quinta-feira, 6 de agosto de 2020

.: Grátis: live do show "Beatles para Crianças 2" é atração no Dia dos Pais


Uma tarde de boa música e muita diversão para a criançada comemorar em casa o Dia dos Pais, com hits dos garotos de Liverpool que até hoje marcam gerações. Durante a transmissão, que começa às 16h, os paulistanos Fabio Freire e Gabriel Manetti propõe para a criançada o sorteio de um violão infantil!

Dia dos Pais com Beatles. No dia 9 de agosto, domingo, o projeto BPC (SP), formado pelos educadores paulistanos Fabio Freire e Gabriel Manetti, chega ao formato de live Show “Fique em Beatles Para Crianças 2: A Bagunça Continua”, dentro do programa Diversão em Cena On-line. A transmissão acontece com intérprete de libras, às 16h, no Facebook do Diversão em Cena (@diversaoemcena) e no Youtube da Fundação ArcelorMittal. Esta live tem a curadoria e produção da Lima Produções (BH/SP) com patrocínio da ArcelorMittal, e é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. 

Segundo o curador Marcelo Carrusca, com a pandemia, foi preciso adaptar o formato do show, incluindo atividades criadas para o encontro virtual. “Para conduzir os pequenos a uma viagem musical pelas canções dos Beatles, a live foi costurada por histórias de outros trabalhos conhecidos da dupla, contadas de forma lúdica e divertida”.

Segundo o educador e artista Fábio Freire, são histórias clássicas dos espetáculos que aprsentam, tais como "Help e a História do Vaso", "Octopus Garden" e o "Sonho Maluco". "Vamos apresentar instrumentos musicais inacreditáveis e também propor atividades rápidas e simples para se construir instrumentos em casa, com os materiais disponíveis, além de desafios e muitas brincadeiras. Uma tarde divertida para toda a família”, conta.

A banda foi criada em 2014 pelos educadores Fabio Freire e Gabriel Manetti que, de uma maneira lúdica e muito bem pensada, têm proporcionado às famílias um momento único de diversão deixando bem claras as bases do projeto: a musicalização, a iniciação ao rock, a língua inglesa e a inquestionável referência do universo dos Beatles e sua canções. 

O grupo domina completamente o repertório dos Beatles e apresenta cada canção com sabor de novidade, com uma pegada atual e sem medo de incluir alguns instrumentos lúdicos e divertidos, como ukulele, bandolim, washboard, e kazoo nas apresentações. Além das apresentações pelo país, o grupo também acumula dois discos lançados: o CD, "Beatles Para Crianças", de 2016; e o segundo álbum, "Beatles Para Crianças 2 - A Bagunça Continua", de 2018.

Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil no Brasil, esta apresentação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo de Minas Gerais, com produção da Lima Produções Culturais. O Diversão em Cena tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo da década, mais de 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos.

A Lima Produções (BH - SP) é uma produtora cultural especializada em artes cênicas. Atua desde a concepção, organização, execução e pós-produção de projetos culturais. Possui em seu currículo diversas produções de espetáculos teatrais, bem como projetos culturais. Tem como diretor Marcelo Carrusca, com ampla formação em artes cênicas / produção e uma larga experiência como ator, diretor e produtor cultural. 

.: Flávio Venturini faz show que comemora 45 anos de carreira

Flávio Venturini faz um passeio pela discografia e pelos 45 anos de carreira, acompanhado do amigo Renato SavassiFoto: Anchell Fotografia

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta domingo, 9, às 19h, o cantor, compositor e pianista Flávio Venturini faz um passeio por sua discografia e pelos 45 anos de carreira, acompanhado do amigo Renato Savassi (sax, flautas, bandolim e violão). O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

Venturini iniciou sua trajetória musical no grupo O Terço, em 1975, passou pelo movimento Clube da Esquina, liderado por Milton Nascimento, que na ocasião gravou um dos seus maiores sucessos, a música "Nascente", um clássico da música brasileira com mais de 30 gravações, inclusive no exterior. Mais tarde, fundou a banda 14 Bis, onde ficou por oito anos e gravou oito discos. Em 1989, passou a se dedicar a carreira solo, marcada pelas canções "Espanhola", "Todo Azul do mar", "Noites com sol" e "Linda Juventude", entre outras. 

O cantor soteropolitano Chico Mendes apresenta na terça-feira, dia 11, um show com repertório de clássicos do samba nacional e composições autorais, acompanhado dos músicos Gabriel Deodato (violão 7 cordas) e Cleiton Fernando (percussão). Com 50 anos de carreira, Chico Mendes iniciou sua trajetória no Rio de Janeiro em 1968, com o Samodesto Trio. No final dos anos 1970, entrou para o grupo Os Cantores de Ébano, que se notabilizou com a música "Leva Eu Saudade".

Na quarta-feira, dia 12, é dia de Áurea Martins, acompanhada pelo violão de Lucas Porto. A live é parte das comemorações dos 80 anos da cantora, que trará um apanhado do repertório de mais de 50 anos de carreira, com canções de Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran, Délcio Carvalho, Dona Ivone Lara, Johnny Alf, Hermínio Bello de Carvalho, Moacyr Luz e Cartola. Áurea é reconhecida por novos cantores da MPB e pelos grandes nomes da música, e continua apresentando seus shows e participando como convidada de projetos de outros artistas, como o grupo Casuarina, as cantoras Teresa Cristina, Fabiana Cozza, Mônica Salmaso, entre outros. Nascida Áldima Pereira dos Santos, se transformou em Áurea na década de 60 por iniciativa dos atores Mário Lago e Paulo Gracindo, que a levou para a Rádio Nacional.

Tim Bernardes, na voz, violão e piano, se apresenta na quinta-feira, dia 13. Na live, ele passeia pelo repertório de seu disco solo, Recomeçar, e traz algumas das canções do seu grupo O Terno, além de composições suas gravadas por outros artistas, como Jards Macalé, Gal Costa e Paulo Miklos. Tim ainda inclui no repertório algumas versões que marcaram seu lado intérprete também presente na turnê de "Recomeçar". Diretamente de sua sala e com atmosfera entre o caseiro e o home studio, Tim se reveza entre o piano e os violões, para apresentar as canções e conversar com o público. Músico, compositor, produtor musical e multi-instrumentista, Tim trabalhou com nomes como Tom Zé e David Byrne, entre outros. Com a sua banda, O Terno, tem quatro discos e um EP lançados, todos com composições da sua autoria. Em setembro de 2017, estreou sua carreira solo com o álbum Recomeçar, que integrou as principais listas de melhores álbuns desse ano no Brasil, incluindo a Rolling Stone, que o considerou um dos grandes compositores brasileiros da sua geração.

Na sexta-feira, dia 14, a apresentação fica por conta de Péricles Cavalcanti, em voz e violão. No repertório, relembra suas músicas mais conhecidas, gravadas por Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Céu e Tiê, entre outros, e também conversa sobre leituras que tem feito, a origem de suas canções e influências filosóficas, num clima informal e caloroso. Assim, não faltarão canções conhecidas, como "Quem Nasceu?", "Elegia", "O Velho Lenhador e a Morte" e "Medo de Amar nº3". Além de seus discos e singles, apresenta canções que fez para a peça "A Farra da Terra", do Grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, com Regina Casé e Luiz Fernando Guimarães. Péricles possui uma variedade de canções representativas da riqueza da música brasileira. Agora, aos 73 anos, tem um rico trabalho autoral que valoriza gêneros musicais tão diversos como fundamentais, como samba, blues, frevo, bolero, baião, balada, carimbó e rock.

Os sambas de Dudu Nobre entram na programação de sábado, dia 15. Grandes sucessos seus e de outros compositores, como "A Grande Família", "No Mexe Mexe, no Bole Bole", "Goiabada Cascão", "Camarão que dorme a Onda leva", "Ô Irene", "Vou botar teu nome na Macumba", estarão no setlist. O músico, que completou 20 anos de carreira em 2019, lançou, em parceria com outros artistas, a canção "O Mundo Parou" no mês de março de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus começou a afetar nosso país. A música foi gravada com o intuito de conscientizar a sociedade sobre a gravidade do Covid-19 e levar informação à população. Na live, Dudu promete trazer toda positividade e o clima do samba para os espectadores.

Para fechar a semana, no domingo, dia 16, a cantora, compositora e instrumentista Ceumar apresenta canções do álbum lançado recentemente, "Espiral" (Selo Circus). O projeto marca seus vinte anos de carreira fonográfica, desde o lançamento do disco "Dindinha", produzido por Zeca Baleiro. No repertório, ela relembra ainda músicas de seus oito álbuns, além de surpresas para o público. Nascida na região da Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, Ceumar coleciona parcerias com grandes nomes, como a poeta Alice Ruiz, o músico Chico César, a cantora Tata Fernandes, o instrumentista Lui Coimbra e o violeiro Paulo Freire, e realizou turnês pela Holanda ao lado do pianista jazzista Mike del Ferro. Como compositora, escreveu para a peça teatral do ator Gero Camilo, "Canções de Invento", que traz referências a violeiros do nordeste como Xangai e Vital Farias e mistura poesia, teatro e música popular. Tem canções gravadas pelos cantores Rubi e Gonzaga Leal.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

Agenda 9 a 16 de agosto, sempre às 19h

9/8, domingo: Flávio Venturini
10/8, segunda: Jonathan Ferr
11/8, terça: Chico Mendes. Participação: Gabriel Deodato e Cleiton Fernando.
12/8, quarta: Áurea Martins. Participação: Lucas Porto
13/8, quinta: Tim Bernardes
14/8, sexta: Péricles Cavalcanti
15/8, sábado: Dudu Nobre
16/8, domingo: Ceumar

.: Daniel Belmonte roda "Álbum em Família", baseado em peça rodrigueana


Longa dirigido à distância por Daniel Belmonte reúne no elenco atores como Otávio Muller, George Sauma, Simone Mazzer, Lázaro Ramos, Renata Sorrah e Tonico Pereira

Apesar do isolamento social, um grupo de artistas se junta para ensaiar, virtualmente, uma peça de Nelson Rodrigues. Esse é o mote do longa-metragem "Álbum em Família", que começou a ser rodado esta semana no Rio, com roteiro e direção de Daniel Belmonte. O elenco reúne Otávio Muller, George Sauma, Valentina Herszage, Ravel Andrade, Simone Mazzer, Cris Larin, Eduardo Speroni, Kelson Succi e Dhara Lopes, e conta com participações especiais de Renata Sorrah, Lázaro Ramos e Tonico Pereira. A produção é de Clélia Bessa e Marcos Pieri, da Raccord Produções.

A história se passa nos dias de hoje e se desenrola quando esse grupo de atores, liderado pelo diretor Daniel Belmonte, decide planejar a montagem da peça "Álbum em Família" para questionar a ideia da família tradicional brasileira a partir de suas próprias experiências de confinamento durante a pandemia.

Os atores contracenam uns com os outros usando dos recursos que o cinema possibilita (tela dividida, voz off) e as ferramentas que a internet viabiliza (Zoom, WhatsApp, etc). Mas muitas vezes são obrigados a envolver suas próprias famílias no processo. Daniel Belmonte usa a autoficção e a metalinguagem para investigar os limites que o isolamento social impõe ao processo criativo do cinema. E, ao mesmo tempo, o filme se apropria das relações pessoais, profissionais e familiares de cada pessoa do elenco e da equipe para discutir o sentido de família e o senso de coletividade. Graças a um divertido e instigante jogo cênico, muitas vezes não ficará claro para o espectador o que é ficção e o que é improviso.

"Álbum em Família" também joga luz sobre questões como racismo, misoginia e machismo para discutir Nelson Rodrigues sob diferentes pontos de vista, sempre separando a obra de qualquer controvérsia que possa ser atribuída ao autor. "O filme é o testemunho afetivo de um momento e um olhar sobre a dramaturgia de Nelson Rodrigues. É possível julgar um autor pelo crivo do mundo de hoje?", diz o diretor Daniel Belmonte. A equipe e o elenco plurais também trazem à tona a importância da diversidade para levantar diferentes debates e perspectivas sobre a obra.

Clélia Bessa destaca o modelo inovador da produção. "Estamos rodando um filme remotamente, em isolamento, mas com uma equipe tradicional de cinema. Ou seja, temos fotógrafo, técnico de som, diretor, assistente de direção, e todas as funções clássicas e necessárias no cinema nacional. Mas em um modelo de produção totalmente diferente. Tudo isso nos traz um aprendizado muito grande, que vai ser importante para esses novos tempos. A pandemia, de alguma forma, trouxe novos modelos de produção e alguns serão incorporados, dependendo dos projetos, em tempos "normais", digamos assim, pós-pandemia", diz a produtora.

Os sets virtuais montados nas casas do elenco - que sofreram interferências da direção de arte, como se fossem locações - acontecem pela plataforma Zoom e todo o processo é realizado sem qualquer contato físico entre os membros da equipe e elenco, com exceção da participação especial de familiares dos atores que entram em cena em diversas situações.

Sobre o diretor
Daniel Belmonte escreveu e dirigiu o longa-metragem “B.O.”, distribuído pela Raccord, coproduzido pelo Canal Brasil. É diretor da Cia Involuntária, pela qual escreveu e dirigiu o espetáculo “Peça Ruim”, que esteve em cartaz pela cidade do Rio de Janeiro por seis anos, e a peça “Edward Bond Para Tempos Conturbados”, que se apresentou no Teatro Poeira e no Sesc Pompeia, em São Paulo. Explora recorrentemente a metalinguagem e a ideia de autoficção nos seus trabalhos. Escreveu recentemente o livro “Laura é um nome falso para alguém que eu amei de verdade”, publicado pela Editora Patuá. Escreve para a Rede Globo nos programas “Zorra” e “A Gente Riu Assim”.


.: Joyce Cândido e António Zambujo em “Queria Morar num Boteco”


Suingue brasileiro e português em "Queria Morar num Boteco". Música e clipe criados à distância apresentam o próximo álbum da cantora, “Samba Nômade”

O isolamento na Europa e no Brasil rendeu frutos além-mar para a brasileira Joyce Cândido e o português António Zambujo. Juntos, eles gravaram o divertido samba “Queria Morar Num Boteco”, música que tem no refrão a frase quase desenhada para os dias de quarentena: “O fato é que eu moro num apartamento, mas queria mesmo é morar num boteco”.

Composta pelo mineiro Roger Resende, a música ganhou produção suingada do carioca Rodrigo Campello, e é o primeiro single do novo álbum da cantora, “Samba Nômade”, que será lançado este ano, e marca a primeira ação de Joyce e Zambujo, de olho no intercâmbio Rio-Lisboa.

“A música tem aquela pitada de bom humor, bate papo, birita e petisco de boteco. Convidei amigos de várias partes do mundo e criamos uma atmosfera de barzinho virtual, cada um em sua casa, interagindo com o samba. A participação de António Zambujo foi um grande presente, pois adoro o trabalho dele e Portugal é minha segunda casa, caiu como uma luva no conceito do Samba Nômade, e na virtualidade que o momento atual nos impõe”, conta Joyce, que também tem cidadania portuguesa, de sua casa no Rio de Janeiro.

Já António Zambujo, em Lisboa, está animado e na expectativa da repercussão do samba. “É uma música muito divertida, com boa energia e que retrata muito bem aquilo que eu sinto neste momento: preferia muito mais estar num boteco do que confinado no meu apartamento”, diz o cantor.

A irônica frase repetida pelos cantores no refrão tornou-se mote para o clipe da música, dirigido por Roberto Pontes. Na história, Joyce, António e quase 100 convidados se preparam para ir ao boteco, mas esbarram nos limites da quarentena.

“O vídeo tem amigos e parceiros nossos espalhados pelos quatro cantos do planeta: Brasil, Japão, Alemanha, Holanda, Estados Unidos, Itália, Portugal, França, República Tcheca, entre outros. Todos isolados e animados”, brinca Joyce. “Cada um utilizou seu próprio celular para capturar as imagens em suas casas e nós editamos tudo numa grande festa privada, com direito a bebidas, drinks, petiscos e muita alegria, além de uma roda de samba virtual compartilhada por todos via computador”, adianta ela. 

Neta de portugueses, esta tem sido uma grande oportunidade de Joyce Cândido se reaproximar do País. O primeiro show dela por lá foi em 2012, quando conheceu sua família lusitana, espalhada em várias cidades, partindo de Serra da Estrela, terra de sua avó. Desde então, vem se apresentando todos anos no País: Lisboa, Porto, Ilha da Madeira e Guarda foram alguns destinos da artista. A parceria de Joyce com António Zambujo marca uma nova etapa de sua carreira e estreita ainda mais o laços com o país europeu.

A Artista 
Joyce Cândido nasceu em Assis, cidade do interior de São Paulo, mas cresceu em Maracaí, logo ao lado, com 14 mil habitantes. Começou a estudar música e dança na infância. Se formou em piano no Conservatório Carlos Gomes de Marília, SP. Fez Faculdade de música em Londrina, Paraná. Depois morou em Nova Iorque por três anos, onde estudou na Broadway.

De volta ao Brasil, instalou-se no Rio de Janeiro. E daí para o mundo. Foi premiada como melhor cantora brasileira nos EUA em 2010 e como Embaixadora da Música Brasileira no Japão em 2018. A vida dessa cantora, compositora, pianista e bailarina sempre foi marcada pela itinerância. Territorial e simbólica. Nas turnês nacionais e internacionais, Joyce está habituada a montar shows com músicos locais. Por ser musicista, domina com eficiência a dinâmica do show e arregimenta a banda com propriedade.

"Samba Nômade" é um marco na vida da artista, que prepara o lançamento do sexto álbum de sua carreira. Composto por dez faixas inéditas, foi produzido por 4 produtores musicais distintos: Alceu Maia, Rodrigo Campello, Fernando Merlino e Leonardo Bessa. Aí já podemos sentir a verve nômade de Joyce. Olhares diferentes para uma mesma obra, que mescla composições de vários autores  e da própria cantora, alicerçados por diversas vertentes do samba.

Dentre as canções, destacam-se as dos compositores manauaras Flávio Pascarelli e Paulo Onça, uma frutífera ligação através do projeto Conexão Rio-Manaus. O compositor paraense André da Mata traz também sua contribuição ao repertório, bem como o carioca Guilherme Sá, que assina parceria com Joyce Cândido e também uma homenagem à cantora, ao lado do mangueirense Deivid Domênico. Outra música de destaque é Queria morar num boteco, do compositor mineiro Roger Resende. O álbum  conta com as participações especiais de João Cavalcanti e do português António Zambujo.

.: Grátis: José Augusto na primeira live nesta sexta-feira no "Música na Band"


O cantor José Augusto apresenta um show de sucessos em sua primeira live no programa “Música na Band”, na próxima sexta-feira, dia 7, a partir das 22h30. Sucessos consagrados, que marcaram a carreira do cantor, farão parte do repertório da apresentação, com duas horas de música, nos estúdios da Band em SP e simultaneamente no canal oficial do cantor no YouTube, entre as canções, sucessos da carreira como "Aguenta Coração", "Evidências", "Chuvas de Verão", "Sábado", "Fui Eu", "Fantasia", entre outros clássicos.

Com mais de 400 composições o cantor e compositor emplacou canções em sua carreira que marcou gerações, além de parcerias com grandes nomes da música como: Chitãozinho e Xororó, Alcione. Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Luan Santana, Sorriso Maroto entre outros. Sem dúvida nenhuma, ele se reafirma neste momento que estamos enfrentando como um dos maiores artistas no conceito de amor e união. Vale conferir! Além de estar ao vivo na Band, a live poderá ser assistida no canal do YouTube no cantor: https://www.youtube.com/channel/UCxDHYaCC7pVzYtT64fKGmbA.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

.: #ResenhandoQuiz: sabe tudo sobre "Harry Potter"? Descubra!



Harry Potter é um bruxinho que formou e continua a formar fãs ao redor de todo o mundo. A criação da autora britânica J. K. Rowling, que soma uma série de sete romances de fantasia. Na trama, o jovem Harry James Potter, aos 11 anos de idade, descobre ser um bruxo ao receber um convite para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Descubra no #ResenhandoQuiz se você é 100% Potterhead!



.: Grátis: a adaptação de "O Livro", peça teatral com Eduardo Moscovis, domingo


O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele chegará em breve. Foto: Priscila Prade

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, neste domingo, dia 9, às 21h30, o ator Eduardo Moscovis dá continuidade ao encontro artístico com a encenadora Christiane Jatahy, que é uma das grandes diretoras do teatro brasileiro e assina a dramaturgia e a direção desta adaptação de "O Livro". A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele chegará em breve, talvez em algumas horas, em alguns minutos...ali. Nesta versão para o #EmCasaComSesc, a peça propõe novos diálogos, com o texto original e com quem assiste, caminhando na fronteira da realidade e da ficção. Um monólogo para refletir sobre o momento em que vivemos, os cortes abruptos e as transformações inevitáveis.

.: Entrevista: Tânia Khalill comenta personagem em "Fina Estampa"


A atriz falou sobre Letícia e a insegurança no amor. Foto: Globo/ João Miguel Júnior

Em "Fina Estampa", Letícia (Tânia Khalill) é mãe e filha amorosa, que ficou viúva muito jovem. Por conta dessa grande perda, ela resistiu muito a se entregar a um novo relacionamento. Mas, graças ao empurrãozinho de Carolina (Bianca Salgueiro) e dos amigos da adolescente, Letícia se apaixonou por Juan Guilherme (Carlos Casagrande).
 
O romance seguiu em frente e os dois decidiram se casar, até um empecilho aparecer na vida de ambos. Chiara (Helena Ranaldi), ex de Juan e mãe de Fábio (Guilherme Leicam), chegou do exterior deixando Letícia mais insegura do que nunca. Com uma doença terminal, que Vilma (Arlete Salles) e Juan duvidam ser verdade, Chiara contou histórias para Letícia que a deixaram muito encafifada. 

Aconselhado pela futura sogra, Juan marca um médico brasileiro para Chiara, com o intuito de saber se a doença é mesmo real. "Fina Estampa" é uma obra de Aguinaldo Silva, com direção geral e de núcleo de Wolf Maya e direção de Ary Coslov, Claudio Boeckel, Marcelo Travesso, Marco Rodrigo e Marcus Figueiredo. Nesta entrevista, Tânia Khalill fala sobre a insegurança da personagem.
 
Qual foi a importância de "Fina Estampa" em sua carreira?
Uma importância enorme. Acho que como atriz, principalmente, fazer um processo e um projeto longo como são as novelas, o amadurecimento emocional e profissional é gigante! Além do pessoal, porque é a trajetória de um ano da vida. Então, eu agradeço muito "Fina Estampa" pela oportunidade de trabalhar com pessoas que me deram a primeira chance como o Wolf Maya e o Aguinaldo Silva, além de ter o privilégio de contracenar com Arlete Salles. Ser filha dela na ficção é um privilégio para qualquer atriz. Também aprendi muito fazendo uma personagem que tinha uma filha adolescente. Agora, quase dez anos depois, eu estou vivendo essa situação. A Letícia tinha várias questões afetivas a superar para poder encontrar o amor. Lembro que, na época, muitas pessoas me falavam sobre isso, pediam para eu abrir o coração e deixar a Letícia ser feliz. Eu acho que essa é uma mensagem que a gente sempre gostaria de passar para os outros, de uma segunda chance, de esperança, de que sempre existe a possibilidade de um mundo melhor, de um amor. Eu tenho muito carinho por essa personagem.
 
Você está acompanhando a novela? 
Eu estou acompanhando pelo Globoplay, pois estou morando nos EUA. 

É muito autocrítica?
Sim, sou muito autocrítica. Quando a gente vê um trabalho quase dez anos depois, percebe o que poderia refazer. Mas eu tenho muito orgulho do que eu fiz naquele momento. Tem coisas que eu adoro, coisas que talvez eu refizesse, mas isso é coisa do ator ou de qualquer profissional que está em crescimento. E acho que a atuação, mais do que nunca, anda com o nosso amadurecimento como pessoa, que ajuda na compreensão das questões que o personagem está vivendo, no ponto de vista, na lente que a gente coloca para olhar a emoção e na realidade do personagem.
 
Como está a repercussão para você? Tem recebido muitas mensagens do público?
Eu recebo tanta mensagem nas redes sociais... Nas ruas, as pessoas me pedem para voltar a fazer novela, estão adorando a Letícia, esse amor que por parte dela é muito sincero e verdadeiro. Eu fico feliz de anos depois receber tanto carinho do público, talvez até mais agora do que na época. Ou mesmo porque agora é uma situação tão inusitada, e as pessoas gostam de reviver e relembram o que estavam fazendo há dez anos.
 
Como você definiria a Letícia e como se preparou para viver a personagem?
Eu acho que sempre o meu preparo parte de mim e o que eu não possuo da personagem eu vou pesquisar. A Letícia é uma mulher que teve uma perda amorosa muito grande e, por isso, tem muita dificuldade de se abrir para um novo amor. Essa realidade, claro, eu não vivi na minha vida, mas a gente entende a dor do amor e o desejo de ser amada. A preparação em uma novela acontece durante o trajeto dela, pois a história muda a cada dia. A Letícia mudou até de corte de cabelo no meio da trama para representar essa virada da personagem, esse desejo de encarar uma nova vida. Há, claro, um preparo prévio e depois a gente vai se adaptando conforme os textos vão chegando.
 
O que lembra com mais carinho das gravações?
Tenho um carinho muito grande pelo núcleo que eu contracenava, Lilia Cabral, Dira Paes, Arlete Salles, Bianca Salgueiro, Carlos Casagrande. Criamos, nesse pequeno núcleo que a personagem vivia, uma família querida onde havia muito apoio, muito amor. A minha filha Laura era bebê quando eu comecei a gravar, eu amamentava ainda. É uma novela que marcou muito a minha vida pessoal também, por eu ter uma filha muito pequenininha. Quando aceitei o projeto eu ainda estava grávida, o que mostra o tamanho da paixão que eu tenho pelo o que eu faço. Eu morava em São Paulo e com a novela eu mudei com toda minha família para o Rio.
 
Gostaria de rever alguma cena da trama?
Todas as pessoas me pedem muito a cena do casamento, porque eu acho que era algo que parecia que nunca ia chegar. A Letícia fica muito sentida com a chegada da ex-mulher do Juan Guilherme.
 
Sente falta de atuar em novelas no Brasil? Sua última novela foi "Joia Rara", certo?
Eu amo fazer novela, eu amo o Brasil! A minha última novela foi "Joia Rara", depois que ela acabou eu fiz algumas séries e três peças seguidas. Além de ter focado no "Grandes Pequeninos", que é um projeto infantil que eu tenho com o meu marido, Jair Oliveira.  É um projeto premiado e que apresentamos pelo país inteiro durante dois anos. Também já nos apresentamos aqui nos Estados Unidos algumas vezes.
 
Nesse momento da trama, o relacionamento de Letícia e Juan Guilherme está abalado com a chegada de Chiara.  Ela estava em um momento de realizações e passa a viver uma fase de difícil convivência com a ex do noivo. Como foi trabalhar esse sentimento de incerteza da personagem?
A incerteza é uma qualidade da vida. Se a gente tivesse certeza do amanhã claro que teria menos angústia. Mas a certeza tornaria a vida tão chata... O amor pode até ser eterno, mas o relacionamento não. Então, eu acho que a certeza ela é maravilhosa no conforto, mas ela também mantém a gente numa mesmice... A incerteza causa angustia, mas causa vida. Acho que a Letícia, por ter vivido muita dor, ela não quer mais ter essa incerteza, ela não quer perder o objeto amado porque ela ficou viúva muito jovem. Então, ela sofre com essa incerteza, sofre muito. Ela tem medo da solidão que ela já viveu e ela não quer mais, por isso que ela se fechou tanto para o amor.
 
Como está a vida fora do país?
A vida em NY é um redescobrir todos os dias, fazendo mil funções que eu nunca fiz, reiniciando uma carreira no exterior. O meu trabalho tem sido muito bem visto.
 
Tem algum projeto futuro que queira mencionar?
Meu projeto no futuro é continuar a minha pesquisa interna para me tornar melhor, fazer muito cinema e televisão aqui fora e no Brasil. E, principalmente, seguir com nosso projeto "Grandes Pequeninos", que toca tantas famílias, tantas crianças e tem tanto propósito no seu alcance artístico, que é de iluminar, espalhar o amor através da música. A intenção é tocar as crianças e seus pais, nos lembrar que somos todos pequeninos, que dentro de nós existe uma leveza, uma vontade de brincar, de compartilhar, de não julgar, e aceitar o próximo.
 
Como está lidando com esse período de isolamento social?
O isolamento social é desafiador, mas eu estou tendo muitos ganhos internos. A meditação está sendo cada dia mais potencializada, minha relação com minhas filhas também. Mas, claro, tenho momentos de altos e baixos. Mas todo dia eu acordo e me proponho a ter esperança.

.: Best-seller comparado a "O Caçador de Pipas" chega ao Brasil


Livro "No Final Ficam os Cedros" aborda a busca de Samir pelo pai libanês desaparecido há 20 anos. Uma história de descobertas das próprias raízes e da relação entre Oriente Médio e Europa pelo olhar de imigrantes e refugiados

 Não é à toa que a literatura é considerada uma manifestação artística das mais densas e complexas. Seus caminhos podem transportar os leitores para outros lugares e outras épocas.  Poeta teatral nascido na Jordânia e criado na Alemanha, Pierre Jarawan traz uma história surpreende pela busca das origens e descobertas de nações que se inter-relacionam em seu primeiro romance, que já se tornou best-seller internacional: "No Final Ficam os Cedros" ("The Storyteller", em seu título original), lançamento da editora Jangada, selo do Grupo Editorial Pensamento;

Premiado na Alemanha e Holanda, "No Final Ficam os Cedros" relata a vida de Samir e sua família, libaneses chegados à Alemanha em uma época em que seu país sofria os efeitos de guerra civil. Quando tinha oito anos, seu pai desapareceu sem deixar uma mensagem sequer. Contudo, atormentado pela culpa por guardar um importante segredo, Samir decide viajar ao Líbano duas décadas depois em busca de pistas que possam o levar ao paradeiro de seu pai.

Nessa busca, Samir se depara com a realidade de um pós-guerra que ainda faz sangrar um país inteiro.  Atirar-se no desconhecido era sua única opção em busca do paradeiro de seu herói de infância, responsável por alimentar o imaginário do ainda garoto Samir com histórias do tal “País dos Cedros”. Além de conviver com as incertezas geradas pelo desaparecimento, ele terá de lutar contra a realidade imposta a si anos depois.

Permeado por acontecimentos históricos do país mediterrâneo, o livro, segundo o autor, narra a trajetória de uma nação e a crise do Oriente Médio e ajuda a compreender as questões que envolvem os refugiados e imigrantes que foram viver sobretudo nos EUA e na Europa. “Obra-prima”, “sutil e comovente” e “incrível maturidade” são alguns adjetivos usados ao redor do mundo para definir "No Final Ficam os Cedros" e Pierre Jarawan.

O que foi dito sobre o livro
“Jarawan tem uma escrita cativante, emocionante e cheia de vida, sempre em busca de descobrir o que significa ser marcado por várias culturas ao mesmo tempo ao longo da vida. [...] uma obra repleta de sensibilidade do início ao fim.” – Frankfurter Neue Presse

 “'No Final Ficam os Cedros' será para o Líbano o que foi 'O Caçador de Pipas', de Khaled Hosseini, para o Afeganistão.” – The Guardian

“Jarawan tem o toque certo sobre os detalhes e sutilezas ao contar uma história. Sua representação de um Líbano que foi destruído pela guerra civil também é bem sutil e como vente.” – Kirkus Reviews

Sobre o autor:
Pierre Jarawan nasceu em 1985, em Amã, na Jordânia, de pai libanês e mãe alemã, depois de ambos terem fugido da guerra civil. Aos três anos de idade, mudou-se com a família para a Alemanha. Desde 2009, figura entre os mais bem-sucedidos poetas teatrais dos países de língua alemã. Em 2012, foi vencedor do Campeonato Internacional de Poetry Slam em Língua Alemã. “No Final Ficam os Cedros” é seu romance de estreia, que rendeu-lhe o Prêmio de Incentivo à Arte da Baviera. Ele mora em Munique.

.: Grátis: Zeca Camargo na Japan House com a 3ª edição do Conversas JHSP


O jornalista e apresentador contará experiências em viagens pelo Japão

A Japan House São Paulo segue trazendo em suas redes sociais o projeto #JHSPONLINE, com programação repleta de conteúdo e atividades que tem como objetivo trazer informações sobre o Japão contemporâneo, respeitando o distanciamento social. A programação especial visa apresentar diariamente, diversos temas como gastronomia, literatura, arte e assuntos gerais que abordam conhecimentos, dicas e curiosidades sobre o país nipônico.

Falando em diálogos, na terceira edição do Conversas JHSP, o centro cultural realiza um bate-papo, no dia 06 de agosto, às 19h, entre Natasha Barzaghi Geenen, Diretora cultural da Japan House São Paulo e o jornalista Zeca Camargo, que conta sobre as suas experiências em viagens pelo Japão. O jornalista, que já esteve no país por diversas vezes, incluindo uma longa estadia de quase um mês, por ocasião de reportagens especiais para os 100 anos da imigração japonesa no Brasil, em 2010, conta sobre suas impressões sobre o país nipônico. Quinta-feira, 6 de agosto, às 19h, no Instagram @japanhousesp.  

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