quarta-feira, 4 de novembro de 2020

.: Entrevista: George Moura fala sobre versão hispânica de "Amores Roubados"


George Moura fez uma livre adaptação do romance "A Emparedada da Rua Nova" para "Amores Roubados" e fez a supervisão de roteiro da versão hispânica produzido nos Estados Unidos, "O Fogo da Paixão". Foto: Globo/João Cotta

Adaptação hispânica da minissérie de sucesso da TV Globo, "Amores Roubados", escrita por George Moura e com direção de José Luiz Villamarim, a série "O Fogo da Paixão" estreia no Globoplay nesta terça-feira, dia 27. A série conta a história de Fabrizio (Jason Day), um sedutor sommelier de café, que atrai mulheres que o colocam em perigo. A chegada de Fabrizio a uma próspera zona cafeeira da Colômbia perturbará de maneira terrível e permanente a vida de famílias da região, após sua vida cruzar com a de Camila (Gaby Espino), Martina (Margarita Rosa de Francisco) e Andrea (Laura Perico).

“É uma clássica história de um Don Juan que, ao se envolver com três mulheres, termina por se embrenhar numa trama vertiginosa de paixão e morte. Acredito que a história envolve o espectador das mais diferentes latitudes. No original, ‘Amores Roubados’, o sertão e a produção de vinhos eram o pano de fundo. Na adaptação, o universo do café na Colômbia é o ambiente onde se passa a trama”, explica o autor George Moura, que fez uma livre adaptação do romance "A Emparedada da Rua Nova" para "Amores Roubados" e fez a supervisão de roteiro da versão hispânica produzido nos Estados Unidos, "O Fogo da Paixão".

Fabrizio cresceu em um famoso bordel onde sua mãe, Carolina, trabalhava. Ele parte do México para a zona do café colombiano após receber uma oportunidade de emprego na fazenda de Jorge e Martina. Sua fraqueza por mulheres o faz admirar Martina, uma mulher sedenta por atenção. Fabrizio também se envolve com Camila, que é casada justamente com quem lhe ofereceu o trabalho, Peter (Tony Plana).

Martina e Camila são grandes amigas, mas nenhuma delas sabe sobre o relacionamento de Fabrizio uma com a outra. Jorge (Carlos Ponce) e Peter, os maridos das amantes de Fabrizio, são dois proprietários de terra acostumados ao controle da região, império deles. Descobrir sobre o relacionamento de Fabrizio com suas esposas pode desencadear terríveis consequências. A segurança de Fabrizio é ameaçada quando Andrea, filha de Martina e Jorge, chega na fazenda. Agora, será quase impossível impedir que a situação não fuja de controle. Nesta entrevista, o autor George Moura fala sobre a adaptação.
 

"O Fogo da Paixão" é uma adaptação em espanhol da sua minissérie "Amores Roubados" . O que você acha que torna a obra universal?
George Moura -
A série "Amores Roubados" (2014), em dez capítulos, é uma livre adaptação de um romance "A Emparedada da Rua Nova" do escritor pernambucano Carneiro Vilela (1846-1913), que originalmente foi publicado como folhetim semanal, num jornal do Recife, entre os anos de 1909 e 1912. Só depois, a obra virou um livro, na verdade um calhamaço. É uma clássica história de um Don Juan, que ao se envolver com três mulheres, termina por se embrenhar numa trama vertiginosa de paixão e morte. A ideia da adaptação foi deslocar a trama do século XIX para os dias atuais, preservando o tom do folhetim e usando o sertão do nordeste como espaço simbólico para falar dos conflitos entre o moderno e o arcaico. Desejo, amor e morte são temas universais desde os primórdios da dramaturgia, já com o teatro grego.

 
Aliás, como é ver uma obra ter tamanha repercussão e atingir diversos públicos?
George Moura - 
É uma felicidade pode ver a estreia desta versão hispânica do "Amores Roubados" agora no Globoplay. Quando fomos a Miami para o lançamento da série, ficamos impressionados com a força da produção e comunicação da história no público americano. É bom para nós e para o país voltar a saber que o Brasil pode ser visível pela força da sua cultura e da sua arte e não apenas pelas chamas que destroem suas florestas.

O que você achou da adaptação? Qual a principal diferença para Amores Roubados?
George Moura - "Jugar Con Fuego" foi uma experiência inédita para todos nós. A supervisão do roteiro e a supervisão artística foi realizada por nós e tínhamos a palavra final sobre a série, junto a Tele Mundo. Revisei todos os capítulos com reuniões periódicas em Miami e também na Colômbia, onde fomos acompanhar parte das filmagens. 
 

O que "Amores Roubados", que também está no Globoplay, representa na sua carreira?
George Moura - 
Foi um divisor de águas para todos nós que fizemos. Um desejo antigo, pois tinha lido o livro quando ainda morava no Recife nos anos 80. Quando esse sonho se realizou nos fez falar sobre o nordeste profundo e suas contradições tão brasileiras e atuais e também nos fez falar do sertão, que é a geografia que tenho grande paixão. Afinal, o sertão está dentro de nós, como dizia Guimarães Rosa.

.: 29 anos: Zezé Di Camargo e Luciano retomam show presencial em São Paulo

Show em São Paulo, dia 19 de dezembro, com início às 21h. Ingressos estarão à venda a partir desta sexta-feira, dia 30. Foto: divulgação


Adiado em duas ocasiões entre o início e o meio deste ano em razão da pandemia, o show que Zezé Di Camargo e Luciano planejaram para comemorar os seus 29 anos de estrada finalmente poderá ser realizado: a dupla mal pode esperar para este saudoso reencontro com o seu público, agora reagendado para 19 de dezembro, em São Paulo.

Na data em questão, as portas do Espaço das Américas vão se abrir para celebrar mais um aniversário da sólida união da dupla com o público, sua moeda mais valiosa na construção da longa e bem-sucedida estrada trilhada pelos Filhos de Francisco desde 19 de abril de 1991, quando “É o Amor” foi lançada nas ondas do rádio, de Goiânia para o mundo.

Hoje, após mais de 70 regravações daquele que se tornaria um clássico da música brasileira, executado por mais de 1 bilhão de vezes, Zezé e Luciano se apresentam presencialmente no ano mais excepcional de nossas vidas em condições muito especiais, a fim de marcar a contagem regressiva que conduz o par aos seus 30 anos de história.

Para tanto, rigorosas regras de protocolo de segurança imposto pela crise sanitária trazida pela Covid-19 serão seguidas no dia 19, no Espaço das Américas. À porta, todos os convidados terão suas temperaturas testadas por termômetros à distância, e a plateia terá apenas lugares disponíveis com distanciamento entre as cadeiras, além de ingressos para camarotes.

O show começará pontualmente às 21h, duas horas após a reabertura das portas, para que a casa possa estar vazia às 23h, atendendo a normas da prefeitura de São Paulo.

Atenção: as vendas estão abertas a partir desta sexta-feira (30), pelo link ticket360.com.br/ingressos-para-zeze-di-camargo-luciano-edicao-limitada. A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.

Rumo aos 30

Já no embalo que conduz a dupla a três décadas de sucesso, Zezé Di Camargo e Luciano estão em estúdio gravando uma websérie de cinco episódios que abrirá as comemorações da data. Entre relatos, memórias e revelações de um passado do qual se orgulham, os irmãos recebem, a cada episódio, um convidado ou convidada para uma nova parceria musical.

A trilha inclui Marília Mendonça, com “Você Não é Mais Assim”; Thiaguinho, com “Dois Corações e Uma História”; Luan Santana, com “É o Amor”, e Ivete Sangalo, que deverá cantar com eles “Diz Pro Meu Olhar”. Em breve, outro amigo integra o time de feat.

Dirigida por João Cardia, a produção tem lançamento previsto para janeiro, nos canais da dupla na internet, incluindo YouTube. 

A websérie tem como objetivo reunir grandes vozes para ajudar a contar e cantar uma grande história, que já brilhou no cinema, na literatura e no teatro. Todos os escolhidos participam de um bate papo intimista ao lado dos mestres Zezé Di Camargo e Luciano.

É O AMOR - 1 bilhão de execuções e 30 anos de sucesso

Da lista de vozes e arranjos que já regravaram “É o Amor”, estão Alex Cohen, Banda Bem Brasil, Banda Tradição, Bonde do Brasil, Dudu & Darli, Bruno e Marrone, Diego e Ricardo,  Donizetti, Flor em Pele, Fabio Junior, Henrique e Diego, João Neto e Frederico, Leandro e Leonardo, Leo Magalhães, Luciano Costa, Maria Bethânia, Marines, Mastruz com Leite, Mexe Ville, Minuano, Nação Forrozeira, Oxente Forro Mania, Quinta Essência, Rosário Negro, Sambalanço, Super mix samba, Thales e Thiago, Villa mix festival 2015, Wanessa Camargo, Gusttavo Lima, Ray Conniff, Lucas Lucco, Vanessa Jackson, Raça Negra, Lilach Davidoff (hebraico ), Os VIPS, Wilson & Soraia, Diego & Sebastian (Argentina), Ramiro Delgado & Ruan Moreno (México), La Mafia (Argentina), Ralf (solo italiano), Vanutti, Roni Motta, Maestro Zezinho (instrumental), André Mazini, Marcelo Barra, Aa Meninas Cantoras de Petrópolis, Valdo Tocantins (sax), Luiz Fernando, Banda Mel, Coral Municipal Uirapuru, Tony Maia, Lindomar Castilho, Grupo Papo 10, James & Danilo, Jaime Villalba, Banda do Maestro José Paulo Soares, Pespuma, Henrique e Claudinho – Tonny Tavio e Zé Rhael, Adelmo Cazé, João Henrique & Fernando, Anna Gue, Wando, Banda Plinta, Alma Serrana, Maestro Janio Santone, Leonardo & Luciano, Busão do Forró, Eduardo Lages, Caio Mesquita, Hebe Camargo,  Caio Henrique / Enzo & Dever / Vitoria Lopes  (The Voice Kids), Yahir (México), e Hugo Pena & Gabriel.


Sucesso traduzido em números:

Nesses 29 anos de carreira, Zezé Di Camargo e Luciano somam:

* 120 shows por ano, em média

* Mais de 40 milhões de cópias vendidas

* 28 CDs e 6 DVDs

* 7 milhões de espectadores nas bilheterias de cinema com o filme “2 Filhos de Francisco”

* 400 mil exemplares vendidos do livro “Simplesmente Helena”, sobre a matriarca

*  100 mil pessoas de plateia para o espetáculo musical “2 Filhos de Francisco”

* 4 vitórias (entre 5 indicações) no Grammy Latino

* 20 discos de platina

* 15 discos de platina duplo

* 27 discos de ouro

* 27 discos de prata

* 25 discos de diamante

* Prêmio na Academia Brasileira de Letras

* Liderança em campanhas publicitárias no país por 3 anos consecutivos, de 2017 a 2019

* Maior público em show: 500 mil pessoas em Salvador

* 250 mil pessoas em show único no Ibirapuera, em São Paulo

* Zezé Di Camargo foi eleito pela Revista Veja como um dos maiores artistas do século 20 e está entre os 10 compositores que mais arrecadam no Brasil

Entre as parcerias internacionais, a dupla está muito bem acompanhada, a começar por Willie Nelson e Julio Iglesias. No Brasil, os duetos percorrem todos os segmentos da música, como mostram gravações que muito os orgulham com Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Domiguinhos, Fagner, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Luan Santana, Chitãozinho e Xororó, Leonardo, Sérgio Reis e Nando Reis, entre outros.

Redes sociais:

+ de 4 milhões de seguidores no Instagram (@zezedicamargoeluciano) somando o perfil individual

+ de 1,47 milhão no Facebook

+ de 380 mil Novos inscritos no canal oficial

+ de 327 mil espectadores Simultâneos no YouTUbe

+ de 2 milhões de inscritos no Youtube

54 mil ouvintes mensais no Spotify

+ de 183 mil seguidores no Spotivy

+ de 75 mil fãs no Deezer

 Serviço – Projeto Edição Limitada | Espaço das Américas 

Show: Zezé di Camargo & Luciano

Data: 19 de dezembro de 2020 (sábado)

Censura: 14 anos

Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)

Abertura da casa: 19h

Início do show: 21h

Acesso para deficientes: sim

Capacidade da casa para este evento: 1.846

Ingressos: Setor Platinum: R$ 350,00 (inteira) e R$ 175,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia)| Setor Azul: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia)| Setor A: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia)  |  Setor B: R$ 170,00 (inteira) e R$ 85,00 (meia) |  Setor C: R$ 140,00 (meia) e R$ 70,00 (meia) | Setor PCD: R$ 70,00 | Camarotes A: R$ 2.100,00 (para 6 pessoas) | Camarotes B: R$ 1.680,00 (para 6 pessoas).

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sexta, das 11h às 17h - sem taxa de conveniência) ou Online pelo site Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV)

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Credito e Debito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

Call center Ticket360: (11) 2027-0777

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de audio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.  

Protocolo de Segurança

1) Venda de Ingressos

- A venda de ingressos será feita exclusivamente online através do site www.ticket360.com.br.

- No dia do espetáculo haverá uma equipe da Ticket360 realizando atendimento ao cliente.

- A compra de ingressos das mesas de 04 lugares ou camarotes de 06 lugares deverá ser feita por pessoas do mesmo núcleo familiar ou convívio social, conforme protocolo vigente.

2) Entrada

- O Espaço das Américas abrirá duas horas antes do início do espetáculo garantido assim tempo suficiente para acomodação dos clientes.

- Recomendamos que o cliente chegue com antecedência.

- O posicionamento do público será feito pela demarcação no piso de forma a garantir o distanciamento social exigido.

- O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.

- A conferência de ingressos será feita através de leitores óticos sem contato manual por parte do atendente.

- Lembramos ainda que o uso de máscara pelo público será obrigatório.

- Verifiquem a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.

3) Durante o espetáculo

Venda de alimentos e bebidas

- Toda venda de alimentos e bebidas será feita através de um aplicativo que deverá ser acessado pelo QRCode identificado na mesa.

- Neste aplicativo o cliente terá acesso ao cardápio, fará o pedido e efetuará o pagamento.

- A entrega dos pedidos será feita pela nossa equipe de garçons direto nas mesas, seguindo todas as medidas de proteção para maior segurança dos clientes.

Movimentação pela casa

- Solicitaremos que o cliente utilize a máscara de proteção sempre que precisar sair da mesa. E que evitem a formação de grupos que configuram aglomeração.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

.: Grátis: Oficina Cultural Oswald de Andrade terá oficina de roteiro


Atividades dedicadas ao cinema integram a programação de novembro da Oficina Cultural Oswald de Andrade. Programação aborda o gênero da ficção científica, o roteiro para cinema, iluminação caseira para lives e exibição de experimento audiovisual. Foto: reprodução do filme "2001: Uma Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick.

A Oficina Cultural Oswald de Andrade, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis, abre inscrições para oficinas do universo cinematográfico. A programação é on-line e gratuita e pode ser conferida logo abaixo.

Na oficina "Dimensões Paralelas - A Ficção Científica no Cinema" será apresentado um panorama rico e abrangente do gênero perpassando diferentes países como Estados Unidos, Alemanha, Japão e União Soviética, e abordagens variadas, como o Cyberpunk, Mecha ou Space Opera, pensando os reflexos socioculturais e históricos dessas produções em seus respectivos contextos e o que podem contribuir para um cânone da sci-fi. A atividade acontecerá às segundas-feiras, de 9 de novembro a 14 de dezembro, das 19h às 21h pela plataforma Zoom. Os interessados devem realizar a inscrição pelo site até o dia 6 de novembro.

O curso "Roteiro - A anatomia de Uma História" é uma Iniciação ao roteiro, voltado para cinema e TV. Ele é dividido em duas partes, sendo a primeira dedicada à teoria dramatúrgica. Na segunda, serão exibidos trechos de filmes, analisados cena a cena, explicitando a função dramatúrgica de cada uma delas, de acordo com as bases já aprendidas. O foco principal da oficina é roteiro de cinema, mas o que se aprende nela serve também para quem quiser desenvolver projetos para TV, teatro, games, webséries, brandedcontent, publicidade, documentários, HQ e qualquer atividade baseada em contar histórias. As aulas serão ministradas às quartas e sextas-feiras, do dia 11 ao dia 25 de novembro, das 18h30 às 21h30 pela plataforma Zoom. As inscrições estão abertas neste link até o dia 9 de novembro.

No dia 21 de novembro, sábado às 15h, será experimento audiovisual a partir do texto dramatúrgico "Cachorro Louco". O texto de Felipe Scalzaretto foi dirigido por Caio Marinho e estará disponível no YouTube das Oficinas Culturais. A proposta da Oficina de iluminação e composição para vídeos e lives com recursos luminosos caseiros é a de auxiliar pessoas com pouco ou nenhum conhecimento em iluminação a pensarem e resolverem de maneira criativa e com os recursos luminosos que possuímos em casa a luz de seus vídeos e lives, mídia tão usada de comunicação nesse momento de isolamento social. Os encontros serão às segundas e quartas-feiras, de 16 de novembro a 16 de dezembro, das 11h às 13h pela plataforma Zoom. Para participar, é necessário realizar a inscrição neste link até o dia 13 de novembro.

Serviço
"Dimensões Paralelas - A Ficção Científica no Cinema"
Coordenação:
Raphael Cubakowic | Fernando Brito
9/11 a 14/12 - segundas-feiras - 19h às 21h
Público: estudantes de cinema, cinéfilos e interessados em geral
Plataforma de exibição: Zoom
Inscrições: até 6 de novembro http://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/60b8b65c7b7342a9caa07a07aea0ccac


Oficina "Roteiro - A anatomia de Uma História"
Coordenação:
Romeu Di Sessa
11/11 a 25/11 - quartas-feiras e sextas-feiras - 18h30 às 21h30
Plataforma de exibição: Zoom
Inscrições: até 9 de novembro
http://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/0d730fb2cb696e47fbbe4b2054b10de7


Experimento audiovisual a partir do texto dramatúrgico "Cachorro Louco"
Coordenação:
Maria Silvia do Nascimento
21/11 - sábado - 15h às 16h
Faixa Etária: maiores de 16 anos
Participação: Aberta ao Público
Plataforma de exibição: YouTube das Oficinas Culturais.

Oficina de iluminação e composição para vídeos e lives com recursos luminosos caseiros 
Coordenação:
Aline Santini
16/11 a 16/12 - segundas-feiras e quartas-feiras - 11h às 13h
Plataforma de exibição: Zoom.
Inscrições: até 13 de novembro
http://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/a2a6a5c6ea38cac0864685dffaea8e92

Sobre a Oficina Cultural Oswald de Andrade
A Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza atividades na formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e no formato de oficinas, workshops, núcleos de estudos, seminários, residências artísticas, intercâmbios, apresentações cênicas, exposições, entre outros. Em seus 30 anos de existência, passaram pela Oficina grandes nomes como Quentin Taratino, Klauss Vianna, Nuno Ramos, além de importantes companhias nacionais e internacionais como Théâtredu Soleil, The WorkcenterofJerzyGrotowski, e Thomas Richards e Teatro da Vertigem.

Em 2015, a Oficina foi indicada ao Prêmio Shell na categoria Inovação "pela ampliação e renovação no acolhimento de projetos de artes cênicas, com a plena ocupação de seu espaço por grupos e companhias de teatro, com uma ousada agenda cultural que potencializa a revitalização do bairro do Bom Retiro". Em 2019, também ganhou o Prêmio APCA como a Melhor programação de dança na categoria Projeto/Programa/Difusão/Memória. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, que atua, desde 1986, na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social Poiesis.

Sobre a Poiesis
A Poiesis - Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro - São Paulo.
Telefone: (11) 3221-4704 | E-mail: oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira das 12h às 16h.
Acessibilidade: rampa de acesso para cadeirantes.
Programação gratuita.
Parte da programação está sendo realizada de forma virtual. http://www.oficinasculturais.org.br.

.: Grátis: Diversão em Cena apresenta musical "O Sítio do Picapau Amarelo"


Baseado na obra de Monteiro Lobato, o espetáculo de Diego Benicá será transmitido ao vivo na internet. Foto: Daniel Augusto

O musical "O Sítio do Picapau Amarelo", da Copas Produções Artísticas, será a atração do Diversão em Cena ArcelorMittal Online domingo, 8 de novembro, às 16 horas. Baseado na obra de Monteiro Lobato, o espetáculo de Diego Benicá será transmitido ao vivo pelos canais do programa no Facebook (Facebook.com/DiversaoEmCena) e YouTube (youtube.com/c/FundacaoArcelorMittal).

As crianças poderão se aventurar com Emília e sua turma pelos sete mares para salvar o planeta. Na história, o Tempo, um senhor muito sábio que coordena os relógios do mundo todo, foi sequestrado. Mas nenhum problema é tão grande que não possa ser resolvido pela boneca mais esperta de todas: Emília. Claro que, para ajudá-la, toda a turma do Sítio entrará em ação.

Diversão em Cena - Considerado o maior programa de formação de público para teatro infantil do Brasil e viabilizado por meio das Leis de Incentivo à Cultura Federal e Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, o Diversão em Cena ArcelorMittal tem o objetivo de contribuir para a democratização da cultura e oferecer uma programação regular de qualidade. Ao longo dos últimos 10 anos, 425 mil pessoas conferiram os mais de 1,3 mil espetáculos encenados.

.: Editora Melhoramentos tem dois livros indicados ao Prêmio Jabuti


A Editora Melhoramentos tem duas obras concorrendo ao Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileira, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. "Tailândia Cores & Sabores - Histórias e Receitas", escrito por Carlos Eduardo Oliveira, concorre na Categoria Economia Criativa, que inclui livros que apresentam negócios ou ações econômicas com capital intelectual e cultural para promover a diversidade.

"A Festa do Dragão Morto" foi indicado pela ilustração, por contar com o talento e a experiência de Rogério Coelho. O ilustrador tem mais de 100 livros no portfólio e muitos prêmios, como o selo "Altamente Recomendável", pela FNLIJ e os Prêmios Jabuti em 2012 e 2016. Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de novembro. Acompanhe a cerimônia de premiação on-line, que será transmitida ao vivo nas redes sociais da CBL.

.: Miá Mello volta em cartaz com "Mãe Fora da Caixa" no Teatro das Artes

"Mãe Fora da Caixa", protagonizado por Miá Mello volta em cartaz no Teatro Das Artes em 6 de novembro. Foto: Jonatas Marques

Sucesso de público, o espetáculo "Mãe Fora da Caixa" lotava o Teatro das Artes, em São Paulo, quando teve sua temporada interrompida em março pela pandemia do novo Coronavírus. Agora, com a autorização para os teatros reabrirem Miá Mello volta aos palcos para falar sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade. 

O espetáculo reestreia dia 6 de novembro, com sessões sextas-feiras às 21h, sábados e domingos às 17h30. Por se tratar de um monólogo e estar em um teatro com mais de 800 lugares, a produção do espetáculo acredita na viabilidade da volta presencial com capacidade de público reduzida e respeitando todos os protocolos de segurança e saúde.

A peça, inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Foi indicada ao Prêmio do Humor nas categorias Melhor Espetáculo, Texto e Atuação, ganhando na categoria Direção.

Miá Mello ressalta a expectativa da volta depois de tanto tempo sem poder atuar. “Estou muito feliz em voltar, durante esses meses tudo foi muito intenso, revi muitos conceitos como mãe e mulher, por isso estar de novo em cena falando um texto que sempre foi muito potente pra mim é ainda mais relevante”.

O espetáculo estreou em São Paulo em janeiro, depois uma temporada carioca bem-sucedida, que começou com oito semanas e se transformou em cinco meses em cartaz. Com sessões lotadas e prestes a repetir o feito do Rio, a temporada foi interrompida repentinamente deixando cenário e luz montados na expectativa de uma volta que acabou demorando mais que o esperado. “Quantas mães ‘nasceram’ e quantas se descobriram grávidas na pandemia”, pergunta o produtor Carlos Grun. 

Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. “Em tempos de distanciamento social onde tudo está mais intenso, vamos manter essa conexão por meio do olhar, através da história e da troca de experiências sempre valiosas”.  

Além do espetáculo, Miá grava a primeira temporada do Posso Explicar, no canal Nat Geo, um talk show de entrevistas com viés em ciência e tecnologia. Com 16 episódios, cada programa traz um tema específico do universo da ciência e um convidado que tenha alguma (ou muita) experiência a contribuir para o papo. Entre os convidados da nova temporada estão Mônica Martelli, Maria Boop, Fábio Porchat, Rita Von Hunty, Sabrina Sato, entre outros.

Sobre a montagem
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses cinco minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta a atriz Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio (que atua na série Sob Pressão, na TV Globo) se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro "Mãe Fora da Caixa", de Thaís Vilarinho.  A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios.

O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”, revela Thaís Vilarinho.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo”, esclarece Joana Lebreiro.

Ficha técnica:
Texto:
Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Bem Legal Produções.

Serviço:
"Mãe Fora da Caixa" –
Reestreia 6 de novembro, sexta-feira, às 21h. Temporada: sextas às 21h. Sábados e domingos às 17h30. Ingressos: R$ 90 (inteira); R$ 45 (meia-entrada). Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade conforme protocolo Covid 19: até 350 lugares. Teatro das Artes – Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo. Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h. Vendas online pelo site Sympla. Informações: (11) 3034-0075.

.: Entrevista: Thaíssa Carvalho fala sobre a novela "Flor do Caribe"


Em entrevista, Thaíssa Carvalho fala sobre a personagem que precisa lidar com conflitos do coração. Foto: TV Globo/João Miguel Júnior

A vida não está fácil para Isabel (Thaíssa Carvalho). Ao lado de Amadeu (Dudu Azevedo), Rodrigo (Thiago Martins) e Ciro (Max Fercondini), e com a ajuda de Duque (Jean Pierre Noher), ela chega à Guatemala para resgatar o amigo Cassiano (Henri Castelli) da prisão de Dom Rafael (Cesar Trancoso), em cenas que vão ao ar em "Flor do Caribe" a partir desta quarta-feira. Para além das missões pessoais e profissionais que seu cargo na Aeronáutica traz, ao retornar à Vila dos Ventos, Isabel precisa lidar ainda com conflitos do coração. 

Cada vez mais próxima de Amadeu, a tenente luta contra os sentimentos, assim como faz o amigo. Além de evitar que a amizade seja afetada, ambos concordam que se envolver com um colega de profissão seria um problema. Mas até quando a razão pesará mais que a emoção?  "Flor do Caribe" é escrita por Walther Negrão e tem a direção artística de Jayme Monjardim, direção geral de Leonardo Nogueira e direção de Teresa Lampreia e Thiago Teitelroit. Nesta entrevista, Thaíssa Carvalho sobre a personagem. 

O que você achou da escolha de "Flor do Caribe" para ser exibida em edição especial neste momento?
Thaíssa Carvalho -
Recebi com muita alegria. "Flor do Caribe" foi uma novela solar, com um clima de bastidores delicioso, que refletia muito no nosso trabalho. A energia boa era vista no resultado final. Fiz grandes amigos que tenho na minha vida até hoje. Tenho uma lembrança muito feliz. E a tenente Isabel foi uma personagem que tem um espaço especial no meu coração e me ensinou muitas coisas. Vai ser incrível rever tudo isso no ar, agora com calma para poder assistir. Quando estamos gravando, não temos esse tempo. Agora vou poder curtir mais. Eu fiz um post sobre a novela e os comentários foram muito positivos. Acho que a leveza da novela é necessária neste momento. 

 
Qual a importância da personagem na sua carreira? Como se preparou?
Thaíssa Carvalho - 
A Isabel foi bem diferente do que já tinha feito na TV Globo. Trouxe uma nova visão sobre o meu perfil de trabalho e abriu muitas portas e possibilidades. Por ser uma tenente da Aeronáutica, piloto de caça, tive que fazer uma preparação intensa. Não só fisicamente, uma vez que os tenentes tinham muitas cenas de ação e virávamos noite gravando. Mas também para aprender sobre o universo da aeronáutica. Como falar, se portar, o linguajar usado, os termos técnicos e condutas, uso da farda e também um preparo técnico para as tomadas aéreas, pois tive que voar de caça de verdade. Ficamos duas semanas na base de aérea de Natal e foi incrível. Um privilégio de poucos ter tido a experiência de voar num caça Super Tucano da FAB. 
 

Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com a personagem que ficou pra sua vida?
Thaíssa Carvalho - 
Vivemos uma era em que os debates sobre feminismo e a questão do posicionamento da mulher no mercado de trabalho ganham força. A Isabel entra na história assim, com o "pé na porta". Sem sombra de dúvidas, ela era uma mulher empoderada. Vivia em uma república com outros oficiais homens e sabia se posicionar e ocupar seu lugar de chefe deles, quando necessário. Havia cenas ótimas, criadas pelo gênio Walter Negrão, que mostravam ela se posicionando, sempre com muito humor. Sempre tive isso dentro de mim, mas acho que, com a experiência de viver esta mulher, isso se reforçou de alguma maneira. Me sentia poderosa ao dar vida àquela mulher que subia num caça, era inteligente, forte e sabia se impor. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

.: Entrevista: Malvino Salvador fala sobre o Apolo de "Haja Coração"


Malvino Salvador relembra o trabalho na novela. Foto: Globo/Sergio Zalis

A aproximação de Tancinha (Mariana Ximenes) e Beto (João Baldasserini) por circunstâncias do acaso acaba provocando uma crise no relacionamento da feirante com Apolo (Malvino Salvador). O caminhoneiro custa a acreditar que a noiva não está cedendo às investidas do publicitário, principalmente depois que Apolo resgata os dois juntos presos no elevador. Após o episódio, Apolo toma uma medida radical e pede a Tancinha para adiar o casamento. 

Inconformada com a situação, a filha de Francesca (Marisa Orth) tenta convencer o noivo de que ele está equivocado. Mas o ciúme de Apolo fala mais alto e, após conversar com a família, o caminhoneiro decide terminar de vez o relacionamento. Com isso, o caminho fica livre para Beto conquistar Tancinha. Apesar do jeito ciumento e um tanto estourado do personagem, Malvino Salvador diz que com certeza seria amigo de Apolo, se ele fosse real. “Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. É um dos personagens que eu guardo com muito carinho nesta minha trajetória de 16 anos de carreira na televisão”, conta

"Haja Coração" é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman. Nesta entrevista, Malvino Salvador fala sobre as lembranças de "Haja Coração". Nesta entrevista, Malvino Salvador fala sobre as lembranças que tem sobre "Haja Coração".


Qual foi a sua reação ao saber do retorno de "Haja Coração"?
Malvino Salvador -
Eu fiquei feliz porque é uma novela solar, divertida e leve. E é tudo o que estamos precisando neste momento. Tivemos um ano complicado, uma realidade difícil para enfrentar, e essa novela vem como um respiro no meio de tantas notícias pesadas. É uma história de amor e com humor. 


O que o Apolo significa dentro da sua trajetória profissional?
Malvino Salvador - 
Apolo foi um personagem que gostei muito de fazer. Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. Se ele fosse real, com certeza, eu seria amigo do Apolo. É um dos personagens que eu guardo com carinho nesta minha trajetória de 16 anos de TV. 
 

Apolo é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação de Alexandre Frota em "Sassaricando". O trabalho dele foi, de certa forma, referência para você ou preferiu não rever?  Como foi o seu trabalho de composição?
Malvino Salvador - 
Assisti à novela na época e me divertia muito com Tancinha e Apolo. Mas, apesar de a trama ser inspirada em "Sassaricando", Daniel (Ortiz, autor) fez uma releitura e criou a própria história. Eu optei por criar o Apolo a partir do que ele escreveu. Então busquei referências no texto e em coisas que eu julgava importantes para o meu processo de composição. 
 

Que lembranças você tem da época das gravações?
Malvino Salvador - 
Foi uma novela leve de ver e de fazer. Nossos bastidores eram ótimos, com um elenco afinado e muito bem-humorado. Era um prazer ir para o set gravar, porque sabia que teria um dia bom com os meus colegas. Lembro quando fomos gravar a primeira cena de corrida, quando o Apolo virou piloto, fui dar uma voltinha num daqueles carros de corrida com um piloto profissional! O coração veio na boca! Foi um trabalho que, quando terminou, deixou saudade. 

.: Zeca Camargo envereda pela ficção em contos sobre a pandemia


Zeca Camargo, um dos mais versáteis jornalistas do país, envereda pela ficção em contos leves e inteligentes sobre a pandemia no livro "Quase Normal: Contos". A obra é uma reunião de 20 contos relacionados à pandemia.

"Quase Normal" apresenta ao leitor a faceta ficcionista do jornalista Zeca Camargo. Escritas com leveza e tratando de questões bastante atuais sob a ótica do chamado “novo normal” - como o mundo do trabalho, as questões de gênero, as hoje quase infinitas reuniões por vídeo -, as histórias abrem uma janela a um só tempo divertida e delicada sobre esses tempos que estamos vivendo.

Autor de "Quase Normal" , Zeca Camargo é uma das maiores personalidades do jornalismo cultural e da TV brasileira. Foi correspondente do jornal Folha de S.Paulo em Nova York, apresentador da MTV, repórter do "Fantástico". É autor de diversos livros de não-ficção, como "50, Eu?", "1000 Lugares Fantásticos no Brasil""A Fantástica Volta Ao Mundo""De A-Ha a U2""Elza""Eu Ando pelo Mundo: Paris""Isso Aqui É Seu",  "Medida Certa. Como Chegamos Lá!" e  "Novos Olhares"

Ficha técnica:
"Quase Normal: Contos"
Lançamento: 9 de novembro.
ISBN: 978-65-5692-075-7.
Gênero: ficção brasileira.
Categoria: contos.
Capa: Todavia / Páginas: 88.
Tiragem Sob demanda.
Formato: 13,5 x 20,5 x 0,4 cm.
Peso: 0,131 kg.
Palavras-chave: ficção contemporânea, contos, vida cotidiana, relacionamento na pandemia.
Lançamento na Amazon: https://amzn.to/3jKIFbj.


.: Conrad anuncia biografia em quadrinhos de Jack Kirby


"Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics"
é escrita e desenhada por Tom Scioli, autor já indicado ao Prêmio Eisner. Pré-venda está prevista para começar em novembro.

A Conrad anunciou nesta sexta-feira que lançará "Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics", escrita e desenhada por Tom Scioli. Lançada em julho deste ano nos EUA e já com muitos elogios de público e críƟca, a obra é uma biografia em quadrinhos da lenda que ajudou a criar alguns dos personagens mais longevos do século XX para a Marvel, DC Comics e muitas outras editoras, incluindo "Capitão América", "Homem de Ferro", "Pantera Negra", "Quarteto Fantástico", "X-Men", "Novos Deuses", "Darkseid" e muitos outros heróis e vilões favoritos do público. A pré-venda da edição brasileira é prevista para começar em novembro.

Com um estilo de desenho muito parecido ao do próprio Kirby, Tom Scioli dá vida à história da lenda desde sua infância, crescendo em Nova York durante a Grande Depressão e descobrindo o amor pela ficção cienơfica e desenhos animados, até seu tempo na linha de frente no palco europeu da Segunda Guerra Mundial, onde ele experimentou o tipo de ação e aventura que mais tarde rechearia suas páginas de quadrinhos, e apareceria na parceria com Stan Lee na Marvel, onde a dupla inseriu as HQs como parte da cultura pop de uma vez por todas.

A história de Kirby também inclui, na parte final da vida, sua luta para receber o reconhecimento e a compensação que acreditava que seu trabalho merecia. Scioli captura suas mudanças da Marvel para DC e da DC para a Marvel (passando por diversas outras editoras) e mostra como o próprio Kirby e mais tarde sua família lutaram para preservar seu legado artístico. "Jack Kirby - The Epic Life of the King of Comics" é leitura obrigatória para todos os fãs de quadrinhos de super-heróis, HQs em geral e de história, por a vida de Kirby se mistura a história dos Estados Unidos e também da criação de um dos maiores mercados de HQs de todos.

Sobre o autor
Tom Scioli é um artista contemporâneo de quadrinhos que ganhou destaque como co-criador de Godland, uma ópera espacial ao estilo Kirby e indicada ao Prêmio Eisner, pela Image Comics. Em seguida, ele desenhou e co-escreveu (com o editor-chefe da IDW, John Barber) Transformers vs. GI Joe. Recentemente, escreveu e desenhou Super Powers, uma série de quadrinhos que apareceu no selo experimental da DC Young Animal. Ele faz parte de um pequeno número de quadrinistas modernos que escreve, desenha, pinta e faz a mão seu trabalho.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.