sábado, 14 de novembro de 2020

.: Teatro: "A Semente da Romã" estreia em versão digital no próximo dia 21


Frames das telas durante as gravações da versão digital de "A Semente da Romã", que traz no elenco grandes nomes do teatro e da TV, como Walderez de Barros e Sérgio Mamberti (fotos de Yghor Boy)

O espetáculo “A Semente da Romã”, texto inédito de Luis Alberto de Abreu, com Walderez de Barros, Sérgio Mamberti, Ondina Clais, Eduardo Estrela, Lavinia Pannunzio e João Vasconcellos no elenco, estreia versão digital no próximo dia 21 pela plataforma Sympla. A direção é de Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez.

Um díptico que aprofunda a discussão e as relações entre memória e utopia, que reúne uma equipe de quatro gerações de artistas. A temporada de 19 dias corridos vai até dia 8 de dezembro, com apresentações todos os dias da semana às 21h e aos domingos, às 17h e às 21h, e ainda um ciclo de conversas em três terças-feiras.

A questão que se abre com esta encenação é: nestes tempos conturbados de mudança, o que iremos levar conosco para passar às gerações futuras e o que deixaremos para trás? O que é essencial para nós e de que teremos que abrir mão? “As Três Irmãs e a Semente da Roma” é um projeto concebido pela Companhia da Memória composto por dois espetáculos para serem apresentados simultaneamente no teatro do Sesc Pompeia, cujo palco é capaz de abrigar duas plateias distintas.

Previsto para estrear no mês de abril, os ensaios presenciais iniciados em janeiro deste ano tiveram de ser suspensos em março em decorrência da pandemia, com o consequente adiamento da temporada presencial. A concepção original prevê a encenação de "As Três Irmãs", uma das obras-primas de Anton Tchekhov, de um lado da plateia. A segunda plateia, localizada “nas coxias”, assiste ao que seriam os bastidores da primeira. 

Essa falsa coxia teatral, construída em sincronia com "As Três Irmãs", é a encenação da peça "A Semente da Romã", obra inédita de Luís Alberto de Abreu, um dos mais reconhecidos dramaturgos brasileiros contemporâneos. “As peças dialogam entre si: enquanto a primeira reflete as discussões e os sonhos de uma classe mais instruída sobre sua própria vida e seu papel na sociedade russa do início do século XX, a segunda lança o olhar para a vida das pessoas de teatro e para o significado do próprio teatro na sociedade brasileira atual”, diz Ruy Cortez.

Ensaios adaptados ao meio digital foram mantidos regularmente até novembro, resultando em conteúdos digitais a partir de amplas reflexões de toda a equipe (abaixo a descrição do que foi gerado nestes meses). Um dos materiais produzidos neste período foi a versão digital da peça “A Semente da Romã”, que estreia para o público em 21 de novembro, sábado, às 21h, pelo Sympla, e segue em cartaz até 08 de dezembro.

Aos domingos há uma apresentação extra, às 17h, além das 21h. Complementa a temporada um ciclo de conversas com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, com os diretores Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez e com a equipe de criação, incluindo o elenco. As conversas acontecem às terças-feiras, às 19h30, nos dias 24 de novembro, 1° e 8 de dezembro, no canal digital das Oficinas Oswald de Andrade.

O texto inédito, escrito por Luís Alberto de Abreu, reúne em cena três gerações de atores, que estão nos bastidores do último dia de representação de "As Três Irmãs". Enquanto esperam suas entradas, esses atores refletem sobre a situação política e cultural do país, sobre o futuro da arte, do teatro e de suas próprias vidas, criando uma fina trama entre as proposições do texto de Tchekhov e a sua realidade. “Em relação às' Três Irmãs', 'A Semente da Romã' funciona como o 'avesso da obra', evidenciando a tessitura de que é feita, as aspirações, sonhos, desilusões e paixões humanas dos próprios artistas que a realizam”, complementa Cortez.

Embora em alguns momentos discuta questões análogas ao texto de Tchekhov, aqui o olhar se dá a partir da perspectiva do que é o próprio fazer teatral, do que o teatro representa enquanto lugar da imaginação e da utopia e, ao mesmo tempo, do trabalho exaustivo, da frustração e do sacrifício. Em outras palavras, A Semente da Romã discute o que é ser artista de teatro no Brasil.

“O ato de esquecimento característico da sociedade brasileira e a sua consequência — a incapacidade de elaborar uma visão de futuro — se reflete também na história do teatro brasileiro. Buscamos lidar diretamente com esta situação ao trazer para o primeiro plano dois dos nossos mais experientes atores vivos, Sérgio Mamberti e Walderez de Barros, que carregam no corpo a memória do fazer teatral neste país. Coadjuvantes no texto de Tchekhov, aqui esta geração mais velha toma a voz e se torna protagonista. Enquanto guardiã da memória, ela conduz uma reflexão sobre o momento atual e estabelece um elo de transmissão entre as três gerações presentes no palco. E é a partir deste encontro, desta comunhão entre as gerações, entre o que foi, o que se deseja ser e o que será, que começa a ser forjado o sonho de um teatro futuro”, diz Marina Nogaeva Tenório, também diretora do projeto e da montagem.

Tchekhov tinha absoluta clareza de que vivia numa época de transição e que os valores fundantes da civilização à qual ele pertencia estavam sendo balançados. Como autor, ele não desvia do questionamento desses valores, pelo contrário, os coloca à prova para ter a liberdade de decidir o que preservar e para qual tipo de novo se abrir. “Todos os integrantes desse projeto continuam nessa travessia. Testemunham como o valor da vida humana e o valor da arte, da educação e da cultura estão sendo colocados em xeque enquanto lugares de afirmação do próprio sentido da vida. E não se pode negar o fato de que o teatro reflete, como um microcosmo, todas as crises vividas pela sociedade de cada tempo”, acrescenta Marina Nogaeva Tenório.

Acredita-se também que é precisamente nesses períodos turbulentos que ressurgem valores esquecidos que podem servir como caminho orientador nessa travessia. Dentre esses valores destacam-se questões do feminino, como a resiliência, a potência e a liberdade, temas essenciais de "As Três Irmãs" e "A Semente da Romã”.

"A Semente da Romã"
Durante a apresentação da peça "As Três Irmãs", seis atores coadjuvantes vivem nos bastidores conflitos pessoais, profissionais e mesmo existenciais enquanto esperam a entrada em cena. Alguns desses conflitos dialogam com as questões dos personagens de Tchekhov que estão em cena, outros são relacionados com o sentido da arte e as dificuldades da profissão. Outros ainda dizem respeito às relações familiares, dificuldades financeiras e conflitos entre os elementos do grupo. 

Guilherme é um velho e experiente ator que se nega reconhecer suas limitações físicas e de memória e que sonha morrer no palco; Ariela é também uma velha atriz que chega ao fim da vida envolvida na luta diária pela sobrevivência; Augusto é um ator maduro que enfrenta uma crise existencial relacionada à utilidade da arte que pratica; Kátia é uma mulher de 40 anos que resolve abandonar a profissão de atriz; Maria Antonia, atriz de meia idade, apaixonadamente engajada na luta de sua classe e, finalmente, Desdeu, um jovem e inexperiente ator que, na convivência com esses atores mais velhos e experientes, reafirma sua paixão pelo teatro apesar das dificuldades inerentes à profissão.

Entre depoimentos sobre a história do teatro dos últimos 60 anos, frustrações e alegrias proporcionadas pelo exercício do palco e problemas do dia a dia, esses seis atores e personagens compõem um concerto singelo, poético e humano sobre a experiência de escolher viver da arte e pela arte do teatro.

A Companhia da Memória e seu projeto artístico Pentalogia do Feminino
A transposição para a cena de obras literárias, a recriação de clássicos da dramaturgia, a criação e encenação da dramaturgia brasileira contemporânea, a investigação da metodologia do teatro psicofísico para o trabalho do ator e a pesquisa de uma encenação transdisciplinar tem sido algumas das marcas do trabalho da companhia ao longo de mais de dez anos de existência.

Em suas três obras iniciais, a Companhia da Memória dedicou-se ao estudo da linhagem patrilinear, explorada como força fugidia em "Rosa de Vidro" (2007), como força castradora em "Nomes do Pai" (2010) e interrompida através do ato parricida nos três espetáculos que compunham a obra "Karamázov" (2014).

Em 2016, inicia a "Pentalogia do Feminino", concebida por Ondina Clais e Ruy Cortez. Neste conjunto de espetáculos, a Companhia da Memória se volta à investigação da linhagem matrilinear e dos arquétipos femininos a partir de cinco obras com temas autônomos, que se desdobram e se entrelaçam sob a perspectiva do feminino.

O primeiro espetáculo desta série é o monólogo "Katierina Ivânovna (K.I.)" de Daniel Guink, que dá voz à personagem homônima de “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski. A obra reflete sobre a violência contra a mulher, sobre o feminino que não encontra o seu lugar, relacionando a isso a condição dos refugiados no mundo contemporâneo.  A peça estreou em outubro de 2017.

"Punk Rock", segunda parte da Pentalogia, é uma encenação da obra homônima do dramaturgo inglês Simon Stephens e aborda o tema do bullying e da violência nas escolas. Estreou em março de 2018. Em "Punk Rock", a perspectiva do feminino é revelada através da exposição de seu oposto, o masculino. Como num negativo fotográfico, revelamos a estrutura patriarcal, machista e falocêntrica que gera o desastre de uma instituição escolar. Nosso desejo, a partir da peça e para além da peça, é conhecer e imaginar respostas e insurgências femininas, que apontem para uma outra escola.

A terceira parte, "Réquiem para o Desejo", é uma recriação da obra “Um Bonde Chamado Desejo” de Tennessee Williams, com dramaturgia inédita de Alexandre Dal Farra. A obra investiga a violência contra a mulher e as pessoas negras a partir das estruturas de poder e dominação do neocolonialismo e do machismo. Estreou em outubro de 2018.

"As Três Irmãs" e "A Semente da Romã", quarta parte da obra, é um projeto que encena simultânea e sincronicamente em um mesmo palco, para duas plateias distintas, dois espetáculos: “As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e o texto inédito “A Semente da Romã” de Luís Alberto de Abreu, que se passa nos bastidores da encenação do clássico russo. O díptico tem como tema a resiliência feminina, a potência e a liberdade. "As Três Irmãs" e "A Semente da Romã" estrearia em abril de 2020, tendo sua temporada suspensa em função da pandemia.

"Charlotte", última parte da pentalogia, é uma livre criação a partir da obra “Vida? ou Teatro?” da artista judia alemã Charlotte Salomon. A obra aborda o tema do fascismo, do holocausto e do genocídio. Neste momento, este espetáculo encontra-se em fase de planejamento. A partir de 2019 a companhia estabelece uma parceria com a produtora Marlene Salgado, com quem divide a produção de "As Três Irmãs" E "A Semente da Romã", além do planejamento e desenvolvimento de demais projetos.

Serviço:
Versão digital de “A Semente da Romã”, texto inédito de Luis Alberto de Abreu.
Estreia em 21 de novembro pelo Sympla. Até 8 de dezembro. Temporada de 19 dias corridos, com apresentações todos os dias da semana às 21h e aos domingos, às 17h e às 21h e ainda um ciclo de conversas em três terças-feiras. No elenco: Sérgio Mamberti, Walderez de Barros, Ondina Clais, Eduardo Estrela, Lavinia Pannunzio e João Vasconcellos. Direção de Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez.

Ciclo de conversas "A Semente da Romã":
Dias 24 de novembro, 1° e 8 de dezembro, às terças-feiras, às 19h30, no canal digital da Oswald de Andrade. Com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, com os diretores Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez e com a equipe de criação, incluindo elenco e diretores. Assista aos processos de concepção de "As Três Irmãs e A Semente da Romã_minidoc.processo" e ""As Três Irmãs e A Semente da Romã_minidoc.monólogos".

"A Semente da Romã_minidoc.processo"

"A Semente da Romã_minidoc.monólogos"


.: "O Livro dos Prazeres" no Festival Internacional de Mulheres no Cinema


Filme "O Livro dos Prazeres" será exibido no Festival Internacional de Mulheres no Cinema Inspirado na obra de Clarice Lispector, longa dirigido por Marcela Lordy, terá sessão única no festival, no dia 17 de novembro, às 20h. O Painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora do filme, será no canal FIM CINE no youtube, na terça-feira, dia 17, às 14h.

Primeiro longa de ficção da diretora Marcela Lordy, "O Livro dos Prazeres" será exibido no encerramento do FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema, dia 17 de novembro, às 20h. No mesmo dia acontece o painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora do filme Marcela Lordy, a partir das 14h, no canal FIM CINE no YouTube.

O longa-metragem é uma livre adaptação da obra "Uma Aprendizafem ou O Livro dos Prazeres", de Clarice Lispector, uma das mais importantes escritoras em língua portuguesa do século XX. Uma coprodução Brasil-Argentina, entre bigBonsai, Cinematográfica Marcela, Rizoma Films, República Pureza e Canal Brasil, o filme traz para os tempos atuais a narrativa do livro publicado em 1969. No ano do centenário de Clarice Lispector, o filme foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e foi selecionado para a Competição Oficial do Festival de Vitória de 24 a 29 de novembro.

"O Livro dos Prazeres" acompanha Lóri (Simone Spoladore), uma professora que vive a monotonia de uma rotina de trabalho e relacionamentos furtivos até que conhece Ulisses (Javier Drolas), um professor de filosofia argentino, egocêntrico e provocador. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Uma jornada de investigação íntima, de cara a cara com a angústia e a dor, numa trajetória só possível pelo encontro, troca e aprendizado entre os dois.

“O filme é um romance psicológico erótico sobre o ponto de vista de uma mulher contemporânea em busca de conexões afetivas reais”, coloca a diretora Marcela Lordy, que completa, “A vontade de adaptar ‘Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres’ para o cinema surgiu da minha necessidade de olhar mais de perto para a velocidade com que as relações afetivas se formam e se desfazem nos dias de hoje. Estava morando sozinha pela primeira vez quando me deparei com Lóri e seus desafios existenciais da maturidade. Ao ler o livro, senti que havia algo sagrado ali sobre o amor e a autorrealização feminina na sociedade patriarcal brasileira que ainda precisava ser resgatado”, completa. Algo difícil, não só na literatura da época, mas ainda nos dias de hoje, mais de 50 anos após a publicação do livro.

"O Livro dos Prazeres" acompanha Lóri em sua descoberta de si, do outro e do mundo. Um cinema da normalidade, das coisas não-extraordinárias, propondo, no entanto, um olhar extraordinário sobre o cotidiano. Esta narrativa sensorial sugere a possibilidade de uma relação amorosa estável desconstruindo o mito do amor romântico no qual a obrigação de fazer o outro feliz sai do cônjuge e vai para o indivíduo e suas escolhas.

“No momento em que o cinema brasileiro vive um processo de desmonte e asfixia de recursos, o filme rodado no Rio de Janeiro, - em locações presentes no livro como a orla da praia do Leme e a Floresta da Tijuca, - já se torna resistência no cinema autoral.”, diz a diretora. Desde a primeira versão do roteiro, o papel de Lóri já era da atriz Simone Spoladore, com quem Marcela Lordy trabalhou anteriormente no telefilme A Musa Impassível e no curta metragem Sonhos de Lulu. Já o ator argentino Javier Drolas entrou no projeto por seu talento, proximidade com a cultura brasileira e pelo fato do 'O Livro dos Prazeres' ser uma coprodução com a Argentina.

Com roteiro da também argentina Josefina Trotta em parceria com a própria diretora Marcela Lordy e com produção de Deborah Osborn e Marcela Lordy, "O Livro dos Prazeres" conta com a fotografia de Mauro Pinheiro, direção de arte de Iolanda Teixeira, montagem da argentina Rosário Suárez e trilha sonora original de Edson Secco. O longa tem participação especial da artista plástica Letícia Ramos criando os intertítulos do filme em 16mm, do artista visual Pedro Cezar Ferreira nas aquarelas e do fotógrafo Wladimir Fontes, em imagens de pinhole e still q aparecem ao longo do filme. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.

Sobre a diretora
Marcela Lordy é diretora, roteirista e produtora. Graduada em cinema na FAAP, estudou direção de atores na EICTV, em Cuba e foi assistente de importantes cineastas como Walter Salles, Hector Babenco e Carlos Nader. Entre o cinema, a televisão e as artes visuais seus filmes "Sonhos de Lulu" (2009), "A Musa Impassível" (2010), "Aluga-se" (2012) e "Ouvir o Rio: uma Escultura Sonora de Cildo Meireles" (2012) foram programados e premiados em diversos festivais e museus mundo afora. Seu curta "Ser O Que Se É" (2018) virou um fenômeno digital com 5 milhões de visualizações em um mês. Para a televisão, dirigiu episódios da série infantojuvenil "Julie e os Fantasmas", vencedora do APCA 2011 e indicada ao Internacional Emmy Awards 2012, e ‘Passionais’ veiculada na Globosat.

Em 2012, fundou a Cinematográfica Marcela, uma produtora independente de caráter cultural passando a coproduzir os filmes de sua autoria. Júri e parte da comissão de seleção de diversos festivais e editais, coordenou a cadeira de documentário da AIC de 2014 a 2017. Coroteirista dos seus curtas e longas, este ano estreia "O Livro dos Prazeres", seu 1º longa-metragem de ficção, em coprodução com a bigBonsai, República Pureza e a produtora argentina Rizoma Films. Atualmente desenvolve a série "Made in China", com a Mar Filmes e "Aline", segunda longa-metragem de ficção com a Klaxon e a Sudaca Films do Peru.

Sobre a produção
"O Livro dos Prazeres" é uma coprodução internacional entre o Brasil e a Argentina. O filme é o primeiro longa-metragem de ficção da bigBonsai, que já possui vasta experiência na produção de documentários, conteúdo para marcas e programas de TV e da Cinematográfica Marcela, produtora criada pela diretora para coproduzir os filmes de sua autoria. A Rizoma Films é uma das mais importantes produtoras argentinas da atualidade, sendo responsável por filmes de forte repercussão internacional como “Medianeras” (Gustavo Taretto) e “Whisky” (Pablo Stoll e Juan Pablo Rebella). Já a coprodutora carioca República Pureza é conhecida como uma das mais importantes produtoras de cinema autoral do país. O filme também conta com a coprodução do Canal Brasil.

Distribuição
Em dez anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 150 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius", "O Som ao Redor", e “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, longa que já alcançou mais de 750.000 espectadores, além de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, e “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Em 2020, ano em que completou uma década, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, novo longa de Ken Loach. Em breve lançará “Pacarrete”, de Allan Deberton e o premiadíssimo “A Febre", de Maya Da-Rin.

Serviço:
Sessão (única) 
"O Livro dos Prazeres"
Terça-feira, dia 17, às 20h
Onde assistir: https://innsaei.tv/#/detalhes/c36a1b26-bc07-4b1f-bc99-4eaaab6ea97d

Painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora Marcela Lordy
Terça-feira, dia 17, às 14h
Onde assistir: https://www.youtube.com/channel/UCnWYIjDLv42fwX6JpHHE9ng/featured





.: Animação, "Tarsilinha" ganha trailer ao som de Zeca Baleiro e Ná Ozzetti

Zeca Baleiro e a produtora Pinguim Content lançam este mês a música tema do filme de animação "Tarsilinha". O longa metragem é inspirado na obra de Tarsila do Amaral e conta a história de Tarsilinha, uma menina de oito anos que embarca numa jornada incrível para recuperar as memórias roubadas de sua mãe. 

A canção, composta por Zeca Baleiro especialmente para o filme, ressalta a brasilidade presente no longa, especialmente nas suas cores, paisagens e personagens originários da cultura brasileira, como a Cuca e o Saci. “A canção fala da travessia da personagem Tarsilinha por um mundo desconhecido, algo como uma realidade paralela, cheia de perigos e ameaças. Como em toda fábula, essa viagem é uma história de descoberta e autoconhecimento. A música é um baião bem brasileiro com uma pequena alusão à obra de Villa-Lobos”, comenta Zeca Baleiro. 

A canção chega dia 13 de novembro nas principais plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, além de rádios por todo o país. O teaser do filme também chega na mesma data no YouTube e apresenta personagens e cenários do filme, ao som da composição, interpretada por Zeca Baleiro e Ná Ozzetti.

O filme, que tem Celia Catunda e Kiko Mistrorigo na direção, Ricardo Rozzino como produtor executivo e roteiro de Fernando Salem e Marcus Aurelius Pimenta,  será lançado em 2021 e distribuído pela H20 Films. A trilha foi composta por Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro e desempenha função importante no filme, sendo mais um elemento de reforço à identidade brasileira, tão presente na obra de Tarsila.

Sobre a Pinguim Content:
A Pinguim Content é uma produtora de animação brasileira referência na criação de conteúdo infantil de qualidade. Fundada há 30 anos por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, a Pinguim Content desenvolveu e produziu séries de sucesso como o Peixonauta, De Onde Vem?, Rita, Cantando com Ping e Pong e O Show da Luna!, que está na sua 6ª temporada. Suas produções estão presentes em mais de 90 países em diversas plataformas. 

Sobre Zeca Baleiro
Em mais de vinte anos de carreira, Zeca Baleiro ficou conhecido pela sua mistura de ritmos e referências musicais diversas. Vem se dedicando também à literatura, ao teatro e ao cinema. Escreveu o musical “Quem tem medo de Curupira?”, compôs trilhas para espetáculos premiados como “Roque Santeiro” e “Lampião e Lancelote” e para longas-metragem como “Carmo”, “2” e “Paraíso Perdido”.

Trailer de "Tarsilinha": 


.: "Escolinha do Professor Raimundo" com desculpas da quarentena

Globo/Estevam Avellar

Neste domingo,15 a aula é reforçada com um episódio duplo da "Escolinha do Professor Raimundo", com direito a aula de dança com distanciamento social. Raimundo Nonato (Bruno Mazzeo) está afiado e pronto para tomar a matéria da turma mais engraçada do Brasil. Mas, em tempos de flexibilização da quarentena e volta às aulas presenciais, o que não falta é desculpa - das mais variadas e divertidas - para adiar a retomada da rotina de estudos. 

 Zé Bonitinho (Matheus Solano), por exemplo, chega à aula com a aparência desleixada e roupas rasgadas. O ‘perigote das mulheres’ decidiu passar a quarentena em uma cidade pacata do Interior, porém, causou agitação entre as moças do local, que o sequestraram para um isolamento em love total.   

 Seu Patropi (Marco Luque), por sua vez, aparece vez ou outra na aula. Raimundo, ao cobrar a presença do aluno, ouve o relato sincero de Patropi, dizendo sentir falta do tempo do homeschooling quando podia até tirar um cochilo e dizer que a conexão caiu. Com essa sinceridade toda, a nota não poderia ser outra: zero.  

 Capilé Sorriso (George Sauma), sempre com bom humor e alegria, propõe uma aula de dança para animar a turma. Mas a necessidade de distanciamento transforma a iniciativa do professor em confusão.

"Escolinha do Professor Raimundo" tem direção artística de Cininha de Paula, direção de Alex Cabral e redação final de Angélica Lopes e Leonardo Lanna. O humorístico vai ao ar aos domingos na Globo, após o ‘Esporte Espetacular’.

.: Disney Momentos Mágicos: os 92 anos do Mickey e 80 de "Fantasia"


Após o lançamento da plataforma na América Latina no dia 17 de novembro, Disney + estreia exclusivamente a nova série de curtas de animação "O Mundo Maravilhoso de Mickey". Além disso, os fãs poderão reviver a emoção de Fantasia e Fantasia 2000 na nova plataforma


Em novembro, a Disney se prepara para comemorar duas datas icônicas com estreias importantes, programas especiais, surpresas digitais e muito mais. Na quarta-feira, dia 18, haverá celebrações imperdíveis para o 92º aniversário de Mickey, começando com a estreia no Disney+ de O Maravilhoso Mundo de Mickey uma série de novos curtas de animação estrelados por Mickey e seus amigos que estreará exclusivamente no novo serviço de streaming por assinatura da Disney. Além disso, a Disney se prepara ao longo do mês para comemorar o 80º aniversário de Fantasia. A icônica obra-prima animada de Walt Disney, lançada nos cinemas em 13 de novembro de 1940, estará disponível no Disney + junto com Fantasia 2000, uma atualização moderna do clássico da Disney com novas músicas e animações

A dupla comemoração se estende aos canais Disney Channel, Disney Junior e Disney XD com uma de programação especial. No dia 18 de novembro a partir das 16h o Disney Channel vai exibir Uma História de Terror - Halloween com Mickey Mouse, seguido de uma maratona de curtas de Mickey Mouse e para fechar a programação às 17h irá ao ar Celebrando com Donald - Um Especial do Mickey Mouse. O Disney Junior começa a programação especial às 08h com um especial de aniversário de A Casa de Mickey Mouse, além de estrear novos episódios de Mickey Mouse - Mix de Aventuras e episódios temáticos de Mickey: Aventuras Sobre Rodas. Por fim, o Disney XD exibirá às 19h30 Uma História de Terror - Halloween com Mickey Mouse e um compilado de curtas de Mickey, incluindo Surpresa!.

Também haverá surpresas nas redes sociais e atividades comemorativas no site #DisneyMomentosMágicos. Além disso, tanto globalmente quanto regionalmente, haverá coleções especiais de roupas, acessórios, brinquedos e muito mais que homenageiam Fantasia com muito design e criatividade.

Celebrando no Disney+: O maravilhoso mundo de Mickey é uma nova coleção de curtas animados que acompanham Mickey Mouse, Pateta, Donald e o resto de seus amigos em grandes aventuras, enfrentando os obstáculos e dificuldades de um mundo louco onde a magia da Disney torna o impossível possível. Os curtas de sete minutos trazem elementos humorísticos, cenários modernos, novas músicas, participações especiais de personagens clássicos e histórias inspiradas nas diferentes áreas dos parques da Disney, tudo no estilo inconfundível dos curtas de Mickey. Enquanto isso, através de Fantasia, os fãs podem mergulhar em uma verdadeira celebração da imagem e do som que combina oito sequências de música clássica com as animações mais inovadoras de sua época. Já Fantasia 2000 é inspirado na visão de Walt Disney de Fantasia. Esta animação dá continuidade a esse sonho numa mistura criativa de música clássica e o melhor da imagem animada onde é possível ver baleias nas nuvens ao som de "Pinos de Roma" e um bando de flamingos que tentam persuadir um dos seus a se comportar no Carnaval dos animais. O catálogo Disney+ também contará com filmes clássicos estrelados por Mickey e os curtas de animação mais amados pelos fãs.

Homenagem nas plataformas digitais: As comemorações do aniversário de Mickey Mouse também se estendem às plataformas digitais. #DisneyMomentosMágicos - o site de jogos, atividades, vídeos e mais conteúdo para curtir a magia da Disney em família - terá recursos especiais inspirados no Mickey para trazer mais diversão ao seu dia. Enquanto isso, nas contas oficiais da Disney no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, haverá surpresas de aniversário ao longo do dia, bem como conteúdo especial em comemoração aos 80 anos de Fantasia, com um filtro inédito no Instagram e stickers especiais para usar no Stories. Para acessar o filtro, basta seguir o perfil @OhMyDisneyBR. Os fãs podem acompanhar as comemorações com as hashtags #FelizNiverMickey e #Fantasia80Anos

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

.: AC/DC homenageia Malcom Young em novo disco de inéditas


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Foram inúmeros contratempos enfrentados ao longo dos últimos anos. Mas o AC/DC conseguiu superar todas as barreiras e está de volta com um novo disco. "Power Up" traz os integrantes da formação clássica que se reuniram para homenagear um dos fundadores da banda, Malcom Young, que faleceu em 2017.

O vocalista Brian Johnson, o baterista Phil Rudd e o baixista Cliff Williams voltaram a fazer parte da banda ao lado dos guitarristas Angus Young e Stevie Young, sobrinho de Angus. Isso depois de superarem a perda de Malcom e os problemas de audição de Brian Johnson durante a última turnê.

E essa reunião trouxe um gás novo para Angus Young e seus inconfundíveis riffs e solos. As canções estão com o peso na medida certa do AC/DC. Aquela antiga e ainda muito válida receita musical do grupo que ouvimos na década de 80, quando Brian Johnson assumiu o vocal no lugar de Bon Scott (que faleceu em fevereiro de 1980).

O disco abre com "Realize", um petardo sonoro da melhor qualidade, seguindo com a não menos ótima "Rejection". E a terceira faixa, "Shot In The Dark", consegue superar as duas primeiras em termos de qualidade. A faixa que mais gostei foi "Through The Mists Of Time", que esbarra em um som mais melódico e com menos peso. Nela o vocalista Brian Johnson está bem à vontade no vocal, em um arranjo mais focado no mainstream do que no hard rock habitual da banda.

As demais faixas seguem o mesmo padrão das cinco primeiras. É bem verdade que o AC/DC não apresenta muita novidade em relação ao que já foi feito nos álbuns anteriores de estúdio. Mas isso ocorre porque eles acreditam na fórmula que utilizam, que por sinal funciona muito bem. Os fãs agradecem o retorno. Vida longa ao AC/DC!

"Shot In The Dark"

 "Realize"

 "Wild Reputation"


.: Eduardo Martini protagoniza peça que celebra vida e obra de Clodovil


Eduardo Martini vive Clodovil Hernandes em Simplesmente Clô | Foto: Cláudia Martini

Com mais de 30 anos de carreira, Eduardo Martini se prepara para encenar, a partir da próxima semana, um dos maiores desafios de sua carreira: Clodovil Hernandes, ícone da TV, moda e política. Na obra, Clodovil realiza um inventário de sua vida e suas criações ao longo de mais de 40 anos de carreira, mesclando criações pioneiras na moda, o sucesso na televisão e o êxito em seu primeiro mandato como deputado federal enquanto se depara com lembranças de sua vida e fatos pouco conhecidos do público. 

Dirigida pelo ator em parceria com Viviane Alfano, “Simplesmente Clô” marca o retorno dos teatros na cidade e relembra passagens da vida do estilista e apresentador. Marcando a liberação da fase verde em São Paulo, com a abertura de teatros, cinemas e outros equipamentos culturais, Eduardo Martini estreia no dia 21 de novembro, sábado, “Simplesmente Clô”, monólogo escrito pelo jornalista e dramaturgo Bruno Cavalcanti sobre a vida e a obra do estilista e apresentador de TV Clodovil Hernandes (1937-2009).

Obedecendo às restrições e tomando todos os cuidados e orientações para evitar o contágio do novo Coronavírus, o espetáculo cumprirá temporada aos sábados e  domingos no Teatro União Cultural, em São Paulo, marcando também a nova programação do espaço, gerido por Martini desde o início do ano de 2020, e que teve a agenda paralisada após a necessidade de fechamento dos equipamentos de cultura na cidade de São Paulo.

Na obra, Clodovil realiza um inventário de sua vida e suas criações ao longo de mais de 40 anos de carreira, mesclando criações pioneiras na moda, o sucesso na televisão e o êxito em seu primeiro mandato como deputado federal enquanto se depara com lembranças de sua vida e fatos pouco conhecidos do público.

“O Clodovil era tão amado quanto odiado pelas pessoas, não tinha um meio termo. E nós não fugimos de nada disso. A ideia é mostrar essa personagem tão rica e contraditória sem jamais buscar uma redenção. Ele não gostaria disso”, declara Eduardo Martini, que conviveu com o estilista e há anos tinha o desejo de homenageá-lo no teatro.

Devido às restrições orientadas pela Secretaria Municipal de Saúde, uma exposição com a obra completa do estilista, prevista para a temporada, será adiada, mas uma pequena Mostra com a obra do artista plástico carioca Maurício Kiffer.

“Essa peça é uma vontade muito antiga. O Luiz Carlos Góes e eu tínhamos a ideia de montar um projeto assim, mas não deu tempo. Anos depois, num jantar, o Bruno Cavalcanti apareceu com essa proposta e eu fiquei impressionado porque ninguém sabia desse meu desejo, foi uma coisa muito natural”.

Para o autor, a ideia do espetáculo é dar continuidade a um trabalho de resgate à memória de figuras da memória nacional. “Quando escrevi um texto sobre a Danuza Leão ["Pequeno Manual Prático para a Vida Feliz"] sabia que não podia parar ali, e o Clodovil foi uma escolha natural, porque a ideia é levar a plateia numa viagem não só pela vida dessas pessoas, mas também, e principalmente, traçar um panorama sobre as épocas em que viveram, com as pessoas que conviveram e o que fizeram de importante para a construção cultural do Brasil”, declara.

“Simplesmente Clô” marca não apenas o retorno de Martini ao palco, mas também o reencontro do ator com Cavalcanti que, há três anos, iniciaram uma parceria teatral com a montagem da comédia “Papo com o Diabo”, dirigida por Elias Andreato. A dupla ainda planeja a montagem de outros três espetáculos até 2022. “É bastante especial voltar em um projeto como esse, marcando uma parceria como essa. O Clodovil, tenho certeza, será um marco muito grande na minha carreira e para as pessoas que assistirem. Não tem como não se emocionar”, finaliza Martini.

Serviço
"Simplesmente Clô"
Data:
21 de novembro a 20 de dezembro
Local: Teatro União Cultural - São Paulo (SP)
Horário: 21h (sábados); 19h (domingos)
Lotação: 130 lugares, obedecendo as medidas de distanciamento.
Endereço: Rua Mário Amaral 209, telefone : 11-38852242
Preço do ingresso: R$ 35 (meia) a R$ 70 (inteira)
Classificação etária: 12 anos
Link para venda: https://bileto.sympla.com.br/event/66947


É obrigatório o uso de máscara no hall do teatro e durante o espetáculo! Será feita a aferição da temperatura na entrada.


FICHA TÉCNICA

Elenco: Eduardo Martini


Texto: Bruno Cavalcanti

Direção: Viviane Alfano e Eduardo Martini

Concepção de luz e figurinos: Eduardo Martini

Produção: Martini Produções

Foto: Cláudia Martini

.: Edição de luxo de "O Poderoso Chefão" comemora o centenário de Mário Puzo


Clássico da literatura, "O Poderoso Chefão"  que inspirou um dos maiores filmes de todos os tempos, ganha edição em capa dura e nova tradução.

A mente brilhante de Mário Puzo escreveu há 50 anos uma das obras mais célebres da literatura: "O Poderoso Chefão". Em comemoração ao centenário do autor, a editora Record publica edição de luxo, em capa dura da obra e com tradução da premiada Denise Bottmann. O clássico, que inspirou o filme estrelado por diversos artistas de Hollywood, revela um contundente submundo do crime dos anos 1940. A personalidade complexa e irreverente de Don Vito Corleone, o capo mais mortal da máfia, protagoniza uma história chocante – e surpreendente – de extorsões, assassinatos e valores familiares.

Tirano, chantagista e assassino, mas amigável, justo e coerente. Sua influência chega a todos os níveis da sociedade americana. Esse é Don Corleone, o capo mais mortal da Máfia, o padrinho, o poderoso chefão. Era a ele que todos recorriam quando precisavam de ajuda, e nunca saíam decepcionados. Não importava se eram ricos, pobres, poderosos ou humildes, todos recebiam o mesmo tratamento de Don. A sua recompensa era a amizade do devedor. Mas poderia ser também a prestação de algum pequeno favor para saldar a dívida.

Porém nenhum homem se mantém no topo para sempre, não quando ele tem inimigos dos dois lados da lei. À medida que o já idoso Vito Corleone se aproxima do fim de uma longa vida no crime, seus filhos precisam se preparar para administrar os negócios da família. Sonny Corleone já atua nos negócios da família há anos, mas não tem a humildade do pai e muitos duvidam que ele viesse a ser o novo Don; o segundo filho, Frederico, apesar de suas qualidades, não ter a força necessária de um líder; veterano da Segunda Guerra Mundial Michael Corleone, porém, não está acostumado com o submundo e reluta em mergulhar na rede de crimes e poder político.

Tanto a polícia como os implacáveis chefes do crime rivais sentem o cheiro de sangue. Para que a família Corleone sobreviva, ela precisa de um novo Don. Mas o preço do sucesso em uma vida violenta pode ser alto demais para suportar... Voc~e pode comprar o livro neste link.

Sobre o autor
Mario Puzo nasceu em Nova York, filho de imigrantes italianos. Estudou na New York School for Social Research e cursou a Universidade de Columbia. Além de romances aclamados, Puzo também escreveu diversos roteiros para o cinema, incluindo Terremoto, Superman e os três filmes baseados em seu best-seller "O Poderoso Chefão". Mario Puzo morreu em 1999.

"O Poderoso Chefão" 
Mario Puzo
Tradutor:
Denise Bottmann
496 páginas | Record  | Grupo Editorial Record
Link da Amazon: https://amzn.to/3kv8RXy

.: Além da escravidão: romance alerta sobre racismo estrutural

As páginas de "O Abrigo de Kulê" discutem não só a questão histórica da escravidão no Brasil, mas também fazem um alerta sobre como o racismo estrutural segue presente no país em pleno século 21. Isso devido a uma sociedade que, de diversas formas, ainda privilegia algumas raças em detrimento das outras. O romance ambientado no interior de Minas Gerais, nos anos 1940, conta uma história de coragem e superação. Também traz temas como amor, coragem, liberdade e sororidade - a solidariedade feminina.

Ambientado nos anos 40, romance da escritora brasiliense, Juliana Valentim, aborda temas como amor e solidariedade, ultrapassando as barreiras do tempo. O trabalho escravo nas fazendas brasileiras na década de 40 é o tema central do lançamento "O Abrigo de Kulê". A obra, da jornalista e escritora Juliana Valentim, narra a história de Gabriel, um caixeiro viajante contador de histórias, e Maria, uma jovem que ama os livros e sonha em conhecer o mundo. Juntos, eles traçam um caminho em busca da liberdade.

"O Abrigo de Kulê" coloca em discussão assuntos que atravessam décadas e permanecem vivos até os dias atuais. Fala de amor, coragem e sororidade, a solidariedade feminina que nasce em tempos desafiadores. A narrativa é construída de forma leve e cheia de fantasia, fazendo o leitor passear por paisagens e costumes do interior do Brasil.

Assim como os protagonistas da obra, no alto dos seus 20 anos, o enredo se revela ao público jovem com uma sucessão de acontecimentos marcantes que transitam pela paixão, decepção, saudade, liberdade, encanto e desencanto. A capa de "O Abrigo de Kulê" é um trabalho da desenhista Elaine Lyra, com ilustração digital da Flávia Hashimoto. “Imaginei uma capa que abordasse essa busca pela liberdade de forma lúdica. Por isso, trouxemos o desenho da jovem aprisionada, mas com lindas asas coloridas. É uma imagem que diz muito”, afirma a autora.

Juliana Valentim é jornalista de formação e possui um sólido trabalho nas redes sociais. Em seu perfil literário “Palavras que Dançam”, escreve diariamente textos curtos e fragmentos poéticos. Autora de dois livros anteriores, de crônicas e poesias, ela agora se aventura nas páginas do seu primeiro romance.

“Gerenciar um perfil literário na internet me fez conhecer melhor o meu o leitor. O que eu mais gosto de fazer na vida é escrever um texto e ver como ele chega nas pessoas. Sou eu em cada palavra, viajando por casas e corações que jamais conheceria, não fosse pela poesia”, diz a escritora. Na escrita fluida, Juliana Valentim convida a todos a embarcarem nessa narrativa que enaltece a juventude e mostra que a liberdade é um direito pelo qual se deve lutar, sempre. Você pode comprar o livro neste link.

Sinopse de "O Abrigo de Kulê":
O ano é 1940. A cidade, uma dessas onde os velhos espiam pelas janelas com seus olhos cheios de memórias, onde as crianças brincam pelas ruas, com seus pés nus, e meninas sem luxo se enfeitam para ver a festa na praça. Maria, uma moça que ama os livros e sonha em ver o mundo, encontra Gabriel, um caixeiro-viajante vendedor de brinquedos. O que eles não sabiam, na beleza inocente da juventude, é que o destino tem seus caprichos. O que eles não sabiam, é que a liberdade é o bem mais precioso de quem vive. E é por ela que se luta, todos os dias! 

Sobre a autora:
Juliana Valentim é brasiliense de nascença, jornalista de formação e escritora porque a paixão pelas palavras é o que faz sua alma vibrar. Desde sempre! É autora de dois livros, de crônicas e poesias, e agora se aventura na narrativa do seu primeiro romance. Gerencia um perfil de textos curtos nas redes sociais, @palavrasquedancam, e escreve também em seu site www.palavrasquedancam.com.br.

Ficha técnica:
Título: 
"O Abrigo de Kulê"
Autora: Juliana Valentim
Editora: All Print
ISBN:  978-65-5822-005-3
Páginas: 204
Formato: 14 x 21 cm
Link de pré-venda: https://amzn.to/35ynDcd
 

.: Primeira edição do Prêmio Machado DarkSide anuncia seus ganhadores


Palavras vivas nascem de outras. Enroscam-se. Desatam-se. Confundem-se. Perdem-se. E transformam-se em outras. Em outros sentimentos, em outras bocas, em outras prosas. Se tornam novas, se tornam suas. O importante da palavra é que ela viva. 
A DarkSide® Books, primeira editora brasileira inteiramente dedicada ao terror, fantasia e suspense, junto aos seus parceiros mais que especiais e apoiadores da leitura em nosso país, anuncia nesta sexta-feira 13 os ganhadores do 1º Prêmio Machado Darkside de Literatura, quadrinhos e outras narrativas.

Com mais de cinco mil inscrições realizadas em um período de dois meses, a Comissão Avaliadora da editora chegou a um veredito para premiar criadores nacionais em cinco categorias com 100 mil reais, contratos editoriais, e um troféu dark muito especial. “O Prêmio Machado alcançou um número muito maior do que esperávamos e de enorme relevância dentro de um mercado em transformação”, diz Christiano Menezes, diretor editorial da casa.

Cada um dos 5849 inscritos trouxe ao mundo a sua verdade e expôs o seu coração, comprovando que a palavra vive, e que a arte no país ainda pulsa. A DarkSide Books agradece a todos que ajudaram a escrever um novo capítulo na história da nossa literatura.

Os vencedores do 1º Prêmio Machado DarkSide
Romance/contos // "Porco de Raça", por Bruno Ribeiro
Uma distopia humana, sombria, visceral, potente, violenta, e repleta de horror. Na obra, acompanhamos um professor negro, falido, preso a uma cadeia de acontecimentos inescapáveis que o levam a uma jornada rumo a própria degradação física e psicológica, a partir do momento em que é capturado, confinado e obrigado a fazer parte de um ringue de lutadores formado por párias sociais digladiando-se a gosto de espectadores da alta social. Bruno Ribeiro (Campina Grande, PE) funde e distorce vários gêneros e subgêneros — da ficção pulp ao revisionismo histórico —, compondo um enredo que combina entretenimento com crítica social dura. Em meio a esse mapa movediço de gore, niilismo e visões estranhas, ainda oferece uma abordagem muito íntima e complexa sobre ancestralidade, legado, apagamento e racismo.


Quadrinhos // "Aurora", por Rafael Calça & Diox
Uma graphic novel sensível e emocionante que mostra as batalhas e conquistas de três gerações de mulheres de uma família. Conduzidas pela força e luta da avó, Aurora, que trabalha como empregada doméstica desde os 10 anos de idade, a história é feita de sorrisos, dores e dramas que transformarão os leitores de maneira poderosa, e foi inspirada nas jornadas pessoais das avós, mães e tias dos quadrinistas Rafael Calça e Diox (São Paulo, SP), que também se dedicaram arduamente para que os filhos pudessem estudar e conquistar uma vida melhor.


Outras Narrativas // "Dores do Parto", por Jessica Gonzatto
O projeto vencedor da categoria Outras Narrativas é o roteiro do curta-metragem de horror "Dores do Parto", de Jessica Gonzatto (São Paulo, SP). Com uma ambientação poderosa e personagens marcadas pelas decisões tomadas no passado, o curta aborda o lado sombrio da maternidade com elementos metafóricos e sensoriais para contar uma história de egoísmo, assassinato e manifestação da psique.


Desenvolvimento de Projetos // "Imaginários Pluriversais", por Isa e Pétala Souza
As irmãs Isa e Pétala Souza (São Paulo, SP), criadoras de conteúdo no Instagram @afrofuturas, pautadas na decolonialidade em contextos de raça, gênero, classe e representatividade e articuladoras do movimento #LeiaRepresentatividade, são as contempladas com a mentoria para expandir Imaginários Pluriversais: Narrativas Representativas na Ficção, um estudo que traz um panorama teórico para organizar e amadurecer os significados dos aspectos da representatividade na criação literária, construindo diálogos socialmente transformadores através da literatura.


Não-ficção // "O Monstro no Cinema", por Alex Barbosa
Alex Barbosa (Itabuna, BA), doutor em Cinema, Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ apresentou um estudo aprofundado da figura do monstro no audiovisual, de suas origens ao cinema contemporâneo. A obra coloca a DarkSide ainda mais próxima do ambiente acadêmico que vem moldando novos profissionais fundamentais para a formação de uma nova geração de cineastas brasileiros de horror.


Menção Honrosa para Influenciadores Literários
A DarkSide® Books e seus parceiros reconhecem a enorme importância de todos os influenciadores literários para o desenvolvimento da nova geração de leitores, e o 1º Prêmio Machado Darkside contou com uma categoria especial para homenagear estes profissionais que ajudam a propagar o amor pelos livros.

A primeira edição do prêmio recebeu a inscrição de 240 influenciadores espalhados por todos os estados do país e a Comissão Avaliadora selecionou os 30 perfis inscritos mais atuantes para que o público pudesse escolher os seus favoritos. De 15 de outubro e 10 de novembro de 2020, os 30 finalistas da categoria receberam mais de 18 mil votos.

A Menção Honrosa do 1º Prêmio Machado Darkside vai para: Adriana Cecchi, a Redatora de Merda; Milho Wonka e Lana Burns, do canal Freak TV; Pedro Pacífico, o @Book.ster do Instagram; Lucas Barros, do canal Fala, Lucas!; e Dayrealt Azevedo, do perfil @FunkeirosCults, no Instagram. Os 5 influenciadores celebrados com a Menção Honrosa receberão um troféu do 1º prêmio machado darkside e uma surpresa caveirosa. A segunda edição do Prêmio Machado DarkSide ainda não tem data para acontecer, mas está confirmada para o ano de 2021. Você pode conferir todos os ganhadores no site premiomachado.com.br.


Sobre o Prêmio
1º Prêmio Machado Darkside | Premiação brasileira dedicada a literatura, quadrinhos e outras narrativas. As inscrições aconteceram pelo site www.premiomachado.com.br entre 6 de julho de 2020 e 29 de setembro de 2020 para contemplar os ganhadores com 100 mil reais em prêmios. Os vencedores das cinco categorias (romance/contos, quadrinhos, não ficção, outras narrativas e desenvolvimento de projetos), bem como os influenciadores literários votados pelo público, foram revelados no dia 13 de novembro de 2020.


Sobre a DarkSide
A DarkSide® Books é a grande casa do terror. Nasceu no Dia das Bruxas, em 2012. Hoje, com mais de oito anos de vida, já mobiliza mais de 1 milhão de leitores nas redes sociais, que colecionam seus títulos — edições sempre caprichadas e em capa dura. A DarkSide® Books se tornou uma referência entre as novas editoras do mercado e mantém uma relação intensa, de admiração e troca, com seus fãs e seguidores, que não deixam de acompanhar, curtir, sugerir títulos e cobrar lançamentos com a Caveirinha. Além da qualidade do design e acabamento gráfico das edições, esta legião de fãs busca, na DarkSide®, as preciosidades de um catálogo diversificado, que aposta em revelações da literatura mundial, premiadas no exterior (como Andrew Pyper, Caitlín R. Kiernan e Keith Donohue), em ícones do universo do terror e da fantasia (como Robert Bloch, Stephen King e Jim Henson) e em obras-primas que continuavam inéditas no país como Fábrica de Vespas, o premiado livro do autor Iain Banks.





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