terça-feira, 6 de abril de 2021

.: Espetáculo online e gratuito "A Reinvenção do Amor" estreia


O espetáculo gratuito "A Reinveição do Amor". A temporada será curta e gratuita. Uma ótima opção para quem está em busca de cultura e entretenimento de qualidade.

O Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro e Arte Mestra Produções, através da Lei Aldir Blanc, apresentam "A Reinveição do Amor".

O que faríamos se tivéssemos a chance de viajar no tempo e rever nossas últimas histórias de amor? E se, nesse momento, descobríssemos que, desmentindo nossas recordações mais queridas, os nossos ex-amores não foram realmente como imaginamos? É possível que, com o passar do tempo, tenhamos descartado as péssimas lembranças, as brigas, os atrasos constantes, o ciúme e nos concentramos apenas nos pontos positivos? Enfim, será que nossos amores aconteceram exatamente como nos lembramos?

"A Reinveição do Amor" é uma comédia romântica que, por meio de uma narrativa não linear e inspirada por grandes cenas de clássicos filmes americanos, mergulha nas mentiras de um passado romântico que contamos a nós mesmos e acompanha a história de um escritor de peças de teatro – que só queria amar para sempre – e sua namorada inconstante, que não amava o amor, mas as paixões efêmeras.

Sinopse do espetáculo
Uma boa história de amor pode começar dentro de um trem antigo, enquanto uma bailarina russa se apaixona por um escritor brasileiro em um de seus vagões. Talvez um romance, para ser bom, precise se passar nas fazendas de algodão da Georgia, durante a Guerra da Secessão, com uma protagonista altiva que usa vestidos feitos de cortinas velhas.

Mas de fato, a história deste escritor e sua namorada garçonete teve início numa quarta-feira qualquer, num cinema antigo no centro da cidade, quando coincidentemente decidiram assistir a uma sessão de "Casablanca". O amor surgiu entre toques de dedos durante o filme e durou alguns meses, sempre entremeado pelas sessões de filmes clássicos que assistiam às quartas feiras.

Ao final do amor – porque um dia sempre acaba! – o escritor decide recontar sua história não como aconteceu, mas como ele se lembra, misturando a sua realidade com a realidade dos filmes que assistiam juntos. Fazendo com o que a plateia perca a noção do que é realidade e do que é inventado... do que foi amor e do que foi cinema...

O espetáculo apresenta aos espectadores uma série de cenas que poderiam ser verdade de tão românticas que foram, mas podem ser apenas fruto de um coração partido e de uma mente criativa. Ao mesmo tempo em que o texto pede para que a plateia decida o que é fato e o que é apenas fruto da saudade, convida-os também a reviverem suas histórias de amor como elas aconteceram, tirando as máscaras de seus ex-amores e encarando-os como verdadeiramente foram. Seres muito amados (sem dúvidas!), mas cheios de defeitos.

A dramaturgia do espetáculo é fruto da pesquisa do escritor paraense Saulo Sisnando, autor de textos como “Susto” e “O Príncipe Poeira e a Flor da Cor do Coração” (2019 - OI Futuro- RJ), “O Misterioso Desaparecimento de Deborah Rope”, cerne de sua dissertação de mestrado, que buscam o diálogo intersemiótico entre o cinema e o teatro, construindo espetáculos que ele denomina como Peças-Filme, por serem alicerçadas tanto no mise-en-scène teatral quanto na linguagem cinematográfica, chegando ao hibridismo intencional que causa “efeito cinema”, a sensação de estar assistindo a um filme sendo executado no palco teatral.

"A Reinveição do Amor" tem uma trama não linear, que se confunde com a narração de filmes clássicos. A história salta do presente para o passado, da Inglaterra para o Rio de Janeiro e dos Estados Unidos para a África com a rapidez de um corte cinematográfico. Eliminando as teatrais transições de cenas, o presente e o passado, o aqui e o acolá, o início e o fim, a verdade e a invenção se confundem ao passo em que o espectador percebe que a trama está sendo contada – escrita e reescrita diante de seus olhos – por um protagonista/dramaturgo-em-cena, que leva ao palco sua história de amor, contando não como aconteceu, mas como ele gostaria que tivesse ocorrido.

Preso a uma última promessa romântica: a de que um dia recontaria sua história de amor no teatro. O protagonista encara a plateia na esperança de que sua verdadeira ex-namorada esteja entre os espectadores, convencendo a plateia de que não estamos apenas diante de uma peça ou de um filme, mas de uma Peça-filme-Humana e tão real que só poderia ter sido inventada.

Utilizando recursos de vídeos e roubando do cinema, o roteiro, a montagem cheia de cortes e a imagética da 7a arte, "A Reinveição do Amor" acopla-se à contemporaneidade das obras pós-modernas, que suprimem cada vez mais as fronteiras entre as artes, impossibilitando conceitos retrógrados de teatro ou cinema. O espetáculo foi criado em uma linguagem híbrida, e ficará disponível gratuitamente por dez dias na plataforma YouTube, com tradução simultânea em Libras. Além disso o projeto prevê um debate com elenco e parte da equipe, uma oficina de canto com Marcelo Nogueira e uma live com os atores, o diretor e o autor.


Ficha técnica
Espetáculo:
 "A Reinveição do Amor"
Texto: Saulo Sisnando
Direção:
Fernando Philbert
Elenco: Aline Deluna e Marcelo Nogueira
Trilha sonora original: Maíra Freitas
Direção de fotografia / Edição de vídeo: Nando Chagas
Cenário: Natalia Lana
Figurino: Fernanda Garcia e Marieta Spada
Maquiagem: Mona Magalhães e Vitor Martinez
Iluminação: Vilmar Olo
Som direto: Ricardo Bento
Cenotécnico: André Salles
Camareiro: Valter Rocha
Assistentes de iluminação: Felipe Antello e Paulo Roberto Moreira
Assistente de câmera: Lucas Castelli e Rodrigo Castro
Assistente de som direto: Matheus Almeida
Assessoria de imprensa: Valle da Mídia
Equipe de confecção de cenário: Paulo Sá, Tayane Valle, Thamires Valle, Rachel Monteiro e Marcela Piccolo.
Equipe de montagem de cenário: Márcio Domingues e Alice Cruz
Coordenação de mídias sociais: Camila Pinheiro
Tradução em Libras: JDL Acessibilidade
Fotografia: Luciana Mesquita
Contabilidade: Cristiane de Jesus (Escritório Contábil Viking)
Produção: Sandro Rabello (D!ga Sim Produções) e Leandro Carvalho
Idealização: Marcelo Nogueir
Realização: Arte Mestra Produções


Serviço
Espetáculo: 
"A Reinveição do Amor", de Saulo Sisnando, com direção de Fernando Philbert e direção musical de Maíra Freitas. No elenco: Aline Deluna e Marcelo Nogueira. O projeto foi contemplado pelo Edital 01/2020 – “Retomada Cultural RJ”. Estreia no dia 9 de abril na plataforma do Youtube: (https://abre.ai/reinvencaodoamor) – link pro YouTube na bio do Instagram. O espetáculo ficará disponível na plataforma até o dia 18 de abril e o acesso é gratuito.

.: Ínteros Coletivo de Atores estreia espetáculo "InCasa"


Depois do surgimento de um vírus mortal, as ruas da cidade são esvaziadas. Por força da lei ou medo de serem infectados, todos acabam presos em suas casas. Tal condição põe em xeque a sanidade mental de toda sociedade. Só os sobreviventes terão a chance de renascer. Essa é a história do espetáculo "InCasa".

Criado em 2018, a partir de uma oficina de atuação em espaços não convencionais, oferecida pelo Grupo Redimunho de Investigação Teatral, o Ínteros Coletivo de Atores estreia o projeto "Incasa". A peça entrará em cartaz em plataforma digital, em temporada de seis sessões gratuitas nos dias 9, 10 e 11, 16, 17 e 18 de abril, sempre às 20 horas. A transmissão se dará na plataforma Youtube e a peça poderá ser assistida a qualquer tempo após a publicação.

O espetáculo de criação coletiva, traz no elenco Aline Loureiro, Ana Paula Desenzi, Ariadne Lima, Barbara Rodrigues, Chrystian Roque, Edmilson Cordeiro, Guigo Ribeiro, Guto Mendonça, Meyre Nascimento, Nicole D’Fiori, Rafael Caldas, Rodrigo Cristalino, Rômulo Martins, Stefania Robustell.

O ponto de partida da pesquisa para desenvolvimento dos personagens de INCASA foi o caso dos Irmãos Naves, acontecimento policial e jurídico ocorrido na época do Estado Novo no Brasil, em 1937, quando dois irmãos foram presos e torturados para confessar sua suposta culpa em um crime que não cometeram,  um dos maiores erros judiciais da história do Brasil.

O primeiro resultado desta pesquisa originou o espetáculo "Os Naves", peça, que estrearia em junho de 2020 em praças nas regiões central e periférica de São Paulo, e que teve sua temporada cancelada devido à pandemia do novo coronavírus.

Para o novo espetáculo "InCasa", a história dos dois irmãos serviu apenas de base para traçar um paralelo com a atualidade, questionando a confiabilidade do Poder Judiciário no país, tendo em vista as decisões judiciais que vêm sendo colocadas em xeque por juristas, intelectuais e demais atores sociais, as quais são de conhecimento público devido à ampla cobertura dada pela imprensa.

“Decidimos partir para uma experiência na qual as personagens do espetáculo ‘Os Naves’ se achariam enquadrados, em suas casas, devido ao aparecimento de um vírus altamente transmissível e mortal, para o qual não havia remédio nem vacina”, conta Barbara Rodrigues, atriz do grupo.

Como um primeiro experimento, o coletivo lançou em suas redes socias a ação digital #EmCasa, compartilhando de forma gratuita o material levantado até então, e tendo um alcance de público de mais de 10 mil novos seguidores. A partir desta experiência, desenvolvida durante 9 meses de quarentena e sem qualquer tipo de recurso, o coletivo apresenta agora o espetáculo "InCasa".

O grupo, que traz no DNA o desenvolvimento de pesquisas e apresentações em espaços não convencionais, descobriu no palco digital mais uma oportunidade de amadurecimento. “Tivemos de adiar a estreia; por outro lado, tivemos a oportunidade de nos reinventarmos, fazendo da internet nosso palco.  O que seria mais ‘não convencional’ para o teatro do que um palco digital?”, pergunta Barbara Rodrigues.

“Ele nos distancia fisicamente dos nossos companheiros de grupo e do público, mas, nesse momento, tem sido a melhor forma de nos aproximar e possibilitar a continuidade dos nossos fazeres artísticos com segurança”, fala Barbara, em nome do coletivo.


Criação à distância
Em quarentena, os 13 atores do grupo partiram para um novo processo de criação à distância. O espetáculo foi gravado pelos artistas, cada em sua casa, a partir de telefones celulares e com os recursos disponíveis em seus espaços em termos de luz, figurino e cenário.

Aprofundando-se em suas personagens, foram descobertas questões que dialogavam com o momento de isolamento pelo qual o mundo inteiro passa. “O olhar dos artistas voltou-se para os desafios de administrar a convivência consigo mesmo, dentro de suas prisões particulares, enquanto uma crise sanitária, econômica, política e social eclodiu no mundo”.


Sinopse, cenário, figurino, luz e música
Depois do surgimento de um vírus mortal, as ruas da cidade são esvaziadas. Por força da lei ou medo de serem infectados, todos acabam presos em suas casas. Tal condição põe em xeque a sanidade mental de toda sociedade. Só os sobreviventes terão a chance de renascer.

O cenário é a própria casa de cada artista, que se transformará em diversos ambientes, de acordo com o contexto e a realidade em que vive cada personagem. Assim, os atores seguem com a pesquisa de atuação em espaços não convencionais (aliás, uma particularidade do coletivo) e possibilitam o acesso à arte em praticamente qualquer ambiente, conforme as características e a proposta de cada trabalho.

O figurino é elaborado com peças recicladas pelos atores. Serão valorizados a customização e o reaproveitamento de materiais. Além de tratar de uma proposta com viés sustentável, o coletivo entende que o uso de itens reaproveitados converge com a possível falta de recursos e a perda de poder de compra em um cenário de caos econômico e sanitário no qual as personagens se encontram.

A iluminação será do dia a dia da casa dos atores com adaptações para a atmosfera das cenas propostas. A ideia é justamente manter um ambiente natural, experimentando variações como a luz do sol que entra por uma janela, a luz de um abajur ou de uma vela. A maior parte da trilha sonora é de autoria do grupo. As músicas são ora cantadas ao vivo pelos artistas, ora reproduzidas por meio de gravação. Instrumentos musicais são utilizados quando necessário.


Ficha técnica
Espetáculo: "InCasa"
Direção e Concepção Artística: Ínteros Coletivo de Atores. Elenco: Aline Loureiro, Ana Paula Desenzi, Ariadne Lima, Barbara Rodrigues, Chrystian Roque, Edmilson Cordeiro, Guigo Ribeiro, Guto Mendonça, Meyre Nascimento, Nicole D’Fiori, Rafael Caldas, Rodrigo Cristalino, Rômulo Martins, Stefania Robustelli. Voz-Off: Chrystian Roque. Trilha Sonora e composição musical: Aline Loureiro, Chrystian Roque, Rafael Caldas e Rodrigo Cristalino. Edição de Vídeo: Lucas Benoit. Designer gráfico: Wanny Freitas. Produção geral: Barbara Rodrigues. Assistência de produção: Chrystian Roque. Produção executiva - Guto Mendonça. Assessoria de imprensa – Arteplural. Realização - Ínteros Coletivo de Atores.


Serviço
Espetáculo: 
"InCasa"
Dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de abril, às 20h.
Youtube - Canal Ínteros Coletivo de Atores
Gratuito 

Espetáculo teatral "InCasa" - Convite para os leitores do Resenhando.com


.: Teatro: "A Obscena Senhora D", com Suzan Damasceno, grátis e online


Nesta quarta-feira, dia 7 de abril, a atriz Suzan Damasceno encena o monólogo "A Obscena Senhora D". Transmissão ao vivo acontece no YouTube do Sesc São Paulo e no Instagram do Sesc Ao Vivo. Foto: Ary Brandi

Direto de São Paulo o monólogo "A Obscena Senhora D", baseado na obra de Hilda Hilst (1930-2004). Concebida e dirigida por Suzan e com direção geral de Donizeti Mazonas e Rosi Campos, a montagem conta a história de Hille, apelidada pelo marido Ehud de Senhora D (D de derrelição). Aos 60 anos de idade, ela decide viver num vão de escada, onde se entrega a uma busca incessante pelo sentido das coisas.

Em seu espaço diminuto, a Senhora D revive momentos da relação com o marido, recentemente falecido, busca a compreensão do sagrado e chafurda os limites da sanidade ao confrontar-se com a velhice, o abandono, a ruína, o absurdo contido na sucessão dos dias e a própria morte. Após a exibição, acontece um bate-papo com Suzan mediado pela atriz Fernanda Gonçalves. Classificação indicativa: 16 anos.

O #EmCasaComSesc segue em 2021 com uma programação diversificada de espetáculos ao vivo na internet. São shows, apresentações de teatro e de dança, e espetáculos para crianças e famílias, sempre mesclando artistas e companhias consagrados no cenário brasileiro com as novas apostas. As transmissões permanecem de terça a domingo, às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo , exceto a apresentação para crianças, no sábado, que ocorre às 15h .

Em conformidade ao anúncio do Governo de São Paulo, que reclassificou todo o estado para a fase mais restritiva da quarentena onde são permitidas apenas atividades essenciais, as transmissões do #EmCasaComSesc serão realizadas da residência ou estúdio de trabalho dos artistas, seguindo todos os protocolos de segurança.


Serviço
Espetáculo: "A Obscena Senhora D"
Nesta quarta-feira, dia 7 de abril, 19h
Teatro #EmCasaComSesc
Suzan Damasceno em "A Obscena Senhora D"
Classificação indicativa: 16 anos
youtube.com/sescsp
instagram.com/sescaovivo


segunda-feira, 5 de abril de 2021

.: Diário de uma boneca de plástico: 5 de abril de 2021

Querido diário,

Ontem foi domingo de Páscoa! E o que pedi?! Nada! 

Só agradeci e agradeci muito, principalmente pela chance de estar viva e com a minha amada família sã e salva. Ainda mais quando o número de mortos por Covid-19 cresce vertiginosamente. Não bastasse tantos outros riscos... É como li noutro dia que "até no Egito foi uma praga por vez, mas no Brasil..."

A nós, cabe a oração, cuidado e a espera da vacina. 

Tudo isso sem esmorecer!

Afinal, eu não acredito em coelhinho da Páscoa faz teeeeeempo!

Ah! Feliz Páscoa!!

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg

Foto do meu insta: 

.: "Leopardo Negro, Lobo Vermelho", o premiado romance de Marlon James


Vencedor do Man Booker Prize, autor jamaicano cria épico fantástico, ambientado na África, com referências a Gabriel García MárquezHieronymus Bosch e ao universo Marvel.

O Rastreador é um dos mercenários que se candidatam para encontrar um menino desaparecido, provavelmente o herdeiro legítimo do trono de um império e que talvez nem esteja mais no mundo dos vivos. Guiado por um faro excepcional, que lhe permite identificar bebidas envenenadas e inimigos à espreita a quilômetros de distância, este incansável caçador cumpre sua jornada em uma África pré-colonial. Passa por cidades ancestrais, desbrava rios e florestas e também esbarra com uma vasta galeria de personagens ― demônios, feiticeiros, bruxas, prostitutas e necromantes ― muitos deles flutuam entre os gêneros, mudam de cor e alternam entre os status humano e não humano.

Em Leopardo negro, lobo vermelho, que a Intrínseca lançou recentemente, Marlon James cria uma trama poderosa, inspirada nas histórias e folclores da África, que perpassa as fronteiras entre o real e o surreal. Neste épico fantástico do qual também transbordam sangue e violência, o autor, vencedor do Man Booker Prize em 2015, questiona os limites da verdade e do poder e o pre­ço da ambição, sempre valendo-se do uso de referências múltiplas, que vão de Gabriel García Márquez, passando por Hieronymus Bosch e o universo Marvel.

Diferentemente do cultuado best-seller "Breve História de Sete Assassinatos", cujos capítulos são narrados por vários personagens, cada um com seu modo muito particular de interpretar os “fatos” e de se expressar, desta vez quem conta a maior parte do que se lê é o Rastreador. Confrontado pela vastidão do continente, por toda a beleza e terror em seu caminho, ele decide ir contra seus princípios de caçador solitário ao perceber que seus inimigos são mercenários em busca do mesmo objetivo. O grupo ao qual se junta é heterogêneo e composto por uma gama de criaturas extremamente atípicas, entre eles um misterioso metamorfo — metade homem, metade Leopardo —, que irá conduzi-lo pelo caminho.

Enquanto lutam para sobreviver e concluir a tarefa, o Rastreador é assombrado por diversos questionamentos: quem é o menino desaparecido? O que o fez desaparecer? Por que há tanto interesse em que não seja encontrado? Mas, sobretudo, quem está mentindo e quem está dizendo a verdade? Desdobrando persona­gens e lendas em uma cascata vigorosa, "Leopardo Negro, Lobo Vermelho" ─ em uma bela edição capa dura ─ é uma ode à beleza e à pluralidade da mitolo­gia africana.

Direitos de produção de uma adaptação para o cinema foram adquiridos por Michael B. Jordan e Warner Bros. Você pode comprar "Leopardo Negro, Lobo Vermelho", de Marlon Jamesneste link.

O que disseram sobre o livro
“James cria uma África ancestral perigosa e alucinante, um mundo fantástico ao estilo de Tolkien, o tipo de livro que eu não sabia que precisava ler até lê-lo.” - Neil Gaiman

“Contagiante, cheio de ação, o equivalente literário do universo dos heróis da Marvel.” - Michiko Kakutani, The New York Times


Sobre o autor
Marlon James nasceu na Jamaica em 1970. É autor do best-seller do The New York Times "Breve História de Sete Assassinatos" — livro vencedor do Man Booker Prize em 2015 — e de outros títulos como "The Book of Night Women" e "John Crow’s Devil". Atualmente se divide entre as residências em Minnesota e Nova York. Foto: Mark Seliger


Ficha técnica
"Leopardo Negro, Lobo Vermelho"
Autor: Marlon James
Tradução: André Czarnobai
Páginas: 784
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/31JEEgH





 

.: "A Visão das Plantas", de Djaimilia Pereira de Almeida: passado sombrio


Romance premiado que fala de um passado sombrio compartilhado por África, Portugal e Brasil.

Uma das autoras mais destacadas da língua portuguesa de hoje, Djaimilia Pereira de Almeida estava lendo o livro "Os Pescadores", de Raul Brandão (1867-1930), quando encontrou a frase que haveria de inspirar, anos depois, este "A Visão das Plantas": “tendo começado a vida como pirata a acabou como um santo, cultivando com esmero um quintal de que ainda hoje me não lembro sem inveja”.

O personagem, no caso, é um tal capitão Celestino, homem cujo passado de brutalidade e violência assombrosas é substituído, no crepúsculo da vida, por um amor delicado e cuidadoso pelas plantas de seu jardim. É Celestino, pois, o protagonista deste romance que retrata, com lirismo e um estilo contido, um homem absolutamente abominável, cujos feitos fazem parte de um dos capítulos mais abjetos da história universal.

De volta a Portugal ao cabo de uma vida de aventuras suspeitas e com a consciência pesada pelas monstruosidades que cometeu, o capitão retorna à casa de sua infância. Tudo ali lhe parece diferente: ele mesmo não se sente ligado ao próprio passado. Homem de poucas palavras, Celestino está praticamente cego e apenas encontra algum refúgio em suas flores.

Na vizinhança, as pessoas conhecem seus malfeitos, então poucos se atrevem a se aproximar — as crianças imaginam ver uma casa assombrada, destas das histórias de terror. Somente o padre Alfredo é um visitante regular: quer levar o homem para se confessar, mas o único assunto que interessa a Celestino é mesmo o esplendor de seu roseiral. Você pode comprar "A Visão das Plantas", de Djaimilia Pereira de Almeida, neste link


Sobre a autora
Nascida em Luanda, Djaimilia Pereira de Almeida é autora de Luanda, Lisboa, Paraíso, vencedor do Prêmio Oceanos 2019. A visão das plantas ficou em segundo lugar no Prêmio Oceanos 2020.

Ficha técnica
Título: 
"A Visão das Plantas"
Autora: Djaimilia Pereira de Almeida
Gênero:
ficção estrangeira
Categoria: romance
Capa: Luciana Facchini
Páginas: 88
Tiragem: 2500 exemplares
Formato: 13,5 × 20,8 × 0,8 cm
Peso: 0,135 kg
ISBN: 978-65-5692-104-4
E-ISBN: 978-65-5692-103-7
Link na Amazon: https://amzn.to/3dASKGu

Território Flip - Djaimilia Pereira de Almeida


.: Entrevista: Alexandre Borges relembra o Jacques Leclair de "Ti Ti Ti"


Em entrevista, o ator comenta a experiência de viver os protagonistas da trama do "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: TV Globo / Alex Carvalho

Protagonizar "Ti Ti Ti" marcou a carreira de Alexandre Borges e Murilo Benício. Os atores acompanharam a versão original da novela, escrita por Cassiano Gabus Mendes e exibida em 1985, com Luis Gustavo e Reginaldo Faria nos papéis de André/Jacques Leclair e Ariclenes/Victor Valentim, e admiravam a atuação deles na época. 

Passados 25 anos, Alexandre e Murilo tiveram a oportunidade de interpretar os mesmos personagens na novela de Maria Adelaide Amaral e repetir o enorme sucesso. Alexandre Borges conta que vibrou quando foi convidado para protagonizar a novela justamente por ter na memória afetiva uma trama repleta de atores que admira e um enredo leve e descontraído. "Poder ter a oportunidade de participar da segunda versão dessa trama tão divertida foi incrível. Trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo Benício, Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair", revela Alexandre.

Em entrevista, Alexandre Borges conta um pouco mais sobre as lembranças da novela, que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo". "Ti Ti Ti" é escrita por Maria Adelaide Amaral, com direção de núcleo de Jorge Fernando e direção de Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.


Como foi receber a notícia de que "Ti Ti Ti" estará de volta no "Vale a Pena Ver de Novo?" Era um desejo do público que a novela voltasse. Seu também?
Alexandre Borges - Fiquei feliz demais. Com certeza o André/Jacques Leclair é um dos principais papéis da minha carreira. Até hoje sentir o carinho e atenção das pessoas ainda lembrando dele é demais. Vai ser maravilhoso reviver tudo isso.


Quais as principais recordações que traz desse trabalho?
Alexandre Borges - Na época, eu lembro que fiquei muito feliz com o convite da Maria Adelaide Amaral e do Jorge Fernando para viver o Jacques Leclair. Acompanhei a primeira versão da novela, com atores ícones no elenco, e poder ter a oportunidade de participar da nova versão dessa trama tão divertida, leve, foi incrível.


Como era a relação com o elenco com quem mais contracenava?
Alexandre Borges - Poder trabalhar com nomes como o meu grande parceiro Murilo Benício, com a Claudia Raia e Nicette Bruno, a nossa grande dama da dramaturgia, foi enriquecedor. A gente tinha uma troca muito legal com o Jorge Fernando, que foi essencial para a construção do Jacques Leclair.


Você também estava no ar em "Laços de Família", no "Vale a Pena Ver de Novo", com o Danilo, outro personagem muito marcante, e na edição especial de "Haja Coração", que chegou ao fim. Como é rever trabalhos tão diferentes?
Alexandre Borges - É muito interessante rever esses trabalhos. Danilo foi o meu primeiro personagem inteiramente cômico, aprendi muito com ele. E que elenco maravilhoso! Trabalhar com a Marieta Severo e fazer uma novela do Manoel Carlos, que é um mestre, um poeta do dia a dia, foi um privilégio. E pessoalmente foi um período muito feliz para mim, foi o ano do nascimento do meu filho Miguel. Só guardo lembranças especiais dessa época. Sobre "Haja Coração", foi uma honra ter sido convidado para fazer o Aparício. Vou ser sempre grato ao Silvio de Abreu e ao Daniel Ortiz. Aparício é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação maravilhosa de Paulo Autran em "Sassaricando", de quem eu era fã incondicional.




.: Cia. Articularte apresenta o espetáculo de bonecos "Menino Coragem"


Espetáculo infantil tem patrocínio da Lei Aldir Blanc – Módulo I - Maria Alice Vergueiro e Secretaria Municipal de Cultura e será apresentado de forma sensível e cinematográfica nas páginas do Facebook de CEUs, Escolas e Casas de Cultura de São Paulo. Foto: João Valerio


Apresentado pela Cia. Articularte, o espetáculo de bonecos "Menino Coragem" acontece entre os dias  9 a 30 de abril. No espetáculo, um menino (Boneco Zaki) e sua irmã (Janaína) se perdem de sua família e vivem uma aventura inusitada, quando enfrentam situações estranhas, perigosas e divertidas. Com muita coragem, eles serão obrigados a cruzar uma floresta escura, com seres surreais, depois um mar de criaturas marinhas fantásticas, até chegarem em uma nova terra, onde terão que se adaptar à vida daquele povoado. 

Diversos bonecos e formas animadas de tamanhos variados ajudam a contar essa curiosa trama quase sem palavras. Espetáculo da Cia Articularte, tradicional companhia criada no ano de 2000 que trabalha com a animação de bonecos, tem direção de Dario Uzam e Surley Valerio como Bonequeira, contando com os atores-manipuladores Surley Valerio, William Lobo, Tânagra Andria e Flávio Borzi no elenco. 

A versão online foi criada especialmente para a ocasião e será transmitida de 9 a 30 de abril pelas páginas do Facebook das instituições EMEF Primo Pascoli Melaré, Ceu Jd. Paulistano - NAC - Núcleo de Cultura, Casa  de  Cultura  Da  Freguesia  do Ó, Ceu Jd. Paulistano – EMEI, Ceu Jd. Paulistano – EmeF – os links estão no serviço.

A peça, que conquistou edital do Prêmio Fomento ao teatro de São Paulo – 2017, também foi indicada a três categorias no Prêmio S. Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (Femsa – Coca Cola 2017): texto original, trilha musical adaptada e prêmio sustentabilidade. Leia aqui as críticas do espetáculo! 


Serviço: 
Espetáculo:
"Menino Coragem"
Duração: 43 minutos
Grátis. 

9 de abril - 10h30 - EMEF Primo Pascoli Melaré  
https://www.facebook.com/emefprimopascolimelare

10 de abril - 15h00 - Ceu Jd. Paulistano - NAC - Núcleo de Cultura
https://www.facebook.com/ceujdpaulistano

11 de abril - 17h00 - Casa  de  Cultura  Da  Freguesia  do Ó
https://www.facebook.com/ccsalvadorligabue

16 de abril - 10h30 - Ceu Jd. Paulistano
https://www.facebook.com/emeiceujdpaulistano

23 de abril - 10h30 - Ceu Jd. Paulistano – EmeF 
https://www.facebook.com/ceuemefjdpaulistano

30 de abril  -17h00 -  CEU  Paz
https://www.facebook.com/ceupazjardimparana

As transmissões acontecem simultaneamente na página oficial da Cia. Articularte: https://www.facebook.com/cia.articularte



.: Atriz Priscila Assum estreia "Caótica" com direção de Fabio Strazzer


Durante a pandemia, Priscila Assum escreveu o seu primeiro solo: "Caótica - Uma Ótica Bem-humorada sobre o Meu Caos". A direção é de Fabio Strazzer, com provocação artística da diretora teatral premiada Duda Maia. A estreia será na próxima quinta-feira,  dia 8 de abril, no YouTube.


Na próxima quinta-feira, dia 8 de abril, às 21h, estreia o solo "Caótica - Uma Ótica Bem-humorada sobre o Meu Caos", no YouTube. Serão apenas quatro apresentações nos dias 8, 9, 10 e 11 de abril. A "peça- metragem" ou "filme ao vivo" conta com a interpretação da atriz Priscila Assum - ela também assina o texto, que marca sua estreia como autora. A comédia conta com a direção experiente de Fabio Strazzer, diretor de dramaturgia da TV Globo, e com a provocação artística da diretora teatral Duda Maia - um dos principais nomes do teatro brasileiro, ela acumula diversos prêmios como Shell, APTR, Bibi Ferreira, entre outros.

O novo trabalho, escrito durante a pandemia, levanta uma reflexão bem-humorada sobre a ansiedade segundo a ótica feminina. A protagonista é uma mulher que se divide em múltiplos papéis e enfrenta uma crise de ansiedade aguda causada pela tentativa de corresponder ao padrão da mulher ideal imposto pela sociedade contemporânea.

A protagonista faz um paralelo entre o seu caos pessoal e a crise que forçou o mundo a parar. Ela enxerga nesta “pausa forçada” uma oportunidade de olhar para si e se reconhecer em meio às inúmeras máscaras que havia criado para viver. Priscila interpreta diferentes personagens e alterna entre narração e dramatização, em um ágil e divertido jogo cênico que explora as possibilidades do teatro e os recursos audiovisuais, revelando a linguagem híbrida da obra.

“Para essas exibições de 'Caótica' via YouTube, tive a sorte de poder contar com uma equipe que reúne profissionais tanto do audiovisual quanto do teatro. Dessa forma, somamos os recursos que cada um desses veículos nos traz para contar essa história de maneira criativa, divertida e ágil. Nesse momento tão delicado, acho importante levar um pouco de diversão para as pessoas”, acrescenta a autora e atriz Priscila Assum. O espetáculo será realizado devido ao patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio do Edital da Lei Aldir Blanc RJ/Retomada Cultural.


Ansiedade e arte

A ansiedade é considerada o mal do século e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno e as mulheres são as mais afetadas por ele. Abordar o assunto, mesmo que de forma leve e bem-humorada, é essencial para reforçar a relevância do tema. 

"Caótica" convida o público para participar do universo desta mulher e testemunhar o diálogo sensível e divertido dela consigo mesma. A personagem, ao compartilhar suas experiências, atua como uma rede de suporte e empatia. No dia 11 de abril, domingo, a apresentação terá tradução em Libras. Antes do espetáculo começar, haverá uma audiodescrição narrada pela atriz situando as pessoas com deficiência visual em relação aos espaços, objetos, figurinos e adereços utilizados durante a exibição.


Sinopse do espetáculo

"Caótica" é um solo que usa a linguagem da comédia para abordar a questão da ansiedade (agravada pela pandemia) sob a ótica feminina. A narrativa apresenta o universo de uma mulher, profissional exemplar, casada e mãe que sofre com os sintomas de ansiedade: insônia, dificuldades de concentração, taquicardia, transpiração excessiva e falta de ar. Para resolver o problema, ela busca ajuda de médicos, terapeutas e gurus. Seu maior desejo no momento é que sua vida volte ao normal. 

Nesta jornada, ela se envolve em situações absurdas, não perdendo a oportunidade de rir de si mesma. A protagonista traça um paralelo entre seu caos pessoal e a crise mundial que forçou o mundo a parar. Ela enxerga nesta “pausa forçada” uma oportunidade de olhar para si e se reconhecer em meio às inúmeras máscaras que havia criado para corresponder à imagem da mulher ideal, segundo os padrões impostos pela sociedade contemporânea.


Fabio Strazzer - Diretor
Diretor de dramaturgia da Rede Globo desde 2007, tendo em seu currículo inúmeras novelas de sucesso como "Escrito nas Estrelas", "A Força do Querer", "O Outro Lado do Paraíso" e "Jóia Rara" (vencedora do Emmy de melhor novela), entre outras; e séries como "Casos e Acasos" e "Por Toda a Minha Vida". Atualmente, integra a equipe de direção da novela "Pantanal", que será exibida pela Rede Globo. 


Duda Maia - Provocadora Artística 
Formada pela Escola de Dança Angel Vianna, foi professora de corpo do Curso Profissionalizante de Atores da CAL (1998-2008). De 1996 a 2006, foi diretora e coreógrafa da Trupe do Passo. Duda é hoje um dos principais nomes da direção teatral no Brasil. Dirigiu diversos espetáculos que foram sucesso de público e crítica, entre eles destacam-se "Elza", "AUÊ" e "A Gaiola".  Duda já recebeu vários dos prêmios mais importantes no país na categoria Melhor Direção como Zilka Sallaberry, Shell, Cesgranrio, Botequim Cultural, Prêmio APCA, Bibi Ferreira, Prêmio Reverência de Teatro Musical e Prêmio CBTIJ.


Priscila Assum - Atriz
Atriz carioca com ampla experiência em teatro, cinema e TV, Priscila trabalhou com os principais diretores da atualidade. Premiada em diversos festivais de cinema por sua atuação em filmes como "Como Nascem os Anjos", de Murilo Salles. Em 2020, fez parte do elenco da série "Reality Z" (Conspiração Filmes), exibida pela Netflix e dirigida por Cláudio Torres. Em 2018, Priscila protagonizou o longa "Despedida de Noivado" de Roberto Santucci, com lançamento previsto para 2021. Em 2017 e 2018 fez parte do elenco da novela "O Outro Lado do Paraíso" (TV Globo), de Walcyr Carrasco, e atuou na série de sucesso "O Mecanismo", na Netflix, dirigida por José Padilha. Nos cinemas, esteve em cartaz na comédia "Tudo Acaba em Festa", de André Pellenz, com sua atuação destacada pela crítica especializada, e A Menina Índigo, de Wagner de Assis - mesmo diretor de Nosso Lar.


Ficha Técnica:
Espetáculo: 
"Caótica - Uma Ótica Bem-humorada sobre o Meu Caos"
Texto e Atuação:
Priscila Assum
Direção: Fabio Strazze
Provocação artística: Duda Maia
Supervisão de texto: Leandro Muniz
Assistente de direção: Kika Werner
Direção musical: Rodolpho Rebuzzi
Música original: Rodolpho Rebuzzi e Marcos Amorim
Direção de arte: Mayra Renna
Figurino: Bruno Perlatto
Direção de fotografia e montagem: Marcelo Gibson
Live streaming: Ghetto Filmes
Projeto gráfico: Edu Juffer
Assessoria de imprensa: Cristiana Lobo / Círculo Comunicação
Coordenação de produção: Renata Campos
Gerência financeira: Estufa de Ideias
Realização: Pri Assum


Serviço:
Espetáculo: 
"Caótica - Uma Ótica Bem-humorada sobre o Meu Caos"
Estreia:
 quinta-feira, dia 8 de abril
Temporada: dias 8, 9, 10 e 11 de abril
Horário: 21h
Canal: http://bit.ly/3rErQDE
Gênero:
comédia
Duração: 45 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Gênero: comédia
Gratuito


domingo, 4 de abril de 2021

.: Livro sem título marca o retorno de Carpinejar para a poesia


"Poesia é definir primeiramente quem não somos, quem não queremos ser de jeito nenhum", afirma o escritor Fabrício Carpinejar sobre o último lançamento. Um livro sem título, sem prefácio, sem abas de apresentação, sem fiadores, sem notas biográficas sobre o autor, sem adornos: só poemas falando diretamente com o leitor, só com o essencial da vida.

Este é o novo livro de Carpinejar. Despojado, livre, feito para o despojamento, contra as aparências e as fachadas, valorizando unicamente o que está escrito. Assim como uma carta, em que reina o segredo entre o remetente e o destinatário. Você pode comprar o novo livro de Carpinejar, lançado pela editora Bertrand Brasil, neste link.

Sobre o autor
Com 46 livros publicados, e mais de duas dezenas de prêmios literários, entre eles o Prêmio Jabuti por duas vezes, Fabrício Carpinejar é um dos escritores contemporâneos brasileiros mais reconhecidos do país. Suas obras transitam entre diversos gêneros, como poesia, crônica, memória, infantojuvenil e reportagem. "Colo, por Favor! - Reflexões em Tempos de Isolamento", o primeiro livro publicado sobre o período da pandemia, já vendeu mais de 25 mil exemplares.

Autor do best-seller "Cuide dos Pais Antes que Seja Tarde", também é famoso nas redes sociais por postar pequenos pensamentos escritos em guardanapos, que compartilha diariamente com seus seguidores. Além dos trabalhos autorais, o jornalista apresentou o programa “A Máquina”, da TV Gazeta, é colunista do jornal O Tempo, onde escreve crônicas semanalmente, e é comentarista do programa “Encontro com Fátima Bernardes”, exibido pela TV Globo.

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